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5 RELAA_A_O JURA_DICO TRIBUTA_RIO

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RELAÇÃO JURÍDICO 
TRIBUTÁRIO
Prof. Átila Leite
Advogado Tributarista 
Atila Leite
Email: adv.atila@gmail.com
Fone: (75) 99227-9516
@Atila_Leite
RELAÇÃO JURÍDICO 
TRIBUTÁRIA: a “linha do 
tempo”
• A relação jurídico tributária pode ser 
representada por uma linha do tempo, que 
englobará os momentos demarcatórios do 
fenômeno tributário. Vejamos: 
1. Hipóteses de Incidência
2. Fato Gerador
3. Obrigação Tributária
4. Crédito Tributário
RELAÇÃO JURÍDICO 
TRIBUTÁRIA: a “linha do 
tempo”
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA
• A hipótese de incidência tributária representa o 
momento abstrato da lei, hábil e deflagra a 
relação jurídico tributário. 
• Logo, significa dizer que, a descrição que a lei faz 
de um fato tributário, que quando ocorrer, fará 
nascer a obrigação tributária, ou seja, faz nascer 
a obrigação de um sujeito passivo ter que pagar 
o sujeito ativo o tributo correspondente. 
(Vittorio Cassone) 
FATO GERADOR X HIPOTESE DE 
INCIDÊNCIA
• “Pois o que gera a relação jurídica tributária é a 
incidência da lei sobre o fato.” (Luciano 
AMARO).
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA
• CONCLUSÃO:
• Hipótese de incidência é a abstração legal de um 
fato, ou seja, é aquela situação descrita na lei 
cuja previsão é abstrata, tratando-se, pois, de 
uma "hipótese" que poderá vir a ocorrer no 
mundo dos fatos, e que, uma vez realizada, se 
concretiza como fato gerador.
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA -
exemplo
Auferir renda;
Circular Mercadorias
Prestar serviço
Transmitir bens
QUESTÕES: FCC – 2014 – TRF, 3º 
REGIÃO. CARGO: ANALISTA 
JUDICIÁRIO. 
• Sobre a hipótese de incidência, é correto afirmar que:
a) é a descrição abstrata de fato que, se acontecer através do
lançamento, faz surgir o crédito tributário.
b) a mesma norma que descreva a hipótese de incidência deve
descrever, objetivamente, as hipóteses de não incidência tributária.
c) a não incidência tributária, é hipótese de imunidade qualificada
pela interpretação a contrario sensu da hipótese de incidência.
d) a norma que descreve os casos de não incidência tributária tem
natureza de isenção quando se tratar de lei ordinária, mas tem
natureza de imunidade quando se tratar de lei complementar.
e) a não incidência não se confunde com a imunidade, pois esta é
ausência expressa em norma constitucional de competência,
enquanto aquela é um fato que não está descrito em norma como
fato gerador de tributo.
FATO GERADOR –
Fundamentação Legal
• Artigo 4º do CTN
• Artigo 114º do CTN
• Artigo 115º do CTN
• Artigo 116º do CTN
• Artigo 117º do CTN
• Artigo 118º do CTN
FATO GERADOR –
Fundamentação Legal
• Artigo 4º do CTN
• Art. 4º: A natureza jurídica específica do tributo 
é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
• I - a denominação e demais características 
formais adotadas pela lei;
• II - a destinação legal do produto da sua 
arrecadação.
FATO GERADOR –
Fundamentação Legal
• Artigo 114º e 115º do CTN
• Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a
situação definida em lei como necessária e suficiente
à sua ocorrência.
• Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória
é qualquer situação que, na forma da legislação
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que
não configure obrigação principal.
FATO GERADOR –
Fundamentação Legal
• Artigo 116º do CTN
• Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se 
ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
• I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em 
que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a 
que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
• II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em 
que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito 
aplicável.
• Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá 
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a 
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do 
tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da 
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem 
estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 
2001)
•
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp104.htm
FATO GERADOR –
Fundamentação Legal
• Artigo 117º e 118º do CTN
• Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo 
disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos 
condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
• I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu 
implemento;
• II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática 
do ato ou da celebração do negócio.
• Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada 
abstraindo-se:
• I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos 
contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do 
seu objeto ou dos seus efeitos;
• II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
FATO GERADOR - conceito
• O FATO GERADOR é a materialização da HIPÓTESE
DE INCIDÊNCIA. Em outras palavras, é o momento em
que o que foi previsto na LEI TRIBUTÁRIA (hipótese de
incidência) realmente ocorrerá no mundo real.
• O FATO GERADOR é quem define a NATUREZA DO
TRIBUTO (imposto, taxa, contribuição de melhoria e
etc.) e não a denominação dada ao tributo o que é
irrelevante, conforme o Art. 4º do CTN.
FATO GERADOR - conceito
• Artigo 4º do CTN
• Art. 4º: A natureza jurídica específica do tributo 
é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
• I - a denominação e demais características 
formais adotadas pela lei;
• II - a destinação legal do produto da sua 
arrecadação.
RELEVANTES ASPECTOS 
ESTRUTURANTES DO FATO 
GERADOR
a) Pessoal: Sujeito Ativo
Sujeito Passivo
b) Temporal: o momento em que ocorre o FATO 
GERADOR;
c) Espacial: Local em que ocorre o FATO 
GERADOR; 
d) Material: descrição do cerne da hipótese de 
incidência;
e) Quantificativo: Base de cálculo 
Alíquotas. 
FATO GERADOR - exemplos
João auferindo renda (IR);
Maria Circulando mercadorias (ICMS)
FATO GERADOR x obrigação 
tributária
• Fato gerador faz nascer a Obrigação 
Tributária
• Exemplo: 
• Circula a mercadoria Hipótese Tributária;
• Maria Circulou mercadorias Fato Gerador;
• Neste momento Maria se tornou devedora do ICMS
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• A obrigação tributária surgirá quando o fato 
jurídico-tributário ocorrer no mundo concreto. 
Ocorrido esse fato, instaura-se 
AUTOMATICAMENTE e 
IMEDIATAMENTE a relação jurídico 
tributária, ou seja, surge a obrigação do 
Pagamento. 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• Sobre a obrigação tributária, o CTN prevê em 
seu artigo 113, que pode ser PRINCIPAL OU 
ACESSÓRIA. 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• Art. 113. A obrigação tributária é principal ou
acessória.
• § 1º A obrigação principal surge com a
ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e
extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.
• § 2º A obrigação acessória decorre da
legislação tributária e tem por objeto as prestações,
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
• § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da
sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• A obrigação principal – tem por objeto o 
PAGAMENTO de 
TRIBUTO/MULTA/PENALIDADE. 
• Consiste em dar DINHEIRO – PAGAR. 
• ART. 113, §1º CTN. 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• A obrigação acessória – refere-se aos deveres 
formais que o SUJEITO PASSIVO ESTÁ 
OBRIGADO, a fim de facilitar a ARRECADAÇÃO 
E A FISCALIZAÇÃO.
• ART. 113, §2º CTN
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• As obrigações acessórias são POSITIVAS ou 
NEGATIVAS.• Prestações Positivas: o sujeito passivo além
de pagar o tributo tem a obrigação de EMITIR
NOTA FISCAL, ESCRITURAR LIVROS,
DECLARAR IMPOSTO
• Prestações Negativas: o sujeito passivo tem o
dever de não receber mercadorias
desacompanhadas da devida documentação
fiscal.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• OBSERVAÇÃO
A. Pessoa com IMUNIDADE tributária: NÃO TEM
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL, PORÉM TEM OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA;
B. Pessoa com ISENÇÃO tributária: NÃO TEM
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL, PORÉM TEM OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA;
C. Pessoa comum que paga tributo: TEM OBRIGAÇÃO
PRINCIPAL e TEM OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA;
JURISPRUDÊNCIA
• IMUNIDADE – LIVROS FISCAIS. O fato de
a pessoa jurídica gozar da imunidade tributária
não afasta a exigibilidade de manutenção dos
• livros fiscais. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
• 250.844, rel. MIN. MARCO AURÉLIO.
