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CASOS CLÍNICOS PROVA PRÁTICA DE CLINICA MÉDICA - GASTROENTEROLOGIA, INFECTOLOGIA E REUMATOLOGIA

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CASO HEPATITES: 
Paciente do sexo masculino, chega ao OS pelo SAMU 
Robson, 55 anos, Rio Verde-GO, solteiro, desempregado, pardo 
QP: “vômitos com sangue há 3h” 
HDA: Paciente relata quadro semelhante há 1 ano. Afirma que o quadro iniciou com náuseas, evoluiu para 
vômitos com restos alimentares e sangue, seguido de vômito de sangue vivo. Nega febre e mialgia. Paciente 
relata distensão abdominal gradativa no decorrer de 1 ano. Afirma astenia e diminuição do apetite. Nega 
diarreia e ressecamento. Nega uso de medicações, nega alergias, nega cirurgias prévias. 
Não possui cartão de vacinas. 
Histórico social: Fumante há 15 anos (1,5 maço/dia), etilista (12 latas por final de semana), era usuário de 
drogas há 1 ano (cocaína injetável por 10 anos). Possui tatuagens. Relata ter vida sexual ativa, sem parceiro 
fixo, não usa sempre preservativos 
História familiar: pai  infarto, mãe  HAS e DM 
Sinais vitais  PA: 100 x 70 ; FR: 25 ; FC:130 ; pO2: 92% ; afebril no momento 
Ectoscopia  ictérico (+/++++), desidratado (+/++++), TEC 4 segundos, Glasgow 14, torpor leve, ausência de 
linfonodomegalias. 
Abdome  globoso, distendido, com presença de circulação colateral tipo cabeça de medusa 
 Ausculta  RHA + 
 Percussão  piparote +, presença de semicírculo de Skoda e no HD presença de macicez a 6 cm do 
rebordo costa direito sugestivo de hepatomegalia 
 Palpação  indolor a palpação 
Ausculta tórax  sem alterações 
MMII  presença de edema (+/++++), rarefação de pelos e presença de talangectasias. Ausência de dor à 
mobilização articular. 
Laboratório: 
 TGO 173 (aumentado) 
 TGP 98 (aumentado) 
 Bilirrubina total 1,7 
 Hemograma  leucograma (leucócitos 13800 [aumentado]); plaquetas 200000 (normal); hemoglobina 
9,5 (diminuída); hematócrito 35 (diminuído); bastões 6% (aumentado) 
 Sorologia para HIV  não reagente 
EDA  presença de varizes esofágicas com sangramento, cordões varicosos de médio e pequeno calibre de 
coloração azulada 
DIAGNÓSTICO  HEPATITE CRÔNICA COM EVOLUÇÃO PRA CIRROSE E ASCITE COMPLICADA POR 
HDA VARICOSO 
 Fazer ligadura elástica para cessar sangramento 
 Paracentese da ascite  estudo do líquido 
 
 
 
 
 
