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Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Receptores de imagem e processamento de imagem ● A radiografia é um método auxiliar de diagnóstico, acompanhamento e estudo; ● Indicações: diagnóstico da cárie dentária e avaliação de restaurações, tecidos periapicais e periodontais e doença periodontal (perda óssea), avaliação da presença de implantes, anomalias de desenvolvimento, diagnóstico de lesões e traumas, visualização dos seios maxilares, ATM e glândulas salivares. Com� f�er um� radiografi� ● Aparelho radiográfico → fonte de raios x, os raios são irradiados sobre a estrutura e o filme latente, e posteriormente o filme latente sofre o processamento químico; ○ Receptores de imagem: ■ Filme radiográfico; ■ Filme em conjunto; ■ Filmes digitais. �lme� radiográfic� Classificação ○ Intra ou extraoral ○ Tamanho ■ Periapical - filme infantil, filme adulto e filme duplo → intraorais; ■ Oclusal → intraoral; ■ PA, AP, Panorâmicas e telerradiografias → extraorais; ○ Embalagem ■ Simples → gera apenas 1 imagem; ■ Duplo → gera a imagem duplicada; ○ Sensibilidade ( a exposição aos raios X) ■ D - maior qualidade de imagem, cristais de prata menores, menos sensível, necessidade de maior exposição; ■ E - intermediário ■ F - mais sensível aos raios x, 0*necessidade de menor exposição, menor qualidade de imagem. A sensibilidade está relacionada com o tamanho dos cristais de prata → + sensível = cristais de prata maiores; �lm� radiográfic� intraora� ● Face lisa (frente) → lado sensível → sempre fica voltada para o raio x; ● O filme deves ser aberto, manuseado pelas bordas laterais, e apenas na câmara negra; ● Envelope plástico: protege contra luz, umidade, contaminação (controle de infecção) e indica a localização do picote (lado sensível); ● Papel preto: protege contra luz; ● Lâmina de chumbo: fica na parte posterior do filme, e indica quando o filme foi usado no lado errado (escama de peixe), é importante para tornar o filme rígido e diminui a radiação exposta ao paciente; Películ� radiográfic� ● Formada pela base de plástico, camada adesiva, emulsão (onde ficam os cristais de prata) e a camada protetora. Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP ● Base: plástico translúcido (poliéster semirrígido), o picote está presente na base; ● Picote: ponto em relevo que fica na face lisa do filme, e indica que é a face sensível. Deve ser colocado próximo a superfície incisal/oclusal Dente inferior → picote voltado para cima Dente superior → picote voltado para baixo ● Camada adesiva: une a camada de emulsão a base; ● Emulsão: constituída por gelatina (que não dissolve em água) e cristais de halogenados de prata ( Brometo ou Iodeto de prata); ● Camada protetora: protege a emulsão e o filme. �lm�/Écra� intensificador São constituídos por fósforos fluorescentes superpostos em matriz plástica: emitem luz ao serem excitados pelos raios x. ● São filmes sensíveis aos fótons de luz que são emitidos pelos écrans (necessitam de menor exposição de raio x); ● O filme + o écran intensificador deve ser usado como detector de imagem sempre que possível (reduz a dose de radiação exposta ao paciente); ● Não tem picote; ● Indicações: radiografias extraorais (laterais oblíquas, crânio e panorâmicas); Chassis ● Vários tamanhos e formatos para projeções diferentes; ● Composição: recipiente de alumínio ou fibra de carbono (mantém o filme bem preso entre as 2 placas écrans intensificadoras); ● Qualquer falta de contato entre o filme e as placas resulta em degradação da imagem final. Arm�enament� d� film� ● Condições ideais: local seco e arejado; ● Armazenar em geladeira; ● Assegurar-se da validade; ● O filme não deve receber radiação mais de uma vez. Processament� Imagem latente → imagem real visível processamento químico �p� d� processament� químic� Digital e manual Processamento químico manual ● Revelador ● Água ● Fixador respectivamente É necessário que o processamento ocorra em ausência absoluta de luz, espaço de trabalho certificado, ventilação adequada, instalação adequada de água, condições de armazenamento e luzes de segurança (luz vermelha a 1,22 m de distância); Ordem de processamento ● Revelador - muda a cor dos cristais que foram sensibilizados (atingidos) pelos raios x; ● Água Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP ● Fixador - remove os cristais que não foram sensibilizados e fixa os que foram; ● Água corrente ● Secagem Metodologi� temperatur�/ temp� ● Manual; ● (1) o filme é aberto e fixado em uma colgadura; ● (2) a