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TEORIA DA CONTABILIDADE - TEORIA E EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - AULA 16 - 23 DE MAIO DE 2022 - CORREÇÃO

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TEORIA DA CONTABILIDADE 
TEORIA E EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
PROFº ERISMAR OLIVEIRA 
FABEC BRASIL 
 
2022.1 
REDES SOCIAIS PROFº ERISMAR OLIVEIRA 
 Prof.erismar (Instagram) 
 Erismar Oliveira (Facebook) 
http://lattes.cnpq.br/3890273658856060 (Currículo Lattes) 
https://www.passeidireto.com/perfil/professor-erismar-oliveira (Passei Direto) 
http://lattes.cnpq.br/3890273658856060
https://www.passeidireto.com/perfil/professor-erismar-oliveira
 
 
FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL 
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: TEORIA DA CONTABILIDADE 
Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com 
 
AULA 16 – 23/05/2022 
 
 
 
 
OBJETIVO 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado pela Resolução CFC nº 1.055/2005, tem por 
objetivo estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e divulgar 
informações sobre esses pronunciamentos para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora 
brasileira, visando à centralização e uniformização do processo de produção dessas normas, levando sempre 
em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais. 
 
Em outras palavras, por meio de pronunciamentos e outras orientações técnicas, cabe ao CPC 
produzir e divulgar princípios, normas e padrões de contabilidade que caminhem na mesma direção do padrão 
internacional, representado pelas normas IFRS (International Financial Reporting Standard), emitidas pelo 
International Accounting Standards Board (IASB). Em suas respectivas áreas de atuação, a CVM, o Bacen e 
demais órgãos e agências reguladoras podem adotar, no todo ou em parte, essas orientações técnicas. 
 
COMPOSIÇÃO 
O CPC é composto pelas seguintes entidades: 
1. ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; 
2. APIMEC Nacional – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado 
de Capitais; 
3. BM&FBovespa S/A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; 
4. CFC – Conselho Federal de Contabilidade; 
CPC
COMPOSIÇÃO
ESTUDAR PREPARAR EMITIR DIVULGAR
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC: 
CONCEITUAÇÃO 
mailto:erismar@cgoconsultoria.com
 
5. IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; 
6. FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras. 
 
QUESTÃO Nº 01: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, criado por meio da Resolução CFC nº 1.055, 
de 7 de outubro de 2005, possui como atribuições, entre outras, a de estudar, pesquisar, discutir, elaborar e 
deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos, podendo ainda emitir Interpretações, 
Orientações, Comunicados e Boletins. São entidades-membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, 
exceto: 
a) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON). 
b) Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
c) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI). 
d) Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA). 
e) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA S.A). 
 
DOCUMENTOS EMITIDOS 
O fundamento legal para a adoção de orientações técnicas do CPC pelas entidades reguladoras é a 
Lei nº 11.638/2007, cujo art. 10-A estabelece: 
Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências 
reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de 
princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no exercício de suas atribuições 
regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas. 
 
Portanto, nos termos do art. 10-A supra, a observância dos pronunciamentos do CPC por órgãos e 
agências reguladoras é facultativa. Além disso, seus atos podem ser adotados apenas parcialmente. 
Desse modo, as orientações técnicas emitidas pelo CPC somente se tornam obrigatórias para as 
entidades quando convertidas em norma pelos órgãos ou agências reguladoras dos setores correspondentes, 
como CVM, Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Superintendência de Seguros Privados (Susep) Banco 
Central do Brasil (Bacen) etc. 
 