 
CASO SD. SJOGREN: 
Maria, 50 anos, professora 
QP: “ardência nos olhos há 6 meses” 
HDA: Paciente refere ardência no olho e sensação de corpo estranho bilateral. Relata ainda secura na boca e 
dificuldade para engolir devido ao ressecamento. Nega hábito de ingesta de água durante a noite. Nega uso de 
colírios e afirma que aplica soro fisiológico nos olhos. Nega taquicardia, tontura e cefaleia. Afirma desconforto 
respiratório esporadicamente 
Revisão de sistemas  Nega queixas urinárias e intestinais, afirma diminuição da libido, afirma dor nas 
articulações há 3 meses 
Hist. Pessoal  Tireoidite de Hashmoto, HAS (losartana e hidroclorotiazida). Nega hábito de exercícios físicos, 
nega tabagismo e etilismo. Afirma uso de ar condicionado 
Hist. Familiar  irmã  linfoma ; mãe  diabetes, HAS e bronquiolite ; irmã  síndrome de sjogren 
Exame físico: 
- Ectoscopia  ressecamento importante da mucosa oral 
- Inspeção cervical  aumento doloroso das parótidas bilateralmente 
- Tórax  sem alterações 
- Ausculta cardíaca  sem alterações 
- Ausculta pulmonar  estertores creptantes em bases 
- Abdome  doloroso à palpação profunda  solicitar TC abdominal 
- MMII  presença de múltiplas petéquias  vasculite 
- Teste de Shiler  < 5mm em papel quadriculado 
- Teste da saliva  0,1 ml/min 
- Teste de coloração  reagente 
Exames laboratoriais: 
 Hemograma  hemoglobina 10,5 (baixa), leucócitos normais, plaquetas normais 
 Anti-Ro  reagente 
 Anti – La  reagente 
 FAN  1:640 pontilhado fino 
 Fator reumatoide  40 (reagente) 
 C3  normal 
 C4  normal 
 TSH deve-se pedir exames da tireoide devido a tireoidite 
 T4 livre  deve-se pedir exames da tireoide devido a tireoidite 
Diagnóstico  SS primária 
Tratamento: 
 Evitar cafeína e açúcar 
 Solução salivar 
 Orientação odontológica  evitar cáries 
 Colírio com acetilcisteína 
 Lubrificante / hidratação vaginal 
 Hidroxicloroquina 
 Trocar hidroclorotiaziada por captropil 
 Pulsoterapia de glicocorticoides 
 
