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PDF 2021 QUEM SOMOS A Domina Concursos, especialista há 8 anos no desenvolvimento e comercialização de apostilas digitais e impressas para Concurso Públicos, tem como foco tornar simples e eficaz a forma de estudo. Com visão de futuro, agilidade e dinamismo em inovações, se consolida com reconhecimento no segmento de desenvolvimento de materiais para concursos públicos. É uma empresa comprometida com o bem-estar do cliente. Atua com concursos públicos federais, estaduais e municipais. Em nossa trajetória, já comercializamos milhares de apostilas, sendo digitais e impressas. E esse número continua aumentando. MISSÃO Otimizar a forma de estudo, provendo apostilas de excelência, baseados nas informações de editais dos concursos públicos, para incorporar as melhores práticas, com soluções inovadoras, flexíveis e de simples utilização e entendimento. VISÃO Ser uma empresa de Classe Nacional em Desenvolvimento de Apostilas para Concursos Públicos, com paixão e garra em tudo que fazemos. VALORES • Respeito ao talento humano • Foco no cliente • Integridade no relacionamento • Equipe comprometida • Evolução tecnológica permanente • Ambiente diferenciado • Responsabilidade social PROIBIDO CÓPIA Não é permitida a revenda, rateio, cópia total ou parcial sem autorização da Domina Concursos, seja ela cópia virtual ou impressa. Independente de manter os créditos ou não, não importando o meio pelo qual seja disponibilizado: link de download, Correios, etc… Caso houver descumprimento, o autor do fato poderá ser indiciado conforme art. 184 do CP, serão buscadas as informações do responsável em nosso banco de dados e repassadas para as autoridades responsáveis. Conhecimentos específicos “Camuflar um erro seu é anular a busca pelo conhecimento. Aprenda com eles e faça novamente de forma correta.” Nara Nubia Alencar COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Comunicação Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que significa "partilhar, parti- cipar algo, tornar comum". Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentesinformações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade. Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de importância vital, sendo uma ferramenta de inte- gração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de comunicação consiste na trans- missão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma determinada mensagem. A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons, indícios, uma língua natural (português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos que possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo), e transportada até o destinatário através de um canal de comunica- ção (o meio por onde circula a mensagem, seja por carta, telefone, comunicado na televisão, etc.). Nesse processo podem ser identificados os seguintes elementos: emissor, receptor, código (sistema de sinais) e canal de comunicação. Um outro elemento presente no processo comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por exemplo, falta de rede no celular). Quando a comunicação se realiza por meio de uma linguagem falada ou escrita, denomina-se comu- nicação verbal. É uma forma de comunicação exclusiva dos seres humanos e a mais importante nas sociedades humanas. As outras formas de comunicação que recorrem a sistemas de sinais não-linguísticos, como gestos, expressões faciais, imagens, etc., são denominadas comunicação não-verbal. Alguns ramos da comunicação são: a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, publicidade, propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomuni- cações e Jornalismo. O termo "comunicação" também é usado no sentido de ligação entre dois pontos, por exemplo, os meios de transporte que fazem a comunicação entre duas cidades ou os meios técnicos de comuni- cação (telecomunicações). Comunicação Social A comunicação social consiste em sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo. Essa designação abrange essencialmente os chamados órgãos de informa- ção de massas das áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema. Comunicação Empresarial A comunicação empresarial é a área estratégica de planejamento dentro do contexto de uma em- presa. Uma boa estratégia de comunicação contribui para uma empresa de sucesso. Neste âmbito, assessoria de imprensa e comunicação interna são conceitos essenciais. Para que haja comunicação, alguns elementos são essenciais. Muitas vezes não os notamos, mas cada vez que estabelecemos contato com alguém de alguma forma, eles estão presentes. Veja cada um e sua função, separadamente: Emissor – é aquele que emite, ou seja, que pronuncia ou envia uma mensagem. Também é cha- mado de remetente. Receptor – é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor. Como a mensagem é destinada a ele, também é chamado de destinatário, denominação comum em envelopes de correios. Mensagem – é o conteúdo que é expedido, enviado. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Código – o modo como a mensagem é transmitida (escrita, fala, gestos, etc.) Canal – é a fonte de transmissão da mensagem (revista, livro, jornal, rádio, TV, ar, etc.) Contexto – situação que envolve emissor e receptor Agora, você terá como identificar cada um dos elementos nos mais variados atos comunicativos. Irá percebê-los toda vez que ler uma revista ou jornal, na conversa com um amigo, quando assistir um canal de TV ou quando ouvir uma música no rádio. É importante saber os elementos envolvidos na comunicação, pois dessa forma você consegue sa- ber, por exemplo, que tipo de linguagem o emissor está usando, conforme o canal utilizado ou que tipo de texto um emissor escolheu para falar de determinado contexto e o porquê desta escolha. Quem reflete sobre isso, tem mais capacidade de desenvolver seu lado crítico. Pois se o indivíduo sabe a origem da comunicação (emissor), o público-alvo (receptor), o conteúdo e a linguagem utilizada (mensagem e código), conseguirá relacionar essas informações com o objetivo do ato comunicativo dentro do contexto, da situação vivenciada no momento! Então, quanto mais se comunicar, mais reflexivo e crítico (construtivista) se tornará! E é fácil: é neces- sário apenas que você usufrua dos subsídios comunicativos apontados acima! Importante: ser crítico é diferente de ser opiniático. O primeiro tem uma posição formada a partir de leituras diferentes e da reflexão sobre elas. O segundo apenas emite sua opinião sem muito pudores. Gêneros Textuais Diferente do Gênero Literário, o Gênero Textual é o nome que se dá às diferentes formas de lingua- gem empregadas nos textos. Estas formas podem ser mais formais ou mais informais, e até se mes- clarem em um mesmo texto, porém este será nomeado com o gênero que prevalecer. São exemplos de gêneros textuais: o romance, o artigo de opinião, o conto e a receita, que são gêneros escritos, ou ainda textos orais como a aula, o debate, a palestra, etc. Os gêneros textuais são a forma como a língua se organiza para se manifestar nas mais diversas si- tuações de comunicação, são a língua em constante uso. Não podemos confundir Gênero Textual com Gênero Literário. Há uma classificação para os gêneros literários, ou seja, textos literários que são classificados segundo a sua forma: gênero lírico, gênero épico, gênero dramático e gênero narrativo … Quando falamos em gêneros textuais, não estamos nos detendo nos textos literários, mas sim englo- bando todos os textos da língua, basta que possuama capacidade de comunicar algo. Os textos, orais ou escritos, que produzimos para nos comunicar, possuem um conjunto de características, e são estas características que determinarão seu gênero textual. Algumas destas características são: o assunto, quem está falando, para quem está falando, sua finalidade, ou se o texto é mais narrativo, instrucional, argumentativo, etc. Enfim, cada gênero textual possui seu próprio estilo e estrutura, possibilitando, assim, que nós o iden- tifiquemos através de suas características. Vejamos alguns exemplos: Carta: se caracteriza por ter um destinatário e um remetente específicos, pode ser uma carta pessoal, ou uma carta institucional, pode ser ainda uma carta ao leitor, ou uma carta aberta. Dependendo de qual seja seu OBJETIVO, ela adquirirá diferentes estilos de escrita, poderá ser dissertativa, narrativa ou descritiva. A estrutura formal da carta é também uma característica marcante, pois é fixa, apresen- tando primeiramente a saudação, em seguida o corpo da carta e por último a despedida. Propaganda: este gênero costuma aparecer bastante na forma oral, mas também pode ser escrito. Possui como característica marcante a linguagem argumentativa e expositiva, podendo também ha- ver pequenas descrições. O objetivo é sempre o mesmo: divulgar o produto/serviço e influenciar a opinião do leitor para que ele “compre” a ideia. O texto é claro e objetivo, e as mensagens costumam COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR despertar sentimentos, emoções e sensações no leitor: calma, tranquilidade, emoção, adrenalina, ca- lor, frio, inquietação. Outro elemento importante é o uso das imagens. Receita: é um texto instrucional permeado de descrições. O objetivo é instruir o leitor para preparar algo, geralmente uma comida. A estrutura também é fixa, apresentando na sequência: os ingredien- tes, o modo de preparo e o rendimento da receita. Quanto à linguagem, utiliza verbos no imperativo, pois a partir da ordem, o leitor tenderá a seguir corretamente as instruções para adquirir bom êxito. Outros exemplos de textos instrucionais são a bula de remédio e o manual de instruções. Notícia: este é um dentre os diversos gêneros jornalísticos, e pode ser facilmente identificado. Possui como característica a linguagem narrativa e