Buscar

PI_PPTE_Atdr_REMAX_2016_(2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 72 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO DE INSTRUÇÃO DE BLINDADOS 
 
 
 
 
 
 
Marcelo Eduardo Deotti Junior – Cap 
Fabrício dos Reis Oliveira – Asp Of 
Marcos Damer Simas de Oliveira - 3º Sgt 
 
 
 
 
 
 
 
A SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DA VBTP-MR 6X6 
GUARANI VERSÃO REMAX 
 
 
 
Projeto Interdisciplinar 
 
 
 
 
 
 
SANTA MARIA-RS 
2016 
 
 
 
 
 
 
Marcelo Eduardo Deotti Junior – Cap 
Fabrício dos Reis Oliveira – Asp Of 
Marcos Damer Simas de Oliveira - 3º Sgt 
 
 
 
 
 
 
A SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DA VBTP-MR 6X6 
GUARANI VERSÃO REMAX 
 
 
 
Projeto Interdisciplinar apresentado por término 
do Curso de Operação da Viatura Blindada de 
Transporte de Pessoal Média sobre Rodas 6x6 
Guarani no Centro de Instrução de Blindados. 
 
 
Orientador: 2º Sgt Jairo Linck 
 
 
 
 
 
 
SANTA MARIA-RS 
2016 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO!
!
!
1!! INTRODUÇÃO!.............................................................................................!4!
2!! A SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX!......!6!
2.1!! REPARO DE METRALHADORA AUTOMATIZADO X (REMAX)!.................!7!
2.2!! SELEÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX!........................................................!9!
3!! TREINAMENTO MULTIFUNCIONAL!.....................................................!10!
4!! PROPOSTA DE PLANO PADRÃO!............................................................!13!
5!! CONCLUSÃO PARCIAL!...........................................................................!15!
6!! CONCLUSÃO!.............................................................................................!16!
7!! REFERÊNCIAS!..........................................................................................!17!
8!! APÊNDICE A!.............................................................................................!18!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Fixai bem a responsabilidade que tendes sobre 
os vossos ombros, os deveres para com a Pátria 
e a Constituição, para com o povo, que vos dá 
irmãs; para com o Exército, que vos aprimora a 
cultura e que de vós espera.” 
Marechal José Pessoa 
 
 
 
 
 
 
4 
1 INTRODUÇÃO 
 
A evolução da indústria e da tecnologia trouxe às Forças Armadas uma necessidade 
de aprimorar seus meios de combate, a fim de manter sua capacidade operacional frente as 
ameaças existentes no mundo. Dentro desse contexto, o Exército Brasileiro tem buscado 
adquirir novos recursos e incrementar uma nova mentalidade na formação de recursos humanos 
nas atividades correlatas à manutenção e aprendizagem dos novos produtos. 
Um grande avanço, recentemente alcançado pela tropa blindada, foi o Projeto 
Estratégico Guarani, o qual trouxe uma nova família de blindados às Organizações Militares 
Mecanizadas e, concomitantemente, elevou a preocupação com a manutenção da capacidade 
operativa desses meios. Com isso, uma nova mentalidade surgiu no Exército e novas técnicas, 
táticas e procedimentos foram introduzidos no dia a dia da tropa. 
Como em toda modernização, existem alguns procedimentos que devem ser 
atualizados com o intuito de maximizar o emprego das capacidades operacionais da Força e, 
com isso, surge a necessidade de se realizar novos estudos para adaptar a doutrina às 
possibilidades e limitações do material utilizado. 
O Projeto Guarani trouxe, além das viaturas blindadas de transporte de pessoal média 
sobre rodas, a ideia de se modernizar toda a família blindada sobre rodas com a intenção de se 
acrescentar ainda mais oito modelos de blindados. A modernização da frota mecanizada obriga 
que sejam realizados, constantemente, estudos para implementar a instrução para uma correta 
utilização dos meios. 
Devido às capacidades da VBTP-MR Guarani, surge a preocupação em bem inseri-la 
no contexto do combate, a fim de manter as características típicas da tropa mecanizada. O 
presente trabalho tem como tema a sistemática de qualificação do atirador da VBTP-MR 
Guarani versão REMAX. Uma vez que essa função sofrerá consideráveis alterações, tendo em 
vista a transformação tecnológica apresentada com a inserção da estação de armas remotamente 
controlada. 
Durante o transcorrer do trabalho, identificaremos quais são as capacidades, 
possibilidades e limitações que o Reparo Automatizado Modelo X (REMAX) apresenta e o que 
isso significa em termos de qualificação. Para isso, buscaremos traçar um paralelo entre a 
sistemática de qualificação atual de um grupo de combate enquadrado em uma fração 
mecanizada e verificar a necessidade de alguma atualização. 
 
 
 
 
5 
O trabalho apresenta uma relevante importância para o Exército Brasileiro, por conter 
informações sobre a formação de recursos humanos, os quais, sem dúvida são o bem mais 
precioso de uma Força Armada. 
Procuramos informações sobre o Guarani em manuais técnicos de operação como o 
MT 2355-005-12, sobre a estação de armas REMAX em seu manual de emprego e revistas 
como Ação de Choque e A Forja. Consultamos fontes estrangeiras de tropas que já utilizam 
estações remotamente controladas, dentre elas, está o manual americano FM 17-12-8, atirador 
da Cavalaria Leve. Dos manuais do EB, utilizamos os Plano Padrão de Cavalaria, Infantaria e 
Tropa CC e o SIMEB para esclarecer dúvidas sobre a formação individual de qualificação das 
tropas e outras fontes como textos do escritor Expedido Carlos Stephani Bastos, pesquisador de 
assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. Além de todas essas fontes 
citadas, importante e relevante contribuição para a pesquisa foi a tese de mestrado do Cap Cav 
MARCELO VITORINO ALVARES, na qual foram abordados diversos temas que 
acrescentaram significativo valor ao presente estudo. 
Propomos como objetivos, identificar quais seriam as principais possibilidades e 
limitações da Estação de Armas REMAX e verificar se a atual sistemática de formação de 
qualificação está de acordo com a evolução do material. Buscou-se então traçar um paralelo 
com a qualificação da tropa de Carros de Combate, a qual é o exemplo mais recente de aquisição 
de modernos meios de combate de nosso Exército. 
O estudo da tropa CC nos traz um novo conceito na formação que se trata do 
treinamento multifuncional. Procuramos realizar um estudo pormenorizado da eficiência desse 
método e verificar se ele pode ser inserido no contexto de tropas mecanizadas. 
O projeto interdisciplinar está dividido da seguinte forma: no primeiro capítulo é 
apresentado o REMAX com suas possibilidades, características e limitações e realiza uma breve 
comparação entre o passado e o presente de forma a se pensar se realmente não seria o caso de 
se atualizar a sistemática de qualificação do atirador do GC. 
Em seguida, um capítulo em que apresentamos a ideia surgida nas tropas de Carro de 
Combate e utilizada em suas qualificações que é conhecida como treinamento funcional ou 
cross training. Ao longo desse capítulo procuraremos identificar as principais vantagens de 
permitir que todos os membros da guarnição tenham noções do emprego dos meios da VB. 
 Por fim, reunindo todas as informações, concluímos o trabalho indicando uma nova 
sistemática de qualificação do atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX, 
acompanhado de um apêndice em que sugerimos uma proposta de Plano Padrão específico para 
o atirador do GC Mec. 
 
 
 
 
6 
2 SISTEMÁTICA DE QUALIFICAÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX 
 
A Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) MR 6X6 Guarani veio para 
substituir a família de blindados sobre rodas já existente no Exército Brasileiro, sendo 
fundamental no processo de Mecanização da Infantaria e renovação dos diversos Regimentos 
de Cavalaria Mecanizados. 
Este processo de Mecanização contribui sobremaneira para o aumento da mobilidade, 
proteção e operacionalidade no combate moderno, entretanto para que tal processoseja 
eficiente, existe a necessidade de se atualizar a formação e mentalidade dos militares das 
diversas OM Mecanizadas, tanto de Infantaria quanto de Cavalaria. 
Dentro do processo de formação dos militares existe a necessidade de se atualizar a 
sistemática de Qualificação em um Grupo de Combate Mecanizado, com o intuito de normatizar 
uma formação específica para o atirador de REMAX, que é uma das estações de armas da VBTP 
MR 6X6 Guarani. 
Atualmente a formação do Grupo de Combate Mecanizado ocorre de maneira 
generalista e todos os membros da guarnição, exceto o motorista, recebem as mesmas 
instruções. No entanto, existe a necessidade da criação de um Programa Padrão de Qualificação 
específico para o atirador de REMAX, da mesma forma que, traçando-se um paralelo com a 
tropa de Carros de Combate, existe um PPQ do atirador de CC. Isto porque o atirador de 
REMAX, devido ao alto grau de tecnologia embarcada do Produto de Defesa (ProDe), necessita 
ter capacidade técnico-profissional não só para empregar as Metralhadoras .50 e MAG, mas 
também todas as possibilidades que o REMAX oferece. 
Dada a importância da formação do atirador, o exército dos Estados Unidos da América 
possui manuais específicos para a formação desse cargo. Exemplos como o FM 17-12-8, 
manual de campanha do atirador da cavalaria leve mostram a complexidade de se formar um 
atirador de uma estação de armas remotamente controlada. Existe uma carga grande das 
Técnicas, Táticas e Procedimentos para esse tipo de militar, o qual tem contribuição importante 
no teatro de operações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2.1 REPARO DE METRALHADORA AUTOMATIZADO X (REMAX) 
 
 O REMAX é um reparo remotamente controlado produzido pela empresa ARES em 
parceria com o CTEx (Centro Tecnológico do Exército), está de acordo com as normas exigidas 
pelo Exército Brasileiro. O projeto foi iniciado em 2006 com objetivo de criar uma estação de 
armas nacional para dotar a VBTP MR 6X6 Guarani. 
De acordo com o Manual de Operação do REMAX (2015, p.12), ele é formado por duas 
partes principais: 
Sistema de Emprego (1) – sistema de armas montado na parte exterior da viatura, 
assim como o módulo optrônico. 
Sistema de Gerenciamento da Missão (2) – localizado na parte interna da viatura, e 
incluiu equipamentos periféricos necessários para a observação do REMAX, tais 
como: Display Multifunção (GSDU), chaves e botões, Manete do atirador, Unidade 
de Controle da Torre (TCEU), fonte de energia, etc. A interface elétrica contínua entre 
a SE e o SGM é obtido através de um conjunto de cabos com o Slip-Ring. 
 