CASO ESCLEROSE SISTÊMICA: 
Ana Dias Lopes, 42 anos, branca, advogada 
QP “parou de fazer xixi há mais de 24h” 
HDA: Paciente afirma anúria e edema em MMII há 24h. Afirma enrijecimento da pele das mãos e dos braços. 
Relata ter usado anti-histamínicos e corticoides sem recomendação médica. Afirma ainda cefaleia 
Revisão de sistemas: 
 MMSS  pele enrijecida e pequenas feridas nas pontas dos dedos. Afirma fenômeno de Raynald nas 
mãos e pés 
 Face  pele enrijecida e afinamento, lábios endurecidos 
 Tórax  sem alterações 
 Afirma disfagia, regurgitamento e pirose 
 Afirma mialgia 
 Afirma diminuição do hábito intestinal e ressecamento 
HPP  quadro de trombose venosa na perna há 1 ano, usou anticoagulante e parou há 10 dias 
Hist. Familiar  mãe  osteoporose ; pai  HAS; irmã  trombose 
Hist. Gestacional  G3P0A3 
Sinais vitais  FC 114; PA 220 X 120; FR 24; O2 90%; T° 36,8°C; Glasgow 12 
Exame físico: 
 Ectoscopia  pele endurecida, difícil pregueamento, score de Rodman 9, fenômeno de Raynold, 
ausência de calcinose, dentes expostos 
 Ausculta pulmonar  estertores creptantes grossos ao fim da inspiração 
 Abdome  timpânico a percussão 
 Osteoarticular  limitação osteoarticular das mãos, edema em MMII (+++/++++) 
Laboratório: 
 FAN 1:1280 padrão nuclear homogêneo 
 Anti-citocromo negativo 
 Anti- sintetase reagente 
 Anti-lúpico reagente 
 Hemograma  hemoglobina baixa, hematócrito baixo, leucócitos alto, plaquetas alta 
 TC tórax  áreas de atenuação em vidro fosco bilateral 
Diagnóstico  esclerose sistêmica difusa e SAF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO GOTA E PSEUDOGOTA: 
Paciente queixa de dor no hálux, tornozelo e joelho. Relata HAS com uso de hidroclorotiazida. Relata 
vermelhidão na região e temperatura elevada. Afirma uso de AINES. Sem queixas urinárias 
 Idade? Trabalho? Ectoscopia? Início, intensidade e característica da dor? Hábito alimenta? Tabagista? 
Etilista? Doenças pregressas? Medicações? Atividade física? História familiar? Frequência de uso de 
AINES? 
Sinais vitais: PA 120 x 80, FC 71 ; spO2 90%. T° 36,5°C 
Exame físico: 
 Abdome sem alterações 
 Respiratório sem alterações 
 Hálux direito sem alterações, hálux esquerdo com edema, calor local, dor intensa 
 Joelho direito  sinal da bochecha +, calor local e dor intensa 
Laboratório: 
 Ureia 74mg/dl (aumentada) 
 Creatinina 2,1 mg/dl (aumentada) 
 Artrocentese (1º diagnóstico) 
 Ácido úrico no sangue e na urina 
 RX 
 Hemograma (verificar se há quadro inflamatório) 
 VHS e PCR (verificar atividade inflamatória) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO LES: 
Júlia, 22 anos, estudante, parda 
QP “dor nas juntas há 4 meses” 
HDA: Paciente relata que a dor teve início nos dedos das mãos, irradiando para o punho, atingindo no momento 
também os joelhos. Paciente refere rigidez matinal. Afirma uso de dipirona e ibuprofeno durante episódios de 
dor. Paciente relata alterações na urina (urina espumosa). Afirm anorexia, fraqueza, fadiga, mialgia, perda 
ponderal considerável (10kg) no último mês. Relata não realizar exercícios físicos devido as dores. Afirma 
manchas na pele quando há exposição solar, relata rash malar com ardor. Afirma queda de cabelo sem falhas 
considerável. Afirma que quando está frio as mãos variam entre palidez – cianose – eritema (fenômeno de 
Raynalds). Afirma dor ao respirar bilateralmente nas bases pulmonares. Nega queixas GI nega queixas 
urinárias além da urina espumosa (proteinúria). Afirma presença de aftas na boca 
- MMII  edema nos membros inferiores bilateralmente 
- Cervical  nega alterações no pescoço 
- Olhos  apresenta inchaço matinal sem pruridoH. medicamentosa  afirma uso de ACO há 4 anos e leftiroxina. Nunca fez cirurgias e nega traumas 
Hist. Familiar  mão tem tireoidite de Hashmotok, pai hipertenso, 2 tias com lúpus, 1 irmã DM1 e 1 irmã com 
artrite reumatoide. 
Exame físico: 
 Abdome  plano, atípico, flácido, indolor a palpação, sem visceromegalias 
 MMII  edema +++/++++ 
 Pele  presença de rash malar e fenômeno de Raynalds 
 Sinais vitais  FC 79, FR 28, O2 89%, T° 36,7°C 
Laboratório: 
 Creatinina  2,1 
 Ureia  73 
 VHS  45 
 PCR  3 
 Urianálise  leucócitos urina 150000, proteínas +++/++++, EAS negativo; presença de dismorfismo 
urinário 
 TGO  30 
 TGP  39 
 Anti-Ro  negativo 
 Anti –La  negativo 
 Anti – DNA  reagente 
 Fator reumatoide  reagente 
 FAN  1:1280000 
 C3  55 
 C4  7 
 HEMOGRAMA  hemoglobina 9,5 ; hematócrito 28; HCM 29; leucócitos 2500; plaquetas 90000 
 Proteinúrina/24h 
DIAGNÓSTICO  LES 
 
 
 
 
 
