Buscar

Documento Curricular - Ciências

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMPONENTE CURRICULAR CIÊNCIAS 
 
O princípio da formação humana pressupõe a integralidade do sujeito e a sua inter- relação 
com o seu meio físico e social. Enquanto ser social essa formação busca o seu despertamento ético 
para as questões básicas de convívio coletivo, e enquanto ser humano, a sua reaproximação com seu 
ambiente natural, o que demanda conhecimento para transformar e consciência para preservar. Nesse 
processo de formação, as chamadas Ciências da Natureza objetivam tratar o desenvolvimento da 
Ciência como produto da construção histórica, social e cultural humana. 
Para apresentar as abordagens das perspectiva descritas acima, como centralidade no 
Currículo escolar, organizada em resolutivas de problemas, o ensino de ciências faz-se através do 
letramento cientifico, onde o mesmo é elemento principal de adensamento para as Ciências Naturais, 
pois cria um elo entre as competências e habilidades. Nestes termos, o letramento científico tem papel 
crucial no desenvolvimento de um indivíduo crítico, capaz de opinar, debater e intervir na construção 
de uma sociedade mais preparada para refletir sobre seus próprios problemas e formular as necessárias 
soluções. Assim sendo, no ensino de Ciências reafirma-se a necessidade constante da construção do 
conhecimento aliado ao processo investigativo, explorando aspectos que envolvam a definição e o 
reconhecimento de problemas, o levantamento de hipóteses, sua análise e representação, a 
comunicação e a posterior intervenção sobre o meio. 
Portanto, o letramento científico tem papel crucial no desenvolvimento de um indivíduo 
crítico, capaz de opinar, debater e intervir na construção de uma sociedade mais preparada para refletir 
sobre seus próprios problemas e formular as necessárias soluções. Assim sendo, no ensino de Ciências 
reafirma-se a necessidade constante da construção do conhecimento aliado ao processo investigativo, 
explorando aspectos que envolvam a definição e o reconhecimento de problemas, o levantamento de 
hipóteses, sua análise e representação, a comunicação e a posterior intervenção sobre o meio. 
Logo diante das reflexões, ao longo do Ensino Fundamental, a Área de Ciências da 
Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que abrange a 
capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de 
transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências (BRASIL, 2017, p.319). E 
assim, “apreender ciência não é a finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da 
capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício pleno da cidadania” (BRASIL, 
2017, p.319). 
Segundo Chassot (2000, p.37), a Ciência é considerada “como uma linguagem para 
facilitar a leitura do mundo”. O autor ainda reforça que o desejável seria que os conhecimentos 
científicos não apenas facilitassem a leitura do mundo em que se vive, mas que ajudassem a entender 
“as necessidades de transformá-lo – e, preferencialmente, transformá-lo em algo melhor” 
(CHASSOT, 2003, p.94). 
A Ciência se constrói a partir das necessidades humanas de compreender cada vez mais 
o ambiente em que se vive e de produzir conhecimento acerca daquilo que nos afeta de modo positivo 
ou negativo, sejam as evoluções tecnológicas ou as doenças ou o nosso próprio modo de vida, 
colocando-nos em situações complexas, exigindo soluções inovadoras em relação ao uso dos recursos 
naturais. 
Um importante desafio com o qual nos deparamos será o de pensar o Ensino de Ciências 
na perspectiva local, onde podemos encontrar uma diferenciada expectativa de contextos sociais, 
distribuídas por localidade, comunidade, vilarejos, e ilhas isoladas, etc. A cidade de Cametá, embora 
tenha configurações de investimentos em tecnologia em desenvolvimento restritas devido as 
dificuldades geografias de acesso, a mesma apresenta por outro lado uma rica diversidade em recursos 
naturais inestimáveis se comparado a outros lugares no mundo. As características do nosso 
ecossistema são motivo de pesquisas regionais e nacionais, colocando-nos numa condição de lugar a 
ser estudado e conhecido, permitindo que os próprios estudantes sejam investigadores de realidades 
ainda desconhecidas da Ciência. 
O Estado do Pará, em especial o município de Cametá apresenta uma riqueza em 
biodiversidade e cultural inestimável, na qual condicionam configurações que se destacam por dispor 
de comunidades urbanas, rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, entre outras, e por isso 
apresentam um modo bastante particular de investigar seu cotidiano. Essa riqueza nos traz também 
elementos para o trabalho com a ciência, a partir desses cotidianos diferenciados pela cultura e pelos 
modos de acumular conhecimentos, não hierarquizando, mas buscando nessas distintas trajetórias 
outros modos de observar, classificar, categorizar e analisar os fenômenos naturais que nos cercam. 
A Ciência, portanto, é capaz de produzir equidade num universo de relações díspares, 
promovendo de modos distintos em cada canto de Cametá, em que os modos também mobilizam 
conhecimentos para alcançar objetivos comuns. Por esse motivo as oito competências básicas para as 
Ciências Naturais contemplam de algum modo essa trajetória. 
De acordo com as competências gerais da BNCC e os argumentos acima citados, a área 
de Ciências da Natureza e, portanto, o componente curricular de Ciências deve assegurar aos 
estudantes o desenvolvimento de competências específicas (BRASIL, 2017, p.322), que estão 
enumeradas a seguir: 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO 
FUNDAMENTAL 
 