PRIMEIRA TURMA. Julgado em 29.05.2012,
DJe-205, divul. Em 18.10.2012.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
PAGAR
TRIBUTO 
OBRIGAÇÃO PAGAR
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL PENALIDADE
TRIBUTÁRIA
OBRIGAÇÃO OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA DE
FAZER OU NÃO FAZER
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
• Obrigação Tributária possui 4 elementos:
1. Sujeito Ativo
2. Sujeito Passivo
3. Objeto
4. Causa
1. Sujeito Ativo
• Quem é o sujeito Ativo da Obrigação 
Tributária?
• É o ENTE CREDOR
• CREDOR DE QUE?
• DO TRIBUTO/MULTA
1. Sujeito Ativo
• No sistema jurídico-tributário, o SUJEITO 
ATIVO da relação jurídica é o DETENTOR 
DO DIREITO DE EXIGIR A PRESTAÇÃO 
PECUNIÁRIA. 
1. Sujeito Ativo
• O CTN em seu artigo 119 estabelece o sujeito 
ativo da obrigação, que é a pessoa jurídica de 
direito público que é o titular para exigir o seu 
cumprimento/pagamento. Vejamos:
• Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a
pessoa jurídica de direito público, titular
da competência para exigir o seu
cumprimento.
1. Sujeito Ativo
• Ruy Barbosa nogueira esclarece que SOMENTE
A UNIÃO – OS ESTADOS – O DISTRITO
FEDERAL – OS MUNICÍPIOS, podem ser
SUJEITO ATIVO da relação jurídica
tributária, uma vez que somente a pessoa
jurídica de direito público é o titular da
COMPETÊNCIA para CRIAR OBRIGAÇÃO
E EXIGIR O SEU
CUMPRIMENTO/PAGAMENTO.
Sujeito Ativo
• Quem são os entes credores?
• São dois tipos de credores a saber:
1. Entes direto: UNIÃO – ESTADOS –
MUNICÍPIOS - DISTRITO FEDERAL
2. Entes indireto/parafiscais:
Sujeito Ativo - direto
• UNIÃO São eles
• ESTADOS quem criam
• MUNICÍPIOS que instituem
• DISTRITO FEDERAL os tributos.
• Possuem a COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Sujeito Ativo - parafiscais
• Quem são estes entes?
• São os entes que arrecadam e fiscalizam o 
tributo.
• Eles NÃO podem criar os tributos
Sujeito Ativo - parafiscais
• Exemplo:
• CREA – CRM – CRO – CRC = pagam anuidade e 
essa anuidade é Tributo. 
• Que tipo de tributo é este? 
• Contribuição Profissional
Sujeito Ativo - parafiscais
• Neste caso o engenheiro paga para o CREA, só
que neste caso quem criou esse tributo foi a
UNIÃO.
• UNIÃO CRIA O TRIBUTO
• CREA FISCALIZA
• Neste caso nós temos uma 
PARAFISCALIDADE
Sujeito Ativo
• Qual o nome que se dá para esse trabalho de 
arrecadar e fiscalizar o tributo?
• Capacidade Tributária Ativa
• Que tipo de poder é este?
• Administrativo e delegável 
2. Sujeito Passivo
• Quem é o Sujeito Passivo?
• É o ente devedor.
• Devedor do que?
• Tributo/ Multa
2. Sujeito Passivo
• Logo o SUJEITO PASSIVO da obrigação
tributária é a PESSOA FÍSICA OU
JURÍDICA, que levará dinheiro para os cofres
do Estado.
• O SUJEITO PASSIVO só será identificado
APÓS a OCORRÊNCIA DO FATO JURÍDICO
TRIBUTÁRIO.
2. Sujeito Passivo
• Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de
tributo ou penalidade pecuniária.
• Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
• I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
• II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra
de disposição expressa de lei.
• Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que
constituam o seu objeto.
• Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à
responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública,
para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes.
2. Sujeito Passivo
• Quem são sujeitos passivos da obrigação 
tributária?