 
CPC
COMPOSIÇÃO
ABRASCA
APIMEC
NACIONAL
BM
&
FBOVESPA
CFC IBRACON FIPECAFI
 
QUESTÃO Nº 02: Com base na legislação das sociedades por ações, julgue o item a seguir. O Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, constituído pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e por entidades 
privadas, é responsável pela emissão de pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações, tendo, entre 
outras funções, a de promover a centralização das normas contábeis brasileiras e a sua convergência com as 
normas internacionais. Seus pronunciamentos vinculam obrigatoriamente as orientações do CFC e de demais 
órgãos e entidades reguladores e fiscalizadores oficiais. 
a) ( ) CERTO 
b) ( ) ERRADO 
 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis pode, além dos pronunciamentos técnicos, emitir 
orientações e interpretações, a serem transformados em Norma Brasileira de Contabilidade pelo Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC) e em atos normativos pelos órgãos reguladores brasileiros, visando a dirimir 
dúvidas quanto à implementação desses pronunciamentos técnicos. 
Os pronunciamentos técnicos estabelecem conceitos doutrinários, estrutura técnica e procedimentos 
a serem aplicados. São identificados pela sigla CPC, seguida de numeração sequencial, hífen e denominação, 
por exemplo, CPC 01 – “Denominação”. 
Os pronunciamentos técnicos, depois de aprovados, são divulgados juntamente com: 
• Sumário; 
• Termo de Aprovação; 
• Relatório de Audiência Pública. 
As interpretações são emitidas para esclarecer, de forma mais ampla, os pronunciamentos técnicos. 
São identificadas pela sigla ICPC, seguida de numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, ICPC 
01 – “Denominação”. 
As interpretações, após aprovadas, são divulgadas juntamente com: 
• Termo de Aprovação; 
• Relatório de Audiência Pública, quando houver. 
As orientações possuem caráter transitório e informativo e são destinadas a dar esclarecimentos sobre 
a adoção dos pronunciamentos técnicos e/ou interpretações. S são identificadas pela sigla OCPC, seguida de 
numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, OCPC 01 – “Denominação”. 
As orientações, após aprovadas, são divulgadas juntamente com: 
• Termo de Aprovação; 
• Relatório de Audiência Pública, quando houver. 
Uma vez revogado um pronunciamento técnico, interpretação ou orientação, sua numeração não pode 
ser reutilizada. 
 
O CPC deve dar conhecimento público da aprovação ou revogação de seus documentos por meio dos 
seguintes termos: 
• Termo de Aprovação – contendo, obrigatoriamente, a informação da Ata da Reunião do CPC 
em que se deu a aprovação do documento; 
• Termo de Revogação – contendo, obrigatoriamente, a informação da Ata da Reunião do CPC 
em que se deu a revogação do documento. 
• A aprovação dos pronunciamentos técnicos, das orientações e das Interpretações do CPC deve 
ocorrer em conformidade com seu regulamento interno, sempre por, no mínimo, 2/3 dos seus 
membros. 
A aprovação dos pronunciamentos técnicos, das orientações e das interpretações do CPC deve ocorrer 
em conformidade com seu regulamento interno, sempre por, no mínimo, 2/3 dos seus membros. 
Com o objetivo de que todos os documentos emitidos pelo CPC estejam convergentes às normas 
internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), o CPC deve 
dar conhecimento público da inclusão de aprimoramentos e de correções em documentos já editados por meio 
do documento intitulado “Revisão CPC nº “X”. 
As Revisões CPC, após aprovadas, serão divulgadas juntamente com: 
• Termo de Aprovação; 
• Relatório de AudiênciaPública, se houver. 
O documento revisado é identificado pela sigla do documento a que se refere, seguidas da letra R, 
numeração sequencial, hífen e denominação, por exemplo, CPC 01 (R1) – “Denominação”. A letra R 
identifica que aquele CPC foi revisado, e o número 1 assinala que foi realizada uma primeira revisão. 
Os itens revisados são identificados, ao fim do novo texto do pronunciamento técnico, interpretação 
ou orientação, pela sigla NR, entre parênteses. 
Os comunicados têm como objetivo chamar a atenção para algum esclarecimento adicional sobre a 
adoção dos pronunciamentos técnicos e/ou interpretações, além de outros comentários sobre a adoção das 
normas internacionais no Brasil, junto à mídia e demais interessados no tema. São seguidos de numeração 
sequencial, por exemplo, Comunicado CPC nº “X”. 
Os Boletins, divididos em nacionais e internacionais, têm como objetivo informar, a todos os 
interessados, as novidades sobre as atividades do CPC, sobre normas internacionais e demais assuntos 
correlatos. São seguidos de numeração sequencial, por exemplo, Boletim CPC nº “X”, e Boletim CPC 
Internacional nº “X”, respectivamente. 
 