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o 
conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 
Para o estudante compreender as Ciências da Natureza como parte do seu cotidiano e um fenômeno 
histórico e cultural em constante mudança, o professor deve lançar mão de situações concretas nas 
quais os estudantes reconheçam a função da ciência para a sua vida e que ela está em todos os 
momentos vivenciados por eles, suas famílias e comunidades, por exemplo, cuidar da saúde, zelar 
pelo meio ambiente, economizar recursos naturais e materiais, nas relações e contribuições do ser 
humano com o espaço que o cerca para sua manutenção ou destruição. 
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da 
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de 
modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo 
do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, 
democrática e inclusiva. 
Professores e estudantes precisam dialogar com o conteúdo de Ciências e contextualizá- 
lo com as diversas situações locais, ou seja, que estão no dia a dia da escola, da família, da 
comunidade, bairro e cidade. É o reconhecimento da função social da ciência que leva o estudante à 
aprendizagem, uma vez que ele precisa compreender-se como sujeito que participa do 
desenvolvimento social, tecnológico e científico, seja como construtor do conhecimento, seja como 
consumidor dos seus produtos. A produção, divulgação e o uso prático do conhecimento científico 
possibilitam a intervenção consciente sobre o meio social e ambiental, promovendo, dessa forma, 
mudanças de conceitos, de atitudes e práticas, as quais convergem com uma convivência mais 
humanizada e sustentável. 
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao 
mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se 
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar 
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. 
Todos os conceitos e fenômenos analisados nas aulas de Ciências são aplicáveisà 
realidade próxima ao estudante? Quais características ambientais representam a região do aluno? Que 
fenômenos da natureza influenciam o cotidiano daquela comunidade, do bairro e da cidade? Que 
doenças endêmicas acometem aquela população? Que elementos históricos, econômicos e sociais da 
sua cidade têm relação direta com o desenvolvimento científico e tecnológico ocorrido nas últimas 
décadas? Identificar a realidade local do estudante é fundamental para que o conhecimento da área 
de Ciências seja apreendido, internalizado e, finalmente, tenha uso social com foco na intervenção 
direta sobre sua vida, uma vez que o desenvolvimento da capacidade argumentativa do estudante 
permitirá que ele possa agir de forma segura e consciente como cidadão. 
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e 
de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo 
aqueles relativos ao mundo do trabalho. 
Que impactos o desenvolvimento científico, tecnológico e as mudanças ambientais 
causaram na sua região na última década? Esses impactos foram positivos, negativos ou não alteraram 
em nada sua realidade? Esses são questionamentos que possibilitam uma percepção mais ampla sobre 
as implicações dos objetos de conhecimento trabalhados em Ciências e levarão o estudante à reflexão 
sobre o seu posicionamento enquanto sujeito que participa dessas mudanças, e, portanto, deve 
conhecer melhor para intervir conscientemente. 
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações 
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência 
socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de 
indivíduos e preconceitos de qualquer natureza. 
As reflexões sobre os caminhos mais apropriados para compreender os fenômenos 
cotidianos devem considerar leis mais universais, que tenham critérios éticos que acolham princípios 
humanos e de sustentabilidade. Os conceitos debatidos precisam gerar empatia com o próximo, com 
a vida social, com os direitos humanos e criar um sentimento de pertencimento ao meio do qual fazem 
parte os estudantes. Assim construirão conceitos próprios voltados notadamente para a valorização e 
respeito próprio, ao próximo e ao meio em que vivem. 
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias de grupos sociais, sem digitais de 
informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética. 
Ciência é processual, viva, dinâmica, constante. Dessa forma, qualquer situação 
metodológica que não fizer uso de meios que integrem pessoas e conhecimentos não poderá alcançar 
seus objetivos e fundamentos de transformação social. Metodologias inovadoras e criativas são 
necessárias no atual contexto educativo, cujos estudantes são nativos digitais e têm no uso das 
tecnologias da comunicação e informação a fonte de seus interesses, curiosidade e criatividade. Os 
recursos tecnológicos devem ser usados para criação, construção, busca e divulgação, mas eles são 
meios e não fins; portanto, precisam fazer parte de um planejamento amplo, caso contrário substituem 
o foco central do processo de ensino e tornam-se obsoletos. Para qualquer uso, são necessários a 
antecipação, a organização e o domínio da sua funcionalidade. 
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na 
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das 
Ciências da Natureza e às suas tecnologias. 
Ao cuidar de si, o estudante se reconhece como sujeito social e histórico, participante da 
vida social, local, regional, nacional e planetária. Ele é único, mas também é universal. Sua natureza 
física e social é reflexo das transformações ao longo da história, suas escolhas e objetivos estão 
associados aos processos mais amplos de intervenção da sociedade sobre ele e vice-versa. Cabe à 
escola e ao professor proporcionar momentos de aprendizagem e reflexão sobre o corpo humano e 
sua relação com o ambiente e suas transformações. E, nesse trabalho, ressaltar sempre e de forma 
contínua o espaço mais próximo ao estudante, sua casa, seu bairro, sua cidade, seu estado. São as 
características locais que proporcionarão sentimento de pertencimento, respeito próprio e coletivo. 
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza 
para tomar decisões frente a questões científico- tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde 
individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários (BRASIL, 
2017 p.322). 
O reconhecimento e a valorização do ambiente natural, cultural e social levam o estudante 
a compreender melhor sua participação na transformação destes e o motiva a intervir diretamente no 
seu cotidiano sempre para sua melhoria. Em Ciências, esse processo está atrelado ao fato de que o 
estudante compreende que as transformações ao longo da história tiveram participação direta do 
desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação, cujos resultados alteraram toda a vida social, 
cultural e ambiental, refletindo sobre os comportamentos individuais e coletivos. Ao reconhecer que 
Ciências fazem parte do cotidiano de todos – a hora em que se acorda, os modos de trabalho, a 
alimentação, o transporte, o que se veste, as tecnologias (das mais simples até as mais inacessíveis) – 
, o estudante passa a observar melhor o meio, torna-se parte dele e passa a mediar suas relações com 
base em novos conceitos. Espera-se que ao contextualizar o objeto de conhecimento com as vivências 
e experiências e ao democratizar conhecimento científico, os estudantes tenham melhores condições 
de intervir sobre sua realidade local, de forma responsável, ética e sustentável. 
Trata-se do desenvolvimento de competências voltadas para a tomada de decisões e 
atitudes que promovam o bem-estar físico e mental do ser e do coletivo. De tal forma que o 
encadeamento dos saberes advindos de diferentes áreas do conhecimento, tais como História, 
Geografia, Sociologia, Artes, Filosofia, dentre outras, estimem relações durante o letramento 
científico aliadas a uma concepção de ensino e de aprendizagem que promova a equidade e respeito 
à diversidade e ao meio ambiente. 
Neste aspecto, o componente de Ciências no Ensino Fundamental propõe uma abordagem 
dos fenômenos em diversas áreas do conhecimento, contemplando os estudos específicos das 
Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química), Ciências da Terra (Geologia, Meteorologia) e 
Astronomia. Estes constituem os objetos de aprendizagem a partir dos quais serão produzidas as 
rotinas didáticas que permitam aos estudantes e às estudantes, analisarem o entorno, experimentarem 
hipóteses, produzirem conhecimentos em colaboração com seus pares, comunicarem as observações 
e os conhecimentos adquiridos, além de estimulá-los a tomarem atitudes que promovam a aquisição 
consciente da saúde em seu conceito mais amplo. 
Assim, os processos de ensino e de aprendizagem em Ciências apresentam-se como uma 
aventura, cuja imaginação inicialmente encorajará problemas e experimentos que serão, então, 
relacionados à vivência humana e sua realidade, reafirmando a incessante capacidade humana de 
transformação, reinvenção e evolução. 
 
UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES 
Neste referencial, estão organizados os objetos de conhecimento e habilidades de cada 
ano do ensino fundamental em três unidades temáticas: Matéria e Energia, Vida e Evolução, Terra e 
Universo (BRASIL, 2017, p.323) 
 
MATÉRIA E ENERGIA: 
Contempla o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia 
utilizadosna vida em geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e 
os diferentes usos da energia. – Vida e evolução: propõe o estudo de questões relacionadas aos seres 
vivos (incluindo os seres humanos), suas características e necessidades, e a vida como fenômeno 
natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à compreensão dos processos evolutivos 
que geram a diversidade de formas de vida no planeta. Estudam-se características dos ecossistemas 
destacando-se as interações dos seres vivos entre si e com os fatores não vivos do ambiente, com 
destaque para as interações que os seres humanos estabelecem entre si e com os demais seres vivos e 
elementos não vivos do ambiente. Abordam-se, ainda, a importância da preservação da 
biodiversidade e como ela se distribui nos principais ecossistemas brasileiros. 
TERRA E UNIVERSO: 
Busca-se a compreensão de características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos 
celestes – suas dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles. 
Ampliam-se experiências de observação do céu, do planeta Terra, particularmente das zonas 
habitadas pelo ser humano e demais seres vivos, bem como de observação dos principais fenômenos 
celestes. Além disso, ao salientar que a construção dos conhecimentos sobre a Terra e o céu se deu 
de diferentes formas em distintas culturas ao longo da história da humanidade, exploram-se a riqueza 
envolvida nesses conhecimentos, que permite, entre outras coisas, maior valorização de outras formas 
de conceber o mundo, como os conhecimentos próprios dos povos indígenas originários. 
 
VIDA E EVOLUÇÃO: 
 
 
Essa unidade propõe ao estudante o reconhecimento das relações que ocorrem na 
natureza, evidenciando a participação do ser humano nas cadeias alimentares e como elemento 
modificador do ambiente, evidenciando maneiras mais eficientes de usar os recursos naturais sem 
desperdícios, discutindo as implicações do consumo excessivo e descarte inadequado dos resíduos. 
Contempla-se, também, o incentivo à proposição e adoção de alternativas individuais e coletivas, 
ancoradas na aplicação do conhecimento científico, que concorram para a sustentabilidade 
socioambiental. Assim, busca-se promover e incentivar uma convivência em maior sintonia com o 
ambiente, por meio do uso inteligente e responsável dos recursos naturais, para que estes se 
recomponham no presente e se mantenham no futuro. 
Prioriza-se também a percepção de que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado 
inserido em diferentes culturas, e que sua manutenção e o funcionamento harmonioso dependem da 
integração entre as funções específicas desempenhadas pelos diferentes sistemas que o compõem. 
Além disso, destacam-se aspectos relativos à saúde, compreendida não somente como um estado de 
equilíbrio dinâmico do corpo, mas como um bem da coletividade, abrindo espaço para discutir o que 
é preciso para promover a saúde individual e coletiva, inclusive no âmbito das políticas públicas. 
No desenvolvimento da unidade são abordados, também, saberes relacionados às 
transformações na adolescência, como reprodução e sexualidade humana, temas estes que precisam 
estar bem definidos na proposta curricular da escola, para que se busque através do ensino 
aprendizagem atitudes de prevenção e cuidados quando se alcança a idade reprodutiva, que em muitos 
casos está acontecendo a cada dia mais precocemente. 
Destaca-se, também, o combate ao uso de drogas (lícitas e ilícitas), a violência dentro e 
fora da escola e as mais variadas formas de preconceitos e fobias, assuntos de grande interesse e 
relevância nessa faixa etária, assim como o conhecimento das condições de saúde, do saneamento 
básico, da qualidade do ar, das condições nutricionais e dos hábitos da população brasileira, 
permitindo ao estudante, assumir uma postura crítica em relação a cada tema abordado 
As unidades temáticas estão organizadas em habilidades, sendo que a complexidade 
destas aumenta ao longo dos anos. “Essas habilidades mobilizam conhecimentos conceituais, 
linguagens e alguns dos principais processos, práticas e procedimentos de investigação envolvidos na 
dinâmica da construção de conhecimentos na ciência” (BRASIL, 2017, p.328). 
É indispensável que os conhecimentos científicos não sejam somente expostos aos 
estudantes, mas que sejam desenvolvidos por meio de atividades, situações e processos nos quais eles 
possam se envolver em todas as etapas do processo de investigação científica: realizar observações, 
analisá-las, propor hipóteses, elaborar formas de expressá-las e desenvolver ações de intervenção que 
modifiquem o meio em que vivem. 
 
