Buscar

Módulo 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 140 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 140 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 140 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE CAPACITAÇÃO 
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES LÍQUIDOS 
DIRETORIA DE PÓS LICENÇA – DIPOS
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DAS LICENÇAS DA REGIÃO DO GUANDU E ADJACÊNCIAS - ALGA
GERÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL – GEILAM
GABRIEL CAETANO, MSc – ENG. QUÍMICO/ANALISTA AMBIENTAL
SUMÁRIO
1. ASPECTOS LEGAIS REFERENTE A EFLUENTES 
2. MÉTODOS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DE 
SISTEMAS DE TRATAMENTO.
3. PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
4. ESTRATÉGIAS DE VISTORIA EM SISTEMAS DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES. 
ASPECTOS LEGAIS REFERENTE A 
EFLUENTES 
ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DE
SISTEMAS DE TRATAMENTO
1. LEI DE CRIMES AMBIENTAIS – DECRETO ESTADUAL 3467/2000
DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS 
LESIVAS AO MEIO AMBIENTE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
As infrações administrativas serão punidas como as seguintes sanções, 
observadas as circunstâncias atenuantes e agravantes:
I – advertência;
II – multa simples;
III – multa diária;
IV – apreensão;
V – destruição ou inutilização do produto;
VI – suspensão de venda e fabricação do produto;
VII – embargo de obra ou atividade;
VIII – suspensão parcial ou total das atividades;
IX – interdição do estabelecimento;
X – restritiva de direitos;
Art. 61 - Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam 
resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a 
destruição significativa da flora: 
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais), ou 
multa diária. 
§ 1º - Incorre nas mesmas multas quem: 
V – lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos ou detritos, óleos ou substâncias oleosas 
em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos; 
Art. 84 - Instalar atividade ou testar qualquer equipamento em desacordo com as 
condições ou restrições estabelecidas na respectiva licença de instalação:
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), se o infrator for 
pessoa física, e de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), se 
o infrator for pessoa jurídica.
Art. 87 - Operar atividade licenciada em desacordo com as condições ou restrições 
estabelecidas na respectiva licença de operação:
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 90.000,00 (noventa mil reais), se o infrator for 
pessoa física, e de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), 
se o infrator for pessoa jurídica.
Art. 92 - Poluir o solo por lançamento de resíduos sólidos ou líquidos:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
PRINCIPAIS ARTIGOS APLICÁVEIS À EFLUENTES:
2. RESOLUÇÃO CONAMA 237/1997
DISPÕE SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
LISTA AS ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Exemplos de Condicionantes de Licença
• Atender à Resolução N. 430 do CONAMA, publicada no D.O.U. de 16/05/2011, 
que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, 
complementa e altera a Resolução n. 357, de 17.03.05, do Conselho Nacional do 
Meio Ambiente-CONAMA;
• Atender à DZ-205. R-6 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes 
Líquidos de Origem Industrial;
• Atender a DZ-215.R-04 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica Biodegradável em 
Efluentes Líquidos de Origem Sanitária (Revogada parcialmente pela NOP INEA-
45);
• Atender à NT-202. R-10 - Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes 
Líquidos (Revogada parcialmente pela NOP INEA-45);
• Atender à NT-213. R-4 - Critérios e Padrões para Controle da Toxicidade em 
Efluentes Industriais (Revogada pela NOP INEA-08);
• Atender à DZ-942. R-7 - Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes 
Líquidos PROCON-ÁGUA (Revogada pela NOP INEA-48);
• Operar os sistemas para tratamento de efluentes (industrial e sanitário), 
mantendo os equipamentos em condições adequadas de operação e de 
manutenção, de acordo com os padrões estabelecidos na legislação 
ambiental;
• Apresentar ao INEA mensalmente, em meio digital, e semestralmente, em 
relatório consolidados, os resultados do monitoramento da qualidade de água 
e dos sedimentos dos rios Guandu-Mirim e do Canal de São Francisco;
• Atender e manter atualizado o Plano de Prevenção de Poluição de Águas 
Pluviais (PPPAP), mantendo os registros das ações à disposição da fiscalização;
• Manter em condições operacionais adequadas, bem como calibrados, todos 
os sistemas de monitoramento contínuos de efluentes instalados.
• Operar a estação de tratamento de esgoto (ETE) de acordo com o manual de 
operações, mantendo os equipamentos em condições adequadas de operação 
e de manutenção, obedecendo aos parâmetros preconizados no projeto;
• Entre outras
3. RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 
DISPÕE SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA E 
DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA O SEU ENQUADRAMENTO;
• Art. 32. Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos, agropecuários, de 
aqüicultura, industriais e de quaisquer outras fontes poluentes, mesmo que tratados
• Nas demais classes de água, o lançamento de efluentes deverá, simultaneamente: I - atender às condições e padrões de lançamento de 
efluentes; II - não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água, estabelecidos para as respectivas classes, nas 
condições da vazão de referência; e III - atender a outras exigências aplicáveis. 
VERIFICAR COM A 
GEIHQ/DISEQ AS 
CLASSIFICAÇÕES DOS 
CORPOS HÍDRICOS
4. RESOLUÇÃO CONAMA 430/2011 
DISPÕE SOBRE AS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE 
EFLUENTES, COMPLEMENTA E ALTERA A RESOLUÇÃO CONAMA 357/05
Art. 28. O responsável por fonte potencial ou 
efetivamente poluidora dos recursos hídricos deve 
apresentar ao órgão ambiental competente, até o dia 
31 de março de cada ano, Declaração de Carga 
Poluidora, referente ao ano anterior.
Art. 21. Para o lançamento direto de efluentes oriundos 
de sistemas de tratamento de esgotos sanitários
§ 1o e § 2o As condições e padrões de lançamento 
relacionados na Seção II, art. 16, incisos I e II desta 
Resolução, poderão ser aplicáveis aos sistemas de 
tratamento de esgotos sanitários (que recebam 
lixiviados de aterro sanitário ou não), a critério do órgão 
ambiental competente, em função das características 
locais, não sendo exigível o padrão de nitrogênio 
amoniacal total. 
• Aprovada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA) em 
08/02/2021, passando a vigorá 180 dias após sua publicação (25/08/2021);
• Esta norma altera integralmente a DZ 215-R4 e NT 202 R10, no que se refere 
aos padrões de lançamento de esgoto sanitário;
• CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
• Nitrogênio Amoniacal Total: 20mg N/L, para lançamento em corpo hídrico lótico. 
• Nos casos em que o lançamento ocorrer em corpos lênticos, o valor máximo permitido 
será de 10 mg N/L
• Fósforo Total: 4,0 mg P/L para lançamento em corpo hídrico lótico. 
• Nos casos em que o lançamento ocorrer em corpos lênticos, o valor máximo permitido 
será de 1 mg P/L. 