 
 
 
Natureza da Estrutura Conceitual (CPC 00) 
Apesar de também ser chamada de “CPC 00”, a Estrutura Conceitual não é propriamente um 
pronunciamento técnico, e sim um conjunto de princípios. Sua função é dar suporte e auxiliar na elaboração, 
aperfeiçoamento, interpretação e aplicação dos pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Por isso, a Estrutura Conceitual não substitui os documentos 
elaborados pelo CPC. Da mesma forma, na hipótese de conflito, os pronunciamentos técnicos, interpretações 
e orientações prevalecem sobre a Estrutura Conceitual. 
 
Resolução CFC nº 750 x Estrutura Conceitual 
A já revogada Resolução CFC nº 750/1993 estabelecia seis Princípios de Contabilidade. Com a sua 
revogação (efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017), os princípios a serem seguidos passam a ser apenas os 
previstos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (CPC 00). 
O quadro apresentado a seguir compara os princípios da Resolução CFC nº 750/1993 com 
dispositivos correspondentes da Estrutura Conceitual. 
Princípios de Contabilidade 
(Resolução CFC Nº 750/1993) 
Estrutura Conceitual 
(CPC 00) 
Princípio da entidade 
Reconhece o patrimônio como 
objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial. 
Capítulo 1: OB17 a OB21; e Capítulo 2: “A entidade que reporta a informação” (a ser 
acrescentado ao CPC 00). 
Princípio da continuidade 
Pressupõe que a entidade continue 
em operação no futuro. 
Capítulo 4, item 4.1: “As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo 
como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá 
manter-se em operação por um futuro previsível”. 
Princípio da oportunidade 
Refere-se ao processo de 
mensuração e apresentação dos 
componentes patrimoniais para 
produzir informações íntegras e 
tempestivas. 
Capítulo 4, item 4.37: “Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação 
ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na 
definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no 
item 4.38. Envolve a descrição do item, a mensuração do seu montante monetário e a 
sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado”. 
Princípio do registro pelo valor 
original 
Determina que os componentes do 
patrimônio devem ser 
inicialmente registrados pelos 
valores originais. 
O registro pelo valor original está incluído, como parte do item custo histórico, no 
Capítulo 4: “Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis” (subitens 4.54 
a 4.56). 
CPC
PRONUNCIAMENTOS ORIENTAÇÕES INTERPRETAÇÕES COMUNICADOS BOLETINS
 
Princípio da competência 
Determina que os efeitos das 
transações sejam reconhecidos 
nos períodos a que se referem, 
independe do recebimento ou 
pagamento. 
Capítulo 1: “Performance financeira refletida pelo regime de competência 
(accruals)”: “OB17. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de 
transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e 
reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos 
são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram 
em períodos distintos”. 
Princípio da prudência 
Determina a adoção do menor 
valor para os ativos e do maior 
para os passivos, sempre que se 
apresentem alternativas 
igualmente válidas de 
quantificação. 
Prefácio (esse princípio não é adotado pelo CPC 00): “A característica prudência 
(conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação 
fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de ativos e 
superavaliações de passivos são incompatíveis com a informação que pretende ser 
neutra”. 
 
Lei das S/A x CPC 26 
Antes de abordarmos o CPC 26 (R1), é importante observar que esse pronunciamento apresenta 
algumas divergências em relação à Lei das S/A. Por isso, deve prevalecer a regra de que, em caso de conflito, 
aplica-se a lei. 
Por exemplo, no caso das demonstrações contábeis, a Lei das S/A estabelece aquelas que são 
obrigatórias: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da 
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do 
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
I – Balanço patrimonial; 
II – Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III – Demonstração do resultado do exercício; e 
IV – Demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638/2007) 
V – Se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638/2007) 
.......... 
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois 
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação 
dada pela Lei nº 11.638/2007). 
 
A lei citada também faculta a inclusão da DLPA na demonstração das mutações do patrimônio 
líquido: 
Art. 186. (...) 
.......... 
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do 
capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e 
publicada pela companhia. 
 
Para os fins da aplicação do CPC 26 (R1), é necessário considerar que a CVM, com base no § 3º do 
art. 177 da Lei das S/A, tem poderes para exigir das companhias abertas demonstrações não previstas na Lei 
das S/A: 
Art. 177. (...) 
.......... 
 