CIÊNCIAS DA NATUREZA E OS EIXOS ESTRUTURANTES 
 
 
Ao se pensar uma diretriz curricular nas Ciências da Natureza, deve-se levar em 
consideração a construção de um documento que valorize tanto um ensino globalizante, quanto os 
conhecimentos locais, que estejam próximos à realidade do estudante, contextualizados à sua vida 
social, valorizando seus interesses e estimulando sua curiosidade, para que os conhecimentos 
construídos em sala de aula produzam sentidos para esses sujeitos. 
Nessa perspectiva, propõe-se a estruturação do currículo da área de Ciências da Natureza a 
partir de eixos estruturantes, subeixos e objetivos de aprendizagem, aos quais os conteúdos devem se 
vincular, para possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências ao longo dos anos que 
compõem o Ensino Fundamental. 
Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico na área de Ciências da Natureza, bem 
como nas demais áreas de conhecimento no Ensino Fundamental, foram definidos quatro grandes 
eixos estruturantes que se relacionam com os objetos de estudo de cada componente da matriz. 
curricular, resultantes da produção humana no decorrer dos tempos e nos diversos contextos 
socioculturais. 
Esses eixos estruturantes se subdividem em subeixos que, por sua vez, desencadeiam os 
objetivos de aprendizagem e as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos. 
O eixo “Espaço/Tempo e suas Transformações” é constituído pelos subeixos (1) Vida, 
Ambiente e suas interações; (2) Ser humano, Ambiente e Saúde; e (3) Terra e universo, possibilitará 
a compreensão da natureza como um todo dinâmico, tendo os seres vivos e, em particular, o ser 
humano como parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive, bem como 
reconhecer o funcionamento do corpo humano, considerando as suas transformações e os efeitos 
resultantes de substâncias prejudiciais à saúde; o eixo contempla ainda a compreensão do sistema 
solar, a composição da Terra, os fenômenos atmosféricos e suas influências na dinâmica da vida. 
“Linguagem e suas Formas Comunicativas” representa o segundo eixo da estrutura 
curricular proposta, sendo formado pelos subeixos (1) Educação, Ciência, Tecnologia e comunicação 
a serviço da vida; e (2) Transferência, Processamento e Armazenamento de informações; por 
representar um instrumento de comunicação, a linguagem é a manifestação das diferentes culturas 
que compõem a diversidade da sociedade brasileira. 
Embora o documento sinalize para apropriação de conhecimentos cientificamente validados, 
é importante ressaltar a necessidade de reconhecer outras formas de conhecimentos e linguagens 
construídos em diferentes contextos sócio-históricos; dessa forma, considera-se necessário 
compreender o uso social da linguagem cientifica e para tanto reconhecer que as abordagens 
metodológicas, precisam ser contextualizadas com aspectos sócio-científicos por meio de práticas e 
atitudes, que possibilitem a compreensão entre ciência, tecnologia e sociedade. 
O conhecimento científico, historicamente construído, sempre esteve ligado às atividades 
acadêmicas, tornando-o distante da cultura popular, assim para que o mesmo se torne parte dessa 
cultura é necessário que o mesmo contribua para a solução de problemas cotidianos, assumindoimportância nesse sentido, os meios informais de divulgação cientifica, como jornais, revistas, 
programas televisivos e outras mídias. 
Cumpre importante papel nessa divulgação da ciência, precisamente no campo escolar, 
programas de Educomunicação, por favorecer uma interação entre comunicação e educação, como 
campo de diálogo, contribuindo para o exercício da cidadania, por meio de debates envolvendo 
ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. 
O terceiro eixo deste Documento Curricular apresenta o tema “Valores à Vida Social” 
constituído pelos subeixos (1) Sustentabilidade e recursos naturais; e (2) Dignidade humana, corpo 
e saúde. Discutir os fundamentos do desenvolvimento sustentável é possibilitar ao sujeito 
compreender a necessidade do equilíbrio ecológico para a manutenção da vida. 
Essa discussão poderá contribuir para que os sujeitos desenvolvam certas habilidades, 
levando-os a construção de propostas para um consumo mais consciente e práticas que minimizem 
impactos ao meio, como o descarte adequado de produtos tecnológicos, a reutilização ou reciclagem 
de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana e outras ações individuais e/ou coletivas 
favorecedoras do uso racional do meio e que colaborem para o bem estar das gerações atuais, sem 
comprometer a segurança de gerações futuras. 
Ainda nesse eixo, considerando a dignidade humana como um bem a ser preservado, 
recomenda-se discutir a necessidade de adaptações dos espaços coletivos para promoção de 
acessibilidades em atendimentos de diferentes necessidades. Dessa forma, é oportunizado aos 
sujeitos reconhecer a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às 
diferenças. 
“Cultura e Identidade” corresponde ao quarto e último eixo da estrutura curricular proposta 
neste documento, formado pelos subeixos (1) Conhecimentos tradicionais e ambientes amazônicos; 
e (2) Espécies amazônicas e seu aproveitamento na saúde e na economia. Esse eixo reflete a 
necessidade de valorização dos diversos tipos de conhecimentos, sejam eles cientificamente 
validados ou não, o que nos possibilita destacar os saberes popularmente construídos. 
Essa concepção oportuniza aos sujeitos o reconhecimento dos saberes populares, que 
transmitidos ao longo das gerações passam a fazer parte da cultura dos povos amazônicos locais. Tal 
concepção dialoga com o que preconiza Chassot (2008) quando defende o resgaste dos saberes 
populares, tornando-os saberes escolares. 
Essa concepção assegura aos sujeitos, compreender a importância dos conhecimentos 
tradicionais e das atividades artísticas para a valorização da identidade e cultura dos povos da 
Amazônia, reconhecendo os mitos, as crendices populares relacionadas, por exemplo, à alimentação, 
bem como reconhecer os procedimentos utilizados pelas populações tradicionais no cultivo de 
espécies amazônicas úteis à vida humana e a importância das espécies amazônicas como fonte de 
matéria prima para indústria de alimentos, de cosméticos e de medicamentos. 
A organização acima descrita proporcionará aos sujeitos envolvidos no processo, mobilizar 
conhecimentos relativos aos tópicos de ciências, necessários para o desenvolvimento das 
competências específicas apontadas na Base (BRASIL, 2017a). 
Finalmente, a partir dessa organização, disponibiliza-se para toda a comunidade o 
Documento Curricular que deverá nortear o ensino no estado do Pará, resultado da construção coletiva 
em que cada área/componente curricular indica os objetivos de aprendizagem e as habilidades que 
serão desenvolvidas pelos sujeitos que os mobilizarão de forma contextualizada e interdisciplinar, 
possibilitando o desenvolvimento das competências indicadas pela BNCC (BRASIL, 2017a). 
 
 
 
CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
Ao iniciar o Ensino Fundamental, os alunos possuem vivências, saberes, interesses e 
curiosidades sobre o mundo natural e tecnológico que devem ser valorizados e mobilizados. Esse deve 
ser o ponto de partida de atividades que assegurem a eles construir conhecimentos sistematizados de 
Ciências, 
oferecendo-lhes elementos para que compreendam desde fenômenos de seu ambiente 
imediato até temáticas mais amplas. 
Nesse sentido, não basta que os conhecimentos científicos sejam apresentados aos alunos. 
É preciso oferecer oportunidades para que eles, de fato, envolvam-se em processos de aprendizagem 
nos quais possam vivenciar momentos de investigação que lhes possibilitem exercitar e ampliar sua 
curiosidade, aperfeiçoar sua capacidade de observação, de raciocínio lógico e de criação, desenvolver 
posturas mais colaborativas e sistematizar suas primeiras explicações sobre o mundo natural e 
tecnológico,e sobre seu corpo, sua saúde e seu bem-estar, tendo como referência os conhecimentos, as 
linguagens e os procedimentos próprios das Ciências da Natureza. 
É necessário destacar que, em especial nos dois primeiros anos da escolaridade básica, em 
que se investe prioritariamente no processo de alfabetização das crianças, as habilidades de Ciências 
buscam propiciar um contexto adequado para a ampliação dos contextos de letramento. As 
aprendizagens essenciais a ser asseguradas neste componente curricular foram organizadas em três 
unidades temáticas que se repetem ao longo de todo o Ensino Fundamental. 
 
CIÊNCIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
A abordagem das vivências, interesses, saberes e curiosidades dos estudantes no campo das 
Ciências da Natureza encontra seu real sentido quando o estudante busca compreender o mundo 
material, ou seja, o mundo contemporâneo e as interações que são estabelecidas com o mundo natural, 
pois esse processo tem sempre como ponto de partida a observação que continua sendo essencial nos 
anos finais do Ensino Fundamental. 
 
Todavia ao longo desse percurso, percebe-se uma ampliação progressiva da capacidade de 
abstração e da autonomia de ação e de pensamento, em especial nos últimos anos, e o aumento 
do interesse dos alunos pela vida social e pela busca de uma identidadeprópria. Essas 
características possibilitam a eles, em sua formação científica, explorar aspectos mais 
complexos das relações consigo mesmos, com os outros, com a natureza, com as tecnologias 
e com o ambiente; ter consciência dos valores éticos e políticos envolvidos nessas relações; e, 
cada vez mais, atuar socialmente com respeito, responsabilidade, solidariedade, cooperação e 
repúdio à discriminação (BRASIL, 2017, p.341). 
 
Ressalte-se, portanto, que o trabalho realizado nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
deve continuar nos anos finais, de forma integrada e gradativa, considerando a evolução dos objetos 
de conhecimento, as novas fases de desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo dos 
estudantes e ainda as características dessa fase, em que a curiosidade pelo corpo, ambiente e suas 
relações se ampliam consideravelmente. Nesse sentido, é indispensável que os estudantes sejam 
estimulados por questionamentos cada vez mais profundos quanto aos conhecimentos científicos 
abrangentes, o que possibilita que suas indagações sejam também mais complexas e contextualizadas. 
 
(...) à medida que se aproxima a conclusão do Ensino Fundamental, os alunos são capazes de 
estabelecer relações ainda mais profundas entre a ciência, a natureza, a tecnologia e a 
sociedade, o que significa lançar mão do conhecimento científico e tecnológico para 
compreender os fenômenos e conhecer o mundo, o ambiente, a dinâmica da natureza. Além 
disso, é fundamental que tenham condições de ser protagonistas na escolha de posicionamentos 
que valorizem as experiências pessoais e coletivas, e representem o autocuidado com seu corpo 
e o respeito com o do outro, na perspectiva do cuidado integral à saúde física, mental, sexual 
e reprodutiva (BRASIL, 2017, p.341). 
 
Logo, é nos anos finais do Ensino Fundamental que os estudantes criam vínculos sociais 
mais consolidadose se tornam protagonistas da sua produção, sendo necessários meios 
metodológicos de potencialização dessas habilidades, cujos resultados podem ser estendidos à 
comunidade por meio da divulgação de conhecimentos adquiridos e construídos, tornando-os agentes 
de transformação social. 
 
CIÊNCIAS DA NATUREZA NO CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS 
 
No que se refere ao uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), é necessário que a 
escola desenvolva uma conduta reflexiva e questionadora no processo de construção do ensino- 
aprendizagem, garantindo o acesso universal e a equidade educacional. A UNESCO acredita que as 
tecnologias móveis podem ampliar e enriquecer oportunidades educacionais para estudantes em 
diversos ambientes. 
Atualmente, um volume crescente de evidências sugere que os aparelhos móveis, presentes 
em todos os lugares – especialmente telefones celulares e, mais recentemente, tablets – são utilizados 
por alunos e educadores em todo o mundo para acessar informações, racionalizar e simplificar a 
administração, além de facilitar a aprendizagem de maneiras novas e inovadoras (UNESCO, 2014, 
p.7). 
A tecnologia está presente no cotidiano dos estudantes que chegam às escolas trazendo 
consigo conhecimentos prévios acerca do mundo da informação e comunicação, necessitando da 
intervenção do professor como mediador para auxiliá-los numa reflexão crítica envolvendo esse 
conjunto de informações. 
Nessa premissa, o educador deve atuar como mediador que lança novos desafios subsidiados 
pelas numerosas contribuições que as TIC trazem para as atividades de ensino e para o processo de 
aprendizagem do aluno, constituindo-se em parceiro de um saber coletivo ao qual lhe compete 
organizar, deixando de se apresentar como o núcleo do conhecimento para tornar-se um otimizador 
desses conhecimentos, fornecendo meios e instrumentos, estimulando o diálogo, a reflexão e a 
participação crítica. Torna-se fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as 
possibilidades midiáticas, utilizando-as como ferramentas de apoio à sua prática pedagógica 
(MARANHÃO, 2014, p.83). 
Logo, “as tecnologias da informação e comunicação (TIC) devem ser integradas ao ensino de 
Ciências, como uma fonte de referência, um meio de comunicação e um meio para exploração” 
(MARANHÃO, 2010:39). Os principais benefícios do uso das TIC no ensino de Ciências estão em 
tornar esse ensino mais interessante, autêntico e relevante, devido ao maior tempo dedicado à 
observação, discussão, cooperação, análise, motivação e, ainda, por proporcionarem mais 
oportunidades de atividades colaborativas e interativas entre as crianças e jovens (MARANHÃO, 
2010, p. 39). Nesse contexto, Maranhão (2010, p. 40) aborda algumas vantagens no uso da tecnologia 
como subsídio para uma nova proposta de aprendizagem que ressalte o protagonismo do aluno; o 
favorecimento da criatividade e a autoavaliação; a oportunidade de realização de registros próprios, de 
troca de informações através do computador; a execução rápida das tarefas; e, finalmente, o 
desenvolvimento de capacidades e habilidades de saber, saber fazer e saber conviver ajudando a 
tornar a aprendizagem significativa e interativa. 
Essas vantagens estão respaldadas pela LDB (Lei no 9.394/96): “domínio dos princípios 
científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna” (art. 35-A); “incentivar o trabalho de 
pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia” (art. 43); 
determinação de uma educação profissional e tecnológica, integrada “aos diferentes níveis e 
modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia” (art. 39). 
Portanto, vale ressaltar que à medida que evolui, a sociedade exige também do homem 
moderno o desenvolvimento de novas capacidades, principalmente no sentido de reconhecer os 
problemas, ou seja, identificar necessidades reais e criar produtos e serviços úteis para o bem comum. 
Essas novas capacidades resultam de atitudes conscientes que surgem a partir do momento em que se 
estabelecem as relações entre conhecimento científico, produção tecnológica e condição de vida, 
levando em consideração o contexto histórico e socioambiental em que surgem as necessidades e as 
soluções. 
Com base no panorama atual, o componente Ciências propicia ao estudante continuamente a 
ampliação e a atualização de suas habilidades com o objetivo de não só incluí-lo socialmente, mas 
também torná-lo um agente transformador em uma era na qual o conhecimento científico tornou-se um 
referencial imprescindível. É preciso incentivá-lo e despertar o interesse pela investigação científica do 
seu cotidiano para que, uma vez identificado o problema, possa formular hipóteses, criar soluções que 
o direcionem a atitudes mais conscientes. 
 
