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PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO QUIMÍCA

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15
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
ALTIERES JOSÉ BONIN DE MATOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
RIVERSUL
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
ALTIERES JOSÉ BONIN DE MATOS
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
 (
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio 
Supervision
a
do, 
do Centro Universitário FAVENI, 
no curso de Química, como pré-requisito para aprovação
.
)
RIVERSUL
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CONSTRUINDO UM EXTINTOR DE INCÊNDIO.
RESUMO – Diante a dificuldade encontrada pelos alunos na aprendizagem em Química, devido a sua complexidade e pelo modo como é apresentada em sala, de forma tradicionalista, propiciou a pesquisa e o estudo realizados. Partindo desse pressuposto, houve uma necessidade de abordar, nesse estudo, sobre a realidade do ensino de Química nas escolas e as possibilidades da utilização de práticas de ensino que despertem o interesse dos alunos para a aprendizagem dos conhecimentos em Química, obtendo assim uma aprendizagem significativa. O objetivo deste trabalho é pesquisar e refletir sobre a contribuição do ensino de Química através da experimentação em sala de aula, e seu proveito para a construção dos conhecimentos pelos alunos. A elaboração deste trabalho se deu pela pesquisa bibliográfica, na qual abrangeu a leitura e reflexão em várias publicações, entre artigos, livros, documentos e outros, na área de ensino de Química. O estudo apresentado tratou- se sobre o desenvolvimento do experimento sobre as reações químicas, referente à disciplina de Química, Eixo Temático: Química, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, para o 1º ano do Ensino Médio.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Química. Experimentação
SUMÁRIO
1. 	INTRODUÇÃO	4
2. 	Fundamentação Teórica	5
2.1	Breve reflexão sobre o ensino de Química nas escolas	5
2.2.	Novas propostas de ensino para a Química	6
2.3	A experimentação como prática de ensino em Química 	8
3. 	RELATO DE ESTUDO	10
4. 	CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	 14
1. INTRODUÇÃO
A disciplina de Química para a maioria dos alunos tem sido considerada de difícil compreensão, para muitos pesquisadores a causa desta situação tem sido provocada pelo procedimento didático utilizado pelos professores, ao trabalhar a disciplina de forma tradicional, com aulas expositivas, não sendo interessantes aos alunos. É necessário então, um ensino adequado a sua realidade e que proporcione momentos de reflexão, com o propósito de possibilitar o desenvolvimento do senso critico dos alunos, ampliando assim a compreensão dos conhecimentos de química.
O professor ao entender como os alunos podem aprender melhor e aplicar esses conhecimentos de forma prática, tem a tendência de inovar sua prática em sala de aula.
A Química, por ser uma ciência experimental, não há como fazer a dissociação da experimentação e do ensino em sala de aula, pois as atividades experimentais são de fundamental importância para a compreensão dos conteúdos abordados. Os experimentos ajudam a instigar a curiosidade e interesse dos discentes, proporcionando que participem de forma construtiva, uma vez que podem visualizar e compreender o que foi discutido teoricamente. 
O objetivo deste trabalho é pesquisar e refletir sobre a contribuição do ensino de Química através da experimentação em sala de aula, e seu proveito para a construção dos conhecimentos de Química pelos alunos.
A elaboração deste trabalho se deu pela pesquisa bibliográfica, na qual abrangeu a leitura e reflexão em várias publicações, entre artigos, livros, documentos e outros, na área de ensino de Química. Foram selecionados os materiais que abordaram sobre o ensino de química nas escolas, metodologias de ensino inovadoras, e sobre as finalidades das experiências em sala de aula.
	O trabalho está organizado em seções. Na primeira parte apresenta-se a fundamentação teórica, que abordou sobre uma Breve reflexão sobre o processo ensino de Química nas escolas, Novas propostas de ensino para a Química, A experimentação como prática de ensino em Química, e a seguir apresentamos na segunda parte o Relato de Estudo, que tratou sobre a experimentação em sala de aula, tendo como conteúdo as reações químicas. 
2. Fundamentação teórica
2.1. Breve reflexão sobre o processo ensino de Química nas escolas.
O ensino de Química nas escolas, na compreensão de vários autores, tem sido ineficiente, em consequência do não atendimento aos objetivos estabelecidos pela legislação de ensino, a formação do aluno para a cidadania, pois pouco tem contribuído para a transformação dos alunos em sujeitos conscientes e críticos. Diversos fatores têm colaborado com a constituição deste quadro, como a formação precária dos professores, utilização de metodologias inadequadas, desinteresse dos alunos e falta de infraestrutura das escolas.
