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PROVA UNAMA - SE - Nota 1 - 3NNA

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO RIO BRANCO – ACRE
	DISCENTE: Gustavo Nunes Moreira
	MATRíCULA: 01453502
· Um salve a todos os nobres e veneráveis Juristas;
· Abaixo segue uma atividade relacionada a nossa avaliação Número 1 de nossa disciplina intitulada “Sociedades Empresariais”;
· a(o) acadêmico(a) - Leia antes de iniciar a prova
(a) A Prova pode contém 04,0 (Quatro) questões subjetivas;
(b) Valor da Prova: 05,0 (cinco) pontos, sendo 01,5 (meio ponto) para as quesões 1(um) e 3(três; por conseguinte, as questões 2(dois) e 4(quatro) valerão 01,00(um) ponto cada.
(c) Nas respostas exigir-se-á coerência, coesão e fundamentação jurídica valorável com a doutrina e legislação pertinente.
(d) As respostas devem ser a tinta azul ou preta. Respostas a lápis, rasuradas e/ou com corretor não serão consideradas (isso para quem não conseguir enviar a avaliação, restando-lhe tirar uma foto ou até mesmo “print” da avaliação e, assim constatar a sua realização).
(e) Duração da Prova: 06 horas.
(f) Após a realização da prova, a mesma deverá ser postada em JPG (foto) ou em PDF na Plataforma Teams para correção.
Questão – 01: De modo juridicamente fundamentado, explique, apresente, estabeleça e firme o conceito precípuo de uma sociedade empresarial, com base no direito societário balizado e apurado nesta primeira etapa de avaliações do período.
A sociedade empresarial define-se como a união de duas ou mais pessoas com um interesse coletivo para exercer uma atividade. Como previsto no artigo 981 do Código Civil, a lermos: Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Logo, pode-se dizer que, uma sociedade empresarial é a junção de duas ou mais pessoas que em prol de projeto profissional, algum tipo de sociedade para a realização de um projeto profissional, dividindo tarefas e responsabilidades legais, de acordo com o que é definido no início do relacionamento legal.
Diferindo-se das sociedades simples, exploram sua atividade de modo empresarial, isto é, exercem profissionalmente uma atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços (Art. 966 do Código civil).
Questão – 02: Quais os elementos constituintes de uma socieade empresarial? Como se dividem tais elementos? Fundamente sua resposta com base na doutrina vigente, bem como na legislação correlata.
Provindo de um interesse comum de sócios, e objetivado em um contrato social ou estatuto em que se definirão as normas disciplinadoras da vida societária, tal ponto referente ao tipo societário a que se pretende criar, surge, então, a sociedade empresária.
Sobre os elementos constituintes de uma sociedade empresarial temos: a contribuição para o capital social, a participação nos lucros e nas pardas, a addectio societatis e pluralidade de sócios.
Portanto, esclarecendo sobre tais pontos: 
1. Pluralidade de sócios: É a composição de uma sociedade de pelo menos dois sócios, pessoas físicas ou jurídicas. Tal conjetura decorria da inexistência, em nosso ordenamento jurídico, da sociedade unipessoal, salvo duas exceções: a subsidiária integral e a unipessoalidade temporária. Assim, sempre que uma sociedade contratual se reduzir à unipessoalidade, e a pluralidade de sócios não se restabelecer no prazo de 180 dias, ela não poderia continuar a existir, devendo, portanto, ser dissolvida, como esclarecia o Art. 1.033, IV, porém, em 2021 o mesmo pressuposto foi revogado pela Lei nº 14.195.
Portanto, o entendimento é de que, após a revogação do artigo 1.033, IV, do Código Civil pela Lei 14.195, não subsiste mais em nosso ordenamento a possibilidade de sociedades simples e sociedades em nome coletivo realizarem o arquivamento de atos societários que resultem em unipessoalidade, ainda que temporária, devendo a junta comercial e os cartórios de registro civil de pessoas jurídicas rejeitarem tais arquivamentos por violação ao quanto disposto no artigo 981 do Código Civil, que ainda exige que sociedade seja composta por pessoas, no plural.
2. Affectio societatis: Define-se pelo anseio de associar-se a outra pessoa. É mais intenso nas sociedades de pessoas. A ruptura de tal elemento normalmente implica na dissolução da sociedade, seja parcial ou total. Frisa-se que a affectio societatis é a disposição, que toda pessoa manifesta ao ingressar em uma sociedade empresária, de lucrar ou suportar prejuízo em decorrência do negócio comum. 
3. Contribuição dos sócios: é a constituição do capital social. As sociedades empresárias não admitem a contribuição do sócio em serviços. Ao assinar o contrato social, o sócio pode comprometer-se a integralizar a prazo a cota subscrita, fixando-se, no contrato, os vencimentos correspondentes. 
