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Estudo de Caso - Assistência de Enfermagem - DPOC

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PNEUMONIA
E
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
SUMÁRIO
1) DADOS DO PACIENTE	3
2) NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS	4
3) NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS	5
4) NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS	6
5) EXAME FÍSICO	6
6) FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS	7
6.1.PNEUMONIA	7
6.2. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)	9
7) MEDICAMENTOS UTILIZADOS:	11
8) EXAMES LOBORATORIAIS	17
9) PROCESSO DE ENFERMAGEM	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	31
1) DADOS DO PACIENTE
Dados pessoais: J.P.O., 70 anos, sexo masculino, cor parda, natural e procedente de Patos de Minas, e residente no lar de idosos (Vila Padre Alaor).
Dados da internação: Admitido no Hospital Regional Antônio Dias (H.R.A.D.),internado na Clínica Médica, leito 17, sem acompanhante, no dia 15 de maio de 2006, com diagnóstico médico de Pneumonia e DPOC, após realização do exame físico e RX do tórax.
História e relato do problema de saúde atual: De acordo com dados obtidos do prontuário do paciente, ele foi encaminhado à unidade hospitalar por assistentes da Vila Padre Alaor. 
Não foi possível colher informações sobre históricos de saúde e antecendentes familiares bem como alergias e imunizações devido à falta de comunicação verbal do paciente, e ausência de um acompanhante, e dados incompletos no prontuário.
Hábitos de vida: Desconhecidos
Higiene: higiene corporal satisfatória, sendo realizada diariamente pelos profissionais de Enfermagem; higiene oral insatisfatória, não sendo realizada diariamente, apresentando placas esbranquiçadas na língua e com presença de secreção sanguinolenta no palato duro e palato mole, couro cabeludo com descamação, cabelos curtos, grisalhos, pouco distribuídos e limpos.
Hábitos Alimentares: (freqüência, quantidade, horários, preferências e intolerâncias) não foram possíveis de serem coletados. Está recebendo dieta continuamente por sonda nasoenteral, a 65ml/h.
Eliminações (urinárias e intestinais): mantém coletor urinário e uso de fralda geriátrica, com urina amarelo-claro, sem sedimentos, em pouca quantidade e não evacua há três dias. 
Sono e repouso: Apresenta-se sonolento, devido à medicação sedativa utilizada (Haloperidol e Amplictil ). 
Medicação diária: Dipirona EV 8/8hs; Plasil 8/8hs; Ranitidina oral 12/12hs; Biperideno 2mg 12/12hs; Haloperidol 5mg 12/12hs; Amplictil 25mg 6/6hs; Complexo B 1gr 8/8hs; Rocefin 1gr EV 12/12hs; Soroterapia: SF 500ml para manter veia, SGH 40 ml 8/8hs e Fisioterapia.
Sinais vitais: PA: 120X90 mmHg, aferido em MSD, paciente em decúbito dorsal. Pulso: 72 bat/min, ritmo regular. FR: 16 mov/min tipo tóraco-abdominal; T: 35ºC.
2) NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Oxigenação/Respiração: Freqüência respiratória de 16 mov/min, arrítmica, profunda, toraco-abdominal e eupnéica. Tosse progressiva, tórax assimétrico e expansivo aos movimentos respiratórios, ausência de nódulos, pele ressecada com turgor diminuído, apresentando roncos e creptações em todas as áreas pulmonares.
Circulação: PA: 120X90 mmHg aferida em MSD, com paciente em decúbito dorsal; freqüência cardíaca 72 bat/min, aferida em artéria radial esquerda . Acianótico, apresentando edema ++ / ++++ em 4 membros.
Termorregulação: Afebril, temperatura axilar = 35ºC, aferida no MSD, ausência de sudorese e pele fria ao toque. 
Percepção sensorial: Paciente consciente, não orientado no tempo e espaço, sonolento, não responde ao comando verbal, responde a estímulos tátil, térmico e doloroso. Abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas e fotorreagentes, escleróticas ictéricas e conjuntivas descoradas e umidecidas, com ausência de secreção. Narinas simétricas, com adequada higienização. Pavilhões auriculares simétricos, inplantados na linha ocular, sem lesões, higienização satisfatória, apresenta acuidade auditiva preservada. Possui diminuição da força muscular e movimentação em MMSS e MMII.
Integridade tecidual:
Couro cabeludo sem descamação e cabelos mal distribuídos. Pele ressecada, com turgor diminuído, anictérica, acianótica. Ausência de lesões e presença de manchas eritematosas em MMSS (antebraços), em MMII, presença de cicatriz na região glútea e coxa lateral externa da perna esquerda, com cerca de 15 cm de diâmetro, aparentemente seqüelas de queimadura, ausência de nódulos palpáveis. Presença de fissuras nas regiões calcâneas. Unhas grandes, não aparadas, fortes e amareladas. Pêlos em quantidade moderada na face, pouca quantidade nos MMSS, MMII e axilas, ausentes no tórax e abdômen. 
Nutrição e hidratação: Peso e altura não coletados. Recebendo dieta alimentar continuamente por sonda nasoentérica, a 65ml/h, gotejamento controlado por bomba de infusão. Não apresenta náuseas e vômitos. 
Exame da boca: Ausência de alguns dentes e de prótese, lábios descorados e ressecados, ausência de ulcerações, gengivas íntegras, sem lesões aparentes, mucosa oral com ausência de lesões, língua saburrosa, com presença de placas esbranquiçadas e secreção sanguinolenta no palato mole e palato duro.
Eliminação: Mantendo coletor urinário, drenando urina de aspecto amarelo-claro, sem sedimentos, em pequena quantidade, não evacua há três dias, sendo que na última evacuação foi fezes pastosas seguindo, abdome simétrico, globoso, normotenso, sem lesões, cicatriz umbilical plana, ausência de pêlos e manchas, ausência de RHA nos quadrantes.
Sono e repouso: Segundo os profissionais de Enfermagem, o paciente dormiu bem durante toda noite, e apresenta-se sonolento durante o dia, fazendo o uso de Haloperidol, Amplictil de 12/12horas.
Atividade física e mobilidade: Movimentação do pescoço ativa. Mobilidade e força muscular diminuída em MMSS e MMII, com edema ++ / +++ em 4 membros, não consegue deambular. 
Habitação: De acordo com informações da funcionária da Clínica Médica, o paciente reside na Vila Padre Alaor, um lar de idosos.
Sexualidade: Não foi possível coletar dados sobre sua vida sexual. Mamilos simétricos e ausência de secreções. Ao exame da genitália, presença de pequena quantidade de pêlos, 
ausência de lesões, secreções e pruridos. Presença de coletor urinário e fralda.
3) NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Segurança: Demonstra ser uma pessoa pouco comunicativa, estando calmo porém, segundo equipe de enfermagem é confuso e agressivo.
Interação social: Permanece sozinho, sem acompanhante, pouco comunicativo, com disfasia verbalizando poucas palavras, aceitando os cuidados de enfermagem que lhes são prestados.
Auto estima: Apresenta face de dor e semblante triste, sozinho e com comunicação prejudicada.
4) NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS
Sem informações a respeito.
OBS: Paciente sem acompanhante, não verbalizando, prontuário incompleto, dificultando a coleta completa dos dados.