§ 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela 
Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes 
nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941/2009). 
 
Essa disposição, entretanto, é destinada à edição de normas que complementem a Lei das S/A, e não 
a normas conflitantes com a lei. 
Assim, sem prejuízo das demonstrações já listadas na Lei das S/A, se aprovada em norma da CVM, 
uma disposição prevista no CPC 26 é exigível das companhias abertas, desde que não divirja da lei das S/A. 
É o caso da elaboração e publicação da demonstração do resultado abrangente, por exemplo (Deliberação 
CVM nº 676/2011). 
Em resumo, no caso das companhias abertas, os dispositivos do CPC 26 (R1) sobre demonstrações 
financeiras somente podem ter aplicação obrigatória se aprovados por norma da CVM, desde que não sejam 
conflitantes com a Lei das S/A. Se as normas da CVM não podem ser conflitantes com a lei, então as 
disposições do CPC 26 (R1) divergentes da Lei das S/A não devem ser aplicadas.Quanto às companhias fechadas, com base no § 6º do art. 177 da Lei das S/A, têm a faculdade de 
adotar ou não as normas da Comissão de Valores Mobiliários: 
Art. 177. (...) 
.......... 
§ 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas 
pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638/2007). 
 
Desse modo, as companhias fechadas não podem ser obrigadas a cumprir disposições do CPC 26 
(R1) que não estejam previstas na Lei das S/A, ainda que exigidas pela CVM. Têm a faculdade de seguir ou 
não as normas da autarquia federal. 
 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
O CPC 26 (R1) trata, entre outros assuntos, da finalidade das demonstrações contábeis, das 
demonstrações obrigatórias, de sua estrutura e de seu conteúdo, conforme veremos em seguida. Todavia, no 
caso das sociedades anônimas, as demonstrações contábeis obrigatórias estão previstas na Lei das Sociedades 
por Ações, que também deve ser observada, no que couber, na elaboração das demonstrações da sociedade 
limitada. 
 
FINALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
QUESTÃO Nº 03: As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e 
financeira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as demonstrações contábeis 
proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: 
 
a) Ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e fluxos de 
caixa. 
b) Ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital próprio e valor 
adicionado. 
c) Ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no capital de giro e fluxos de caixa. 
d) Ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, alterações no capital de giro, fluxos de 
caixa e valor adicionado. 
e) Ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não circulantes, patrimônio líquido, 
resultados do período, ganhos e perdas, alterações no capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor 
adicionado. 
 
CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Conforme o CPC 26 (R1), o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: 
1. Balanço patrimonial ao final do período; 
2. Demonstração do resultado do período; 
3. Demonstração do resultado abrangente do período;1 
4. Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;2 
5. Demonstração dos fluxos de caixa do período;3 
6. Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações 
elucidativas; 
7. Informações comparativas com o período anterior (demonstrações comparativas); 
8. Balanço patrimonial do início do período mais antigo comparativamente apresentado, quando 
a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação 
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação 
de itens de suas demonstrações contábeis; e 
9. Demonstração do valor adicionado do período, se exigida legalmente ou por algum órgão 
regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.4 
 
Conforme o CPC 26 (R1): 
10A. A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do período e outros 
resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas 
seções. As seções devem ser apresentadas juntas, com o resultado do período apresentado em primeiro lugar seguido 
pela seção de outros resultados abrangentes. A entidade pode apresentar a demonstração do resultado como uma 
 
1 A demonstração do resultado abrangente não é exigida pela Lei das S/A. 
2 O CPC 26 (R1) não menciona a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, que, segundo a Lei das S/A, pode ser incluída 
na demonstração das mutações do patrimônio líquido (esta é facultativa, conforme a lei citada, mas é exigida pela CVM). 
3 A Lei das S/A diz que a demonstração dos fluxos de caixa é facultativa no caso de companhia fechada com patrimônio líquido, na 
data do balanço, inferior a R$ 2 milhões. 
4 A Lei das S/A só exige a demonstração do valor adicionado se a companhia for aberta. 
 
demonstração separada. Nesse caso, a demonstração separada do resultado do período precederá imediatamente a 
demonstração que apresenta o resultado abrangente, que se inicia com o resultado do período. 
 