 
CASO HANSENÍASE: 
José Carlos, 60 anos, Urgência 
QP “7 episódios de vômitos há 3 dias” 
HDA: Paciente relata aparecimento de uma mancha dolorosa há 1 ano no nariz, avermelhada e com 
sensibilidade aumentada. Afirma ainda aparecimentos de manchas nos braços há 8 meses anestésicas. Relata 
diminuição da sudorese, ressecamento da pele e queda da libido. Nega alergias. Afirma uso de antieméticos e 
sensação de febre (38,5°C SIC). Afirma câimbras em MMIII e dores em MMII, edema em mãos, queda de 
cabelos e pele do rosto mais fina. 
Nega etilismo e tabagismo 
Hist. Familiar: mãe  DM pai  HAS 
Exame físico: 
 Sinais vitais  PA 110 X 70 ; FC 98 FR 18 T° 38,5°C O2 95% Glasgow 15 
 Ectoscopia  Lúcido e orientado, corado, hidratado, anictérico, acianótico, eupneico, edema elástico e 
indolor em MMII, febril no momento 
 Inspeção cutânea  mais de 5 placas com halo hipocrômico, lesão bem delimitada em região malar 
 Teste de sensibilidade  hipersensibilidade no trajeto do trigêmeo, espessamento em nervo radial, 
anestesia térmica, tátil e dolorosa e por pressão em MMSS, hiperestesia térmica, tátil, dolorosa e por 
pressão na região malar direita 
Laboratório: 
 Baciloscopia  positiva 
 Reação de Mitsuda  negativa 
Diagnóstico  hanseníase dimorfa 
Tomou a BCG? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO DII: 
Márcia, 25 anos, Santa Helena-GO, chega ao PS com queixa de dor na barriga e diarreia há 15 dias 
HDA: Paciente relata início de distensão abdominal há 15 dias, que evoluiu com dor do tipo cólica e diarreia. 
Afirma ter usado floratil. Afirma febre não aferida durante a tarde com calafrios, dores articulares principalmente 
nos tornozelos e joelhos. Perda ponderal de 5kg. Afirma aparecimento de manchas pequenas e escurecidas na 
pele. Boa ingesta hídrica e abuso de fast-food. Tabagista há 10 anos (1maço/dia), nega etilismo e uso de 
drogas ilícitas 
História familiar: pai HAS e DM, mãe DM, nega histórico de CA e trombose 
História gestacional: G2P2A0 (cesáreas) 
Exame físico: 
 Sinais vitais  FC 83 PA 120 X 80 FR 14 O2 97% 
 Ectoscopia  REG, desidratada (+/++++), acianóstico, anictérico, afebril 
 Ano-retal  presença de abscesso perianal, com nodulação e secreção purulenta 
 Abdome  doloroso a palpação superficial e profunda em todo o abdome, sem massas palpáveis 
 Cardíaco  BNF em 2T sem sopros audíveis 
 Respiratório  Murmúrio vesicular uniformemente audível sem ruídos adventícios 
Laboratório: 
 Hemograma  hemoglobina reduzida, hematócrito reduzido, leucograma aumentado, plaquetas 
normais 
 Calprotectina fecal  + 
 VHS 50 (aumentado) 
 PCR 15 (aumentado) 
 Colonoscopia  padrão heterogêneo com características de pedra em calçamento 
 ASCA  IgG e IgA reagentes 
 P-ANCA  - 
 Pedir sorologias DST’s (perda de peso e febre) 
Diagnóstico  Doença de Crohn 
Tratamento: 
 Não medicamentoso  hidratação VO, cessar tabagismo, não usar AINE 
 Medicamentoso  corticoide tópico e supositórios e azatioprina. Tratar abscesso perianal com 
drenagem e ATB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO DRGE: 
Maurício, 45 anos, deu entrada no ambulatório com queixa de queimação e dor no peito 
HDA: Paciente relata pirose há 5 anos, com dor torácica associada e mais comum durante a noite. Afirma piora 
há 1 ano após ganho de 16kg. Afirma não realizar atividade física. Afirma piora após ingesta alimentar de 
grande volume. Afirma regurgitação, tosse seca e chiado, nega odinofagia e disfagia. Relata uso de medicações 
antiácido e xaropes para tosse. Nega alergias, comorbidades, uso de medicações contínuas e cirurgias. 