5) EXAME FÍSICO
Paciente no leito, em decúbito dorsal, sobre colchão caixa de ovos, com os MMSS contidos, consciente sonolento, apresentando disfasia, verbalizando poucas palavras e não está orientado no tempo e espaço. Verificação de sinais vitais ; PA 120X90 mmHg, aferido em MSD, com paciente em decúbito dorsal. FC: 72 bat/min, aferido em artéria radial esquerda. FR: 16 mov/min, toraco-abdominal. T: 35ºC, axilar direita. Ao exame físico, apresenta cabelos curtos, em pequena quantidade, grisalhos, finos e com higienização satisfatória; couro cabeludo com descamação e ausência de cicatriz. Face simétrica, levemente ressecada com presença moderada de pêlos. Pálpebras íntegras e simétricas, pupilas isocóricas e fotorreagentes, escleróticas anictéricas e limpas, conjuntivas descoradas ++ / ++++ , presença de movimentação dos globos oculares. Pavilhões auditivos simétricos, grandes, normoimplantados, permeabilidade e acuidade auditiva preservadas e com higienização satisfatória. Narinas íntegras, simétricas, com adequada higienização, mantendo oxigenoterapia cateter tipo óculos, a 2 l/min e presença de SNE inserida na narina E, com fixação de cordonê na base do nariz, pela qual recebe dieta continuamente, controlada por bomba de infusão, a 65ml/h. Mucosa oral íntegra, ressecada, descorada, com higienização insatisfatória, apresentando placas esbranquiçadas na língua e secreção sanguinolentano palato duro e palato mole, ausência de alguns dentes. Língua saburrosa com higienização insatisfatória, apresentando placas esbranquiçadas. Lábios ressecados com ausência de ulcerações. Região cervical com pele íntegra e sem alteração na coloração; tireóide e gânglios cervicais não palpados e pescoço com movimentação ativa e higienização satisfatória. Respiração eupnéica, tóraco-abdominal. Tórax simétrico, com pele íntegra, ausência de pêlos e abaulamentos e de cicatrizes, expansibilidade simétrica durante os movimentos respiratórios, apresentando eupnéico, com tosse produtiva e sem expectoração, com sibilos e roncos pulmonares em ambos os pulmões, em toda extensão e ausência de mumúrios vesiculares. Mamilos íntegros, simétricos e ausência de nódulos e secreção à expressão. Região dorsal apresenta pele íntegra e lesões ausentes, coluna vertebral aparentemente sem deformidades e não assume posição ereta nem deambula. Abdome globoso, simétrico e normotenso, pele íntegra, ausência de pêlos, manchas e lesões, cicatriz umbilical plana, pulsação aórtica abdominal visível em região epigástrica. À ausculta, ausência de R.H.A em todos os quadrantes e, à palpação, doloroso em baixo ventre, onde apresenta discreto abaulamento. MMSS com movimentação e força muscular diminuídas, musculatura hipotrófica pele íntegra, pequena quantidade de pêlos, hiperemiados, edemaciados ++/++++ na região cubital do MSD, devido a soroterapia. Pulsos Radial e Braquial D e E palpáveis, com pouco fluxo sanguíneo. Unhas não aparadas, fortes e amareladas, com higienização satisfatória. MMII com movimentação e força diminuídas, musculatura hipotrófica, apresentando pele íntegra, ressecada, com turgor diminuído, presença de edema, pêlos em pequena quantidade, rachaduras na região plantar e unhas não aparadas, amareladas, com boa higienização. Genitália íntegra, ausência de secreções, lesões, pruridos, presença de pêlos distribuídos irregularmente e em pequena quantidade. Mantendo coletor urinário e fralda geriátrica, com diminuição acentuada da diurese, urina amarelo-claro, sem sedimentos e ausência de evacuações há três dias. 
6) FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS
6.1.PNEUMONIA
A pneumonia, é um processo inflamatório que envolve as vias aéreas terminais e os alvéolos pulmonares, causado por agentes infecciosos. Classifica-se de acordo com seu agente causal.
Fisiopatologia e etiologia:
O organismo ganha acesso aos pulmões através da inspiração do conteúdo orofaríngeo, por secreções respiratórias provenientes de indivíduos infectados, por meio da corrente sanguínea ou a partir da disseminação direta para os pulmões como consequência de cirurgia ou trauma.
Os pacientes com pneumonia bacteriana podem ter uma doença subjacente que comprometa a defesa do hospedeiro; a pnemonia origina-se da flora endógena da pessoa, cuja resistência foi alterada, ou a partir da aspiração das secreções orofaríngeas. Os pacientes imunocomprometidos incluem os que recebem corticosteróide ou imunossupressores, aqueles com câncer, os que estão sendo tratados com quimioterapia ou radioterapia, aqueles que recebem transplantes de órgãos, alcóolicos, viciados em drogas intravenosas (IV) e os que têm doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e síndrome da imnudeficiência adquirida (SIDA); estas pessoas apresentam uma probabilidade maior de desenvolver infecção crítica. Os agentes infecciosos incluem bacilos gram-negativos aeróbicos e anaeróbicos, Stapylococcus, Nocardia, fungos, Cândida, vírus como o citomegalovírus (CMV), Pneumocystis carini, reativação da tuberculose e outros.
Quando a pneumonia bacteriana ocorre em uma pessoa saudável, há, em geral, uma história de doença viral antecedente.
Os outros fatores predisponentes são as condições que interferem com a drenagem normal do pulmão, como um tumor, anestesia geral e imobilidade pós-operatória, depressão do sistema nervoso central proveniente de medicamentos, distúrbios neurológico ou outras condições, e intubação ou instrumentação respiratória.
A pneumonia pode ser dividida por três grupos: adquirida na comunidade devida a diversos organismos, como Streptococcus pneumoniae; contraída em hospitais ou asilos (nasocomial) devido bacilos gram-negativos e estafilococos, pricipalmente; pneumonia na pessoa imunocomprometida.
As pessoas com mais de 65 anos de idade apresentam alta taxa de mortalidade mesmo com a terapia antimicrobiana apropriada.
Manifestações clínicas:
Para as formas comuns de pneumonia bacteriana:
· Estabelecimento súbito; calafrios; febre rapidamente ascendente de 39,5 C a 40,5C.
· Tosse produtiva com escarro purulento.
· Dor torácica pleurítica agravada pela respiração/tosse.
· Dispnéia, taquipnéia geralmente acompanhada por gemido respiratório, batimento de asas do nariz, uso de músculos acessórios da respiração, fadiga.
· Pulso rápido e forte.
Avaliação Diagnóstica:
· Radiografia do tórax para mostrar a presença/ extensão da doença pulmonar.
· Coloração de Gram, cultura e exames de sensibilbidade do escarro – podem indicar o organismo agressor. 
· Hemocultura para detectar a bacteremia (invasão da corrente sanguínea) que ocorre com a pneumonia bacteriana.
· Teste imunológico para detectar os antígenos microbianos no soro, escarro e urina.
Tratamento:
· Terapia antimicrobiana: depende da identificação laboratorial do agente etiológico e da sensibiliadade e antimicrobianos específicos.
· Oxigenoterapia, quando o paciente apresenta troca gasosa inadequada.
Complicações:
· Derrame pleural.
· Hipotensão mantida e choque, especialmente na doença bacteriana gram-negativa, particularmente no idoso.
· Superinfecção: pericarditi, bacteremia e meningite.
· Delírio - considerado emergência médica.
· Atelectasia – devido aos tampões mucosos.
· Resolução tardia.
6.2. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
A DPOC è um termo que se refere a um grupo de condições caracterizado por resistência aumentada contínua o fluxo aéreo expiratório. Ela incluiu a bronquite crônica, o enfisema pulmonar. Alguns médicos consideram a asma como parte da DPOC, mas, devido a sua reversibilidade, ela é considerada por muitos como entidade distinta.
