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CENTRO DE INSTRUÇÃO DE BLINDADOS Marcelo Eduardo Deotti Junior – Cap Fabrício dos Reis Oliveira – Asp Of Marcos Damer Simas de Oliveira - 3º Sgt A SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DA VBTP-MR 6X6 GUARANI VERSÃO REMAX Projeto Interdisciplinar SANTA MARIA-RS 2016 Marcelo Eduardo Deotti Junior – Cap Fabrício dos Reis Oliveira – Asp Of Marcos Damer Simas de Oliveira - 3º Sgt A SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DA VBTP-MR 6X6 GUARANI VERSÃO REMAX Projeto Interdisciplinar apresentado por término do Curso de Operação da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média sobre Rodas 6x6 Guarani no Centro de Instrução de Blindados. Orientador: 2º Sgt Jairo Linck SANTA MARIA-RS 2016 SUMÁRIO! ! ! 1!! INTRODUÇÃO!.............................................................................................!4! 2!! A SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX!......!6! 2.1!! REPARO DE METRALHADORA AUTOMATIZADO X (REMAX)!.................!7! 2.2!! SELEÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX!........................................................!9! 3!! TREINAMENTO MULTIFUNCIONAL!.....................................................!10! 4!! PROPOSTA DE PLANO PADRÃO!............................................................!13! 5!! CONCLUSÃO PARCIAL!...........................................................................!15! 6!! CONCLUSÃO!.............................................................................................!16! 7!! REFERÊNCIAS!..........................................................................................!17! 8!! APÊNDICE A!.............................................................................................!18! “Fixai bem a responsabilidade que tendes sobre os vossos ombros, os deveres para com a Pátria e a Constituição, para com o povo, que vos dá irmãs; para com o Exército, que vos aprimora a cultura e que de vós espera.” Marechal José Pessoa 4 1 INTRODUÇÃO A evolução da indústria e da tecnologia trouxe às Forças Armadas uma necessidade de aprimorar seus meios de combate, a fim de manter sua capacidade operacional frente as ameaças existentes no mundo. Dentro desse contexto, o Exército Brasileiro tem buscado adquirir novos recursos e incrementar uma nova mentalidade na formação de recursos humanos nas atividades correlatas à manutenção e aprendizagem dos novos produtos. Um grande avanço, recentemente alcançado pela tropa blindada, foi o Projeto Estratégico Guarani, o qual trouxe uma nova família de blindados às Organizações Militares Mecanizadas e, concomitantemente, elevou a preocupação com a manutenção da capacidade operativa desses meios. Com isso, uma nova mentalidade surgiu no Exército e novas técnicas, táticas e procedimentos foram introduzidos no dia a dia da tropa. Como em toda modernização, existem alguns procedimentos que devem ser atualizados com o intuito de maximizar o emprego das capacidades operacionais da Força e, com isso, surge a necessidade de se realizar novos estudos para adaptar a doutrina às possibilidades e limitações do material utilizado. O Projeto Guarani trouxe, além das viaturas blindadas de transporte de pessoal média sobre rodas, a ideia de se modernizar toda a família blindada sobre rodas com a intenção de se acrescentar ainda mais oito modelos de blindados. A modernização da frota mecanizada obriga que sejam realizados, constantemente, estudos para implementar a instrução para uma correta utilização dos meios. Devido às capacidades da VBTP-MR Guarani, surge a preocupação em bem inseri-la no contexto do combate, a fim de manter as características típicas da tropa mecanizada. O presente trabalho tem como tema a sistemática de qualificação do atirador da VBTP-MR Guarani versão REMAX. Uma vez que essa função sofrerá consideráveis alterações, tendo em vista a transformação tecnológica apresentada com a inserção da estação de armas remotamente controlada. Durante o transcorrer do trabalho, identificaremos quais são as capacidades, possibilidades e limitações que o Reparo Automatizado Modelo X (REMAX) apresenta e o que isso significa em termos de qualificação. Para isso, buscaremos traçar um paralelo entre a sistemática de qualificação atual de um grupo de combate enquadrado em uma fração mecanizada e verificar a necessidade de alguma atualização. 5 O trabalho apresenta uma relevante importância para o Exército Brasileiro, por conter informações sobre a formação de recursos humanos, os quais, sem dúvida são o bem mais precioso de uma Força Armada. Procuramos informações sobre o Guarani em manuais técnicos de operação como o MT 2355-005-12, sobre a estação de armas REMAX em seu manual de emprego e revistas como Ação de Choque e A Forja. Consultamos fontes estrangeiras de tropas que já utilizam estações remotamente controladas, dentre elas, está o manual americano FM 17-12-8, atirador da Cavalaria Leve. Dos manuais do EB, utilizamos os Plano Padrão de Cavalaria, Infantaria e Tropa CC e o SIMEB para esclarecer dúvidas sobre a formação individual de qualificação das tropas e outras fontes como textos do escritor Expedido Carlos Stephani Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. Além de todas essas fontes citadas, importante e relevante contribuição para a pesquisa foi a tese de mestrado do Cap Cav MARCELO VITORINO ALVARES, na qual foram abordados diversos temas que acrescentaram significativo valor ao presente estudo. Propomos como objetivos, identificar quais seriam as principais possibilidades e limitações da Estação de Armas REMAX e verificar se a atual sistemática de formação de qualificação está de acordo com a evolução do material. Buscou-se então traçar um paralelo com a qualificação da tropa de Carros de Combate, a qual é o exemplo mais recente de aquisição de modernos meios de combate de nosso Exército. O estudo da tropa CC nos traz um novo conceito na formação que se trata do treinamento multifuncional. Procuramos realizar um estudo pormenorizado da eficiência desse método e verificar se ele pode ser inserido no contexto de tropas mecanizadas. O projeto interdisciplinar está dividido da seguinte forma: no primeiro capítulo é apresentado o REMAX com suas possibilidades, características e limitações e realiza uma breve comparação entre o passado e o presente de forma a se pensar se realmente não seria o caso de se atualizar a sistemática de qualificação do atirador do GC. Em seguida, um capítulo em que apresentamos a ideia surgida nas tropas de Carro de Combate e utilizada em suas qualificações que é conhecida como treinamento funcional ou cross training. Ao longo desse capítulo procuraremos identificar as principais vantagens de permitir que todos os membros da guarnição tenham noções do emprego dos meios da VB. Por fim, reunindo todas as informações, concluímos o trabalho indicando uma nova sistemática de qualificação do atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX, acompanhado de um apêndice em que sugerimos uma proposta de Plano Padrão específico para o atirador do GC Mec. 6 2 SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX A Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) MR 6X6 Guarani veio para substituir a família de blindados sobre rodas já existente no Exército Brasileiro, sendo fundamental no processo de Mecanização da Infantaria e renovação dos diversos Regimentos de Cavalaria Mecanizados. Este processo de Mecanização contribui sobremaneira para o aumento da mobilidade, proteção e operacionalidade no combate moderno, entretanto para que tal processoseja eficiente, existe a necessidade de se atualizar a formação e mentalidade dos militares das diversas OM Mecanizadas, tanto de Infantaria quanto de Cavalaria. Dentro do processo de formação dos militares existe a necessidade de se atualizar a sistemática de Qualificação em um Grupo de Combate Mecanizado, com o intuito de normatizar uma formação específica para o atirador de REMAX, que é uma das estações de armas da VBTP MR 6X6 Guarani. Atualmente a formação do Grupo de Combate Mecanizado ocorre de maneira generalista e todos os membros da guarnição, exceto o motorista, recebem as mesmas instruções. No entanto, existe a necessidade da criação de um Programa Padrão de Qualificação específico para o atirador de REMAX, da mesma forma que, traçando-se um paralelo com a tropa de Carros de Combate, existe um PPQ do atirador de CC. Isto porque o atirador de REMAX, devido ao alto grau de tecnologia embarcada do Produto de Defesa (ProDe), necessita ter capacidade técnico-profissional não só para empregar as Metralhadoras .50 e MAG, mas também todas as possibilidades que o REMAX oferece. Dada a importância da formação do atirador, o exército dos Estados Unidos da América possui manuais específicos para a formação desse cargo. Exemplos como o FM 17-12-8, manual de campanha do atirador da cavalaria leve mostram a complexidade de se formar um atirador de uma estação de armas remotamente controlada. Existe uma carga grande das Técnicas, Táticas e Procedimentos para esse tipo de militar, o qual tem contribuição importante no teatro de operações. 