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APICULTURAAPICULTURA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUEDOESTE DA BAHIA
Curso: Agronomia
Disciplina: Zootecnia
Docente: Carlos Antônio Novais Menezes
Discentes: Fernanda Pires, Geysa de Jesus e Juliane Bárbara 
Miranda
APICULTURAAPICULTURA
Ramo da zootecnia que trata-se da criação de abelhas com 
ferrão (Apis mellifera) para fins comerciais, ou lazer.
A China, é o maior produtor mundial de mel.
Em 2019, foi responsável por 24% de todo
o mel produzido mundialmente.
Em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
produção foi de 45,9 mil toneladas. 
Em 2020, produziram 51.508 toneladas de mel, volume 12,5% maior que
no ano anterior, resultando em R$ 621,447 milhões em Valor Bruto de
Produção (VBP).
IMPORTÂNCIA ECONÔMICAIMPORTÂNCIA ECONÔMICA 
Estima-se que a produção de mel no Brasil, ultrapasse 40 mil toneladas por ano, com
o montante de mais de 300 mil apicultores em 2.000.000 de colmeia.
 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICAIMPORTÂNCIA ECONÔMICA 
Paraná é o principal 
produtor nacional de 
mel.
Em 2020, representou 
15,2% de toda produção 
nacional.
Abelha-europeia (Apis mellifera)Abelha-europeia (Apis mellifera)
Classificação científica 
Reino: Anomalia
 Filo: Arthoproda 
Classe: Insecta
Ordem: Hemynoptera
Subordem: Apócrifa
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Gênero: Apis
Espécie: Apis Mellifera
Abelha europeia 
Raças de abelhas Raças de abelhas Apis melliferaApis mellifera
 APIS MELLIFERA MELLIFERA APIS MELLIFERA LIGUSTICA
Abelha real, alemã, comum ou negra Abelha italiana
Raças de abelhas Raças de abelhas Apis melliferaApis mellifera
APIS MELLIFERA CAUCASICA APIS MELLIFERA CARNICA
Abelha carnica
Raças de abelhas Raças de abelhas Apis melliferaApis mellifera
APIS MELLIFERA SCUTELLATA ABELHA AFRICANIZADA
Abelha Africana
Espécies de abelhas sem ferrãoEspécies de abelhas sem ferrão
(Solitárias)(Solitárias) 
GÊNERO XYLOCOPA GÊNERO CENTRIS
Abelhas carpinteiras ou mamangavas-de-toco Abelhas-de-óleo
CONHECENDO AS ABELHAS...CONHECENDO AS ABELHAS...
SOCIEDADE DAS ABELHASSOCIEDADE DAS ABELHAS
FUNÇÃO DE CADAFUNÇÃO DE CADA 
INDIVÍDUO NA COLMEIAINDIVÍDUO NA COLMEIA
RAINHA
São responsáveis pela postura de
ovos e pela manutenção da
ordem social na colmeia.
FUNÇÃO DE CADAFUNÇÃO DE CADA 
INDIVÍDUO NA COLMEIAINDIVÍDUO NA COLMEIA
OPERÁRIA
As abelhas operárias são
responsáveis por todas as tarefas
dentro e fora da colmeia.
ESCALA DE TRABALHO DAS ABELHAS OPERÁRIASESCALA DE TRABALHO DAS ABELHAS OPERÁRIAS
1º ao 3º dia de vida 4º ao 14º dia de vida
ESCALA DE TRABALHO DAS ABELHAS OPERÁRIASESCALA DE TRABALHO DAS ABELHAS OPERÁRIAS
 14º ao 21º dia de vida 21º ao 38/40° dia de vida
São os únicos machos da colmeia, com a
função de fecundar a rainha. Após a
fecundação da rainha os zangões morrem.
FUNÇÃO DE CADAFUNÇÃO DE CADA 
INDIVÍDUO NA COLMEIAINDIVÍDUO NA COLMEIA
ZANGÃO
Coletam o néctar nas flores com a
glossa (língua) e o transportam no
papo;
 Nas glândulas hipofaringeanas e
mandibulares, as abelhas
elaboram a geléia real;
As glândulas ceríferas são em
número de quatro pares e
secretam a cera usada na
construção dos favos para a
produção de cera; 
A glândula que produz veneno
atinge a maturidade com 19 dias.
APIÁRIOSAPIÁRIOS
TIPOS DE APIÁRIOSTIPOS DE APIÁRIOS
APIÁRIOS FIXOS APIÁRIOS MIGRÁTORIOS
Apiário fixo devidamente cercado (cerca ao fundo) Colmeias com cavaletes dobráveis em apiário móvel
LOCALIZAÇÃO INSTALAÇÃO
ESTRUTURA DO APIÁRIOESTRUTURA DO APIÁRIO
Fonte de água 
e nectár
Proteção 
contra o vento
Visar o transporte 
e segurança
Melhor época 
para instalar
Distância entre 
2 apiários
Disposição 
das colmeias
MATERIAL APÍCOLAMATERIAL APÍCOLA
Materiais necessários para construção da colmeia, proteção do 
apicultor e manutenção das colônias.
MATERIAL APÍCOLAMATERIAL APÍCOLA
MATERIAL APÍCOLAMATERIAL APÍCOLA
Colmeia Langstroth
MATERIAL APÍCOLAMATERIAL APÍCOLA
NÚCLEO
MATERIAL APÍCOLAMATERIAL APÍCOLA
FUMIGADOR
FORMÃO DO 
APICULTOR
VASSOURINHA OU 
ESPANADOR
CARRETILHA
MATERIAL APÍCOLAMATERIAL APÍCOLA
Desporculação dos favos;
 Centrífuga;
Decantadores;
Ferramentas acessórias.
POVOAMENTO DO APIÁRIOPOVOAMENTO DO APIÁRIO
Cria Pútrida Européia
Cria Pútrida Americana
Cria Ensacada
Cria Giz
As principais doenças que afetam crias de abelhas são:
DOENÇAS E INIMIGOS NATURAISDOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/doencas.htm#cpe
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/doencas.htm#cpa
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/doencas.htm#ce
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/doencas.htm#cg
CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA (CPE)CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA (CPE)
Agente causador: bactéria Agente causador: bactéria Melissococus Melissococus plutonpluton
 