temperatura do revelador é medida; ● (3) o filme é imerso no revelador - o tempo que a película radiográfica ficará no revelador varia de acordo com a temperatura; ● (4) o filme é lavado em água durante 10s para remover os resíduos do revelador; ● (5) o filme é imerso no fixador pelo dobro do tempo de passou no clareamento (revelador); ● (6) o filme é lavado em água corrente por 10 minutos; ● (7) secagem. Revelador → água → fixador → água corrente → secagem Temperatura ºC Tempo de revelação (m) 16 8 18 6 20 5 22 4 26 3 27 2,5 30 1 Entretanto, pode variar de acordo com o fabricante Processament� visua� inspeciona� ● O filme é aberto e fixado em uma colgadura; ● O filme é imerso no revelador, agitado levemente e deixado na solução até aparecer a imagem (deve-se observar); ● O filme deve ser lavado em água para remover os resíduos do revelador por 10 s; ● O filme é imerso no fixador por 5 minutos; ● O filme é lavado em água corrente para remover os resíduos do fixador por 10s; ● Secagem. Revelador ● Formação dos tons de preto e cinza (atinge apenas os cristais sensibilizados); ● Agentes redutores: Elon e Hidroquinona; ● Agentes alcalinizantes; ● Agentes antioxidantes/conservantes; ● Agentes restringentes. Lavage� intermediári� (águ�) ● Neutraliza a ação do revelador; ● Remove o excesso da solução reveladora da emulsão; ● 10 segundos em água limpa; ● Agitação suave e contínua (evita bolhas de ar no filme); ● A água dos recipientes deve ser trocada, no máximo, a cada 5 radiografias; ● O filme deve ser retirado da água e mergulhado no tanque de solução fixadora. �xador Dissolve os sais de prata que não foram sensibilizados pelos raios X, também endurece a gelatina → resistência e secagem mais rápida; Composição: ● Hipossulfito de sódio ou tiossulfato de amônia → agente clareador; ● Sulfito de sódio → agente antioxidante; ● Ácido acético → agente acidificador; ● Alcmeon de potássio, cloreto de alumínio → agente endurecedor; ● Água destilada. Agentes clareadores → eliminam da emulsão os sais de prata não revelados e auxiliam na fixação da imagem; Agente antioxidantes/ conservantes → previne a oxidação da solução fixadora na presença de oxigênio; Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Agente acidificador → mantém o meio ácido (pH=4), inativa agentes reveladores e auxilia na difusão do agente do agente clareador da emulsão; Agente endurecedor → endurecer a emulsão (gelatina), impede o amolecimento durante a lavagem e secagem; Lavagem final - água → remove qualquer composto de prata ou tiossulfato da emulsão, evitando a formação de manchas. ● Não se deve esfregar a radiografia (danifica a emulsão); Tipos de câmara escura: - portátil, quarto e labirinto ● O processamento químico pode ser automático - processadora que funciona em altas temperaturas: ○ 2 a 7 minutos; ○ Ausência de lavagem intermediária; ● Vantagens: ○ Economia de tempo; ○ Sem necessidade de câmara escura; ○ Controle e padronização das condições de processamento; ○ As substâncias químicas podem ser automaticamente reabastecidas; ● Desvantagens: ○ Processadoras pequenas não processam filmes extraorais grandes; ○ Rigorosa manutenção e limpeza regular (rolo sujo = filme marcado); ○ Instalação hidráulica apropriado; ○ Alto custo; Imagem digital ● A imagem é formada a partir de: Uma fonte → raio x Um objeto → paciente Um receptor de imagem → filme ou sensor Da transmissão → remoção do filme ou cabo/wireless/ leitora placa p Do processamento → químico ou eletrônico Oque muda é a forma do receptor de imagem ● As imagens digitais são formadas por pixels e tons de cinza. Os pixels são a menor unidade de formação da imagem e têm distribuição espacial de acordo com os elementos da imagem; ● O conjunto de pixels forma uma matriz; ● Cada pixel tem um diferente tom de cinza correspondente → resolução de contraste; ● Os processo da formação da imagem digital requer o uso de processos analógicos; ● Em cada pixel, a voltagem pode flutuar; Amostragem: leitura e denominação do valor que o sinal do pixel representa, definindo-se, assim, seu respectivo tom de cinza; ● Quantificação da energia do raio x em voltagem elétrica que é traduzida e atribuída a um tom de cinza. Receptore� digitai� - Estado sólido: Intraorais, e extraorais e placa de fósforo fotoestimulável; Intraorais: placas pequenas, rígidas, retangulares, geralmente pretas e semelhante os filmes intraorais; Extraorais: adequadas para substituir o chassi convencional ou sensores individualmente projetados como parte exclusiva de um aparelho; Estado sólido ● CCD: Dispositivo de carga acoplada ● CMOS: Semicondutores de óxido de metal complementares; Placas de fósforo fotoestimulável ● UEL: não são ligadas a computadores por cabo; ● As placas são reutilizáveis, uma vez usada, a imagem é apagada; ● Podem ser intra ou extraorais; ● Constituídas por uma camada de fósforo que absorve energia; Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Formaçã� d� image� digita� Conversão analógico digital: ● Quantificação: depois do agrupamento dos pixels o sinal é quantificado → para cada grupo de sinal é atribuído um valor, que é armazenado no computador e que representa a imagem; ● O computador organiza os pixels em suas localizações e lhes dá tons de cinza correspondentes ao número da quantificação; ● CCD → carga passa como um todo; ● CMOS → o pixel é lido individualmente. Detecção - teoria do processamento computadorizado: ● Quanto mais pixels maior a qualidade da imagem; ● É atribuído um número de 0 a 256 ao pixel, de acordo com sua voltagem; ● 0 → preto, máxima, sem atenuação de raios x pelo paciente; ● 256 → branco, mínima, raios x totalmente atenuados pelo paciente; ● Quanto maior a matriz, mais pixels, maior é a qualidade da imagem; ● O número e tamanho dos pixels e os tons de cinza = quantidade de informação de uma imagem, tamanho do arquivo e resolução da imagem final. Natureza e propriedade das radiações ionizantes ● Radiação → emissão e transmissão de energia através do espaço, pode ser natural ou artificial Classificação das radiações: ● Corpusculares: possuem massa e carga elétrica (alfa, beta, raios catódicos). Originárias da desintegração nuclear, radioatividade natural ou provocadas por meios artificiais (radioisótopos); ● Eletromagnéticas: não possuem massa, forma de energia pura (radiação gama, ou radiação x), é o movimento da energia através do espaço com a combinação de um campo magnético e elétrico; (ex. luz, microondas, ondas de rádio, radar, laser, raio x e radiação gama). ● Radioatividade → átomos instáveis liberam partículas (alfa Ⲁ, beta 𝞫 e gama ;(ܔ ● Os elementos radioativos naturais emitem esses três tipos de radiações: ○ Alfa - formada por 2 prótons ligados a 2 nêutrons, igual ao núcleo do átomo Hélio -4 ; ○ Beta - é um elétron de alta velocidade emitido pelo núcleo; ○ Gama - radiação eletromagnética de elevada energia; ● Assim como os raios X, os raios gama são extremamente penetrantes, sendo detidos somente por uma parede de concreto ou metal (são radiações eletromagnéticas). Radiação Natureza Poder de penetração Alfa núcleo de He (2p, 2n) baixo Beta elétron alto Gama onda eletromagnética muito alto Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP ● Átomo núcleo → carga positiva → elétrons → carga negativa; ● Equilíbrio elétrico: prótons (+), elétrons (-) e nêutrons; ● Matéria ○ Elementos: agrupamentos de espécies simples de átomos; ○ Compostos: agrupamento de dois ou mais átomos diferentes; ● Camadas eletrônicas: a camada de elétrons é chamada de eletrosfera, onde os elétrons giram em torno do núcleo, ocupando os chamados níveis de energia/ camadas eletrônicas; ○ Os elétrons se movimentam entre uma camada e outra, quando o é salta para uma camada mais interna libera En, e quando salta para uma mais externa, absorve En; ● Os raios X são produzidos nas interações entre as camadas K e L das orbitais, as demais camadas produzem calor e luz Radiaçã� ion�ant� Radiação que contém energia suficiente para remover elétrons orbitais dos átomos na matéria irradiada - ionização; ● Ionização → processo pelo qual um átomo adquire carga, positiva ou negativa. Quando um átomo ganha ou perde elétrons ele está ionizado. Em qualquer processo de ionização foram-se pares iônicos que permitem as alterações químicas da matéria; ● Os raios x podem formar pares iônicos nos átomos; ● A geração, emissão e absorção de radiação ocorre em nível sub-atômico; ● Ionização: transformação de átomos em íons por raios ultravioleta, raios x e raios gama; ● Ionização em radiologia → desequilíbrio elétrico decorrente da interação da radiação com a matéria; Radiaçã� eletromagnétic� ● Eletromagnéticas → energia emitida sem matéria, não possuem massa, forma de energia pura; ● São pequenos feixes de radiação (fótons), é também a propagação de energia em forma de onda, através do espaço; Propriedades da radiação eletromagnética ● Onda: campos eletromagnéticos oscilatórios e perpendiculares entre si; ● Partícula: pacotes de energia (fótons); ● 𝛌 - comprimento de onda (distância entre 2 máximos (m)); ● v - frequência (número de oscilações/ciclos