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A4 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS NA ALFABETIZAÇÃO

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A4 –METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS NA ALFABETIZAÇÃO
 
1. Garantir que todas as crianças saibam ler e escrever até os 8 anos, ao concluir o 3º ano. Esse é o objetivo do Pacto Nacional para Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), iniciativa do governo federal - em parceria com estados, municípios e universidades - que visa oferecer formação continuada a professores alfabetizadores. [...] "O fato de haver uma mobilização nacional em torno de uma meta específica é muito rico", diz Fátima Fonseca, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac. "O que antes parecia ser um dever só do professor passa a ser de todos", completa Fátima Aparecida Antonio, diretora de Ensino Fundamental e Médio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Outro ponto conta a favor do Pnaic: a aproximação com as instituições de Ensino Superior que capacitam os professores orientadores que formam os alfabetizadores. Um dos maiores desafios do Pnaic é oferecer formação para profissionais com diferentes níveis de conhecimento e de experiência pedagógica. "Esse quadro pode ser benéfico quando pressupõe a apreensão criativa, ou seja, a adaptação de determinada proposta de acordo com o contexto encontrado", diz Luciana Piccoli, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "Mas pode ser problemático quando ocasiona distanciamento entre as propostas conceituais e a prática pedagógica", completa. 
Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/8299/pnaic-alfabetizacao-na-mira>. Acesso em: 19 ago. de 2019 
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir. 
I. PNAIC é um programa que foca na formação continuada de professores alfabetizadores, a fim de garantir a alfabetização de todos os alunos até o final do ciclo de alfabetização, ou seja, até o 3º ano do Ensino Fundamental. 
II. Uma das vantagens do PNAIC é que possibilita uma aproximação maior entre o Ensino Básico e o Ensino Superior, por meio dos cursos de formação continuada dos professores. Além disso, a responsabilidade pela alfabetização deixa de estar somente com o professor alfabetizador e passa a ser também dos Estados e Municípios.  
III. O PNAIC também traz como vantagem a questão de abranger professores de diversos lugares do Brasil e com diversos tipos de formação, pois se distancia das práticas educacionais de cada contexto, formando um universo único de alfabetização.  
É correto o que se afirma em: 
 
I e II, apenas.
2. Como falante, a criança já possui noções claras do uso prático, da semântica e da gramaticalidade da língua. Isto é, quando a criança adquire a competência linguística no que se refere à fala, mesmo que não conheça os termos técnicos de seus conhecimentos, ela já internalizou os conceitos e significados, a sequência lógica na construção de textos orais, organizando suas ideias de forma gramatical e semanticamente coerentes. [...] É preciso respeitar desde as séries iniciais os saberes que o aluno possui como falante nativo de sua língua. Várias atividades e exercícios têm sido aplicados em turmas ou ciclos de alfabetização e no ensino de língua portuguesa sem levar isso em consideração. Qualquer situação de aprendizagem proposta deve ser produzida em contextos nos quais seja possível identificar situações reais de uso da escrita convencional para que essa aprendizagem seja significativa para o aluno, levando-o à compreensão de como e por que escrevemos convencionalmente. 
 
ARCENIO, C. R. C. A relevância dos saberes linguísticos dos alunos para a aquisição da língua escrita. Revista Educação Pública; 2017. Disponível em: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/1/a-relevncia-dos-saberes-lingusticos-dos-alunos-para-a-aquisio-da-lngua-escrita>. Acesso em: 21 de ago. de 2019. 
 
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir.  
 
I. A criança, como falante da língua portuguesa, já possui os conhecimentos necessários sobre o funcionamento da língua, sem saber nomeá-los. Por isso, é importante que o professor alfabetizador considere essas questões na alfabetização, de forma que a criança perceba que a língua da escola não é diferente da língua de casa. 
II. Durante o processo de alfabetização, é mais importante que as crianças entendam como usar o código que possibilita a leitura e a escrita, ou seja, o alfabeto. Por isso, não é recomendado que as atividades sejam contextualizadas em situações reais de uso da escrita. 
III. A língua que a criança traz como falante não é a mesma língua que a criança usa na escola. Por isso, o professor deve começar o processo de alfabetização e letramento do início, desconsiderando aquilo que o aluno já sabe sobre a língua. 
 
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas. 
 
 I, apenas. 
3. O trabalho com sequências didáticas permite a elaboração de contextos de produção de forma precisa, por meio de atividades e exercícios múltiplos e variados com a finalidade de oferecer aos alunos noções, técnicas e instrumentos que desenvolvam suas capacidades de expressão oral e escrita em diversas situações de comunicação. 
Alfabetização. Sequências Didáticas. Disponível em: <http://alfabetizacaotempocerto.comunidades.net/sequencias-didaticas>. Acesso em 22 ago. 2019. 
 