7 2.1 REPARO DE METRALHADORA AUTOMATIZADO X (REMAX) O REMAX é um reparo remotamente controlado produzido pela empresa ARES em parceria com o CTEx (Centro Tecnológico do Exército), está de acordo com as normas exigidas pelo Exército Brasileiro. O projeto foi iniciado em 2006 com objetivo de criar uma estação de armas nacional para dotar a VBTP MR 6X6 Guarani. De acordo com o Manual de Operação do REMAX (2015, p.12), ele é formado por duas partes principais: Sistema de Emprego (1) – sistema de armas montado na parte exterior da viatura, assim como o módulo optrônico. Sistema de Gerenciamento da Missão (2) – localizado na parte interna da viatura, e incluiu equipamentos periféricos necessários para a observação do REMAX, tais como: Display Multifunção (GSDU), chaves e botões, Manete do atirador, Unidade de Controle da Torre (TCEU), fonte de energia, etc. A interface elétrica contínua entre a SE e o SGM é obtido através de um conjunto de cabos com o Slip-Ring. O Sistema de Emprego utiliza basicamente dois armamentos: a Metralhadora M2HB- QCB 12,7 mm e a metralhadora MAG 7,62 mm (Manual de Operação do REMAX, 2015 p.18) e possui a seguinte descrição física: Figura 1 – Sistema de Emprego Fonte: Manual de Operação REMAX (2015, p.14) 8 O Sistema de Gerenciamento da Missão de acordo com o Manual de Operação do REMAX (2015, p.36) possui a seguinte descrição física: Figura 2 – Sistema de Gerenciamento da Missão Fonte: Manual de Operação REMAX (2015, p.36) A descrição física do Sistema de Emprego e do Sistema de Gerenciamento da Missão expressa o elevado desenvolvimento tecnológico e capacidades do REMAX, o qual de acordo com os ensinamentos colhidos no Centro de Instrução de Blindados tem as seguintes funções: observação (câmeras diurna e termal), medição de distâncias (telêmetro laser) e proteção (metralhadoras M2HB-QCB 12,7 mm e MAG 7,62mm). Dentro de cada uma das funções do REMAX é possível ressaltar e destacar diversos conhecimentos que o atirador deve possuir. Na função de observação o atirador deverá ser capaz de operar o sistema e ter a capacidade de detectar, reconhecer e identificar tanto tropas quanto viaturas inimigas, na aferição de distâncias ter a capacidade de empregar o telêmetro laser e na proteção ser capaz de empregar todos os recursos do reparo e suas especificidades, por exemplo, a colimação. É importante destacar que os conhecimentos citados não abrangem todo o assunto a respeito da REMAX. As funções e complexidades do REMAX corroboram o fato de que realmente é necessária a criação de um PPQ do atirador em um GC Mecanizado, pois é fundamental a formação de recursos humanos capazes de empregar e operar um meio tão nobre dentro do Exército Brasileiro. O atirador além de conhecer os armamentos empregados deverá possuir condições de operar todo o sistema e suas possibilidades. 9 2.2 SELEÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX Tendo em vista as complexidades e tecnologia agregada no REMAX, a seleção do seu atirador deve ser realizada de maneira criteriosa e séria, pois para empregar todos os recursos que o reparo possui é necessária extrema dedicação e estudo, com isso cresce de importância selecionar um militar que possua o perfil adequado e que apresente interesse no aprendizado do REMAX. Em relação ao perfil do militar selecionado, surge a necessidade de se destacar alguns atributos principais, os quais o militar deve possuir de forma latente e que seja acima da média dos demais companheiros. Com o intuito de estabelecer um critério para a seleção do atirador, deve-se elencar quais seriam as principais competências da área atitudinal. Entre elas destacam- se as seguintes: responsabilidade, meticulosidade, dedicação, entre outros. A evolução tecnológica que o REMAX propiciou é notória, com isso cresce de importância a fiel observação do perfil do militar no processo de seleção, o qual não pode seguir os mesmos parâmetros que eram seguidos para a escolha do atirador da VBTP EE 11 URUTU, pois como exemplifica as fotos abaixo, o URUTU possuía uma simples torreta mecânica na qual, basicamente, o atirador deveria saber empregar corretamente o armamento e girar a torre manualmente. Figura 3 – Armamento do URUTU Figura 4 – Torre do URUTU Fonte: o autor Fonte: o autor De acordo com essa evolução do SARC REMAX, nota-se a importância da valorização do processo de seleção, pois mais importante que possuir um meio é saber empregá-lo corretamente e com todas as suas possibilidades. Uma sugestão, seria a realização, em um primeiro momento, do Curso de Formação de Soldados (CFSd) do GC e no outro ano, a realização do Curso de Formação de Cabos (CFC) na qualificação de atirador do REMAX. Assim, além de facilitar o processo de seleção, apenas os militares do Efetivo Profissional (EP) iriam ser qualificados nessa função tão importante, o que melhoraria o nível da instrução. 10 3 TREINAMENTO MULTIFUNCIONAL Devido a tudo que foi visto no capítulo anterior, foi observado que o alto índice de modernização dos meios do Guarani exigem uma atenção maior na utilização de seus recursos. Assim, procuramos identificar as características da última aquisição de meios modernos pela Força. O Projeto Estratégico do Exército que antecedeu a família de blindados Guarani foi referente à família de blindados sobre lagarta Leopard. Com a aquisição do Leopard, viu-se a necessidade de uma interação entre funções dentro da guarnição do carro. Em 2011 foi criado; e em 2015 revisado por um grupo de militares do Comando Militar do Sul e do C I Bld, um PPQ experimental onde a formação da guarnição do Carro de Combate (CC) Leopard 1 A5 BR é citada por Da Fonseca (2016). Segundo o PPQ 02/2, a finalidade da instrução destinada ao cabo e soldado de cavalaria tem como objetivo qualificar o militar a exercer funções correspondentes a sua qualificação individual peculiar, funções essas, referentes a Fase de Instrução Individual de Qualificação. O PPT 17/1, que conduz a formação do motorista, estabelece que a habilitação dos cabos e soldados com CFC é exclusivamente para os cargos específicos de motorista dos diversos tipos de viaturasblindadas. Nesses dois meios, não há descrição de interação entre funções. Devido à complexidade do material e a nova tecnologia embarcada, observou-se a necessidade de manter o conjunto funcionando, independente do que já havia sendo aplicado na formação. A partir de então, foi criado o PPQ 02/2A (Experimental), onde é proposto que a guarnição seja treinada, em determinados pontos, de forma conjunta. Na introdução ao PPQ 02/2A, n°3, item 10 é dito que a habilitação de guarnição do carro deve seguir o modo multifuncional de formação, o que é conhecido como CROSS TRAINING. Essa formação implica que o instruendo, além de suas funções, aprenda algumas matérias de outras qualificações, para que em certas situações possa desempenhá-las. Esse PP exclui desse treinamento o comandante do carro. É importante ressaltar que concomitante ao exposto, o militar deve continuar exercendo suas atribuições dentro da guarnição, em conjunto com os demais elementos e por exemplo, a conduta auto que o atirador tem em sua grade de matérias não o torna motorista da viatura, apenas o habilita a fazê-lo em casos extremos, tais como em situações de combate real e outras emergências. Tais necessidades foram levantadas em diversas discussões. Vitorino (2015) aborda de forma pontual a utilização da formação da guarnição da VBC CC Leopard 1A 5 Br na formação da Guarnição da VBTP MR 6x6 Guarani. O extenso trabalho elencou diversos elementos que 11 propõem a mesma sistemática de ensino na Nova Família de Blindados Sobre Rodas e o parecer positivo pode ser notado no final de sua tese de mestrado. Além de buscar elementos em escolas de formação de outros países, tais como Chile e Estados Unidos, uma pesquisa realizada com diversos militares de Organizações Militares que possuem Seção de Instrução de Blindados (S I Bld) apresentou um resultado de mais de 90% de aprovação, somada entre total e parcial, da sistemática. O exército português utiliza a formação multifuncional na guarnição do Leopard 2A 6. Tal método era personificado na instrução do comandante do CC, onde o mesmo deveria aprender a, inclusive, conduzir o carro em situação emergencial. Isso fica evidenciado na seguinte citação: O curso de chefe de CC irá incorporar matérias transversais a todo o CC, onde se incluem os sistemas de apoio à operação dos trens de potência, combustível e hidráulico, bem como a utilização e operação do compartimento de condução nomeadamente prática de condução, para que o chefe de CC possa conduzir o CC quando este estiver a operar em modo degradado. (DUARTE, 2010, p. 14) Em termos de referência no quesito exército, o Chile, é mais uma das grandes nações militarizadas que treinam suas guarnições de forma conjunta. O Centro de Treinamento de Combate Blindado Chileno (CECOMBAC) capacita conjuntamente os integrantes da guarnição dos Leopard 2A4. Em virtude da primeira família de blindados Leopard utilizados nessa nação ter se degradado, principalmente por falta de preparo e estrutura, hoje, o CECOMBAC centraliza a formação do comandante do carro e do motorista de forma que seja o mais homogênea possível. A orientação do CECOMBAC é que as guarnições do blindado devem ser mantidas o maior tempo possível exercendo sua função a fim de que não percam sua certificação, seja ela individual ou conjunta. A Brigada STRIKER, norte americana também exerce uma severa capacitação aos seus militares. Tendo em sua estrutura, uma das mais importantes máquinas de guerra do exército, utilizam de meios de simulação e exercícios até mesmo no nível Força Tarefa (FT) em algumas de suas escolas. Outro exemplo