5. NORMA OPERACIONAL PADRÃO INEA 45 – NOP INEA 45
ESTABELECE CRITÉRIOS E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE ESGOTO 
SANITÁRIO.
NORMA OPERACIONAL PADRÃO INEA 45 – NOP INEA 45
CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) 5 dias, 20°C: o padrão de lançamento 
será em função da carga orgânica afluente, de acordo com a tabela 1.
• CONAMA 430/11: máximo de 120 mg/L, sendo que este limite somente poderá 
ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com eficiência 
de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do 
corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do 
corpo receptor.
CÁLCULO DE CARGA ORGÂNICA (KG/DIA)
• IMPORTANTE VERIFICAR AS UNIDADES DE MEDIDA E REALIZAR AS 
DEVIDAS CONVERSÕES
• Unidade de DBO: SEMPRE mg/L
• VAZÃO: PODE VARIAR. As unidades volumétricas mais comuns são: 
m3/dia, m3/s, m3 /h, L/h e L/min.• Utilizar os fatores de conversão de unidades de medida!!! 
CARGA = DBO X VAZÃO
Demanda Bioquimica de Oxigênio – DBO
• Variação da Concentração de Oxigênio 
Dissolvido (mg/L) durante 5 dias, à 
temperatura constante de 20°C.
• Ensaio realizado em LABORATÓRIO!!!
• Verificar Laudo de Análise (Certificado de 
Credenciamento do Laboratório – CCL) e 
Assinatura do Químico Responsável 
(Conselho de Classe – CRQ)
• Cálculo aproximado por estimativas (DZ-215)
Vazão
• Medição em Campo (Afluente e Efluente)
• Estimativa pelo consumo de água (hidrômetro)
• Estimativa populacional
• Literatura (Von Sperlin, MetCalf & Eddy e Normas Técnicas)
1. Calha Parshall
2. Vertedor Triangular (tipo 
Thompson)
3. Eletromagnético
CÁLCULO DE VAZÃO APROXIMADA
MÉTODO DO FLOTUADOR
VAZÃO = (0,59 x 6,0 x 0,8) / 4,5
VAZÃO = 0,63 m3/s 
CÁLCULO DE VAZÃO APROXIMADA
MÉTODO DO FLOTUADOR
EXEMPLO: CORPO HÍDRICO COM FUNDO PEDREGOSO COM LARGURA MÉDIA DE 2,9M, 
PROFUNIDADE MÉDIA DE 20,3CM EM UM TRECHO COM 6,0M DE COMPRIMENTO
Estimativa de Vazão 
• Coeficiente de Retorno
• Estimativa Populacional
• Consultar a DZ-215.R-4 (Tabelas 2 e 3)
• ABNT NBR 7224
Exemplos: Calcule a carga orgânica (kg/dia) das Estações 
de Tratamento abaixo e verifique se as mesmas estão 
atendendo aos padrões de lançamento.
1. ETE (Concessionária de Esgotos)
• Vazão 140.891 m3 /dia
• DBO afluente 278,8 mg/L
2. ETE (Prefeitura Municipal)
• Vazão 83 L/s
• DBO afluente 278,8 mg/L
3. ETDI (Indústria de Bebidas)
• Vazão 192 m3 /h
• DBO afluente 1756 mg/L
LEMBRANDO DOS PRINCIPAIS 
FATORES DE CONVERSÃO:
1 m3 = 1000L
1Kg = 1000g = 1.000.000 mg
1 dia = 24h
1h = 60min
1min = 60 seg
6. DIRETRIZ INEA DZ-205.R-4
DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA EM EFLUENTES 
LÍQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL
LEMBRANDO QUE QUANDO HÁ MISTURA DO ESGOTO 
SANITÁRIO E EFLUENTE INDUSTRIAL APLICA-SE ESTA 
NORMA COMO PADRÃO DE LANÇAMENTO
7. DIRETRIZ INEA DZ-215.R-4
DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES 
LÍQUIDOS DE ORIGEM SANITÁRIA
REVOGADA PELA NOP-INEA 45 APENAS OS PADRÕES DE LANÇAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO.
ENCONTRA-SE EM FASE FINAL DE DISCUSSÃO NO GRUPO DE TRABALHO DE EFLUENTES DO INEA A REVISÃO DA DZ-205.R-6 E NT-202.R-10
8. NORMA TÉCNICA INEA NT-202.R-10
CRITÉRIOS E PADRÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES 
LÍQUIDOS
9. NORMA OPERACIONAL PADRÃO INEA 08 – NOP INEA 08
CRITÉRIOS E PADRÕES PARA CONTROLE DA ECOTOXICIDADE
AGUDA EM EFLUENTES LÍQUIDOS
• Revoga a NT-213.R-4 - Critérios e padrões para controle da toxicidade em efluentes 
líquidos industriais (Publicada em 14/12/2018);
• A partir da publicação desta Norma, não será permitido o lançamento de efluentes com 
um número de unidades de toxicidade superior a 8 (oito), FT > 8.
• A partir do segundo ano da publicação desta Norma, os ensaios ecotoxicológicos deverão 
ser realizados com os organismos aquáticos pertencentes a, pelo menos, dois diferentes 
níveis tróficos, não sendo permitido o lançamento de efluentes com um número de 
unidades de toxicidade superior a 8 (oito), FT > 8, obtido em qualquer um dos testes 
realizados com os organismos selecionados. 
• A partir do quarto ano da publicação desta Norma (14/12/2022) , não será permitido o 
lançamento de efluentes, em qualquer corpo receptor, com um número de unidades de 
toxicidade superior a 4 (quatro), FT > 4, obtido em qualquer um dos testes realizados 
com os organismos selecionados. 
Exemplos de Organismos-Testes para ensaios de Ecotoxicidade
(NOP-INEA-08)
• Revoga a DZ-942 e suas revisões. Recentemente publicada em 18/11/2021, 
entra em vigor a partir de 18/05/2022;
• Solicitar acesso ao Relatório de Acompanhamento de Efluentes – RAE das 
atividades poluidoras;
• Sempre que possível, comparar os resultados reportados no RAE com os 
laudos de análise de efluentes (solicitar em vistoria);
• Atenção especial para os ANEX0S 2 e 3 - Referência de parâmetros a serem 
Monitorados no PROCON ÁGUA para Efluentes Sanitários, Efluentes 
Industriais e não Sanitários.
10. NORMA OPERACIONAL PADRÃO INEA 48 – NOP INEA 48
ESTABELECE PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA O PROGRAMA 
ESTADUAL DE AUTOCONTROLE DE EFLUENTES LÍQUIDOS - PROCON ÁGUA
• Objetivos:
• I – estimular às práticas de reúso de água para fins não potáveis; 
• II - reduzir a demanda pela utilização de água bruta; 
• III - reduzir da utilização de água potável para fins não potáveis.
