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Aula 4 - Noções de Mercado de capitais. Investimentos

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SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Noções de Mercado de Capitais. 
Investimentos
Livro Eletrônico
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Claudio Zorzo
Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Noções de Mercado de Capitais ............................................................................................................... 3
Introdução .......................................................................................................................................................... 3
Estrutura do Mercado de Capital ............................................................................................................ 3
Comissão de Valores Mobiliários ............................................................................................................5
Valores Mobiliários ...................................................................................................................................... 19
Ações .................................................................................................................................................................. 21
Commercial Papers ou Notas Promissórias ................................................................................... 24
Debêntures ..................................................................................................................................................... 25
Bônus de Subscrição ...................................................................................................................................27
Derivativos ...................................................................................................................................................... 28
Operacionalidade do Mercado de Capital ......................................................................................... 36
Tipos de Underwriting ................................................................................................................................ 41
Formas de Negociação dos Contratos ............................................................................................... 49
Mercado à Vista ............................................................................................................................................50
Mercado a Termo .......................................................................................................................................... 51
Mercado Futuro ............................................................................................................................................ 52
Mercado de Opções .................................................................................................................................... 53
Questões de Concurso .............................................................................................................................. 56
Gabarito............................................................................................................................................................ 63
Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 64
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS
Introdução
Prezado(a) aluno(a), tudo bem?
Espero que sim. Que você esteja com saúde e conseguindo acompanhar as nossas aulas.
Veja que frase legal:
Seu sucesso depende da força e do comprometimento que você emprega em seus 
projetos. Você pode; basta se dedicar.
Com força e comprometido com o conhecimento, nesta 4ª aula de conhecimentos bancários 
para o concurso do Banco do Brasil irei trabalhar os seguintes temas:
Noções de mercado de capitais. Investimentos.
Vou começar apresentando a estrutura do mercado de capital.
Desejo uma ótima aula para você.
Estrutura do MErcado dE capItal
Quero deixar claro que o mercado de capital é um segmento muito importante na geração 
de recursos para a economia brasileira, pois é onde as empresas vão buscar dinheiro empres-
tado. Você vai gostar deste assunto.
Conceitua-se o mercado de capitais como o segmento do mercado financeiro em que são 
criadas as condições para que as empresas captem recursos junto aos investidores, através 
da emissão de instrumentos financeiros (valores mobiliários), com o objetivo principal de fi-
nanciar suas atividades ou viabilizar projetos de investimentos.
O mercado de capitais é composto por instituições não monetárias, ou seja, que não são 
capazes de multiplicar moeda, como as bolsas de valores, sociedades corretoras, distribui-
doras e bancos de investimento, que juntas formam um sistema de distribuição de valores 
mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas 
e viabilizar seu processo de capitalização.
Assim, o mercado de capitais é composto pelos mercados, instituições e ativos (papéis) 
que viabilizam a transferência de recursos financeiros entre tomadores (companhias abertas) 
e aplicadores (fundos de investimentos/investidores) destes recursos.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
�Obs.:� Os instrumentos financeiros negociados no mercado de capital também são denomi-
nados de: valores mobiliários; títulos, papéis ou ativos.
Na prática, é um mercado que foi criado para capitalizar (dar dinheiro) empresas que precisam 
de recursos para aplicar nas suas atividades, com dinheiro de pessoas, físicas e jurídicas, que têm 
sobra e querem obter lucros acima das rendas pagas pelo sistema bancário. De forma simples, 
os investidores especulam nos papéis lançados pelas empresas contando com um ganho maior.
A análise que se faz é a de que a empresa e o investidor poderiam negociar diretamente um 
com outro, sem intermediário, contudo, na negociação direta o sistema seria evidentemente 
ineficiente no que diz respeito ao encontro de propostas, à definição de preços, transparência, 
divulgação das informações, segurança na liquidação, entre outros aspectos. Aí, veio a neces-
sidade de o Estado formalizar o mercado de capital.
Na sua essência, a transferência de recursos entre os investidores e os agentes econômi-
cos é indispensável à contínua formação de capital que será aplicado no mercado brasileiro, 
pois é por meio desse processo de transferência de recursos que se obtém o investimento e 
o crescimento das empresas e, em decorrência, do conjunto da sociedade, portanto, é do inte-
resse público o bom funcionamento do mercado de valores mobiliários.
Assim, hoje em dia essa transferência de recursos entre os investidores e as empresas ocorre 
por meio de operações financeiras que podem ser dar diretamente entre companhias e inves-
tidores ou através de intermediários financeiros, contudo, dentro de um mercado controlado 
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As operações que ocorrem no mercado de capitais, bem como seus participantes são regula-
dos e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Operações no mercado de capitais
Note que, no mercado de capitais, temos o superavitário, que é o investidor; o deficitário, 
que é sociedade anônima emitente de títulos, que precisa de dinheiro; o local onde serão nego-
ciados os papéis, que é a bolsa e o balcão e os intermediadores, que farão negociação entre 
as partes. Todo este processo, especialmente as informações apresentadas pelas sociedades 
emitentes, será analisado por auditores independentes vinculados à CVM.
Na prática o mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que 
proporciona liquidez (capacidade de venda) aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o 
processo de capitalização das sociedades anônimas de capital aberto. É constituído pelas bol-
sas de valores, mercado de balcão, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e outras 
instituições financeiras autorizadas.
coMIssão dE ValorEs MobIlIárIos
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério 
da Economia, instituída pela Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, é  uma instituição 
governamental, da administração indireta, destinada exclusivamente a regulamentar e 
desenvolver o mercado de capitais, fiscalizar as bolsas de valores, as companhias abertas e 
os operadores no mercado de capital.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Com sede na cidade do Rio de Janeiro, é administrada por um Presidente e quatro Diretores, 
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal.
A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, com personalidade jurídi-
ca e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de 
subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e  autonomia 
financeira e orçamentária.
A autarquia é responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado 
de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de:
• estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
• promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e 
estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas 
sob controle de capitais privados nacionais;
• assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
• proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra emis-
sões irregulares de valores mobiliários, contra atos ilegais de administradores e acionis-
tas das companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobiliários e 
contra o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários;
• evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar Sistema 
Financeiro Nacional condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores 
mobiliários negociados no mercado;
• assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados 
e as companhias que os tenham emitido;
• assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores 
mobiliários; e
• assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas 
pelo Conselho Monetário Nacional.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
A Lei que criou a CVM (Lei n. 6385/1976) e a Lei das Sociedades por Ações (Lei n. 
