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Resumo Expandido - Ação de Prestação de Contas

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AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
HOERLLE, Karolyne Bolgenhagen
RESUMO: A elaboração deste resumo expandido tem por objetivo construir uma discussão sobre um dos procedimentos especiais do Código de Processo Civil, a Prestação de Contas. Esta, é geralmente requerida quando uma das partes é administradora de negócios alheios. Seu objetivo é de dar mais transparências aos trabalhos deste administrador.
Palavras-chave: Prestação de Contas. Transparência. Procedimento Especial.
1 INTRODUÇÃO
O presente resumo pretende abordar, da forma mais clara possível, no tocante à Prestação de Contas, na qual uma das partes ajuíza uma ação contra a outra que está gerindo seus negócios.
Importante exigir a prestação para que os trabalhos feitos sobre os negócios tenham transparência, evitando muitas vezes assim, as fraudes.
O art. 914, do CPC, deixa bem claro que a prestação compete à quem tem o direito de exigi-las, e à quem tem a obrigação de prestá-las.
Portanto, este trabalho será objeto para deixar mais claro o assunto.
2 METODOLOGIA
Para a elaboração deste resumo, foi feita pesquisa bibliográfica em livro onde explana sobre o assunto Prestação de Contas, artigos, matérias da internet, também foi feito com base nos artigos 914 à 919, do Código de Processo Civil e Código de Ética do Administrador.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Define-se primeiramente Prestação de Contas, que é uma forma de esclarecer o que está sendo feito com os recursos que foram repassados para determinada pessoa gerenciar. Ramo muito importante, que se preocupa em dar segurança ao dono do negócio, se estão sendo bem administrados.
As ações dúplices são carasterísticas da Prestação de Contas, pois, independentemente do pedido formulado, o Juiz pode julgar favorável ao Réu, reconhecendo o crédito e condenando o Autor a pagar.
Neste lema, vale ressaltar que as partes tem tanto o dever de prestar contas, quanto de exigir com que estas sejam prestadas.
Conforme art. 195, do CPC, o Réu será citado em 5 (cinco) dias para apresentar a prestação ou contestação, isto se o Autor exigir que preste contas. Então, se o Juiz determinar que o Réu não tem a obrigação de prestar contas, a ação se encerra, mas caso proceder o pedido, o caso irá para uma segunda fase em que o Réu além de obrigado a prestar contas, possa ainda avaliar mais precisamente o caso.
Agora, em decorrência do art. 916, do CPC, a parte que estiver obrigada a prestar contas, deve requerer a citação do Réu, para que em 5 (cinco) dias apresente a prestação ou conteste ação. Diferentemente do art. 915, do CPC, em que, quem é obrigado a prestar contas é quem toma a iniciativa.
Para que as contas sejam prestadas, o art. 917, do CPC, esclarece que a forma de exigir e dar contas é a mercantil, ou seja, em um documento são colocadas em colunas diferentes as receitas, despesas e saldo.
O administrador de bens alheios, assim já visto, deve prestar contas de sua gestão, mas são administradas por decisão judicial, por isso, as contas serão julgadas por decisão interlocutória agravável, tratada no art. 919, do CPC.
Ainda, importante salientar, que esta medida judicial não é autônoma, por isso é preciso que o Juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, decida que a prestação de contas seja apresentada.
 
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Conforme exposto no presente trabalho, o administrador de bens alheios deve ser responsável e gerenciar com ética e honestidade.
Por conta disso, interessante expor o art. 1º do Código de Ética Profissional do Administrador, em que diz:
Art. 1º. São deveres do Administrador: I – exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal; II – manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional; III – conservar independência na orientação técnica de serviços e em órgãos que lhe forem confiados; IV – comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, sobre as circunstâncias de interesse para seus negócios, sugerindo, tanto quanto possível, as melhores soluções e apontando alternativas; V – informar e orientar o cliente a respeito da situação real da empresa a que serve; VI – renunciar, demitir-se ou ser dispensado do posto, cargo ou emprego, se, por qualquer forma, tomar conhecimento de que o cliente manifestou desconfiança para com o seu trabalho, hipótese em que deverá solicitar substituto; VII – evitar declarações públicas sobre os motivos de seu desligamento, desde que do silêncio não lhe resultem prejuízo, desprestígio ou interpretação errônea quanto à sua reputação;
Por fim, por meio de artigos explanados do CPC e Código de Ética Profissional do Administrador, é real o suporte e segurança jurídica com relação a Prestação de Contas, apresentando garantias éticas, jurídicas e sociais.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do contexto exposto, o dever de prestar contas, é de um terceiro que administra bens ou negócios alheios, ficando responsável e obrigado a prestar contas sobre sua gestão.
Caso este administrador se recusar a prestar contas, a outra parte pode ajuizar uma ação para exigir que esta seja prestada. E se ao contrário, o administrador quiser prestar contas, e a outra parte não quiser que ele o faça, pode também ajuizar uma ação requerendo que possa prestá-las.
Por último, importante frisar e alertar a sociedade para quando forem designar alguém para administrar seus negócios, escolher sem pressa e com muita cautela, administrador responsável, e que haja com ética e profissionalismo, assim, muitos problemas podem ser evitados.
REFERÊNCIAS
Prestação de Contas: Se não presta, não presta. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/23681/prestacao-de-contas-se-nao-presta-nao-presta>. Acesso em: 24 Jun 2015.
SARAIVA. VadeMecum. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
LENZA, Pedro. Direito Processual Civil Esquematizado. Saraiva, 2013.

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