descritiva, e seu objetivo é informar um fato ocorrido. Ou- tra característica marcante é a presença de elementos como: o tempo, o lugar e as personagens en- volvidas no fato. Há outros gêneros essencialmente jornalísticos como a Reportagem e a Entrevista. Vejamos mais alguns exemplos de gêneros textuais: Conto maravilhoso; Conto de fadas; Fábula; Lenda; Narrativa de ficção científica; Romance; Conto; Piada; Relato de viagem; Diário; Autobiografia; Curriculum vitae; Biografia; Relato histórico; Artigo de opinião; Carta de leitor; Carta de solicitação; Editorial; Ensaio; Resenhas críticas; Seminário; Conferência; COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Palestra; Entrevista de especialista; Relatório científico; Regulamento; Textos prescritivos; Seria impossível estudar todos ao mesmo tempo, por isso ao escrever qualquer um destes ou outros textos, é importante ler alguns exemplos e estudar a linguagem e as características, especialmente se há uma exigência para que você seja fiel ao gênero textual. Linguística textual surge na Europa, mais especificamente na Alemanha, na década de 1960, como resultado de inquietações em torno das perspectivas teórico-metodológicas até então adotadas para a análise de frases/textos. Seu desenvolvimento, como lembra Bentes (2006, p. 246), não foi homo- géneo, mas, de uma forma geral, podem-se elencar três fases com preocupações teóricas bastante diversas entre si: a análise transfrástica, a gramática de texto, e a teoria do texto que, progressiva- mente, foram se afastando da influência estruturalista e adotando, em seus estudos, uma preocupa- ção com os “processos de produção, recepção e interpretação dos textos; reintegrando o sujeito e a situação de comunicação em seu escopo teórico” (MUSSALIM; BENTES, 2006, p. 16). Assim, “de uma disciplina de inclinação primeiramente gramatical (análise transfrástica, gramática textual), depois pragmático-discursiva, ela transforma-se em uma disciplina com forte tendência só- cio-cognitivista” (KOCH, 2001, p. 15-16), e, com essa passagem, um novo conceito de texto, de con- texto e de análise se institui; é uma orientação possível na análise de textos. A linguística textual é basicamente uma criação da Europa continental, e é especialmente valorizada na Alemanha e na Holanda. Ao contrário das correntes estruturalistas, cujo foco de estudos são os aspectos formais e estruturais do texto, essa vertente concentra suas atenções no processo comuni- cativo estabelecido entre o autor, o leitor e o texto em um determinado contexto. A interação entre eles é que define a textualidade de um texto. Na década de 1970, um projeto pio- neiro da universidade de Konstanz, na Alemanha, tentou construir uma gramática de texto explícita; o projeto pareceu não ter sucesso, e as investigações que se seguiram caracterizaram-se por uma ela- boração e sofisticação maiores. Audiovisual Audiovisual é um termo genérico que pode se referir a formas de comunicação que combinam som e imagem, bem como a cada produto gerado por estas formas de comunicação, ou à tecnologia em- pregada para o registro, tratamento e exibição de som e imagem sincronizados, ou ainda à linguagem utilizada para gerar significados combinando imagens e sons. O design, desenho industrial ou projetismo é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de artefatos, normalmente produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produção seriada que demanda padronização dos componentes e desenho nor- malizado. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma inten- ção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésti- cos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens, como em peças gráfi- cas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros. O design recorre a algumas disciplinas como por exemplo a antropometria, a economia, a biônica e a ecologia, entre outras. O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se es- pecializam em uma determinada área ou atividade. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda, design de interiores e o design gráfico. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Exercícios de Sociologia Selecionamos as questões dos vestibulares mais importantes do país para elaborar este banco de exercícios de Sociologia. Questões sobre a Democracia - Exercícios Questões sobre os Direitos Humanos - Exercícios Questões sobre Distribuição de Renda Questões sobre a Ditadura do Proletariado - Exercícios Questões sobre o Feminismo - Exercícios Questões sobre a Fome Questões sobre Intolerância - Exercícios Questões sobre o Lazer - Exercícios Exercícios sobre o Marxismo - Questões Questões sobre o Racismo - Exercícios Questões sobre os Refugiados - Exercícios Exercícios sobre o Sindicalismo - Questões Questões sobre o Taylorismo - Exercícios A mídia exerce no mundo contemporâneo um papel primordial. Quarto poder, ou não, é essencial para a democracia e com a internet está cada vez mais democrática, na medida em que se multiplica- ram as fontes, que hoje complementam o que se chama mídia convencional. No Brasil, temos certa- mente uma mídia responsável, ainda que como em qualquer "instituição" seveja altos e baixos, sem que seja possível se atribuir responsabilidades quando se trata de contextos complexos. O caso mais emblemático nos últimos dias é o do assassinato da menina Isabella, amplamente debatido sob diver- sos aspectos, incluindo a cobertura jornalística. Pessoalmente o que me chama a atenção é o fato da não haver regras claras sobre o relacionamento da mídia com as autoridades responsáveis pela apuração policial. Este episódio lembra a promiscui- dade entre parlamentares e a imprensa em várias CPIs, nas quais o vazamento da informação era recompensado com a visibilidade nos meios de comunicação, ainda que tais procedimentos pudes- sem prejudicar a própria averiguação dos fatos. No caso da menina Isabella me pergunto como uma determinada emissora pode ter acesso exclusivo a determinado depoimento, laudo policial - ou o quer que seja, uma vez que em tese a divulgação dos mesmos deve ser feita de modo democrático, sem privilegiar este ou aquele meio de comunicação, e principalmente sem prejuízo ao próprio procedimento de investigação policial. No caso dessa cobertura jornalística me parece que estamos diante de uma situação semelhante ao das CPIs, entretanto, em se tratando de autoridades policiais submetidas a regime jurídico próprio, com hierarquia clara, não há como deixar de se registrar a ausência de uma orientação formal do alto comando da polícia fixando com clareza regras aplicáveis a situações como essa. A existência de tais regras protegeria a própria autoridade engajada na investigação, tornando-a me- nos vulnerável à pressão dos jornalistas. Estes, por sua vez, estariam menos pressionados pelo "furo jornalístico", quebrando-se de certo modo o círculo vicioso. Não podemos esquecer do emblemático caso da Escola de Base, causador de prejuízos morais irreparáveis aos envolvidos. Certamente alguém poderia usar o raciocínio no sentido contrário, ou seja, o "furo jornalístico" valeria mais. O meu argumento é que o vazamento da informação nesses casos deveria gerar a responsabi- COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR lização por parte dos servidores públicos envolvidos, com o propósito claro de desestimular tais práti- cas que ao meu ver em se tornando usuais e corriqueiras prejudicam as investigações policiais, o que pode em última instância favorecer os próprios investigados. Muitas vezes condenações da opinião pública não se refletem em decisões judiciais, ou seja, absolvições são obtidas pela ausência de pro- vas ou mesmo anuladas quando as mesmas são obtidas de modo ilícito. O estabelecimento dessas regras deveria seguir um processo público de consulta, com o propósito de gerar um compromisso aceito por todas as partes envolvidas, fazendo com que aqueles que des- cumprissem tivessem no mínimo uma sanção moral por parte da comunidade dos próprios jornalistas. Isto, aparentemente ingênuo, poderia trazer mudança nas relações entre as fontes e os meios de co- municação, tornando-as mais éticas sem prejuízo à divulgação das informações ao grande público. Há notícias de que em certas situações como sequestros de pessoas com expressão na opinião pú- blica há um pacto de não divulgação com o propósito de salvaguardar a integridade da vítima. Voltando ao noticiário dos últimos dias, não posso deixar de fazer alguns comentários sobre a polê- mica da demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol. Minha opinião sempre foi na direção do que foi enfim feito pelo atual governo, tendo defendido a minha opinião publicamente no governo FHC. Alguns anos antes defendi a demarcação do território Yanomami, também objeto de enorme polêmica, prevalecendo na ocasião o entendimento de que a sua efetivação não afetaria o interesse nacional, argumento levantado por aqueles que diziam que tudo não passava de uma grande conspi- ração internacional contra a soberania do Brasil. Decorridos todos esses anos os Yanomamis continuam brasileiros e a conspiração não se verificou. No caso atual da Raposa Serra do Sol o que me chama a atenção é que inverdades legais têm sido colocadas e disseminadas sem o esforço de se verificar a sua adequação: as reservas indígenas são de propriedade da União com usufruto para os índios que lá habitam, sem impedimento de qualquer natureza à atuação das Forças Armadas na defesa da nossa integridade territorial. Quer dizer clara- mente que o que se diz de ameaça à nossa soberania não existe e no caso dessa demarcação ou qualquer outra a decisão da FUNAI se dá como cumprimento da Constituição Federal de 88. A mesma foi objeto de enorme negociação, sendo que os dispositivos que tratam desse assunto tive- ram como um de seus defensores