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Radiografia de bacia, quadril, fêmur e joelho Revisão anatômica: Bacia → cíngulo dos membros inferiores — dois ilíacos (ílio, ísquio e púbis) + sacro. Quadril → articulação coxofemoral Fêmur → maior osso longo do corpo Joelho → articulação do fêmur + tíbia + patela Indicações: • Doenças articulares degenerativas; • Osteonecrose; • Malformações congênitas; • Tumores ósseos; • Infecções; • Artropatias inflamatórias; • Fraturas; • Luxações. Radiografia de bacia Principais incidências utilizadas: • AP-Ortostase → realizando a técnica correta, podemos visualizar o cóccix alinhado com a sínfise púbica, os forames obturados simétricos e o alinhamento das cristas ilíacas, tetos acetabulares e cabeças femorais. • Incidência AP-Decúbito dorsal • Incidência Inlet (de entrada) da pelve → o anel pélvico é observado a partir da pelve verdadeira e avalia a integridade do anel pélvico, sendo indicada para casos de traumatismos. Cabeça do fêmur Colo do fêmur Trocanter maior do fêmur Trocanter menor do fêmur Epicôndilo medial Côndilo medial Côndilo lateral Epicôndilo lateral • Incidência Outlet da pelve → analisa o sacro, ramos púbicos e articulações sacroilíacas, permitindo visualizar se há desvio vertical da hemipelve. É indicada para casos de traumatismos. • Incidência Lauenstein → o paciente deve estar posicionado semelhante a uma rã, em decúbito dorsal, com flexão e rotação externa máxima dos quadris e com as plantas dos pés justapostas. Essa incidência avalia a porção anterossuperior das cabeças femorais, sendo indicada para casos de osteonecrose e fratura subcondral. Análise de radiografias de bacia em AP ortostase: − Seta rosa → ílio direito − Seta roxa → ísquio direito − Seta laranja → ramo superior do púbis direito − Seta verde → ramo isquiopúbico direito − Seta vermelha → púbis esquerdo − Seta branca → forame obturado esquerdo − Seta amarela → cabeça do fêmur esquerdo − Seta azul escuro → linha arqueada esquerda − Seta azul claro → sacro Análise de radiografias de bacia em AP decúbito dorsal: − Linha vermelha → linha iliopectínea direita − Linha amarela → linha ilioisquiática direita − Seta rosa → teto do acetábulo direito Radiografia de quadril Tipos de incidência: − Incidência AP -Epífise proximal − Incidência perfil – Epífise proximal Análise de radiografia de quadril em AP: − Seta azul → cabeça do fêmur esquerdo − Seta amarela → colo do fêmur esquerdo − Seta rosa → trocanter maior do fêmur E − Seta roxa → trocanter menor do fêmur E − Seta vermelha → linha intertrocantérica do fêmur E − Seta laranja → canal medular do fêmur E − Seta verde → cortical óssea do fêmur E Análise de radiografia de quadril em perfil: − Seta azul → trocanter maior do fêmur − Seta amarela → trocanter menor do fêmur Radiografia de fêmur Análise de radiografia de fêmur em AP: − Seta azul → epífise proximal do fêmur direito − Seta amarela → diáfise do fêmur direito − Seta rosa → epífise distal do fêmur direito Radiografia de joelho No raio X de joelho devem aparecer as porções distais do fêmur e as porções proximais da tíbia e fíbula. Tipos de incidência: − Incidência AP − Incidência perfil Análise de radiografia de joelho em AP: − Seta vermelha → epicôndilo lateral direito − Seta azul escuro → patela direita − Seta verde → epicôndilo medial direito − Seta roxa → côndilo lateral direito − Seta laranja → côndilo medial direito − Seta rosa → eminência intercondilar direita − Seta azul claro → fíbula direita − Seta amarela → tíbia direita Análise de radiografia de joelho em perfil: − Seta azul → patela direita − Seta amarela → base da patela direita − Seta rosa → ápice da patela direita − Seta vermelha → tuberosidade da tíbia direita − Seta verde → tíbia direita Alterações em radiografias: • Fratura em livro aberto: As fraturas em livro abertura ocorrem por compressão anteroposterior, sendo caracterizadas pela abertura da sínfise púbica. • Fratura de componente misto: fratura em livro aberto + cisalhamento vertical OBS: cisalhamento vertical — desvio vertical anterior e posterior através da articulação sacroilíaca. • Fratura de fêmur direito: OBS: nessa radiografia acima podemos observar uma fratura de fêmur cominutiva, tendo em vista que uma fratura é considerada cominutiva quando há quebra do osso em mais de dois fragmentos e, nesse caso, há 3 fragmentos ósseos.
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