• São dois os Responsável, a saber:
1. Contribuinte
2. Responsável
2. Sujeito Passivo
• Contribuinte É aquele que tem relação
pessoal e direta com fato gerador.
• Exemplo: João possui um casa, logo João é o
CONTRIBUINTE direto para o pagamento do
IPTU.
2. Sujeito Passivo
• Quem é o RESPONSÁVEL?
• Aquele que não possui nenhuma relação pessoal
e direta com o Fato Gerador e a lei o chama para
pagar o Tributo. Logo, o RESPONSÁVEL, ele
esta revestido de condição de contribuinte, MAS
POR TER RELAÇÃO INDIRETA com a
situação que constitua o FATO GERADOR,
porém a LEI lhe atribui o DEVER DE PAGAR.
Sujeito Passivo
• Exemplo: O menor é proprietário de uma casa e
ao ser proprietário deste bem faz a necessidade
de se pagar o IPTU, logo quem serão os
responsáveis para o pagamento deste tributo?
• Artigo 134, I do CTN
2. Sujeito Passivo
• Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência
do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com este
nos atos em que intervierem ou pelas omissões de
que forem responsáveis:
• I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
• II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus
tutelados ou curatelados;
• III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos
devidos por estes;
• IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
• V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa
falida ou pelo concordatário;
• VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício,
pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou
perante eles, em razão do seu ofício;
• VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
3. OBJETO
• O que é esse objeto?
• É a prestação
• João realiza o fato gerador, logo ele se torna o
Sujeito Passivo da ação e o Fisco o Sujeito Ativo
da ação, logo João terá um objeto e esse objeto é
a prestação.
OBJETO
• João auferiu Renda, logo realiza o fato gerador,
assim, João se torna o Sujeito Passivo da ação e a
União o Sujeito Ativo da ação. Então o João terá
que pagar o Imposto sobre a Renda e por fim o
João vai ter que entregar uma declaração.
• PAGAR E ENTREGAR A DECLARAÇÃO tem
nome, e como isso se chama?
• PAGAR – Obrigação Principal
• Atos Diversos aos pagamento – Obrigações
acessórias.
OBJETO
• OAB, já perguntou em uma de suas provas.
• Se o fato de pagar o tributo o contribuinte já 
estava realizando todo o ciclo da Obrigação 
Principal?
• Errado
• É o ato de pagar tributo mais multa. 
OBJETO
• Obrigação Acessórias – são aquelas condutas 
adversas do pagamento, ou seja, não mexe com o 
bolso do João. 
• Exemplo:
• Emitir nota
• Entregar declaração
• Escriturar Livros
• Atender a fiscalização e etc. 
OBJETO - observação
• Se o João deixar de cumprir uma obrigação 
acessória ele terá que pagar multa. 
• Fundamentação: Art. 113 § 3º , CTN.
• Art. 113. A obrigação tributária é principal ou
acessória.
• § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da
sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.
4. CAUSA
• É o vinculo Jurídico.
• Exemplo:
• João auferiu Renda, logo realiza o fato gerador,
assim, João se torna o Sujeito Passivo da ação
e a União o Sujeito Ativo da ação. Então o João
terá que pagar o Imposto sobre a Renda e o
João vai ter que entregar uma declaração. Por
causa de que?• João vai pagar o tributo por causa da lei.
CAUSA
• O ato de pagar o tributo só pode ser por 
causa da lei. 
• Principio da Legalidade. 
• Art. 114 CTN. Fato gerador da obrigação
principal é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
• Art. 115CTN. Fato gerador da obrigação
acessória é qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, impõe a prática ou a
abstenção de ato que não configure obrigação
principal.
CAUSA
• Ato de pagar decorre da Lei
Ex: Lei do Imposto de Renda é nesta lei que 
vislumbro a obrigação do pagamento do IR.
• Ato diversos de pagamento decorre da 
Legislação. 
• Ex: Regulamento do Imposto de Renda (RIR), 
portarias, circulares, é nesta legislação que fala 
sobre os atos diversos.
CAUSA
• Jamais o ato de se realizar uma obrigação 
principal – pagamento será através de portaria. 