6404/1976) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de 
seus protagonistas, assim classificados: as companhias abertas, os intermediários financeiros 
e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
Sociedade anônima é uma forma jurídica de constituição de empresas na qual o capital so-
cial não se encontra atribuído a um nome em específico (sócio), mas está dividido em ações que 
podem ser negociadas livremente, sem necessidade de escritura pública.
Sociedade anônima é a empresa constituída por duas ou mais pessoas, sendo o seu capital 
dividido em partes de igual valor denominadas de “ações”, e assumindo os seus sócios respon-
sabilidade apenas pela importância aplicada no capital social da sociedade.
A Sociedade anônima é uma empresa com fins lucrativos e a responsabilidade de seus 
sócios (acionistas) é limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas. As S/As 
podem ser de capital aberto ou fechado.
• As sociedades anônimas abertas ou companhias abertas são as que têm as suas ações 
negociadas em bolsas de valores e no mercado de balcão, com intuito de captar recur-
sos junto ao público.
• As sociedades anônimas fechadas ou companhias fechadas, não negociam suas ações 
na bolsa de valores ou no mercado de balcão, captam recursos somente de forma priva-
da, para um público específico.
DICA
A diferença entre uma sociedade aberta e fechada está na for-
ma de negociação de seus títulos no mercado: aquela em que 
qualquer um pode investir é denominada de companhia aberta.
A Lei n. 6.404/1976, denominada de lei das Sociedades Anônimas, estabelece o seguinte:
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários 
de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
§ 1º Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores 
Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários.
Na prática, caso a companhia decida se capitalizar pelo mercado de capitais, o primeiro pas-
so para isso é o registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa pode emitir títulos 
e vendê-los no mercado aberto.
O local de negociação dos títulos é na bolsa de valores e no mercado de balcão organi-
zado. A função básica dessas instituições é proporcionar liquidez aos valores de emissão de 
companhias abertas, ou seja, possibilitar ao investidor que adquiriu esses títulos vendê-los de 
forma eficiente e segura.
Assim, pode-se dizer que a principal função dos mercados de bolsa e de balcão é organi-
zar, manter, controlar e garantir ambientes ou sistemas propícios para o encontro de ofertas 
e a realização de negócios com formação eficiente de preços, transparência e divulgação de 
informações e segurança na compensação e liquidação dos negócios.
As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o objetivode 
manter local ou sistema adequado ao encontro de seus membros e à realização entre eles de 
transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto, espe-
cialmente organizado e fiscalizado por seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários.
No Brasil, existe somente uma Bolsa de valores a B3, sua origem se deu em maio de 2016 
quando os acionistas da BM&FBOVESPA e da CETIP aprovam o acordo para fusão das duas 
companhias, o que veio a ser sacramentado em maio de 2017 quando a fusão foi aprovada 
também pelos órgãos reguladores. A partir de então a nova companhia resultante da fusão 
passa a se chamar Brasil, Bolsa e Balcão (B3).
A B3 é uma das maiores bolsas do mundo. Sua principal função é proporcionar um ambien-
te transparente e líquido, adequado à realização de negócios com títulos e valores mobiliários. 
Somente através das corretoras/distribuidoras, os investidores têm acesso aos sistemas de 
negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores.
Como principal instituição brasileira de intermediação para operações do mercado de 
capitais, a  companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para a negociação de ações, 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
derivativos de ações, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, derivativos financeiros, 
moedas à vista e commodities agropecuárias.
É também a principal registradora dos gravames e contratos de financiamento de veículos 
(operação que era da CETIP).
Tendo em vista sua área de atuação, a B3 está sujeita à regulação e à supervisão operacional 
da CVM e devido a movimentação financeira, do Banco Central do Brasil.
Mercado de balcão organizado é um ambiente administrado por instituições autorregula-
doras, especialmente sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e instituições bancárias, 
que propiciam sistemas informatizados e regras para a negociação de títulos e valores mobili-
ários. Estas instituições são autorizadas a funcionar pela CVM e por ela são supervisionadas.
Para compatibilizar os diversos interesses entre companhias emissoras de títulos e inves-
tidores, estes recorrem aos intermediários financeiros que cumprem a função de reunir inves-
tidores e companhias, propiciando a alocação eficiente dos recursos financeiros na economia.
Intermediadores financeiros são os profissionais/empresas com a função de reunir inves-
tidores e companhias abertas, que fazem a custodia e negociação dos títulos no mercado de 
capital. O papel dos intermediários financeiros é harmonizar as necessidades dos investidores 
com aquelas das companhias abertas
São intermediários financeiros no mercado de capital:
• Bancos de Investimento;
• Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (SCTVM);
• Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM);
• Fundos de investimento;
• Clubes de investimento;
• Agentes autônomos de investimento;
• Administradores de carteiras.
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em opera-
ções de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem 
ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua deno-
minação social, a expressão “Banco de Investimento”.
Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, como CDB e RDB, 
repasses de recursos externos e internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles 
administrados.
Além de instituírem, organizarem e administrarem fundos de investimentos, administram 
carteiras de valores, assessoram negócios, realizam lançamentos de ações de empresas e 
prestam outros serviços do gênero.
As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (SCTVMs) e as Distribuidoras de Títulos e 
Valores Mobiliários (SDTVMs) são instituições financeiras que têm como atividade principal 
ou acessória a intermediação de operações nos mercados regulamentados de valores mobili-
ários, como é o caso dos mercados de bolsa e de balcão (organizado ou não).
As SCTVM/SDTVM são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de 
responsabilidade limitada sendo que a sua constituição depende de autorização do Bacen, 
enquanto que o exercício de sua atividade depende de autorização da CVM.
É importante destacar que a competência da CVM em relação às SCTVMs e SDTVMs está 
limitada ao que prevê a Lei n. 6.385/1976, ou seja, às operações com valores mobiliários.
Seus serviços consistem na execução de ordens de compra e de venda de valores mobiliá-
rios para seus clientes, mas, também, podem se incluir entre as atividades por elas oferecidas:
• a disponibilização de informações de análise de investimentos;
• a administração de carteiras de valores mobiliários (inclusive fundos de investimentos);
• a prestação de serviços de custódia e outras (algumas dessas atividades dependem de 
autorizações específicas).
Até o início de março de 2009, as Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 
não estavam autorizadas a operar em bolsas de valores e, quando o faziam, operavam por 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
meio de uma Corretora de Valores. Possuíam, portanto, uma faixa operacional mais restrita do 
que a das corretoras.
Em 02.03.2009, a  Decisão-Conjunta BACEN/CVM n. 17  estabeleceu que as Sociedades 
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários ficariam autorizadas a operar diretamente nos 
ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.