o então senador Jarbas Passarinho, aliás Ministro da Justiça quando da demarcação do território Yanomami. Será possível se imaginar que o senador Jarbas Passarinho faça parte dessa "conspiração"? A discussão deveria estar concentrada no Estatuto dos Índios, ou seja, na regulamentação do texto constitucional, cujo prazo está há muito esgotado e que permitiria à sociedade brasileira estabelecer as bases para uma discussão menos influenciada por interesses específicos como estamos assis- tindo. O que é inaceitável são reiteradas afirmações colocando o alinhamento de posições legítimas e amparadas legalmente na Constituição Brasileira como sendo parte de interesses escusos articula- dos contra o Brasil. Os índios fazem parte da nossa sociedade e podemos aprender e ensinar muito com eles na convivência difícil e complexa de um país que abriga tal diversidade cultural como o nosso. Por fim não há como não registrar o repúdio à absolvição do mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang. O exemplo é péssimo e também exige uma reflexão sobre o judiciário brasileiro, na medida em que crimes dessa natureza e com essa repercussão deveriam merecer foro privilegiado, longe de pressões regionais e locais. Como não conheço detalhes do julgamento, deixo de me apro- fundar sem deixar de manifestar preocupação com a principal testemunha que negou suas afirma- ções anteriores, que levaram à condenação anterior: provavelmente assistiremos a uma "queima de arquivo". Aspectos atuais da auto-regulamentação publicitária I. - A atuação do conselho nacional de auto-regulamentação publicitária - Conar A auto-regulamentação publicitária caracteriza-se pela iniciativa espontânea dos profissionais da área de criar normas éticas que norteiam as suas atividades. É um movimento que, reconhecendo a falta de recursos do Estado para criar regras e dirimir conflitos nesse setor, desenvolve mecanis- mos para que eventuais distorções sejam identificadas e corrigidas rapidamente. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR No Brasil, o grande ícone e pioneiro da auto-regulamentação publicitária é o Conar. Trata-se de uma organização não-governamental que se compõe primordialmente de agências de publicidade, veículos de comunicação, anunciantes e associações representativas desses profissionais. Tam- bém tem como associadas entidades privadas que objetivam a defesa do consumidor. A meta principal do Conar é a aplicação do Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária (“Código”), nascido no final da década de setenta, como fruto da organização dos profissionais do setor, para evitar a ingerência estatal nos destinos da publicidade. O Código estabelece parâme- tros éticos que devem nortear a criação de qualquer anúncio, tais como o compromisso com a ho- nestidade, a veracidade, a leal concorrência, e a responsabilidade socia l. Além de regras gerais que guiam o mercado como um todo, o Código tem normas específicas para diferentes categorias de produtos e serviços, dentre os quais destacam-se os produtos ali- mentícios, bebidas alcoólicas, produtos relacionados ao fumo, produtos farmacêuticos, veículos motorizados, investimentos e empréstimos em geral. O Conar atua como órgão judicante nos litígios que envolvam questões relacionadas à publici-dade. São julgadas representações por infração ao Código originadas de denúncias de consum i- dores, autoridades, dos seus associados ou ainda formuladas pela própria diretoria do Conar de ofício. Nos últimos cinco anos foram instaurados aproximadamente 1.300 processos sendo deter- minada a sustação de 489 anúncios1 . Certamente, quando é possível, o Conar tenta promover a conciliação entre as partes antes de julgar a representação. As sanções impostas pelo Conar podem variar desde uma simples advertência, passando pela re- comendação de alteração, correção ou sustação do anúncio. Em casos extremos, quando o asso- ciado não cumpre a sua decisão, a penalidade é a divulgação pública de tal fato nos meios de co- municação, o que tem ocorrido com raridade. Não há sanção de natureza pecuniária, mas nada impede que o ressarcimento seja buscado judicialmente. A atuação do Conar revela que, se por um lado o artigo 22, inciso XXIX, da Constituição Federal, estabelece a competência privativa da União para legislar sobre propaganda comercial, por outro, a regulamentação alternativa dessa atividade, consubstanciada na criação de normas éticas por parte daqueles que devem observá-las, torna o controle da atividade publicitária mais célere, se- guro e econômico. II. - As novas iniciativas de auto-regulamentação publicitária: bebidas alcoólicas, medicina e mensagens eletrônicas Os três fatores - celeridade, segurança e economia - característicos da atividade de auto-regula- mentação motivaram que o Conar, recentemente, criasse novas normas que tratam da publicidade de bebidas alcoólicas, e outros órgãos, como o Conselho Federal de Medicina - CFM e a Associa- ção Brasileira de Marketing Direto - ABEMD, também implementassem novas regras regulamentar as suas respectivas atividades. De acordo com as novas regras do Conar que começam a vigorar já em novembro de 2003, a pu- blicidade de bebidas alcoólicas deverá ser estruturada com a finalidade de difundir a marca do produto de maneira socialmente responsável, evitando-se o consumo abusivo e também por me- nores de idade. Foi proibida, por exemplo, a presença de crianças e adolescentes ou de qualquer pessoa que apa- rente ser menor de 25 (vinte e cinco) de idade nos anúncios; a exploração do erotismo; o uso de linguagem, recursos gráficos e audiovisuais pertencentes ao universo infantil, tais como animais “humanizados”, bonecos ou animações que possam despertar a curiosidade ou a atenção de me- nores; cena, ilustração, áudio ou vídeo, que apresente a ingestão imoderada do produto. O Conar também estabeleceu que anúncios de bebidas devem ser veiculados principalmente após às 21 h, e que devem sempre acompanhá-los mensagens de advertência incentivando o consumo moderado do produto. Foram criadas mensagens de advertência padrão para anúncios em televi- são, rádio, cinema, internet, entre outros veículos. O Conselho Federal de Medicina - CFM, por outro lado, editou novas normas para a publicidade de médicos por meio da Resolução nº 1.701/2003, de 10.9.2003. Em vista do aumento na disputa COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR pelo mercado consumidor entre médicos, clínicas, hospitais e outras empresas atuantes nessa área, mostrou-se necessário fixar critérios éticos norteadores para a participação dos profissionais nas campanhas publicitárias. A Resolução, já em vigor, veda, por exemplo, que médicos: (i) participem de anúncios de empre- sas ou de produtos ligados à medicina; (ii) permitam que o seu nome seja incluído em propaganda enganosa ou seja ligado a matérias jornalísticas desprovidas de rigor científico; (iii) façam propa- ganda de método ou técnica não aceitos pela comunidade científica; e (iv) e exponham a figura do paciente. Só se permite a divulgação pública de informações, a concessão de entrevistas e a publicação de artigos quando versarem sobre assuntos médicos e tiverem cunho estritamente educativo. A avaliação do material que poderá ser utilizado será feita por uma Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos, ligada ao CFM, cujas atividades consistirão na elaboração de pareceres e con- sultas a respeito de publicidade de assuntos médicos. As sanções aplicadas pela não observância dessas regras podem ser a advertência, suspensão e até cassação do registro profissional. Ao lado das iniciativas já citadas, também merece destaque a atuação da Associação Brasileira de Marketing Direto - ABEMD. Trata-se de uma entidade civil que promove o desenvolvimento e apri- moramento de técnicas e atividades de marketing direto . A ABEMD, além de ter editado o Código Brasileiro de Auto-Regulamentação do Marketing Direto2, elaborou, recentemente, um projeto cujo objetivo é permitir que o consumidor escolha se deseja ou não receber ofertas por e -mail, telefone ou carta. Para alcançar essa meta foi criado um guia de “boas maneiras” a ser distribuído para as empresas do setor. A iniciativa da ABEMD inspirou-se na atuação de três das mais importantes associações de agências e anunciantes dos Estados Unidos, a American Association of Advertising Agencies, a Direct Marketing Association e a Association of National Advertisers, as quais se uniram para es- tabelecer um código de auto-regulamentação para o envio de mensagens eletrônicas. O guia de “boas maneiras” da ABEMD contém uma lista de nove regras que deverão nortear o procedimento dos seus associados, dentre as quais destacam-se as seguintes: (i) o assunto indi- cado na referência do e-mail deve ser honesto; (ii) a mensagem deverá conter o endereço eletrô- nico do remetente e o endereço corporativo do anunciante; (iii) os e-mails devem fornecer, em destaque, a opção de remoção do seu nome de mensagens futuras; e (iv) as listas de e-mail não devem ser vendidas ou fornecidas a terceiros, a menos que o consumidor tenha sido informado e consentido a venda de seu nome. Cumpre esclarecer que o guia de “boas maneiras” é apenas um conjunto de regras sugeridas pela ABEMD, sendo que o não cumprimento pelas afiliadas daquele órgão não configura uma infração propriamente dita. Eventualmente poderá ser feita uma representação à ABEMD se a conduta da empresa associada, ao realizar marketing direto, violar o Código Brasileiro de Auto-Regulamenta- ção do Marketing Direto. Também é importante notar que, embora a ABEMD tenha tomado a iniciativa de criar um guia para a publicidade através de mensagens eletrônicas, não há qualquer óbice para que abusos se- jam reportados diretamente ao próprio Conar, caso a prática configure violação às disposições do Código. Com a criação de normas éticas por diferentes órgãos, caberá avaliar, em cada caso concreto, qual deles deverá ser acionado para que a questão seja rapidamente resolvida. Seja qual for a op- ção, trata-se de uma alternativa com muitos benefícios em relação às ações judiciais. Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária O CONAR – Conselho de Auto-regulamentação Publicitária – é uma organização da sociedade civil fundada por entidades do mercado publicitário brasileiro para regular a publicidade no país e mantida com recursos advindos de entidades e empresas do próprio mercado. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Como o CONAR não é um órgão estatal, não exerce poder de polícia, não multa, não determina or- dem de prisão, nem, tampouco, elabora leis. As entidades e as empresas que o apóiam o fazem vo- luntariamente. As decisões do CONAR são apenas recomendações, que, eventualmente, se não forem acatadas de livre escolha pela parte recomendada, podem ser discutidas pelas mesmas partes no âmbito do Po- der Judiciário e até por órgãos da administração dos governos (exemplo: PROCONs). Porém, na imensa maioria dos casos, o que acontece é justamente o acatamento das recomenda- ções do CONAR por todas as partes envolvidas: agências publicitárias, veículos de comunicação e/ou anunciantes – ou, genericamente, comunidade publicitária. Daí a importânciadessa organização, que, apesar de regular o mercado e ter seu foco principalmente voltado para o controle da concorrência, acaba por beneficiar a sociedade, ajudando a tornar a legis- lação pátria efetiva, no sentido de coibir abusos. É bem verdade que as decisões do CONAR – assim como as publicidades que lhes deram origem – podem ser discutidas no âmbito do Poder Judiciário e de órgãos da administração por terceiros inte- ressados, independentemente de a questão ter sido solucionada pelo CONAR e as partes envolvidas no conflito terem acolhido a decisão dessa organização. Isso porque o CONAR não substitui a deci- são judicial ou mesmo estatal. Em todo o caso, é inegável o papel do CONAR na regulamentação da publicidade brasileira, ainda que a organização seja contrária, a princípio, a toda e qualquer limitação da publicidade – mesmo em casos tão absolutamente necessários, como o relativo à publicidade voltada às crianças. Especificamente no tocante à publicidade dirigida ao público infanto-juvenil, apesar de o CONAR ser contrário à sua proibição total, no ano de 2006 acabou por concordar com a necessidade de se prote- ger ainda mais esse “público com personalidade ainda em formação, presumivelmente inapto para responder de forma madura aos apelos de consumo” , e estipulou algumas novas limitações na Se- ção 11 de seu Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária. É importante ressaltar: todas as recomendações constantes do Código Brasileiro de Auto-regulamen- tação Publicitária estão em absoluta consonância com a legislação pátria e, até por isso, muitas ve- zes são meras interpretações dos textos legais. As recomendações contidas na Seção 11 são as seguintes: • os anúncios devem refletir cuidados especiais em relação à segurança e às boas maneiras; • os anúncios não podem desmerecer valores sociais positivos, como a amizade, urbanidade, hones- tidade, justiça, generosidade e respeito a pessoas, aos animais e ao meio ambiente; • os anúncios não podem associar crianças e adolescentes a situações incompatíveis com sua condi- ção, sejam ilegais, perigosas ou socialmente condenáveis; • os anúncios não podem impor a noção de que o consumo do produto proporcionará superioridade ou, na sua falta, inferioridade; • os anúncios não podem provocar situações de constrangimento aos pais ou responsáveis, ou mo- lestar terceiros, com o propósito de impingir o consumo; • os anúncios não podem empregar crianças e adolescentes como modelos para vocalizar apelo di- reto, recomendação ou sugestão de uso ou consumo, admitida, entretanto, a participação deles nas demonstrações pertinentes de serviço ou produto; • os anúncios não podem utilizar formato jornalístico, a fim de evitar que o anúncio seja confundido com notícia; • os anúncios não podem apregoar que produto destinado ao consumo por crianças e adolescentes contenha características peculiares que, na verdade, são encontradas em todos os similares; • os anúncios não podem utilizar situações de pressão psicológica ou violência que sejam capazes de infundir medo; • nenhum anúncio dirigirá apelo imperativo de consumo diretamente à criança; • quando os produtos anunciados forem destinados ao consumo de crianças e adolescentes, seus anúncios deverão: – procurar contribuir para o desenvolvimento positivo das relações entre pais e filhos, alunos e profes- sores, e demais relacionamentos que envolvam o público-alvo; – respeitar a dignidade, a ingenuidade, a credulidade, a inexperiência e o sentimento de lealdade do COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR público-alvo; – dar atenção especial às características psicológicas do público-alvo, presumindo-se sua menor ca- pacidade de discernimento; – obedecer a cuidados tais que evitem eventuais distorções psicológicas nos modelos publicitários e no público-alvo; – abster-se de estimular comportamentos socialmente condenáveis. • crianças e adolescentes não poderão figurar como modelos publicitários em anúncio que promova o consumo de quaisquer bens e serviços incompatíveis com sua condição, como, por exemplo, armas de fogo, bebidas alcoólicas, cigarros, fogos de artifício e loterias. Atento às movimentações de órgãos estatais e do próprio Poder Legislativo no sentido de limitar a pu- blicidade de alimentos com altos teores de sódio, açúcar e gorduras, o CONAR – em virtude das pre- ocupações com a crescente obesidade no país –, também no ano de 2006, adiantou-se publicando o ‘ANEXO H’, que disciplina a publicidade de alimentos, refrigerantes, sucos, achocolatados, bebidas não carbonadas e as não alcoólicas a elas assemelhadas. Algumas das recomendações para a publicidade de tais produtos foram as seguintes: • abster-se de encorajar ou relevar o consumo excessivo ou de apresentar situações que incentivem o consumo exagerado; • apresentar corretamente as características de sabor, tamanho, conteúdo/peso, benefícios nutricio- nais e de saúde; • evitar a exploração de benefícios potenciais derivados do consumo do produto, como a conquista de popularidade, elevação de status ou êxito social, sexual, desempenho escolar, esportivo, entre ou- tros; • abster-se de desmerecer o papel dos pais, educadores, autoridades e profissionais de saúde quanto à correta orientação sobre hábitos alimentares e outros cuidados com a saúde; • ao utilizar personagens do universo infantil ou apresentadores de programas dirigidos a esse pú- blico-alvo, fazê-lo apenas nos intervalos comerciais, evidenciando a distinção entre a mensagem pu- blicitária e o conteúdo editorial ou da programação; • abster-se de utilizar crianças muito acima ou muito abaixo do peso “normal”, segundo os padrões biométricos comumente aceitos, evitando que elas e seus semelhantes possam ser atingidos em sua dignidade. Especificamente, com relação à publicidade desses produtos que sejam destinados às crianças, o CONAR recomendou: • a abstenção de qualquer estímulo imperativo de compra ou consumo, especialmente se apresen- tado por autoridade familiar, escolar, médica, esportiva, cultural ou pública, bem como por persona- gens que os interpretem, salvo em campanhas educativas, de cunho institucional, que promovam há- bitos alimentares saudáveis. Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária O Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária é o regramento ético aplicado pelo CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária. Foi elaborado por membros da própria classe de publicitários com o objetivo de assegurar uma atividade ética, honesta e afinada com os va- lores da sociedade brasileira. Este documento não tem força normativa, vale dizer, não se trata de um documento jurídico capaz de obrigar ou vincular a atividade publicitária. No entanto, por ser fruto de consenso entre os profissionais da área, tem grande força e influência, estabelecendo um padrão ético que os próprios publicitários desejam ver refletidos em seus trabalhos. É com fundamento no Código de Ética que o CONAR avalia as denúncias que lhe são encaminhadas (por anunciantes, grupos de consumidores ou empresas) e oferece recomendações para as partes envolvidas no caso. As recomendações proferidas pelo CONAR são meramente indicativas, visto que o órgão não tem poderes para julgar definitivamente os casos e nem para aplicar sanções. As denúncias realizadas por interessados podem dar origem a Representações, que são julgadas ad- ministrativamente pelo CONAR, buscando-se a solução de um caso envolvendo questões éticas na publicidade. Apesar de suas recomendações não serem juridicamente vinculantes, em geral são COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR prontamente cumpridas pelas partes envolvidas, visto que o CONAR goza de prestígio e respeitabili- dade entre os profissionais da área. Propaganda é uma estratégia de persuasão para fins ideológicos, com o objetivo de promover al- guma ideia, princípio, doutrina, causa ou prática. Para isso, ela apela pararecursos psicológicos, que mexem com emoções, opiniões e sentimentos, e motiva a ação a partir deles. No século XVII, a Igreja Católica empreendeu uma grande expansão pelo mundo em busca de novos fiéis para o catolicismo. Na década de 1940, a Alemanha viveu anos sombrios da sua história, sob o comando de Adolf Hitler e a sua ideologia nazista. Ok, mas o que esses dois momentos históricos têm a ver? E, principalmente, por que eles estão sendo citados em um blog sobre Marketing de Conteúdo? A