ou ondas completas, seg (s-1)); Espectro eletromagnético → é o intervalo completo da radiação eletromagnética, que contém desde as ondas de rádio, as microondas, o infravermelho, a luz visível, os raios ultravioleta, os raios x, até a radiação gama; ● propriedade comum - velocidade da luz ● propriedades diferentes - comprimento de onda Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Onda → variação ou perturbação que transfere energia radiante progressivamente de um ponto ao outro em um meio; ● Frequência: é o número de ondas na unidade de tempo; ● Lâmbda: é o comprimento de cada onda; ● Velocidade = frequência x (quanto menor o comprimento de onda, maior é a frequência e maior o poder de penetração através da matéria; Radiopac� � radiolúcid� Branco → radiopaco, alto número atômico, Ca = 20, tecidos duros e metal; Preto → radiolúcido, baixo número atômico; H=1, C=6, O= 8; tecidos moles e ar; Propriedade� d� rai� � ● Os raios X propagam-se em linha reta, podem ser defletidos de sua direção original, mas a nova trajetória é linear; ● Propagam-se na velocidade da luz; ● Têm um amplo espectro de comprimento de onda; ● Não podem ser focalizados em um ponto, ao longo da distância, o feixe diverge, muito semelhante ao feixe luminoso; ● Devido a seus comprimentos de onda muito curtos conseguem penetrar em materiais que absorvem ou refletem luz visível; ● São absorvidos de formas diferentes pela matéria, essa absorção depende da estrutura anatômica da matéria e do comprimento de onda dos raios X; ● Podem provocar fluorescência em certas substâncias, ou seja, emitir radiação de comprimento de onda mais longo (torna possível o uso de écrans intensificadores); ● Provocam modificações biológicas valiosas na radioterapia, mas são necessários cuidados especiais; ● Podem ionizar gases, isto é, remover elétrons de átomos para formar íons, o que pode ser usado para medir e controlar a exposição (câmaras de ionização); Propriedades das radiações eletromagnéticas raios x Radiações de menor comprimento de onda têm o poder de ionização, sendo ditas ionizantes, como o raio x; ● Penetram corpos opacos a luz; ● Estimulam ou destroem tecidos vivos; ● Alteram sais de prata dos filmes; ● Produzem fluorescência em alguns cristais; Propriedades que permitem a utilização de Raio X para fins de diagnóstico. Com� sã� prod�zid� No átomo ● Bremsstrahlung ( radiaçãode freamento): maior parte dos raios X do aparelho são produzidos por esse mecanismo; Os elétrons acelerados passam perto dos núcleos dos átomos de tungstênio (área focal), a carga positiva do núcleo interage com a carga negativa do elétrons e desvia sua trajetória inicial, fazendo com que percam a velocidade. Nessa desaceleração e mudança de rota há produção de raios x por perda de energia do elétron; Radiação de freamento → perda da energia cinética é transformada em radiação. Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP ● Radiação característica Esse processo envolve uma colisão entre o elétron incidente e um elétron orbital ligado ao átomo no material do alvo. O elétron incidente transfere energia suficiente ao elétron orbital para que seja ejetado de sua órbita, deixando um “buraco”. Esta condição instável é imediatamente corrigida com a passagem de um elétron de uma órbita mais externa para este buraco. Esta passagem resulta numa diminuição da energia potencial do elétron, e o excesso de energia é emitido como raios X; Salto do elétron produz fóton e liberação de energia ● Os raios X são produzidos pela energia de conversão, quando um elétron com energia cinética (alta velocidade) proveniente do filamento colide com o ânodo, é um processo de conversão de energia quando os elétrons são subitamente desacelerados no alvo de um raio x; Requisitos para a produção dos raios X ● Gerador de elétrons; ● Acelerador de elétrons; ● Alvo ou anteparo (ânodo); ● Vácuo; Aparelhos de raios x Partes constituintes ● Base: fixa ou móvel; ● Corpo: partes elétricas gerais; ● Braço articular: para movimento; ● Cabeçote: ampola, transformadores, filtro, diafragma e localizador; Bas� Parede Coluna móvel Pantográfico de parede/ coluna móvel/ piso Fixo no teto ou no equipo Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Corp� ● Autotransformador - lâmpada piloto; ● Estabilizador de corrente; ● Regulador de voltagem; ● Regulador de miliamperagem; ● Marcador de tempo - cronorrupor/ timer; ● Voltímetro- amperímetro; ● Seletores de quilovoltagem e miliamperagem; Regulador de voltagem timer Cabeçot� Continente blindado para: ● Tubo de raios x ○ ampola de vidro plumbífero; ○ dois terminais: cátodo e ânodo; ● Transformador de alta tensão; ● Transformador de baixa tensão; ● Diafragma de chumbo (colimador); ● Filtro adicional de alumínio; ● Localizadores; ● Radiadores de ar; ● Óleo; ● Câmara de expansão; ● Invólucro metálico de ferro ou aço (revestido internamente de chumbo); ● Goniômetro e ponto focal. Os raios X são produzidos quando os elétrons são acelerados, num meio qual é feito de vácuo e são freados bruscamente contra um alvo ou anteparo. Para a produção de raios X é necessário a presença de uma ampola onde são encontrados: - Gerador de elétrons - cátodo; - Elétrons acelerados - diferença de potencial elétrico; - Alvo ou anteparo -ânodo. ânodo (+) - cilindro de cobre, terminado em face inclinada em 20º, placa retangular de tungstênio (área focal), e ligado ao transformador de alta tensão Cátodo (gerador de é) feito de molibdênio e ligado ao transformador de baixa tensão ● Quilovoltagem e miliamperagem → valor fixo; ○ Quilovoltagem: qualidade do feixe ou poder de penetração - 50 a 70 kVp; ○ Miliamperagem: quantidade de fótons do feixe - 7 a 10 mA ○ Miliamperagem → corrente elétrica; Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP ○ Quilovoltagem → diferença de potencial elétrico; ● Os feixes de raios x são constituídos de fótons (quantidade de energia); ● Raios X: policromáticos ou polienergéticos com poder de penetração variável; ● Raios X moles: fótons com pequeno poder de penetração (com grande comprimento de onda); ● Raios duros: fótons com grande poder de penetração (pequeno comprimento de onda); Fonte geradora de é → aceleração do elétron pela tensão (ddp) aplicada aos pólos de um tubo de raio x → o é ganha energia cinética; ● Energia cinética: os raios x são produzidos pela conversão de energia cinética quando os elétrons interagem com o ânodo; ● A energia cinética depende da voltagem que está sendo aplicada ao tubo naquele momento; ● Quanto maior a velocidade dos elétrons, maior o poder de penetração dos raios x produzidos no ânodo; ● Para estabilizar o átomo, o elétron da camada externa mais próxima salta para preencher o vazio; ● Um feixe de raios x pode ser considerado um “chuveiro” de fótons distribuídos aleatoriamente; Produção dos raios X ● Grande produção de calor e pouca produção de raios X → aparelho de 70 Kv, 1% raios X e 99% calor; ● Produção de raios X na ampola: Cátodo (gerador de elétrons) - peça côncava de molibdênio tendo presa na sua parte interna um filamento de tungstênio. Esta parte está ligada a um transformador de baixa tensão que, quando ligado produz uma nuvem de elétrons; ● Área focal de tungstênio - o tungstênio tem alto número atômico, alto poder de fusão e elevado grau de condutibilidade térmica; ○ Quanto > nº atômico menor o comprimento de onda do fóton e maior seu poder de penetração; ○ Quanto > o ponto de fusão menor o perigo de destruição da área focal; ○ Quanto mais rápida dissipação de calor mais rápido o resfriamento do cabeçote; ● Requisitos da área focal: alto número atômico, alto ponto de fusão e bom condutor de calor; Diferença de potencial elétrico: estabelecido pela ação dos transformadores de alta e baixa tensão - quando ligamos o aparelho a nuvem de elétrons é formada no cátodo; - quando disparamos o aparelho uma enorme diferença de potencial é gerada ao acionar o transformador de alta tensão ligado ao ânodo, elétrons são atraídos para a área focal e fótons de raios X são produzidos; ● Óleo (no cabeçote): o cátodo e o ânodo estão imersos em óleo, dentro do cabeçote, funções: proteção, isolamento térmico, elemento de filtragem, auxílio no resfriamento da ampola. Ânodo Fixo - odontologia e em equipamentos de pequeno porte, portáteis/móveis; Rotatório - mais utilizado por sua eficiência e durabilidade quando do envolvimento em grandes quantidades de raios x. Interações dos raios X com a matéria A intensidade de um feixe de raios X é reduzida pela interação com a matéria encontrada na trajetória; ● Chegada do Rx no paciente: alguns fótons se espalham, alguns são absorvidos e alguns atravessam o paciente sem interagir com os átomos dos tecidos (produzem densidade, ou seja, escurecimento, no filme); ● A radiação espalhada que atinge o filme é chamada de velamento e pode obscurecer totalmente a imagem do filme. Técnicas radiográficas Radiografia� periapicai� Visualização do ápice e estruturas circunjacentes - comprimento total do dente e pelo menos 2 mm de osso alveolar; ● A ficha periapical da boca toda do paciente deve conter 14 radiografias; Intrabucal: método da bissetriz (filme angulado ao longo eixo do dente, formando um ângulo de 90º) e método do paralelismo (filme paralelo ao longo eixo do dente); Técnic� d� paralelism� ● O filme é posicionado paralelamente ao plano do eixo do dente; ● O raio x central fica perpendicular ao longo Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP eixo do dente; ● A imagem projetada tem o comprimento e as proporções iguais ao longo eixo do dente; ● O filme é colocado paralelo ao dente, sem curvar e o feixe de raio x deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme; ● A placa de fósforo não tem picote, mas tem imã, a face que não tem imã fica voltada para o dente; ● Em dentes posteriores (pré molares e molares) o longo eixo do filme é posicionado horizontalmente e em dentes anteriores o longo eixo fica na vertical. Vantagens ● Menor distorção; ● Melhor observação dos detalhes anatômicos; ● Menor manipulação do paciente (independe da posição da cabeça do paciente); ● Padronização do método (ângulos verticais e horizontais determinados pelo posicionador); ● Facilidade na incidência dos feixes de raios x; ● Menor sobreposição do processo zigomático; Desvantagens ● O posicionador pode causar desconforto; ● Dificuldade de posicionamento devido a anatomia; ● Biossegurança; ● Custo dos posicionadores.Paralelismo x bissetriz ● Têm a mesma finalidade (dentes e região periapical); ● Diferenças: ○ Posicionadores diferentes; ○ Determinação de ângulos verticais e horizontais é facilitado no paralelismo; ○ Distância focal: 20 cm bissetriz e 40 cm paralelismo; Técnic� periapica� (paralelism� � bissetr�) ● Posicionamento da cabeça do paciente: ○ Plano sagital mediano; ○ Plano de camper (linha tragus - asa do nariz); ○ Linha tragus - comissura labial; ● Angulação do feixe de raios x; ● Anatomia dos dentes e maxilares; plano sagital mediano plano camper plano tragus ● Ponto de entrada dos feixes de raio x; ● A face lisa fica voltada para o raio x, o picote sempre fica próximo a superfície oclusal/incisal dos dentes. Incidência dos raios X ● Ângulos horizontais e verticais: ○ Determinados posicionando-se o feixe de raios x em resolução a linha oclusal (ângulo vertical) e ao plano sagital mediano (ângulo horizontal). ○ A angulação vertical é composta de ângulos positivos e negativos, que são facilmente encontrados no cabeçote do aparelho de Rx, essas angulações são estabelecidas pelo goniômetro; Ângulos verticais: obtidos movimentando o cilindro dos aparelhos de raios x em relação à linha de oclusão. Estes são positivos na maxila e negativos na mandíbula, sendo determinados pelo goniômetro existente no cabeçote. Ângulos horizontais: relacionados com o plano sagital mediano. O objetivo principal do seu uso é determinar que o feixe central de raios x seja paralelo às faces interproximais dos dentes, evitando a superposição destas faces. Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Ângulo de incidência vertical ● Variações de altura de palato e de assoalho bucal Áreas de incidência: deve coincidir com o centro da região a ser radiografada, o filme deve ser atingido em sua totalidade → intersecção entre a linha imaginária e maxila (plano de camper) e 1 cm acima da borda da mandíbula (plano tragus - comissura labial). Enquadramento do filme na área radiografada ● Meia lua - enquadramento incorreto da área irradiada; ● O cilindro do raio x deve estar alinhado com o anel do posicionador. P�icionadore� Para a técnica periapical: ● Tipo HanShin (bissetriz com posicionador) para filme, PSP e CMOS; 1- encaixe para localizador do aparelho raio x 3 - bloco de mordida Técnic� interpr�ima� Principal indicação ● Exame das faces interproximais e da crista óssea alveolar dos dentes posteriores; ● Detectar a presença de cáries, doença periodontal e recidivas; ● Verificar a adaptação de restaurações e coroas; ● Analisar a altura óssea interdental. Finalidade ● Relação da cárie com a câmara pulpar; ● Perfurações do assoalho da câmara pulpar; ● Calcificações pulpares; ● Relação do ponto de contato interproximal; ● Análise da câmara pulpar antes do tratamento endodôntico; ● Controle de proteções pulpares. Tipos e tamanhos dos filmes ● Bite - wing posterior: 5,4 x 2,7 cm ● Periapical padrão: 3,2 x 4,1 cm ● Bite - wing anterior (método lowet): 2,4 x 5,2 ● Bite - wing pediátrico ● Posicionamento da cabeça do paciente - maxila paralela ao solo plano sagital mediano perpendicular ao solo. Método tradicional ● Guias - aletas de mordida ● Desvantagem: o filme pode se mover durante a exposição. Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Posicionador ● Facilita a estabilização do filme e o direcionamento do feixe de raios x ● Posicionamento do filme (com ou sem posicionador); ○ PM: filme centralizado no 2º pré molar (borda anterior do filme pelo menos até a mesial do canino); ○ Molar: filme centralizado no 2º molar, se o 3º molar estiver presente: longo eixo do filme horizontal e a posição do picote não importa. ● Velamento cervical (burnout): áreas radiolucentes bem definidas localizadas na região cervical entre a crista cervical e o esmalte, provocada pela anatomia do dente com um decréscimo da absorção dos raios x nessa região; ● Lesão de cárie na dentina; ● Lesão de cárie radicular; ● Exame de cristas alveolares. Principai� err� ● Filme empurrado para baixo, quando em contato com o palato; ● Sobreposição - ângulo horizontal incorreto; ● Meia lua - cabeçote de raios x mal posicionado (parte do filme não exposto); ● Movimentação do paciente; ● Filme invertido; ● Exposição desnecessária. Protocolo de biossegurança na radiologia ● Procedimentos invasivos que necessitam da diminuição dos riscos para o dentista e para o paciente; ● Biossegurança de contaminação e radiação ionizante; ● Biossegurança está relacionada a contaminação cruzada (não a radiação); Riscos - agentes a que o paciente e o dentista estão expostos ● Biológicos: principal, pois os procedimentos envolvem sangue e saliva; ● Físico: ruído e radiação; ● Químico: mercúrio; ● Riscos do odontólogo contrair agentes virais e bacterianas Rotas de transmissão de Sars- Cov- 2 no ambiente odontológico ● Exposição direta a secreções respiratórias contendo gotículas, sangue, saliva ou outros materiais do paciente; ● Contato indireto por meio de superfícies/ e instrumentos contaminados; ● Inalação de vírus suspensos no ar; ● Contato da mucosa (nasal, oral e conjuntival) com gotículas aerossóis propelidos por indivíduos com tosse e não uso de máscara. Artigos semi-críticos (com contato direto com a mucosa) - luva, posicionador, filme Artigos não críticos (sem contato íntimo com a mucosa, mas pode ter contato com a mão do dentista) - protetor, protetor de tireóide, maca/ cadeira odontológica Paramentação clínica completa ● Preparo da sala (desinfecção e proteção); ● Proteção do filme/ sensor intrabucal; ● Proteção de posicionadores autoclaváveis; ● Procedimento radiográfico a 4 mãos; EPI - equipamento de proteção individual ● Roupas e sapatos brancos ou pijama cirúrgico; ● Paramentação completa: avental manga longa capote 50 g/cm, gorro, respirador N95, óculos, fache shield, luva de procedimentos); Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Desinfecção das superfícies e barreiras mecânicas ● Antes do atendimento, com luva; ● Limpeza das superfícies (álcool 70%): painel de controle do aparelho, cabeçote, cilindro localizador, controle de acionar a cadeira, apoio de cabeça e braços, superfícies, avental de chumbo e protetor de tireóide; ● Retirar as luvas de borracha, higienizar as mãos; ● Proteção com sacos plásticos: cabeçote, encosto de cabeça/ braço, bancada/mesa para colocar sensor/filmes/posicionador e deflagrador externo; ● Mesa auxiliar: colocar posicionadores (retirar da cx) e sacos plásticos para sensor/posicionador; ● Higienizar mãos e colocar luvas de procedimento. Os filmes e os sensores são protegidos com filme plástico, no sensor CMOS além do filme plástico são usadas presilhas. Após o atendimento ● Operador: com luva retirar todas as barreiras plásticas; ○ Retirar as luvas contaminadas do atendimento; ○ Vestir novas luvas ou sobre luvas limpas; ○ Desinfecção das superfícies do box de atendimento (álcool 70%); ● Auxiliar: retirar avental e protetor de tireóide, levar o paciente até a sala de espera, concluir o procedimento no computador, imprimir ficha SUS- assinatura paciente SUS e termo de compromisso; Desinfecção das superfícies e barreiras mecânicas ● Operador: limpar os posicionadores (degermante 5 min, hipoclorito 5 min, lavar em água, seca, guarda na caixa para esterilização - em autoclave); Filme e processamento químico ● Operador: remover roll-pack (plástico contaminado) de filme com luva (com cuidado e sem tocá-lo), dispersando-o sobre um papel toalha; ● Retirar luvas para realizar o processamento químico; Atendimento radiográfico 1 Recepção do paciente pelo auxiliar, colocar o avental de chumbo e protetor de tireóide, e preenchimento da ficha digital; ● O disparo deve ser realizado SEM luva; Preenchimento das fichas do sus Auxiliar - solicitar ao professor conferir as