CIÊNCIAS DA NATUREZA: DE TEMAS INTEGRADORES À TRANSVERSALIDADE 
 
 
A integração do conhecimento é um critério indispensável na condução dos processos 
educativos, uma vez que o currículo escolar deve proporcionar uma visão ampla sobre os diversos 
aspectos da realidade natural, humana, histórica e social das populações cuja evolução reflete as 
implicações do desenvolvimento científico, tecnológico e das inovações, e sobre como estas afetaram e 
afetam as relações entre os seres humanos e seu ambiente, em todos os aspectos da vida individual e 
coletiva. No processo de ensino-aprendizagem, as diferentes áreas do conhecimento têm pontos de 
integração, os quais precisam ser apresentados pelo professor, de forma natural, mediada e articulada 
para que os estudantes percebam o caráter interdisciplinar dos conteúdos, compreendendo que o mundo 
é único e que cada mudança nele ocorrida influência de forma muito direta todas as relações que nele 
existem. 
O processo de acomodação de novos conceitos dá-se de forma gradual, mediante 
ajustamento progressivo de novas aprendizagens. Portanto, no campo da prática pedagógica, é 
necessário buscar constantemente uma articulação entre os componentes curriculares e envolver 
procedimentos didáticos necessários que os integram proporcionando uma aprendizagem efetiva e 
ampla. Essa aprendizagem, por sua vez, deve implicar a compreensão do contexto em que o estudante 
está contido, numa perspectiva de reconhecimento crítico e reflexivo da relação entre o conhecimento 
adquirido e seu cotidiano. 
O ensino de Ciências da Natureza, assim como enfatizado por Maranhão (2010), propicia o 
desenvolvimento desses temas contemplando-os em suas habilidades, permitindo ao estudante lidar 
com as informações, compreendê-las, interpretá-las, analisá-las e elaborá-las. Logo, a 
contextualização, a interdisciplinaridade e os temas integradores possibilitam construir uma visão 
mais ampla da realidade que muitas vezes aparece fragmentada, e as interconexões que acontecem 
nos componentes curriculares facilitam e promovem o conhecimento do educando. 
De acordo com os referenciais normativos, curriculares e a própria BNCC, destacam-se 
como temas integradores: Educação em direitos humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA); Educação para o trânsito; Educação ambiental; Saúde e educação alimentar e nutricional; 
Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; Educação para as relações étnico-raciais 
e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena – diversidade cultural; Vida familiar 
e social, educação para as relações de gênero; Trabalho, ciência e tecnologia; Educação financeira e 
fiscal e orientação para o consumo. 
Nessa perspectiva, postula-se que a apresentação dos conteúdos científicos durante o 
processo educativo considere a pedagogia de projetos, cuja metodologia implica fomentar situações 
problematizadoras, interdisciplinares e reflexivas sobre o caráter integral do conhecimento. Infere-se 
que, prioritariamente dessa forma, os conhecimentos científicos relativos aos componentes 
apresentados na aula possamser reconhecidos pelos estudantes como fatos concretos porque 
participam do seu cotidiano. Nesse contexto, o ser humano, o ambiente e a sociedade ganham uma 
especificidade ao mesmo tempo biológica, histórica e social, afastando-se dos esquemas tradicionais 
contemplados na maior parte dos textos didáticos. Assim, a aproximação entre Ciências e demais 
áreas do conhecimento contribui para que o estudante se reconheça não só como receptor das 
mensagens veiculadas, mas também como elemento partícipe da produção de um saber muito mais 
amplo. 
PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS E METODOLÓGICOS 
 
 
A adoção de novos referenciais para o ensino de Ciências pressupõe a conscientização da 
comunidade escolar, com vistas à realização de atividades que privilegiem a interação, a 
contextualização, a argumentação e a interdisciplinaridade do conhecimento, ao invés da 
compartimentalização do saber sem a integração dos conteúdos disciplinares, sem a contextualização 
da realidade do estudante e com pouca contribuição para o desenvolvimento de suas habilidades e 
potencialidades. Para a superação dessa fragmentação, propõe-se que os procedimentos pedagógicos 
e metodológicos nessa área propiciem uma integração entre as disciplinas e temas integradores, e que 
a organização do currículo escolar permita a construção do conhecimento amplo, histórico e 
socialmente produzido pela humanidade, nas suas várias manifestações regionais, culturais, étnicas e 
estéticas. 
A noção de trabalho interdisciplinar contribuiu, sobretudo, para uma mudança de postura 
na prática pedagógica segundo a qual as sequências didáticas, os componentes curriculares e as 
práticas avaliativas são sempre propostas por matérias estanques, independentes umas das outras, 
legitimando o saber científico estritamente disciplinar. Há efeitos bastante visíveis quando o ensino 
está limitado sob essa perspectiva, visto que as questões do saber estão para além do que o estudante 
atribui a uma ou outra disciplina, considerando que os saberes compartimentados trazem pouco ou 
nada de resposta para as situações vivenciadas no seu complexo cotidiano social. 
Assim, a interdisciplinaridade apresenta uma perspectiva de ação, pois, “para resolver 
problemas, é necessário mobilizar vários campos disciplinares porque nenhum problema social é, à 
priori, propriedade desta ou daquela ciência” (THURLER e MAULINI, 2012). Igualmente, a ideia de 
contextualização dos componentes curriculares às situações reais dos estudantes parece ser um melhor 
caminho para superar a limitação temática que conduz, muitas vezes, à acumulação de informações 
ao invés da construção do saber. A interdisciplinaridade propicia: 
 
(...) uma inversão de prioridades que se interessa, antes de tudo, pela formação global dos 
indivíduos e utiliza as diversas disciplinas como componentes dessa formação. Essa 
abordagem subentende que os objetivos de aprendizagem não decorrem da própria disciplina, 
mas das competências gerais visadas (...) capaz de colocar os alunos em situações portadoras 
de sentido, pois se mostra menos direcionada a finalidades disciplinares estritas (THURLER e 
MAULINI, 2012, p.112 e 113). 
 
Essa noção de interdisciplinaridade possibilita a integração dos saberes e, de forma recíproca, 
promove a sistematização de conceitos, procedimentos, finalidades e objetivos por meio dos quais se 
elabora o saber científico, que por sua vez assegura a mudança de postura frente à realidade. No ensino 
de Ciências, são abordados os fundamentos teóricos vinculados à prática pedagógica formadora dos 
conceitos fundamentais sobre a vida humana, a vida do planeta Terra e a relação que existe entre eles, 
cuja compreensão é significativa para o processo de aprendizagem em todas as outras áreas do 
conhecimento. 
Para isso, o professor deverá lançar mão de metodologias diversificadas, inovadoras e 
criativas, a fim de atender às expectativas de desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e físico dos 
alunos. Assim, poderá realizar atividades de leitura, discussões e seminários temáticos, aula de campo 
ou excursões, estudo de textos, trabalhos em grupos e apresentação dos resultados, simulações, 
apresentação e discussões de filmes, documentários, execução de atividades práticas experimentais 
com temas relevantes do ponto de vista social, ético, cultural, político, socioambiental e científico. 
É importante também que o professor, ao introduzir conceitos científicos, reconheça 
diferentes pontos de vista, que devem ser problematizados e construídos coletivamente, com 
encaminhamentos metodológicos possíveis e significativos, considerando sempre o caráter da 
objetividade científica, da ética e dos direitos humanos universais. 
Para isso, os professores precisam relacionar as nomenclaturas e os conceitos próprios do 
conteúdo disciplinar em Ciências com os conceitos abordados nos demais componentes curriculares, 
efetivando a indissociabilidade entre os objetivos pedagógicos e os epistemológicos, construindo, 
dessa forma, uma cultura científica mais ampla e humanizada, considerando que “em termos gerais, a 
contextualização no ensino de ciências abarca competências de inserção da ciência e de suas 
tecnologias em um processo histórico, social e cultural, e o reconhecimento e discussão de aspectos 
práticos e éticos da ciência no mundo contemporâneo” (BRASIL, 2002, p.31). 
Recomenda-se que as abordagens dos conteúdos estejam articuladas, sem fragmentações. 
Assim, no processo de ensino-aprendizagem, as atividades precisam ampliar e contribuir para que o 
estudante construa e utilize o conhecimento. Com relação à experimentação, as atividades 
empreendidas devem permitir momentos de estudo e discussão, ajudando na compreensão teórico- 
conceitual da situação real, mediante o uso de modelos explicativos e linguagens ajustados às situações 
de aprendizagem. 
É fundamental, também, que os estudantes vivenciem diversos procedimentos de leitura e 
escrita para que possam familiarizar-se com textos variados e com diferentes intenções, de forma a 
tornar sua aprendizagem mais significativa. 
Considerando a necessidade de diversificar a prática em sala de aula, a fim de incorporar 
novas metodologias que evidenciem o ensino de ciência com foco nas experiências prévias dos alunos, 
é necessário buscar alternativas que estimulem a reflexão, a compreensão e a intervenção do aluno no 
processo de ensino- aprendizagem como participante autônomo, consciente de si como agente de 
transformação da sua própria realidade e do contexto sócio- histórico e cultural que o cerca. 
A concretização desse feito ainda passa pela compreensão da comunidade escolar, 
notadamente dos professores que estão à frente das dinâmicas de sala de aula, de que o planejamento das 
práticas e as mudanças nos saberes e fazeres educativos devem ser fundamentados na base do sistema, 
ou seja, nas escolas, onde se manifesta o contexto real de todo o sistema de ensino. Acerca das 
metodologias adotadas para promover o ensino de Ciências, os procedimentos devem assegurar a 
inclusão dos alunos como aprendizes protagonistas e considerar que as mudanças nas suas percepções 
sobre si e o ambiente que os cerca ocorrem a partir de novas aprendizagens, cujo processamento 
conceitual permite: 
a) resolver problemas complexos; 
b) desenvolver novas categorias de raciocínio e formatos de avaliação; 
c) fazer julgamentos relativos à veracidade, utilizando argumentos; 
d) prever implicações de suas decisões, de forma crítica e consistente com a missão 
institucional e social. 
Tais mudanças assentam-se na perspectiva intelectual e precisam ser incorporadas à prática, 
para além da teoria. Só assim educadores poderão medir com exatidão o significado verdadeiro para 
seu trabalho pedagógico na escola. Neste contexto, espera-se que no ensino de Ciências sejam 
contemplados os seguintes procedimentos: 
– Contextualização do conhecimento com as práticascotidianas dos alunos; – simulação de situações 
que possibilitem ao professor o levantamento dos conhecimentos prévios; 
– Trabalho em grupo, sistematização, registro e socialização dos conteúdos trabalhados; – confronto 
de ideias; 
– Simulações de situações vividas em casa e demais ambientes de convivência cotidiana (resolver 
problemas cotidianos); 
– Desenvolver aprendizagem de ciências sobre ciências; 
– Favorecer capacidade de intereção por meio da busca coletiva por respostas (problematização) 
– Visitação às áreas da comunidade; 
– Leituras compartilhadas; 
– Experimentação; 
– Palestras para a comunidade escolar; 
– Feira de Ciências; 
– Projetos de intervenção social; 
– Visitas a centros de ciência e museus; 
– Passeios ecológicos; 
– Projeto horta e jardinagem; 
– Projeto e campanhas de conscientização nos temas de saúde e ambiente; 
– Concursos de experimentos, intervenção, maquetes, protótipos e outros; 
– Concurso de redação com temática em ciência, inovação e tecnologia; 
– Implementação de clubes de ciências nas escolas; 
– Experimentação investigativa; 
– Desenvolvimento de sequeências de ensino investigativo 
– Aprendizagem baseada em problemas 
Definindo os fins a serem alcançados no planejamento da prática pedagógica, os 
procedimentos metodológicos cumprirão a função de materializar caminhos por meio dos quais a 
ação pedagógica interdisciplinar avançará no contexto teórico-prático. 
Nesse sentido, é possível direcionar o processo de ensino-aprendizagem a fim de 
propiciar, ao aluno, condições para o desenvolvimento de sua consciência reflexiva, concatenação de 
ideias, elaboração e socialização de conhecimentos, os quais possam ser aplicados às realidades locais 
dos alunos. Observa-se que as práticas metodológicas propostas partem do pressuposto da 
contextualização do cotidiano do estudante. Tal noção está amparada na perspectiva segundo a qual 
toda ação educativa é essencialmente intencional, portanto, o desenvolvimento dos saberes científicos 
não permite a neutralidade do estudante frente a sua realidade (LIMA, 2013). 
Por fim, cabe esclarecer que os eixos temáticos visam cumprir a legislação que versa sobre 
a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a 
conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania levando em 
consideração as características regionais e locais. 
 