• Modalidades de Reuso:
• I - reúso para fins industriais: 
• II - reúso para fins urbanos: 
• III - reúso para fins agrícolas e florestais:
• IV - reúso para fins ambientais: 
• V - reúso na aquicultura:
• V - reúso domiciliar:
• Grupo de Trabalho do INEA está em discussão para estabelecer os principais 
parâmetros para cada modalidade.
11. DECRETO ESTADUAL Nº 47.403 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020
DISPÕE SOBRE A POLÍTICA DE REÚSO DE ÁGUA PARA FINS NÃO POTÁVEIS NO 
ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE 
EFLUENTES
ESTRATÉGIAS DE VISTORIAS EM SISTEMAS DE 
TRATAMENTO DE EFLUENTES. 
NÍVEIS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
O Nível de tratamento de efluentes (ou despejos) depende de 2
fatores básicos:
1. da qualidade desse efluente antes de ser lançado no corpo
receptor.
2. da legislação ambiental em vigor que regula os padrões de
qualidade do despejo que pode ser lançado no corpo receptor ou
para reúso de efluente.
Para caracterizar a carga poluidora dos efluentes industriais é necessário:
1.conhecer o processo industrial para a definição do programa de
amostragem;
2.listar as matérias-prima, principalmente, aquelas que de alguma forma
possam ser transferidas para os efluentes;
3. fluxograma do processo industrial indicando os pontos nos quais são
gerados efluentes contínuos ou intermitentes;
4. identificar os pontos de lançamento de efluentes;
5. definir o sistema de medição de efluentes e instalá-lo;
6. os turnos das operações de limpeza e manutenção.
CARACTERIZAÇÃO DOS EFLUENTES
3Rs: Reduzir, Reutilizar (Reúso), Reciclar (Tratamento)
Procedimentos para a redução das cargas poluidoras:
1. processos de limpeza de tanques, tubulações e pisos devem ser sempre focos 
de atenção, pois nestes pontos originam-se importantes cargas poluidoras;
2. remover os resíduos sólidos ou semi-sólidos tais como pós ou pastas;
3. evitar paralisações do processo produtivo que levem a descarte de produtos, 
aumentando a carga poluidora;
4. verificar vazamentos em bombas ou tubulações;
5. especificar as matérias primas para evitar descarte de materiais fora de 
especificação;
6. indústrias novas devem ser projetadas de forma que os tanques e tubulações 
favoreçam sua limpeza;
7. verificar possíveis reutilizações no processo.
O que remover? 
Do grosso ao fino: 
• sólidos grosseiros em suspensão 
• sólidos em suspensão sedimentáveis ou não 
• óleos e graxas
• metais pesados 
• matéria orgânica solúvel biodegradável (DBO) 
• nitrogênio amoniacal (DBO nitrogenada) 
• nitrato e nitrito 
• fósforo
• matéria orgânica não biodegradável (DQO residual)
• toxicidade 
Tipos de Tratamento: Processos:
• Tratamento Preliminar 
• Tratamento Primário 
• Tratamento Secundário 
• Tratamento Terciário (Avançado)
Físico / Físico-químico
Biológico
Físico / Químico
31
32
33
34
35
PASSADO 
REUTILIZAÇÃO DE EFLUENTES
ATUALMENTE 
TRATAMENTO 
PRIMÁRIO 
TRATAMENTO 
SECUNDÁRIO
TRATAMENTO 
TERCIÁRIO
DESCARTE
(USUALMENTE 
TRATAMENTOS 
BIOLÓGICOS)
ADEQUAÇÃO AO 
DESCARTE
TRATAMENTO 
PRIMÁRIO 
TRATAMENTO 
SECUNDÁRIO
TRATAMENTO 
TERCIÁRIO
REUTILIZAÇÃO
ADEQUAÇÃO AO REÚSO
Objetivo: remoção de sólidos grosseiros, sólidos suspensos (SS) ou flutuantes, 
ajuste do pH para tratamento posterior 
É fundamental que o tratamento primário seja eficiente, pois o sucesso do 
tratamento secundário, na maioria das vezes, depende de um bom tratamento 
primário. 
Técnicas disponíveis:
1. Gradeamento (SG) 
2. Peneiramento (SG), (SS) 
3. Caixas de areia (SS) 
4. Caixa de gordura (SS), (TOG)
5. Separador Água e Óleo (TOG)
6. Equalização (Q)
7. Neutralização (pH)
8. Coagulação/Floculação/Decantação(SG), (SS) 
9. Flotação (SS), (TOG)
TRATAMENTO PRELIMINAR E PRIMÁRIO 
37
1. Gradeamento
 Primeira etapa do tratamento de águas residuárias, consistindo em 
um tratamento preliminar.
 Finalidade: reter materiais sólidos grosseiros que possuem 
dimensões maiores que o espaçamento entre as barras; proteger os 
dispositivos de transporte dos efluentes (bombas e tubulações); 
condicionar o efluente para a etapa posterior de tratamento.
 A abertura das malhas da grade varia de acordo com o objetivo da 
remoção desses sólidos. O material retido nas grades é geralmente, 
referido como “gradeado”.
 Os dispositivos de remoção de sólidos grosseiros são constituídos de 
barras de ferro ou aço paralelas, posicionadas transversalmente no 
canal de chegada dos esgotos nas estações de tratamento, 
perpendiculares ou inclinadas, dependendo do dispositivo de 
remoção do material retido.
38
39
Gradeamento + 
Desarenarador
40
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DE 
RESÍDUOS;
2. SOLICITAR CÓPIA DOS 
MANIFESTOS DE RESÍDUOS
NOP INEA 35
NORMA OPERACIONAL PARA O SISTEMA ONLINE DE MANIFESTO DE 
TRANSPORTE DE RESIDUOS – SISTEMA MTR.
• Estabelece a metodologia do Sistema Online de Manifesto de Transporte 
de Resíduos – Sistema MTR, de forma a subsidiar o controle dos Resíduos 
Sólidos gerados, transportados e destinados no Estado do Rio de Janeiro.
• Verificar se as empresas estão Cadastradas no Sistema online MTR
• Solicitar acesso ao Sistema MTR (GEILAM/DIPOS/INEA)
• Consulta os MTRs com seus respectivos CDFs
• Geração de Relatórios, gráficos, planilhas por empresa, tipo de resíduo, etc.
• Verificar se todos os atores envolvidos possuem Licença de Operação.
2. Peneiramento
Outros dispositivos empregados para remover sólidos grosseiros são as 
peneiras.
Tipos de peneiras: estáticas ou com tambor rotativo.