A partir desta concepção Leite e Lima (2015, p.382), fazem a seguinte observação:
[...] essa compreensão de ciência no âmbito educacional, na maioria das vezes, não está em consonância com as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos docentes no processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos explorados na disciplina de Química, contribuindo para o não cumprimento da função social dessa ciência nas escolas brasileiras. ( LEITE e LIMA, 2015, p.382).
.Os conteúdos são abordados de forma teórica, não correlacionando os conteúdos com a realidade e a vivência do aluno, não considerando os conhecimentos prévios que os alunos, acarretando grande dificuldade para os alunos em assimilar os conceitos da disciplina de Química. As aulas expositivas apresentam termos de modelos abstratos, sem uma demonstração dos conteúdos teóricos ministrados.
Souza (2015, p. 54) comenta que “as críticas ao ensino de Química se estendem desde a postura passiva dos alunos na sala de aula até os métodos de avaliação, perpassando pela conduta tradicionalista do professor”.
Salesse (2012) comenta que “o ensino tradicional é administrado de forma que o aluno saiba inúmeras fórmulas, decore reações e propriedades, mas sem relacioná-las com as formas naturais que ocorrem em seu meio”.
Lima (2012) assegura “que poucas escolas do Ensino Médio ministram aulas de Química enfatizando a parte prática, apesar de se constituir numa ciência essencialmente experimental”. 
As Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM) apresenta o propósito do aprendizado da ciência Química:
[...] deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas (Brasil, 2006, p. 109).
Segundo Henning (1994) apud Lima (2012, p.98), “a melhoria do Ensino de Química passa por uma crescente necessidade de mudanças e atualizações nas metodologias de trabalho dos professores em exercício”.
Salesse (2012) também discorre sobre a necessidade da aplicação de diferentes práticas de intervenções que possam ser utilizadas dentro da sala de aula para potencializar as aulas de química, com a finalidade de promover uma aprendizagem significativa.
A utilização de métodos diversificados com aulas práticas bem planejadas facilita muito a compreensão da produção do conhecimento em química, podemos incluir demonstrações feitas pelo professor e experimentos realizados pelo próprio aluno buscando a confirmação de informações já adquiridas em aulas teóricas, cuja interpretação leve a elaboração de conceitos, sendo importantes na formação de elos entre as concepções espontâneas e os conceitos científicos, propiciando aos alunosoportunidades de confirmar suas ideias ou então reestruturá-las. (SALESSE, 2012, p. 11).
De acordo com a citação do autor é necessário diversificar as práticas de ensino, buscando novas formas de ensinar, e assim reverter à realidade que vivenciamos nas escolas, onde os alunos têm grande dificuldade de aprender Química e até mesmo rejeição à disciplina, por considerá-la de difícil compreensão.
2.2. Novas propostas de ensino para a Química
O ensino de Química exige que o professor adote novas metodologias, que sejam atraentes para alcançar uma aprendizagem significativa, levando o aluno a ter autonomia para construções dos novos conceitos, atendendo às necessidades de aprendizagem.
Souza (2015) comenta que:
As aulas expositivo-memorizativas não são as únicas alternativas para se ensinar Química, nem são as melhores. Buscar alternativas, no entanto, envolve mudanças de hábitos, e alguns deles estão bem arraigados. É necessário ainda fazer uma reflexão para decidir o quanto ensinar Química, como ordenar os assuntos tratados, de que maneira utilizar as atividades práticas [...] (SOUZA, 2015, p. 53).
Conforme a citação do autor torna-se necessário que professor de química busque novos jeitos de ensinar, sair do tradicionalismo, para que os alunos possam aprender, e também ter conhecimento sobre química para saber ensinar, e não fazer de forma mecânica desvinculada de uma reflexão perspicaz. 
Para que uma aprendizagem significativa seja alcançada, é necessário o envolvimento dos alunos de forma atuante nesse processo. Essa participação efetiva requer que o professor dê voz ao aluno, conhecendo o que ele pensa e como enfrenta as situações-problema propostas, e, num processo dialógico, auxiliando - o na reelaboração de suas ideias.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a qual abrange as disciplinas Biologia, Física e Química, devem empenhar com o desenvolvimento da criticidade do aluno, para que ele possa realizar novas leituras do mundo que o cerca, como também, tomar decisões éticas e responsáveis nas soluções-problema que encontrar, e ser capaz de tomar iniciativas.