A bronquite crônica é uma inflamação crônica do trato respiratório inferior, caracterizada por secreção mucosa excessiva, tosse, dispnéia associada à infecções decorrentes do trato respiratório inferior e quando uma pessoa tem tosse produtiva (com catarro) na maioria dos dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Mas outras causas para tosse crônica, como infecções respiratórias e tumores, tem que ser excluídas para que o diagnóstico de bronquite crônica seja afirmado. 
O enfisema pulmonar é uma doença pulmonar complexa caracterizada por destruição dos alvéolos, aumento dos espaços aéreos distais e uma ruptura das paredes alveolares. Ocorre deterioração lentamente progressiva da função pulmonar durante muitos anos, antes do desenvolvimento da doença. Os pulmões são compostos por incontáveis alvéolos, que são diminutos sacos de ar, onde entra o oxigênio e sai o gás carbônico. 
Fisiopatologia e etiologia:
1. A pessoa com DPOC pode ter: 
· secreção excessiva de muco e infecção crônica dentro das vias aéreas (bronquite) – infecção, irritação, hipersensibilidade, hiperemia local, hipertrofia das glândulas mucosas, aumento no tamanho, em número dos elementos produtores de muco nos brônquios (glândulas mucosas e células caliciformes), inflamação e edema, estreitamento e obstrução do fluxo aéreo.
· Aumento no tamanho dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com perda das paredes alveolares e recolhimento elástico dos pulmões (enfisema).
· Pode haver superposição dessas condições.
2. Em conseqüência das referidas condições, verifica-se subsequente distúrbio da dinâmica da via aérea, por exemplo, obstrução ao fluxo aéreo.
3. A etiologia da DPOC consiste em: fumo, poluição do ar, exposição ocipacional, alergia, alta imunidade, infecção, predisposição genética e envelhecimento.
4. A deficiência de alfa-antitripsina é uma causa geneticamente determinadado enfisema e, ocasionalmente, de doença hepática. A alfa-antitripsina serve principalmente como um inibidor da elastase do neutrófilo, uma protease de degradação da elastina liberada por neutrófilos. Quando as estruturas alveolares permanece sem proteção contra a exposição à elastase, a destruição progressiva da elastina dos tecidos resulta no desenvolvimento do enfisema.
Manifestações clínicas:
	Bronquite crônica
	Normalmente insidiosa, desenvolvendo durante um período de anos, ocorre presença de tosse produtiva que dura, pelo menos, três meses por ano, durante dois anos sucessivos.
	Produção de escarro espesso, gelatinoso, maiores quantidades produzidas durante as infecções superpostas.
	Sibilância e dispnéia, à medida que a doença progride.
	Enfisema
	Gradual em seu início e continuamente progressivo ocorre dispnéia, tolerância diminuída ao esforço. A tosse pode ser mínima, exceto com a infecção respiratória.
	A expectoração de escarro é branda, o diâmetro antero-posterior do tórax é aumentado (tórax em barril) devido ao aprisionamento do ar com achatamento do diafragma.
Avaliação diagnóstica
· As PFPs demonstram obstrução do fluxo de ar – FEV1 reduzido, relação do FEV1 com a CVF; aumento da relação entre o volume residual e a capacidade pulmonar total (CPT), possivelmente a CPT aumentada.
· Gasometria arterial – PO2 e PH diminuído bem como CO2 aumentado.
· Radiografia do tórax – nos estágios tardios, hiperinsuflação, diafragma achatado, espaço retroesternal aumentado, traçados vasculares diminuídos, possíveis bolhas.
· Exame da alfa1 – antitripsina útil na identificação da deficiência geneticamente determinada no enfisema.
Tratamento
	Objetivo: reverter a obstrução do fluxo aéreo.
· Parar de fumar.
· Broncodilatadores, dos quais existem duas categorias sendo: Anticolinérgicos e Metilxantinas.
· Agentes antimicrobianos para episódios de infecções respiratórias.
· Os corticosteróides, usados em doses altas para o efeito antiinflamatório, pode ser fornecidos por via oral, IV, ou inalador.
· Fisioterapia respiratória incluindo a drenagem postural para a depuração de secreção, reeducação para a ventilação melhorada e controle da dispnéia.
· Terapia com oxigênio suplementar para o paciente com hipoxemia. O CO2 deve ser monitorado para determinar a retenção aumentada de CO2.
· Reabilitação pulmonar para melhorar a função, força, controle de sintomas, técnicas de autocontrole da doença, independência e qualidade de vida.
· A cirurgia de redução de volume pulmonar encontra-se sob pesquisa para o tratamento do enfisema heterogêneo.
· Tratamento para deficiência de alfa1-antitripsina, as infusões IV regulares (a cada uma a duas semanas) da terapia de reposição alfa1 – antitripsina humana podem corrigir, efetivamente, o desequilíbrio da antiprotease nos pulmões. Prevenir prejuízo aos pulmões, parando de fumar. O transplante de pulmão pode ser considerado para as pessoas com a doença da alfa1-antitripsina muito incapacitante.
Complicações:
· Insuficiência respiratória 
· Pnemonia, infecção respiratória avassaladora
· Insuficiência cardíaca direita, arritmias
· Depressão
· Disfunção da musculatura esquelética. 
7) MEDICAMENTOS UTILIZADOS:
· Novalgina, (dipirona) 
· Tipo: Analgésico, antitérmico.
Indicação: Tomando-se por base as evidências, a dipirona é um analgésico não-opióide empregado em âmbito mundial para tratamento da dor, tanto aguda quanto crônica. 
A eficácia clínica em diversos quadros álgicos tem sido relatada, destacando-se, entre outros, a utilidade no tratamento da dor pós-operatória; episódios de cólicas nefréticas, crises de enxaqueca com e sem aura, tratamento da dor dentária e dores do câncer. 
Independentemente do tipo de dor a ser tratada, ressalte-se que a analgesia da dipirona é dose-dependente, ou seja, maior eficácia analgésica é auferida com o emprego de maiores doses, em geral da ordem de 25-30 mg/kg. O mal-estar e/ou possível hipotensão arterial relatado com o seu emprego por via oral é raramente observado quando de sua administração venosa em bolus feita de modo lento (em geral, em diluição em 20 ml de água destilada), evidência esta corroborada nos pacientes monitorizadas com cardioscopia e pressão arteriais não-invasiva contínuas, tanto sob anestesia geral e/ou regional quanto nos pacientes despertos em sala de recuperação anestésica.
Reações adversas: A dipirona sódica é um fármaco amplamente utilizado na Europa, América Latina e na Ásia, a despeito de que em alguns países (Estados Unidos, a exemplo) tenha sido banido ou restrito devido ao risco de efeitos adversos, notadamente aqueles que possam ocorrer sobre o sistema hematopoiético, a saber, a agranulocitose e a anemia aplástica.
A importância da dipirona sódica como fármaco analgésico permanece até o presente momento intocável, considerando a sua alta eficácia, baixo custo, ampla disponibilidade e margem de segurança, mormente nos pacientes hepatopatas, nefropatas e cardiopatas. O seu perfil seguro e eficaz tem sido consagrado há décadas em nosso país, mormente como fármaco antitérmico e analgésico, sendo referendado diuturnamente pelo seu amplo uso como agente principal ou coadjuvante no tratamento das dores, tanto agudas quanto crônicas.