Historico familiar  nega histórico de CA de estômago 
Hab. Alimentares  dieta desregulada, baseada em carboidratos e proteínas, alta ingesta de refrigerantes 
Exame físico: 
 Sinais vitais  PA 120 X 80; FC 75; FR 21; O2 93%; T° 36,5°C 
 Ectoscopia  BEG, LOTE, acianótico e anictérico 
 Respiratório  tórax atípico, expansibilidade simétrica e preservada, sem cicatrizes, murmúrio vesicular 
com presença de sibilos 
 Cardíaco  BNF 2T sem sopros audíveis 
 Abdome  globoso, ausência de circulação colateral e cicatrizes, indolor a palpação e sem 
visceromegalias palpáveis, RHA normoativos 
 MMII e MMSS  sem alterações 
- Pedir EDA 
Diagnóstico  DRGE e asma relacionada à DRGE 
Tratamento: 
 Não medicamentoso  não ingerir líquidos durante as refeições 
 Medicamentoso  pantoprazol 1x/dia 40mg 30 min antes da 1ª refeição por 2 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CIRROSE E SUAS COMPLICAÇÕES: 
Ronaldo, 55 anos, trazido pelo SAMU, apresenta confusão mental, acompanhado pela esposa 
QP “fadiga e fraqueza” 
HDA: Esposa que acompanha paciente relata que as queixas se iniciaram há 6 meses, mas houve piora do 
quadro há 2 dias. Afirma astenia, fadiga e perda ponderal. Paciente alcoólatra por tempo indeterminado, nega 
tabagismo. Afirma hábitos alimentares ruins e ausência de exercício físico. Possui diagnóstico anterior de 
Hepatite B. Relata parada da evacuação há 5 dias e oligúria, além disso febre (SIC), icterícia, falta de ar 
principalmente quando em decúbito, dor ao respirar, telangectasias nos MMII e manchas eritematosas nas 
palmas das mãos. Alérgico a dipirona. 
Exame físico: 
 Sinais vitais  PA 160x90; FC 96; FR 29; O2 88%; T° 39°C 
 Ectoscopia  REG, desorientado, leves alterações extrapiramidais, edemas em MMII ++/++++, 
presença de eritema palmar, telangectasias, desnutrição 
 Tórax  ictus não visível, taquicárdico, BNF em 2T 
 Respiratório  dispneia, uso de musculatura acessória leve, padrão respiratório tóraco-abdominal, 
expansibilidade diminuída bilatetalmente, FTV diminuído em bases, MV pouco audível e presença de 
estertores bolhosos (derrame pleural) 
 Abdome  globoso, presença de circulação colateral, hérnia umbilical. RHA audíveis nos 4 quadrantes. 
A percussão presença de semicírculo de Skoda e Piparote +. Indolor a palpação e fígado palpável a 6 
cm do rebordo costal direito (normal 2-4cm) 
Laboratório: 
 TGO 80 (aumentado) 
 TGP 50 (normal) 
 FA 300 (aumentado) 
 Bilirrubinas totais 3,5 (aumentado) 
 Bilirrubina direta 3 (aumentado) 
 Albumina 2 (diminuída) 
 GAMA-GT 100 (aumentado) 
 TAP 22,4 (aumentado) 
 Creatina sérica 1,8 (aumentado) 
 Ureia 86 (aumentado) 
 Hemograma  Hb 7; Hc 28; Lc 14700 
- Paracentese de alívio  líquido com característica serosa, retirado 3,5L, enviado para análise 
- Encefalopatia hepática  estimular evacuação para eliminar amônia  lactulona 
- Fazer estadiamento pelos critérios de Child-Pugh 
- Medidas comportamentais  dieta normoproteica, redução do sódio 
- Medidas medicamentosas  2 diuréticos (furosemida e espironolactona) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO TB: 
Luís, 42 anos, casado há 20 anos, Rio Verde-GO, trabalho rural, 68kg 
QP “cansaço e falta de ar há 2 meses” 
HDA: Paciente relata cansaço há 2 meses, de início apenas ao esforço físico com evoluçãopara também em 
repouso. Afirma tosse de início há 2 meses com tosse seca e atualmente produtiva com secreção amarelada. 
Relata calafrios, sudorese noturna, astenia, perda ponderal e perda de apetite. Afirma dor torácica ao tossir 