Sobre as sequências didáticas para a alfabetização, analise as afirmações a seguir. 
 
I. Sequências didáticas são atividades organizadas de maneira sistemática, para que o aluno compreenda o conteúdo de maneira gradual. 
II. Sequências didáticas são feitas sem um objetivo final determinado, pois é um resumo dos conteúdos já ensinados.  
III. Na sequência didática, por ser uma atividade em que o aluno aprende de forma gradual, é essencial considerar o conhecimento prévio do aluno sobre o assunto.  
 
É correto o que se afirma em: 
 I e III, apenas. 
4. O Pnaic tem quatro eixos de atuação: formação continuada de professores alfabetizadores; elaboração e distribuição de materiais didáticos e pedagógicos;http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/caderno_avaliacao.pdfhttp://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/caderno_avaliacao.pdf; e gestão, controle social e mobilização. No primeiro eixo, de acordo com o MEC, o objetivo é formar, ao longo de dois anos, educadores críticos, que proponham soluções criativas para os problemas enfrentados pelas crianças em processo de alfabetização. Além disso, espera-se que as escolas dialoguem com a comunidade em que se inserem, aprofundando a relação entre ambas e criando um espaço colaborativo, no intuito de alfabetizar todas as crianças até o final do 3° ano do ciclo de alfabetização. De acordo com os dados da SEB de 2013, 317 mil professores alfabetizadores já participaram desses cursos, tendo como apoio 35http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/252/pacto-nacional-pela-alfabetizacao-na-idade-certa-pnaic-cadernos-de-formacao.htmlhttp://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/252/pacto-nacional-pela-alfabetizacao-na-idade-certa-pnaic-cadernos-de-formacao.html, que capacitam esses educadores.  
Plataforma do Letramento. O PNAIC e a formação de professores alfabetizadores. Disponível em: <http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/609/o-pnaic-e-a-formacao-de-professores-alfabetizadores.html>. Acesso em: 20 de ago. de 2019 
Sobre a formação continuada de professores, assinale a alternativa que apresenta alguns princípios a serem considerados nesse processo. 
 Reflexividade, socialização e engajamento. 
5. A formação continuada de professores tem ocupado, no Brasil, lugar de destaque tanto nas políticas públicas quanto na pesquisa, constituindo-se em eixo central das propostas de reformas dos sistemas de ensino e objeto da ação investigativa. Para Libâneo [...] “Não há reforma educacional, não há proposta pedagógica sem professores, já que são os profissionais mais diretamente envolvidos com os processos e resultados da aprendizagem escolar”. 
CARDOSO C. J. CARDOSO, A. L. J. Formação continuada no contexto do Pacto Nacionalpela Alfabetização na Idade Certa: alinhamento entre práticas, princípios formativos e objetivos. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 11, n. 1, p. 89-106, jan./abr. 2016. 
 
Dentre as alternativas a seguir que contemplam os objetivos do PNAIC, qual delas corresponde ao objetivo que se transmite no texto apresentado? 
 
Contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores. 
6. [...] como educadora comprometida com um Centro de formação de professores, na área de Alfabetização e Linguagem, preciso dizer que vejo, no trabalho com a literatura, mais especificamente, com a literatura infantil, possibilidades interessantes de efetivo envolvimento da criança com o universo da escrita e, portanto, com a literatura. [...] é fundamental que nós, professores, desde o início da escolarização, incorporemos, em nossa prática de formação de leitores, duas perspectivas de análise quando abordamos as relações entre o processo de escolarização e a literatura infantil. Numa primeira perspectiva, podemos interpretar as relações entre escolarização, de um lado, e literatura infantil, de outro, como sendo a apropriação, pela escola, da literatura infantil: neste caso, faz-se uma análise do processo pelo qual a escola toma para si a literatura infantil, e escolariza, didatiza e pedagogiza os livros de literatura para crianças, para atender a seus próprios fins, ou seja,“faz dela uma literatura escolarizada”. Uma segunda perspectiva [...] é interpretar essas relações a partir do ponto de vista de que existe a produção, para a escola, de uma literatura destinada a crianças: aqui, analisa-se o processo pelo qual uma literatura é produzida para a escola, para os objetivos da escola, para ser consumida na escola, pela clientela escolar, busca-se literatizar a escolarização infantil.  
PAIVA, A. Alfabetização e Leitura Literária: a leitura literária no processo de alfabetização: a mediação do professor. In: Ministério da Educação. Alfabetização e letramento na infância. Boletim 09/junho 2005. Disponível em: <http://www.piraquara.pr.gov.br/aprefeitura/secretariaseorgaos/educacao/uploadAddress/150630AlfabetizacaoeLetramento[7276].pdf#page=42>. Acesso em: 20 ago. 2019.  
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir e a relação entre elas. 
I. A relação escola e literatura infantil apresentam duas vertentes: na primeira, a escola se apropria da literatura infantil, escolarizando-a por completo, valendo-se dela a medida que podem ensinar o que está nos currículos e, ficando assim, pressuposto às crianças que a literatura está restrita ao ambiente escolar.  
PORQUE 
II. A segunda vertente traz a literatura infantil incorporada pela escola de maneira que existe uma produção destinada a escola, não somente para ser consumida pedagogicamente, mas sim dentro dos diversos contextos de letramento da criança mesmo fora da escola.  
 Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre as afirmações. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
7.  No início da década de 1990, por exemplo, não havia ainda os chamados “livros de alfabetização”, tal como hoje. Existiam, predominantemente, cartilhas que concretizavam exclusivamente as etapas e processos de um método, fosse ele alfabético, fônico, ou, mais frequentemente, global ou silábico. Quando apresentavam textos, estes se restringiam, na maior parte das vezes, a um conjunto de frases sem muito sentido (ou com sentidos surpreendentes) e com pouca articulação entre si, destinado à exploração das relações entre letras e sons (como em “o bebê baba” ou “a girafa está na geladeira”).  
 