Como se vê, o CPC 26 (R1) permite que a entidade apresente a DRE e a DRA como a única 
demonstração. Todavia, isso não é permitido pela a Lei das S/A. 
 
QUESTÃO Nº 04: Nos termos do CPC 26 (R1), o conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias não 
inclui: 
a) Balanço social ao final do período. 
b) Demonstração do resultado do período. 
c) Demonstração do resultado abrangente do período. 
d) Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período. 
e) Demonstração dos fluxos de caixa do período. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
De acordo com a Lei das S/A, no balanço patrimonial, as contas devem ser dispostas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem (bens, créditos, obrigações e situação líquida), e agrupadas de modo a 
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. 
 
INFORMAÇÃO A SER APRESENTADA NO BALANÇO PATRIMONIAL 
Conforme o CPC 26 (R1), o balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação (o próprio 
CPC reconhece a necessidade de obediência à lei), no mínimo, as seguintes contas: 
1. Caixa e equivalentes de caixa; 
2. Clientes e outros recebíveis; 
3. Estoques; 
4. Ativos financeiros (exceto caixa e equivalentes de caixa, clientes e outros recebíveis, e 
investimentos avaliados pela equivalência patrimonial); 
5. Total de ativos classificados como disponíveis para venda (CPC 38) e ativos mantidos para 
venda (CPC 31); 
6. Ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29; 
(...) 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE 
Resultado abrangente é a mutação do patrimônio líquido que resulta de operações não realizadas 
com os sócios na sua qualidade de proprietários. Ou seja, todas as variações do PL no período integram o 
resultado abrangente, exceto as transações de capital com os sócios (aumento de capital, por exemplo). 
 
Assim, a mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores: 
1. Transações de capital com os sócios (como proprietários); e 
2. Resultado abrangente total. 
O segundo item anterior, o resultado abrangente total, é formado por três componentes: 
1. Resultado líquido do período; 
2. Outros resultados abrangentes; e 
3. Efeito de reclassificações de outros resultados abrangentes para o resultado do período. 
Desse modo, são resultados abrangentes as receitas e despesas que integram o resultado e outros 
itens que não transitam pelo resultado, mas afetam quantitativamente o patrimônio líquido, como ajustes de 
avaliação patrimonial, realização de reserva de reavaliação (enquanto houver saldo) e ajustes de exercícios 
anteriores. 
 
QUESTÃO Nº 05: As transações entre os proprietários da empresa e a própria empresa que geram impacto 
sobre o patrimônio social classificam-se como resultados abrangentes. 
a) ( ) Certo 
b) ( ) Errado 
 
QUESTÃO Nº 06: A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória por determinação 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve contemplar ajustes de avaliação patrimonial em sua 
composição, pois esse valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias. 
a) ( ) Certo 
b) ( ) Errado 
 
QUESTÃO Nº 07: Os ajustes de avaliação patrimonial decorrentes de variações de ativos financeiros 
disponíveis para venda que tenham sido reconhecidos no balanço patrimonial de determinado exercício devem 
ser evidenciados na demonstração do resultado abrangente do exercício seguinte. 
a) ( ) Certo 
b) ( ) Errado 
 
QUESTÃO Nº 08: A demonstração do resultado abrangenteintegra, obrigatoriamente, a demonstração das 
mutações do patrimônio líquido (DMPL). 
a) ( ) certo 
b) ( ) errado 
 
 
QUESTÃO Nº 09: De acordo com as novas Normas Brasileiras de Contabilidade, convergidas para o IFRS, 
devem ser classificados na demonstração de resultado como outros resultados abrangentes: 
a) As receitas e as despesas financeiras. 
b) Os resultados (positivos ou negativos) da avaliação de investimentos pelo método da equivalência 
patrimonial. 
c) As receitas e as despesas não operacionais. 
d) Os ajustes de avaliação patrimonial. 
e) As reversões de provisões. 
 
QUESTÃO Nº 10: A demonstração do resultado abrangente deve evidenciar: 
a) Somente as parcelas dos resultados líquidos apurados que afetem os acionistas não controladores. 
b) Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas, reconhecida por meio do método de 
equivalência patrimonial. 
c) Ajustes de instrumentos financeiros de participações societárias avaliadas pelo método de custo. 
d) O resultado líquido após tributos das operações descontinuadas das entidades controladas. 
e) O resultado antes do imposto sobre a renda e contribuições apuradas no período. 
 
