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APELAÇÃO- DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

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EXCELENTISSIMO JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE Tubiacanga/RS
Processo nº XXXXXXXXXXXX
REQUERIDO, por seu advogado que esta subscreve, nos autos da ação de cobrança pelo procedimento comum em epígrafe, que move em face de COOPERATIVA XXXXXXX, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, tendo em vista a respeitável sentença, com fundamento nos artigos 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor o presente recurso de APELAÇÃO conforme razões anexas.
Outrossim, requer a intimação da parte contrária para, querendo, apresentar suas contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. Requer, ainda, a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para sua admissão, processamento e julgamento. 
Por fim, informo que o Requerido é beneficiário da Gratuidade da Justiça, portanto, não juntará às custas de preparo.
Termos em que,
 Pede recebimento.
 (local e data)
 ADVOGADO...
OAB... 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/RS
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: REQUERIDO
APELADA: COOPERATIVA XXXXXXX 
 
 Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara.
I– DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
 Consoante se depreende dos autos, o recorrente foi intimado da decisão aos.... e protocolizou o presente recurso em..., portanto no prazo de quinze dias previsto em lei (artigo 1.005, § 5°, do Código de Processo Civil). 
Trata-se de sentença de mérito que encerrou toda a relação jurídica de direito processual. Portanto, cabível, no caso, o presente recurso de apelação conforme artigo 1.009 do Código de Processo Civil.
II – RAZÕES RECURSAIS
Trata-se de ação ordinária de cobrança pelo procedimento comum, onde o Apelante pleiteia por pagamento de dívida parcial, ou seja, somente referente as três notas ficais que o mesmo assinou. 
Visto que, a Apelada alega que o Apelante estaria devendo para a mesma o montante de R$18.815,94, e que teria notas fiscais assinadas pelo apelante e por membros de sua família comprovando o valor do montante devido. Tendo seu pedido julgado procedente.
Contudo, tal decisão não merece prosperar, pelo que se passa a expor.
Ora, nobres julgadores como se é sabido, somente pode ser cobrado do apelante o valor que por ele é devido, ou seja, as notas fiscais de folhas 14, 15 e 21 que por ele realmente foram assinadas. Tendo em vista que, o Apelante não pode ser responsabilizado por NEGLIGÊNCIA DA APELADA POR VENDER EM SEU CADASTRO, SEM SUA DEVIDA AUTORIZAÇÃO DE VENDA PARA TERCEIROS. 
Ressalta-se, que NÃO HÁ PROVAS NOS AUTOS DA AUTORIZAÇÃO DE COMPRA DE TERCEIROS NO CADASTRO DO APELANTE, e os próprios familiares, como também a Apelada, afirmaram que estes adquiriam e faziam a retirada das mercadorias na cooperativa de forma individual, POUCO IMPORTANDO SE O APELANTE ESTAVA OU NÃO ACOMPANHANDO AS COMPRAS E RETIRADAS. 
Desta forma, conforme o Artigo 257 do Código Civil “Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores”, logo, apesar de todos os membros da família laborarem na atividade agropecuária de forma conjunta, cada um é ser responsável por seus atos, obrigações e dividas. Assim, resta comprovado que o Apelante é ilegítimo, devendo ser cobrado o restante do montante de quem firmou as respectivas notas fiscais.
Portanto, está equivocada a respeitável decisão proferida pelo Magistrado de Primeiro Grau, DEVENDO SER REFORMADA POR ESTE EGRÉGIO TRIBUNAL, UMA VEZ QUE O APELANTE É ILEGITIMO E ASSIM DEVE PAGAR SOMENTE O QUE É JUSTO, ISTO É, AS NOTAS FISCAIS DE FOLHAS 14, 15 E 21 QUE POR ELE REALMENTE FORAM ASSINADAS E SÃO DEVIDAS. 
III – PEDIDO Diante do exposto, requer:
a) seja recebido e processado o presente Recurso de Apelação, tendo em vista o preenchimento dos requisitos de admissibilidade;
b) seja recebido nos seus regulares efeitos devolutivo e suspensivo;
c) ao final seja dado provimento para o fim de que seja reformada a respeitável sentença proferida pelo MM. Juízo a quo, julgando a parcial procedência do pedido inicial, com a inversão do ônus sucumbencial;
d) a majoração dos honorários advocatícios nos termos do artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil.
Termos em que, 
 Pede deferimento.
(local e data)
ADVOGADO ...
OAB ...

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