Apresentam aberturas típicas de 0,2 mm a 6 mm. 
O material depositado é removido por jatos de água. O entupimento e a 
necessidade de limpeza frequente são inconvenientes desse sistema.
42
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DE 
RESÍDUOS;
2. SOLICITAR CÓPIA DOS 
MANIFESTOS DE RESÍDUOS
•São destinadas a reter areia e outros detritos inertes e pesados de rápida 
deposição que se encontram nas águas residuárias, os quais são oriundos 
de lavagens, enxurradas e infiltrações.
•Detritos: terra, partículas de metal, carvão, cascalho, escórias e outros.
•Na prática as partículas retidas apresentam diâmetro entre 0,1 e 0,4 mm
•Finalidade: proteger bombas, válvulas e outros acessórios contra a 
abrasão, evitar obstruções de canalizações, tanques, orifícios, e impedir 
depósitos de material inerte em sedimentadores e digestores.
3. Caixas de areia (Desarenadores)
43
44
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DE 
RESÍDUOS;
2. SOLICITAR CÓPIA DOS 
MANIFESTOS DE RESÍDUOS
4. Caixa de Gordura
45
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DE 
RESÍDUOS;
2. SOLICITAR CÓPIA DOS 
MANIFESTOS DE RESÍDUOS
O processo de separação é um processo físico que ocorre por diferença de densidade, 
sendo normalmente as frações oleosas mais leves recolhidas na superfície. No caso de 
óleos ou borras oleosas mais densas que a água, esses são sedimentados e removidos 
por limpeza de fundo do tanque.
5. Separador Água e Óleo – SAO 
46
SEPARADOR ÁGUA E ÓLEO COM PLACAS COALESCEDORAS
47
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DE 
RESÍDUOS;
2. SOLICITAR CÓPIA DOS 
MANIFESTOS DE RESÍDUOS
ABNT NBR 12.235/1992
ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS
• Definição de Resíduo Perigoso de acordo com a NBR 10.004/2004;
• Segregação de Resíduos de acordo com suas classes;
• Acondicionamento de resíduos
• contêineres, tambores, tanques e/ou a granel.
• Bacia/Diques de contenção de resíduos;
• Piso impermeável com rede de drenagem para tanque cego;
• Acesso Restrito.
6. Equalização
Finalidade:
 Minimizar ou controlar as variações nas características do 
efluente, como fluxo e concentração, visando criar as 
melhores condições para os processos de tratamento 
subsequentes;
 Evitar carga excessiva nos sistemas de tratamento, 
garantindo a alimentação contínua dos mesmos e quantidade 
de poluentes bem distribuída;
 Evitar picos de concentrações de compostos tóxico;
 Minimizar as oscilações de vazão e pH.
49
7. Neutralização/Ajuste de pH
Muitos efluentes industriais contêm elevadas cargas ácidas ou alcalinas que requerem neutralização antes
de serem submetidas a tratamento químico ou biológico, ou antes de serem descarregadas.
A neutralização é a operação utilizada para levar o pH a valores dentro de uma faixa aceitável.
Além disso, o ajuste de pH também se torna imprescindível quando se necessita de utilizar processo de
coagulação/floculação para o tratamento de uma água residual industrial.
Ajuste de pH para remoção de Amônia (meio alcalino) Air Stripping
50
NH4OH  NH3 + H2O
8. Coagulação / Floculação
 Os processos físico-químicos aplicados com o objetivo de clarificar efluentes são baseados na
desestabilização dos colóides por coagulação seguido da floculação e separação de fases por
sedimentação ou flotação.
 Os colóides podem ser formados por microorganismos, gorduras, proteínas, e argilas, estando
o diâmetro das partículas coloidais na faixa de 0,1 de 1µm.
 As suspensões coloidais das águas residuais consistem em partículas com carga elétrica,
geralmente negativa. Esta característica dificulta a sua colisão, assim como a sua aglomeração,
o que as faz extremamente estáveis
51
5252
DETERMINAÇÃO ANALÍTICA: AJUSTE DA DOSAGEM DE 
COAGULANTE E FLOCULANTE 
TESTE DE JARRO (JAR TEST)
53
Decantador Primário (Retangular e Circular)Adição de Coagulante na Calha Parshall
Floculador com chicanas
54
55
56
Produtos Químicos Utilizados
EXEMPLOS DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILLIZADOS
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DE 
PRODUTOS QUÍMICOS
2. SOLICITAR CÓPIA DAS 
NOTAS FISCAIS DE COMPRA 
(CONSUMO)
DESAGUAMENTO DO LODO
Centrífuga
Filtro Prensa
Leito de Secagem
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE 
ARMAZENAMENTO DO LODO 
QUÍMICO
2. SOLICITAR CÓPIA DOS 
MANIFESTOS DE RESÍDUOS
9. Flotação
Objetivo: remoção de partículas em suspensão e/ou flutuantes (fase dispersa) de um 
meio líquido (fase contínua), para o caso em que a densidade da fase dispersa é menor 
que a da fase contínua.
•Óleo emulsionado tem mais afinidade pela fase gasosa (bolhas de ar) do que pela fase 
aquosa, sendo adsorvido pelas bolhas de ar em movimento ascendente.
59
1. Flotação a Ar Induzido (FAI)
2. Flotação a Ar Dissolvido (FAD)
60
TRATAMENTO SECUNDÁRIO DE EFLUENTES
Empregado na remoção de matéria orgânica solúvel. Engloba os processos 
de tratamentos biológicos.
• Processos Biológicos Aeróbios:
• Sistema de Lodos Ativados
• Filtros Biológicos
• Lagoas de Estabilização.
• Processos Biológicos Anaeróbios:
• Reator UASB
• Filtros Anaeróbios, etc.
• Processos Biológicos Avançados
• Bioreator a Membranas – MBR
• Bioreator com leito expandido - MBBR
“Esses processos reproduzem, de certa maneira, os 
processos naturais que ocorrem em um corpo d’água 
após o lançamento de despejo. No corpo d’água, a 
matéria orgânica é convertida em produtos mineralizados 
inertes por mecanismos puramente naturais” 
(von SPERLING, 1996).
PROCESSO DE AUTODEPURAÇÃO DE UM CORPO D’ÁGUA:
Objetivos do tratamento biológico
• Degradar e adsorver matéria dissolvida, coloidal, particulada e 
sedimentável por meio dos flocos microbianos ou biofilmes
• Os compostos solúveis incluem: matéria orgânica biodegradável 
e não biodegradável (ambas podem vir a ser tóxicas) e nutrientes 
(nitrogênio e fósforo)
• Tratamento biológico de águas residuárias é baseado no papel 
natural de certas bactérias nos ciclos de C, N, P,....