 O Sistema de Emprego utiliza basicamente dois armamentos: a Metralhadora M2HB-
QCB 12,7 mm e a metralhadora MAG 7,62 mm (Manual de Operação do REMAX, 2015 p.18) 
e possui a seguinte descrição física: 
Figura 1 – Sistema de Emprego 
 
Fonte: Manual de Operação REMAX (2015, p.14) 
 
 
 
 
8 
O Sistema de Gerenciamento da Missão de acordo com o Manual de Operação do 
REMAX (2015, p.36) possui a seguinte descrição física: 
 
Figura 2 – Sistema de Gerenciamento da Missão 
 
Fonte: Manual de Operação REMAX (2015, p.36) 
 
 A descrição física do Sistema de Emprego e do Sistema de Gerenciamento da Missão 
expressa o elevado desenvolvimento tecnológico e capacidades do REMAX, o qual de acordo 
com os ensinamentos colhidos no Centro de Instrução de Blindados tem as seguintes funções: 
observação (câmeras diurna e termal), medição de distâncias (telêmetro laser) e proteção 
(metralhadoras M2HB-QCB 12,7 mm e MAG 7,62mm). 
 Dentro de cada uma das funções do REMAX é possível ressaltar e destacar diversos 
conhecimentos que o atirador deve possuir. Na função de observação o atirador deverá ser capaz 
de operar o sistema e ter a capacidade de detectar, reconhecer e identificar tanto tropas quanto 
viaturas inimigas, na aferição de distâncias ter a capacidade de empregar o telêmetro laser e na 
proteção ser capaz de empregar todos os recursos do reparo e suas especificidades, por exemplo, 
a colimação. É importante destacar que os conhecimentos citados não abrangem todo o assunto 
a respeito da REMAX. 
As funções e complexidades do REMAX corroboram o fato de que realmente é 
necessária a criação de um PPQ do atirador em um GC Mecanizado, pois é fundamental a 
formação de recursos humanos capazes de empregar e operar um meio tão nobre dentro do 
Exército Brasileiro. O atirador além de conhecer os armamentos empregados deverá possuir 
condições de operar todo o sistema e suas possibilidades. 
 
 
 
 
 
9 
2.2 SELEÇÃO DO ATIRADOR DE REMAX 
 
Tendo em vista as complexidades e tecnologia agregada no REMAX, a seleção do seu 
atirador deve ser realizada de maneira criteriosa e séria, pois para empregar todos os recursos 
que o reparo possui é necessária extrema dedicação e estudo, com isso cresce de importância 
selecionar um militar que possua o perfil adequado e que apresente interesse no aprendizado do 
REMAX. 
Em relação ao perfil do militar selecionado, surge a necessidade de se destacar alguns 
atributos principais, os quais o militar deve possuir de forma latente e que seja acima da média 
dos demais companheiros. Com o intuito de estabelecer um critério para a seleção do atirador, 
deve-se elencar quais seriam as principais competências da área atitudinal. Entre elas destacam-
se as seguintes: responsabilidade, meticulosidade, dedicação, entre outros. 
A evolução tecnológica que o REMAX propiciou é notória, com isso cresce de 
importância a fiel observação do perfil do militar no processo de seleção, o qual não pode seguir 
os mesmos parâmetros que eram seguidos para a escolha do atirador da VBTP EE 11 URUTU, 
pois como exemplifica as fotos abaixo, o URUTU possuía uma simples torreta mecânica na 
qual, basicamente, o atirador deveria saber empregar corretamente o armamento e girar a torre 
manualmente. 
 Figura 3 – Armamento do URUTU Figura 4 – Torre do URUTU 
 
Fonte: o autor Fonte: o autor 
 
De acordo com essa evolução do SARC REMAX, nota-se a importância da valorização 
do processo de seleção, pois mais importante que possuir um meio é saber empregá-lo 
corretamente e com todas as suas possibilidades. Uma sugestão, seria a realização, em um 
primeiro momento, do Curso de Formação de Soldados (CFSd) do GC e no outro ano, a 
realização do Curso de Formação de Cabos (CFC) na qualificação de atirador do REMAX. 
Assim, além de facilitar o processo de seleção, apenas os militares do Efetivo Profissional (EP) 
iriam ser qualificados nessa função tão importante, o que melhoraria o nível da instrução. 
 
 
 
 
10 
3 TREINAMENTO MULTIFUNCIONAL 
 
Devido a tudo que foi visto no capítulo anterior, foi observado que o alto índice de 
modernização dos meios do Guarani exigem uma atenção maior na utilização de seus recursos. 
Assim, procuramos identificar as características da última aquisição de meios modernos pela 
Força. O Projeto Estratégico do Exército que antecedeu a família de blindados Guarani foi 
referente à família de blindados sobre lagarta Leopard. 
Com a aquisição do Leopard, viu-se a necessidade de uma interação entre funções dentro 
da guarnição do carro. Em 2011 foi criado; e em 2015 revisado por um grupo de militares do 
Comando Militar do Sul e do C I Bld, um PPQ experimental onde a formação da guarnição do 
Carro de Combate (CC) Leopard 1 A5 BR é citada por Da Fonseca (2016). Segundo o PPQ 
02/2, a finalidade da instrução destinada ao cabo e soldado de cavalaria tem como objetivo 
qualificar o militar a exercer funções correspondentes a sua qualificação individual peculiar, 
funções essas, referentes a Fase de Instrução Individual de Qualificação. O PPT 17/1, que 
conduz a formação do motorista, estabelece que a habilitação dos cabos e soldados com CFC é 
exclusivamente para os cargos específicos de motorista dos diversos tipos de viaturasblindadas. 
Nesses dois meios, não há descrição de interação entre funções. 
Devido à complexidade do material e a nova tecnologia embarcada, observou-se a 
necessidade de manter o conjunto funcionando, independente do que já havia sendo aplicado 
na formação. A partir de então, foi criado o PPQ 02/2A (Experimental), onde é proposto que a 
guarnição seja treinada, em determinados pontos, de forma conjunta. Na introdução ao PPQ 
02/2A, n°3, item 10 é dito que a habilitação de guarnição do carro deve seguir o modo 
multifuncional de formação, o que é conhecido como CROSS TRAINING. Essa formação 
implica que o instruendo, além de suas funções, aprenda algumas matérias de outras 
qualificações, para que em certas situações possa desempenhá-las. Esse PP exclui desse 
treinamento o comandante do carro. É importante ressaltar que concomitante ao exposto, o 
militar deve continuar exercendo suas atribuições dentro da guarnição, em conjunto com os 
demais elementos e por exemplo, a conduta auto que o atirador tem em sua grade de matérias 
não o torna motorista da viatura, apenas o habilita a fazê-lo em casos extremos, tais como em 
situações de combate real e outras emergências. 
Tais necessidades foram levantadas em diversas discussões. Vitorino (2015) aborda de 
forma pontual a utilização da formação da guarnição da VBC CC Leopard 1A 5 Br na formação 
da Guarnição da VBTP MR 6x6 Guarani. O extenso trabalho elencou diversos elementos que 
 
 
 
 
11 
propõem a mesma sistemática de ensino na Nova Família de Blindados Sobre Rodas e o parecer 
positivo pode ser notado no final de sua tese de mestrado. 
Além de buscar elementos em escolas de formação de outros países, tais como Chile e 
Estados Unidos, uma pesquisa realizada com diversos militares de Organizações Militares que 
possuem Seção de Instrução de Blindados (S I Bld) apresentou um resultado de mais de 90% 
de aprovação, somada entre total e parcial, da sistemática. 
O exército português utiliza a formação multifuncional na guarnição do Leopard 2A 6. 
Tal método era personificado na instrução do comandante do CC, onde o mesmo deveria 
aprender a, inclusive, conduzir o carro em situação emergencial. Isso fica evidenciado na 
seguinte citação: 
O curso de chefe de CC irá incorporar matérias transversais a todo o CC, onde se 
incluem os sistemas de apoio à operação dos trens de potência, combustível e 
hidráulico, bem como a utilização e operação do compartimento de condução 
nomeadamente prática de condução, para que o chefe de CC possa conduzir o CC 
quando este estiver a operar em modo degradado. (DUARTE, 2010, p. 14) 
 
 
Em termos de referência no quesito exército, o Chile, é mais uma das grandes nações 
militarizadas que treinam suas guarnições de forma conjunta. O Centro de Treinamento de 
Combate Blindado Chileno (CECOMBAC) capacita conjuntamente os integrantes da guarnição 
dos Leopard 2A4. Em virtude da primeira família de blindados Leopard utilizados nessa nação 
ter se degradado, principalmente por falta de preparo e estrutura, hoje, o CECOMBAC 
centraliza a formação do comandante do carro e do motorista de forma que seja o mais 
homogênea possível. A orientação do CECOMBAC é que as guarnições do blindado devem ser 
mantidas o maior tempo possível exercendo sua função a fim de que não percam sua 
certificação, seja ela individual ou conjunta. 
A Brigada STRIKER, norte americana também exerce uma severa capacitação aos seus 
militares. Tendo em sua estrutura, uma das mais importantes máquinas de guerra do exército, 
utilizam de meios de simulação e exercícios até mesmo no nível Força Tarefa (FT) em algumas 
de suas escolas. 
Outro exemplo foi a operação para a conquista de Bagdá, onde o exército norte-
americano colocou em prova todo o seu poderio tecnológico e armamentista. A evidenciada 
evolução na capacitação de suas guarnições ficou comprovada durante a manobra de tomada 
do centro de Bagdá. Diversas operações se desencadearam no mês de abril de 2003 e no 
intervalo entre elas, segundo Zuccchino (2004) um soldado que tinha como função a de auxiliar 
do atirador, foi decisivo em seu quarto de hora. Durante o período noturno, monitorava o campo 
de batalha no posto do atirador e foi o primeiro a visualizar uma investida da insurgência contra 
 