propaganda é o que une tudo isso! Foi por meio dela que o catolicismo e o nazismo ganharam tan- tos adeptos e se fortaleceram a ponto de ficarem marcados na história mundial. E esses dois movimentos também influenciaram a evolução do marketing. Já que tiveram tanto po- der, as técnicas desenvolvidas para persuadir a população servem de inspiração até hoje para as es- tratégias de marcas. Por isso, vamos agora falar sobre propaganda! Neste post, você vai conhecer o conceito e a relevân- cia histórica da propaganda, bem como as técnicas que foram usadas e que você ainda pode aplicar atualmente. Acompanhe: O que é propaganda? Propaganda é uma estratégia de persuasão para fins ideológicos, com o objetivo de promover al- guma ideia, princípio, doutrina, causa ou prática. Para isso, ela apela para recursos psicológicos, que mexem com emoções, opiniões e sentimentos, e motiva a ação a partir deles. Em sua etimologia, o termo “propaganda” vem do latim propagare, cuja origem remonta à agricultura e à ideia de difundir a produção de parreiras. Mas foi no século XVII, com a expansão da fé católica pelo mundo, que a propaganda foi usada, pela primeira vez, para disseminar ideologias. A partir daí a prática passou a ser associada a contextos políticos, sociais e religiosos, em que o obje- tivo é propagar uma ideia. Afinal, qual a diferença entre publicidade e propaganda? Ah, essa é uma velha polêmica do marketing! Quem entra em um curso de Publicidade e Propa- ganda logo se depara com essa pergunta já nas primeiras disciplinas. Então, vamos tentar resolver essa questão agora! A origem da confusão Primeiramente, por que existe essa confusão entre os conceitos? Os termos propaganda e publicidade têm significados semelhantes. Propaganda, como dissemos, vem de propagare, que significa difundir. Já a publicidade tem sua origem no latim publicus, que de- signa aquilo que é conhecido, que é aberto à comunidade. No inglês, a prática da publicidade é chamada de advertising, cuja origem está no latim advertere, que se refere ao ato de chamar a atenção de alguém. Existem também os termos publicity (dissemi- nação da informação na mídia) e propaganda (propagação de mensagens persuasivas). COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 12 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Todos os conceitos são muito parecidos. Mas na hora de traduzir para o português brasileiro, as coi- sas se complicaram ainda mais. Na área da administração, o termo advertising foi traduzido para propaganda, e publicity para publici- dade. Já na área da comunicação, advertising se tornou publicidade, e publicity virou propaganda. Aí, virou confusão. A Principal Diferença Para normatizar os termos entre anunciantes, agências e veículos do país, o CENP (Conselho Execu- tivo das Normas-Padrão) diz que publicidade e propaganda são a mesma coisa: “qualquer forma remunerada de difusão de ideias, mercadorias, produtos ou serviços”. Na prática, o mercado usa os termos como sinônimos mesmo. Porém, na teoria das faculdades, a di- ferença essencial é que a publicidade tem a intenção de promover empresas, produtos e serviços, enquanto a propaganda está no campo das causas e ideologias. É isso que explicamos no início do texto, e é essa diferença que vamos considerar neste post. Porém, precisamos esclarecer que, no marketing atual, nada é tão preto no branco assim. Reflexões sobre os Conceitos Segundo Philip Kotler, estamos na era do Marketing 3.0, em que os consumidores não querem mais saber que o produto é bom por isso ou aquilo. Eles querem entender qual o compromisso das marcas na construção de um mundo melhor. Por isso, a tendência do marketing não é mais focar na empresa ou no produto, e sim no propósito da marca. Dessa forma, a comunicação se volta para a promoção de causas e ideias. Poderíamos considerar, então, que elas estão fazendo propaganda? E o que dizer dos políticos e das igrejas? Não é de hoje que as ideologias e a fé são sobrepostas pe- los interesses comerciais, como se política e religião fossem produtos à venda para um público-alvo. Pensando assim, será que não dá para dizer que eles estão fazendo publicidade? Os conceitos são muito próximos, tanto na língua portuguesa quanto na inglesa, e se confundem ainda mais no mundo atual. Portanto, não queremos aqui encontrar uma resposta definitiva, mas vale a pena refletir. Tipos de propaganda Agora que já explicamos os conceitos, vamos ver quais tipos de propaganda existem (considerando que essa prática está no campo ideológico e não comercial). Confira: Propaganda política Compreende os esforços de partidos, candidatos e governos para angariar votos, atrair simpatizan- tes, fortalecer sua imagem ou persuadir sobre sua linha ideológica. Durante o século XX, a propaganda política se tornou um instrumento poderoso para a implantação de regimes totalitários (mais adiante veremos alguns exemplos). Portanto, é uma prática bastante ampla, que pode ser desmembrada em outros tipos de propaganda que veremos a seguir (eleitoral, partidária etc.). Propaganda eleitoral Acontece especificamente no momento das eleições, com a intenção de propagar o nome e a candi- datura ao cargo político para a população. Para isso, partidos e candidatos utilizam as mais diversas estratégias, desde os famosos comícios até o marketing digital. No Brasil, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é responsável por regulamentar a propaganda eleitoral para impedir o abuso de poder econômico e preservar a igualdade entre os candidatos. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 13 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Propaganda partidária Dentro da propaganda política, existe também a partidária, que tem o objetivo de divulgar os ideais, programas e propostas dos partidos políticos para a população. Também é regulamentada pelo TSE no Brasil. Não está necessariamente ligada a uma eleição ou a um candidato. A finalidade maior é atrair simpa- tizantes e filiados e, assim, consolidar o partido e suas ideologias na sociedade. Ainda dentro da propaganda partidária, temos a intrapartidária, voltada para os integrantes do partido e realizada pelo filiado que deseja fortalecer seu nome para a disputa de um futuro pleito. Propaganda governamental A propaganda governamental também é política, realizada pelo governo e suas instituições. Ela pode ter diferentes objetivos: prestar contas, informar a população, divulgar eventos e campa- nhas, conscientizar sobre uma causa ou sustentar a imagem do governo. É importante ressaltar que, no Brasil, não é permitido que ela promova a imagem de qualquer autoridade. Propaganda de guerra A propaganda de guerra pode se enquadrar também na propaganda governamental, embora nem sempre os grupos em conflito sejam representados por um governo. O objetivo da propaganda de guerra é recrutar soldados, difundir uma ideologia e atacar os inimigos. Como veremos mais adiante, foi na Primeira Guerra Mundial que ela se tornou uma poderosa ferra- menta bélica. Propaganda religiosa Historicamente, as religiões sempre buscaram a adesão de novos fiéis para propagar sua mensagem. Inicialmente, ela ocorria por meio do testemunho pessoal, depois pela música, artes plásticas e im- prensa escrita, e hoje pela internet. Propagandas famosas na história A propaganda teve papel determinante na história da humanidade. Sem ela, talvez alguns movimen- tos não tivessem alcançado tanto poder (para o bem ou para o mal…). Vamos ver agora o papel da propaganda emimportantes momentos históricos: Propaganda católica A religião católica inaugurou o uso da palavra propaganda como difusora de ideias. No século XVII, a intenção da Igreja era expandir a fé católica para o Novo Mundo. Afinal, quanto mais fiéis ela tivesse, mais poder teria. Então, em 1622, o Papa Gregório XV criou a Congregação para Evangelização dos Povos (em la- tim, Congregatio de Propaganda Fide), com a missão de converter ao catolicismo os povos das novas terras, inclusive do Brasil. O sino, a cruz, as procissões, a batina, o latim, a Bíblia — todos esses símbolos se tornaram propa- gadores da fé. Assim como no marketing atual, a força da marca e dos ícones foi determinante no su- cesso do empreendimento missionário. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Propaganda na Reforma Protestante Enquanto a Igreja empreendia as missões pelo Novo Mundo e detinha o poder na Europa, surgia a Reforma Protestante na Alemanha, liderada por Martinho Lutero. Em vez de símbolos e imagens, o movimento se fortaleceu com a palavra escrita, com base nos pan- fletos de Lutero. Por isso, embora a Bíblia em latim tenha inaugurado o uso da imprensa, foi com a Reforma Protestante que a invenção de Gutemberg revolucionou a propagação de ideias. Propaganda na Primeira Guerra Mundial Um dos cartazes mais emblemáticos da história da propaganda surgiu no contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-18). A imagem do Tio Sam com o dedo apontado para frente é de um poder persuasivo impressionante. Cartazes como esse foram amplamente usados pelos países em guerra para recrutar jovens solda- dos e conquistar o apoio da opinião pública. O sentimento de patriotismo, a alegria de defender a na- ção, o repúdio aos inimigos, o racionamento de comida e o estímulo às doações eram os temas re- correntes da propaganda de guerra. Nos Estados Unidos, o governo contratou o jornalista Walter Lippman e o psicólogo Edward Bernays para elaborar as estratégias de propaganda, que depois se tornaram base para as teorias de comuni- cação de massa. Propaganda Nazista COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR É impossível falar da história da propaganda sem passar por um dos seus períodos mais sombrios: o nazismo. Joseph Goebbels, que comandou o Ministério da Propaganda do Reich de 1933 a 