• Nas plantas de tratamento, as mesmas bactérias encontradas no 
ambiente são utilizadas
63
SISTEMAS DE TRATAMENTO AERÓBIO 
LODOS ATIVADOS
• O processo por Lodo Ativado comporta essencialmente uma fase de
contato do efluentea tratar com floco bacteriano em presença de
oxigênio, seguida de uma fase de separação deste floco (clarificação).
Parâmetros Importantes
• Vazão;
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO);
• Carga Orgânica (CO);
• Relação Alimento-Microrganismo (A/M);
• Capacidade de Aeração (CA);
• Taxa de Oxigenação (TO);
• Oxigênio Dissolvido (OD);
• Sólidos em Suspensão no Tanque de Aeração 
(SSTA);
• Resíduo Sedimentável no Tanque de Aeração (RS);
• Sólidos em Suspensão no Retorno do Lodo (SSRL);
• Teor de Lodo (TL);
• Índice Volumétrico do Lodo (IVL);
• Velocidade de Sedimentação Zonal (VSZ);
• Idade do lodo (IL);
• Tempo de Detenção Hidráulica (TDH ou V/Q)
EM VISTORIA:
VERIFICAR NO MANUAL DE OPERAÇÃO DA ETE SE 
HÁ ESTES PARÂMETROS CONTEMPLADOS E 
CHECAR EM CAMPO OS REGISTROS DE MEDIÇÃO
• Unidades Básicas: 
Reator Biológico (Tanque de Aeração/Reator Aerado) + Decantador Secundário
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS
VARIANTES DO PROCESSO
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS
Evolução das Lagoas:
• Facultativa
• Anaeróbia
• Aeróbia (Mistura Completa)
• Maturação/Decantação
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS
EM VISTORIA:
VERIFICAR SE HÁ IMPERMEABILIZAÇÃO NAS 
LAGOAS (MANTA DE PEAD)
LAGOAS EM PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO
Lagoa 
Facultativa
Lagoa de Mistura 
Completa
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS: CONVENCIONAL
• Decantador Primário
• Digestores Anaeróbios 
(Biodigestores)
• Lodo Jovem (fase de 
crescimento exponencial)
• Alta relação A/M
• Necessidade de 
tratamento biológico do 
Lodo – Estabilização
• Produção de biogás 
(metano)
CRESCIMENTO BACTERIANO
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS: CONVENCIONAL
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS: AERAÇÃO PROLONGADA
• Lodo Velho (fase de crescimento 
endógena)
• Lise Celular – Autofagia: Baixa 
relação A/M
• Não há necessidade de 
tratamento biológico do Lodo –
estabilizado
• Necessário apenas desidratação 
(desague) do lodo
• Requer maiores taxas de 
Aeração, maior consumo 
energético, maior volume do 
biorreator.
CRESCIMENTO BACTERIANO
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS: AERAÇÃO 
PROLONGADA
Parâmetro/Processo Aeração Prolongada Convencional
F/M (kgDBO5/kgSSV.d) 0,05 – 0,15 0,2 – 0,5
Cv (kg DBO5/m³.d) 0,1 – 0,5 1 – 5
TDH (h) 18 – 24 3 – 8
Xe (mgSSV/L) 3000 – 6000 2000 – 4000
Produção específica de lodo (kgSSV/kgDBO5
removida)
0,1 – 0,2 0,3 – 0,5
Consumo específico de oxigênio 
(kgO2/kgDBO5 rem.)
1,3 – 2 0,8 – 1,2
Razão de circulação (r) 0,1 – 1,5 0,2 – 0,8
Idade do lodo (d) 20 – 30 5. – 15
Remoção de DBO5 (%) > 90 80 – 95
Nitrificação Avançada Iniciada
LODOS ATIVADOS CONVENCIONAIS X AERAÇÃO PROLONGADA
RELAÇÃO ALIMENTO-MICRORGANISMOS (A/M)
• F/M – Food/Microorganism Ratio;
• Carga Orgânica Específica;
• Indica a proporção entre carga orgânica alimentada
no reator (COe) e a massa de microrganismos
presentes no mesmo;
• Importante para escolha de tipo de operação.
• Unidade: DBO5/kg SSTA.dia
A/M = Qs (m3/d) x DBOs(kg/m3)
Volume do reator (m3) x SSTA (kg/m3)
Estufa (105 oC)
EM VISTORIA:
VERIFICAR SE HÁ ESTUFA PARA 
ANÁLISE DE SÓLIDOS (OU LAUDOS 
DE ANÁLISE SEMANAL);
MONITORAMENTO DE DBO;
COLETA DE AMOSTRAS NO 
TANQUE DE AERAÇÃO;
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
• É o oxigênio dissolvido no tanque de aeração.
• O processo aeróbio pode operar com OD até 0,5
mg/L, mas a regra básica é um valor de 2 mg/L.
TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICA (TDH)
• É o tempo médio de residência da fase líquida no interior
do biorreator.
TDH = Volume do Reator (L ou m³)
Vazão do afluente
EM VISTORIA:
VERIFICAR SE HÁ OXÍMETROS 
INSTALADOS NO TANQUE DE AERAÇÃO;
OXÍMETROS PORTÁTEIS (DEVIDAMENTE 
CALIBRADOS);
CALCULAR O TRH COM OS DADOS 
OBTIDOS EM CAMPO E COMPARAR COM 
OS VALORES ESTABELECIDOS EM 
PROJETO
ÍNDICE VOLUMÉTRICO DO LODO (IVL)
• É o volume ocupado por um grama de lodo seco após sedimentação em 
proveta de 1000 mL durante 30 minutos.
• Indica qualitativamente os padrões de sedimentabilidade do lodo. Avaliado 
no final do processo de sedimentação.
• Valor recomendado: 80 a 120 mL/g. Unidade: mL/g SST. EM VISTORIA:
VERIFICAR SE HÁ PROVETAS DE 1 
LITRO EM CAMPO/LABORATÓRIO
IDADE DO LODO (IL)
• É o tempo médio que uma partícula de lodo permanece no sistema.
• Utilizado para calcular a vazão de descarte de lodo
• Unidade: dia (d)
IL = Massa de Lodo seco no TQ Aeração
Massa Diária de Lodo Descartada 
IL = Volume do TQ Aeração (m3) x SSTA (kg/m3)
Qdle3 (m3/d) x SSRL (kg/m3)
Estufa (105 oC)
EM VISTORIA:
VERIFICAR SE HÁ ESTUFA PARA 
ANÁLISE DE SÓLIDOS (OU LAUDOS 
DE ANÁLISE SEMANAL);
COLETA DE AMOSTRAS NO 
TANQUE DE AERAÇÃO;
ESTRATÉGIAS DE DESCARTE DE 
LODO
79
EM VISTORIA:
VERIFICAR A NECESSIDADE DO 
AJUSTE DE NUTRIENTES 
(ADIÇÃO DE PRODUTO 
QUÍMICO COMO URÉIA, ÁCIDO 
FOSFÓRICO, FOSFATO DE 
AMÔNIO, ENTRE OUTROS.)