Revisão de sistemas: nega dor ocular, disfagia, hemoptise e sem queixas urinárias 
Hábitos: ex tabagista (fumou por 10 anos, parou há 12 anos), ingere água filtrada, ingere leite do gado porém 
fervido, nega viagens recentes 
HPP  usou 3 xaropes para tosse (não se recorda quais), não ter alergias, sem doenças conhecidas, nunca fez 
cirurgias 
His. Familiar  nega queixas familiares 
Exame físico: 
 Sinais vitais  PA 120x70; FC 90; FR 24; O2 92% T°38,4°C 
 Ectoscopia  MEG, hipocorado (+/++++), acianótico, anictérico, TEP < 3s 
 Inspeção tórax  atípico, sem cicatrizes, sem tiragem, ictus cordis visível 
 Percussão tórax  sem alterações 
 Ausculta cardíaca  BNF em 2T sem sopros audíveis 
 Ausculta pulmonar  MV rudes bilateralmente, creptantes em ápice direito e roncos e sibilos difusos 
bilateralmente 
 Abdome  RHA presentes e normoativos 
 MMSS  ausência de baqueteamento digital 
 Linfonodos  ausência de linfonodomegalias 
Vacinação  não sabe informar 
Laboratório: 
 Hemograma  HB 12,0; Ht 46; leuco 8700, bastões 0%, plaquetas 280000 
 Rx tórax  inversão da trama pulmonar, cavitação pulmonar 
 Baciloscopia de escarro  positiva +++/++++ 
 Teste HIV  reagente 
Diagnóstico  TB pulmonar 
Tratamento  RIPE por 6 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO HIV: 
QP “dificuldade para engolir e dor no peito há 2 meses” 
Maurício, 43 anos, relata disfagia com alimentos sólidos e líquidos, afirma cansaço e fadiga, associada a falta 
de ar. Relata início dos sintomas há 6 meses com piora há 2 meses. Relata perda ponderal (8kg em 6 meses). 
Afirma ser tabagista há 20 anos (1 maço/dia). Nega uso de drogas. É solterio, nega parceiros fixos, é 
heterossexual, afirma uso infrequente de preservativo. Relata febre de 38°C (SIC) durante a última semana. 
Calendário vacinal normal de acordo com PNI. Nega alterações de pele e linfadenomegalias. Afirma tosse seca 
com piora há 1 mês, associada a dor torácica com ausência de chiado. Afirma o uso de amoxicilina e nimesulida 
sem prescrição médica há 15 dias. Não possui tatuagens e não recebeu transfusão 
HPP: nega comorbidades pregressas, nega alergias, traumas e histórico de neoplasias. Nega conhecimento de 
DST’s pregressas ou de parceiras com DST’s 
Hist. Familiar: Pai HAS, mãe HAS e DM 
Exame físico: 
 Sinais vitais  PA 128x84 fc 90; fr 28; St 92% T° 38,4°C 
 Ectoscopia  REG, LOTE, hipocorado +/++++, TEP < 3s, acianótico 
 Oroscopia  placas esbranquiçadas com bases eritematosas na orofaringe 
 Linfonodos  ausência de linfonodos aumentados ou dolorosos 
 Respiratório  expansibilidade levemente reduzida com padrão respiratório tóraco-abdominal. 
Creptações finas em bases bilaterais 
 Cardiaco  ictus não visível e não palpável 
 Abdome  plano, sem alterações, com hepatimetria dentro da normalidade 
Laboratório: 
 Hemograma  Hb 12,0; Ht 48,0; leuco 4500; 21% linfócitos, 70% neutrófilos, plaquetas 141000 
 Rx tórax  infiltrados difusos bilateralmente (pneumonia) 
 Glicemia de jejum  83 
 Creatinina  0,9 
 Ureia  17 
 Prova tuberculínica  não reagente 
 Baciloscopia  não reagente 
 EDA  lesões esbranquiçadas com bases eritematosas em toda cavidade orofaríngea sugestiva de 
candidíase oral 
 Teste rápido para HIV  reagente nas 2 amostras 
 TCD4+  84 linfo/mm³, carga viral 1.054.000 
Diagnóstico: AIDS 
Tratamento: Tenofovir (inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleotídeo) + Lamivudina (inibidor da 
transcriptase reversa análogo de nucleosídeo) + Dolutegravir (inibidor de integrasse) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO DUP: 
ANAMNESE 
 