QUESTÃO Nº 11: Considere que a participação societária mantida entre a Cia. Alfa e a coligada Beta tenha 
reduzido em outubro de 2013 e que a Cia. Alfa tenha continuado a avaliar esse investimento pelo método da 
equivalência patrimonial. Nessa situação, a Cia. Alfa deveria reconhecer, em 2013, como receita na 
demonstração do resultado do exercício, a receita previamente reconhecida em outros resultados abrangentes, 
proporcionalmente à redução na participação societária. 
a) ( ) Certo 
b) ( ) Errado 
 
QUESTÃO Nº 12: Certas mutações que afetam o patrimônio líquido não são reconhecidas na demonstração 
do resultado do exercício e constituem outros resultados abrangentes, objeto de uma nova demonstração 
contábil. É o caso da realização da reserva de reavaliação, que deve ser transferida para reserva de retenção 
de lucros ou compensada com prejuízos acumulados. 
a) ( ) Certo 
b) ( ) Errado 
 
Entre as principais modificações trazidas pela Lei nº 11.637/07, que alterou a Lei das S/A, está a 
análise da recuperabilidade: 
Art. 183. (...) 
 
(...) 
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no 
imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: 
I – Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir 
resultados suficientes para recuperação desse valor; ou 
II – Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para 
cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 
 
O objetivo do CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos é definir procedimentos 
destinados a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele 
passível de ser recuperado pelo uso nas operações da entidade ou em sua eventual venda. Caso existam 
evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá 
imediatamente reconhecer a desvalorização mediante constituição de provisão para perdas (impairment). 
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o seu: 
1. Valor justo líquido de despesas de venda; e 
2. Valor em uso. 
 
1º EXEMPLO 
Se um ativo tem valor contábil de 1.000, valor em uso de 900 e valor justo líquido de despesas de 
venda de 1.100, seu valor recuperável será o maior entre o valor em uso (900) e o valor justo líquido de 
despesas de venda (1.100). Como o valor recuperável (1.100) é superior ao valor contábil (1.000), nenhum 
ajuste deve ser feito. 
 
2º EXEMPLO 
Se um ativo tem valor contábil de 1.000, valor em uso de 700 e valor justo líquido de despesas de 
venda de 800, seu valor recuperável será o maior entre o valor em uso (700) e o valor justo líquido de despesas 
de venda (800). Como o valor recuperável (800) é inferior ao valor contábil (1.000), deve-se constituir 
provisão para perdas no valor de 200. Isso porque a empresa provavelmente não conseguirá recuperar com o 
uso (700) ou venda do bem (800) o valor pelo qual ele está lançado contabilmente (1.000). 
 
QUESTÃO Nº 13: Para que seja reconhecido uma perda de valor recuperável de um ativo, o valor: 
a) De custo estará sempre maior do que o valor em uso. 
b) Em uso sempre superará o valor de custo. 
c) Justo encontrado sempre superará o valor de custo. 
d) Em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. 
e) Em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo. 
 
 
QUESTÃO Nº 14: A empresa Inovação S/A fez um novo investimento em uma nova unidade de negócios, 
no nordeste brasileiro, no valor de R$ 1.000.000,00. Após um ano de funcionamento houve alagamento na 
região e inundação da fábrica. O valor contábil da unidade de negócios, neste momento era de R$ 900.000,00, 
já considerando as perdas e gastos com recuperação. Seu valor de venda apurado, mediante propostas formais 
de interessados a comprá-la, apresentava valor médio de R$ 1.500.000,00 e o valor do fluxo de caixa 
descontado da unidade sugeria a recuperação do valor de R$ 800.000,00. Neste caso a empresa deverá: 
a) Registrar uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00. 
b) Registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de R$ 600.000,00. 
c) Manter o valor de custo de R$ 900.000,00. 
d) Restabelecer o valor de aquisição de R$ 1.000.000,00. 
e) Registrar pelo valor de mercado de R$ 1.500.000,00. 
 