TANQUE DE AERAÇÃO
EM VISTORIA:
CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO 
DISSOLVIDO;
CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS EM 
SUSPENSÃO NO TANQUE DE AERAÇÃO;
CONTROLE DA IDADE DO LODO;
VAZÃO DE DESCARTE DE LODO.
DECANTOR SECUNDÁRIO
EM VISTORIA:
VERIFICAR OPERAÇÃO DO DECANTADOR (SAÍDA 
DE EFLUENTE NOS VERTEDOUROS);
ARRASTE DE LODO NO SOBRENADANTE 
(BULKING FILAMENTOSO/DISPERSO);
FORMAÇÃO DE GÁS (N2, N2O, H2S, CH4, ETC.)
RETORNO DO LODO (BOMBA DE RECICLO)
SISTEMAS DE LODOS ATIVADOS CONVENCIONAL
ESTABILIZAÇÃO DO LODO: BIODIGESTORES
BIOGÁS  GERAÇÃO DE ENERGIA
EM VISTORIA:
LIGAÇÃO DOS BIODIGESTORES COM 
SISTEMAS DE GÁS;
QUEIMA NO FLAIRE (TOCHA)
SISTEMAS DE TRATAMENTO
DESAGUAMENTO DO LODO
Centrífuga
Leito de Secagem
Leito de SecagemSISTEMAS DE TRATAMENTO
DESAGUAMENTO DO LODO
SISTEMAS DE TRATAMENTO: 
Lodos Ativados
LODO SECO: ADUBO ORGÂNICO
EM VISTORIA:
1. VERIFICAR LOCAL DE ARMAZENAMENTO DO LODO BIOLÓGICO (SE NÃO É MISTURADO COM O LODO QUÍMICO)
2. SOLICITAR CÓPIA DOS MANIFESTOS DE RESÍDUOS OU NOTA FISCAL (SE VENDER COMO ADUBO)
• Sistemas Convencionais 
• Digestores de lodo
• Tanques sépticos
• Lagoas anaeróbias
• Sistemas de Alta taxa
• Com crescimento aderido
• Leito fixo
• Leito rotatório
• Leito expandido/fluidizado
• Com crescimento Disperso
• Reatores de Manta de Lodo
• Reatores com Leito Granular Expandido
• Reatores com Circulação Interna
SISTEMAS DE TRATAMENTO ANAERÓBIO 
REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE – RAFA 
PROCESSOS AERÓBIOS x ANAERÓBIOS 
AERÓBIOS ANAERÓBIOS 
Gás carbônico, água e biomassa Gás carbônico, metano, água e biomassa 
Muita produção de biomassa Pouca produção biomassa 
Demanda energia elétrica Não consome energia elétrica 
Grande área necessária para implementação Baixa demanda de área 
As bactérias morrem e o sistema entra em colapso 
quando não há mais oxigenação 
Possibilidade de preservação da biomassa (por vários 
meses) 
 Vantagens:
a) baixa produção de lodo; 
b) baixo consumo de energia;
c) baixa demanda de área; 
d) produção de gás metano (biogás)
Desvantagens:
a) susceptibilidade de inibição das bactérias 
anaeróbias a um grande número de compostos; 
b) partida lenta na ausência de lodo de inoculação 
adaptado; 
c) necessidade usual de pós-tratamento; 
complexidade da bioquímica e microbiologia do 
processo;
d) possibilidade de geração de maus odores (porém 
contornáveis)
OS 2 ESTÁGIOS DA DIGESTÃO ANAERÓBIA
BALANÇO DE MASSA
Tratamento Biológico Aeróbio
100% DQO
40 – 50% ATIVIDADE CELULAR
5 – 10% EFLUENTE
50 – 60% LODO
100% DQO
70 – 90% BIOGÁS (CH4 + CO2)
10 – 30% EFLUENTE
5 – 15% LODO
Tratamento Biológico Anaeróbio
Necessidade de um Pós Tratamento?
SISTEMAS CONVENCIONAIS
DIGESTOR ANAERÓBIO DE BAIXA CARGA (BIODIGESTORES)
Único Tanque, onde ocorre 
simultaneamente a digestão, 
o adensamento do lodo e a 
formação do sobrenadante;
A estratificação do lodo e 
ausência de mistura fazem 
com que apenas 50% do 
Digestor seja efetivamente 
utilizado
Tempo de Retenção Celular 
(TRC): 30 a 60 dias
EM VISTORIA:
LIGAÇÃO DOS BIODIGESTORES COM 
SISTEMAS DE GÁS;
QUEIMA NO FLAIRE (TOCHA)
FOSSA SÉPTICA A fossa séptica é uma unidade que trata, a nível primário, os esgotos domiciliares. Nela, é feita a divisão físico-química da 
matéria sólida presente no esgoto. É encontrada 
principalmente,como destino de efluentes domésticos em 
residências da zona rural.
• Decantação do esgoto e Flotação dos sólidos; 
• Digestão anaeróbia do lodo; 
• Redução de volume do lodo; 
ETAPAS DE FUNCIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DE UMA FOSSA SÉPTICA
OBSERVAÇÕES GERAIS DA NBR 7229
• Respeitar distâncias mínimas de 3 metros de árvores e demais pontos de rede pública de 
água; 
• Respeitar distâncias mínimas de 1,50 metros de construções, sumidouros, valas de 
infiltração e ramal predial de água; 
• Respeitar as distâncias mínimas de 15 metros de poços freáticos e corpos d’água; 
• O tanque séptico deve ser construído de forma que possua resistência mecânica, 
química e seja impermeável;
EM VISTORIA:
VERIFICAR LOCALIZAÇÃO DAS FOSSAS SE 
CONDIZ COM O QUE PRECONIZA A NORMA;
SOLICITAR ULTIMO MTR DO LODO DA FOSSA
Unidade de tratamento, caracterizada pela presença de um material de
empacotamento estacionário, que funciona como meio filtrante e realiza a degradação
da matéria orgânica através de processo anaeróbio.
REATORES BIOLÓGICOS DE LEITO FIXO
FILTROS ANAERÓBIOS
SUMIDOURO
• Os sumidouros consistem em escavações, 
cilíndricas ou prismáticas, tendo as paredes 
revestidas por tijolos, pedras ou outros materiais. 
A disposição desses materiais deve ser tal que 
permita fácil infiltração do líquido no terreno.
