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auditoria de estoques

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1 
 
AUDITORIA DE ESTOQUE: INSTRUMENTO DE CONTROLE E 
GESTÃO ADOTADO POR UMA LOJA DEPARTAMENTO 
 
 
VANDERLEI CARLOS CANCELIER JÚNIOR 1 
MATHEUS HENRIQUE ALVES DA COSTA 2 
 
 
RESUMO 
 
 
Trata-se de um estudo sobre auditoria interna de estoque como instrumento de controle e 
gestão em uma loja de departamento situada na cidade de Barreiras-BA. Cabe ressaltar que 
o bom controle do estoque é essencial para uma empresa, pois contribui para a lucratividade 
da mesma. Desse modo, o objetivo desse estudo é conhecer os impactos e contribuições da 
auditoria interna de estoque utilizada em uma loja de departamentos como ferramenta de 
controle de estoque. Esse trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa exploratória, 
bibliográfica e estudo de caso, com análise qualitativa dos dados, utilizando-se como 
instrumento de coleta de dados, a entrevista semiestruturada, realizada com o gerente de 
uma loja de departamentos situada na cidade de Barreiras-BA. Os dados coletados, 
mostraram que a auditoria interna de estoque é uma ferramenta eficiente que garante custo 
benefício e qualidade na logística, pois reduz falhas, perdas e custos para a empresa. Por fim, 
este estudo traz contribuições para a formação pessoal e acadêmica dos pesquisadores 
envolvidos, bem como, para a sociedade local/regional e para a comunidade acadêmica. A 
auditoria de estoque traz contribuições e impactos para a empresa pesquisa, dentre as 
contribuições pode-se citar o custo benefício, maior segurança, pois evita perdas, mantém o 
estoque, as fichas e os inventários atualizados, poupa tempo e energia humana e elétrica; 
dentre os impactos foram citados pelo gerente da empresa que a auditoria gera uma melhor 
qualidade na logística, evita compras em excesso e ocupação desnecessária de espaço no 
estoque. 
 
Palavras-chaves: Contabilidade; Auditoria interna; Controle de estoque. 
 
 
 
1 Auxiliar Administrativo, Estudante do curso Bacharel em Ciências Contábeis, Centro Universitário 
São Francisco de Barreiras (UNIFASB), Bahia (matheusjony@hotmail.com) 
2 Auxiliar Administrativo, Estudante do curso Bacharel em Ciências Contábeis, Centro Universitário 
São Francisco de Barreiras (UNIFASB), Barreiras, Bahia (vanderleicarlos926@gmail.com) 
 
2 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A auditoria interna é o exame minucioso do controle interno e das 
demonstrações financeiras e patrimoniais da empresa. Ela contribui para que os 
recursos da empresa sejam utilizados de forma eficiente e eficaz. Revela os números 
e resultados, bem como a situação financeira e econômica da empresa. 
A auditoria interna de estoque compreende os bens destinados à fabricação ou 
à venda, com o intuito de obter lucros para a empresa. Desse modo, a auditoria interna 
de estoque, possui como principais objetivos: levantar o estoque, que pode estar na 
empresa ou, em domínio de terceiros; observar se os princípios de contabilidade 
foram aplicados corretamente; verificar a existência de estoques penhorados ou 
fornecidos em garantia; investigar se as demonstrações estão classificadas 
corretamente e se as notas explicativas foram devidamente divulgadas. 
Diante disso, pode-se afirmar que um bom controle de estoque acompanhado 
do monitoramento sistemático da sua movimentação são atividades indispensáveis 
que contribuem para a competitividade e lucratividade da empresa; no entanto, o custo 
do controle de estoque não poderá exceder os benefícios que ele possa proporcionar. 
Em resumo a auditoria interna de estoque, tem o papel de otimizar o 
investimento em estoques, aumentar o uso eficiente dos meios internos de uma 
empresa, e dessa forma minimizar as necessidades de capital investido em estoque. 
Nesse contexto, a auditoria de estoques é uma ferramenta que exerce um papel 
fundamental na verificação de irregularidades. Diante disso, depreende-se conhecer: 
Quais as contribuições da auditoria interna de estoque utilizados como instrumento de 
controle e gestão em uma loja de departamento situada na cidade de Barreiras-BA? 
Esse trabalho teve como objetivo geral, conhecer as contribuições da auditoria 
interna de estoque utilizados em uma loja de departamentos como instrumento de 
controle e gestão de estoque. E como objetivos específicos: 1) relatar os 
procedimentos e técnicas de controle de estoque recomendados pela auditoria de 
estoques da empresa; 2) identificar as práticas atuais de controle de estoque junto a 
loja de departamentos pesquisada; e 3) descrever as contribuições da utilização da 
auditoria de estoques e os impactos decorridos dela. 
3 
 
Para isso, foi realizado um estudo com método indutivo, através da exploração 
bibliográfica e estudo de caso, com análise qualitativa dos dados, mediante realização 
de entrevista com perguntas estruturas e amostra intencional. 
A população da pesquisa é composta por apenas um componente, o gerente 
da loja de departamento. E a amostra representa cem por cento da população. 
O bom controle do estoque é essencial para uma empresa, pois colabora para 
a lucratividade da mesma, por isso, a auditoria de estoque, precisa receber atenção 
do auditor fiscal contábil, uma vez que é através dela, que são avaliados os registros 
em relação a situação patrimonial da empresa em determinada data, bem como suas 
variações em determinado período analisado. Dados como os do presente estudo 
podem trazer contribuições para o meio acadêmico e empresarial, bem como para a 
sociedade. Consiste na apresentação das razões de ordem teórica e/ ou prática que 
justificam a realização da pesquisa. Nos campos intelectual/científica/social, essa 
pesquisa se tornou relevante, pois levanta informações fidedignas, inclusive dados 
contábeis mais precisos e confiáveis que os auxiliem as empresas em suas tomadas 
de decisões. Na prática, o controle interno de estoque contribui para redução de 
fraudes e erros. Para a comunidade, garante qualidade do produto e menor preço. 
 