Antitérmico, inclusive em convulsões febris em crianças e até em doenças malignas, quando a febre não puder ser controlada por nenhum outro meio. Também pode sr usado como analgésico.
VO, IM, IV ou retal . Dose variável de acordo com o peso.
· Plasil, (Metoclopramida) A metoclopramida é um antagonista dos receptores dopamínicos, que atua na ZGQ (zona de gatilho quimiorreceptora). Estes agentes alcançaram a ZGQ através da corrente sanguínea,e a ação exercida sobre a ZGQ constitui, o mecanismo pelo qual certas substâncias endógenas produzidas pela uremia, na doença de irradiação e em vários distúrbios clínicos estimulam o vômito. A barreira hematoencefálica é relativamente permeável na vizinhança da ZGQ, permitindo a atuação direta de mediadores circulantes. 
Os impulsos proveniente da ZGQ passam para as áreas do tronco cerebral, conhecidas coletivamente como centro do vômito, que controla, e integram as funções viscerais e somáticas envolvidas no vômito. O vômito pode ser deflagrado por uma variedade de estímulos. Os principais neurotransmissores que se acredita estejam envolvidos no controle do vômito são a acetilcolina, a histamina, a 5-hidroxitriptamina e a dopamina.
Reações adversas: distúrbios do movimento, mais comum em crianças e em jovens; sonolência e fadiga; outros tem agitação; torcicolo espasmódico (espasmo involuntário do pescoço) e crises oculógiras (movimentos involuntários rápidos dos olhos). A metoclopramida estimula a liberação prolactina e pode causar galactorreía e distúrbios da menstruação; ocorrência de diarréia pode resultar de sua ação sobre o motilidade intestinal. É admitida por via oral, possui t1/2 plasmática de quatro horas e é excretada na urina.
	A metoclopramida também possui ações periféricas, aumentando a motilidade do estômago e do intestino, o que contribui para seu efeito antiemético, podendo ser utilizada na terapia de distúrbios gastrointestinais, acerelação do esvaziamento gástrico, sem estimulação concomitante da secreção gástrica.
	O uso clínico da metoclopramida: vômitos causados por uremia, radiação, distúrbios gastrointestinais, agentes citotóxicos. 
· Complexo B (1 gr por SNE, de 8 / 8 h)
Associação das vitaminas B1, B6 e B12.
* Vitamina B1 é também chamada de tiamina. Necessária para o metabolismo de piruvato e de carboidratos.
Indicação: Tratamento de deficiência de tiamina. Suplemento nutricional em pacientes com doença GI, alcoolismo ou cirrose.
Contra indicação: em casos de hipersensibilidade. Na gravidez ou lactação a droga atravessa a barreira placentária e é excretada no leite materno.
Reações adversas: colapso vascular, hipotensão, vasodilatação (CV); cianose, prurido, sudorese, formigamento, urticária, sensação de calor (dermatológicas); sangramento, náusea (GI); tensão na garganta (otorrinolaringológicas); edema pulmonar,desconforto respiratório (respiratórias); agitação, fraqueza (SNC); angioedema.
 	* Vitamina B6: Também chamada de riboflavina. Necessária para o metabolismo de gordura, proteínas e carboidratos. Aumenta a liberação de glicogênio do fígado e do tecido muscular. Necessária, como coenzima, para a transformação metabólica de vários aminoácidos.
Indicação: Tratamento da deficiência de piridoxina (possivelmente associada com dieta inadequada ou doença crônica debilitante). Prevenção da deficiência de piridoxina (possivelmente associada com dieta inadequada ou doença crônica debilitante, erros inatos de metabolismo, convulsões, polineurite alcoólica ou uso de contraceptivos orais)
Contra indicações: Nenhum relato até o momento. Usar cuidadosamente nos casos de doença de Parkinson. Na gestação ou lactação o uso de doses altas pode causa síndrome de dependência de piridoxina ou convulsões em recém-nascidos.
Reações adversas: resultado falso-positivo na determinação do urobilinogênio (Ex. laboratoriais); náusea rara (GI); neuropatia sensorial, parestesia, rubor, calor, letargia (neurológicas); síndrome de dependência de piridoxina.
 	* Vitamina B12: Necessária para o adequado funcionamento dos nervos, o metabolismo de proteínas e carboidratos, o crescimento normal, o desenvolvimento de eritrócitos, a reprodução celular e a síntese de mielina.Usada como cianocobalamina ou hidroxicobalamina.
Indicações: No caso de ser usada cianocobalamina – profilaxia e tratamento de anemia perniciosa, deficiência de vitamina B12 devido à dieta inadequada ou mal absorção intestinal, anemia hemolítica, hipertiroidismo, neoplasias de pâncreas ou intestino, gastrectomia, lesões GI, dano neurológico, síndrome de malabsorção, dietas na habituais (vegetarianas, macrobióticas), lactentes, distúrbios metabólicos, estresse prolongado, febre crônica e doença renal.
Contra indicações: Hipersensibilidade. Doença precoce de Leber (atrofia hereditária do nervo ótico). Anemia por deficiência de folato. Usar cuidadosamente nos casos de uremia, deficiência de ácido fólico, processos infecciosos, deficiência de ferro (possível prejuízo na resposta da vitamina B12) e doença cardíaca. Cautela na gestação.
Reações adversas: ICC, trombose vascular periférica, edema pulmonar (CV);prurido, inchação generalizada – principalmente do rosto, urticária, rubor, rash (dermatológicas); resultado falso positivo – fator intrínseco (Ex. laboratoriais); diarréia (GI); dor - IM (locais);hipocalemia (metabólicos); atrofia do nervo ótico (SNC); choque anafilático.
· Ranitidina
Tipo: Antiulcerosos
Indicações: Gastrite. Esofagite de refluxo. Úlcera péptica. Hemorragia intestinal.Infusão venosa: 0,1mg a 0,25mg/kg/hora (preferido para úlceras de stress).
Contra indicação: Hipersensibilidade a ranitidina.
Efeitos adversos: Vertigem, sedação, astenia, cefaléia, confusão mental e sonolência. Rash. Constipação intestinal, diarréia, hepatite, náusea e vômito. Agranulocitose, neutropenia, trombocitopenia. Artralgia. Bradicardia e taquicardia. Broncoespasmo, febre. Ginecomastia.
Interações: Antiácidos podem diminuir a absorção da ranitidina. Redução da absorção do cetoconazol, itraconazol e diazepam. Pode diminuir os níveis séricos de procainamida e sulfato ferroso. Diminuição dos efeitos de relaxantes musculares não despolarizantes, oxaprozina e cianocobalamina. A ranitidina diminui a toxicidade da atropina. Aumenta a toxicidade da ciclosporina, gentamicina, glipizida, gliburida, midazolan, metoprolol, pentoxifilina, quinidina e fenitoína.
Precauções: Usar com cautela em crianças menores de 12 anos e em pacientes com lesões hepáticas ou renais. A modificação da dose é necessária em pacientes com problemas renais. A terapia crônica pode causar deficiência de vitamina B12.
· Berotec
Indicação: Antitérmico e broncodilatador
Contra- indicação: Hipersensibilidade à droga ou sensibilidade aos simpaticomiméticos. Cardiopatia obstrutiva hipertrófica. Taquiarritmia. Hipertireoidismo. Estenose aortica subvalvular.
Reações adversas: Diminuição na pressão sanguínea diastólica e o aumento da pressão sanguínea sistólica, arritmias, taquicardia, palpitações, transtornos ventriculares do ritmo cardíaco. Sudorese. Náusea, vômito, boca seca, irritações ou reações alérgicas. Leves tremores dos músculos esuqléticos, cãimbras musculares. Tosse, broncoconstricção paradoxal. Alterações psicológicas, nervosismo, cealéia, tontura, fadiga.