DISTRUBUIÇÃO DOS EIXOS ESTRUTURANTES NO ORGANIZADOR CURRICULAR DE 
CAMETÁ, EMBASADO NO DOCUMENTO ESTADUAL. 
 
De acordo com discussões ocorridas nos círculos de diálogos realizados para discussão do 
currículo do município de Cametá, definiu-se em unanimidade que o organizador curricular deste 
documento manterá a estrutura da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, por considerar que as 
diretrizes deste documento oferecem com equidade as aprendizagens essenciais que devem ser 
garantidas ao aluno, tanto no que se refere às práticas de linguagens, quanto às unidades temáticas, em 
cada componente curricular. Além disso, precisamos considerar os objetos de conhecimento e suas 
respectivas habilidades. 
Vale ressaltar que, o documento do estado do Pará tem grande relevância na contextualização 
de conhecimentos regionais e aportes teóricos metodológicos plausíveis, que são de suma importância 
para a valorização e formação integral de cada indivíduo, sendo este fruto de debates, pesquisas e 
direcionamentos consistentes, os quais certamente irão contribuir para o processo educativo. 
O documento curricular estadual tem como sustentáculo quatro eixos mencionados abaixo, os 
quais devem perpassar por todos os componentes curriculares do ensino fundamental. Estes funcionam 
como articulador do trabalho realizado pelos professores em seu plano de ensino e sendo parte integrante 
do projeto político pedagógico. Funcionam, ainda, como grandes temáticas atreladas à subeixos os quais 
devem ser pensados e trabalhados em uma perspectiva interdisciplinar, envolvendo as habilidades 
relacionadas com seu(s) respectivos eixos. 
 
No que compete às Competências Específicas das áreas do conhecimento propostas pela 
BNCC, o próprio documento curricular estadual enfatiza na página 103, ao referir-se a área de 
conhecimento Linguagens (o que certamente é cabível nas demais áreas) sendo possível associá-los aos 
eixos, aos subeixos e aos objetivos de aprendizagem. 
 Com o objetivo de apontar caminhos que possibilite ultrapassar a fragmentação curricular e 
permitir a integração entre saberes, definimos estratégias teórico-metodológicas que garanta o trabalho 
interdisciplinar na prática do professor, possibilitando o desenvolvimento de competências e habilidades 
essenciais ao longo dos anos que compõem o ensino fundamental. 
Assim, o município de Cametá em consonância com o Documento Curricular do Estado do 
Pará abordará os eixos temáticos ao longo das habilidades de cada componente curricular, sendo estes: 
 
 
Espaço, Tempo e Suas Transformações 
 
Linguagens e suas Formas 
Comunicativas 
 
Valores a vida Social 
 
Cultura Identidade 
 
Nesse sentido, os eixos temáticos têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes 
componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações 
vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e 
contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na BNCC. 
A legenda ficará mencionada antes da apresentação dos alfanuméricos em cada uma das 
habilidades a serem trabalhadas, sendo que o eixo I (Espaço, Tempo e suas transformações) ficará na 
cor amarela, com a numeração 1. O eixo II (Linguagens e suas formas comunicativas) na cor azul e 
número 2. O eixo III (Valores à vida social) na cor verde e número 3 e no eixo IV (Cultura e identidade) 
na cor vermelha e número 4. 
Considerando que a Base Nacional Comum Curricular apresenta 60% das aprendizagens 
essenciais a serem ensinadas com equidade, o município de Cametá com sua autonomia para construir 
os 40% da parte (diversificada), decidiu em um dos círculos de diálogos utilizar para identificar as novas 
habilidades criadas por este município, e diferenciar dos alfas numéricos da BNCC a sigla MC 
(Município de Cametá), no final dos alfanuméricos cuja posição é a seguinte: 
Nos quadros que apresentam as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades 
definidas para cada ano (ou bloco de anos), cada habilidade é identificada por um código alfanumérico 
cuja composição é a seguinte: 
 
 
 
ORGANIZADOR CURRICULAR 
EIXOS ESTRUTURANTES LEGENDADOS DISTRIBUIDOS NO ORGANIZADOR 
 ESPAÇO / TEMPO E SUAS TRASNFORMAÇÕES 
 LINGUAGEM E SUAS FORMAS COMUNICATIVAS 
 VALORES À VIDA SOCIAL 
CULTURA E IDENTIDADE 
CIÊNCIAS 1º ANO 
UNIDADES 
TEMÁTICAS 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES LEGENDA 
Matéria e 
Energia 
 
Características dos 
materiais 
(.EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em 
objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são 
descartados e como podem ser usados de forma mais consciente. 
 
(EF01CI01MC) Realizar praticas investigação na comunidade escolar 
sobre resídulos sólidos e os materiais que os compoem enfatizando a 
importancia da coleta seletiva. 
 
 
 
 
 
 
Vida e 
Evolução 
 
 
Corpo humano 
Respeito à 
diversidade 
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de 
desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções. 
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo 
(lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz 
e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde. 
 
(EF01CI02MC)Relacionando os valores nutricionais dos alimentos pela 
apreciação das cores e sabores como fonte de energia necessária a 
manutenção e promoção da saúde, tendo como destaque os de origem 
regional presentesno ambiente escolar, nos lares e lugares de venda (hortas, 
supermercado, feira-livre, etc.), situando sua origem e os devidos 
cuidados ao ingeri-los. 
 
(EF01CI03MC) Dialogar sobre as principais doenças ociasionadas pela 
falta de higiene resaltando os cuidados com o corpo. 
 
 
 
 
(EF01CI04MC) Perceber e constatar que o corpo humano recebe estímulos 
do meio, através dos órgãos do sentido, observando as sensações corporais 
e exercitando-as através de dinâmicas sensoriais vivenciadas em nosso dia 
a dia. 
 
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, 
reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento 
e do respeito às diferenças. 
 
Terra e 
Universo 
 
Escalas de tempo 
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos 
diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos. 
(EF01CI05MC) Construir modelos científicos, desenhos, maquetes, que 
exemplifiquem as diferentes escalas de tempo e período diários. 
 
 (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites 
orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres 
vivos. 
 
 
CIÊNCIAS 2º ANO 
UNIDADES 
TEMÁTICAS 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES DA BNCC LEGENDA 
 
 
Matéria e 
Energia 
Propriedades e usos 
dos materiais 
Prevenção de 
acidentes domésticos 
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são 
feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são 
utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado. 
 