Assim, atualmente as SCTVM e as SDTVM operam da mesma forma e cobram taxas e co-
missões por seus serviços, normalmente, estão vinculadas à uma instituição financeira, como 
um banco de carteira comercial.
Fundo de investimento é um condomínio que reúne recursos de um conjunto de investido-
res (cotistas) com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição de uma carteira 
formada por vários tipos de investimentos (conhecidos como ativos).
Seu patrimônio é dividido em cotas, cujo valor é calculado diariamente por meio da divisão 
do patrimônio líquido pelo número de cotas do fundo. O patrimônio líquido é calculado pela 
soma do valor de todos os títulos e do valor em caixa, menos as obrigações do fundo, inclusive 
aquelas relativas à sua administração. As cotas são frações do valor do patrimônio do fundo.
Em virtude da diversidade de ativos financeiros existentes, os fundos de investimento são 
divididos em categorias, conforme os tipos de ativos que poderão compor sua carteira, o que 
facilita a identificação do perfil de investimento do fundo. Os fundos são regidos por um regu-
lamentoe têm na assembleia-geral seu principal fórum de decisões. Considerando os ativos 
negociados os fundos podem ser:
• de curto prazo;
• referenciados;
• de renda fixa;
• cambiais;
• multimercados;
• de ações;
• de dívida externa.
Clube de investimento trata-se de um condomínio constituído por pessoas físicas para a 
aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários. Os clubes foram planejados 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
para ser uma forma de introdução do pequeno investidor ao mercado de capitais. Para isso, 
foram desenvolvidas normas de constituição e funcionamento mais simples e flexíveis, como 
a dispensa de registro na Comissão de Valores Mobiliários.
Além disso, a gestão da carteira do clube pode ser realizada por um ou mais cotistas, eleitos 
pela assembleia geral, observadas algumas vedações da norma. Dessa forma, ao permitirem 
um maior envolvimento do cotista, os clubes de investimento facilitam o aprendizado sobre as 
técnicas de gestão de carteira e da dinâmica do mercado.
Com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada integrante do 
clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores 
da economia, com custos de transação proporcionalmente menores.
O Clube de Investimento precisa de um administrador - sociedade corretora, sociedade 
distribuidora, banco de investimento ou banco múltiplo com carteira de investimento, que é 
responsável pelo conjunto de atividades e de serviços relacionados direta e indiretamente ao 
seu funcionamento e manutenção. A Instituição escolhida cuidará de todos os documentos e 
dos registros legais e vai zelar pelo bom funcionamento do clube.
Para a formação de um Clube de Investimento, é  necessária a adesão de, no mínimo, 
de três participantes, denominados cotistas, e, após sua abertura, o máximo permitido é de 
cinquenta cotistas. Nenhum cotista pode ser titular de mais de 40% das cotas de um Clube de 
Investimento.
Criado sob a forma de condomínio, seu funcionamento obedece às normas da Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM) e da Bovespa e ao disposto em seu Estatuto Social.
�Obs.:� Na relação que se estabelece no mercado de capitais, os investidores, ao empresta-
rem seus recursos diretamente para as empresas, adquirem títulos, que representam 
as condições estabelecidas no negócio, chamados de valores mobiliários. Podem ser 
títulos de dívida, em que se estabelece uma relação de crédito entre as partes tomado-
ra e poupadora, como é o caso das debêntures, ou podem ser títulos patrimoniais, ou 
de capital, em que os investidores se tornam sócios do negócio, com todos os direitos 
e deveres inerentes, como é o caso das ações. Os investidores podem adquirir esses 
valores mobiliários diretamente, ou indiretamente por meio de estruturas de investi-
mento coletivo, como os fundos ou clubes de investimento.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
QuEstão 1 (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007) Acerca do mercado de câmbio e do mercado 
de capitais, julgue os itens seguintes.
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona 
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização.
Certo.
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona 
liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização.
As empresas emitentes são as sociedades anônimas de capital aberto e os compradores são 
investidores. O Mercado é constituído pela bolsa de valores, mercado de balcão, os bancos 
de investimento, as  sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e outras instituições 
financeiras autorizadas.
QuEstão 2 (CESPE/FUDPRESP-JUD/ANALISTA DE CONTROLE/2016) A respeito das 
competências e atribuições do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do 
Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar (PREVIC) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), 
julgue o próximo item.
Ao CMN compete definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do 
mercado de valores mobiliários.
Certo.
O CMN é o órgão normatizador máximo do sistema financeiro nacional, abaixo dele estão o 
BACEN, como executor do mercado monetário, de crédito e de câmbio; e a CVM como execu-
tora do mercado de capitais.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Segundo a lei que trata do SFN, compete ao Conselho Monetário Nacional:
I – definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado de valores 
mobiliários;
II – regular a utilização do crédito nesse mercado;
III – fixar, a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no exercício 
de suas atribuições;
IV – definir as atividades da Comissão de Valores Mobiliários que devem ser exercidas em 
coordenação com o Banco Central do Brasil.
QuEstão 3 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO/2014) Com 
relação ao mercado de capitais, julgue o item.
De acordo com a regulamentação vigente, o BCB é a entidade supervisora responsável por 
controlar o mercado de capitais, inclusive no que se refere à publicação de autorizações e 
circulares para seu funcionamento eficiente.
Errado.
A entidade responsável pelo controle e supervisão do mercado de capitais é a CVM.
QuEstão 4 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA LEGISLATIVO/2014) Com 
relação ao mercado de capitais, julgue o item.
As bolsas de valores são sociedades anônimas que mantêm local e sistema adequados ao encon-
tro de seus membros para realização de transações de compra e venda de títulos e valores mobi-
liários; tais sociedades não possuem, porém, autonomia financeira, patrimonial e administrativa.
Errado.
As bolsas de valores, no Brasil existe só a B3, é o local onde acontecem as negociações de 
valores mobiliários, elas possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
QuEstão 5 (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) De acordo com a Figura abaixo, 
observa-se que o mercado financeiro está basicamente segmentado em quatro grandes 
mercados: mercado monetário, mercado de crédito, mercado de câmbio e mercado de capitais.
Caracteriza um mercado de capitais ser o
a) mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda nacional,participando desse mercado todos os agentes econômicos que realizam transações com o 
exterior, ou seja, têm recebimentos ou pagamentos a realizar em moeda estrangeira.