· Atrovent
	Indicação: rinorreia, rinites crônicas e vasomotoras. Tratamento de broncoespasmos, DPOC, bronquite crônica, enfisema e asma.
	Contra-indicação: Hipersensibilidade à droga, à atropina e seus derivados, a lecitina de soja, a soja e ao amendoim.
	Reações adversas: reações anticolinérgicas como taquicardia e palpitações. Náuseas, boca seca, distúrbios GI. Retenção urinária. Distúrbios visuais. Tosse, exacerbação dos sintomas. Cefaléia.
· Amplictil
Tipo: neuroléptico, antipsicótico
Indicação: Psicoses, náuseas e vômitos, soluços, abstinência de álcool, porfiria ou tétano.
Contra-indicação: hipersensibilidade, supressão da medula óssea, anestesia peridural ou raquianestesia, doença de Parkinson, hipotensão severa,hipertensão, glaucoma, história de epilepsia, disfunção renal, úlcera péptica, síndrome de Reye, varicela, pacientes comatosos ou em estado de depressão severa ou sob uso concomitante da bloqueadores adrenérgicos, lactação. 
Reações adversas: hipotensão postural, taquicardia, bradicardia, alterações ao ECG, hipertensão, ICC, arritmias, fotossensibilidade, galactorréia, ingurgitamento das mamas, amenorréia, irregularidade no ciclo menstrual, ginecomastia, alteração da libido, hiperglicemia, inibição da ovulação, inibição da ejaculação, infertilidade, redução dos níveis de gonadotrofina, estrogênio na urina, boca seca, constipação, sialorréia, naus, vômito, íleo paralítico, retenção urinária, leucopenia transitória, eosinofilia, anemia, anemia aplásica, trombocitopenia, pancitopenia, disfunção hepática, aumentos do apetite e peso, visão turva, glaucoma, fotofobia, miose, midríase, depósitos na córnea, dispnéia, broncospasmo, laringoespasmo, diminuição do reflexo da tosse e do potencial de apiração, edema pumonar, anoreia, reções extrapiramidais, sedação, tontura, alterações ao EEG, sonolência, tremor, ataxia, edema cerebral, reações alérgicas.
· Haloperidol
Tipo: neuroléptico, antipsicótico
Indicação: Psicoses agudas e crônicas, síndrome de Tourette, distúrbios do comportamento graves em crianças, náusea e vômito após cirurgia ou quimioterapia.
Contra-indicação: hipersensibilidade, glaucoma de ângulo estreito, depressão de medula óssea, depressão do SNC, doenças hepática ou cardiovascular graves.
Reação adversa: arritmia, hipotensão, hipotensão postural, taquicardia, bradicardia, parada cardíaca, hipertensão, ICC, urticária, fotossensibilidade, ecema, dermatite esfoliativa, galactorréia, ingurgitamento das mamas, amenorréia, irregularidade no ciclo menstrual, ginecomastia, alteração da libido, hiperglicemia, hipoglicemia, glicosúria, inibição da ovulação, inibição da ejaculação, infertilidade, hiponatremia, eusinofilia, leucopenia, leucocitose, anemia aplásica ou hemolítica, pancitopenia, trombocitopenia, icterícia, diminuição do reflexo de tosse com potencial de aspiração, broncoespasmo, laringoespasmo, dispnéia, asma, edema na laringe, síndrome neuropilética maligna, tontura, insônia, cefaléia, fraqueza tremor, ataxia, edema psicóticos, síndrome extrapiramidal, distonia, hipertermia e reações anafilactóides.
· Rocefin
Tipo: Antibiótico ( Cefalosporina)
Indicação: Tratamento das infecções por germes sensíveis à Ceftriaxona, sepse, meningite, borreliose de Lyme disseminada, infecções abdominais, ósseas e das articulações, da orofaringe, do nariz e do ouvido, da pele e dos tecidos moles e dos tratos geniturinário e rspiratório.
Contra - indicações: Hipersensibilidade à droga ou às outra Cefalosporinas.
Reações adversas: Eritema maculopapular, rash, urticária, elevação das enzimas hepáticas, colite, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal,leucopenia, eosinofilia, icterícia, dor local, abcesso, edema, flebite, tromboflebite, dispnéia, cefaléia, desmaio, choque anafilático e febre.
· Biperideno
Tipo: Antiparkinsoniano
Indicação: Síndrome extrapiramidal de origem medicamentosa.
Contra - indicaçõs: Hipersesibilidade
Reações adversas: Hipotensão postural transitória, urticária, boca seca, constipação, náusea, vômito, distúrbios GI, retenção urinária, visão turva, desorientação, euforia, inquietação, irritabilidade, incoerência, tontura e aumento dos tremores.
8) EXAMES LOBORATORIAIS
	Sem informações a respeito destes dados.
9) PROCESSO DE ENFERMAGEM
Problema 1: Disfasia (dificuldade de comunicação verbal)
Diagnóstico de enfermagem: Habilidade diminuída, retardada ou ausente para processar, transmitir, e usar um sistema de símbolos. Estado em que o indivíduo apresenta, ou está em alto risco de apresentar, diminuição da capacidade de falar, mas pode entender os outros. Caracterizada por não poder falar, falar ou verbalizar com dificuldade, dificuldade para falar palavras ou sentenças, dificuldade para expressar verbalmente os pensamentos, pronúncia indistinta, dificuldade para compreender e manter o padrão usual de comunicação . Que pode estar relacionada a capacidade prejudicada de produzir a fala secundária que pode ser pela falta de dentes, doença do sistema nervoso (distrofia muscular) e dor.
 Objetivos: melhorar a comunicação entre paciente, familiares e equipe de saúde. Estimular paciente a retomar a sua comunicação.
 Ações de enfermagem:
· Permitir tempo suficiente para ouvir, não interromper, fornecer palavras apenas ocasionalmente;
· Reformular as mensagens em voz alta para comprovar o que foi dito;
· Observar indicadores não verbais para comparação (por exemplo responder sim e balançar a cabeça, piscar dos olhos);
· Usar nível de voz normal, não alterar sua fala, tom ou tipo de mensagem, pois a capacidade de compreensão da pessoa não está alterada, falar em um nível adulto;
· Manter uma atitude calma, positiva;
· Pesquisar sobre a necessidade de uma fonoaudióloga;
· Encorajar a falar com frases curtas;
· Explicar que as palavras não estão sendo entendidas;
· Fazer cartazes ou símbolos que traduzam palavras ou frases;
· Procurar a interação paciente X família, quando possível;
· Tranqüilizar o indivíduo e ensinar técnicas de comunicação e abordagens adequadas para o paciente, de acordo com o problema e sua capacidade, estimular o paciente a expressar seu pensamentos através de gestos ou palavras;
· Estar atento a sinais corporais, gestos, semblante, automotismo, pois estes podem responder à necessidades do paciente.
Resultados esperados:
· Que o paciente demonstre capacidade de expressar-se e interagir com a equipe para auxílio em seu tratamento;
· Que o paciente expresse satisfação com a capacidade de comunicação.
Problema 2: Presença de tosse produtiva sem expectoração, roncos, sibilos e oxigenoterapia
Diagnóstico de enfermagem: Depuração ineficaz das vias aéreas: Estado em que o indivíduo apresenta uma ameaça ao estado respiratório relacionada à incapacidade de tossir de modo eficaz, sem remover as secreções das vias aéreas, devido a infecções, AVC, hemorragia, TCE, depressão do SNC. 