QUESTÃO Nº 15: De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma 
unidade geradora de caixa é: 
a) A diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado. 
b) O menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor contábil. 
c) O maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor em uso. 
d) A diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico. 
e) O maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico. 
 
QUESTÃO Nº 16: Considere as seguintes assertivas sobre a análise de recuperabilidade de ativos (teste de 
impairment) estabelecida pela Lei nº 6.404/76 e pelo Pronunciamento Técnico CPC 01. 
I. O valor recuperável de um ativo corresponde ao menor valor entre o seu valor líquido de venda e 
o seu valor em uso. 
II. Se o valor contábil do ativo excede o seu valor recuperável, a entidade deve reduzir o valor contábil 
do referido ativo ao seu valor recuperável. 
III. A análise de recuperabilidade também deve ser efetuada a fim de que sejam revisados e ajustados 
os critérios utilizados para determinar a vida útil econômica estimada de um ativo e o cálculo da 
depreciação, amortização e exaustão. 
IV. A entidade deve testar, no mínimo, a cada dois anos, a redução ao valor recuperável de um ativo 
intangível com vida útil indefinida. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I e II, somente. 
b) II e III, somente. 
c) III e IV, somente. 
d) II, III e IV, somente. 
e) I, II, III e IV. 
QUESTÃO Nº 17: A demonstração dos fluxos de caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas 
entre o início e o final do exercício no: 
a) Grupo de outros resultados abrangentes da companhia. 
b) Capital circulante líquido da companhia. 
c) Patrimônio líquido da companhia. 
d) Ativo circulante da companhia. 
e) Disponível da companhia. 
 
DIVULGAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 
A entidade deve divulgar os itens que compõem seu caixa e equivalentes de caixa na DFC, além de 
apresentar uma conciliação de seus montantes com os respectivos itens apresentados no balanço patrimonial. 
Como não há, por exemplo, um conceito rígidosobre o que é equivalente de caixa, a divulgação dos critérios 
adotados pela entidade na sua classificação é importante. O efeito de qualquer mudança na política para 
determinar os componentes de caixa e equivalentes de caixa, como a mudança na classificação dos 
instrumentos financeiros previamente considerados como parte da carteira de investimentos da entidade, deve 
ser apresentado de acordo com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 
 
APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
A DFC deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de 
investimento e de financiamento. 
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. 
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras 
atividades que não são de investimento e de financiamento. 
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de 
outros investimentos não classificados como equivalentes de caixa. 
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição 
do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. 
A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais, de 
investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por 
atividades proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a 
posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. As informações podem ser 
usadas também para avaliar a relação entre essas atividades. 
Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por 
exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, 
 
a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser 
classificada como atividade de financiamento. 
 
QUESTÃO Nº 18: Um dos eventos que afetam financeiramente os fluxos de caixa das empresas é: 
a) A despesa de depreciação. 
b) A venda de imobilizado. 
c) A variação cambial apropriada. 
d) O ajuste de diferenças de inventário. 
e) A equivalência patrimonial negativa. 
 
QUESTÃO Nº 19: Na elaboração e divulgação da demonstração dos fluxos de caixa (DFC), de acordo com 
a regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e a aquisição 
de ações de emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das 
atividades: 
a) Operacionais, de financiamento e de investimento. 
b) De financiamento, de financiamento e de financiamento. 
c) De financiamento, de financiamento e de investimento. 
d) De investimento, operacionais e de investimento. 
e) De financiamento, de investimento e de financiamento. 
 
QUESTÃO Nº 20: São dadas as seguintes informações, em R$, extraídas da escrituração contábil da Cia. 
ABC, que elabora a demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto: 
 
Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2009 ........................................................................ 385.890,00 
Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2010 ............................................................................ 388.650,00 
Vendas efetuadas pela companhia no exercício de 2010 ................................................................... 956.230,00 
Compras efetuadas pela companhia no exercício de 2010 ................................................................. 487.340,00 
Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2009 ............................................................................ 416.220,00 
Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2010 ........................................................................ 352.810,00 
 
O valor das vendas recebidas dos clientes no exercício de 2010 foi, em R$: 
a) 923.150,00. 
b) 928.660,00. 
c) 983.800,00. 
d) 989.310,00. 
e) 738.000,00.

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