1945, foi responsá- vel por controlar a imprensa e as artes na Alemanha Nazista. Em suas mãos, a propaganda nazista conseguiu conquistar a lealdade dos alemães à tirania de Adolf Hitler. Nessa época, as técnicas de propaganda foram aprimoradas e organizadas, com o objetivo claro de doutrinar o povo com recursos psicológicos. Propaganda na Guerra Fria Durante a Guerra Fria, a propaganda de guerra mostrou mais uma vez o seu poder, com recursos ainda mais criativos. Filmes, comerciais, personagens e programas de rádio e televisão foram usados por Estados Unidos e União Soviética. Dentro e fora das suas fronteiras, o objetivo era influenciar a favor do capitalismo e do socialismo, respectivamente. A propaganda dos EUA mostrava o American Way Of Life. Filmes de Hollywood, como 007 (que com- batia os inimigos russos), e até desenhos animados, como o Pica Pau (que tem as cores da bandeira e sempre se dá bem!), foram usados para isso. Já a União Soviética buscava valorizar as conquistas dos trabalhadores com o socialismo, para pro- mover uma sociedade igualitária. A conquista do espaço e os esportes foram muito usados na propa- ganda socialista. Propaganda no regime militar brasileiro No Brasil, a propaganda política também teve força em um dos períodos mais marcantes da nossa história. O governo ditatorial (1964-85) utilizou imagens, lemas, imprensa, censura e esporte como armas para conquistar a opinião pública e legitimar o Regime Militar. Um dos principais temas da propaganda militar era o ufanismo, representado pelo emblemático slo- gan “Brasil: ame-o ou deixe-o”, que demonstrava não só o sentimento nacionalista, mas também a postura diante da oposição ao regime. O governo se aproveitou também do sucesso da Seleção Brasileira na Copa de 1970 e criou o hino “Pra Frente Brasil”, executado até hoje. Propaganda eleitoral de Barack Obama A tecnologia e as novas mídias potencializaram o poder da propaganda. Barack Obama foi um dos primeiros a usar a internet com maestria. A campanha para a presidência dos EUA, em 2008, tornou-se um case de propaganda eleitoral. Propaganda terrorista Infelizmente, a propaganda também dá poder a grupos extremistas. Um dos piores exemplos atuais é o Estado Islâmico, que vem usando a propaganda para recrutar soldados no mundo inteiro. Para isso, os conteúdos vão desde as decapitações em massa, que intimidam seus inimigos ociden- tais, até instruções para organizar atentados. Propaganda enganosa A percepção de que a propaganda é capaz de influenciar as pessoas foi o motivo para ela ser usada em tantos momentos históricos, como nos exemplos que citamos. Não por acaso, no período entre guerras (1918-39), os efeitos da propaganda de massa usada na Primeira Guerra Mundial foram estudados e deram origem a uma das principais teorias da comunica- ção: a Teoria Hipodérmica (ou da Bala Mágica). COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Segundo essa teoria, que atualmente já está superada, a mensagem midiática atinge igualmente to- dos os receptores como uma “injeção de seringa hipodérmica”, provocando um efeito rápido e pode- roso. E foi exatamente isso que se viu na propaganda daquela época. A mídia conseguia direcionar a po- pulação para praticamente qualquer direção que o comunicador quisesse. Mesmo em regimes totali- tários ou guerras impiedosas, a mensagem foi absorvida pela população. Assim, percebeu-se o poder de persuasão da propaganda. Valia até mentir se o conteúdo ajudasse a vender um produto ou atender a algum interesse econômico ou político. E, dessa forma, surgiu a pro- paganda enganosa. Em reação a ela, a sociedade começou a se mexer. Em 1938, os Estados Unidos já deram sinais de preocupação, com a promulgação do Wheeler-Lea Act pela Federal Trade Comission – FTC, respon- sável por regular as relações comerciais. No Brasil, a sociedade demorou um pouco mais para se organizar. A propaganda passou a ser regu- lamentada pelo CONAR só na década de 1970, por iniciativa do próprio mercado publicitário. E, em 1990, surgiu o Código de Defesa do Consumidor. Nestas regulamentações, é considerada enganosa qualquer mensagem de caráter publicitário que tenha falsidade (inteira ou parcial) ou omissão de informação e que, por isso, induza o consumidor ao erro em relação a produtos e serviços. Só que elas se referem apenas ao que chamamos de publicidade neste post, não à propaganda. Aí, vale uma reflexão: será que os eleitores e os fiéis estão protegidos? A propaganda política, eleitoral e governamental é regulamentada por outros códigos, mas não há es- pecificação sobre a propaganda enganosa. Já a religiosa carece de legislação ou autorregulamenta- ção específica. 1. Acompanhe os passos do seu concorrente O primeiro item é o acompanhamento e pesquisa contínua dos seus concorrentes. Conhecido como benchmarking, a prática é fundamental para identificar as melhores práticas e casos que merecem ser estudados, ou em alguns casos, evitados. 2. Utilize uma plataforma de análise dinâmica Atualmente, dados sobre um negócio são gerados em prazos curtissímos — como as respostas nas redes sociais — ou em um prazo maior — como a quantidade de vendas de um produto anunciado em sites ou divulgado na televisão. A consequência disso é uma grande quantidade de dados que precisam ser organizados e consolidados para serem utilizados posteriormente. Se o contrário acontecer e os dados começarem a se perder, ou mesmo deixarem de ser integrados ao diagnóstico final, a coleta terá sido em vão. Para que isso não aconteça, é preciso utilizar ferra- mentas de Business Intelligence(BI) que, facilitam a análise e computam o desempenho corporativo e as ações individuais de uma empresa. Com elas, nenhum indicador-chave de desempenho — mais conhecidos pela sigla em inglês KPI (Key Performance Indicators) — vai passar desapercebido. 3. Estabeleça metas Obter dados precisos é apenas parte do processo de utilização de informações para um plano de mí- dia. Outra etapa importante está no estabelecimento de metas. Nesse caso, os resultados relaciona- dos ao espaço conquistado pela marca na mídia online ou offline e a quantidade de novas curtidas que a página do Facebook teve, por exemplo, funcionam como parâmetros para estabelecer novas metas e direcionar os esforços para potencializar o desempenho. 4. Estime o impacto nos negócios COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Um planejamento de comunicação e de marketing tem propósitos a serem alcançados e, mesmo que os sejam, é importante que eles passem por um processo comparativo com os outros índices da em- presa, para atestar a real efetividade. Por exemplo, se uma campanha no Facebook, de um novo serviço de uma agência de turismo, tem uma excelente receptividade do público e milhares de compartilhamentos, mas o pacote anunciado não é vendido de acordo com o que foi esperado, é necessário repensar a estratégia. Nesse caso, o problema pode estar na mensagem que não está atingindo o público adequado, ou seja, aquele que pode até compartilhar a mensagem, mas que não tem interesse de compra. 5. Tenha concisão nas conclusões Uma marca possui muitos índices que demonstram a sua atuação e o seu desenvolvimento. Dados sobre os clientes e também sobre os concorrentes são numerosos e engrossam ainda mais a quanti- dade dos números. Juntos, todos os dados formam um contingente excessivo de dados, que dificultam a interpretação em prol das estratégias de comunicação e de outras áreas. O ideal é tornar visível no relatório ape- nas os dados que são fundamentais. Geralmente, as informações relevantes são aqueles números que representam performances de se- tores relevantes para a tomada de decisões. O resto são detalhes, que devem ser guardados para futuros questionamentos sobre os resultados. 6. Avalie o cenário Mais do que em qualquer outro período da história da humanidade, as relações, sejam elas entre pessoas ou entre empresas e seus cliente, sofrem influências do ambiente. Isso advém, em grande parte, do fácil acesso à internet, que fortaleceu a estruturação de um mercado mais dinâmico e mutá- vel. Para poder se posicionar nesse contexto, uma empresa deve mensurar frequentemente a situação do mercado no qual a empresa está inserida. Entre outras coisas, é preciso saber como, por exemplo, no segmento de turismo, quais os temas e assuntos são mais lidos pelos consumidores. Essas infor- mações devem ser monitoradas para constituírem um pilar essencial para a elaboração de novas pro- postas de um plano de mídia. 