foi a operação para a conquista de Bagdá, onde o exército norte- americano colocou em prova todo o seu poderio tecnológico e armamentista. A evidenciada evolução na capacitação de suas guarnições ficou comprovada durante a manobra de tomada do centro de Bagdá. Diversas operações se desencadearam no mês de abril de 2003 e no intervalo entre elas, segundo Zuccchino (2004) um soldado que tinha como função a de auxiliar do atirador, foi decisivo em seu quarto de hora. Durante o período noturno, monitorava o campo de batalha no posto do atirador e foi o primeiro a visualizar uma investida da insurgência contra 12 a posição americana, assim, impedindo que o exército sofresse baixas. Essa ação somente foi possível por causa de sua formação multifacetada e ressalta de forma atual, a importância da capacitação de uma guarnição inserida no sistema de treinamento multifuncional, Cross Training. Tendo a nossa realidade como principal foco, dotado de REMAX ou UT-30, o Guarani é o que há de mais moderno em termos de viatura blindada no exército Brasileiro. Por ser uma VBTP, é utilizada para o transporte do grupo de combate. Sua guarnição é composta por 11 homens, sendo um motorista, um comandante do carro, um atirador e mais oito tripulantes; dos quais dois são cabos comandantes de esquadra. Seguindo a atual formação prevista em PPQ já existente e aprovado, devemos formar os motoristas separadamente da guarnição restante, o que nos apresenta um problema em termos de combate moderno. Caso o motorista seja abatido em uma operação, não há ninguém apto a lhe substituir. Após muitos estudos e pesquisas, entende-se que a formação da guarnição do CC Leopard 1A5 Br funcionaria muito bem para a nova família de blindados sobre rodas do Exército Brasileiro. O PPQ em questão traz em sua fórmula diversos assuntos ministrados de forma conjunta aos membros da guarnição e por isso evidencia-se o treinamento multifuncional. Tendo como certa, a máxima de que um militar possa substituir o outro de forma emergencial, esse treinamento contribuiria de forma extremamente significativa na obtenção de uma nova mentalidade no que se diz respeito a blindados mecanizados. Porém, a adesão do sistema de treinamento multifuncional na qualificação do atirador do SARC REMAX, aliado ao alto grau de avanço tecnológico desse moderno equipamento, exige que uma nova sistemática tenha que ser adotada. Alinhado com essas ideias, surge, então o objetivo principal deste trabalho que é a proposta de um novo Plano Padrão de Qualificação do Atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão Remax. 13 4 PROPOSTA DE PLANO PADRÃO Após um minucioso estudo sobre a necessidade de atualização da sistemática de qualificação do atirador do Grupo de Combate de uma VBTP-MR 6x6 Guarani versão REMAX, entedemos que é imperiosa uma maior especificidade na formação desta função. As características tecnológicas e os recursos que o novo produto traz, aumenta a necessidade de cuidados e capacitação. Por tudo isso, resolvemos realizar uma abrangente pesquisa, a qual começou pelo Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB), com a qual foi possível entender como funciona a qualificação na Força Terrestre. Na sequência, procuramos identificar as características dos Plano Padrão (PP) de Qualificação da Infantaria e Cavalaria. Assim, foi possível designar a carga horária, principais instruções e o modelo a ser seguido. A instrução de qualificação já está consagrada no EB e por isso resolvemos manter os mesmos padrões estipulados pelo Comando de Operações Terrestres (COTer), nos restringindo a atualizar as instruções e objetivos individuais. A exemplo da tropa CC e baseado nas pesquisas realizadas, implementamos também o conceito de treinamento multifuncional, permitindo que o atirador tenha uma visão geral da viatura e, em caso de necessidade no combate, possa desempenhar outras funções. Ao traçar esse paralelo com a formação das guarnições de Carros de Combate, procuramos extrair informações e objetivos que pudessem ser compartilhados também com as tropas mecanizadas e com isso, o PP de Qualificação das Guarnições de Carros de Combate tornou-se uma importante ferramentade consulta e apoio na montagem de nossa proposta. A seguir, buscamos apoio no Plano de Disciplinas do Centro de Instrução de Blindados, com o qual foi possível elencar os principais objetivos e disciplinas na formação do operador do Guarani. Assim, o escopo da proposta de atualização da sistemática de qualificação do atirador começou a ser construído. Para a inserção dos objetivos individuais de instrução (OII) referentes ao reparo remotamente controlado modelo X foi necessário recorrer ao estágio realizado pela empresa Ares aos instrutores do CIBld, oportunidade na qual os militares foram capacitados a operar o reparo. Somado a isso, foram levantadas as principais dificuldades encontradas na formação do atirador de CC e algumas instruções foram incluídas para mitigar esses problemas. Com tudo isso, o Plano Padrão de Qualificação de Atirador de Remax foi consolidado, perfazendo um total de 360 horas, distribuídas em 256 horas de instrução, 64 horas de serviço 14 de escala e 40 horas de tempo a disposição do comando. Nesse aspecto, foi seguida a mesma sistemática de carga horária já em vigor nas tropas mecanizadas. Procuramos reproduzir a confecção do PP desde sua parte introdutória até a discriminação de OII, tarefa, condição, padrão mínimo, sugestão de objetivos intermediários e assuntos para todas as matérias julgadas indispensáveis à formação do atirador de REMAX. A proposta de PP está apresentada em um apêndice deste trabalho. Na montagem do PP chegamos a um dilema: seria melhor a formação fazer parte do Período de Qualificação ou do período de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP)? Através de pesquisas junto a militares integrantes de diversas Seções de Instrução de Blindados, foi possível concluir que o ideal seria integrar todo esse rol de matérias no Período de Qualificação, pois permitiria uma maior padronização de procedimentos e facilitaria a execução do curso, independente de situações diversas que ocorrem nas Organizações Militares. Isto porque a Qualificação é obrigatória, já um eventual Treinamento Específico depende de diversos fatores que poderiam torna-lo inexequível. 15 5 CONCLUSÃO PARCIAL Reunindo o que foi mencionado até aqui e realizando um aprofundado estudo sobre como seria a melhor forma de conduzir a sistemática de qualificação do atirador da VBTP-MR Guarani versão REMAX, procurou-se elencar as principais competências necessárias ao desempenho da função. Devido à experiência com a aquisição da Viatura Blindada de Combate Carro de Combate Leopard 1A5 Br que trouxe uma gama de conhecimento na formação de suas guarnições, o Plano Padrão de qualificação do atirador CC foi utilizado como importante fonte de consulta a fim de contribuir com a criação de uma nova sistemática de ensino para a formação de atiradores dos grupos de combate mecanizados. Antes da aquisição do moderno sistema de estação de armas remotamente controlado que contempla a família Guarani, a qualificação do GC, a qual ainda não sofreu atualizações, apresentava instruções diversas sobre táticas, técnicas e procedimentos da fração e todos seus integrantes eram instruídos com uma gama de conhecimentos genéricos com foco principal no fuzileiro, o qual tinha uma noção do armamento utilizado e sua correta técnica de tiro. Como não havia nenhum tipo de tecnologia moderna envolvida no processo, o que se procurava desenvolver no instruendo eram os atributos da área afetiva. Porém o REMAX trouxe um acréscimo incontestável de tecnologia e a inserção de modernos métodos de identificação, detecção e reconhecimento de alvos. Além de uma série de recursos e possibilidades que obriga a Força Terrestre a repensar o perfil do operador desse Produto de Defesa. Então, com suas características, o REMAX exige um treinamento específico e a escolha do atirador passa a ser determinante no processo. Não é mais possível qualificar todos os homens do Grupo de Combate com um único treinamento e o produto final da Qualificação Específica do GC desempenhar as funções do fuzileiro e do atirador do armamento coletivo. Deve-se portanto criar uma qualificação específica de atirador do grupo de combate da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX e neste contexto ele deve aprender as funcionalidades que giram em torno da viatura, estando em condições de assumir também as funções de motorista e eventualmente, operar o posto do comandante da VBTP-MR. 16 6 CONCLUSÃO Como conclusão, sugerimos que seja criada uma qualificação específica para o cargo de atirador de GC da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX, quer seja em um Pelotão de Cavalaria Mecanizado ou Pelotão de Infantaria Mecanizado. Essa qualificação deve conter o treinamento multifuncional em circuito em que o instruendo seja capaz de ocupar além da função de atirador, em caso de emergência, as funções de motorista e comandante de VBTP- MR. Para isso, selecionamos as matérias e assuntos necessários à qualificação de forma a se cumprir o tempo previsto pelo COTer para o período de Qualificação Específica, computando um total de 360 horas divididas em 256 (duzentas e cinquenta e seis) horas de instrução, 64 (sessenta e quatro) horas para o serviço de escala e 40 (quarenta) horas de tempo à disposição do comando. Essa divisão fica bem definida na tabela do apêndice A desse projeto que trata-se do Plano Padrão da Qualificação Específica de Atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani versão REMAX que sugerimos ao Centro de Instrução de Blindados. 