Objetivo: Melhorar padrão respiratório, mantendo as vias aéreas pérvias e diminuir a tosse produtiva. Investigar fatores causais, reduzir as causas se possível.
Ações de enfermagem: 
· Avaliar o padrão respiratório, sinais de hipoxemia e ausculta pulmonar diariamente e anotar no prontuário, comunicando a equipe médica SN;
· Verificar SSVV, de 4/4 horas;
· Indicar e discutir com fisioterapeuta e equipe, fisioterapia torácica, tosse assistida e fisioterapia motora;
· Realizar aspiração da secreção sempre que necessário;
· Instruir a pessoa sobre o método apropriado de tosse controlada;
· Aumentar a ingesta hídrica através da oferta de líquidos com maior freqüência e em maior quantidade;
· Manutenção de posição semi-fowler;
· Promover mudança de decúbito a cada 2 horas;
· Manter a umidade adequada do ar inspirado, através do nível correto de água no umidificador;
· Verificar e manter o nível correto de água estéril no umidificador;
· Trocar o material da oxigenoterapia periodicamente, conforme protocolo da CCIH da instituição;
· Promover, discutindo com o médico a vaporização, pois o vapor provoca deslocamento das secreções espessas e diminui a irritação das membranas;
· Monitorizar o paciente quanto à tosse e produção de escarro, roncos pulmonares após finalização de fisioterapia torácica.
· Realizar nebulizações conforme prescrição, estando atento aos efeitos adversos dos broncodilatadores, como taquicardia e taquipnéia.
Resultados esperados:
· Que o paciente demonstre tosse de maneira eficaz e troca aumentada de gases;
· Que o paciente elimine secreções pulmonares espontaneamente;
· Que o paciente não apresente aspiração;
· Diminuir tosse e roncos pulmonares;
· Diminuir a dependência da oxigenoterapia;
· Que o paciente melhore a capacidade respiratória.
Problema 3: Inadequada higiene oral, lábios e mucosa oral ressecados
Diagnóstico de enfermagem 1: Alteração da mucosa oral relacionado à má higiene caracterizada pela língua saburrosa e presença de secreções sanguinolentas.
Diagnóstico de Enfermagem 2: Mucosa oral prejudicada relacionada a ausência ou diminuição da salivação e respiração pela boca, caracterizado por dificuldade respiratória. Volume de líquido deficiente, caracterizada pela diminuição da ingesta oral de líquidos e pela higiene insatisfatória.
Objetivo: Manter uma adequada higiene oral ensinando-o sobre a importância de se manter uma higiene satisfatória.Evitar o ressecamento labial, bem como lesões, ferimentos e sangramentos (mucosa) e promover a hidratação da mucosa oral.
Ações de enfermagem:
· Promover a limpeza da cavidade oral, próteses e língua com antisséptico bucal ou escova de dentes e hidratando a boca a cada 2 horas com água;
· Observar qualquer alteração na mucosa oral (inflamação, feridas e infecção), anotar em prontuário e comunicar o médico. Fornecer higiene oral adequada com uso de anti-séptico, 3 x/dia e sempre que necessário;
· Hidratar lábios com vaselina ou manteiga de cacau 3x/dia;
· Aumentar ingesta hídrica, conversando com nutricionista e avaliando diariamente condições de hidratação da pele e mucosas do paciente, anotando dados em prontuário;
· Molhar gases em água ou soro fisiológico e passar nos lábios freqüentemente;
· Fazer uso de hidratante labial;
· Ensinar o paciente a respirar corretamente, com auxílio da fisioterapia;
· Investigar causa da respiração bucal e incentivar respiração nasal, desobstruindo narinas com SF 0,9% 3 vezes ao dia;
· Posição de conforto respiratório;
Resultados esperados:
· Que a cavidade oral do paciente se mantenha íntegra, prevenindo de infecções secundárias;
· Que o paciente não apresente halitose.
Problema 4: Ausência de dentes, disfagia , presença de SNE e risco de aspiração.
Diagnóstico de enfermagem 1: Distúrbios nos padrões de desenvolvimento/erupção dentário ou da integridade estrutural dos dentes de um indivíduo. Caracteriza-se por ausência de alguns dentes ou ausência completa.
 Diagnóstico de enfermagem 2: Incapacidade de deglutir
 Diagnóstico de enfermagem 3: Risco de penetração de secreções, sólidas ou líquidas nas vias traqueobrônquicas. Risco de aspiração, relacionado á alimentação por sondas, e deglutição prejudicada.
Objetivo: Minimizar os problemas conseqüentes da falta da dentição. 
 Tentar reduzir ao máximo o risco de aspiração e de infecções.
Ações de Enfermagem:
· Promover higienização da cavidade oral no mínimo 3 X/ dia; ensinado e explicando o paciente a importância desse processo;
· Promover limpeza dos dentes ainda existentes. Trocar sonda periodicamente conforme normas da CCIH, da instituição;
· Cuidados na passagem da SNE, verificar sua localização e se o posicionamento não se alterou desde que foi instalado;
· Lavagem da SNE após a dieta para evitar obstrução da sonda;
· Manter o paciente em posição decúbito lateral, se nãohouver contra-indicação;
· Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos para evitar o risco de infecção cruzada, obedecendo às técnicas assépticas;
· Manter a cabeceira da cama elevada, se não houver contra-indicação por hipertensão ou lesão;
· Manter boa higiene oral, escovar os dentes e usar líquido desinfetante com gaze;
· Investigar a posição da língua, assegurando que não caia para trás, ocluindo a via aérea;
· Aplicar hidratante nos lábios, removendo delicadamente as crostas;
· Limpar as secreções da boca e da garganta com lenço ou sucção delicada;
· Reavaliar freqüentemente quanto à presença de material obstrutivo na boca e na garganta;
· Manter a posição de decúbito lateral após a alimentação.
Resultados esperados:
· Que o paciente consiga alimentar-se bem e seja capaz de realizar auto cuidado; 
· Que o paciente melhore seu estado, para que este consiga desempenhar suas funções fisiológicas e nutricionais normalmente;
· Que o paciente fique isento de infecções e lesões na mucosa oral, bem como halitose. 
· Que o indivíduo não apresente aspiração.
Problema 5: Pele ressecada, turgor diminuído e fissuras calcâneas. 
Diagnóstico de Enfermagem: Volume de líquido deficiente relacionado à alimentação enteral, rica em solutos, dificuldade de deglutição, perda excessiva por SVD, uso de diuréticos e reserva reduzida de líquidos devido a idade. Integridade da pele prejudicada relacionado a desidratação, distúrbios sistêmicos, edema e secura.
Objetivos: Investigar e tentar reduzir os fatores causais, amenizando os sintomas e reidratando o paciente. Promover e manter integridade da pele
Ações de Enfermagem:
· Identificar os fatores de risco e tentar reduzi-los ou eliminá-los;
· Aplicar hidratante, óleo ou vaselina 3X ao dia, em superfície corporal;
· Mudar decúbito 2/2horas diminuindo o risco de lesões;
· Manter caixa de ovos evitando lesões;
· Secar adequadamente a pele após banho, evitando fricção;
· Preferir banho de chuveiro;
· Consultar com nutricionista o aumento da ingesta hídrica, proteínas, carboidratos e vitaminas;
· Realizar balanço hídrico;
· Avaliar as condições da pele e mucosas diariamente e anotar no prontuário, comunicando ao médico SN;
· Monitorar urina, eletrólitos séricos, nitrogênio de uréia do sangue, osmolaridade, creatinina, hematócritos e hemoglobina;
· Considerar as perdas adicionais de líquidos associados a vômitos, diarréia e febre, evitando a desidratação;
Resultados esperados:
· Melhoria da coloração, turgor e hidratação da pele do paciente.