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
• Em direito tributário o domicílio é o lugar onde
o sujeito passivo é chamado a cumprir seus
deveres de ordem tributária.
• O artigo 127 do CTN, podemos depreender que a
regra geral do domicílio é a utilização de ELEIÇÃO,
ou seja, O CONTRIBUINTE ELEGE O LOCAL
DE SUA PREFERÊNCIA.
• OBS: Caso o contribuinte não eleja os incisos I, II e
III, do referido artigo deverão ser aplicados, na
busca da solução.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
• Domicílio Tributário
• Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável,
de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-
se como tal:
• I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou,
sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua
atividade;
• II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas
individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que
derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
• III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de
suas repartições no território da entidade tributante.
• § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em
qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio
tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos
bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à
obrigação.
• § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio
eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a
fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo
anterior.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
• Em caso de impossibilidade de aplicação dos 
incisos citados, ou na hipótese de Administração 
recusar, fundamentalmente, o domicílio de 
eleição será o §1º do Art. 127 deverá ser aplicado.
• Tal dispositivo indica que será escolhido como o 
domicílio O LUGAR DA SITUAÇÃO DOS BENS 
OU DA OCORRÊNCIA DOS ATOS OU FATOS 
QUE ORIGINARAM A OBRIGAÇÃO. 
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
O §1º do Art. 127 do CTN estabelece ainda que,
quando não couber a aplicação das regras
fixadas em qualquer dos incisos, considerar-
se-á, como DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO do
CONTRIBUINTE ou do RESPONSÁVEL, O
LUGAR DA SITUAÇÃO DOS BENS OU DA
OCORRÊNCIA DOS ATOS OU FATOS QUE
DERAM ORIGEM A OBRIGAÇÃO.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
• O Superior Tribunal de Justiça entende que a
modificação de domicílio tributário sem a devida
comunicação à autoridade competente
pressupõe DISSOLUÇÃO IRREGULAR da
sociedade e por esta razão geraria a
responsabilidade para o pagamento das dívidas
tributárias aos: SÓCIOS – GERENTES, nos
termos do art. 135 do CTN.
ART. 135 do CTN
• Art. 135. São pessoalmente responsáveis
pelos créditos correspondentes a obrigações
tributárias resultantes de atos praticados com
excesso de poderes ou infração de lei, contrato
social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou
representantes de pessoas jurídicas de
direito privado.
IMPORTANTE: Súmula 435 STJ
• Súmula 435 -
Presume-se dissolvida irregularmente a empresa 
que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, 
sem comunicação aos órgãos competentes, 
legitimando o redirecionamento da execução 
fiscal para o sócio-gerente. Data da Publicação -
DJ-e 13-5-2010
QUESTÕES
PGE/MT – FCC/2016: A obrigação tributária acessória,
relativamente a um determinado evento que
constitua, em tese, fato gerador de um imposto,
a) não poderá ser instituída, em relação a um mesmo fato
jurídico, por mais de uma pessoa política distinta.
b) não pode ser exigida de quem é imune ao pagamento do
imposto.
c) pode ser exigida de quem é isento do imposto.
d) poderá ser exigida de quaisquer pessoas designadas pela lei
tributária que disponham de informação sobre os bens,
serviços, rendas ou patrimônio de terceiros,
independentemente de cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão por aqueles exercidas.
e) não é exigível no caso de não incidência tributária, pois
inexiste interesse da arrecadação ou fiscalização tributárias a
justificar a imposição acessória.
QUESTÕES
JUIZ DE FORA. MG - AUDITOR FISCAL -
AOCP.2016: Assinale a alternativa correta.
a) Ao fato gerador, é aplicada a legislação vigente à
época do lançamento.
b) A cobrança do tributo é uma atividade
administrativa discricionária.
c) Ao fato gerador, é aplicada a legislação vigente à
época de sua ocorrência.
d) As taxas e contribuições de melhoria são tributos
não vinculados a uma atuação estatal.
e) Os impostos são tributos vinculados a uma
atividade estatal específica.

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