radiografias, concluir, salvar e imprimir a FOA (impressora na sala de interpretação); Pedir para o paciente esperar na sala de espera; Preencher termo de consentimento BIOBANCO- com paciente/explicar; Levar para o paciente assinar FOA e TCLE; Perguntar ao professor se pode dispensar o paciente; ● Filme: auxiliar e operador realizam o processamento radiográfico (cada aluno revela os filmes que utilizou - colgaduras separadas); Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP Princípios da interpretação radiográfica ● O raio x atravessa as estruturas e sensibiliza um receptor de imagem; Radiopaco → atravessa pouco → branco; Radiolúcido → atravessa muito (maior absorção de radiação) → preto; ● Dentina, cemento, osso esponjoso (medular), cavidade pulpar e espaço do ligamento periodontal, respectivamente. Radiopaco → Radiolúcido O poder de penetração dos raios x na estrutura depende: ● Número anatômico, espessura da estrutura e densidade; ● Branco → tecidos duros, metal, de alto número atômico; ● Preto → tecidos moles e de baixo número atômico. Princípios básicos para a interpretação radiográfica ● Boa qualidade de imagem; ● Conhecimento anatômico; ● Completa o diagnóstico. Boa qualidade de imagem: ● Conhecimento das técnicas de processamento; ● Bom detalhe/definição; ● Bom contraste (branco, preto e cinza equilibrados); ● A técnica é o principal; ● Densidade média (grau de escurecimento); ● Distorção mínima; ● Bom enquadramento (diferentes incidências); ● Inclusão de tecido normal junto a área de interesse. O exame radiográfico tem limitações, a incidência altera o aparecimento das estruturas, a projeção de objetos tridimensionais bidimensionalmente é uma limitação; ● Devido às limitações impostas pela imagem bidimensional e a superposição de imagens o objeto deve ser avaliado em sua forma total do objeto, avaliação nas 3 dimensões diferentes, separadamente; ● É necessário conhecer as estruturas anatômicas e suas variações e as suas diferenças em comparação às áreas de lesão; ● Interpretar não é diagnosticar porque é um exame complementar; ● O dente é identificado pela notação; Interpretaçã�: ● Coroa: órgão dental esmalte e dentina; ● Raiz: dentina e polpa (coronária e radicular); ● Periodonto: de revestimento (gengiva e mucosa) e de sustentação (cemento, ligamento periodontal e processo alveolar); ○ lâmina dura (cortical óssea alveolar); ○ osso esponjoso ○ corticais interna e externa. ● Esmalte: o mais radiopaco dos tecidos dentários, homogêneo, diferença de densidade devido a sua espessura, seu aspecto na radiografia é um dos aspectos mais importantes para a detecção da cárie; ● Cúspide: Nos dentes posteriores, as cúspides vestibular e lingual são projetadas em diferentes níveis no filme devido a angulação de incidência do feixe de Rx. A cúspide vestibular fica menos nítida, maior ampliação e a cúspide lingual fica mais nítida e com menor ampliação; ● A dentina fica menos radiopaca que o esmalte; ● O cemento tem o mesmo grau de radiopacidade que a dentina, recobre a dentina em sua porção radicular, mas por ser muito delgado normalmente não pode ser visualizado radiograficamente (somente em casos de hipercementose; ● Cavidade pulpar (polpa) - câmara (porção coronária) radicular - radiolúcida; ● Periodonto - revestimento: gengiva; sustentação: ligamento periodontal e processos alveolar (osso cortical alveolar e osso esponjoso; ● Osso cortical alveolar: lâmina dura (o alvéolo dentário possui cortical óssea em toda sua extensão - lâmina dura, que se apresenta como uma linha, geralmente, contínua em Radiologia ♡BEATRIZ LAZARI - FOA/UNESP sua extensão, que sofre variações de acordo com a morfologia da raiz dentária); ● Crista óssea alveolar: fina camada de osso cortical presente no espaço interdentário, normalmente próxima à junção amelo-cementária (septos interdentais); ● A inclinação dentária e o formato da coroa dentária - fatores que influenciam no formato da crista óssea alveolar; ● O osso esponjoso/alveolar de suporte formado por trabéculas (RO) e espaços medulares (RL); ● Na maxila: trabéculas menores, próximas (aspecto de rede); ● Na mandíbula: trabéculas mais espessas, mais distantes, a direção horizontal é comum; Classificação: processo alveolar - septo interdental e septo interradicular; Pneumatização do seio maxilar → quando o dente é extraído ocorre a reabsorção dos tecidos e do osso alveolar, e o seio maxilar pode se estender para a região que era ocupada pelo dente, ficando, apenas, uma fina camada de osso alveolar.
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