7. Contrate uma ferramenta confiável de monitoramento Em todas as etapas apresentadas, é crucial que as informações estejam completas! Caso contrário, o esforço terá sido empregado inutilmente, pois a análise será realizada com base em dados impreci- sos, que não representam a realidade. Para evitar a perda de tempo e de investimento, contrate uma ferramenta e um profissional de moni- toramento. Em ambos os casos, não use o menor preço como justificativa para a sua escolha e utilize contatos para saber quais são as plataformas mais recomendas. Além disso, faça uma vasta pes- quisa antes da escolha final. A Publicidade e o Planejamento de Mídia Quando pensamos em publicidade é fácil imaginar um grupo de pessoas criativas, reunidas em torno de uma mesa, fazendo desenhos e escrevendo, procurando pelo tão esperado insight que renderá uma campanha digna de prêmios. O que nem sempre imaginamos é que, por trás dos insights e das boas ideias, não existem apenas os profissionais da criação. E que a publicidade, de maneira alguma, se restringe às funções do dire- tor de arte e do redator. Ela vai muito além. Parte desse grande processo da publicidade é o chamado Planejamento de Mídia. E mais do que im- portante, ele é fundamental para o sucesso de qualquer campanha de comunicação. O que é o Planejamento de Mídia? COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Planejamento está relacionado com a elaboração de estratégias para alcançar determinado objetivo. O Planejamento de Mídia, por sua vez, prevê a utilização dessas estratégias para escolher os melho- res meios e os melhores veículos para divulgação de uma campanha publicitária. Escolher a mídia certa ajuda a economizar A realidade é que todo mundo prefere ver sua campanha veiculada em todas as mídias, nos horários mais nobres e durante um período grande o suficiente para a mensagem marcar presença. Acontece que isso é praticamente impossível. Primeiro, porque veicular campanhas custa caro. E na maioria das vezes, não temos tanto dinheiro para investir. Segundo, porque o excesso de propaganda pode prejudicar tanto quanto sua ausência. A solução, então, é escolher a mídia certa. E é aí que entra o papel do Planejamento de Mídia. Um bom plano de mídia evita gastos desnecessários com mídias que para sua marca não são tão rele- vantes. E também vai indicar quais são as mídias essenciais para divulgação da sua campanha. Com quantas pessoas queremos falar? A primeira pergunta que devemos fazer para iniciar o plano de mídia. Ela ajuda a definir as dimen- sões do público alvo de sua marca. Trata-se do alcance ou da cobertura necessária para sua campa- nha. Por exemplo, a campanha será divulgada no Brasil? Em que região? Vai ser no sudeste? Em Belo Horizonte? Quantas vezes o público precisa estabelecer contato com sua marca? Aqui tratamos da frequência de divulgação da campanha. E a pergunta é bem simples: quantas vezes ao dia a campanha será veiculada? Quais são os melhores horários para atingir o público alvo? Por quanto tempo o público precisa estabelecer este contato com sua marca? Por fim, definimos a continuidade da campanha. Trata-se do período de tempo que ela deverá perma- necer em circulação para garantir sua efetividade. Uma semana? Um mês? Um trimestre? O Plano de Mídia gira, basicamente, em torno dessas três perguntas. E elas, por sua vez, dependem do público alvo da marca. É para ele que vamos nos dirigir, então são seus hábitos de consumo midi- ático que devemos levar em consideração. Por exemplo, de nada adianta veicular um comercial de TV às 20 horas se o público alvo da sua marca assiste TV às 9 horas. Ou então, não adianta adotar o jornal X, se o público da sua marca prefere o jornal Y. E assim vai. Então, você já sabe: Planejamento de Mídia e Criação devem andar sempre juntos. Uma boa ideia depende de criatividade. Mas a criatividade não resolve se não alcançar quem realmente importa. Por isso, fica a dica para você que quer o sucesso da sua campanha. O que é um Plano de Marketing? Um plano de marketing é um planejamento das ações de marketing de uma empresa, buscando al- cançar um determinado objetivo. O planejamento pode ser voltado para a marca, um produto espe- cífico ou serviço oferecido pela empresa. Esse plano guiará as ações estratégicas da marca. Portanto, o plano de marketing pode ser considerado como uma ferramenta de gestão para a em- presa se manter competitiva no mercado em que ela está inserida, através de estratégias competiti- vas de marketing. Desenvolvendo o Plano de Marketing Para desenvolver um bom plano de marketing, é preciso que a empresa conheça bem o seu mercado de atuação. O motivo é bem simples: as decisões tomadas no plano de ação vão influenciar desde o planeja- mento até a execução das campanhas, e essas ações precisam ser condizentes com a situação atual do mercado, as tendências para o futuro e como a sua empresa se posiciona nesse mercado. Pense no plano de marketing como um guideline de crescimentode mercado. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 19 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Basicamente, qualquer que seja o seu objetivo principal, a sua empresa sempre deve aumentar a participação no mercado, como consequência da utilização do plano. Entendendo melhor um plano de marketing Para entender melhor como usar o plano de marketing, você precisa contar com um especialista! Nin- guém melhor que um analista experiente de marketing para acompanhar e desenvolver o plano ideal para a sua empresa. É importante entender que esse plano representa o posicionamento da sua empresa, porque ele pre- cisa estar de acordo com a visão, missão, valores e objetivos. Ele é a vitrine das ações da sua empresa, uma amostra do que está por vir e precisa ser muito bom! Por isso, é importante que a empresa tenha um responsável por essa área, que acaba sendo vital para o desenvolvimento do empreendimento. Para isso deve se manter uma pessoa responsável pela elaboração do plano de marketing e está deve fazer o acompanhamento do que foi elaborado e deve prover a empresa de condições para que ocorra a execução efetiva do que foi planejado. O processo de acompanhamento é fundamental para que possíveis correções e mudanças sejam adotadas no momento correto e o plano de marketing seja realmente efetivo para a empresa. Outro fator importante para elaboração de um bom plano de marketing para uma empresa é lembrar que todas as ações de marketing adotadas pela empresa precisam ser registradas, tenham sido es- sas ações positivas ou não, de forma que a empresa crie um histórico das ações tomadas. O que é Branding? Branding nada mais é do que a gestão de uma marca. Todo o trabalho realizado com o objetivo de tornar a sua marca mais conhecida, mais desejada, mais positiva na mente e no coração dos seus consumidores. Envolve desde a concepção da marca até as ações cotidianas de marketing da em- presa. A construção do Branding é algo relativo e é um trabalho que, geralmente, é um conjunto de ações cujo resultado é sentido algum tempo depois, afinal, uma marca forte e consolidada, normalmente, não é construída da noite para o dia. E, antes de falarmos sobre a construção desta reputação, que tal conversarmos um pouco sobre o conceito de “marca”? O que é uma “marca”? Sua marca não é seu logo. Sua marca não é o seu nome. Sua marca não é a sua mascote. Sua marca não é o seu site. Todas essas coisas fazem parte daquilo que constrói a sua marca, mas tudo isso está longe de ser considerado o componente único que compõe a essência da sua marca. A sua marca é tudo aquilo que remete a você. Pode ser seu logotipo, pode ser o seu nome, podem ser as suas cores principais. Mas podemos ir ainda mais longe. Duvida? Veja só este exemplo: A Harley Davidson, por exemplo, é reconhecida pelo barulho do ronco do mo- tor de suas motos. Em 1990, ela conquistou, judicialmente, o direito de ser a única detentora do baru- lho característico que sai do escapamento de suas motocicletas. A sua marca é todo o conjunto de coisas que te representa, que te anuncia, que te premedita. E mais do que isso, também é algo que não depende apenas de você, pois ela também é aquilo que envolve a percepção das pessoas sobre a sua marca, algo que você pode trabalhar, mas não ne- cessariamente impor, como disse o publicitário Walter Landor: “Os produtos são criados na fábrica. As marcas são criadas na mente”. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Ela é, portanto, basicamente aquilo que diferencia um produto de determinada empresa de outro e, quanto mais clara e óbvia é essa diferenciação, mais essa marca é enraizada na mente de seus po- tenciais consumidores, seja de forma positiva ou negativa. É ela que, na verdade, torna o seu produto único e especial. E a verdade é que, na maioria das vezes, nenhum produto é único ou especial. Para saber como tirar proveito disso e como perceber como o branding pode te ajudar, é preciso entender o motivo pelo qual as pessoas compram as coi- sas. As Pessoas não Compram o que Você Vende, mas Porque Você Vende A primeira dica fundamental para falar sobre a gestão da sua marca é falar sobre a teoria de Simon Sinnek a respeito do motivo pelos quais as pessoas se identificam com determinadas marcas, deter- minados ideais ou determinados políticos. A grande verdade a respeito da nossa escolha por determinadas marcas se baseia na nossa identi- ficação com os motivos dela e do sentimento que ela nos transfere dos objetivos dela em fazer o que ela faz. As pessoas não compram o que você vende, mas porque você vende. Vamos lá. Utilizando um exemplo semelhante ao que o próprio Simon Sinnek utiliza em seu TEDx, a Apple não vende um aparelho celular com acesso à internet e integração com diversos funcionalidade. A Apple te mostra que quer mudar o mundo e a forma como as pessoas de comunicam e que acredita que pode fazer isso através de um dispositivo que pode fazer coisas incríveis, inclusive acessar a internet e se integrar com diversas funcionalidades. Se você se identifica com os motivos, você cria uma conexão com a marca e você começa a criar la- ços com aquela estampa e quer mostrar para as pessoas que você pensa daquela forma. Comprar produtos da Apple significa pensar como a Apple pensa e as pessoas fazem isso por elas mesmas, por uma afirmação de ideais, e não pelo fato de adquirir o produto em si. Muitas vezes o seu argumento quer começar pelos benefícios de seu produto, mas você deve sem- pre começar pelo motivo pelo qual você faz o que você faz. Walt Disney e Barack Obama são grandes exemplos de como os motivos e os sonhos são grandes impulsionadores de Branding. A sua marca adquire personalidade, forma e posicionamento quando você transfere os seus mo- tivos para as suas peças gráficas, seus discursos e suas ações de marketing. Isso fortalece, isso cria presença, isso cria vínculos, isso cria valor. O Valor de uma Marca O valor de uma marca é algo totalmente abstrato. Se você pudesse pagar para poder comprar a marca Coca-Cola, quanto você acha que custaria? Pense em todo o valor que essa marca carrega, todo o trabalho que foi construído ao longo de todo este tempo e tudo aquilo que