 
 
 
12 
a posição americana, assim, impedindo que o exército sofresse baixas. Essa ação somente foi 
possível por causa de sua formação multifacetada e ressalta de forma atual, a importância da 
capacitação de uma guarnição inserida no sistema de treinamento multifuncional, Cross 
Training. 
Tendo a nossa realidade como principal foco, dotado de REMAX ou UT-30, o Guarani 
é o que há de mais moderno em termos de viatura blindada no exército Brasileiro. Por ser uma 
VBTP, é utilizada para o transporte do grupo de combate. Sua guarnição é composta por 11 
homens, sendo um motorista, um comandante do carro, um atirador e mais oito tripulantes; dos 
quais dois são cabos comandantes de esquadra. Seguindo a atual formação prevista em PPQ já 
existente e aprovado, devemos formar os motoristas separadamente da guarnição restante, o 
que nos apresenta um problema em termos de combate moderno. Caso o motorista seja abatido 
em uma operação, não há ninguém apto a lhe substituir. 
Após muitos estudos e pesquisas, entende-se que a formação da guarnição do CC 
Leopard 1A5 Br funcionaria muito bem para a nova família de blindados sobre rodas do 
Exército Brasileiro. O PPQ em questão traz em sua fórmula diversos assuntos ministrados de 
forma conjunta aos membros da guarnição e por isso evidencia-se o treinamento multifuncional. 
Tendo como certa, a máxima de que um militar possa substituir o outro de forma emergencial, 
esse treinamento contribuiria de forma extremamente significativa na obtenção de uma nova 
mentalidade no que se diz respeito a blindados mecanizados. 
Porém, a adesão do sistema de treinamento multifuncional na qualificação do atirador 
do SARC REMAX, aliado ao alto grau de avanço tecnológico desse moderno equipamento, 
exige que uma nova sistemática tenha que ser adotada. Alinhado com essas ideias, surge, então 
o objetivo principal deste trabalho que é a proposta de um novo Plano Padrão de Qualificação 
do Atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão Remax. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
4 PROPOSTA DE PLANO PADRÃO 
 
 Após um minucioso estudo sobre a necessidade de atualização da sistemática de 
qualificação do atirador do Grupo de Combate de uma VBTP-MR 6x6 Guarani versão 
REMAX, entedemos que é imperiosa uma maior especificidade na formação desta função. As 
características tecnológicas e os recursos que o novo produto traz, aumenta a necessidade de 
cuidados e capacitação. 
 Por tudo isso, resolvemos realizar uma abrangente pesquisa, a qual começou pelo 
Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB), com a qual foi possível entender 
como funciona a qualificação na Força Terrestre. Na sequência, procuramos identificar as 
características dos Plano Padrão (PP) de Qualificação da Infantaria e Cavalaria. Assim, foi 
possível designar a carga horária, principais instruções e o modelo a ser seguido. 
 A instrução de qualificação já está consagrada no EB e por isso resolvemos manter os 
mesmos padrões estipulados pelo Comando de Operações Terrestres (COTer), nos restringindo 
a atualizar as instruções e objetivos individuais. A exemplo da tropa CC e baseado nas pesquisas 
realizadas, implementamos também o conceito de treinamento multifuncional, permitindo que 
o atirador tenha uma visão geral da viatura e, em caso de necessidade no combate, possa 
desempenhar outras funções. 
Ao traçar esse paralelo com a formação das guarnições de Carros de Combate, 
procuramos extrair informações e objetivos que pudessem ser compartilhados também com as 
tropas mecanizadas e com isso, o PP de Qualificação das Guarnições de Carros de Combate 
tornou-se uma importante ferramentade consulta e apoio na montagem de nossa proposta. 
A seguir, buscamos apoio no Plano de Disciplinas do Centro de Instrução de Blindados, 
com o qual foi possível elencar os principais objetivos e disciplinas na formação do operador 
do Guarani. Assim, o escopo da proposta de atualização da sistemática de qualificação do 
atirador começou a ser construído. 
Para a inserção dos objetivos individuais de instrução (OII) referentes ao reparo 
remotamente controlado modelo X foi necessário recorrer ao estágio realizado pela empresa 
Ares aos instrutores do CIBld, oportunidade na qual os militares foram capacitados a operar o 
reparo. Somado a isso, foram levantadas as principais dificuldades encontradas na formação do 
atirador de CC e algumas instruções foram incluídas para mitigar esses problemas. 
Com tudo isso, o Plano Padrão de Qualificação de Atirador de Remax foi consolidado, 
perfazendo um total de 360 horas, distribuídas em 256 horas de instrução, 64 horas de serviço 
 
 
 
 
14 
de escala e 40 horas de tempo a disposição do comando. Nesse aspecto, foi seguida a mesma 
sistemática de carga horária já em vigor nas tropas mecanizadas. 
Procuramos reproduzir a confecção do PP desde sua parte introdutória até a discriminação 
de OII, tarefa, condição, padrão mínimo, sugestão de objetivos intermediários e assuntos para 
todas as matérias julgadas indispensáveis à formação do atirador de REMAX. A proposta de 
PP está apresentada em um apêndice deste trabalho. 
Na montagem do PP chegamos a um dilema: seria melhor a formação fazer parte do 
Período de Qualificação ou do período de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional 
(CTTEP)? Através de pesquisas junto a militares integrantes de diversas Seções de Instrução 
de Blindados, foi possível concluir que o ideal seria integrar todo esse rol de matérias no Período 
de Qualificação, pois permitiria uma maior padronização de procedimentos e facilitaria a 
execução do curso, independente de situações diversas que ocorrem nas Organizações 
Militares. Isto porque a Qualificação é obrigatória, já um eventual Treinamento Específico 
depende de diversos fatores que poderiam torna-lo inexequível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
5 CONCLUSÃO PARCIAL 
 
Reunindo o que foi mencionado até aqui e realizando um aprofundado estudo sobre como 
seria a melhor forma de conduzir a sistemática de qualificação do atirador da VBTP-MR 
Guarani versão REMAX, procurou-se elencar as principais competências necessárias ao 
desempenho da função. 
Devido à experiência com a aquisição da Viatura Blindada de Combate Carro de Combate 
Leopard 1A5 Br que trouxe uma gama de conhecimento na formação de suas guarnições, o 
Plano Padrão de qualificação do atirador CC foi utilizado como importante fonte de consulta a 
fim de contribuir com a criação de uma nova sistemática de ensino para a formação de atiradores 
dos grupos de combate mecanizados. 
Antes da aquisição do moderno sistema de estação de armas remotamente controlado que 
contempla a família Guarani, a qualificação do GC, a qual ainda não sofreu atualizações, 
apresentava instruções diversas sobre táticas, técnicas e procedimentos da fração e todos seus 
integrantes eram instruídos com uma gama de conhecimentos genéricos com foco principal no 
fuzileiro, o qual tinha uma noção do armamento utilizado e sua correta técnica de tiro. Como 
não havia nenhum tipo de tecnologia moderna envolvida no processo, o que se procurava 
desenvolver no instruendo eram os atributos da área afetiva. 
Porém o REMAX trouxe um acréscimo incontestável de tecnologia e a inserção de 
modernos métodos de identificação, detecção e reconhecimento de alvos. Além de uma série 
de recursos e possibilidades que obriga a Força Terrestre a repensar o perfil do operador desse 
Produto de Defesa. 
Então, com suas características, o REMAX exige um treinamento específico e a escolha 
do atirador passa a ser determinante no processo. Não é mais possível qualificar todos os 
homens do Grupo de Combate com um único treinamento e o produto final da Qualificação 
Específica do GC desempenhar as funções do fuzileiro e do atirador do armamento coletivo. 
Deve-se portanto criar uma qualificação específica de atirador do grupo de combate da 
VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX e neste contexto ele deve aprender as funcionalidades 
que giram em torno da viatura, estando em condições de assumir também as funções de 
motorista e eventualmente, operar o posto do comandante da VBTP-MR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
6 CONCLUSÃO 
 
Como conclusão, sugerimos que seja criada uma qualificação específica para o cargo de 
atirador de GC da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX, quer seja em um Pelotão de 
Cavalaria Mecanizado ou Pelotão de Infantaria Mecanizado. Essa qualificação deve conter o 
treinamento multifuncional em circuito em que o instruendo seja capaz de ocupar além da 
função de atirador, em caso de emergência, as funções de motorista e comandante de VBTP-
MR. 
Para isso, selecionamos as matérias e assuntos necessários à qualificação de forma a se 
cumprir o tempo previsto pelo COTer para o período de Qualificação Específica, computando 
um total de 360 horas divididas em 256 (duzentas e cinquenta e seis) horas de instrução, 64 
(sessenta e quatro) horas para o serviço de escala e 40 (quarenta) horas de tempo à disposição 
do comando. 
Essa divisão fica bem definida na tabela do apêndice A desse projeto que trata-se do Plano 
Padrão da Qualificação Específica de Atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani versão REMAX que 
sugerimos ao Centro de Instrução de Blindados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
 
 
ALVARES, MARCELO VITORINO. A Capacitação da Guarnição da Nova Família de 
Blindados Sobre Rodas (NFBSR) Guarani: uma proposta para a estrutura da SIBld / RC 
Mec. 2015. Tese ( Mestrado em Ciências Militares). Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, 
Rio de Janeiro. 2015. 
 
 
BRASIL. EXÉRCITO. Centro de Instrução de Blindados. Plano de Disciplinas: Curso de 
Operação da VBTP-MR 6x6 Guarani. Santa Maria, RS, 2013. 
 
 
BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. PPQ 02/2A Programa-Padrão de 
Instrução Qualificação da Guarnição de Carro de Combate. (Experimental) 1. Ed. Brasília, 
DF, 2015. 
 
 
BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. PPQ 02/2 Programa-Padrão de 
Instrução Qualificação do Cabo e do Soldado de Cavalaria. 3. Ed. Brasília, DF, 2001. 
 
 
BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. PPQ 07/2 Programa-Padrão de 
Instrução Qualificação do Cabo e do Soldado de Infantaria. 3. Ed. Brasília, DF, 2001. 
 
 
BRASIL. EXÉRCITO. Comando de Operações Terrestres. Sistema de Instrução Militar do 
Exército Brasileiro. Ed 2012. Brasília, DF, 2012. 
 