• devem ser revestidos com tijolos (com juntas 
livres) ou anel de concreto furado;
• devem ter o fundo preenchido com, pelo menos, 
0,50 metros de brita ou cascalho;
• suas dimensões são calculadas em função da área 
de absorção do terreno.
SISTEMA FOSSA – FILTRO - SUMIDOURO
EM VISTORIA:
VERIFICAR SE A INSTALAÇÃO ESTÁ ADEQUADA E SE CONDIZ COM O 
QUE PRECONIZA A NORMA;
SOLICITAR ULTIMO MTR DO LODO DA FOSSA
REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE E MANTA DE 
LODO – RAFA 
(UP-FLOW ANAEROBIC SLUDGE BLANKET - UASB)
• Fluxo ascendente de esgoto e bolhas 
de gás através de um leito de lodo 
denso e de elevada atividade
• Leito de lodo: muito denso (40 a 100 
gST/L) com partículas de lodo granulares 
de elevada capacidade de sedimentação, 
próximo ao fundo do reator. (1 a 5 mm de 
tamanho) 
• Manta de lodo: disperso e leve, próximo 
ao topo do reator.
• O lodo retirado do reator UASB já sai 
digerido e adensado, podendo ser 
simplesmente desidratado em leitos de 
secagem ou por meio de equipamentos 
mecânicos
• Dispositivo de Separação de Gases, 
Líquidos e Sólidos: Separador Trifásico;
• Os RAFAs de grande porte também 
podem trabalhar em módulos paralelos.
EM VISTORIA:
LIGAÇÃO DOS REATORES ANAERÓBIOS (RAFA) 
COM SISTEMAS DE GÁS;
OU QUEIMA NO FLAIRE (TOCHA).
BIORREATORES DE LEITO EXPANDIDO - MBBR
(MOVING BED BIOREACTOR)
• Essa tecnologia é baseada na combinação entre os sistemas de biomassa em
suspensão (lodos ativados) e aderida (biofilme).
• A base do processo são os elementos em que se aderem as bactérias, o meio
suporte, onde é formado o biofilme.
• O MBBR utiliza todo volume reacional do reator, devido ao uso de suportes, o
que aumenta a área para crescimento do consórcio microbiano.
• Um sistema especial de peneiras deve ser utilizado para reter os suportes de
biofilme dentro do reator; EM VISTORIA:
VERIFICAR O SISTEMA DE PENEIRAS (RETENÇÃO DAS BIOMÍDIAS);
SOLICITAR MANIFESTO DE RESÍDUOS (MTR) DAS BIOMÍDIAS.
SUPORTES (BIOMÍDIAS)
 A forma mais empregada é a cilíndrica, contendo 10
mm de diâmetro e 7 mm de altura.
 O crescimento de biomassa se dá sobre o suporte
imerso no volume reacional que é retido no interior do
reator por meio de uma peneira na saída.
 Os suportes empregados no reator biológico possuem
área superficial para o crescimento de biomassa e
podem proporcionar elevado tempo de retenção
celular.
 A quantidade adequada de suportes que deve ser
empregada no processo está diretamente relacionada
com a superfície de crescimento do biofilme.
 O material utilizado para a fabricação dos suportes é o
polietileno com densidade de 0,95 g/cm3.
• Pode ser aplicado em estações de 
tratamento já existentes, sendo 
muitas vezes utilizada para melhorar o 
desempenho destas estações
• Não há colmatação do leito, o que 
dispensa ciclos de limpeza.
• Biofilme mais resistente a variações de 
composição do efluente, choques de 
carga, pH, temperatura e toxicidade
• Alto gasto energético com a aeração
• Problemas de natureza hidrodinâmica
• Investimento inicial na construção do 
reator alto, principalmente na 
aquisição de biomídias patenteadas, 
dificultando sua implantação.
VANTAGENS DESVANTAGENS
VAZÃO DE AR
• Diretamente relacionada com a concentração de oxigênio dissolvido;
• Concentração mínima de oxigênio dissolvido de 2 mg/L;
• Em sistemas com biofilme pode ser necessária uma concentração maior de
OD, devido aos problemas de difusão através do biofilme;
• A vazão de ar utilizada para manter os suportes em suspensão é
geralmente superior a vazão que seria necessária para manter a
concentração de OD adequada no efluente;
• A aeração não deve ser intensa demais a ponto de proporcionar um
excessivo desprendimento do biofilme;
BIOFILME
• Sistemas complexos que consistem de células microbianas e colônias
inseridas em um gel de polissacarídeo cuja estrutura e composição são
função da idade do biofilme e das condições ambientais.
• O processo de formação do biofilme é iniciado através da adsorção de
microrganismos à superfície do suporte, que passa a ser uma superfície
condicionada
• A espessura do biofilme num processo MBBR tem sido reportada pela
literatura sendo que a faixa indicada varia entre 0,1 e 1 mm
(ANDREOTTOLA et al, 2003b)
FORMAÇÃO DE BIOFILME
1. Fixação inicial das células à superfície 
2. Produção dos exopolímeros
3. Crescimento e divisão das células 
4. Fixação de outros componentes
5. Desprendimento do material celular 
BIORREATORES DE MEMBRANAS - MBR
(MEMBRAN BIOREACTOR)
• Se difundiu na década de 90;
• Melhoram a qualidade do esgoto;
• Possibilitam o tratamento da água para reuso.
• Alto custo de implantação;
• Alto consumo energético – aeração do lodo
com altas teores de SS e no bombeamento dos
sistemas de membranas;
TIPOS E MORFOLOGIA DAS MEMBRANAS
PROCESSO DE SEPAÇÃO POR MEMBRANAS - PSM
Os PSM podem ser classificados de acordo com o material 
das membranas e o potencial de filtração das mesmas.
• Microfiltração (MF); 
• Ultrafiltração (UF); 
• Nanofiltração (NF); 
• Osmose Reversa (OR). 
LODOS ATIVADOS x MBR
FUNCIONAMENTO DOS MBRs
• Degradação da matéria orgânica e mineral;
• Separação das fases líquidas e sólidas;
• Filtração efetuada impondo-se uma circulação da suspensão, através da membrana;
• O módulo de membrana pode ser instalado dentro ou fora do biorreator.
EM VISTORIA:
VERIFICAR O SISTEMA DE 
RETROLAVAGEM DAS MEMBRANAS
VERIFICAR MONITORAMENTO DA 
PRESSÃO TRANSMEMBRANA
TRATAMENTO TERCIÁRIO DE EFLUENTES
Empregado no Tratamento AVANÇADO de águas e efluentes, com vistas a 
obtenção de água com elevado grau de pureza (potável e desmineralizada).