já está nas cabeça dos consumidores. Quanto você acha que isso vale? Exitem diversos rankings que classificam as marcas mais valiosas do mercado, e, geralmente, estes são exemplos incríveis de trabalhos de branding bem feitos. Ainda assim, a mensuração é complicada, pois a análise deve ser realizada individualmente. Como dissemos antes, a marca é uma construção da percepção do consumidor e isso, é claro, vai de- pender do seu consumidor. Uma marca pode despertar sensações diferentes em públicos diferentes, e o seu papel é conseguir realizar um trabalho que impacte positivamente, em maior parte, o público que te interessa. Podemos dizer que o McDonalds é uma marca que possui um bom trabalho de branding, pois é bem conhecida e estabelecida na mente das pessoas, em geral, mas talvez para determinados nichos ela COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 21 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR não tenha um posicionamento positivo devido a questões ideológicas, novamente, retomando a ques- tão das motivações: se elas forem claras, você vai atrair as pessoas que se identificam com você e com aquilo no qual você acredita, e, no final, são essas pessoas que te interessam. Branding (ou gestão de marca) são ações alinhadas ao posicionamento, propósito e aos valores da marca que ajudam a construir a percepção na mente do cliente. O objetivo do branding é não conquistar só a mente do consumidor, mas também seu coração. Pense durante 1 minuto em uma marca. Além de pensar no nome, nas cores, letras, formas, sons você também pensou em sensações e lembran- ças? É exatamente essa a função do branding: despertar sensações e criar conexões conscientes e in- conscientes, que serão cruciais para que o cliente escolha a sua marca no momento de decisão de com- prado produto ou serviço. Todos os movimentos que uma marca faz, desde a criação de um logotipo, escolha da fonte, dis- curso, tom de voz, valores da empresa, jingles, pessoas que irão representar, tudo isso ajuda a construir a personalidade de uma marca na mente do consumidor através de percepções e sensações. O que é Inteligência Competitiva? Inteligência competitiva é uma forma proativa de captar e organizar informações relevantes sobre o comportamento da concorrência, mas também dos clientes e do mercado como um todo, analisado tendências e cenários, e permitindo um melhor processo de tomada de decisão no curto e longo prazo. O objetivo da inteligência competitiva é ampliar as condições de competitividade de uma empresa, reorientando seu modelo de negócios, suas metas, planejamentos, etc. Através dela, os fragmentos de informação oriundos de diferentes fontes são trabalhados de maneira estratégica permitindo antecipar-se às tendências de mercado, propiciando a evolução do nosso ne- gócio em comparação com nossos concorrentes. Com a utilização da inteligência competitiva, temos reais condições de detectar e avaliar ameaças e oportunidades (SWOT) e definir qual será nossa es- tratégia competitiva. As conclusões obtidas através deste processo permitem à empresa saber se ela de fato continua competitiva e se existe sustentabilidade para o seu modelo de negócios. Dentro de uma era de com- petitividade baseada em conhecimento e inovação, a inteligência competitiva permite que as empre- sas possam efetivamente exercer a pro atividade, ao invés de esperar para reagir aos fatos, o que acontece com frequência no mundo dos negócios. Muitas empresas obtêm informações sobre seus clientes e concorrentes de maneira informal, através da imprensa, da conversação com seus clientes, clientes da concorrência, representantes, etc. Esta prática é reativa pois estas empresas só tomam conhecimento dos fatos relevantes quando eles já estão em andamento ou já aconteceram. A inteligência competitiva se dedica a um modelo preditivo de administração, procura prever e antecipar-se aos movimentos da concorrência, além de oportuni- zar as condições oferecidas pelas tendências e cenários observados. Apenas para que tenhamos uma ideia, as 500 maiores empresas americanas têm uma área ou um profissional dedicados especificamente a monitorar os movimentos da concorrência, aprendendo com seus erros e acertos, e observando as entrelinhas de suas ações para preverem para onde se movi- menta a estratégia deles e não serem pegos de surpresa. Algumas das vantagens de nos dedicarmos à Inteligência Competitiva, independentemente do tama- nho na nossa empresa são: • Minimizar surpresas advindas dos concorrentes. • Identificar oportunidades e ameaças. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 22 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR • Obter conhecimento relevante para formular nosso planejamento. • Aprender com os erros, acertos e apostas da concorrência. • Compreender que tipo de impacto nossas ações estratégicas terão sobre nossos concorrentes • Compreender a repercussão de nossas ações no mercado. • Rever e realinhar nossa estratégia. • Garantir meios para uma maior sustentabilidade do nosso negócio. Empresas que utilizam com maestria a inteligência competitiva aprendem mais rápido e implantam mudanças e inovações com mais eficácia que seus concorrentes. Estas empresas são percebidas como visionárias pelo mercado. Os clientes percebem que elas os entendem e ''advinham'' o que eles desejam, apresentando inúmeras vezes, algo surpreendente que os encanta, sobre o qual eles nem haviam pensado (inovação). Marketing Industrial, também conhecido como Business Marketing ou mesmo B2B, é uma função da Administração responsável por Construir Relações Significativas e Duradouras entre empresas que participam da geração e produção de riquezas para a Sociedade. O Marketing Industrial cria, orienta e dá sentido à todas as iniciativas que permitem que um fornece- dor ou provedor venha a fazer parte de um produto ou serviço final, de maneira legítima e lucrativa, de modo a compor um bem de consumo de alto valor percebido pelo cliente final. O compromisso do Marketing Industrial é dotar uma empresa válida de ações inteligentes e genero- sas de modo a tornar seus clientes menos sensíveis a preço. O tema começou a ser tratado no Brasil em 1967 pelo Eng. José Carlos Teixeira Moreira e a partir de então foi sendo criado um verdadeiro banco de conhecimento e construção de saberes práticos que veio a se tornar a fonte do pensamento brasileiro na área. Envolvendo, desde a origem, um número expressivo de executivos aficionados pelo tema foi sendo instalado uma disciplina de estudos e criação de novas soluções que veio a culminar no IMI – Instituto de Marketing Industrial que desde 1989 é considerado a centro de excelência do tema Marketing In- dustrial no país. 1) Principais estratégias de marketing industrial: SEO Mais da metade da população Brasileira tem acesso a internet, e 43% desta quantia utiliza para pes- quisas de compra. Por isso, as técnicas de SEO (Search Engine Optimization) são uma das principais estratégias de marketing industrial para que o seu site seja reconhecido pelos mecanismos de busca como Google, Yahoo e Bing. É fato de que atualmente todos consultam o meio digital para sanar dúvidas de produtos, serviços e etc. Uma empresa bem posicionada, tem maior visibilidade e com isto aumentam as chances de atin- gir os leads (potenciais clientes) e converter a venda. COMUNICAÇAO CONTEMPORANEA 23 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Segundo o marketing de posicionamento na internet (MPI) ter um site otimizado faz muita diferença nos resultados do seu negócio. Pois este posicionamento será fundamental para a visibilidade da sua empresa, já que os sites posicionados nas primeiras páginas, possuem um alcance muito maior do as que não são encontrados nos mecanismos de pesquisa Mas como otimizar seu site? Você deve prestar atenção às palavras-chave do seu produto. Para selecionar as palavras-chave que mais se encaixam no seu negócio, você pode utilizar ferra- mentas como o planejador de palavras-chave do Google Adwords, FreshKey e Keyword Tools. Outra opção para um bom posicionamento é o alcance pago, através de ferramentas como o Google Adwords. Porem, uma palavra-chave pode ser concorrida no segmento, e sobressai aquele que paga mais por ela (em uma espécie de leilão). Vale ressaltar que esta estratégia não tem a mesma credibi- lidade do alcance orgânico, sendo mais utilizada para ações promocionais. Também é importante saber que os buscadores da internet dão importância ao seu conteúdo. Por isso, criar conteúdo relevante é essencial para seu posicionamento. Mas, o que é um conteúdo relevante e por que ele é uma das principais estratégias de marketing in- dustrial? 2) Principais estratégias de marketing industrial: Conteúdo relevante A produção de conteúdo é umas principais estratégias de marketing industrial, pois é utilizada por 93% dos profissionais de marketing B2B. Custa 67% menos do que outras técnicas tradicionais egera até 3x mais leads. As taxas de conversão para quem utiliza esta técnica é de até 6x mais em relação aos não adeptos. O marketing de conteúdo tem como principal objetivo atrair, converter, fechar, e encantar, e faz isso através de conteúdos segmentados (direcionado de acordo com o perfil do público-alvo), de alta rele- vância e integrado nos melhores meios de divulgação. Para realizar um conteúdo relevante é importante saber que o foco é sobre o seu possível comprador e não sobre você. Você não deve falar diretamente sobre a sua indústria, e sim ensinar aos seus cli- entes temas relevantes, fazendo com que eles se tornem mais engajados sobre o assunto e enxer- guem a sua empresa como solução. Desta forma você se diferencia da concorrência, gera autoridade, se torna referência, e aumenta a barreira de entrada para concorrência. Para
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