 
BRASIL. EXÉRCITO. Estado-Maior. MT 2355-005-12: Viatura Blindada de Transporte de 
Pessoal – Guarani (VBTP 6x6 – MR) 12a Parte (Descrição e Operação). 1. Ed. Brasília, DF, 
2015. 
 
 
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. HEADQUARTERS, DEPARTMENT OF THE ARMY. 
FM 17-12-8 Light Cavalry Gunnery. Washington, DC, 1998. 
 
 
DA FONSECA, Alexandre Martins. Qualificação das Guarnições dos Leopard 1A5 Br – 
Escotilha do Comandante do CIBld, Ano II, Nr 49, 2016. 
 
 
DUARTE, S. Carro de Combate Leopard 2A6 – Formação inicial e Manutenção das 
Qualificações. 2010. Trabalho de Investigação Aplicada. Academia Militar, Portugal, 2010. 
 
 
ZUCCHINO, David. Thunder Run: The Armored Strike to Capture Baghdad. 1. ed. Nova 
Iorque: Atlantic Books, 2004. 260 p. 
 
 
1 
APÊNDICE A 
 PPQ PROGRAMA PADRÃO DE INSTRUÇÃO 
INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO 
 
ATIRADOR DO GRUPO DE COMBATE DA VBTP-MR 6X6 GUARANI 
 
SEM OBJETIVOS 
BEM DEFINIDOS, 
SOMENTE POR ACASO 
CHEGAREMOS A 
ALGUM LUGAR 
 
 
 
Aprovado pela portaria Nr _____ EME, de _________ 
 
 
 
 
2 
FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO 
(INSTRUÇÃO PECULIAR DE INFANTARIA E CAVALARIA- TROPA MEC) 
 
CAPACITAR O SOLDADO PARA SER 
EMPREGADO NA 
DEFESA EXTERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O
BJ
E
T
IV
O
S 
IN
D
IV
ID
U
A
IS
 D
A
 I
N
ST
R
U
Ç
Ã
O
 D
E
 Q
U
A
L
IF
IC
A
Ç
Ã
O
 
(I
N
ST
R
U
Ç
Ã
O
 P
E
C
U
LI
A
R
 D
E
 C
A
V
A
L
A
R
IA
 E
 IN
FA
N
T
A
R
IA
) 
 
 
3 
ÍNDICE 
 Página 
I.INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 
01. Finalidade ...................................................................................................................................... 
02. Objetivo da Fase............................................................................................................................. 
03. Estrutura da Instrução.................................................................................................................... 
04. Direção da Instrução...................................................................................................................... 
05. Tempo Estimado............................................................................................................................ 
06. Validação do PPQ 02/2A .............................................................................................................. 
07. Estrutura do PPQ 02/2A ................................................................................................................ 
08. Normas Complementares .............................................................................................................. 
09. Índice de matérias e objetivos ....................................................................................................... 
10. Índice das matérias ........................................................................................................................ 
II. OBJETIVOS E TAREFAS ......................................................................................................... 
 
 
4 
5 
5 
6 
8 
10 
10 
10 
11 
11 
18 
26 
 
 
 
 
4 
Em razão do Sistema de Validação 
(SIVALI - PP), que manterá este 
documento permanentemente atualizado, 
o presente exemplar deverá ser 
distribuído com vinculação funcional e 
mantido sob controle da OM, responsável 
pela execução da instrução. 
 
As páginas que se seguem contêm uma série 
de informações, cuja leitura é considerada 
indispensável aos usuários do presente 
Programa Padrão de Instrução. 
 
 
 
 
 
 
I – INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO 
 
1. FINALIDADE 
Este Programa-Padrão (PP) regula a fase de Instrução Individual de Qualificação - Instrução Peculiar (IIQ-IP). Os objetivos traçados no presente PP visam 
à qualificação dos atiradores do grupo de combate (GC) mecanizado da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX, capacitando o mesmo a exercer suas 
respectivas funções, bem como a integrar a reserva mobilizável na qualidade de reservista de primeira categoria. 
2. OBJETIVOS DA FASE 
a. Objetivos Gerais 
1) Qualificar o Combatente; 
2) Formar o cabo e o soldado, habilitando-os a ocupar o cargo de atirador (Atdr) da Estação de Armas Versão REMAX previsto em um GC; 
3) Capacitar o atirador a operar em conjunto, realizando a transição da instrução individual de qualificação para a fase de instrução de adestramento; 
4) Formar o Reservista de Primeira Categoria (Combatente Mobilizável); 
5) Prosseguir no desenvolvimento do valor moral dos Cabos e Soldados; e 
6) Iniciar o estabelecimento dos vínculos de entrosamento e integridade tática entre os integrantes das Gu CC. 
b. Objetivos Parciais 
1) Completar a formação individual do soldado e formar o cabo; 
2) Aprimorar a formação do caráter militar dos Cb e Sd; 
3) Prosseguir na criação de hábitos adequados à vida militar; 
4) Prosseguir na obtenção de padrões de procedimentos necessários à vida militar; 
5) Continuar a aquisição de conhecimentos necessários à formação do militar e ao desempenho de funções e cargos específicos das QMG/QMP; 
6) Aprimorar os reflexos necessários à execução de técnicas e táticas individuais de combate; 
7) Desenvolver habilitações técnicas que correspondem aos conhecimentos e as habilidades indispensáveis ao manuseio de materiais bélicos e a operações 
de equipamentos militares; 
8) Prosseguir no desenvolvimento da capacidade física do combatente; 
9) Aprimorar reflexos na execução de Técnicas e Táticas Individuais de Combate; e 
 
 
6 
10) Iniciar a aquisição das habilidades e reflexos necessários à execução de técnicas, táticas e procedimentos como atirador da estação de armas REMAX 
de um grupo de combate. (Gu da VBTP-MR 6X6 Guarani versão REMAX) 
c. Objetivo-síntese 
- Capacitar o atirador da Gu da VBTP-MR 6X6 Guarani versão REMAX para ser empregado na Defesa Externa. 
3. ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO 
a. Características 
1) O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado a partir de uma análise descritiva das funções exercidas por Cb no Grupo de Combate 
Mecanizado. Por isso, as disciplinas, as unidades didáticas, os assuntos e os objetivos propostos estão intimamente relacionados às peculiaridades das diversas 
funções. 
2) As instruções compreendem: 
a) Objetivos e Tarefas Individuais comuns a toda Guarnição do GC; e 
b) Objetivos e tarefas específicos do Atirador da Estação de Armas Versão Remax. 
3) As instruções individuais são organizadas em: 
a) disciplinas; 
b) unidades didáticas; 
c) assuntos; 
d) sugestões de itens para a avaliação; e 
e) objetivos individuais de instrução. 
4) As disciplinas constituem as áreas de conhecimentos e habilidades correlatas à operação da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre 
Rodas (VBTP-MR) Guarani. 
5) As unidades didáticas são subdivisões das disciplinas, onde são concentrados os assuntos referentes a sistemas específicos da VBTP-MR ou a 
procedimentos. 
6) Os assuntos são relacionados a um sistema específico ou procedimento, podendo abranger um ou mais objetivos de instrução. 
7) As sugestões de itens para a avaliação são equivalentes às “sugestões para objetivos intermediários”. Esta é a ferramenta essencial ao controle do 
rendimento da instrução. Por meio da avaliação, o instrutor mensura de maneira objetiva o real rendimento de cada instruendo, minimizando a subjetividade. 
 
 
7 
8) Os objetivos de instrução, correspondem aos comportamentos que o militar deve evidenciar como resultado do processo ensino-aprendizagem a que 
foi submetido no âmbito de determinada disciplina. Um objetivo compreende: 
a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que o militar deve ser capaz de fazer ao término da respectiva instrução; 
b) a condição de execução que indica as circunstâncias ou situações oferecidas ao militar para a execução da tarefa. Essa condição deve levar em 
consideração eventuais necessidades de adaptação, fruto de diferenças circunstanciais; e 
c) o padrão mínimo a ser atingido determina o critério da avaliação do desempenho individual. O padrão mínimo possui estreita ligação com o barema 
de avaliação. 
9) Os assuntos e unidades didáticas são apresentados com uma numeração distinta, conforme os objetivos comuns e específicos. 
10) A habilitação do atirador deverá se basear no conceito de formação multifuncional, tradução livre do termo em inglês “cross-training”. O treinamento 
multifuncional consiste em ministrar ao militar instruções sobre as demais funções diversas da sua, deixando-o em condições de substituir emergencialmente 
qualquer membro da guarnição da VBTP-MR. A aplicação do treinamento multifuncional possibilitará o atendimento aos seguintes pressupostos: 
a) tornar o militar capaz de executar, individualmente, as atividades diretamente relacionadas às suas funções dentro da guarnição; 
b) tornar o militar capaz de integrar a guarnição,a equipe ou o grupo, capacitando-o a realizar as suas atividades funcionais em conjunto com os 
demais integrantes daquelas frações; e 
c) deixar o militar em condições de substituir, temporariamente e em uma situação de emprego real, quaisquer componentes da guarnição. 
Em face desta necessidade, as instruções que contemplam o treinamento multifuncional foram organizadas no PP, que contempla as instruções 
necessárias a todos os militares, como escola da guarnição, sistemas comuns, etc. 
IMPORTANTE: a execução do treinamento multifuncional não habilita o militar a exercer cargo diverso do qual tenha sido formado. Exemplo: a 
conduta auto do PP comum não habilita o Atdr a dirigir a VBTP-MR. As tarefas abrangidas pelo treinamento multifuncional somente poderão ser executadas 
por militar não habilitado em situações emergenciais, ou em situação de emprego real. 
11) Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados à Área Afetiva, detalhados nos PPB/1 e PPB/2, correspondem aos atributos a serem 
evidenciados pelos militares, como resultado da ação educacional exercida pelos instrutores, independente das matérias ou assuntos ministrados. Os OII 
compreendem os seguintes elementos: 
a) o nome do atributo a ser evidenciado, com a sua respectiva definição; 
b) um conjunto de condições dentro das quais o atributo poderá ser observado; e 
 
 
8 
c) o padrão - evidência do atributo. 
Os Comandantes de Subunidades e Instrutores continuarão apreciando o comportamento do militar em relação aos atributos da área afetiva, considerados 
no PPB/1 - PPB/2, ao longo da fase de Instrução. 
b. Fundamentos da Instrução Individual: Consultar o PPB/1. 
 
4. DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO 
a. Responsabilidades 
1) O Comandante é o responsável pela direção de instrução de sua OM. Cabe a ele planejar, coordenar, controlar, orientar e fiscalizar as ações que 
permitam aos comandantes de subunidades e(ou) de grupamento de instrução elaborarem a programação semanal de atividades e a execução da instrução 
propriamente dita. Para tanto, o Cmt será assessorado pelo S3 e pelo chefe da seção de instrução de blindados (SIBld) do regimento ou batalhão. 
2) O grupamento de instrução do curso de formação de cabos (CFC) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, que será o responsável 
pela condução das atividades de instrução do curso. 
b. Ação do S3 
1) planejar, organizar e coordenar, mediante determinação do Cmt U e com base nas diretrizes do escalão superior, toda a instrução da unidade. 
2) Realizar o planejamento da Fase de Instrução Individual de Qualificação Específica, segundo o preconizado no Programa de Instrução Militar (PIM) 
e nas diretrizes e ordens dos escalões enquadrantes. 
3) Coordenar e controlar a instrução do CFC e do CFSd, a fim de que os militares alcancem os OII e Obj Gu de forma harmônica, equilibrada e adequada 
aos prazos e interesses conjunturais, complementando os critérios para os padrões mínimos, quando necessário. 
4) Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens de instrução e de outros meios auxiliares, necessários à uniformização das condições de execução; 
5) Providenciar, em coordenação com o S4, a organização dos locais e das instalações para a instrução e de outros meios auxiliares, necessários à 
uniformização das condições de execução e de consecução dos padrões mínimos previstos nos OII. 
6) Otimizar a distribuição de áreas e meios de instrução, de forma a garantir uma distribuição equitativa pelas Subunidades ou Grupamento de Instrução. 
7) Organizar a instrução da OM, de modo a permitir a compatibilidade e a otimização da instrução de qualificação com a da CTTEP. 
a. Ação do Ch SIBld 
Assessorar o S3 no planejamento, organização e coordenação da Fase de Instrução Individual de Qualificação. 
 
 
9 
b. Ação dos Comandantes de SU / Grupamentos de Instrução. 
Os Comandantes de SU / Grupamentos de Instrução deverão ser chefes de uma equipe de educadores que, por meio de ação contínua, exemplos constantes 
de dedicação à instrução, envidarão todos os esforços necessários à consecução dos padrões mínimos exigidos nos OII e Obj Gu. 
c. Métodos e Processos de Instrução. 
1) Os elementos básicos que constituem o PP são as disciplinas, as unidades didáticas, os assuntos, as tarefas e as sugestões de itens para os baremas. 
2) Os métodos e processos de instrução, preconizados nos Manuais do Instrutor (C 21-5 e T 21-250) e demais documentos de instrução, deverão ser 
criteriosamente selecionados e combinados, a fim de que os OII relacionados a conhecimentos e habilidades, definidos sob a forma de “tarefa”, “condições de 
execução” e “padrão mínimo”, sejam atingidos pelos instruendos. 
3) Durante as sessões de instrução, o militar deve ser colocado, tanto quanto possível, em contato direto com situações semelhantes às que devam ocorrer 
no exercício das funções para os quais está sendo preparado. As situações criadas, os meios auxiliares e os exercícios de simulação devem dar uma visão bem 
próxima da realidade, visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções em combate ou em apoio ao combate. 
4) Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deverá adotar os seguintes procedimentos: 
a) analisar os assuntos e confeccionar os baremas com base nas sugestões apresentadas. Considerando-se que a verificação do cumprimento da tarefa 
dentro do padrão mínimo somente é possível através de uma criteriosa avaliação, a confecção do barema é uma orientação segura sobre como avaliar o 
desempenho e cumprimento dos objetivos de instrução; 
b) analisar os objetivos de instrução em seu tríplice aspecto: tarefa, condições de execução e padrão mínimo, estabelecendo, para cada objetivo de 
instrução, aqueles que deverão ser executados pelos militares, individualmente ou em equipe; e 
c) analisar as condições de execução, de forma a poder torná-las realmente aplicáveis na fase de avaliação. 
5) As questões levantadas quanto à adequação das “condições de execução” e do “padrão mínimo” deverão ser levadas ao Comandante da Unidade, a 
fim de que ele, assessorado pelo S3, decida sobre as modificações a serem introduzidas no planejamento inicial. 
6) Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durante toda a fase e não estão necessariamente relacionados a um assunto ou matéria, mas 
devem ser alcançados em consequência de situações criadas pelos instrutores no decorrer da instrução, bem como de todas as vivências do Soldado no ambiente 
militar. O desenvolvimento de atitudes apoia-se, basicamente, nos exemplos de conduta apresentados pelos chefes e pares, dentro do ambiente global em que 
ocorre a instrução. 
 
 
 
10 
5. TEMPO ESTIMADO 
a. A carga horária estimada para o período é de 360 horas de atividades diurnas e até 28 horas de atividades noturnas, distribuídas conforme os quadros das 
páginas Nr 17 e 22; 
b. O emprego das horas destinadas aos Serviços de Escala deverá ser otimizado no sentido de contemplar além das atividades de serviços de escala, 
propriamente ditas, as relativas à manutenção do aquartelamento, recuperação da instrução de Armamento, Munição e Tiro e outras atividades de natureza 
conjuntural imposta à OM; 
c. Há, ainda, a previsão de 40 horas destinadas a tempos à disposição do Comando, os quais poderão ser utilizados a critério do Cmt da OM; 
d. A Direção de Instrução, condicionada pelas servidões impostas por alguns dos objetivos de instrução, deverá prever atividades noturnas com carga horária 
compatível com a consecução destes objetivos por parte dos instruendos. 
e. Tendo em vista os recursos disponíveis na OM, as características e o nível da aprendizagem dos militares, bem como outros fatores que porventura 
possam interferir no desenvolvimento da instrução, o Comandante poderá alterar as previsões de carga horária discriminada no presente PP, desde que seja 
atingido o padrão mínimo. 
 
6. VALIDAÇÃO DO PPQ 02/2A 
Conformeprescrito no PPB/1 e SIVALI/PP. 
 
7. ESTRUTURA DO PPQ 02/2A 
a. O PP está organizado em capítulos, a seguir discriminados: 
1) Objetivos e Tarefas Individuais comuns a toda Guarnição da VBTP-MR, englobando todas as instruções necessárias ao treinamento multifuncional; 
2) Objetivos e tarefas específicos para o Atirador, que abrange as instruções do CFC – Atdr VBTP-MR versão REMAX; 
b. O presente PP apresenta o seguinte padrão de numeração de identificação dos objetivos de instrução, descritos no exemplo abaixo: 
Exemplo: “Q – 403” 
- A letra Q indica que o objetivo se refere à fase de qualificação; 
- O primeiro número da centena indica a subfase: 
400 – Instrução peculiar de qualificação individual; 
- A dezena/unidade “03” é a numeração do objetivo de instrução, exemplo: “ultrapassar obstáculos no terreno conduzindo a VBTP-MR”. 
 
 
11 
8. NORMAS COMPLEMENTARES 
a. Este PP regula a qualificação dos Sd de Cavalaria e Infantaria que concorrerão aos cargos previstos de Cb Atirador da VBTP-GUARANI versão REMAX 
e será ministrada no CFC, nos termos das Normas Reguladoras da Qualificação, Habilitação, Condições de Acesso e Situações das Praças do Exército. 
b. A operação da VBTP-MR GUARANI está condicionada à conclusão com aproveitamento da formação descrita nos itens acima, dentro de sua função no 
GC. Assim, não será permitido que um militar não formado ou que não tenha concluído com aproveitamento sua formação, exerça qualquer atividade no carro 
de combate. Nas OM, é responsabilidade dos comandantes em todos os escalões a observância, a fiscalização e o estrito cumprimento dessa determinação. 
Ainda sobre a capacitação, é mister frisar que o treinamento multifuncional previsto neste PP não capacita o militar a exercer função para a qual não foi 
habilitado. Por exemplo, embora exista instrução de conduta auto para o atirador, este somente poderá desempenhar a função de Mot VBTP-MR em situações 
de emergência ou em combate. A 3ª Seção deverá fazer publicar em boletim interno o resultado dos cursos (CFC), para que conste das alterações do militar 
concludente, a capacitação para operação da VBTP-MR 6x6 Guarani. 
c. As normas fixadas neste PP serão complementadas pelo (as): 
1) PIM, expedido pelo COTer; e 
2) Diretrizes, Planos e Programas de Instrução, elaborados pelos Grandes Comandos, Grandes Unidades e Unidades. 
d. O presente PP foi elaborado para ser aplicado na formação do atirador da VBTP-MR 6x6 Guarani Versão REMAX. 
 
9. ÍNDICE DE MATÉRIAS, ASSUNTOS E OBJETIVOS. 
 