O) segmento do mercado financeiro em que são criadas as condições para que as empresas 
captem recursos diretamente dos investidores, através da emissão de instrumentos financei-
ros (ações, debêntures, bônus de subscrição, etc.), com o objetivo principal de financiar suas 
atividades ou viabilizar projetos de investimentos.
c) mercado utilizado basicamente para controle da liquidez da economia, no qual o Banco Cen-
tral intervém para condução da Política Monetária.
d) mercado para realização, registro e negociação de determinados instrumentos financeiros, basi-
camente divididos em quatro produtos, como: mercado a termo, mercado futuro, opções e swaps, 
com a finalidade de proteção, elevação de rentabilidade (alavancagem), especulação e arbitragem.
e) segmento do mercado financeiro em que as instituições financeiras captam recursos dos 
agentes superavitários e os emprestam às famílias ou empresas, sendo remuneradas pela 
diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Letra b.
Questão conceitual, vimos na aula que mercado de capitais é o segmento do mercado financei-
ro em que são criadas as condições para que as empresas captem recursos junto aos inves-
tidores, através da emissão de instrumentos financeiros (valores mobiliários), com o objetivo 
principal de financiar suas atividades ou viabilizar projetos de investimentos.
Não se esqueça de que o mercado de capitais é o conjunto de mercados, instituições e ativos 
que viabiliza a transferência de recursos financeiros entre tomadores (companhias abertas) e 
aplicadores (investidores) destes recursos.
QuEstão 6 (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2013) As sociedades corretoras de 
títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas 
de responsabilidade limitada.
Um dos seus objetivos principais é
a) controlar o mercado de seguros.
O) regular o mercado de valores imobiliários.
c) assegurar o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores.
d) subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado.
e) estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
Letra d.
As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (SCTVM) e as Sociedades Distribui-
doras de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) são constituídas sob a forma de sociedade 
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas de valores, subscrever emissões de títulos 
e valores mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta 
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
própria e de terceiros; encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos 
e valores mobiliários; exercer funções de agente fiduciário; instituir, organizar e administrar 
fundos e clubes de investimento; emitir certificados de depósito de ações e cédulas pigno-
ratícias de debêntures; intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de 
câmbio de taxas flutuantes; praticar operações de conta margem; realizar operações compro-
missadas; praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por 
conta própria e de terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros.
São consideradas intermediadores financeiros auxiliares, por isso, sua criação depende de 
autorização do Bacen, e como atuam no mercado de capital, a sua autorização para operar em 
bolsa ou balcão depende da CVM.
QuEstão 7 (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) A Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) é um órgão que regula e fiscaliza o mercado de capitais no Brasil, sendo
a) subordinada ao Banco Central do Brasil
O) subordinada ao Banco do Brasil
c) subordinada à Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)
d) independente do poder público
e) vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda)
Letra e.
A CVM é uma autarquia da administração pública federal indireta, de direito público, vinculada 
ao Ministério da Economia (era da fazenda).
Tem personalidade jurídica e patrimônio próprio, dotada de autoridade administrativa e 
subordinação hierárquica e autonomia financeira e orçamentária.
Segue as determinações do Conselho Monetário Nacional (CMN), é uma entidade fiscalizadora, 
participante do sistema normativo fiscalizador do SFN.
QuEstão 8 (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) A(s) 
instituição(ões) auxiliar(es) que faz(em) parte do sistema financeiro nacional e que, dentre 
outras atividades, administra(m) carteiras e custodia(m) valores mobiliários é(são)
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
a) as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários
O) os bancos comerciais
c) o Banco Central do Brasil
d) a comissão de valores mobiliários - CVM
e) as sociedades de crédito imobiliário
Letra a.
As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (SCTVM) e as Sociedades Distri-
buidoras de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) são instituições financeiras auxiliares que 
possuem entre seus objetivos operar em bolsas de valores, subscrever emissões de títulos 
e valores mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta 
própria e de terceiros; encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e 
valores mobiliários.
QuEstão 9 (ESAF/CVM/INSPETOR/2010) A importância da disciplina do mercado de 
capitais para o desenvolvimento econômico:
a) facilita criar oportunidades de captação de recursos pelas instituições bancárias.
O) reduz a intermediação bancária.
c) por sua complexidade, dificulta a captação da poupança popular pelos agentes econômicos.
d) modela mecanismos de governança para as empresas.
e) aumenta a transparência das informações prestadas aos investidores.
Letra b.
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa propor-
cionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
Neste mercado, é possível que o investidor compre diretamente da empresa emissora seus títulos 
sem que haja a necessidade de recorrer aos bancos. Por isso, reduz a intermediação bancária.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
QuEstão 10(FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) A companhia aberta desempenha um papel 
estratégico no mercado de capitais. No Brasil, ela se caracteriza como aquela companhia
a) com capital social representado por ações negociáveis apenas fora das bolsas e do mercado 
de balcão.
O) cuja emissão de valores mobiliários é sujeita à prévia autorização do Banco Central do Brasil.
c) cujos valores mobiliários são admitidos à negociação na bolsa ou no mercado de balcão.
d) cujos lucros não são distribuídos aos proprietários.
e) cujos ativos são representados por valores mobiliários.
Letra c.
As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou de capital fechado. As companhias aber-
tas são aquelas que negociam seus títulos no mercado de capital, onde qualquer pessoa pode 
comprar. As companhias fechadas têm no seu quadro social pessoas específicas, escolhidas.
ValorEs MobIlIárIos
Originalmente, a Lei n. 6.385/1976 conceituou valor mobiliário de forma bastante restritiva. 
O legislador simplesmente listou o que se deveria considerar como valor mobiliário e outorgou 
ao Conselho Monetário Nacional competência para alterar a lista, quando necessário.
Com o tempo, a  lei e a regulamentação incluíram no rol de valores mobiliários diversos 
outros títulos e contratos de investimento. Mesmo assim, embora tenha funcionado com su-
cesso durante vários anos, esse conceito mais restrito começava a se mostrar ineficiente fren-
te à crescente criatividade no lançamento de novos produtos financeiros. Por essa razão, foi 
editada a Medida Provisória n. 1.637/1998, posteriormente convertida na Lei n. 10.198/2001, 
que procurou conceituar valor mobiliário de forma mais ampla, com o intuito de abranger boa 
parte das modalidades de captação pública de recursos.
Atualmente, são valores mobiliários quaisquer títulos ou contratos de investimento cole-
tivo que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da 
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros 
e que sejam ofertados publicamente no mercado de capital.
A Lei n. 10.303/2001 incorporou ao artigo 2º da Lei n. 6.385/1976 a relação mais completa 
de quais são os valores mobiliários negociados no mercado, atualmente, o artigo vigora com 
a seguinte redação:
Art. 2º São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:
I – as ações, debêntures e bônus de subscrição;
II – os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores 
mobiliários referidos no inciso II;
III – os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV – as cédulas de debêntures;
V – as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em 
quaisquer ativos;
VI – as notas comerciais;
VII – os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores 
mobiliários;
VIII – outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e
IX – quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, 
que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação 
de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.