 Identificação: 
- J.L.R.S 
- 40 anos 
- Sexo masculino 
- Pardo 
- Motorista de caminhão 
- Solteiro 
- Natural e procedente de Santa Helena-GO 
 
 QP: “Dor muito forte na barriga” 
 
 HDA: Paciente relata que há 10 dias iniciou quadro de epigastralgia leve, que piorava cerca de 2h após ingesta 
alimentar ou à noite, e melhorava parcialmente com o uso de analgésicos e antiácidos comuns, associada à pirose 
retroesternal. Refere nunca ter procurado o médico devido a essas queixas, pois elas eram frequentes e 
recorrentes, mas logo melhoravam. No entanto, durante a madrugada (há cerca de 08 horas) sentiu piora do 
quadro com dor abdominal difusa de intensidade moderada, que aumentou gradualmente até o momento, se 
apresentando com grave intensidade (10/10), difusa, irradiação para o ombro direito, sem fatores de melhora, 
associada a taquicardia, taquipneia leve, náuseas e vômitos, sudorese fria e febre. Chega ao PS com fácies de 
dor, torpor leve e mantendo-se em posição antálgica. 
**geralmente após comer lembrar da doença do refluxo e ulcera duodenal 
A diferença é na gástrica vai ter piora na alimentação e duodenal vai ter melhora 
 IS: 
- Geral: Febre, hiporexia, náuseas, astenia. 
- Cabeça e pescoço: Nega cefaleia, tontura ou adenomegalias. 
- Pele: NDN 
- Boca e olhos: NDN 
- Ouvidos/nariz: NDN 
- ACV: Refere palpitações. 
- AR: Refere Taquipneia 
- TGI: Vide HDA 
- TGU: NDN 
- OA: NDN 
- Sistema nervoso: Torpor leve 
 
 Antecedentes Familiares: 
- Mãe viva com diagnóstico de HAS. 
- Pai vivo com diagnóstico de HAS, DM e Dislipidemia. 
 
 Antecedentes Pessoais: 
- HAS (Uso de losartana 50mg 2x/dia); Hipotireoidismo (Uso de puran T4 50mcg 1x/cedo) 
- Refere acompanhamento psiquiátrico devido a TAG(ansiedade generalizada), mas sem tratamento 
medicamentoso 
- Nega cirurgias prévias 
- Nega traumatismos 
- Nega alergias medicamentosas 
 
 Hábitos de vida: 
- Tabagista 20 maços/ano; Etilista com alta ingesta de cerveja aos finais de semana 
- Nega uso de drogas ilícitas 
- Sedentário 
- Uso frequente de medicamentos sem prescrição médica. 
- Alimentação rica em carboidratos e lipídios.-gordura é absorvido nesses locais, pois os ácidos graxos podem 
piorar os sintomas 
- Motorista de caminhão 
 