MATÉRIA: 01. TÉCNICAS DE BLINDADOS 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Identificar as normas de segurança gerais para o emprego de blindados 
Q - 402 Balizar uma viatura blindada 
Q - 403 Executar uma manobra de força 
Q - 404 Descrever os principais tipos de blindagem 
 
 
12 
Q – 405 Identificar uma viatura blindada 
Q – 406 Identificar os tipos de armas AC em uso na atualidade e seu princípio de funcionamento 
Q - 407 Executar as medidas de proteção contra ameaças AC 
Q - 408 Identificar as características, possibilidades e limitações da VBTP-MR Guarani 
 
MATÉRIA: 02. ESCOLA DA GUARNIÇÃO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Realizar os procedimentos relativos à Escola da Guarnição da VBTP-MR 
Q - 402 Abandonar a VBTP-MR 
Q - 403 Proceder a evacuação de feridos 
Q - 404 Camuflar a viatura 
Q – 405 Adotar os diferentes graus de prontidão 
 
MATÉRIA: 03. TÉCNICA DE MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Conhecer as características da blindagem, carcaça e chassi da VBTP-MR GUARANI 
Q – 402 Identificar os principais componentes da suspensão e trens de rolamento da VBTP-MR GUARANI 
Q – 403 Conhecer o sistema anti-incêndio e realizar o teste 
Q – 404 Conhecer o posto do motorista 
Q – 405 Conhecer o monitor primário (CP10) e secundário (CP6) do motorista 
 
 
13 
Q – 406 Identificar os avisos dos instrumentos do motorista 
Q – 407 Conhecer o posto do Cmt, atirador e compartimento da tropa 
 
MATÉRIA: 04. TÉCNICA DE MATERIAL: CONJUNTO DE FORÇA 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Conhecer o funcionamento básico do motor 
Q – 402 Conhecer o funcionamento básico da transmissão 
Q – 403 Conhecer o funcionamento básico da caixa de transferência, diferenciais e redutores 
Q – 404 Conhecer o sistema de admissão de ar 
Q – 405 Conhecer o sistema de alimentação 
Q – 406 Conhecer o sistema de arrefecimento 
Q – 407 Conhecer o sistema eletro-eletrônico 
Q – 408 Conhecer o sistema de direção 
Q – 409 Conhecer o sistema pneumático 
Q – 410 Conhecer o sistema hidráulico de serviço 
Q – 411 Conhecer o sistema de freios 
 
MATÉRIA 05: CONDUTA AUTO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Realizar a conduta auto I 
 
 
14 
Q – 402 Realizar a conduta auto II 
Q – 403 Realizar a conduta auto III (Em pronto 2) 
Q – 404 Realizar a conduta auto III Em pronto 3) 
Q – 405 Realizar a conduta auto III (Com EVN) 
Q – 406 Realizar a conduta auto III (Através campo) 
MATÉRIA 06: COMANDO E CONTROLE 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Operar o equipamento rádio HARRYS FALCON III 
Q – 402 Identificar os equipamentos de intercomunicação da VBTP-MR 
Q – 403 Identificar o Computador Tático Militar da VBTP-MR 
 
MATÉRIA 07: MANEABILIDADE 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Identificar as formações de combate 
Q – 402 Identificar as técnicas de progressão 
Q – 403 Identificar o processo de engajamento 
Q – 404 Identificar as técnicas de combate 
Q – 405 Progredir durante o dia 
Q – 406 Progredir durante a noite 
 
 
15 
MATÉRIA 08: TÉCNICA DO MATERIAL / METRALHADORA 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Identificar características, possibilidades e limitações da Mtr Mag 
Q – 402 Desmontagem do Armto 
Q – 403 Identificar Peças do Armto 
Q – 404 Montagem do Armto 
Q – 405 Sanar Incidentes 
Q – 406 Identificar características, possibilidades e limitações da Mtr .50 
Q – 407 Desmontagem do Armto 
Q – 408 Identificar Peças do Armto 
Q – 409 Montagem do Armto 
Q – 410 Sanar Incidentes 
 
MATÉRIA 09: TÉCNICA DO REMAX / APRESENTAÇÃO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Apresentação do REMAX 
Q – 402 Preparação para o uso 
Q – 403 Conhecer os níveis e modos operacionais do REMAX 
Q – 404 Operacionalizar o REMAX 
 
 
 
 
 
16 
MATÉRIA 10: TÉCNICA DO REMAX / SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Conhecer as características, possibilidades e limitações do SCT 
Q – 402 Conhecer o funcionamento básico do telêmetro laser 
Q – 403 Conhecer o funcionamento básico do dispositivo de imagem termal 
Q – 404 Realizar a abertura do funcionamento do DIT 
Q – 405 Operar o SCT 
Q – 406 Estimar distâncias utilizando o retículo OTAN 
Q – 407 Executar a rotina de testes do Bit e E-Bit 
Q – 408 Confeccionar um roteiro de tiro 
 
MATÉRIA 11: MUNIÇÕES 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Selecionar a munição adequada a ser empregada de acordo com a natureza do alvo 
Q – 402 Conhecer os efeitos e possibilidades de cada tipo de munição 
 
MATÉRIA 12: COLIMAÇÃO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Conhecer o funcionamento do sistema de colimação 
Q – 402 Realizar a colimação 
Q – 403 Realizar a comprovação da colimação executando o tiro de correção em zero 
 
 
17 
 
MATÉRIA 13: TÉCNICA DE TIRO / PROCESSO DE ENGAJAMENTO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Conhecer a teoria de tiro para a VBTP-MR 
Q – 402 Executar um comando de tiro inicial e subsequente 
Q – 402 Executar um exercício de motricidade 
 
MATÉRIA 14: TIRO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Realizar a IPT do TIB do REMAX 
Q – 402 Realizar o TIP do REMAX 
Q – 403 Realizar o TIB do REMAX 
Q – 404 Realizar a IPT do TIA do REMAX 
Q - 405 Realizar o TIA do REMAX 
 
MATÉRIA 15: MANUTENÇÃO 
 
OII TAREFA 
Q – 401 Realizar as atividades de manutenção da VBTP-MR de responsabilidade do operador 
Q – 402 Realizar as atividades de manutenção do REMAX de responsabilidade do operador 
 
 
 
 
18 
10. ÍNDICE DE MATÉRIAS 
I. OBJETIVOS E TAREFAS INDIVIDUAIS 
 Página 
1.! TÉCNICA DE BLINDADOS......…..............................................................................................................................................................................................................26 
2.! ESCOLA DA GUARNIÇÃO......….............................................................................................................................................................................................................. 29 
3.! TÉCNICA DO MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI......................................................................................................................................................... 32 
4.! TÉCNICA DO MATERIAL: CONJUNTO DE FORÇA..............................................................................................................................................................................34 
5.! CONDUTA AUTO....................................................................................................................................................................................................................................... 37 
6.! COMANDO E CONTROLE ......................................................................................................................................................................................................................... 39 
7.! MANEABILIDADE...................................................................................................................................................................................................................................... 40 
8.! TÉCNICA DO MATERIAL: METRALHADORA ...................................................................................................................................................................................... 42 
9.! TÉCNICA DO REMAX: APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................................................................................45 
10.!TÉCNICA DO REMAX: SISTEMA DE CONTROLE DE TIRO................................................................................................................................................................. 46 
11.! MUNIÇÕES.................................................................................................................................................................................................................................................. 49 
12.!COLIMAÇÃO ...............................................................................................................................................................................................................................................50 
13.!TÉCNICA DE TIRO ..................................................................................................................................................................................................................................... 51 
14.!TIRO ............................................................................................................................................................................................................................................................. 53 
15.!MANUTENÇÃO...........................................................................................................................................................................................................................................54 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Nas páginas a seguir, há uma proposta de distribuição de tempo para o desenvolvimento do presente programa-
padrão. 
 
O Comandante poderá, em função dos recursos disponíveis, das características dos instruendos e de outros 
fatores conjunturais, alterar a carga horária das disciplinas discriminadas na distribuição sugerida, desde que 
sejam atingidos os padrões mínimos. 
 
Os quadros apresentados enumeram as disciplinas e unidades didáticas, em conformidade com a identificação 
utilizada nos objetivos de instrução constantes deste PP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
GRUPAMENTO 
DE 
INSTRUÇÃO 
ATIVIDADES 
INSTRUÇÃO OUTROS 
TOTAL 
DIURNO 
TOTAL 
NOTURNO TOTAL COMUM PECULIAR 
A DISP 
CMT 
SV 
ESCALA 
CFC – Atdr 
REMAX 142 (+6*) 114 40 64 360 6 366 
 
(*) Tempos de instrução noturnos. 
 
 
 
 
 
21 
MATÉRIAS ASSUNTOS 
HORAS 
INSTRUÇÃO 
COMUM ATDR 
01. TÉCNICA DE 
BLINDADOS 
NORMAS DE SEGURANÇA 2 
 
- 
BALIZAMENTO 2 - 
MANOBRA DE FORÇA 4 - 
BLINDAGENS 2 - 
IDENTIFICAÇÃO DE BLINDADOS 2 - 
ARMAS ANTICARRO 2 - 
TTP ARMAS ANTICARRO 4 - 
APRESENTAÇÃO DA VBTP-MR 
GUARANI 2 - 
02. ESCOLA DA 
GUARNIÇÃO 
PROCEDIMENTOS 1 - 
CONDUTA GU DESEMBARCADA 1 - 
ABANDONO DA VBTP-MR 1 - 
EVACUAÇÃO DE FERIDOS 2 - 
CAMUFLAGEM 2 - 
 
 
22 
GRAUS DE PRONTIDÃO 1 - 
03. TÉCNICA DO 
MATERIAL 
BLINDAGEM, CARCAÇA E 
CHASSI 
CHASSI, CARCAÇA E BLINDAGEM 2 - 
SUSPENSÃO E TRENS DE 
ROLAMENTO 2 - 
COMBATE A INCÊNDIO 2 - 
POSTO DO MOTORISTA 2 - 
MONITOR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO 2 - 
POSTO CMT, ATDR, COMP. TROPA 2 - 
04. TÉCNICA DO 
MATERIAL 
CONJUNTO DE FORÇA 
MOTOR 1 - 
TRANSMISSÃO 1 - 
CAIXA DE TRANSFERÊNCIA 2 - 
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR 1 - 
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 1 - 
SISTEMA DE ARREFECIMENTO 1 - 
SISTEMA ELETROELETRÔNICO 2 - 
SISTEMA DE DIREÇÃO 1 - 
SISTEMA PNEUMÁTICO 1 - 
SISTEMA HIDRÁULICO 1 - 
 
 
23 
SISTEMA DE FREIOS 2 - 
 
05. CONDUTA AUTO 
CONDUTA AUTO I 4 - 
CONDUTA AUTO II 4 - 
CONDUTA AUTO III (PRONTO 3) 4 - 
CONDUTA AUTO III (COM EVN) (2*) - 
CONDUTA AUTO III (ATRAVÉS 
CAMPO) 6 - 
06. COMANDO E 
CONTROLE 
EQUIPAMENTO RÁDIO 4 - 
EQUIPAMENTO INTERCOM 4 - 
COMPUTADOR MILITAR TÁTICO 4 - 
07. MANEABILIDADE 
FORMAÇÕES DE COMBATE 2 - 
TÉCNICA DE PROGRESSÃO 2 - 
PROCESSO DE ENGAJAMENTO 2 - 
TÉCNICAS DE COMBATE 2 - 
PROGRESSÃO DIURNA 4 - 
PROGRESSÃO NOTURNA (4*) - 
 
