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agravo em execução

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA ___
Processo nº 
Bernardo, já devidamente qualificado nos autos da presente ação penal, vem, por meio de seu advogado que esta subscreve, requerer a habilitação do advogado inscrito no quadro da OAB – XX sob o nº xxxxx, nos autos da presente ação, conforme procuração em anexo, inconformado com a r. decisão de origem, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO com fulcro no artigo 197 da Lei 7.210/84.
Requer o agravante que seja recebido e processado o presente agravo, já com as inclusas razões, para que possa Vossa Excelência retratar-se, caso entenda. Na eventualidade da manutenção de seu "decisum", após a oitiva do ilustre representante do Ministério Público, requer que seja encaminhado o recurso ao Egrégio Tribunal de Justiça de ____.
Nestes termos, pede deferimento.
Comarca, data.
Advogado,
OAB/____ n. ____.
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado xxxx
Agravante: Bernado
Agravado: Ministério Publico
Execução Penal nº xxxx
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXXX
COLENDA CAMARA
Em que pese o ilibado saber jurídico do MM juízo a quo, a respeitável decisão de fls. __ não merece prosperar, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I.: DOS FATOS
Depreende-se dos autos que Bernardo foi condenado três vezes pelo crime de homicídio, sendo suas penas de 18, 25 e 40 anos, respectivamente. Ocorre que, após ter cumprido o tempo de pena que lhe foi imposto pelo MM. Magistrado, fez o requerimento de sua liberdade, o qual por sua vez foi indeferido sob o fundamento que ao praticar os crimes de homicídio ao qual foi condenado, agiu com conduta violenta e que havia outras penas a serem cumpridas. 
II.: DO MÉRITO
Analisa-se, primordialmente o artigo 66 da Lei de Execução Penal (lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984) a qual em seus incisos, dispõe da competência do Juizo de execução, sendo elas, decidir sobre, soma ou unificação de penas, progressão ou regressão no regimes, detração e remição da pena, suspensão condicional da pena, livramento condicional, e incidentes da execução, sendo assim, é de notório saber que o MM. Magistrado de origem se eximiu da responsabilidade que lhe era imposta quando não julgou de modo claro, fundamentado e correto a presente situação.
 Ademais, veja-se o artigo 111 da mesma lei citada em epigrafe, o qual determina que Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição. Ora, o fundamento do Magistrado que “há outras penas a serem cumpridas” se torna totalmente equivocado, haja vista que o agravante as penas dos crimes cometidos se unificam sob a égide do artigo em supra, deste modo, requer-se que tal fundamento seja afastado da sentença de origem. Ora, o argumento de que para praticar o crime o réu agiu com violência, só deve ser levado em consideração como agravante, na fase de dosimetria de pena, posto que, tal fato em nada acrescenta na teve do magistrado.
Deste modo, tendo em vista que é competência deste r. juízo julgar a progressão de regime, para um mais brando, que as sentenças já foram cumpridas, e que os únicos fundamentos apresentado pelo Juiz, não são validos, requer-se a reforma da decisão de origem, afim de que seja observado os preceitos legais e constitucionais do acusado, para que este venha conseguir a sua liberdade de maneira eficaz.
III.: DOS PEDIDOS
Ante ao exposto, requer-se que seja conhecido e provido o presente recurso, sendo devidamente concedida a liberdade do agravante pois este possui os requisitos intrínsecos para tal ato, devendo assim, a r. sentença de origem ser reformada!

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