A proposta apresentada para o ensino de Química nos PCNEM se contrapõe à velha ênfase na memorização de informações, nomes, fórmulas e conhecimentos como fragmentos desligados da realidade dos alunos. O aprendizado de Química no ensino médio “[...] deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas”. 
Nesta concepção, o ensino de química deverá preparar o aluno para leitura da vida, e o professor como mediador de todo processo de ensino aprendizagem tem a incumbência de adotar novas metodologias que proporcionem situações concretas de aprendizagem.
Lima (2012) apresenta uma citação do autor Chassot (1990), sobre “o motivo de ensinar Química é a formação de cidadãos conscientes e críticos”: 
“A Química é também uma linguagem. Assim, o ensino da Química deve ser um facilitador da leitura do mundo. Ensina-se Química, então, para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo”. (CHASSOT, 1990 apud LIMA, 2012, p.99).
Outro fator relevante são as constantes modificações ocorridas na sociedade como o avanço da ciência e da tecnologia, a ampliação das informações e as alterações nas políticas sociais, entre outros aspectos, refletem diretamente no ambiente escolar influenciando na atuação dos professores. Diante da nova realidade, o aluno em sala de aula reivindica novas posturas e atitudes em relação às formas de aprender o que repercute na ação docente nas formas de ensinar. 
Lima (2012) comenta que:
Qualquer que seja a concepção metodológica a ser seguida, os saberes desenvolvidos no ensino de Química deve ser fundamentados em estratégias que estimulem a curiosidade e a criatividade dos estudantes, despertando sua sensibilidade para a inventividade e compreendendo que esta ciência e seus conhecimentos permeiam a sua vida, estando presentes nos fenômenos mais simples do seu cotidiano. (LIMA 2012, p.99). 
Segundo as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais, da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias, são de fundamental importância que no processo de ensino seja considerada a utilização de diferentes ações didáticas e pedagógicas. 
Entre elas, as formas de conduzir uma aula e as atividades em classe, os meios e recursos didáticos, os projetos disciplinares e interdisciplinares, as formas de avaliação, os estudos de meio. Merecem especial atenção no ensino de Química as atividades experimentais. Há diferentes modalidades de realizá-las como experimentos de laboratório, demonstrações em sala de aula e estudos do meio. (BRASIL, 2006, p. 108).
2.3. A experimentação como prática de ensino em Química.
As aulas práticas no processo de ensino e aprendizagem em Química tem a finalidade de motivar e estimular o interesse dos alunos para o aprendizado, uma de forma de facilitar o entendimento dos conceitos teóricos estudados em sala.
A experimentação como prática de ensino em Química promove o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa, onde o aluno é o protagonista da sua própria aprendizagem. 
Souza (2015, p. 77) afirma que “a inclusão da experimentação no ensino de Química é justificada pela importância do seu papel investigativo e pedagógico de auxiliar o aluno no entendimento dos fenômenos e na construção dos conceitos”.
Martins e Grassmann (2018, p.160) comentam sobre o propósito da utilização da experimentação em sala de aula e fazem uma orientação para que esta prática alcance seus objetivos.
O ensino experimental deve ser usado não como um instrumento a mais de motivação para o aluno, mas sim como um instrumento que propicie a construção e aprendizagem de conceitos e modelos científicos. Para que isso ocorra, é necessário que o aluno tenha a oportunidade de relacionar o que foi dito em sala de aula com o objetivo das atividades experimentais. Quando isso ocorre, o ensino de química deixa de ser algo abstrato e o aluno consegue imaginar como os fenômenos ocorrem, melhorando o aprendizado e aumentando o interesse pela disciplina. (MARTINS e GRASSMANN, 2018, p.160).
Marques e Lima (2019, p.13) fazem um comentário pertinente sobre a experimentação como recurso didático para o ensino de Química.
Na disciplina de Química, a experimentação em microescala mostra-se como uma excelente ferramenta didática, pois não requer a instalação de um laboratório para a aplicação de experimentos que através do estímulo aos sentidos dos educandos, ajudam a despertar o interesse investigativo e a iniciar o processo construtivo de âncoras de aprendizagens. (MARQUES e LIMA, 2019, p.13).