08. TÉCNICA DO 
MATERIAL / 
METRALHADORA 
APRESENTAÇÃO DA MTR MAG - 1 
DESMONTAGEM - 3 
IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS - 2 
MONTAGEM - 2 
 
 
24 
INCIDENTES DE TIRO - 1 
APRESENTAÇÃO DA MTR .50 - 1 
DESMONTAGEM - 3 
IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS - 2 
MONTAGEM - 2 
INCIDENTES DE TIRO - 1 
09. TÉCNICA DO REMAX / 
APRESENTAÇÃO 
APRESENTAÇÃO DO REMAX - 2 
PREPARAÇÃO PARA O USO - 1 
NÍVEIS OPERACIONAIS - 1 
OPERAÇÃO - 2 
10. TÉCNICA DO REMAX / 
SISTEMA DE CONTROLE 
DE TIRO 
SCT - 2 
TELÊMETRO LASER - 2 
DIT - 2 
OPERAÇÃO DO DIT - 2 
OPERAÇÃO DO SCT - 4 
AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS - 4 
EQUIPAMENTO DE TESTE - 2 
SISTEMA COMPLEMENTAR DE TIRO - 2 
11. MUNIÇÕES MUNIÇÕES - 1 
 
 
25 
MUNIÇÕES E SEUS EFEITOS - 1 
12. COLIMAÇÃO 
IDENTIFICAR COMPONENTES - 2 
REALIZAR A COLIMAÇÃO - 4 
CORREÇÃO EM ZERO - 2 
13. TÉCNICA DE TIRO 
TEORIA DE TIRO - 2 
EXECUÇÃO - 12 
MOTRICIDADE - 6 
14. TIRO 
IPT DO TIB - 8 
TIP - 8 
TIB - 8 
IPT DO TIA - 8 
TIA - 8 
15. MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO 40 - 
16. SERVIÇO DE ESCALA - 64 - 
17. ADC - 40 - 
TOTAL - 142 (+6*) 114 
 
(*) Tempos de instrução noturnos. 
 
 
 
26 
1.! TÉCNICA DE BLINDADOS 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20/20h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-401 
(CH) 
 Identificar as Normas de Segurança gerais 
para emprego de blindados. 
 
 
- Apresentados ao militar as seguintes 
situações hipotéticas de emprego de 
blindados: 
- utilização na unidade; 
- atividades em campanha; 
- manobra de força; 
- exercícios no polígono de tiro; 
 - O militar deverá identificar todas as 
normas de segurança a serem observadas nas 
situações apresentadas 
 
 
- Identificar as Normas de 
Segurança em vigor. 
- Identificar as Normas de 
Segurança gerais para emprego de 
blindados. 
1. NORMAS DE 
SEGURANÇA 
- Normas de Segurança 
constantes no CI 32/1;� 
- Normas de Segurança 
Gerais para o Emprego de 
Blindados. 
 
Q-402 
(HT) 
Balizar uma viatura blindada 
- Apresentados ao militar as seguintes 
situaçõeshipotéticas de emprego de 
blindados: 
- utilização na unidade; 
- atividades em campanha; 
- manobra de força; 
- exercícios no polígono de tiro; 
 - O militar deverá balizar a VBTP-MR 
auxiliado pelo outro balizador no 
deslocamento à retaguarda. 
 
 
- Citar os cuidados necessários 
para execução de balizamento; 
- Identificar as técnicas para 
balizamento de viaturas blindadas; 
- Identificar os gestos e sinais 
convencionados para o 
balizamento diurno de uma viatura 
blindada; 
- Identificar os sinais 
convencionados para o 
balizamento noturno de uma 
viatura blindada; 
 
 
2. BALIZAMENTO 
- Peculiaridades do 
balizamento de uma viatura;� 
- Balizamento Diurno;� 
- Balizamento Noturno;� 
- Balizamento Detalhado. 
 
 
 
 
27 
1.! TÉCNICA DE BLINDADOS 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20/20h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-403 
(HT) 
Executar uma manobra de força 
 
- Apresentados, ao militar, duas viaturas 
blindadas, estando uma imobilizada no 
terreno, e todo o material necessário para 
execução da manobra de força. 
 
- O militar deverá identificar as formas de 
realizar a manobra de força com a viatura 
blindada e executá-las corretamente 
empregando as normas 
de segurança. 
 
 
- Identificar as normas de 
segurança aplicáveis às manobras 
de força; 
- Realizar os cálculos de força 
necessária para desatolar uma 
viatura atolada; 
- Identificar o material necessário 
para a manobra de força; 
- Identificar as principais formas de 
realizar manobra de força com a 
viatura blindada; 
- Realizar manobras de força com 
uma ou mais viaturas; 
-Identificar procedimentos de 
emergência a realizar com a 
viatura, de forma a retirá-la, por 
meios próprios do local em que se 
encontra. 
3. MANOBRA DE FORÇA� 
a. Definição ;� 
b. Normas de Seg;� 
c. Cálculos de resistência; 
d. Material necessário; 
e. Execução da manobra de 
força;� 
f. Conhecer os processos de 
execução de manobra de 
força. 
 
Q-404 
(AC) 
Descrever os principais tipos de blindagem. 
 
- Apresentados, ao militar, os tipos de 
blindagem, e as viaturas blindadas em uso no 
Brasil e na América do Sul . 
 
- O militar deve identificar as principais 
características dos tipos de blindagem, e 
acertar 80% dos tipos de blindagens 
utilizados em viaturas blindadas do Brasil e 
60% dos tipos utilizados na América do Sul 
 
- Apresentar os tipos de blindagens 
utilizados nas principais viaturas 
blindadas do mundo; 
- Apresentar os tipos de blindagens 
utilizados nas principais viaturas 
blindadas da América do Sul. 
4. BLINDAGENS: 
a.Identificar os tipos de 
blindagens em uso no mundo; 
b.Identificar as principais 
blindagens utilizadas nas 
viaturas blindadas do EB e dos 
Exércitos da América do Sul. 
 
 
28 
1.! TÉCNICA DE BLINDADOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20/20h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-405 
(HT) 
Identificar uma viatura blindada. 
- Apresentadas ao militar imagens de viaturas 
blindadas em uso no Brasil e na América do 
Sul. 
 
- O militar deverá identificar positivamente 
100% das viaturas blindadas em uso no 
Brasil (EB e Marinha do Brasil), e 80% das 
viaturas blindadas em uso na América do 
Sul. 
- Empregar a técnica de 
identificação visual de viaturas 
blindadas; 
- Identificar as principais 
características e possibilidades dos 
blindados em uso na América 
Latina; 
- Identificar a assinatura térmica dos 
blindados em uso na América 
Latina. 
5.IDENTIFICAÇÃO DE 
BLINDADOS: 
a. Identificar os blindados em 
uso no Brasil e na América 
do Sul;� 
b. Identificar os principais 
blindados em uso no mundo. 
 
Q-406 
(HT) 
Identificar os tipos de armas AC em uso na 
atualidade e seu princípio de funcionamento. 
- Apresentadas ao militar as principais armas 
AC em uso no Brasil e na América do Sul. 
 
- O militar deverá identificar as principais 
características das armas AC em uso na 
atualidade no Brasil na proporção de 80% e 
em uso na América do Sul na proporção de 
60%. 
- Técnicas de defesa contra armas 
AC; 
- Vulnerabilidades dos bld; 
- Camuflagem; 
- Aproveitamento do terreno; 
- Observação; 
- Manobrabilidade. 
6. ARMAS ANTICARRO: 
a.Reconhecer características 
de emprego das armas AC; 
b.Descrever as técnicas 
utilizadas na defesa contra 
armas AC; 
c.Identificar as principais 
armas AC em uso no Brasil e 
na América do Sul. 
Q-407 
(HT) 
Executar as medidas de proteção contra 
ameaças AC 
- O instrutor apresentará ao militar situações 
hipotéticas de possibilidade de emprego de 
armas AC contra a sua VBTP-MR. 
 
- O militar deverá identificar as medidas que 
devem ser adotadas para neutralizar ou 
minimizar as ameaças AC contra sua VBTP-
MR. 
- Identificar as ameaças AC; 
- Medidas ativas;, 
- Medidas passivas; 
- Ações imediatas 
7. ARMAS ANTICARRO: 
a.Técnicas, táticas e 
procedimentos. 
Q-408 
(AC) 
Identificar as características, 
possibilidades e limitações da 
VBTP-MR 6X6 Guarani 
- O instrutor apresentará ao instruendo 
perguntas sobre os dados técnicos da VBTP-
MR 6X6 Guarani. 
- O militar deverá acertar 80% das perguntas 
referentes aos principais dados técnicos da 
viatura. 
- Breve histórico da VBTP-MR 6X6 
Guarani; 
 - Dados técnicos. 
8. Apresentação da VBTP-
MR 6X6 Guarani 
 
 
29 
2.! ESCOLA DA GUARNIÇÃO 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 08/08h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-401 
(AC) 
Realizar os procedimentos 
relativos à escola da guarnição 
da VBTP-MR 6X6 Guarani. 
 
- Os instruendos serão organizados em 
guarnições de grupo de combate. 
Apresentada à guarnição uma VBTP-MR, o 
instrutor passará à guarnição um conjunto de 
comandos relativos às seguintes situações da 
guarnição: 
- desembarcada; 
- para embarcar; 
- embarcada; 
- para desembarcar; e 
- para desembarcar, com a VBTP-MR em 
movimento 
 
 - A guarnição deverá executar as tarefas de 
acordo com as ordens de seu Comandante, 
observando os seguintes critérios: 
- Embarcar pelos lugares adequados. 
- Ocupar, corretamente, os lugares 
correspondentes a cada integrante da 
guarnição. 
- Executar todas as atividades previstas 
para os integrantes da guarnição quando 
embarcada. 
- Desembarcar pelos lugares adequados. 
 