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de 
objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses 
materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.). 
 
(EF01CI01MC) Realizar atividade pratica de produção de objetos a partir 
de diferentes tipos de materiais estudando suas principais caracteristicas 
fisicas. 
 
 
(EF02CI02MC) Reconhecendo os impactos de produção e de consumo de 
materiais na natureza, tendo como destaque os mais consumidos pela 
comunidade (localidade, vilarejo, distrito, ilha, etc.) 
 
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes 
domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de 
limpeza, medicamentos etc.). 
 
(EF01CI03MC) Construir desenhos e ilustrações sobre os cuidados com os 
materiais que causam risco e acidentes domésticos. 
 
 
 
 
 
 
Vida e 
Evolução 
Seres vivos no 
ambiente 
Plantas 
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, 
forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte 
de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem. 
 
(EF01CI04MC) Dialogar sobre a história das plantas regionais, sua 
ultilidade e importância para a comunidade local. 
 
 
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção 
da vida de plantas em geral. 
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, 
folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e 
analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos. 
 
(EF01CI05MC) Construir herbário didático com as principais plantas 
encontradas no ambiente escolar, destacando a importância destas para a 
comunidade. 
 
 
(EF02CI01PA) Identificar os diferentes usos do solo, da água e do ar, e a 
importância de tais elementos para a manutenção da vida. 
EF03CI03PA) Adotar medidas preventivas em relação às doenças 
veiculadas pela água, ar e solo, com ênfase nas doenças endêmicas da 
região amazônica 
 
(EF02CI06MC) Reconhecer a riqueza da fauna e flora da região 
amazônica, em especial as da localidade, tendo como destaque as 
potencialidades da região, bem como, identificar as principais ações 
 
 humanas de influência sobre o ambiente local (extração, agricultura, 
pecuária, entre outros). 
 
 
 
 
 
Terra e 
Universo 
 
 
 
Movimento 
aparente do Sol no 
céu 
O Sol como fonte 
de luz e calor 
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e 
associá-las ao tamanho da sombra projetada. 
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) 
em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara 
e metálica etc.). 
 
(EF02CI07MC) Identificar e analisar a importância do sol para o ser 
humano, reconhecer os benefícios e os malefícios à saúde, assim como, a 
necessidade dos cuidados quando exposto a radiação solar. 
 
 
 
(EF02CI02PA) Identificar equipamentos associados com as tecnologias de 
informação, reconhecendo a sua importância como instrumento para a 
aquisição e armazenamento de conhecimentos. 
 
 
 
 
(EF01CI08MC) Realizar atividades experimental de investigação que 
demostre a formação das sombras e o movimento da Terra. 
 
 
 
 
CIÊNCIAS 3º ANO 
UNIDADES 
TEMÁTICAS 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES DIVERSIFICADAS LEGENDA 
Matéria e 
energia 
Produção de som 
Efeitos da luz nos 
materiais 
 
Saúde auditiva e 
visual 
(EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados 
objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno. 
 
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz 
através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, 
água etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção 
com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso 
cotidiano). 
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde 
auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de som 
e luz. 
 
 
(EF03CI04PA) Identificar diferentes tipos de tecnologias utilizadas pelo 
homem, explicando a sua utilização na exploração de recursos do ambiente, 
considerando que o descarte inadequado de produtos tecnológicos pode 
acarretar impactos ambientais. 
 
 
Vida e 
evolução 
Características e 
desenvolvimento dos 
animais 
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, 
como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no 
ambiente próximo. 
 
 (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o 
nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, 
inclusive o homem. 
 
(EF03CI06PA) Reconhecer os saberes populares locais como forma de valorizar o 
conhecimento tradicional, preservando a diversidade das tradições e a cultura local. 
 
(EF03CI01MC) Identificar características do bioma local para entender a 
relevância das transformações do ciclo de vida dos animais na região. 
 
 
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em 
características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, patas etc.) 
 
 
( EF03CI02MC) Conhecer animais ameaçados de extinção na região 
como algumas espécies de animais (peixes, aves, mamíferos) e plantas 
nativas, discutindo as principais causas, e mecanismos que incentivem a 
conscientização e preservação da fauna e flora. 
 
 
(EF03CI07PA) Valorizar a diversidade amazônica, reconhecendo-a como 
fonte de uso medicinal, artesanal, cosmético e industrial. 
 
 
 
(EF03CI08PA) Reconhecer a importância de preservar as tradições e a 
cultura local, considerando as diversas expressões artísticas desenvolvidas 
na região 
 
(EF03CI05PA) Desenvolver hábitos e atitudes que contribuam para a 
conservação do meio natural, considerando a sua importância na 
manutenção da saúde humana. 
 
 
 
(EF03CI03MC) Descrever que os alimentos podem ser de origem animal, 
vegetal e mineral, assim como compreender que os alimentos oriundos dos 
grupos alimentares descritos acima, em especial da região, possuem 
valores nutricionais quepodem substituir certas deficiências no organismo 
humano, servindo como alternativa e fonte de energia para a 
manutenção do corpo. 
 
 
 
(EF03CI01PA) Comparar diferentes tipos de alimentos usados pelos seres 
humanos, identificando aqueles adequados à manutenção da vida e a uma 
dieta saudável 
 
 
 
(EF03CI02PA) Discutir a adoção de hábitos alimentares saudáveis para a 
manutenção da saúde humana tomando como base os alimentos 
consumidos no cotidiano 
 
 
Terra e 
universo 
Características da 
Terra 
Observação do céu 
Usos do solo 
(EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu formato esférico, 
a presença de água, solo etc.), com base na observação, manipulação e 
comparação de diferentes formas de representação do planeta (mapas, 
globos, fotografias etc.). 
 
 
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou 
noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu. 
(EF03CI04MC) Reconhecer que os fenômenos astronômicos visíveis são 
dicíclicos e que podem ser identificados por outros marcadores, como 
aqueles relacionados à cultura e aos ciclos produtivos da vida no campo, no 
mar, nos rios, entre outros. 
 
(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola 
com base em características como cor, textura, cheiro, tamanho das 
partículas, permeabilidade etc. 
 
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de 
materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do 
solo para a agricultura e para a vida. 
 
 (EF03CI04MC) Propor ações para conservação e preservação do solo 
como: reflorestamento; proteção de nascentes; rotação de culturas 
agrícolas; adubação, plantio direto, dentre outras propostas viáveis que 
valorizar a utilização e manutenção do solo presentes cultura local. 
 
 
CIÊNCIAS 4º ANO 
UNIDADES 
TEMÁTICAS 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES LEGENDA 
Matéria e 
energia 
 
 
Misturas 
Transformações 
reversíveis e não 
reversíveis 
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas 
propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição. 
(EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia 
quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e 
umidade). 
 
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou 
resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) 
e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.). 
 
(EF04CI01PA) Manipular dispositivos eletrônicos capazes de 
executar a função de armazenamento e pesquisa de informações 
(celulares, tablets, computadores, etc...) que contribuam para a 
promoção da qualidade de vida. 
 
 
(EF04CI03PA) Reconhecer os espaços que estão inadequados às 
diferentes necessidades e propor medidas para a remoção de barreiras 
físicas e arquitetônicas, a fim de promover o acesso, amplo e irrestrito, 
com segurança e autonomia de pessoas portadoras de deficiência ou 
com mobilidade reduzida. 
 
(EF04CI04PA) Identificar as diferentes formas de comunicação 
utilizadas por surdos, cegos e outras deficiências e propor a construção 
de materiais concretos a partir das diferentes formas de linguagens 
(braile, libras etc.) para facilitar a comunicação e socialização dos 
portadores de deficiências no ambiente escolar e social. 
 
 
 
 
 
 
 (EF04CI01MC) Reconhecer os seres vivos, identificar e classificar os 
componentes que constituem as cadeias alimentares, em especial os da 
região através de figuras, vídeos, atividade à campo, construção de gráficos, 
etc. 
 
 
Vida e 
evolução 
Cadeias alimentares 
simples 
Microrganismos 
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, 
reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel 
do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos. 
 
(EF04CI02MC) Comparar cadeia alimentar do bioma local com as de 
outros biomas, assim como compreender que a interferência humana nas 
cadeias alimentares pode levar ao desequilíbrio ambiental, propondo 
formas de promover consciência ecológica e de atitudes sustentáveis. 
 
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da 
matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um 
ecossistema. 
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de 
decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse 
processo. 
 
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de 
decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo. 
 
 
 (EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de 
alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros. 
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de 
alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas 
adequadas para prevenção de doenças a eles associadas 
 
 (EF04CI05PA) Reconhecer, por meio dos saberes populares, a importância 
do uso de plantas medicinais da Amazônia como formas alternativas para o 
tratamento de doenças. 
 