§ 1º Excluem-se do regime desta Lei:
I – os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
II – os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.
É importante destacar que a Lei, expressamente, retira da lista de valores mobiliários os títulos 
da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de responsabilidade das 
instituições financeiras, exceto as debêntures.
Na prática, os principais títulos negociados (títulos mobiliários) representam o capital so-
cial das empresas, representado pelas suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas em-
presas, no mercado, representado por debêntures, bônus de subscrição e papéis comerciais.
No mercado de capitais, ainda, podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição 
de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à 
negociação.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
açõEs
São títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor 
fração do capital da empresa emitente.
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades por ações. É, portanto, um 
título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos os direitos e deveres 
de um sócio, no limite das ações possuídas.
Apesar de todas as companhias ou sociedades por ações terem o seu capital dividido em 
ações, somente as ações emitidas por companhias registradas na CVM, chamadas compa-
nhias abertas, podem ser negociadas publicamente no mercado de valores mobiliários.
Atualmente, as ações são predominantemente escriturais, sem emissão de certificado fí-
sico, mantidas em contas de depósito, em nome dos titulares e em instituição contratada pela 
companhia para a prestação desse serviço, em que a propriedade é comprovada através de 
extrato de posição acionária.
As empresas podem negociar no mercado ações com ou sem valor nominal. Ações com 
valor nominal têm um valor estabelecido com base no montante do capital social da empresa, 
normalmente, é  estabelecido pelo estatuto da companhia que a emitiu, assim, o  investidor 
sabe quanto vale a ação.
A ação sem valor nominal não tem um valor estabelecido inicialmente, dessa forma, o seu 
valor será apurado conforme a demanda do mercado, considerando a lei da oferta e da procura.
As ações devem ser sempre nominativas, não mais sendo permitida, desde 1990, a emissão e 
a negociação de ações ao portador ou endossáveis.
A fim de dar liquidez ao mercado, as ações são conversíveis em dinheiro, pelo investidor, 
a  qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão, basta 
ofertá-las para venda.
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
No mercado de capital, o normal é que sejam negociadas as ações ordinárias e preferenciais.
• ordinárias: são as que conferem direito comuns aos sócios, em especial o direito de 
voto, sem restrições ou privilégios;
• preferenciais: são aquelas que dão aos seus titulares alguns privilégio ou preferência, 
mas não têm poder de voto nas reuniões.
No caso das companhias abertas, existem algumas opções de vantagens que podem ser 
conferidas aos seus titulares das ações preferenciais em troca da supressão do direito de voto.
A mais conhecida é aquela que oferece dividendos pelo menos 10% maiores do que aquele 
oferecido às ordinárias, mas não é a única possível. Veja, a seguir, opções de vantagens que 
podem ser oferecidas:
• direito a participar de uma parcelacorrespondente a, no mínimo, 25% do lucro líquido do 
exercício; direito de participar de eventual saldo desses lucros distribuídos, em igualdade 
de condições com as ordinárias, depois de a eles assegurado igual dividendo mínimo;
• direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores que os pagos às ações 
ordinárias; ou
• direito de serem incluídas na oferta pública em decorrência de eventual alienação de 
controle.
O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse 
direito, não pode ultrapassar 50% do total das ações emitidas.
A lógica do mercado de capital é a de que quem investe quer ter um retorno sobre o seu 
investimento. A principal forma de participação dos acionistas nos resultados da companhia 
é por meio do recebimento de dividendos, de juros sobre o capital próprio e de bonificações.
Esses pagamentos são realizados conforme o desempenho financeiro da empresa: se ela 
tem lucro, em geral há a distribuição de parte desses ganhos para os sócios. O percentual des-
se lucro e o valor final que será direcionado aos acionistas varia conforme uma série de fatores, 
incluindo, entre outros, a necessidade de investimentos para cumprir o plano de crescimento 
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
da empresa, o caixa disponível para a realização desse desembolso financeiro e os valores 
mínimos determinados pelo Estatuto Social da companhia.
Assim, no mercado de ações, a  forma de remuneração dos acionistas é por meio do 
pagamento de dividendos, de juros sobre o capital próprio e de bonificações.
• Dividendos: parcela dos lucros paga aos acionistas em dinheiro, estabelecida no estatuto 
da empresa (no mínimo, iguais a 25% dos lucros anuais da empresa).
• Juros sobre o capital próprio: além da distribuição de dividendos, a empresa pode remu-
nerar seus acionistas por meio do pagamento de juros sobre o capital próprio, ou seja, 
ela paga juros pelo dinheiro aplicado pelos sócios.
• Bonificação em ações: distribuição gratuita de ações aos acionistas de forma 
proporcional às parcelas que os mesmos possuem. Resulta do aumento de capital, por 
incorporação de reservas.
• Bonificação em dinheiro: além de distribuir os dividendos aos seus acionistas, 
as empresas poderão, em alguns casos, conceder uma participação adicional nos lucros, 
realizando, assim, uma bonificação em dinheiro.
Esses pagamentos são realizados conforme o desempenho financeiro da empresa, se ela 
tem lucro, em geral há a distribuição de parte desses ganhos para os sócios. O percentual desse 
lucro e o valor final que será direcionado aos acionistas varia conforme uma série de fatores, 
incluindo, entre outros, a necessidade de investimentos para cumprir o plano de crescimento 
da empresa, o caixa disponível para a realização desse desembolso financeiro e os valores 
mínimos determinados pelo Estatuto Social da companhia.
As sociedades anônimas podem comprar, no mercado secundário, até 10% de suas ações que 
estão em circulação. Estas ações serão caracterizadas como Ações em Tesouraria e perderão 
todos os seus direitos enquanto em tesouraria.
Ações em tesouraria é o produto da compra pela empresa de suas próprias ações junto aos 
investidores, normalmente, o processo visa diminuir o número de sócios. Estas ações poderão 
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Noções de Mercado de Capitais. Investimentos
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ser revendidas ou doadas aos acionistas existentes, ou até mesmo utilizadas para diminuir o 
capital social da empresa.
coMMErcIal papErs ou notas proMIssórIas
Nota promissória, ou commercial paper, é um título de crédito que representa uma promessa 
de pagamento da sociedade emissora (devedor) a determinado favorecido (credor), de certo 
valor em certa data. É um documento negociável, representativo de uma dívida ou direito a 
receber. Podem ser emitidas como simples promessa de pagamento de uma dívida, como 
garantia de contratos de empréstimos, ou também para captação de recursos financeiros 
pelas empresas.