• Osmose Reversa
• Processos de Oxidação Avançada (POA)
• Resinas de Troca Iônica
OSMOSE INVERSA
É OPOSTO AO FLUXO NATURAL DA OSMOSE, OU SEJA, NÃO SERIA DILUIÇÃO DA 
CONCENTRAÇÃO SALINA, MAS SIM A OBTENÇÃO DE UMA ÁGUA ISENTA OU QUASE 
ISENTA DE SAIS.
As pressões de 
operação 
podem atingir 
de 10 a 60 atm.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES DE OSMOSE INVERSA
• Dessalinização das águas dos mares;
• Remoção de compostos orgânicos dissolvidos 
tóxicos;
• Obtenção de água para reúso;
• Remoção de metais pesados;
• Adequação para reúso em geração de vapor;
• Adequação para reúso em sistema de 
refrigeração;
• Produção de água ultrapura segundo os padrões 
PW (Purified Water) e WFI(Water for Injectables)
UNIDADE DE DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUA POR OSMOSE INVERSA
DESVANTAGENS DO PROCESSO DE OSMOSE INVERSA
• Baixa eficiência no processo (70 %);
• Alto custo operacional;
• Rejeito Salino;
• Necessário pré-tratamento.
Membranas agrupadas em arranjos ou séries Pré-filtração (filtro bag)
EM VISTORIA, VERIFICAR:
SISTEMA DE RETROLAVAGEMDAS MEMBRANAS
PRÉ-TRATAMEMENTO
DESTINAÇÃO DO REJEITO SALINO
OPÇÕES PARA DISPOSIÇÃO/TRATAMENTO DO REJEITO SALINO
• Disposição nos corpos receptores de água;
• Injeção em aquíferos através de poços profundos;
• Lagoa de evaporação;
• Retorna pro início do processo/tratamento.
Os POAs são caracterizados também pela sua
versatilidade, uma vez que a obtenção dos
radicais hidroxil (•OH) pede ser realizada por
vários meios e combinações entre os oxidantes,
de modo a se obter a associação mais
apropriada para um problema especifico.
PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS (POA)
22 COOHorgânicocomposto 
Os POA são de grande eficiência na mineralização da matéria orgânica
recalcitrante, além de possuírem um custo operacional baixo.
PROCESSOS OXIDATIVOS CONVENCIONAIS:
• BIOLÓGICO (LODOS ATIVADOS)
• CLORAÇÃO (CLORO E HIPOCLORITO)
• INCINERAÇÃO
EM VISTORIA, VERIFICAR:
CLORO GÁS: QUANTIDADE DE CLORO 
ARMAZENADA (MASSA MÍNIMA DE 
REFERÊNCIA) 
CLORO LÍQUIDO: LOCAL DE ARMAZENAMENTO
Potenciais Redox (Eo)
3
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Capacidade de mineralização dos contaminantes, e não somente 
transferem de fase;
 Forte poder oxidante, cinética de reação rápida e não específico
Transformam produtos refratários em compostos biodegradáveis
Podem ser usados com outros processos (pré e pós tratamento)
Geralmente, não necessitam de disposição final
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
 Tratamento de água e efluentes
 Remediação de solos e água subterrâneas
 Desinfecção
 Remoção de odores
128
EXEMPLOS
• Fotólise de peróxido de hidrogênio (H2O2/UV);
• Ozonização (O3/H2O2;O3/UV;O3/H2O2/UV);
.
22 2HOOH
h 
.
22
22223
2HOOH
OOHOHO
h
h




• Trata-se de um processo foto catalítico homogêneo em fase aquosa que utiliza sais de ferro
(Fe2+) como catalisador e peróxido de hidrogênio como oxidante em meio ácido.
• O peróxido de hidrogênio, quando catalisado com ferro, resulta na chamada reação de
Fenton, que caracteriza processos de tratamento de uma grande variedade de poluentes
orgânicos (Hidrocarbonetos do petróleo; Dioxinas cloradas; Etano clorados; Benzeno;
Fenóis, entre outros).
• Além de melhoria das condições de biodegradabilidade, (remoção de DQO/DBO) e da
redução de odor e cor.
PROCESSO FENTON
.3
22
2 HOHOFeOHFe  
PROCESSO 
FENTON
PROCESSO 
FOTO-FENTON
EM VISTORIA, VERIFICAR:
LOCAL DE ARMAZENAMENTO 
DOS PRODUTOS QUÍMICOS
DESTINAÇÃO DO RESÍDUO DO 
FILTRO PRENSA
PROCESSO FENTON COMO PRÉ-TRATAMENTO
OZONIZAÇÃO
O ozônio é um gás instável à temperatura ambiente, de coloração azul-pálida,
constituindo-se de uma forma alotrópica de oxigênio, possuindo três átomos deste
elemento.
“Processo CORONA”
Utiliza descarga elétrica
3 O2 2O3 + 0,82 kw/kg
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
O ozônio (O3) é utilizado principalmente para desinfecção de água
potável, processo conhecido desde 1906, na França. E também para
outros fins, como:
• Oxidante no controle do odor;
• Remoção da cor;
• Redução de trihalometanos.
O3/H2O2/UV
ESQUEMA DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO DE OZÔNIO A PARTIR DO AR
Faz uso das resinas de troca iônica
que são pequenas esferas porosas
de material plástico em cuja
superfície estão ligados os íons que
serão usados na troca.
Existem dois tipos básicos de
resina: as catiônicas, que trocam
íons positivos (tais como Ca2+,
Mg2+, Na2+, H+, Ba2+) e as aniônicas,
que trocam íons negativos (Cl-, OH-,
SiO32-).
RESINAS DE TROCA IÔNICA
Os filtros com Resinas de Troca Iônica são utilizados em processos de
Abrandamento e produção de água desmineralizada.
PROCESSO DE ABRANDAMENTO
•Remoção de cálcio e magnésio da água
•Uso de resinas de ciclo sódio ou 
hidrogênio
•Regeneração com cloreto de sódio ou 
ácido clorídrico
PROCESSO DE DESMINERALIZAÇÃO
Processo completo, removendo os íons 
positivos e negativos da água e 
deixando-a praticamente isenta de 
materiais dissolvidos. Consiste em fazer 
a água passar por um abrandador
operando com resina de ciclo 
hidrogênio e, após, passar por um leito 
de resina aniônica, que troca íons 
hidroxila (OH-).
EM VISTORIA, VERIFICAR:
EFLUENTE DE REGENERAÇÃO DAS RESINAS
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA TROCA IÔNICA
OBRIGADO!
Gabriel Caetano da Silva, MSc
Gerência de Acompanhamento dos Instrumentos de Licenciamento Ambiental - GEILAM
Diretoria de Pós-Licença - DIPOS
Instituto Estadual do Ambiente - INEA
Telefones: 2334-5289 / 2334-5271
E-mail: gabrielcaetano@inea.rj.gov.br

Outros materiais