· Que o paciente não desenvolva lesões.
· Que o paciente recupere e mantenha integridade da pele.
Problema 6: Permanência prolongado no hospital, soroterapia, utilização de coletor urinário
Diagnóstico de enfermagem: Estado em que o indivíduo está em risco aumentado de infecção, podendo ser invadido por um agente oportunista ou patogênico (vírus, fungo, bactéria, protozoário ou outro parasita) de fontes endógenas ou exógenas. Como dispositivos invasivos (cateter venoso), estase de líquidos corporais (edema), defesa inadequada (rachadura da pele, tecido traumatizado), destruição dos tecidos e exposição ambiental aumentada.
Objetivos: prevenir novas infecções e diminuir infecções instaladas.
Ações de enfermagem:
· Monitorar os SSVV do paciente, anotar em prontuário e comunicar o médico, se necessário;
· Promover a hidratação da pele 3x dia e sempre que necessário, utilizando cremes hidratantes, óleos ou vaselina;
· Manter técnica asséptica em todos os procedimentos invasivos; 
· Investigar inserção do cateter venoso a cada 24 horas quanto aos sinais flogísticos;
· Atender para sinais de infecção, principalmente temperatura;
· Administrar, conforme prescrição médica, antibióticos nos horários e vias estabelecidos para assegurar os níveis terapêuticos adequados;
· Promover aspiração de secreção de vias aéreas, com a devida técnica asséptica, evitando acúmulo e meio de cultura para microorganismos oportunistas;
· Manter higiene corporal adequada;
· Discutir com nutricionista o encorajamento da ingesta líquidos (aproximadamente 2.500ml/dia), protéica e calórica;
· Avaliar todos os achados laboratoriais anormais, especialmente as culturas/sensibilidades e a contagem sanguínea total;
· Notificar o epidemiologista sobre qualquer achado anormal relacionado ao desenvolvimento de infecção;
· Fazer um planejamento de assistência para a restauração da força e mobilidades plenas, através da fisioterapia;
Resultados Esperados
· Espera-se que o paciente não apresente outros focos de infecção além dos já presente.
· Prevenção e diminuição de infecções.
· Que familiares e paciente interajam no domínio da técnica de assepsia.
Problema 7: Paciente triste e desanimado.
Diagnóstico de Enfermagem: Solidão experimentada pelo indivíduo e percebida como imposta por outros e como um estado negativo ou ameaçador. Caracterizado pela ausência de pessoas significativas que dêem apoio (familiares, amigos, grupo), não comunicativo, expressa sentimentos de solidão, afeto triste e embotado.
Objetivos: Melhorar a auto-estima do indivíduo e possíveis complicações.
Ações de Enfermagem:
· Mobilizar o sistema de apoio atual (familiares), com a busca de parentes;
· Respeitar o espaço pessoal e privacidade do paciente, mas deixando perceber que você está presente;
· Auxiliá-lo a falar o que esta expressando não-verbalmente;
· Prestar apoio, não criticar;
· Prestar atenção, especialmente ao novo comportamento;
· Não permitir que ele se isole.
Resultados Esperados:
· Que o indivíduo melhore a auto-estima.
· Que a baixa-estima não progrida.
Problema 8: Volume da diurese diminuído severamente e presença de abaulamento em baixo ventre
Diagnóstico de Enfermagem: Eliminação urinária prejudicada. A retenção urinária pode ser causada por três diferentes entidades: obstrução do orifício da bexiga, inadequação do detrusor e deficiência das vias aferentes. Relacionada também com a diminuição da ingesta hídrica e infecção do trato urinário (hematúria, muco, sedimentos, mudança da coloração, odor fétido).
Objetivos: Facilitar e intervir na eliminação vesical, oferecendo suportes (ex. sonda vesical) se necessário e prevenir contra infecções do T.U.
 Ações de Enfermagem:
· Observar a necessidade de eliminação vesical;
· Avaliar diurese e região supra-púbica de 6/6horas, analisando aspectos da urina e verificando presença de bexigoma, anotando e comunicando com o médico SN;
· Realizar sondagem vesical, se necessário, a cada 4 horas;
· Durante o banho, deixar cair água morna sobre a região suprapúbica, visando estimular o processo de eliminação;
· Discutir com médico e nutricionista sobre o aumento da oferta hídrica (aproximadamente 2500ml/dia), se não for contra indicado;
· Incentivar a micção espontânea, através de aplicação de estímulos ( colocação de compressas umedecidas no baixo ventre, abrir torneiras), explicando ao paciente os benefícios da eliminação espontânea;
· Utilizar manobras como: a de Crede (colocar mãos ou punhos abaixo da área umbilical, pressionar firmemente para baixo e para dentro, em direção ao arco pélvico, repetir seis ou sete vezes);
· Estar atento a mudanças anormais nas propriedades da urina como o aumento de muco e sedimentos, hematúria, mudança de coloração e/ou odor;
· Monitorar sinais e sintomas de infecção do T.U, como temperatura elevada, calafrios, tremores, mudanças na propriedade da urina, dor suprapúbica, micção dolorosa, urgência e dor na parte inferior das costas e/ou nos flancos.
Resultados Esperados:
· Que o paciente aumente volume e freqüência urinária.
· Que o paciente não apresente retenção urinária.
· Que o paciente obtenha conforto à micção.
· Que o paciente não desenvolva, ou minimize infecções já instaladas.
Problema 9 : Uso contínuo de coletor urinário
Diagnóstico de Enfermagem: Risco aumentado de invasão por microrganismos patogênicos em genitália e trato urinário por via ascendente, devido ao uso prolongado. 
Objetivos: Fazer controle da diurese em: aspecto, cor, quantidade, odor. Evitar que o paciente urine na fralda (fralda molhada),proporcionando conforto e conseqüentemente assadura.
Ações de Enfermagem:
· Observar genitália diariamente, às trocas do coletor atentando para sinais de lesão, hiperemia, edema, secreção e infecção;
· Retirar coletor antes do banho, realizar higiene rigorosa durante o banho ( de preferência em chuveiro) e trocar coletor após;
· Fazer o controle da diurese;
· Fazer troca diariamente do coletor, e sempre que necessário; 
· Fazer higiene rigorosa da genitália, às trocas do coletor e sempre necessário, para evitar possíveis infecções;
· Fazer troca freqüente de fralda, evitando deixar acúmulo de urina e/ou fezes.
Resultados Esperados:
· Controle da diurese, para balanço hídrico.
· Conforto ao paciente, evitando assaduras.
· Que o paciente não apresente infecções e lesões.
Problema 10 : Ausência de evacuação e abdome globoso.
Diagnóstico de Enfermagem: Constipação, estado em que o indivíduo apresenta, ou está em alto risco de apresentar estase do intestino grosso, resultando em eliminações poucos freqüentes (duas ou menos vezes por semana) e/ou fezes duras e secas. Caracterizada por evacuações difíceis e prolongadas. Relacionado à imobilidade, medicamentos, falta de exercícios e falta de dentes.
Objetivos: Restabelecer e manter o padrão usual do paciente.