BATISTA, A. A. G. Alfabetização, leitura e ensino de Português: desafios e perspectivas curriculares. Revista Contemporânea de Educação., v.6, n.12, 2011, p. 246-272. 
 
O texto base informa que, no início da década de 1990, as cartilhas enfatizam: 
 
somente a alfabetização, sem trabalhar com o letramento. 
8.  Para iniciar os estudos sobre a escrita em língua materna, é de extrema importância que os conhecimentos que o aluno possui como falante nativo sejam utilizados no processo de aquisição da escrita. Qualquer trabalho a ser desenvolvido deverá propor a expansão desses conhecimentos. No entanto, muitas vezes, ao ingressar na escola o aluno precisa esquecer-se dos conhecimentos internalizados sobre sua língua para aprender quase outra língua. Uma língua que só existe na sala de aula [...] dissociada de situações comunicativas reais e sem funções sociais definidas. Essa dissociação entre a língua utilizada pela criança em situações comunicativas cotidianas e a “língua escolar” influencia diretamente os processos de aquisição da escrita, dificultando até mesmo o entendimento do que é a escrita e como esta se relaciona com a língua materna do indivíduo. Ter consciência de que o aluno, ao chegar à sala de aula, já faz uso da língua e a domina o suficiente para que se comunique por meio dela é fator determinante para facilitar aprendizagens e favorecer a apropriação da escrita. 
 
ARCENIO, C. R. C. A relevância dos saberes linguísticos dos alunos para a aquisição da língua escrita. Revista Educação Pública; 2017. Disponível em: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/1/a-relevncia-dos-saberes-lingusticos-dos-alunos-para-a-aquisio-da-lngua-escrita>. Acesso em: 21 de ago. de 2019. 
 
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir.  
 
I. No aprendizado da língua escrita, é necessário que a criança deixe para trás aquilo que já sabe sobre a sua língua materna, principalmente as questões relacionadas à oralidade e às variações linguísticas. 
II. No momento da alfabetização, o professor não deve descartar aquilo que a criança já conhece sobre a sua língua materna, principalmente aqueles conhecimentos relacionados com a oralidade e a variação linguística. 
III. Tem-se a ideia de que a língua que a criança traz de casa é outra língua daquela que ela aprende na escola e que ela deve esquecer a sua língua “caseira” para aprender a língua portuguesa padrão. Porém isso não é verdade, pois o conhecimento prévio do aluno sobre a sua língua materna é essencial para o processo de alfabetização. 
 
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas. 
 II e III, apenas.
9. Naquela tarde, a professora Cláudia fez inicialmente a leitura do livro Bebela, a pulguinha sapeca e a partir dele trabalhou as seguintes categorias: partição oral de palavras em sílabas, produção de rima/aliteração com correspondência escrita, leitura de palavras com auxílio do professor, identificação de sílabas em posição inicial sem correspondência escrita, leitura de palavras, comparação de palavras quanto ao número de sílabas, contagem de sílabas de palavras e contagem de palavras.  
 
ALBUQUERQUE, E. B. C. MORAIS, A.G. FERREIRA, A. T. B. As práticas cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras? Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 38 maio/ago. 2008, p. 258.   
 
Com a leitura do texto apresentado, concluímos que traz exemplos de práticas centradas: 
 
apenas na memorização do código para a leitura e a escrita.

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