17 REFERÊNCIAS ALVARES, MARCELO VITORINO. A Capacitação da Guarnição da Nova Família de Blindados Sobre Rodas (NFBSR) Guarani: uma proposta para a estrutura da SIBld / RC Mec. 2015. Tese ( Mestrado em Ciências Militares). Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Rio de Janeiro. 2015. BRASIL. EXÉRCITO. Centro de Instrução de Blindados. Plano de Disciplinas: Curso de Operação da VBTP-MR 6x6 Guarani. Santa Maria, RS, 2013. BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. PPQ 02/2A Programa-Padrão de Instrução Qualificação da Guarnição de Carro de Combate. (Experimental) 1. Ed. Brasília, DF, 2015. BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. PPQ 02/2 Programa-Padrão de Instrução Qualificação do Cabo e do Soldado de Cavalaria. 3. Ed. Brasília, DF, 2001. BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. PPQ 07/2 Programa-Padrão de Instrução Qualificação do Cabo e do Soldado de Infantaria. 3. Ed. Brasília, DF, 2001. BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro. Ed 2012. Brasília, DF, 2012. BRASIL. EXÉRCITO. Estado-Maior. MT 2355-005-12: Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Guarani (VBTP 6x6 – MR) 12a Parte (Descrição e Operação). 1. Ed. Brasília, DF, 2015. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. HEADQUARTERS, DEPARTMENT OF THE ARMY. FM 17-12-8 Light Cavalry Gunnery. Washington, DC, 1998. DA FONSECA, Alexandre Martins. Qualificação das Guarnições dos Leopard 1A5 Br – Escotilha do Comandante do CIBld, Ano II, Nr 49, 2016. DUARTE, S. Carro de Combate Leopard 2A6 – Formação inicial e Manutenção das Qualificações. 2010. Trabalho de Investigação Aplicada. Academia Militar, Portugal, 2010. ZUCCHINO, David. Thunder Run: The Armored Strike to Capture Baghdad. 1. ed. Nova Iorque: Atlantic Books, 2004. 260 p. 1 APÊNDICE A PPQ PROGRAMA PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO ATIRADOR DO GRUPO DE COMBATE DA VBTP-MR 6X6 GUARANI SEM OBJETIVOS BEM DEFINIDOS, SOMENTE POR ACASO CHEGAREMOS A ALGUM LUGAR Aprovado pela portaria Nr _____ EME, de _________ 2 FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO (INSTRUÇÃO PECULIAR DE INFANTARIA E CAVALARIA- TROPA MEC) CAPACITAR O SOLDADO PARA SER EMPREGADO NA DEFESA EXTERNA O BJ E T IV O S IN D IV ID U A IS D A I N ST R U Ç Ã O D E Q U A L IF IC A Ç Ã O (I N ST R U Ç Ã O P E C U LI A R D E C A V A L A R IA E IN FA N T A R IA ) 3 ÍNDICE Página I.INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 01. Finalidade ...................................................................................................................................... 02. Objetivo da Fase............................................................................................................................. 03. Estrutura da Instrução.................................................................................................................... 04. Direção da Instrução...................................................................................................................... 05. Tempo Estimado............................................................................................................................ 06. Validação do PPQ 02/2A .............................................................................................................. 07. Estrutura do PPQ 02/2A ................................................................................................................ 08. Normas Complementares .............................................................................................................. 09. Índice de matérias e objetivos ....................................................................................................... 10. Índice das matérias ........................................................................................................................ II. OBJETIVOS E TAREFAS ......................................................................................................... 4 5 5 6 8 10 10 10 11 11 18 26 4 Em razão do Sistema de Validação (SIVALI - PP), que manterá este documento permanentemente atualizado, o presente exemplar deverá ser distribuído com vinculação funcional e mantido sob controle da OM, responsável pela execução da instrução. As páginas que se seguem contêm uma série de informações, cuja leitura é considerada indispensável aos usuários do presente Programa Padrão de Instrução. I – INTRODUÇÃO 5 CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO 1. FINALIDADE Este Programa-Padrão (PP) regula a fase de Instrução Individual de Qualificação - Instrução Peculiar (IIQ-IP). Os objetivos traçados no presente PP visam à qualificação dos atiradores do grupo de combate (GC) mecanizado da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX, capacitando o mesmo a exercer suas respectivas funções, bem como a integrar a reserva mobilizável na qualidade de reservista de primeira categoria. 2. OBJETIVOS DA FASE a. Objetivos Gerais 1) Qualificar o Combatente; 2) Formar o cabo e o soldado, habilitando-os a ocupar o cargo de atirador (Atdr) da Estação de Armas Versão REMAX previsto em um GC; 3) Capacitar o atirador a operar em conjunto, realizando a transição da instrução individual de qualificação para a fase de instrução de adestramento; 4) Formar o Reservista de Primeira Categoria (Combatente Mobilizável); 5) Prosseguir no desenvolvimento do valor moral dos Cabos e Soldados; e 6) Iniciar o estabelecimento dos vínculos de entrosamento e integridade tática entre os integrantes das Gu CC. b. Objetivos Parciais 1) Completar a formação individual do soldado e formar o cabo; 2) Aprimorar a formação do caráter militar dos Cb e Sd; 3) Prosseguir na criação de hábitos adequados à vida militar; 4) Prosseguir na obtenção de padrões de procedimentos necessários à vida militar; 5) Continuar a aquisição de conhecimentos necessários à formação do militar e ao desempenho de funções e cargos específicos das QMG/QMP; 6) Aprimorar os reflexos necessários à execução de técnicas e táticas individuais de combate; 7) Desenvolver habilitações técnicas que correspondem aos conhecimentos e as habilidades indispensáveis ao manuseio de materiais bélicos e a operações de equipamentos militares; 8) Prosseguir no desenvolvimento da capacidade física do combatente; 9) Aprimorar reflexos na execução de Técnicas e Táticas Individuais de Combate; e 6 10) Iniciar a aquisição das habilidades e reflexos necessários à execução de técnicas, táticas e procedimentos como atirador da estação de armas REMAX de um grupo de combate. (Gu da VBTP-MR 6X6 Guarani versão REMAX) c. Objetivo-síntese - Capacitar o atirador da Gu da VBTP-MR 6X6 Guarani versão REMAX para ser empregado na Defesa Externa. 3. ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO a. Características 1) O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado a partir de uma análise descritiva das funções exercidas por Cb no Grupo de Combate Mecanizado. Por isso, as disciplinas, as unidades didáticas, os assuntos e os objetivos propostos estão intimamente relacionados às peculiaridades das diversas funções. 2) As instruções compreendem: a) Objetivos e Tarefas Individuais comuns a toda Guarnição do GC; e b) Objetivos e tarefas específicos do Atirador da Estação de Armas Versão Remax. 3) As instruções individuais são organizadas em: a) disciplinas; b) unidades didáticas; c) assuntos; d) sugestões de itens para a avaliação; e e) objetivos individuais de instrução. 4) As disciplinas constituem as áreas de conhecimentos e habilidades correlatas à operação da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani. 5) As unidades didáticas são subdivisões das disciplinas, onde são concentrados os assuntos referentes a sistemas específicos da VBTP-MR ou a procedimentos. 6) Os assuntos são relacionados a um sistema específico ou procedimento, podendo abranger um ou mais objetivos de instrução. 7) As sugestões de itens para a avaliação são equivalentes às “sugestões para objetivos intermediários”. Esta é a ferramenta essencial ao controle do rendimento da instrução. Por meio da avaliação, o instrutor mensura de maneira objetiva o real rendimento de cada instruendo, minimizando a subjetividade. 7 8) Os objetivos de instrução, correspondem aos comportamentos que o militar deve evidenciar como resultado do processo ensino-aprendizagem a que foi submetido no âmbito de determinada disciplina. Um objetivo compreende: a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que o militar deve ser capaz de fazer ao término da respectiva instrução; b) a condição de execução que indica as circunstâncias ou situações oferecidas ao militar para a execução da tarefa. Essa condição deve levar em consideração eventuais necessidades de adaptação, fruto de diferenças circunstanciais; e c) o padrão mínimo a ser atingido determina o critério da avaliação do desempenho individual. O padrão mínimo possui estreita ligação com o barema de avaliação. 9) Os assuntos e unidades didáticas são apresentados com uma numeração distinta, conforme os objetivos comuns e específicos. 