Observando a realidade da maioria das escolas públicas constata-se que estas não dispõem de laboratórios onde possam ser realizadas experiências mais complexas, é importante que os professores apliquem atividades práticas utilizando-se de materiais alternativos e de baixo custo em sala de aula. A própria essência da Química revela a importância de introduzir este tipo de atividade ao aluno, esta ciência se relaciona com a natureza, sendo assim os experimentos propiciam ao estudante uma compreensão mais científica das transformações que nela ocorrem. 	A utilização desses materiais, alternativos e de baixo, é uma alternativa para a realização de experimentos simples em sala de aula, despertando o interesse do aluno por essa ciência, assim torna a aula mais significativa para o aluno. 
De acordo com Silva Júnior e Parreira ( 2016) para que as atividades experimentais sejam eficientes e produtivas na promoção do conhecimento, elas devem ter um planejamento teórico e metodológico, levando o aluno a aprender a observar, a observação deve estabelecer uma relação entre a teoria e a prática. Os autores ainda destacam que a relaçãoentre a teoria e a prática deve ocorrer a partir de questões investigativas.
	Silva Júnior e Parreira ( 2016) também discorrem que:
[...] a experimentação no ensino de Química pode contribuir para que o aluno potencialize sua característica de ser ativo no processo de construção de seu conhecimento, instigando-o na expansão de seu raciocínio lógico, indo além da simples memorização da informação, que ocorre na maioria das vezes em sala de aula. (SILVA JÚNIOR e PARREIRA, 2016, p. 74).
3. RELATO DE ESTUDO
Os estudos realizados a partir dos referenciais teóricos, e a reunião de informações relacionadas ao conhecimento específico dentro da disciplina de Química possibilitou o desenvolvimento do experimento sobre as reações químicas, referente à disciplina de Química, Eixo Temático: Química, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, para o 1º ano do Ensino Médio.
Experimento: Construindo um extintor de incêndio
Objetivos do experimento:
· Verificar a importância da Química em sua vida prática.
· Conhecer os conceitos sobre reações químicas entre ácidos e bases
Materiais utilizados: 1 frasco de refrigerante de 600 mL, 1 tubo de conta-gotas, 1 tubo de ensaio de 35 ml, 450 ml de vinagre e bicarbonato de sódio (NaHCO3). 
Modo de preparação: 
1º passo: Com o auxílio de um estilete, fure a tampa do frasco de refrigerante de 600 ml, no mesmo diâmetro do tubo do conta-gotas que será utilizado. A seguir, introduza o tubo do conta-gotas no orifício criado na tampa do frasco de refrigerante. O furo feito na tampa deve permitir que o tubo do conta-gotas passe o mais justo possível, visando evitar vazamentos que podem prejudicar o experimento, devido à perda de reagentes. O tubo do conta-gotas pode ser mais bem fixado com o uso de uma fita de teflon ao seu redor, antes de inseri-lo na tampa. Como mostra a Figura 1
.
Figura 1- Tampa do frasco com conta-gotas adaptado
2º passo: No frasco de refrigerante, coloque 450 mL de vinagre comum e, no tubo de ensaio, adicione o bicarbonato de sódio de modo que o vinagre fique 2 cm abaixo da borda do tubo. Como mostra a Figura 2
Figura 2- Tampa do frasco com conta-gotas adaptado. 
 Observação: Tenha cuidado para que o bicarbonato de sódio não entre em contato com o vinagre, pois isso dará início imediato à reação química. Em seguida, feche o frasco de refrigerante com a tampa, mostrada na Figura 1, apertando- a bem.
3º passo: Para o extintor entrar em funcionamento, tampe o furo de saída do conta gotas com o dedo indicador e sacuda vigorosamente o extintor, no intuito de provocar a reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio.
4º passo: Em seguida, incline o extintor para baixo, dirigindo-o para a região que você deseja atingir e tire o dedo da tampa, liberando assim a saída do líquido.
Resultado: A mistura de água e etanoato (acetato) de sódio será “expulsa” do extintor devido à pressão provocada pela formação do dióxido de carbono (CO2). Para as quantidades de vinagre e bicarbonato de sódio utilizados, o jato inicial do líquido emitido pelo extintor terá um alcance aproximado de três metros de distância. Mantendo-se o extintor inclinado para baixo, como mostra a Figura 3, o líquido continuará a ser expelido durante aproximadamente 30 segundos.