São títulos de emissão de sociedades anônimas, representativos de dívida de curto prazo. 
É como um empréstimo obtido pela empresa que visa captar dinheiro para financiar seu capital 
de giro.
�Obs.:� Empresas abertas podem emitir com prazo mínimo de 30 e máximo de 360 dias, já as 
sociedades fechadas com prazo de 30 a 180 dias.
Para o investidor a rentabilidade é definida pelos juros pagos pela empresa, podendo ser 
pré-fixados ou pós-fixados, com um indexador definido no contrato. Costumam ser negociados 
com descontos, sendo seu valor de face pago por ocasião do resgate.
Por se tratar de emissões de curto prazo, a garantia da operação em geral está vinculada à 
situação financeira da empresa, não se exigindo garantia real da empresa emissora.
Caso exista mercado é possível o investidor negociar o título antes do vencimento para 
outro investidor, para isso basta transferir a sua titularidade através de endosso em preto e, 
caso a empresa queira resgatar antecipadamente uma commercial papers é preciso que tenha 
decorrido o prazo mínimo de 30 dias.
Existe a obrigatoriedade de registrar a emissão junto à Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) e contratação de uma instituição financeira para a intermediação do negócio, não 
necessariamente um banco de investimento.
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dEbênturEs
As debêntures são títulos de dívida emitidos por sociedades por ações e que conferem 
aos seus titulares direitos de crédito contra a companhia emissora. Por definição da Lei 
n. 6.385/1976, são valores mobiliários.
O investidor que adquire debêntures (ou debenturista), ao  disponibilizar seus recursos 
para serem utilizados pela companhia, faz jus ao recebimento de uma remuneração, conforme 
condições preestabelecidas.
Devido a isso, debêntures são títulos de dívida, de médio e longo prazo emitidos por socie-
dades por ações (aberta ou fechadas), que conferem ao debenturista (detentor do título) um 
direito de crédito contra a emissora.
DICA
Qualquer sociedade anônima pode emitir debêntures, contudo, 
para lançar no mercado de capital deve ser uma companhia 
aberta.
São instrumentos de captação de recursos no mercado de capitais que as empresas 
utilizam para financiar seus projetos ou gerenciar suas dívidas. Os  recursos captados pela 
empresa por meio da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: investimentos em 
novas instalações, alongamento do perfil das dívidas, financiamento de capital de giro etc.
Ao adquirir commercial papers ou debêntures, o investidor não está virando sócio da compa-
nhia, como acontece com as ações. Na verdade, ele está emprestando dinheiro para a compa-
nhia, que se compromete a devolver os valores emprestados e pagar juros por esta operação, 
conforme prazos e condições previamente combinados.
Destaforma, a debênture é um título de crédito privado de renda fixa em que os debenturis-
tas são credores da empresa e esperam receber juros periódicos e o pagamento do principal 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
– correspondente ao valor unitário da debênture – no vencimento do título ou mediante amor-
tizações, conforme estipulado em um contrato específico chamado “Escritura de Emissão”.
Na emissão de debêntures, é obrigatória a elaboração da “Escritura de Emissão”, onde são 
especificados os direitos e deveres dos debenturistas e da emissora, contudo, as característi-
cas das debêntures podem ser periodicamente repactuadas, renegociadas entre os debentu-
ristas e o emissor.
Vantagens e remuneração ao debenturista:
• juros sobre o capital aplicado;
• participação nos lucros da empresa.
As debêntures podem ter cláusulas de conversibilidade em ações ou serem permutáveis 
por outro título.
Quando as debêntures forem conversíveis em ações, o investidor poderá, em prazos deter-
minados e sob condições previamente definidas, optar pela conversão de seu valor em ações, 
incorporando-o ao capital da sociedade emitente, assim, ele deixa de ser credor da empresa e 
passa a ser sócio.
Quando for permutável ela poderá ser convertida em ações de outras companhias ou tro-
cadas por títulos de crédito de outras empresas que a emissora tem como investimento, ou 
seja, as debêntures poderão ser trocadas por investimentos de outras empresas.
Nas operações de emissão pública de debêntures é exigido um agente fiduciário.
O agente fiduciário, que pode ser uma corretora ou distribuidora, será o representante legal 
da comunhão de interesses dos debenturistas, protegendo seus direitos junto à emissora.
Na prática, representa os interesses dos debenturistas, verificando o cumprimento das 
condições pactuadas na Escritura, além de ser responsável pela elaboração de relatórios de 
acompanhamento.
Como é um título de prazo maior, a debênture é emitida com garantias dadas ao investidor, 
para assegurar o cumprimento das obrigações do emissor.
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Essas garantias devem estar descritas na escritura da emissão e podem ser:
• Real = Garantida por bens móveis ou imóveis, que não poderão ser negociados, especifi-
cados nos documentos de emissão; pode ser por penhor, hipoteca ou anticrese.
O valor de emissão é limitado a 80% dos bens dados em garantia, da companhia emissora 
ou de terceiros, quando o valor da emissão superar o capital social da companhia emissora.
• Flutuante = A garantia flutuante assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da 
companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo.
O valor de emissão é limitado a 70% do valor contábil do ativo da companhia, diminuído do 
montante de suas dívidas garantidas por direitos reais.
• Quirografária = Não oferece privilégio ou preferência sobre o ativo do emissor. Sem 
garantias.
O debenturista concorre em igualdade de condições com outros credores não preferen-
ciais, em caso de falência da companhia. O valor de emissão limitado ao capital social integra-
lizado da companhia emissora.
• Subordinada = Em caso de liquidação da companhia emissora, oferece preferência de 
pagamento apenas em relação ao crédito dos acionistas.
Pertence a uma categoria inferior à quirografária e não tem limite de emissão.
DICA
As debêntures se diferenciam das notas promissórias, espe-
cialmente no que se refere ao prazo da emissão e exigência 
de garantias: as notas promissórias emitidas por companhias 
abertas devem ter prazo entre 30 e 360 dias, enquanto as de-
bêntures costumam ter prazos mais longos e exigem garantias.
bônus dE subscrIção
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que confe-
rem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever (com-
prar) ações do capital social da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Os bônus de subscrição são valores mobiliários e podem ser negociados em Bolsa de Va-
lores ou em mercado de balcão, sempre observando às normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM).
Do mesmo modo que ocorre com as ações, o preço dos bônus pode ser livremente fixado, 
sendo assim, é regulado pelas leis do mercado (Oferta e Demanda).