 
 (EF04CI06PA) Identificar tipos de plantas medicinais amazônicas, seus 
principais efeitos e indicações de tratamento terapêutico. 
 
 
(EF04CI07PA) Reconhecer as diversas práticas provenientes dos povos 
tradicionais amazônicos relacionadas ao tratamento de doenças (banhos de 
ervas, unguento de plantas, partes de animais etc.) 
 
 
(EF04CI08PA) Conhecer as lendas relacionadas com o cuidado e 
preservação do ambiente amazônico. 
 
 
(EF04CI02PA) Reconhecer a importância da tecnologia para a pesquisa e 
divulgação de conhecimentos úteis à prevenção e tratamento de doenças 
bem como para a qualidade ambiental (no beneficiamento de alimentos, 
solo, água e ar). 
 
Terra e 
universo 
Pontos cardeais 
Calendários, 
fenômenos cíclicos e 
cultura 
(EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de 
diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon). 
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da 
observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquela obtidas por 
meio da utilização 
 
(EF04CI03MC) Comparar as análises dos pontos cardeais de diferentes 
instrumentos e recursos como: aparelhos eletrônicos, bússola, localização 
por satélite, etc.; reconhecendo o desenvolvimento da tecnologia, além de 
discutir a utilização em diferentes situações desses recursos na astronomia 
e em outros campos de atuação. 
 
(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos 
de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de 
calendários em diferentes culturas. 
 
 
CIÊNCIAS 5º ANO 
UNIDADES 
TEMÁTICAS 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES LEGENDA 
Matéria e 
energia 
Propriedades físicas 
dos materiais 
Ciclo hidrológico 
Consumo consciente 
Reciclagem 
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem 
propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade 
térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a 
forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras. 
 
(EF05CI01MC) Identificar os estados físicos da água e os processos de 
mudanças de estado (fusão, vaporização, solidificação, liquefação e 
sublimação), através de experiencias cotidianas provenientes das relações 
da natureza e seu fluxo da vida com o homem e suas tecnologias. 
 
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico 
da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na 
 
 agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água 
potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais). 
 
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquema importância da 
cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos 
solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico. 
 
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais 
(plástico, vidro, madeira, papel) nas atividades cotidianas para discutir e 
propor formas sustentáveis de utilização desses recursos. 
 
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais 
consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a 
reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida 
cotidiana. 
 
(EF05CI02PA) Relacionar os componentes que entram na composição dos 
equipamentos eletrônicos descartados inadequadamente aos prejuízos que 
podem causar à saúde humana 
 
 
 
(EF05CI03PA) Discutir sobre segurança digital e avaliar formas de 
proteção de dados pessoais para formar cidadãos digitais responsáveis, 
praticando o pensamento crítico e ter bons hábitos de privacidade 
 
 
(EF05CI02MC) Reconhecer o lixo como fator de degradação ambiental, 
suas consequências e as formas de recuperação dos espaços degradados e a 
reutilização dos materiais, discutindo sobre a necessidade do descarte do 
lixo e a importância de seleção do mesmo. 
 
(EF05CI01PA) Discutir os impactos produzidos pelo descarte inadequado 
do lixo tecnológico, considerando os problemas que este descarte pode 
provocar no ambiente. 
 
 
(EF05CI04PA) Reconhecer a importância de preservar a biodiversidade 
amazônica incentivando a exploração sustentável das espécies com potencial 
econômico 
 
 
(EF05CI05PA) Identificar os impactos ambientais e sociais decorrentes da 
utilização de espécies amazônicas na indústria de cosméticos e 
medicamentos 
 
 
 
 
 
 
(EF05CI06PA) Identificar os modos de vida das comunidades amazônicas 
em diferentes ecossistemas (por exemplo, casa de palafitas em áreas com 
variação do nível das águas; ocas em aldeias localizadas em capoeiras; casas 
de barro/tabatinga em áreas com terreno argiloso, etc.) 
 
 
Vida e 
evolução 
Nutrição do 
organismo 
Hábitos alimentares 
Integração entre os 
sistemas digestório, 
respiratório e 
circulatório 
(EF05CI03MC) Compreender a alimentação como necessidade de 
sobrevivência e funcionamento do organismo, assim como entender a 
classificação dos nutrientes, suas funções no organismo e sua importância 
para manutenção da saúde. 
 
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas 
digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de 
nutrição do organismo, com base na identificação das funções desses 
sistemas. 
 
(EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema 
circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação 
dos resíduos produzidos. 
 
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas 
características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas 
necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a 
manutenção da saúde do organismo. 
 
(EF05CI04MC) Conhecer os métodos de produção e consumo de alimentos 
da agricultura familiar local discutindo sobre o valor nutritivo e calórico 
desses alimentos comparando com os alimentos industrializados, assim 
como associar o funcionamento do sistema digestório a necessidade de uma 
 
 prática alimentar saudável, no qual possa contribuir com a saúde e bem- 
estar do corpo. 
 
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como 
obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de 
seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade 
física etc.). 
 
(EF05CI05MC) Associar a relação alimentar com as condições 
econômicas, tendo como subsidio alternativas que minimizem tais fatores, 
dentre elas, um cardápio proposto por alimentos de fácil acesso de acordo 
a localidade, comunidade, vilarejos, etc. 
 
(EF05CI06MC) Entender a interdependência dos sistemas digestório e 
respiratório em relação ao sistema circulatório, no processo de nutrição do 
organismo. 
 
(EF05CI07MC) Identificar os órgãos do sistema reprodutor masculino e 
feminino, assim como conhecer as características dos referidos aparelhos e 
as transformações que ocorrem durante a puberdade. 
 
Terra e 
universo 
Constelações e 
mapas celestes 
Movimento de 
rotação da Terra 
Periodicidade das 
fases da Lua 
Instrumentos óticos 
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de 
recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os 
períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite 
 
(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no 
céu ao movimento de rotação da Terra.. 
(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na 
observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, 
pelo menos, dois meses. 
 
(EF05CI08MC) Discutindo a relação com a cultura de diferentes épocas e 
regiões, de modo a identificar a influência das fases da Lua na organização 
do cotidiano e das formas de vida de diferentes sociedades, percebendo a 
importância da observação dos astros nas atividades humanas ao longo do 
tempo. 
 
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância 
(luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, 
microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e 
discutir usos sociais desses dispositivos 
 
 
 CIÊNCIAS 6º ANO 
 
UNIDADES 
TEMÁTICAS 
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES LEGENDA 
 
 
 
 
 
 
Matéria e 
Energia 
Misturas 
homogêneas e 
heterogêneas 
Separação de 
materiais 
Materiais Sintéticos 
Transformações 
Químicas 
(EF06CI01MC) Compreender os mecanismos que determinam a 
configuração geométrica da molécula, bem como identificar as 
principais estrutura geometrias das moléculas presentes na vida diária 
(como água, sal, magnésio, etc.). 
 
(EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de 
dois ou mais materiais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.). 
(EF06CI02) Identificar evidências de transformações químicas a partir 
do resultado de misturas de materiais que originam produtos diferentes 
dos que foram misturados (mistura de ingredientes para fazer um bolo, 
mistura de vinagre com bicarbonato de sódio etc. 
 
(EF06CI03) Selecionar métodos mais adequados para a separação de 
diferentes sistemas heterogêneos a partir da identificação de processos 
de separação de materiais (como a produção de sal de cozinha, a 
destilação de petróleo, entre outros). 
 
(EF06CI02MC) Reconhecer os métodos de separação de misturas nos 
diversos setores de produtividades locais como por exemplo; tratamento 
da água, produção de farinha, tucupi, tapioca, dentre outros produtos 
derivados a partir da extração da mandioca, etc. 
 
(EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e outros materiais 
sintéticos ao desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo 
benefícios e avaliando impactos socioambientais. 
 
 
 
 
 
Vida e Evolução 
 
Célula como unidade 
da vida 
Interação entre os 
sistemas locomotor e 
nervoso 
Lentes corretivas 
(EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel como 
unidade estrutural e funcional dos seres vivos. 
(EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos 
(físicos ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de 
sistemas com diferentes níveis de organização. 
 
(EF06CI03MC) Compreender as transformações físicas e emocionais da 
adolescência, assim como a anatomia e fisiologia dos sistemas genitais 
masculino e feminino. 
 
 (EF06CI04MC) Debater sobre gravidez na adolescência e conhecer os 
principais métodos contraceptivos, assim como, a transmissão e 
prevenção de infecções sexualmente

Continue navegando