10) A habilitação do atirador deverá se basear no conceito de formação multifuncional, tradução livre do termo em inglês “cross-training”. O treinamento multifuncional consiste em ministrar ao militar instruções sobre as demais funções diversas da sua, deixando-o em condições de substituir emergencialmente qualquer membro da guarnição da VBTP-MR. A aplicação do treinamento multifuncional possibilitará o atendimento aos seguintes pressupostos: a) tornar o militar capaz de executar, individualmente, as atividades diretamente relacionadas às suas funções dentro da guarnição; b) tornar o militar capaz de integrar a guarnição,a equipe ou o grupo, capacitando-o a realizar as suas atividades funcionais em conjunto com os demais integrantes daquelas frações; e c) deixar o militar em condições de substituir, temporariamente e em uma situação de emprego real, quaisquer componentes da guarnição. Em face desta necessidade, as instruções que contemplam o treinamento multifuncional foram organizadas no PP, que contempla as instruções necessárias a todos os militares, como escola da guarnição, sistemas comuns, etc. IMPORTANTE: a execução do treinamento multifuncional não habilita o militar a exercer cargo diverso do qual tenha sido formado. Exemplo: a conduta auto do PP comum não habilita o Atdr a dirigir a VBTP-MR. As tarefas abrangidas pelo treinamento multifuncional somente poderão ser executadas por militar não habilitado em situações emergenciais, ou em situação de emprego real. 11) Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados à Área Afetiva, detalhados nos PPB/1 e PPB/2, correspondem aos atributos a serem evidenciados pelos militares, como resultado da ação educacional exercida pelos instrutores, independente das matérias ou assuntos ministrados. Os OII compreendem os seguintes elementos: a) o nome do atributo a ser evidenciado, com a sua respectiva definição; b) um conjunto de condições dentro das quais o atributo poderá ser observado; e 8 c) o padrão - evidência do atributo. Os Comandantes de Subunidades e Instrutores continuarão apreciando o comportamento do militar em relação aos atributos da área afetiva, considerados no PPB/1 - PPB/2, ao longo da fase de Instrução. b. Fundamentos da Instrução Individual: Consultar o PPB/1. 4. DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO a. Responsabilidades 1) O Comandante é o responsável pela direção de instrução de sua OM. Cabe a ele planejar, coordenar, controlar, orientar e fiscalizar as ações que permitam aos comandantes de subunidades e(ou) de grupamento de instrução elaborarem a programação semanal de atividades e a execução da instrução propriamente dita. Para tanto, o Cmt será assessorado pelo S3 e pelo chefe da seção de instrução de blindados (SIBld) do regimento ou batalhão. 2) O grupamento de instrução do curso de formação de cabos (CFC) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, que será o responsável pela condução das atividades de instrução do curso. b. Ação do S3 1) planejar, organizar e coordenar, mediante determinação do Cmt U e com base nas diretrizes do escalão superior, toda a instrução da unidade. 2) Realizar o planejamento da Fase de Instrução Individual de Qualificação Específica, segundo o preconizado no Programa de Instrução Militar (PIM) e nas diretrizes e ordens dos escalões enquadrantes. 3) Coordenar e controlar a instrução do CFC e do CFSd, a fim de que os militares alcancem os OII e Obj Gu de forma harmônica, equilibrada e adequada aos prazos e interesses conjunturais, complementando os critérios para os padrões mínimos, quando necessário. 4) Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens de instrução e de outros meios auxiliares, necessários à uniformização das condições de execução; 5) Providenciar, em coordenação com o S4, a organização dos locais e das instalações para a instrução e de outros meios auxiliares, necessários à uniformização das condições de execução e de consecução dos padrões mínimos previstos nos OII. 6) Otimizar a distribuição de áreas e meios de instrução, de forma a garantir uma distribuição equitativa pelas Subunidades ou Grupamento de Instrução. 7) Organizar a instrução da OM, de modo a permitir a compatibilidade e a otimização da instrução de qualificação com a da CTTEP. a. Ação do Ch SIBld Assessorar o S3 no planejamento, organização e coordenação da Fase de Instrução Individual de Qualificação. 9 b. Ação dos Comandantes de SU / Grupamentos de Instrução. Os Comandantes de SU / Grupamentos de Instrução deverão ser chefes de uma equipe de educadores que, por meio de ação contínua, exemplos constantes de dedicação à instrução, envidarão todos os esforços necessários à consecução dos padrões mínimos exigidos nos OII e Obj Gu. c. Métodos e Processos de Instrução. 1) Os elementos básicos que constituem o PP são as disciplinas, as unidades didáticas, os assuntos, as tarefas e as sugestões de itens para os baremas. 2) Os métodos e processos de instrução, preconizados nos Manuais do Instrutor (C 21-5 e T 21-250) e demais documentos de instrução, deverão ser criteriosamente selecionados e combinados, a fim de que os OII relacionados a conhecimentos e habilidades, definidos sob a forma de “tarefa”, “condições de execução” e “padrão mínimo”, sejam atingidos pelos instruendos. 3) Durante as sessões de instrução, o militar deve ser colocado, tanto quanto possível, em contato direto com situações semelhantes às que devam ocorrer no exercício das funções para os quais está sendo preparado. As situações criadas, os meios auxiliares e os exercícios de simulação devem dar uma visão bem próxima da realidade, visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções em combate ou em apoio ao combate. 4) Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deverá adotar os seguintes procedimentos: a) analisar os assuntos e confeccionar os baremas com base nas sugestões apresentadas. Considerando-se que a verificação do cumprimento da tarefa dentro do padrão mínimo somente é possível através de uma criteriosa avaliação, a confecção do barema é uma orientação segura sobre como avaliar o desempenho e cumprimento dos objetivos de instrução; b) analisar os objetivos de instrução em seu tríplice aspecto: tarefa, condições de execução e padrão mínimo, estabelecendo, para cada objetivo de instrução, aqueles que deverão ser executados pelos militares, individualmente ou em equipe; e c) analisar as condições de execução, de forma a poder torná-las realmente aplicáveis na fase de avaliação. 5) As questões levantadas quanto à adequação das “condições de execução” e do “padrão mínimo” deverão ser levadas ao Comandante da Unidade, a fim de que ele, assessorado pelo S3, decida sobre as modificações a serem introduzidas no planejamento inicial. 6) Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durante toda a fase e não estão necessariamente relacionados a um assunto ou matéria, mas devem ser alcançados em consequência de situações criadas pelos instrutores no decorrer da instrução, bem como de todas as vivências do Soldado no ambiente militar. O desenvolvimento de atitudes apoia-se, basicamente, nos exemplos de conduta apresentados pelos chefes e pares, dentro do ambiente global em que ocorre a instrução. 10 5. TEMPO ESTIMADO a. A carga horária estimada para o período é de 360 horas de atividades diurnas e até 28 horas de atividades noturnas, distribuídas conforme os quadros das páginas Nr 17 e 22; b. O emprego das horas destinadas aos Serviços de Escala deverá ser otimizado no sentido de contemplar além das atividades de serviços de escala, propriamente ditas, as relativas à manutenção do aquartelamento, recuperação da instrução de Armamento, Munição e Tiro e outras atividades de natureza conjuntural imposta à OM; c. Há, ainda, a previsão de 40 horas destinadas a tempos à disposição do Comando, os quais poderão ser utilizados a critério do Cmt da OM; d. A Direção de Instrução, condicionada pelas servidões impostas por alguns dos objetivos de instrução, deverá prever atividades noturnas com carga horária compatível com a consecução destes objetivos por parte dos instruendos. e. Tendo em vista os recursos disponíveis na OM, as características e o nível da aprendizagem dos militares, bem como outros fatores que porventura possam interferir no desenvolvimento da instrução, o Comandante poderá alterar as previsões de carga horária discriminada no presente PP, desde que seja atingido o padrão mínimo. 6. VALIDAÇÃO DO PPQ 02/2A Conformeprescrito no PPB/1 e SIVALI/PP. 7. ESTRUTURA DO PPQ 02/2A a. O PP está organizado em capítulos, a seguir discriminados: 1) Objetivos e Tarefas Individuais comuns a toda Guarnição da VBTP-MR, englobando todas as instruções necessárias ao treinamento multifuncional; 2) Objetivos e tarefas específicos para o Atirador, que abrange as instruções do CFC – Atdr VBTP-MR versão REMAX; b. O presente PP apresenta o seguinte padrão de numeração de identificação dos objetivos de instrução, descritos no exemplo abaixo: Exemplo: “Q – 403” - A letra Q indica que o objetivo se refere à fase de qualificação; - O primeiro número da centena indica a subfase: 400 – Instrução peculiar de qualificação individual; - A dezena/unidade “03” é a numeração do objetivo de instrução, exemplo: “ultrapassar obstáculos no terreno conduzindo a VBTP-MR”. 