Os bônus de subscrição podem ser atribuídos, como vantagem adicional sem custo, 
aos subscritores de emissões de ações e debêntures. No entanto, a emissão pode também ser 
vendida, caso em que o investidor terá que pagar um preço por esse direito, para que, em futu-
ras emissões, possa ter a preferência na compra das ações que serão vendidas pela empresa.
dErIVatIVos
Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços derivados (daí o nome) do 
preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro.
É um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é calculado 
com base no valor assumido por uma variável. Por exemplo, o mercado futuro de petróleo é 
uma modalidade de derivativo cujo preço é referenciado dos negócios realizados no mercado 
à vista de petróleo, seu instrumento de referência.
No caso de um contrato futuro de dólar, ele deriva do dólar à vista; o futuro de café, do café 
à vista, e assim por diante.
A ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter um ganho fi-
nanceiro nas operações de forma a compensar perdas em outras atividades econômicas. Des-
valorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são exemplos de situações que 
já ocorreram na economia, nas quais os prejuízos foram reduzidos ou até se transformaram 
em ganhos para os agentes econômicos que protegeram os seus investimentos realizando 
operações com derivativos.
Entre os derivativos mais populares encontram-se as opções e, sobre estas, existem diver-
sos modelos teóricos de valorização. Os mercados futuros e de opções são extremamente im-
portantes no mercado financeiro. Utilizados por hedgers, especuladores e arbitradores, a sua 
formação de preços deriva de mercadorias e de ativos financeiros.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Os principais tipos de contrato de derivativos são:
1) A termo;
2) Futuros;
3) De opção;
4) Swaps.
QuEstão 11 (CESPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007) Acerca do mercado de câmbio e do mercado 
de capitaisno Brasil, julgue os itens seguintes.
No mercado de capitais, não são admissíveis negociações com ações sem valor nominal, haja 
vista que esse valor é necessário como referência na hora de sua compra ou venda.
Errado.
Ações sem valor nominal são ações para as quais não foram fixados valores de emissão; fica 
estabelecido o preço de mercado das ações por ocasião do lançamento. Pode-se dizer que o 
valor dessas ações é flutuante, porque sem o valor nominal elas podem aumentar e diminuir 
de acordo com o mercado.
No mercado de capital é normal que as ações sejam negociadas sem um valor nominal esta-
belecido para ela.
QuEstão 12 (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) No que diz respeito às características 
das ações e das debêntures, bem como ao funcionamento do mercado de capitais, julgue os 
próximos itens.
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo, emitidos por sociedades por ações, 
de capital aberto ou fechado, e utilizados para o financiamento de seus projetos.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Certo.
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades por ações 
(aberta ou fechadas), que conferem ao debenturista (detentor do título) um direito de crédito 
contra a emissora.
São instrumentos de captação de recursos no mercado de capitais que as empresas utilizam 
para financiar seus projetos ou gerenciar suas dívidas. Os recursos captados pela empresa por 
meio da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: investimentos em novas insta-
lações, alongamento do perfil das dívidas, financiamento de capital de giro, etc.
Qualquer sociedade anônima pode emitir debêntures, contudo, para lançar no mercado de ca-
pital deve ser uma companhia aberta.
QuEstão 13 (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) No que diz respeito às característi-
cas das ações e das debêntures, bem como ao funcionamento do mercado de capitais, julgue 
os próximos itens.
As ações preferenciais, embora não deem direito a voto ou restrinjam o exercício desse direito, 
conferem prioridades na distribuição de dividendos aos seus titulares.
Certo.
No mercado de capital, o normal é que sejam negociadas as ações ordinárias e preferenciais.
Ordinárias: são as que conferem direito comuns aos sócios, em especial o direito de voto, sem 
restrições ou privilégios.
Preferenciais: são aquelas que dão aos seus titulares alguns privilégio ou preferência, mas não 
tem poder de voto nas reuniões.
QuEstão 14 (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2013) A emissão 
de debêntures permite à empresa captar recursos sem recorrer ao crédito bancário. As debêntures
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
a) são títulos de dívida do emissor com prazo de vencimento até 90 dias.
O) são emitidas exclusivamente pelas empresas de capital aberto.
c) permitem à empresa emissora obter recursos sem aumentar a pulverização da propriedade 
de seu capital.
d) permitem sempre a opção de serem resgatadas em ações da própria empresa emissora.
e) são títulos de dívida do emissor sem garantias.
Letra c.
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades por ações 
(abertas ou fechadas), que conferem ao debenturista (detentor do título) um direito de crédito 
contra a emissora.
São instrumentos de captação de recursos no mercado de capitais que as empresas DE 
CAPITAL ABERTO utilizam para financiar seus projetos ou gerenciar suas dívidas. Os recursos 
captados pela empresa por meio da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: 
investimentos em novas instalações, alongamento do perfil das dívidas, financiamento de 
capital de giro etc.
Ao adquirir debêntures o investidor não está virando sócio da companhia, como acontece com 
as ações. Na verdade, ele está emprestando dinheiro para a companhia, que se compromete a 
devolver os valores emprestados e pagar juros por esta operação, conforme prazos e condições 
previamente combinados.
QuEstão 15 (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) As ações 
preferenciais de uma sociedade anônima de capital aberto, negociadas no mercado de valores 
mobiliários, concedem a seus titulares uma série de vantagens em relação às ações ordinárias 
da mesma empresa.
Assim, as ações preferenciais
a) dão prioridade de recebimento do capital aplicado em relação a qualquer credor da empresa, 
inclusive o fisco, no caso de falência de empresa.
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O) dão prioridade no reembolso do capital, com ou sem prêmio.
c) dão direito a voto nas assembleias de acionistas, o que não acontece com as ações ordinárias.
d) são negociadas tanto no mercado primário quanto no secundário, ao passo que as ações 
ordinárias são negociadas apenas no mercado primário.
e) dão direito a receber dividendos pelo menos 20% maiores que os atribuídos às ações 
ordinárias.
Letra b.
No mercado de capital, primário ou secundário, o normal é que sejam negociadas as ações 
ordinárias e preferenciais.
Ordinárias: são as que conferem direito comuns aos sócios, em especial o direito de voto, sem 
restrições ou privilégios.
Preferenciais: são aquelas que dão aos seus titulares alguns privilégio ou preferência, mas não 
tem poder de voto nas reuniões.
As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir:
I – em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo e direito ao recebimento, pelo 
menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária;
II – em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou
III – na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.
O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse 
direito, não pode ultrapassar 50% do total das ações emitidas.
QuEstão 16 (FCC/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) As debêntures são instrumentos 
de captação de recursos de longo prazo.
a) privativos de instituições financeiras de capital estrangeiro.