Ações de Enfermagem:
· Avaliar dieta do paciente, discutir com nutricionista e médico o uso de dietas ricas em alimentos fibrosos não-refinados, mudando a atual dieta se necessário;
· Administrar enemas e laxantes, apenas em caso de emergência (paciente não evacua a cada 5 dias), já que não é um componente de um programa de controle intestinal, sob prescrição médica e aumentando a ingesta hídrica (aproximadamente 2500ml/dia) se não for contra-indicado;
· Realizar massagem em baixo ventre, estimulando peristaltismo e conseqüentemente evacuações;
· Estimular a fisioterapia motora;
· Proporcionar privacidade e conforto, no momento das eliminações fisiológicas;
· Observar evacuações, anotar e comunicar se necessário;
· Resultados Esperados:
Que o paciente restabeleça seu padrão usual de evacuações.
Que o paciente consiga evacuar.
Problema 11: Edema em MMSS e MMII
Dianóstico de Enfermagem: Volume de líquidos excessivo, relacionado à anormalidade no retorno venoso e arterial secundárias a trauma, infecção e imobilidade. Caracterizado por edema (periférico) e pele distendida e brilhante.
Objetivos: Reduzir o edema em membros.
Ações de Enfermagem:
· Identificar os fatores contribuintes e causadores e tentar reduzi-los ou eliminá-los;
· Comunicar ao paciente o procedimento e sua importância, assim como para os familiares;
· Manter as extremidades edemaciadas elevadas, facilitando o retorno venoso e linfático, (contra-indicado em paciente com I.C.C).
· Elevar a perna sempre que possível;
· Planejar exercícios de amplitude de movimentos ativos e passivos, a cada 4 horas incluindo a dorsiflexão do pé para massagear as veias, ou estimular a fisioterapia motora;
· Trocar posição do paciente, a cada 2 horas;
· Proteger pele edemaciada de traumas, inspecionando quanto vermelhidão e palidez, reduzir a pressão sobre áreas da pele, mantendo caixa de ovos, prevenir ressecamento da pele (usar hidratante ou óleo);
· Considerar o uso de meias ou bandagens para promover compreensão e facilitar retorno venoso;
· Não administrar injeções ou iniciar fluídos endovenosos no membro afetado;
· Manter o uso de colchão caixa de ovos;
· Discutir com médico sobre a necessidade de se usar diuréticos;
· Registrar a ingestão e a excreção de líquidos(balanço hídrico).
Resultados Esperados:
· Que o paciente apresente diminuição do edema.
Problema 12: Diminuição da mobilidade e incapacidade de deambular e realizar auto cuidado
Diagnóstico de Enfermagem 1: Risco da integridade da pele prejudicada relacionada à imobilização física. Limitação ao movimento independente, a pé, pelo ambiente.
 Diagnóstico de Enfermagem 2: diminuição da mobilidade. 
Diagnóstico de Enfermagem 3: Incapacidade de realizar auto- cuidado.
Objetivos: Preservar a integridade cutânea, melhorar a mobilidade e prevenir deformidades. Auxiliar na deambulação do paciente e aumentar a movimentação.
Ações de Enfermagem:
· Diariamente, realizar exame físico, monitorando os aspectos corporais do paciente;
· Estimular a realização de fisioterapia motora, prevenindo incapacidades, e fisioterapia respiratória, prevenindo alterações pulmonares. 
· Não deixar que o paciente fique por períodos prolongados na mesma posição (sentado ou deitado) promovendo mudança de decúbito a cada 2 horas, no mínimo, para evitar úlcera de pressão;
· Providenciar um colchão de caixa de ovos para o paciente;
· Aplicar óleo sobre a superfície corporal, principalmente sobre as proeminências ósseas, massageando suavemente, 3X/dia;
· Manter o cliente limpo e seco e durante a realização do banho, enxaguar e secar adequadamente todos os seguimentos corporais, evitando fricção da pele;
· Usar um banho de aspersão morno para melhorar a mobilidade do paciente;
· Evitar atrito com a pele;
· Manter hidratação da pele utilizando cremes hidratantes ou vaselina;
· Manter lençóis sempre bem esticados, evitando rugas na pele e futura escoriação;
· Encoraja maior grau de mobilidade para evitar períodos prolongados de pressão, além disso, a mobilidade aumenta o fluxo sanguíneo para todas as áreas;
· Supervisionar, estimular movimentação do paciente;
· Facilitar o retorno venoso do paciente com medidas como: massagens durante o banho no sentido que favoreça o retorno venoso.
Resultados Esperados:
· Que haja diminuição do edema;
· Que o paciente mantenha um tecido cutâneo íntegro.
· Que o paciente aumente a força e resistência, mobilidade dos MMII e MMSS;
· Que o paciente não apresente lesões, evitando úlceras de pressão;
· Que o paciente não desenvolva atrofia muscular;
· Que o paciente consiga movimentar-se independente ao restabelecer sua integridade física. 
Problema 13: Hiperemia em punção venosa de fossa anti-cubital. 
Diagnóstico de Enfermagem: Resposta inflamatória evidenciada por hiperemia e edema no local da punção.
Objetivos: Detectar e eliminar as causas da hiperemia, evitando possíveis infecções e demais complicações devido a procedimentos invasivos.
Ações de Enfermagem: 
· Retirar o cateter venoso do local que apresente sinais flogísticos e fazer punção em outro local, preservando as articulações;
· Observar possíveis sinais de edema, hiperemia e hematoma, diariamente e a cada infusão EV, anotar em prontuário e trocar punção SN;
· Realizar troca de venóclise a cada 72 horas, conforme preconização da CCIH da instituição;
· Registrar troca de gelco a data e hora em que foi feita a nova punção e o nome do profissional que realizou o procedimento; 
· Monitorização adequada para possíveis sinais flogísticos (rubor, calor, dor, edema) no local da punção venosa, diariamente e a cada infusão EV;
· Realizar curativo local, diariamente e SN;
· Observar a textura da pele, turgor e se o paciente está devidamente hidratado;
· Orientar ao paciente quanto aos cuidados necessários para evitar deslocamento do cateter;
· Evitar movimentos bruscos e dormir sobre a área puncionada.
Resultados esperados:
· Obtenção de regressão da hiperemia, sem o compromisso tecidual evitando o processo inflamatório;
· Que o paciente não apresente infecções oportunistas decorrentes de procedimentos invasivos.
Problema 14: Uso de fralda geriátrica para eliminações
Diagnóstico de Enfermagem: Rico de integridade da pele prejudicada relacionada à umidade da região genital e perianal devido ao uso contínuo de fralda descartável.
Objetivos: Preservar a integridade cutânea da região genital e perianal.
Ações de Enfermagem:
· Preferir banho de aspersão, para uma melhor higienização, para diminuir o risco de infecção e manter a integridade da pele;
· Manter o cliente limpo e seco realizando a troca da fralda descartável, lavando a região genital e perianal a cada troca de fralda;
· Evitar sabonetes com elevada concentração de essências, uso de álcool e substâncias capazes de irritar a pele;
· Hidratarregião glútea e articulação coxo-femoral com cremes, óleos ou vaselina;
· Ficar atento a qualquer alteração (rubor, calor) que possa provocar lesões teciduais da região genital e perianal (assadura);
· Observar expressões faciais e inquietações do paciente no momento da manipulação da troca de fraldas, pois estas podem ser indicativas de reflexos dolorosos.
Resultados esperados:
· Que o paciente mantenha uma integridade cutânea de região genital e perianal preservadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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· BRUNNER, Sandra M. Nettina. Prática de Enfermagem. 7. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. v 1.553p.
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