Figura 3- Utilização do extintor de incêndio
Entendendo o experimento:
Reações à base de ácido fazem parte do nosso cotidiano. Entre vários exemplos, podemos citar: os aspectos relacionados à higiene, como a eliminação dos resíduos ácidos, deixados pelos alimentos em nossa boca, pelas pastas de dentes que possuem caráter básico; na ação dos antiácidos, tais como os hidróxidos que são usados contra a acidez estomacal e na correção da acidez do solo, para fins agrícolas. A equação química responsável pelo jato observado produz etanoato de sódio (acetato de sódio) e ácido carbônico, o qual se decompõe em água e dióxido de carbono (gás carbônico, CO2):H3CCOOH (aq) + NaHCO3 (s)  H3CCOO-Na+ (s) + CO2 (g) + H2O (l).
O gás produzido na reação aumenta a pressão interna do extintor e, sendo esta maior do que a pressão externa, a água e o sal formados na reação são expelidos para fora do extintor. O extintor só pode ser empregado quando o fogo estiver em um nível inferior ao do frasco com a mistura reacional, pois é necessário que o gás carbônico “empurre” a água e o sal formados na reação para fora do extintor.
4. CONCLUSÃO
A partir das argumentações de vários autores sobre as dificuldades apresentadas pelos alunos em assimilar o conhecimento em Química, torna- se necessário inovar as práticas de ensino, buscando novas formas de ensinar, e assim reverter à realidade.
Dentre as diversificadas metodologias de ensino, a experiência em sala de aula, é um recurso didático essencial para a consolidação de determinados conceitos químicos. A experimentação no Ensino de Química torna-se indispensável para o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos científicos no sentido de que favorece a construção das relações entre a teoria e a prática, bem como as relações entre as concepções dos alunos e a novas ideias a serem trabalhadas.
Constatamos que é de fundamental importância à experimentação, pois através desse método as dificuldades dos alunos em compreender os conteúdos de química podem ser superadas, tornando o estudo mais prazeroso e contribuindo com o aumento do conhecimento científico aplicado no cotidiano do educando, relacionando a teoria e a prática.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. PCNs Ensino Médio. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC, 144p. 2002. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf
Acesso em: 16 de Nov. 2021
LEITE Luciana Rodrigues. LIMA, José Ossian Gadelha de. O aprendizado da Química na concepção de professores e alunos do ensino médio: um estudo de caso. Rev. bras. Estudo pedagógico (online), Brasília, v. 96, n. 243, p. 380-398. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/Z3qM9nR3H3XCDr3HGsXx6pq/?format=pdf&langt
Acesso em: 15 de Nov. 2021
LIMA. José Ossian Gadelha de. Perspectivas de novas metodologias no Ensino de Química. Artigo. Rev. Espaço Acadêmico. nº 136. 2012. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/setembro2013/quimica_artigos/perspect_novas_metod_ens_quim.pdf
Acesso em: 15 de Nov. 2021
MARQUES, Marcelo Monteiro. LIMA, Gabriel Carvalho de. Experimentos de química para turmas de ensino médio [recurso eletrônico]. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019. Disponível em:
https://www.atenaeditora.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Ebook-Experimentos-de-Quimica-para-Turmas-de-Ensino-Medio.pdf
Acesso em: 15 de Nov. 2021
MARTINS, Josenei. GRASSMANN, Carla Simone. Didática e metodologia do ensino de química. Indaial: Ed. UNIASSELVI. 2018. Disponível em:
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=25219
Acesso em: 19 de Nov. 2021
SALESSE, Anna Maria Teixeira. A experimentação no ensino de química: importância das aulas práticas no processo de ensino aprendizagem. MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO. MEDIANEIRA 2012. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4724
Acesso em: 19 de Nov. 2021
SILVA JÚNIOR, Edvargue Amaro da. PARREIRA Gizele G. Reflexões sobre a importância da experimentação no ensino da Química no ensino médio. TECNIA. Revista de Educação, Ciência e Tecnologia do IFG, v. 1, n. 1. 2016. Disponível em:
https://revistas.ifg.edu.br/tecnia/article/view/32/9
Acesso em: 19 de Nov. 2021
SOUZA, Jorge R. Trindade. Prática Pedagógica em Química. Oficinas Pedagógicas Para o Ensino de Química. 1ª edição. Ed. EditAedi. Belém-Pa. 2015.
Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/203562/2/Pr%C3%A1tica%20Pedag%C3%B3gica%20em%20Qu%C3%ADmica.pdf
Acesso em: 15 de Nov. 2021

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