11 8. NORMAS COMPLEMENTARES a. Este PP regula a qualificação dos Sd de Cavalaria e Infantaria que concorrerão aos cargos previstos de Cb Atirador da VBTP-GUARANI versão REMAX e será ministrada no CFC, nos termos das Normas Reguladoras da Qualificação, Habilitação, Condições de Acesso e Situações das Praças do Exército. b. A operação da VBTP-MR GUARANI está condicionada à conclusão com aproveitamento da formação descrita nos itens acima, dentro de sua função no GC. Assim, não será permitido que um militar não formado ou que não tenha concluído com aproveitamento sua formação, exerça qualquer atividade no carro de combate. Nas OM, é responsabilidade dos comandantes em todos os escalões a observância, a fiscalização e o estrito cumprimento dessa determinação. Ainda sobre a capacitação, é mister frisar que o treinamento multifuncional previsto neste PP não capacita o militar a exercer função para a qual não foi habilitado. Por exemplo, embora exista instrução de conduta auto para o atirador, este somente poderá desempenhar a função de Mot VBTP-MR em situações de emergência ou em combate. A 3ª Seção deverá fazer publicar em boletim interno o resultado dos cursos (CFC), para que conste das alterações do militar concludente, a capacitação para operação da VBTP-MR 6x6 Guarani. c. As normas fixadas neste PP serão complementadas pelo (as): 1) PIM, expedido pelo COTer; e 2) Diretrizes, Planos e Programas de Instrução, elaborados pelos Grandes Comandos, Grandes Unidades e Unidades. d. O presente PP foi elaborado para ser aplicado na formação do atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX. 9. ÍNDICE DE MATÉRIAS, ASSUNTOS E OBJETIVOS. MATÉRIA: 01. TÉCNICAS DE BLINDADOS OII TAREFA Q – 401 Identificar as normas de segurança gerais para o emprego de blindados Q - 402 Balizar uma viatura blindada Q - 403 Executar uma manobra de força Q - 404 Descrever os principais tipos de blindagem 12 Q – 405 Identificar uma viatura blindada Q – 406 Identificar os tipos de armas AC em uso na atualidade e seu princípio de funcionamento Q - 407 Executar as medidas de proteção contra ameaças AC Q - 408 Identificar as características, possibilidades e limitações da VBTP-MR Guarani MATÉRIA: 02. ESCOLA DA GUARNIÇÃO OII TAREFA Q – 401 Realizar os procedimentos relativos à Escola da Guarnição da VBTP-MR Q - 402 Abandonar a VBTP-MR Q - 403 Proceder a evacuação de feridos Q - 404 Camuflar a viatura Q – 405 Adotar os diferentes graus de prontidão MATÉRIA: 03. TÉCNICA DE MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI OII TAREFA Q – 401 Conhecer as características da blindagem, carcaça e chassi da VBTP-MR GUARANI Q – 402 Identificar os principais componentes da suspensão e trens de rolamento da VBTP-MR GUARANI Q – 403 Conhecer o sistema anti-incêndio e realizar o teste Q – 404 Conhecer o posto do motorista Q – 405 Conhecer o monitor primário (CP10) e secundário (CP6) do motorista 13 Q – 406 Identificar os avisos dos instrumentos do motorista Q – 407 Conhecer o posto do Cmt, atirador e compartimento da tropa MATÉRIA: 04. TÉCNICA DE MATERIAL: CONJUNTO DE FORÇA OII TAREFA Q – 401 Conhecer o funcionamento básico do motor Q – 402 Conhecer o funcionamento básico da transmissão Q – 403 Conhecer o funcionamento básico da caixa de transferência, diferenciais e redutores Q – 404 Conhecer o sistema de admissão de ar Q – 405 Conhecer o sistema de alimentação Q – 406 Conhecer o sistema de arrefecimento Q – 407 Conhecer o sistema eletro-eletrônico Q – 408 Conhecer o sistema de direção Q – 409 Conhecer o sistema pneumático Q – 410 Conhecer o sistema hidráulico de serviço Q – 411 Conhecer o sistema de freios MATÉRIA 05: CONDUTA AUTO OII TAREFA Q – 401 Realizar a conduta auto I 14 Q – 402 Realizar a conduta auto II Q – 403 Realizar a conduta auto III (Em pronto 2) Q – 404 Realizar a conduta auto III Em pronto 3) Q – 405 Realizar a conduta auto III (Com EVN) Q – 406 Realizar a conduta auto III (Através campo) MATÉRIA 06: COMANDO E CONTROLE OII TAREFA Q – 401 Operar o equipamento rádio HARRYS FALCON III Q – 402 Identificar os equipamentos de intercomunicação da VBTP-MR Q – 403 Identificar o Computador Tático Militar da VBTP-MR MATÉRIA 07: MANEABILIDADE OII TAREFA Q – 401 Identificar as formações de combate Q – 402 Identificar as técnicas de progressão Q – 403 Identificar o processo de engajamento Q – 404 Identificar as técnicas de combate Q – 405 Progredir durante o dia Q – 406 Progredir durante a noite 15 MATÉRIA 08: TÉCNICA DO MATERIAL / METRALHADORA OII TAREFA Q – 401 Identificar características, possibilidades e limitações da Mtr Mag Q – 402 Desmontagem do Armto Q – 403 Identificar Peças do Armto Q – 404 Montagem do Armto Q – 405 Sanar Incidentes Q – 406 Identificar características, possibilidades e limitações da Mtr .50 Q – 407 Desmontagem do Armto Q – 408 Identificar Peças do Armto Q – 409 Montagem do Armto Q – 410 Sanar Incidentes MATÉRIA 09: TÉCNICA DO REMAX / APRESENTAÇÃO OII TAREFA Q – 401 Apresentação do REMAX Q – 402 Preparação para o uso Q – 403 Conhecer os níveis e modos operacionais do REMAX Q – 404 Operacionalizar o REMAX 16 MATÉRIA 10: TÉCNICA DO REMAX / SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO OII TAREFA Q – 401 Conhecer as características, possibilidades e limitações do SCT Q – 402 Conhecer o funcionamento básico do telêmetro laser Q – 403 Conhecer o funcionamento básico do dispositivo de imagem termal Q – 404 Realizar a abertura do funcionamento do DIT Q – 405 Operar o SCT Q – 406 Estimar distâncias utilizando o retículo OTAN Q – 407 Executar a rotina de testes do Bit e E-Bit Q – 408 Confeccionar um roteiro de tiro MATÉRIA 11: MUNIÇÕES OII TAREFA Q – 401 Selecionar a munição adequada a ser empregada de acordo com a natureza do alvo Q – 402 Conhecer os efeitos e possibilidades de cada tipo de munição MATÉRIA 12: COLIMAÇÃO OII TAREFA Q – 401 Conhecer o funcionamento do sistema de colimação Q – 402 Realizar a colimação Q – 403 Realizar a comprovação da colimação executando o tiro de correção em zero 17 MATÉRIA 13: TÉCNICA DE TIRO / PROCESSO DE ENGAJAMENTO OII TAREFA Q – 401 Conhecer a teoria de tiro para a VBTP-MR Q – 402 Executar um comando de tiro inicial e subsequente Q – 402 Executar um exercício de motricidade MATÉRIA 14: TIRO OII TAREFA Q – 401 Realizar a IPT do TIB do REMAX Q – 402 Realizar o TIP do REMAX Q – 403 Realizar o TIB do REMAX Q – 404 Realizar a IPT do TIA do REMAX Q - 405 Realizar o TIA do REMAX MATÉRIA 15: MANUTENÇÃO OII TAREFA Q – 401 Realizar as atividades de manutenção da VBTP-MR de responsabilidade do operador Q – 402 Realizar as atividades de manutenção do REMAX de responsabilidade do operador 18 10. ÍNDICE DE MATÉRIAS I. OBJETIVOS E TAREFAS INDIVIDUAIS Página 1.! TÉCNICA DE BLINDADOS......…..............................................................................................................................................................................................................26 2.! ESCOLA DA GUARNIÇÃO......….............................................................................................................................................................................................................. 29 3.! TÉCNICA DO MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI......................................................................................................................................................... 32 4.! TÉCNICA DO MATERIAL: CONJUNTO DE FORÇA..............................................................................................................................................................................34 5.! CONDUTA AUTO....................................................................................................................................................................................................................................... 37 6.! COMANDO E CONTROLE ......................................................................................................................................................................................................................... 39 7.! MANEABILIDADE...................................................................................................................................................................................................................................... 40 8.! TÉCNICA DO MATERIAL: METRALHADORA ...................................................................................................................................................................................... 42 9.! TÉCNICA DO REMAX: APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................................................................................45 10.!TÉCNICA DO REMAX: SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO................................................................................................................................................................. 46 11.! MUNIÇÕES.................................................................................................................................................................................................................................................. 49 12.!COLIMAÇÃO ...............................................................................................................................................................................................................................................50 13.!TÉCNICA DE TIRO ..................................................................................................................................................................................................................................... 