EXAME FÍSICO 
 
 Ectoscopia: 
- Geral: REG, fácies de dor, torpor leve-fora de si, pode ser sonolento, LOTE, hipocorado 1+/4+, hidratado, 
acianótico, anictérico, TEC 3s(pedir pra apertar a mao enormal ate 3s pra voltar), 
 
 Sinais Vitais: FC= 112 bpm / PA= 110x70 mmHG / FR= 24 irpm / SatO2= 94% a.a. / T: 38,3°C 
 
 Exame segmentar: 
- ACV: RCR 2T BNF sem sopros 
- AR: Tórax atípico, expansibilidade reduzida,MV fisiológico presente sem RAs, FTV normal, som claro pulmonar 
à percussão, sem tiragens 
- Abdome: Globoso, distendido, em tábua, RHA hipoativos, dor intensa à palpação superficial e profunda em todo 
o abdome, sem visceromegalias ou massas palpáveis, Blumberg positivo, espaço de traubehipertimpânico(normal 
timpânico, com ar- sinal de jobert) à percussão 
- MMII: Sem edemas, panturrilhas livres 
**sindromeinflamatoriasistemica mais inflamacao é sepse 
**surviving sepse 
 
1) Diagnostico sindrômico 
-Síndrome dispéptica (náusea, vomito, epigastralgia, pirose, esofagite); 
-abdome agudo perfurativo(causado pela DUP, neoplasia, divertículo, apendicite, megacólon toxico, crohn, 
Beceht- por causa da área timpânica e sinal de Blumberg, senão poderia ser AAinflamatorio), 
-SIRS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica, por causa de foco infeccioso, AIDS, gastroenterocolite); 
-síndrome febril (sai da cavidade peritoneal que não era pra sair: sangue, acido gástrico, ar, bactérias, bolo fecal, 
comida). 
2) Diagnostico diferencial 
Peritonite bacteriana 
3) Conduta 
Estabilizar, sepse= aceso venoso periférico e soro com volume para fazer expansão e observar a cada 100-150 
ml auscultando, passar sonda pra ver a diurese; pedir exame pra ver qual bactéria é: hemocultura 3 amostras, 
urocultura; antibiótico EV; 
Tratar a ulcera- RX de abdome e tórax, não pedir endoscopia, uréase pois é paciente grave já; abordagem 
cirúrgicaCASO MENINGITE: 
Renata, 14 anos, chega a UPA acompanhada de sua mãe Maria 
QP “dor de cabeça intensa há 1 dia” 
HDA: Mãe que acompanha filha em atendimento relata que a filha apresentou dor de cabeça intensa e febre 
(39°C SIC), acompanhada de prostração e confusão mental. Nega melhora com uso de analgésicos e 
antitérmicos. Nega quedas e traumas. Afirma sintomas gripais há 1 semana. Nega vômitos e náuseas. Afirma 
petéquias não pruriginosas 
H. familiar  nega comorbidades familiares 
HPP  nega comorbidades e internações pregressas 
Não tem alergias 
Exame físico: 
 Sinais vitais  FC 125; FR 25; PA 100x70, T°40°C; O2 93%, Glasgow 13 
 Ectoscopia  REG, hipocorada +/++++, desidratada ++/++++ 
 Pele e fâneros  presença de petéquias em MMII 
 Neurológico  desorientada em tempo e espaço, Kerning e Budisinsk + 
 Tórax  ausência de uso de musculatura acessória, ictus não visível porém palpável, sem demais 
alterações 
 Abdome  plano, atípico e sem demais alterações 
Laboratório: 
 RX tórax  sem alterações 
 Punção lombar  turvo, leitosa, glicose < 40, proteínas > 500, cultura positiva para Neisseria meningitis 
 Hemograma  leucócitos aumentados, bastões aumentados com desvio (clássico de infecção 
bacteriana) 
 TC de crânio  edema cerebral difuso 
Diagnóstico: Meningite bacteriana por N.meningitis 
Tratamento: Penicilina G cristalina por 7 a 10 dias

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