 
DOENÇAS E INIMIGOS NATURAISDOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
Favos com muitas falhas, opérculos perfurados;
A morte ocorre geralmente na fase de larva;
As larvas doentes encontram-se em posições anormais, podendo ficar 
contorcidas, nas paredes dos alvéolos;
Mudança de cor das larvas que passam de branco-pérola para amarelo até 
marrom;
Pode apresentar cheiro pútrido (de material em decomposição) ou não;
Quando as larvas morrem depois da operculação, aparecem opérculos 
escurecidos, afundados e perfurados.
Sintomas:
CRIA PÚTRIDA AMERICANA (CPA)CRIA PÚTRIDA AMERICANA (CPA)
Agente causador: bactéria Agente causador: bactéria Paenibacillus Paenibacillus larvae.larvae.
 
 
 
DOENÇAS E INIMIGOS NATURAISDOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
Favos falhados com opérculos perfurados, escurecidos e afundados;
Morte na fase de pré-pupa ou pupa;
Larvas com mudança de cor, passando do branco para amarelo até 
marrom-escuro;
Cheiro pútrido;
As larvas mortas apresentam consistência viscosa, principalmente 
quando apresentam coloração marrom-escura;
Presença de escamas (restos da cria já seca e muito escura) coladas nas 
paredes do alvéolo e de difícil remoção.
Sintomas:
CRIA ENSACADACRIA ENSACADA
Agente causador: Vírus "Sac Brood Virus" (SBV)Agente causador: Vírus "Sac Brood Virus" (SBV)
 
 
 
 
DOENÇAS E INIMIGOS NATURAISDOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
Favos com falhas e opérculos 
geralmente perfurados;
A morte ocorre na fase de pré-pupa;
Não apresenta cheiro pútrido;
Coloração da cria: cinza, marrom ou 
cinza-escuro;
Ocorre a formação de líquido entre a 
epiderme da larva e da pupa em 
formação. 
Sintomas:
CRIA GIZCRIA GIZ
Agente causador: fungo Ascosphaera apisAgente causador: fungo Ascosphaera apis
 
DOENÇAS E INIMIGOS NATURAISDOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
Favos com falhas e opérculos 
geralmente perfurados;
A morte ocorre na fase de pré-pupa ou 
pupa;
Não apresenta cheiro pútrido;
A cria morta apresenta coloração 
branca ou cinza-escuro e aspecto 
mumificado (rígida e seca) .
Sintomas:
CURIO
SID
AD
E
CURIO
SID
AD
E
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
ALVES, Eloi Machado. Identificação botânica da flora e caracterização do mel orgânico de abelhas
africanizadas produzido nas Ilhas Floresta e Laranjeira do alto Rio Paraná, 2008, 72f.
 
ALVES, Machado. Polinização e composição de açúcares do néctar de soja (Glycine Max L. merrill)
variedade Codetec 207, 2004, 72f. Tese (Doutorado em produção animal- Apicultura) -
Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR, 2004. 
APICULTURA: Manual do agente de desenvolvimento rural. Brasília: SEBRAE, 2004. (Projeto APIS –
Apicultura Integrada e Sustentável). 
COSTA, Paulo Sérgio Cavalcanti; OLIVEIRA, Juliana Silva. Manual prático de criação de abelhas.
Viçosa : Aprenda Fácil, 2005. COUTO, Regina Helena Nogueira. Apicultura: manejo e produtos.
2.ed. Jaboticabal: Editora Afiliada, 2002. 
FREIRE, Ulysses Costa. Origem da própolis verde e preta produzida em Minas Gerais. 2000, 50f.
Dissertação (Mestrado em Entomologia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2000.