Portanto, os sócios são obrigados, como determina a lei, a realizar suas contribuições dentro do prazo estipulado. O sócio que não cumpre, no prazo, sua obrigação, em integralizar sua quota, é chamado de sócio remisso, como descrito no artigo 1058 do código civil que lemos: “Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no Art. 1.004e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas.”
4. Participação nos lucros e nas perdas: os sócios participam, geralmente, na proporção do capital social da sociedade. Trata-se do Princípio do jus fraternatis. Em conformidade com o artigo 997 do código civil, a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas é cláusula obrigatória, no entanto, na maioria dos casos a participação deste é proporcional às respectivas quotas.
Porém, vale a ressalva, de que o artigo 1007 verifica tal percepção, a ler, temos:
“Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas, na proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços, somente participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas.”
Para melhor elucidação, o contrato social para ser válido deve obedecer a duas ordens de requisitos: 
(i)	requisitos genéricos: são os requisitos de validade de qualquer negócio jurídico e estão trazidos pelo Art. 104 do CC, a saber: agente capaz, objeto possível e lícito, além da forma prescrita ou não defesa em lei e;
(ii)	 requisitos específicos: são aqueles que o direito reservou especialmente para o ato constitutivo de sociedade empresária. 
Ao lermos Art. 981, do Código Civil vislumbramos um ponto de partida acerca dos elementos constitutivos das sociedades. 
 Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Bem como o Art. 997 do CC, que diz: 
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
I - Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
II - Denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
III - Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;
IV - A quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
V - As prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
VI - As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;
VII - A participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
VIII - Se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.
Questão – 03: Como se estrutura e apresenta-seo ato constitutivo de uma sociedade empresarial? Quais seus requisitos mais valorosos? Fundamente sua resposta com base na doutrina e legislação pertinente ao referido assunto.
O ato constitutivo é uma ação para o surgimento uma sociedade, estabelecendo assim direitos e deveres característicos. Assim sendo, um ato constitutivo pode ser considerado o mesmo que um estatuto ou contrato social, ou seja: um documento de suma importância no qual são definidas todas as disposições que ditam a relação entre os sócios e pelas quais a empresa deve exercer suas atividades. Portanto, somente ao registrar-se ao órgão competente (Junta Comercial ou Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas - e OAB, em caso de escritório de advocacia) que a empresa adquire a personalidade jurídica, tornando-se apta a funcionar.
No Art. 997 do CC encontra-se cláusulas definidas e traz o que deve conter em um ato constitutivo.
Logo, visto o Art. 997, CC, uma sociedade pode ser constituída mediante um contrato escrito de natureza particular ou público, e para além das cláusulas definidas pelas partes, será mencionado nomes, domicílio, capital social, cotas de cada sócio, objeto social, forma de administração, prazo de existência e processo de liquidação. Tal ato constitutivo, para fins de aquisição de personalidade jurídica própria, deve ser registado no órgão competente no prazo de 30 dias (Art. 1.151, § 1º, do CC, combinado com o Art. 36 da Lei nº 8.934/1994).
Questão – 04: Como se qualifica e apresenta o intento, a chamada “natureza jurídica” de uma sociedade empresarial? Justifique e fundamente sua resposta com base na legislação correlata e doutrina visada para se apresentar uma efetiva resposta a pergunta.
A natureza jurídica de uma sociedade empresarial é o regime jurídico, no qual a empresa se moldura, isto é a relação da pessoa jurídica pública ou privada com o exame que é realizado pela fiscalização ao empreendimento, somado ao que consta dos dados da empresa nos cadastros da administração pública. A sociedade em formação adquire personalidade jurídica quando realiza o registro no órgão competente.
Ou seja, é o tipo societário ao qual a está elencada.
Em acordo com a lei brasileira apresentam-se os seguintes tipos societários: 
Sociedade em comum (artigos 986 a 990 do CC); 
Sociedade em conta de participação (artigos 991 a 996 do CC); 
Sociedade simples (artigos 997 a 1.038do CC); 
Sociedade em nome coletivo (artigos 1.039 a 1.044, do CC); 
Sociedade em comandita simples (artigos 1.045 a 1.051 do CC);
Sociedade limitada (artigos 1.052 a 1.087 do CC); 
Sociedade anônima (artigos 1.088 e 1.089, do CC e Lei 6.404/1976); 
Sociedade em comandita por ações (artigos 1.090 a 1.092 do CC);
Sociedade cooperativa (artigos 1.093 a 1.096 do CC e Lei 5.764/1971).
“Actio autem nihil aliud est, quam jus persequendi judicio
quod sibi debeatur”.
Boa sorte a todos!!!!

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