51 14.!TIRO ............................................................................................................................................................................................................................................................. 53 15.!MANUTENÇÃO...........................................................................................................................................................................................................................................54 19 Nas páginas a seguir, há uma proposta de distribuição de tempo para o desenvolvimento do presente programa- padrão. O Comandante poderá, em função dos recursos disponíveis, das características dos instruendos e de outros fatores conjunturais, alterar a carga horária das disciplinas discriminadas na distribuição sugerida, desde que sejam atingidos os padrões mínimos. Os quadros apresentados enumeram as disciplinas e unidades didáticas, em conformidade com a identificação utilizada nos objetivos de instrução constantes deste PP. 20 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO ATIVIDADES INSTRUÇÃO OUTROS TOTAL DIURNO TOTAL NOTURNO TOTAL COMUM PECULIAR A DISP CMT SV ESCALA CFC – Atdr REMAX 142 (+6*) 114 40 64 360 6 366 (*) Tempos de instrução noturnos. 21 MATÉRIAS ASSUNTOS HORAS INSTRUÇÃO COMUM ATDR 01. TÉCNICA DE BLINDADOS NORMAS DE SEGURANÇA 2 - BALIZAMENTO 2 - MANOBRA DE FORÇA 4 - BLINDAGENS 2 - IDENTIFICAÇÃO DE BLINDADOS 2 - ARMAS ANTICARRO 2 - TTP ARMAS ANTICARRO 4 - APRESENTAÇÃO DA VBTP-MR GUARANI 2 - 02. ESCOLA DA GUARNIÇÃO PROCEDIMENTOS 1 - CONDUTA GU DESEMBARCADA 1 - ABANDONO DA VBTP-MR 1 - EVACUAÇÃO DE FERIDOS 2 - CAMUFLAGEM 2 - 22 GRAUS DE PRONTIDÃO 1 - 03. TÉCNICA DO MATERIAL BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI CHASSI, CARCAÇA E BLINDAGEM 2 - SUSPENSÃO E TRENS DE ROLAMENTO 2 - COMBATE A INCÊNDIO 2 - POSTO DO MOTORISTA 2 - MONITOR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO 2 - POSTO CMT, ATDR, COMP. TROPA 2 - 04. TÉCNICA DO MATERIAL CONJUNTO DE FORÇA MOTOR 1 - TRANSMISSÃO 1 - CAIXA DE TRANSFERÊNCIA 2 - SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR 1 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 1 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO 1 - SISTEMA ELETROELETRÔNICO 2 - SISTEMA DE DIREÇÃO 1 - SISTEMA PNEUMÁTICO 1 - SISTEMA HIDRÁULICO 1 - 23 SISTEMA DE FREIOS 2 - 05. CONDUTA AUTO CONDUTA AUTO I 4 - CONDUTA AUTO II 4 - CONDUTA AUTO III (PRONTO 3) 4 - CONDUTA AUTO III (COM EVN) (2*) - CONDUTA AUTO III (ATRAVÉS CAMPO) 6 - 06. COMANDO E CONTROLE EQUIPAMENTO RÁDIO 4 - EQUIPAMENTO INTERCOM 4 - COMPUTADOR MILITAR TÁTICO 4 - 07. MANEABILIDADE FORMAÇÕES DE COMBATE 2 - TÉCNICA DE PROGRESSÃO 2 - PROCESSO DE ENGAJAMENTO 2 - TÉCNICAS DE COMBATE 2 - PROGRESSÃO DIURNA 4 - PROGRESSÃO NOTURNA (4*) - 08. TÉCNICA DO MATERIAL / METRALHADORA APRESENTAÇÃO DA MTR MAG - 1 DESMONTAGEM - 3 IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS - 2 MONTAGEM - 2 24 INCIDENTES DE TIRO - 1 APRESENTAÇÃO DA MTR .50 - 1 DESMONTAGEM - 3 IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS - 2 MONTAGEM - 2 INCIDENTES DE TIRO - 1 09. TÉCNICA DO REMAX / APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO DO REMAX - 2 PREPARAÇÃO PARA O USO - 1 NÍVEIS OPERACIONAIS - 1 OPERAÇÃO - 2 10. TÉCNICA DO REMAX / SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO SCT - 2 TELÊMETRO LASER - 2 DIT - 2 OPERAÇÃO DO DIT - 2 OPERAÇÃO DO SCT - 4 AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS - 4 EQUIPAMENTO DE TESTE - 2 SISTEMA COMPLEMENTAR DE TIRO - 2 11. MUNIÇÕES MUNIÇÕES - 1 25 MUNIÇÕES E SEUS EFEITOS - 1 12. COLIMAÇÃO IDENTIFICAR COMPONENTES - 2 REALIZAR A COLIMAÇÃO - 4 CORREÇÃO EM ZERO - 2 13. TÉCNICA DE TIRO TEORIA DE TIRO - 2 EXECUÇÃO - 12 MOTRICIDADE - 6 14. TIRO IPT DO TIB - 8 TIP - 8 TIB - 8 IPT DO TIA - 8 TIA - 8 15. MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO 40 - 16. SERVIÇO DE ESCALA - 64 - 17. ADC - 40 - TOTAL - 142 (+6*) 114 (*) Tempos de instrução noturnos. 26 1.! TÉCNICA DE BLINDADOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20/20h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-401 (CH) Identificar as Normas de Segurança gerais para emprego de blindados. - Apresentados ao militar as seguintes situações hipotéticas de emprego de blindados: - utilização na unidade; - atividades em campanha; - manobra de força; - exercícios no polígono de tiro; - O militar deverá identificar todas as normas de segurança a serem observadas nas situações apresentadas - Identificar as Normas de Segurança em vigor. - Identificar as Normas de Segurança gerais para emprego de blindados. 1. NORMAS DE SEGURANÇA - Normas de Segurança constantes no CI 32/1;� - Normas de Segurança Gerais para o Emprego de Blindados. Q-402 (HT) Balizar uma viatura blindada - Apresentados ao militar as seguintes situaçõeshipotéticas de emprego de blindados: - utilização na unidade; - atividades em campanha; - manobra de força; - exercícios no polígono de tiro; - O militar deverá balizar a VBTP-MR auxiliado pelo outro balizador no deslocamento à retaguarda. - Citar os cuidados necessários para execução de balizamento; - Identificar as técnicas para balizamento de viaturas blindadas; - Identificar os gestos e sinais convencionados para o balizamento diurno de uma viatura blindada; - Identificar os sinais convencionados para o balizamento noturno de uma viatura blindada; 2. BALIZAMENTO - Peculiaridades do balizamento de uma viatura;� - Balizamento Diurno;� - Balizamento Noturno;� - Balizamento Detalhado. 27 1.! TÉCNICA DE BLINDADOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20/20h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-403 (HT) Executar uma manobra de força - Apresentados, ao militar, duas viaturas blindadas, estando uma imobilizada no terreno, e todo o material necessário para execução da manobra de força. - O militar deverá identificar as formas de realizar a manobra de força com a viatura blindada e executá-las corretamente empregando as normas de segurança. - Identificar as normas de segurança aplicáveis às manobras de força; - Realizar os cálculos de força necessária para desatolar uma viatura atolada; - Identificar o material necessário para a manobra de força; - Identificar as principais formas de realizar manobra de força com a viatura blindada; - Realizar manobras de força com uma ou mais viaturas; -Identificar procedimentos de emergência a realizar com a viatura, de forma a retirá-la, por meios próprios do local em que se encontra. 3. MANOBRA DE FORÇA� a. Definição ;� b. Normas de Seg;� c. Cálculos de resistência; d. Material necessário; e. Execução da manobra de força;� f. Conhecer os processos de execução de manobra de força. Q-404 (AC) Descrever os principais tipos de blindagem. - Apresentados, ao militar, os tipos de blindagem, e as viaturas blindadas em uso no Brasil e na América do Sul . - O militar deve identificar as principais características dos tipos de blindagem, e acertar 80% dos tipos de blindagens utilizados em viaturas blindadas do Brasil e 60% dos tipos utilizados na América do Sul - Apresentar os tipos de blindagens utilizados nas principais viaturas blindadas do mundo; - Apresentar os tipos de blindagens utilizados nas principais viaturas blindadas da América do Sul. 4. BLINDAGENS: a.Identificar os tipos de blindagens em uso no mundo; b.Identificar as principais blindagens utilizadas nas viaturas blindadas do EB e dos Exércitos da América do Sul. 28 1.! TÉCNICA DE BLINDADOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20/20h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-405 (HT) Identificar uma viatura blindada. - Apresentadas ao militar imagens de viaturas blindadas em uso no Brasil e na América do Sul. - O militar deverá identificar positivamente 100% das viaturas blindadas em uso no Brasil (EB e Marinha do Brasil), e 80% das viaturas blindadas em uso na América do Sul. - Empregar a técnica de identificação visual de viaturas blindadas; - Identificar as principais características e possibilidades dos blindados em uso na América Latina; - Identificar a assinatura térmica dos blindados em uso na América Latina. 5.IDENTIFICAÇÃO DE BLINDADOS: a. Identificar os blindados em uso no Brasil e na América do Sul;� b. Identificar os principais blindados em uso no mundo. Q-406 (HT) Identificar os tipos de armas AC em uso na atualidade e seu princípio de funcionamento. - Apresentadas ao militar as principais armas AC em uso no Brasil e na América do Sul. - O militar deverá identificar as principais características das armas AC em uso na atualidade no Brasil na proporção de 80% e em uso na América do Sul na proporção de 60%. - Técnicas de defesa contra armas AC; - Vulnerabilidades dos bld; - Camuflagem; - Aproveitamento do terreno; - Observação; - Manobrabilidade. 6. ARMAS ANTICARRO: a.Reconhecer características de emprego das armas AC; b.Descrever as técnicas utilizadas na defesa contra armas AC; c.Identificar as principais armas AC em uso no Brasil e na América do Sul. Q-407 (HT) Executar as medidas de proteção contra ameaças AC - O instrutor apresentará ao militar situações hipotéticas de possibilidade de emprego de armas AC contra a sua VBTP-MR. - O militar deverá identificar as medidas que devem ser adotadas para neutralizar ou minimizar as ameaças AC contra sua VBTP- MR. - Identificar as ameaças AC; - Medidas ativas;, - Medidas passivas; - Ações imediatas 7. ARMAS ANTICARRO: a.Técnicas, táticas e procedimentos. Q-408 (AC) Identificar as características, possibilidades e limitações da VBTP-MR 6X6 Guarani - O instrutor apresentará ao instruendo perguntas sobre os dados técnicos da VBTP- MR 6X6 Guarani. - O militar deverá acertar 80% das perguntas referentes aos principais dados técnicos da viatura. - Breve histórico da VBTP-MR 6X6 Guarani; - Dados técnicos. 