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1 PROFESSOR PROFESSOR FÁBIO HENRIQUE RIBEIRO Bacharel em Administração de Empresas Especialista em Logística Empresarial Mestrando em Engenharia de Produção Consultor em Segurança e Saúde Ocupacional SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Aula 2 Legislação sobre acidentes e doenças ocupacionais Comentários sobre a aula atividade: Doenças afastam 37 mil trabalhadores no PR/autuação de empreiteira. Par. 1.º ‐ A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. Par. 2.º ‐ Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 Par. 3.º ‐ É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e o produto a manipular. Par. 4.º ‐ O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará o cumprimento das normas e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o regulamento. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 2 • Art. 20 – Consideram‐se Acidente do Trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I. Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social (doenças provocadas pelo tipo de trabalho – específicos de determinadas funções – ex.: silicose, saturnismo, asbestose etc.). LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 II. Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I (doenças causadas pelas condições de trabalho e que haja relação direta – Ex.: surdez). LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 Silicose VÍDEO • Não são consideradas como doença do trabalho: A doença degenerativa. A inerente a grupo etário (osteoporose, artrose em idosos). A que não produza incapacidade laborativa (miopia). A doença endêmica, salvo comprovação de que resultou de exposição ou contato direto, determinado pela natureza do trabalho (Malária na Amazônia). LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 • Art. 21 – Equipara‐se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: III. O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: • Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho. • Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por disputa relacionada com trabalho. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 • Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou companheiro de trabalho. • Ato de pessoa privada do uso da razão. • Desabamento, inundação ou incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 3 IV. O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho: • Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa. • Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 • Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho. • No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 Par. 1.º ‐ Nos períodos destinados à refeição ou ao descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. Par. 2.º ‐ Não é considerado agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que resultou de acidente de outra origem se associe ou se superponha às consequências do anterior. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, ALTERADA PELO DECRETO Nº 611, DE 21 DE JULHO DE 1992 • Art. 21‐A “A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo” (BRASIL, 2006). Relação entre atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças – CID. NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO • Registrar legalmente os acidentes de trabalho (sem e com afastamento) e as doenças ocupacionais ocorridos no estabelecimento. • Emissão do documento (CAT) até o primeiro dia útil após a ocorrência (REGISTRO VIA INTERNET). • Caso a empresa não faça a comunicação, poderá pagar multa. • Fazer com que o trabalhador receba o auxílio‐ doença acidentário, bem como outros benefícios previdenciários. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO 4 • Lei nº 8.213/91: Par. 1.º ‐ Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponde a sua categoria. Par. 2.º ‐ Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá‐la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO COMO O TRABALHADOR FICA AMPARADO PELA LEI? • Lesão leve → Sem sequelas → Afastamento inferior a 15 dias → Emissão da CAT → Pagamento do salário. • Lesão leve → Sem sequelas → Afastamento superior a 15 dias → Emissão da CAT → Pagamento dos primeiros 15 dias. → Auxílio‐doença acidentário pago pelo INSS a partir do 16º dia de afastamento → Estabilidade de emprego por 12 meses. • Alta médica → Cessação do auxílio‐doença acidentário → Trabalhador sequelado (Redução da capacidade para o trabalho) → Auxílio‐Acidente. • Incapacidade (sem possibilidades de reabilitação para o exercício da atividade que garanta a subsistência) → aposentadoria por invalidez. • Morte → Informar autoridade policial e DRT à Isolamento da Área → Emissão de CAT → Pensão por morte aos dependentes. PERGUNTAS • EMPRESA • FUNCIONÁRIO • FAMÍLIA • GOVERNO CUSTOS GERADOS PELOS ACIDENTES DE TRABALHO 5 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ‐ IAR (RISCO/IMPACTO/CONTROLE) RISCO DE ACIDENTE Identificação. Observar o risco. Análise. Verificar as consequências que o risco pode causar. Controle de riscos. Controlar e/ou eliminar o risco (prevenção). Quais mudanças estão fazendo com que as empresas realizem investimentos em segurança, saúde e qualidade de vida no trabalho? • Premiar empresas que investem firmemente em segurança e saúde do trabalhador, e cobrar daquelas que continuam apresentando números significativos de acidentalidade. OBJETIVO – FAP FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO BÔNUS E MALUS PARA AS EMPRESAS DA TRIBUTAÇÃO COLETIVA À INDIVIDUAL Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003 • PRINCÍPIO MALUS – empresas que não investem em melhorias podem teralíquota de contribuição de 1, 2 e 3% aumentada em até 100%. A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DO FAP 6 BÔNUS E MALUS PARA AS EMPRESAS DA TRIBUTAÇÃO COLETIVA À INDIVIDUAL Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003 • PRINCÍPIO BÔNUS – empresas que investem em melhorias podem ter alíquota reduzida em até 50%. A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DO FAP FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO ‐ FAP FAP [50% (0,5) a 100% (2,0)] CNAE leve 1% x GRAU DE RISCO CNAE médio 2% CNAE grave 3% 2,0% 0,5% 4,0% 1,0% 6,0% 1,5% Novo Cálculo do Seguro Acidente de Trabalho Causa Polêmica VÍDEO PERGUNTAS REFERÊNCIAS 7 BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons. htm> Acesso em: 21 jul. 2014. BRASIL. Lei nº 11.430, de 26 de dezembro de 2006. Altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e 9.796, de 05 de maio de 1999, aumenta o valor dos benefícios da Previdência Social; e revoga a Medida Provisória nº 316, de 11 de agosto de 2006; dispositivos das Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.444, de 20 de julho de 1992, e da Medida Provisória nº 2.187‐13, de 24 de agosto de 2001; e a Lei º 10.699, de 09 de julho de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004‐ 2006/2006/Lei/L11430.htm> Acesso em: 21 jul. 2014. BRASIL. Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003. Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de cooperativa de trabalho ou de produção e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10. 666.htm> Acesso em: 21 jul. 2014. © 2014 – Todos os direitos reservados. Uso exclusivo no Sistema de Ensino Presencial Conectado.
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