O) emitidos por bancos de desenvolvimento.
c) que se destinam à aplicação exclusiva de fundos de investimento.
d) emitidos no mercado interfinanceiro.
e) que atribuem ao investidor os direitos previstos na escritura de emissão.
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Letra e.
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades por ações 
(aberta ou fechadas), que conferem ao debenturista (detentordo título) um direito de crédito 
contra a emissora. Qualquer sociedade anônima pode emitir debêntures, contudo, para lançar 
no mercado de capital deve ser uma companhia aberta.
Desta forma, a debênture é um título de crédito privado de renda fixa em que os debenturistas 
são credores da empresa e esperam receber juros periódicos e o pagamento do principal – 
correspondente ao valor unitário da debênture – no vencimento do título ou mediante amorti-
zações, conforme estipulado em um contrato específico chamado “Escritura de Emissão”.
Na emissão de debêntures, é obrigatória a elaboração da “Escritura de Emissão”, onde são es-
pecificados os direitos e deveres dos debenturistas e da emissora, contudo, as características 
das debêntures podem ser periodicamente repactuadas, renegociadas entre os debenturistas 
e o emissor.
QuEstão 17 (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O agente fiduciário de emissões públicas de 
debêntures
a) defende os interesses dos debenturistas junto à companhia emissora.
O) processa o pagamento de juros e amortização das debêntures.
c) representa a instituição líder da operação.
d) determina a alocação das quantidades que serão subscritas pelos investidores.
e) é nomeado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Letra a.
Nas operações de emissão pública de debêntures, é exigido um agente fiduciário. Ele será o 
representante legal da comunhão de interesses dos debenturistas, protegendo seus direitos 
junto à emissora.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Na prática, ele representa os interesses dos debenturistas, verificando o cumprimento das 
condições pactuadas na Escritura, além de ser responsável pela elaboração de relatórios de 
acompanhamento.
QuEstão 18 (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) Com relação à atual configuração do 
mercado de capitais no Brasil, assinale a opção correta.
a) A ação ordinária caracteriza-se pela atribuição cumulativa de direito a voto em assembleias 
gerais e de vantagem consistente em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo.
O) A subscrição de ações emitidas por companhia aberta se dá, segundo a doutrina corrente, 
no chamado mercado primário.
c) As ações podem ser nominativas, endossáveis ou ao portador.
d) Ao alienar debêntures a outro investidor, aquele que as subscreveu atua no mercado primá-
rio de valores mobiliários, visto que, nesse mercado, negociam-se todas as espécies de títulos 
de emissão de sociedades anônimas, à exceção das ações.
e) A emissão pública e a negociação, em bolsa de valores ou em mercado de balcão, de quais-
quer valores mobiliários independem de registro na CVM.
Letra b.
Vou comentar as assertivas:
a) Errada. A ação ordinária caracteriza-se pela atribuição de direito a voto em assembleias ge-
rais, mas não de vantagem em prioridade na distribuição de dividendos, as ações que possuem 
vantagens são as ações preferenciais.
b) Certa. O normal é que a venda das ações emitidas pela empresa seja no mercado primário. 
As negociações posteriores entre investidores, ocorrem no mercado secundário.
c) Errada. As ações podem ser ordinárias ou preferenciais e nominativas ou escriturais. Não 
existem ações endossáveis e ao portador.
d) Errada. Ao alienar debêntures a outro investidor, aquele que as subscreveu atua no mercado 
secundário de valores mobiliários, pois a venda está sendo entre investidores. No mercado 
primário, é a empresa vendendo para o investidor.
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e) Errada. A emissão pública e a negociação, em bolsa de valores ou em mercado de balcão, 
de quaisquer valores mobiliários dependem de registro na CVM.
QuEstão 19 (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2011) No mercado de capitais, as operações de dis-
tribuição pública de ações (underwriting) acontecem
a) com a intermediação de qualquer instituição participante do Sistema Financeiro Nacional.
O) por meio de esforços de venda direta da emissora junto a investidores institucionais.
c) sem obrigatoriedade do registro na Comissão de Valores Mobiliários.
d) de acordo com os termos e condições previstos no respectivo prospecto.
e) desde que a companhia já tenha ações negociadas em bolsa de valores.
Letra d.
No mercado de capital, toda negociação necessita de previa autorização da CVM. Esta autori-
zação passa pela análise do prospecto de negociação, documento onde estão registradas as 
características dos títulos que estão sendo negociados.
Underwriting ou subscrição é uma operação realizada por uma instituição financeira especiali-
zada (bancos de investimento/SCTVM/SDTVM) mediante a qual vende-se títulos de emissão 
por parte de uma empresa para posterior revenda ao mercado.
QuEstão 20 (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) A emis-
são de debêntures é uma forma de financiamento das sociedades anônimas de capital aberto 
ou fechado. Há debêntures com características diversas.
Assim, uma debênture
a) permutável dá ao credor a opção de executar o banco mandatário, no caso de inadimplência 
da empresa emissora.
O) simples paga ao seu titular apenas rendimentos prefixados.
c) conversível dá ao credor a opção de receber rendimentos indexados em vez de prefixados, 
conforme pactuado.
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d) conversível dá ao credor a opção de transformá-la em ações da empresa emissora, após 
certo prazo.
e) de garantia quirografária dá ao seu titular preferência sobre todos os demais credores da 
empresa emissora, no caso de inadimplência.
Letra d.
Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades por ações, 
que conferem ao debenturista (detentor do título) um direito de crédito contra a emissora.
As debêntures podem ter cláusulas de conversibilidade em ações ou serem permutáveis por 
outro título.
Quando as debêntures forem conversíveis em ações, o investidor poderá, em prazos determi-
nados e sob condições previamente definidas, optar pela conversão de seu valor em ações, 
incorporando-o ao capital da sociedade emitente, assim, ele deixa de ser credor da empresa e 
passa a ser sócio.
Quando for permutável, ela poderá ser convertida em ações de outras companhias ou troca-
das por títulos de crédito de outras empresas que a emissora tem como investimento, ou seja, 
as debêntures poderão ser trocadas por investimentos de outras empresas.
opEracIonalIdadE do MErcado dE capItal
No Brasil, a negociação dos títulos é feita no mercado de capital de Bolsa de Valores, a B3, 
e no mercado de Balcão.
Pode-se dizer que a principal função dos mercados de bolsa e de balcão é organizar, manter, 
controlar e garantir ambientes ou sistemas propícios para o encontro de ofertas e a realização 
de negócios com formação eficiente de preços, transparência e divulgação de informações e 
segurança na compensação e liquidação dos negócios.

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