8. Apresentação da VBTP- MR 6X6 Guarani 29 2.! ESCOLA DA GUARNIÇÃO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 08/08h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-401 (AC) Realizar os procedimentos relativos à escola da guarnição da VBTP-MR 6X6 Guarani. - Os instruendos serão organizados em guarnições de grupo de combate. Apresentada à guarnição uma VBTP-MR, o instrutor passará à guarnição um conjunto de comandos relativos às seguintes situações da guarnição: - desembarcada; - para embarcar; - embarcada; - para desembarcar; e - para desembarcar, com a VBTP-MR em movimento - A guarnição deverá executar as tarefas de acordo com as ordens de seu Comandante, observando os seguintes critérios: - Embarcar pelos lugares adequados. - Ocupar, corretamente, os lugares correspondentes a cada integrante da guarnição. - Executar todas as atividades previstas para os integrantes da guarnição quando embarcada. - Desembarcar pelos lugares adequados. - Embarcar - Desembarcar - Desembarque pela escotilha de emergência 1. PROCEDIMENTOS DA ESCOLA DA GUARNIÇÃO: a. Embarcar b. Desembarcar c. Desembarque pela escotilha de emergência Q-402 (OP) Realizar as condutas da guarnição desembarcada da VBTP. - Uma VBTP com a guarnição embarcada. O comandante da viatura dará ordem para que a mesma seja estacionada e que a guarnição faça a segurança do local e da viatura. Serão fornecidas redes de camuflagens - Na realização da tarefa o militar deverá:� - Orientar o motorista na colocação da viatura blindada em uma coberta ou abrigo. - Como motorista, colocar a viatura em uma coberta ou abrigo, de acordo com a orientação recebida. - Ocupar uma posição, à frente da viatura, que seja coberta e permita a observação do terreno à frente.� - Utilizar a rede de camuflagem e o material natural para camuflagem para quebrar a forma da viatura blindada. -Descrever os procedimentos a serem desenvolvidos pelo motorista decorrentes dos diversos comandos relativos à guarnição desembarcada. -Descrever as atividades realizadas mediante ordens recebidas, referentes à segurança do local. -Identificar o local no terreno a ser ocupado pela viaturablindada. -Conduzir a viatura blindada ao melhor local do terreno. -Camuflar a viatura. -Demonstrar aptidão para o cumprimento das tarefas prevista. 2. CONDUTA DA GUARNIÇÃO DESEMBARCADA: a. Segurança do local de desembarque; b. Desembarque com armamento e munição. c Localização da viatura blindada.� d. Camuflagem da viatura 30 2. ESCOLA DA GUARNIÇÃO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 08/08h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-403 (AC) Abandonar a VBTP-MR - Os instruendos serão organizados em um GC. Dados ao GC uma carga explosiva de manejo, uma VBTP-MR com pane simulada que impossibilite seu movimento e exfiltração, aprestada, com 60% de sua dotação de munição, com o GCB e rádio Harris Falcon III carregado com freqüências e chave de criptografia. - A guarnição deverá tomar todos os procedimentos de abandono da VBTP-MR. Procedimentos - Apagar informações do GCB; - Recolher toda documentação existente a VBTP-MR; - Inutilizar REMAX; - Retirar maior Qtde possível de munição da VBTP-MR; - Retirar a Mtr; - Retirar material individual; - Acionar carga e evadir-se; - Adotar azimute de fuga. 3. ABANDONO DA VBTP Q-404 (HT) Proceder a evacuação de feridos - Os instruendos serão organizados em GC. Serão fornecidos ao GC 01 VBTP-MR aprestada, e 01 estojo de primeiros socorros, simulando-se que um dos integrantes da guarnição se encontra ferido. - A guarnição deverá evacuar de dentro da VBTP-MR os feridos de cada uma das posições (Motorista, Cmt VBTP, Atirador e Compartimento da Tropa). Procedimentos antes da evacuação - Parar em local abrigado; - Informar ao Cmt imediato a Evacuação; - Realizar as medidas de primeiros socorros; - Realizar a retirada de feridos de todos os postos da Gu. 4. EVACUAÇÃO DE FERIDOS 31 2. ESCOLA DA GUARNIÇÃO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 08/08h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-405 (AC) Camuflar a viatura. - Os instruendos serão organizados em GC. Dados ao GC 01 VBTP-MR, material de camuflagem fornecido (redes de camuflagem) e, se possível, meios de fortuna (vegetação, galhos, lama). - O GC deverá proceder a camuflagem da viatura. - Camuflagem não poderá impedir qualquer ângulo de visada da aparelhagem de pontaria, periscópios e da posição desescotilhada; - Não impedir movimento do SARC REMAX e abertura da Rampa. 5. CAMUFLAGEM Q-406 (HT) Adotar os diferentes graus de prontidão - Os instruendos serão organizados em GC. Dados 01 VBTP-MR e distintas situações enunciadas pelo instrutor. - A guarnição deverá adotar os diferentes graus de prontidão, em conformidade com as situações e as ameaças apresentadas pelo instrutor. - Adotar grau de prontidão 1 em situação de ameaça inimiga remota; - Adotar grau de prontidão 2 em situação de contato iminente, sendo necessário ao Cmt VBTP observar desescotilhado; - Adotar grau de prontidão 3 mediante emprego de agentes QBN pelo inimigo, fogos de armas de tiro curvo ou ação de caçadores. 6. GRAUS DE PRONTIDÃO 32 3.! TÉCNICA DO MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12/12h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-401 (AC) Conhecer as características da blindagem, carcaça e chassi da VBTP-MR Guarani - Apresentadas ao militar as principais características da blindagem, carcaça e chassi da VBTP-MR Guarani. - O militar deverá identificar as principais características da blindagem, carcaça e chassi da viatura - Apresentar as características do Chassi e da Carcaça da VBTP- MR - Apresentar as características da blindagem e da proteção anti- minas da VBTP-MR 1. CHASSI, CARCAÇA, BLINDAGEM e PROTEÇÃO ANTI-MINAS Q-402 (AC) Identificar os principais componentes da suspensão e trens de rolamento da VBTP- MR Guarani - Identificar os principais componentes da suspensão e trens de rolamento da VBTP- MR Guarani - O militar deverá identificar as principais características componentes da suspensão e trens de rolamento da viatura - Identificar os principais componentes da suspensão e trens de rolamento da VBTP- MR; - Compreender o funcionamento da suspensão da VBTP-MR; 2. TRENS DE ROLAMENTO E SUSPENSÃO Q-403 (AC) Conhecer o sistema anti-incêndio e realizar o teste - Apresentados, ao militar o Sistema Anti- incêndio - O militar deverá executar o teste e as verificações do sistema anti-incêndio. - Descrever o funcionamento básico do sistema; - Identificar os componentes do sistema; - Executar o teste e as verificações do sistema; - Executar os procedimentos 3. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO: - Componentes; - Funcionamento; -Teste. 33 3. TÉCNICA DO MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12/12h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-404 (AC) Conhecer o posto do motorista. -Apresentado ao militar, o posto do motorista da VBTP-MR. - Identificar corretamente todos componentes apresentados pelo instrutor. - Identificar os componentes do posto do motorista; - Abrir, fechar e travar a escotilha; - Regular o assento do motorista. 4. POSTO DO MOTORISTA: Q-405 (AC) Conhecer o monitor primário (CP10) e secundário (CP6) do motorista. - Apresentados ao militar o monitor primário (CP10) e secundário (CP6) do motorista. - O militar deverá identificar positivamente 80% dos itens da seleção do menu principal, secundário e funções diretas dos monitores. - Conhecer o monitor primário do motorista (CP10); - Conhecer o monitor secundário (CP6) do motorista. 5.MONITOR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DO MOTORISTA Q-406 (HT) Identificar os avisos dos instrumentos do motorista. - Apresentadas ao militar as luzes espia e mensagens de alerta. - O militar deverá identificar as principais luzes espia e mensagens de alerta dos monitores do motorista. - Identificar os avisos dos instrumentos do motorista. 6. INSTRUMENTOS E INDICADORES DO MOTORISTA Q-407 (HT) Conhecer o posto do Cmt, atirador e compartimento da tropa. - O instrutor apresentará ao militar o posto do Cmt, atirador e compartimento da tropa. - Identificar corretamente todos componentes apresentados pelo instrutor. - Identificar os componentes do posto do Cmt; - Abrir, fechar e travar as escotilhas; - Regular o assento do Cmt. 7. POSTO DO CMT, ATIRADOR E COMPARTIMENTO DA TROPA 34 4.! TÉCNICA DO MATERIAL: CONJUNTO DE FORÇA TEMPO ESTIMADO DIURNO: 14/14h OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO SUGESTÕES PARA OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ASSUNTOS Q-401 (AC) Conhecer o funcionamento básico do motor. - Apresentado ao militar o motor da VBTP- MR Guarani. - O militar deverá identificar os principais componentes do motor. - Identificar as principais características do motor; - Identificar os principais componentes. 1. MOTOR Q-402 (AC) Conhecer o funcionamento básico da transmissão. - Apresentado ao militar a transmissão
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