- Embarcar 
- Desembarcar 
- Desembarque pela escotilha de 
emergência 
 
1. PROCEDIMENTOS DA 
ESCOLA DA GUARNIÇÃO: 
a. Embarcar 
b. Desembarcar 
c. Desembarque pela escotilha 
de emergência 
 
Q-402 
(OP) 
 
Realizar as condutas da guarnição 
desembarcada da VBTP. 
 
- Uma VBTP com a guarnição embarcada. O 
comandante da viatura dará ordem para que a 
mesma seja estacionada e que a guarnição 
faça a segurança do local e da viatura. Serão 
fornecidas redes de camuflagens 
 
- Na realização da tarefa o militar deverá:� 
- Orientar o motorista na colocação da 
viatura blindada em uma coberta ou abrigo. 
- Como motorista, colocar a viatura em uma 
coberta ou abrigo, de acordo com a 
orientação recebida. 
- Ocupar uma posição, à frente da viatura, 
que seja coberta e permita a observação do 
terreno à frente.� 
- Utilizar a rede de camuflagem e o material 
natural para camuflagem para quebrar a 
forma da viatura blindada. 
 
-Descrever os procedimentos a 
serem desenvolvidos pelo 
motorista decorrentes dos diversos 
comandos relativos à guarnição 
desembarcada. 
-Descrever as atividades realizadas 
mediante ordens recebidas, 
referentes à segurança do local. 
 -Identificar o local no terreno a ser 
ocupado pela viaturablindada. 
-Conduzir a viatura blindada ao 
melhor local do terreno. 
-Camuflar a viatura. 
-Demonstrar aptidão para o 
cumprimento das tarefas prevista. 
2. CONDUTA DA 
GUARNIÇÃO 
DESEMBARCADA: 
a. Segurança do local de 
desembarque; 
b. Desembarque com 
armamento e munição. 
c Localização da viatura 
blindada.� 
d. Camuflagem da viatura 
 
 
 
30 
2. ESCOLA DA GUARNIÇÃO 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 08/08h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-403 
(AC) 
Abandonar a VBTP-MR 
 
- Os instruendos serão organizados em um 
GC. Dados ao GC uma carga explosiva de 
manejo, uma VBTP-MR com pane simulada 
que impossibilite seu movimento e 
exfiltração, aprestada, com 60% de sua 
dotação de munição, com o GCB e rádio 
Harris Falcon III carregado com freqüências e 
chave de criptografia. 
 
- A guarnição deverá tomar todos os 
procedimentos de abandono da VBTP-MR. 
 
 
Procedimentos 
- Apagar informações do GCB; 
- Recolher toda documentação 
existente a VBTP-MR; 
- Inutilizar REMAX; 
- Retirar maior Qtde possível de 
munição da VBTP-MR; 
- Retirar a Mtr; 
- Retirar material individual; 
- Acionar carga e evadir-se; 
- Adotar azimute de fuga. 
 
 
3. ABANDONO DA VBTP 
 
Q-404 
(HT) 
Proceder a evacuação de 
feridos 
 
 - Os instruendos serão organizados em GC. 
Serão fornecidos ao GC 01 VBTP-MR 
aprestada, e 01 estojo de primeiros socorros, 
simulando-se que um dos integrantes da 
guarnição se encontra ferido. 
 
 - A guarnição deverá evacuar de dentro 
da VBTP-MR os feridos de cada uma das 
posições (Motorista, Cmt VBTP, Atirador e 
Compartimento da Tropa). 
 
 
 
 
Procedimentos antes da evacuação 
- Parar em local abrigado; 
- Informar ao Cmt imediato a 
Evacuação; 
- Realizar as medidas de primeiros 
socorros; 
- Realizar a retirada de feridos de 
todos os postos da Gu. 
 
 
4. EVACUAÇÃO DE 
FERIDOS 
 
 
 
31 
2. ESCOLA DA GUARNIÇÃO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 08/08h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-405 
(AC) 
Camuflar a viatura. 
 
 - Os instruendos serão organizados em GC. 
Dados ao GC 01 VBTP-MR, material de 
camuflagem fornecido (redes de camuflagem) 
e, se possível, meios de fortuna (vegetação, 
galhos, lama). 
 
 - O GC deverá proceder a camuflagem da 
viatura. 
 
 
 
- Camuflagem não poderá impedir 
qualquer ângulo de visada da 
aparelhagem de pontaria, 
periscópios e da posição 
desescotilhada; 
- Não impedir movimento do 
SARC REMAX e abertura da 
Rampa. 
 
5. CAMUFLAGEM 
 
Q-406 
(HT) 
Adotar os diferentes graus de prontidão 
 
 - Os instruendos serão organizados em GC. 
Dados 01 VBTP-MR e distintas situações 
enunciadas pelo instrutor. 
 
 - A guarnição deverá adotar os diferentes 
graus de prontidão, em conformidade com 
as situações e as ameaças apresentadas pelo 
instrutor. 
 
 
 
 
- Adotar grau de prontidão 1 em 
situação de ameaça inimiga 
remota; 
- Adotar grau de prontidão 2 em 
situação de contato iminente, 
sendo necessário ao Cmt VBTP 
observar desescotilhado; 
- Adotar grau de prontidão 3 
mediante emprego de agentes 
QBN pelo inimigo, fogos de armas 
de tiro curvo ou ação de caçadores. 
 
 
6. GRAUS DE PRONTIDÃO 
 
 
 
32 
3.! TÉCNICA DO MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12/12h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-401 
(AC) 
 
Conhecer as características da blindagem, 
carcaça e chassi da VBTP-MR Guarani 
 
 
- Apresentadas ao militar as principais 
características da blindagem, carcaça e chassi 
da VBTP-MR Guarani. 
 
 - O militar deverá identificar as principais 
características da blindagem, carcaça e chassi 
da viatura 
 
 
- Apresentar as características do 
Chassi e da Carcaça da VBTP-
MR 
- Apresentar as características da 
blindagem e da proteção anti-
minas da VBTP-MR 
 
1. CHASSI, CARCAÇA, 
BLINDAGEM e 
PROTEÇÃO ANTI-MINAS 
Q-402 
(AC) 
Identificar os principais componentes da 
suspensão e trens de rolamento da VBTP-
MR Guarani 
 
- Identificar os principais componentes da 
suspensão e trens de rolamento da VBTP-
MR Guarani 
 
 - O militar deverá identificar as principais 
características componentes da suspensão e 
trens de rolamento da viatura 
 
 
- Identificar os principais 
componentes da suspensão e 
trens de rolamento da VBTP-
MR; 
- Compreender o funcionamento 
da suspensão da VBTP-MR; 
 
2. TRENS DE 
ROLAMENTO E 
SUSPENSÃO 
 
Q-403 
(AC) 
Conhecer o sistema anti-incêndio e realizar o 
teste 
 
- Apresentados, ao militar o Sistema Anti-
incêndio 
 
- O militar deverá executar o teste e as 
verificações do sistema anti-incêndio. 
 
 
- Descrever o funcionamento 
básico 
do sistema; 
- Identificar os componentes do 
sistema; 
- Executar o teste e as 
verificações 
do sistema; 
- Executar os procedimentos 
 
 
3. SISTEMA DE COMBATE 
A INCÊNDIO: 
- Componentes; 
- Funcionamento; 
-Teste. 
 
 
 
33 
3. TÉCNICA DO MATERIAL: BLINDAGEM, CARCAÇA E CHASSI 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12/12h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-404 
(AC) 
Conhecer o posto do motorista. 
 
-Apresentado ao militar, o posto do motorista 
da VBTP-MR. 
 
- Identificar corretamente todos componentes 
apresentados pelo instrutor. 
 
 
- Identificar os componentes do 
posto do motorista; 
- Abrir, fechar e travar a 
escotilha; 
- Regular o assento do motorista. 
 
4. POSTO DO 
MOTORISTA: 
 
Q-405 
(AC) 
Conhecer o monitor primário (CP10) e 
secundário (CP6) do motorista. 
 
- Apresentados ao militar o monitor primário 
(CP10) e secundário (CP6) do motorista. 
- O militar deverá identificar positivamente 
80% dos itens da seleção do menu principal, 
secundário e funções diretas dos monitores. 
- Conhecer o monitor primário 
do motorista (CP10); 
 - Conhecer o monitor 
secundário (CP6) do motorista. 
5.MONITOR PRIMÁRIO E 
SECUNDÁRIO DO 
MOTORISTA 
Q-406 
(HT) 
 
Identificar os avisos dos instrumentos do 
motorista. 
 
- Apresentadas ao militar as luzes espia e 
mensagens de alerta. 
 
- O militar deverá identificar as principais 
luzes espia e mensagens de alerta dos 
monitores do motorista. 
 
 - Identificar os avisos dos 
instrumentos do motorista. 
6. INSTRUMENTOS E 
INDICADORES DO 
MOTORISTA 
Q-407 
(HT) 
Conhecer o posto do Cmt, atirador e 
compartimento da tropa. 
- O instrutor apresentará ao militar o posto do 
Cmt, atirador e compartimento da tropa. 
- Identificar corretamente todos componentes 
apresentados pelo instrutor. 
 
 
- Identificar os componentes do 
posto do Cmt; 
- Abrir, fechar e travar as 
escotilhas; 
- Regular o assento do Cmt. 
 
7. POSTO DO CMT, 
ATIRADOR E 
COMPARTIMENTO DA 
TROPA 
 
 
34 
4.! TÉCNICA DO MATERIAL: CONJUNTO DE FORÇA 
 
TEMPO ESTIMADO DIURNO: 14/14h 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO 
OII TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO 
SUGESTÕES PARA 
OBJETIVOS 
INTERMEDIÁRIOS 
ASSUNTOS 
Q-401 
(AC) 
 
Conhecer o funcionamento básico do motor. 
 
- Apresentado ao militar o motor da VBTP-
MR Guarani. 
 
 - O militar deverá identificar os principais 
componentes do motor. 
 
- Identificar as principais 
características do motor; 
- Identificar os principais 
componentes. 
1. MOTOR 
Q-402 
(AC) 
 
Conhecer o funcionamento básico da 
transmissão. 
 
- Apresentado ao militar a transmissão

Outros materiais