Analise o “caso da SAS Institute”:

Presença constante (e muitas vezes vencedora) nos rankings dos melhores lugares para trabalhar desde o início da década de 1990, o SAS Institute, líder de softwares de inteligência, deve esse ambiente à sua cultura, que enfatiza a liberdade e a confiança, premia a inovação, motiva os colaboradores a encarar desafios novos e apoia o crescimento individual. Além do excelente ambiente de trabalho, oferece benefícios como bons salários, cinco semanas de férias (seis depois de uma década de trabalho), flexibilidade de horário e participação nos lucros.

Ao contrário de outros líderes, que veem nas longas jornadas um sinal de compromisso, James Goodnight – presidente executivo da empresa – afirma que tempo demais no ambiente de trabalho prejudica a vida familiar. “Se a família sofre por causa do trabalho, o profissional não consegue atuar bem.” O resultado dessa filosofia é que, em um setor com rotatividade superior a 20%, o índice do SAS é de 4%.

(Fonte: adaptado de Cerri e Pizarro. Operação “Felicidade”. HSM, on-line, 17 fev. 2016)

Enunciado: Alguns autores, como Medeiros e Ferreira (2011), apresentam uma visão crítica sobre os programas de qualidade de vida propostos pelas empresas e propõem uma diferenciação entre aqueles que têm foco em “cuidar” dos efeitos negativos do trabalho e aqueles que objetivam “retirar” as causas do mal-estar e dos problemas no ambiente organizacional.

Considerando essa visão, julgue como o caso da SAS Institute pode ser classificado:

Selecione uma alternativa:

a)

Assume uma “abordagem paternalista”, atende às necessidades imediatas e também às expectativas superficiais dos colaboradores.

b)

Propõe um “modelo conservador”, porque reproduz modelos existentes no mercado que reforçam os problemas organizacionais existentes.

c)

Mostra uma “tendência inovadora”, pois quebra paradigmas inerentes ao estilo de liderança e procedimentos produtivos.

d)

Apresenta uma “projeção futurista”, que deve ser adotada como modelo em empresas inovadoras do mesmo segmento de mercado.

e)

Adota uma “perspectiva preventiva”, pois minimiza o surgimento de problemas atingindo de forma ampla a cultura e os processos de gestão.