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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A discussão sobre o desenvolvimentismo é um tema que está sempre em destaque, pois é de grande importância que o Brasil busque auto se desenvolver e ficar “menos” dependente dos países mais desenvolvidos. Este tema não é novo, pois sempre existiu intelectuais empenhados em encontrar uma alternativa para os países da América Latina que desde suas independências coloniais continuaram sendo explorados pelos países desenvolvidos. Porém, a influência ortodoxa, que é a ideologia das potências econômicas, ainda continua muito presente no Brasil, tanto que o neoliberalismo foi o “carro-chefe” de alguns presidentes, como Fernando Collor e Fernando Henrique. 
Sabemos que enquanto não for implantada uma medida estratégica, que traga desenvolvimento econômico para o Brasil, o país continuará refém da doutrina liberal dos países ricos. Somente a implantação de um plano estratégico nacional surtirá efeitos significativos. Sendo Assim, as instituições terão que ser fortalecidas e a nação brasileira terá que estar disposta às mudanças “radicais” necessárias. 
Os quatro livros bases apresentados neste trabalho resumem muito bem o pensamento econômico de Luiz Carlos Bresser-Pereira, em que ele aborda grandes assuntos no campo da economia, política e sociedade. Nem sempre ele traz uma crítica, em muitos casos ele até aprecia a atitude dos governos, principalmente, entre 1930-1980, que foram anos prósperos para o Brasil em que se tinha um planejamento desenvolvimentista.
O ano de 1990 foi totalmente de caráter ortodoxo tradicional, em que se tem crescimento com poupança externa, câmbio apreciado e entre outros problemas. Bresser não se conforma com estas características. Pois assim o Brasil não alcançaria o seu tão almejado desenvolvimento econômico, em que haja uma melhor distribuição de renda, justiça social e igualdade entre a população. 
Observando as obras de Bresser-Pereira pode ser notar que o autor tem uma aproximação muito contundente à heterodoxia. Seus questionamentos são voltados ao desenvolvimentismo, herança deixada pelo estruturalismo cepalino que foi um dos seus primeiros contatos com esta teoria. Tanto que suas obras apresentam fortes críticas à 65 ortodoxia que aqui se implantou, impedindo o Brasil de alcançar o desenvolvimento. E, hoje, com uma nova modelagem que possa explicar o atraso brasileiro frente as demais economias, lidera o novo-desenvolvimentismo como forma de orientar a economia brasileira em direção ao desenvolvimento.