 
1 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
O referencial teórico trará uma abordagem bibliográfica sobre auditoria, 
apresenta o histórico da contabilidade desde a pré-história até o período colonial, 
partindo para uma discussão sobre a auditoria com ênfase na auditoria de estoque. 
Em seguida serão abordados a metodologia empregada na pesquisa e a 
análise e discussão dos dados coletados, afim de ter embasamento para tecer as 
considerações finais sobre a pesquisa executada. 
 
1.1 História da Contabilidade: da pré-história ao período Colonial 
 
Segundo Martins (2001), a contabilidade já era utilizada pela humanidade como 
ferramenta de controle do crescimento patrimonial, mesmo sem o desenvolvimento 
4 
 
da escrita. Podemos dizer que as pedras e as fichas de barro eram formas utilizadas 
para se fazer o registro contábil. 
Através do desenvolvimento da escrita pictográfica (3100 a.C) e alfabética 
(1100 A.C) foi possível conhecer a história da contabilidade. No Egito há 2000 A.C já 
se utiliza livros e documentos comerciais (MARTINS, 2001). 
Já na fase moderna da contabilidade, entre os séculos XII e XIII, a Europa, que 
passou a ocupar uma posição centralizadora, criou mecanismos de gerenciamento de 
negócios, diante disso surge o Sistema das Partidas Dobradas (MARTINS, 2001). 
Segue abaixo um quadro com a história da contabilidade no Brasil. 
 
Quadro 1. História da contabilidade no Brasil. 
Período Acontecimento 
1530 A da contabilidade teve início na época colonial, diante da necessidade de 
controles contábeis para o desenvolvimento das alfandegas. Ao criar os 
armazéns alfandegários Portugal, nomeou Gaspar Lamego como o primeiro 
contador das terras do Brasil 
1679 Foi criada a Casa dos Contos, que tinha a incumbência de fiscalizar as receitas 
e despesas do Brasil. 
1808 Com a chegada da Família Real ao Brasil passou a comercializar produtos 
para outros países; houve também a criação do Banco do Brasil, que fechou 
no anoseguinte, em função do déficit nos cofres públicos; criação da Imprensa 
Régia, com a publicação de jornais e também o Museu Nacional. Devido ao 
aumento dos gastos nas contas públicas foi criado o Enário Régio, órgão 
controlador das contas e receitas do Estado. 
1809 O Brasil começou a utilizar a escrituração e relatórios contábeis, realizados por 
profissionais que fizessem aulas de comércio, tendo como primeiro professor 
de contabilidade o Sr. José Antônio Lisboa, conhecido como Visconde de 
Cairu. 
1850 Foi estabelecido o Código Comercial Brasileiro, regulamentador dos 
procedimentos contábeis, o qual impôs aos comércios fazer a escrituração dos 
livros e apresentar os fatos patrimoniais. 
1869 Foi criado a Associação dos Guarda Livros da Corte, constituída de 
profissionais da contabilidade que tinha o dever de elaborar contratos e 
distratos, controlar a entrada e saída de dinheiro, através de pagamentos e 
recebimentos, criar correspondências e fazer toda a escrituração mercantil 
Fonte: Reis e Da Silva, 2008. 
 
A contabilidade pode ser considerada uma ciência, que utiliza um sistema de 
informação e avaliação complexo, pois tem características científicas, institucionais e 
sociais, cujo principal objetivo é dar conta da demanda informacional de seus usuários 
internos e externos (IUDÍCIBUS, MARTINS, CARVALHO, 2005). 
5 
 
 
1.2 Auditoria 
 
A auditoria pode ser definida como o levantamento, estudo e avaliação das 
transações, operações, procedimentos, rotinas e demonstrações financeiras de uma 
empresa (ATTIE, 2010). A auditoria também compreende o exame de livros, 
documentos e registros para a inspeção e obtenção de informações e confirmações 
internas e externas, relacionadas ao controle patrimonial de determinada empresa 
(FRANCO; MARRA, 2001). Desse modo, podemos dizer que a auditoria examina os 
registros e demonstrações administrativas, e o papel do auditor é observar a 
integridade e autenticidade das informações dos documentos contábeis. 
Em relação a história da auditoria, seu surgimento se deu em decorrência do 
desenvolvimento dos negócios, que experimentaram mudanças significativas ao 
longo dos anos, e procuraram acompanhar a evolução dos tempos e o crescimento 
tecnológico. Historicamente, afirma-se que o auditor surgiu na Inglaterra no fim do 
século XIII, quando o Imperador Eduardo I, disse que as contas por ele analisadas, 
não refletiam a realidade dos fatos, contudo esse seu testemunho foi motivo de 
punição. A posteriori, no século XIX, o auditor recebe outro nome, Perito Contador, 
que tinham a papel de encontrar erros e fraudes. Só a partir de 1900, com o 
desenvolvimento do Capitalismo, que a profissão de auditor tomou maior notoriedade, 
pois as organizações foram obrigadas implicitamente a aprimorar seus produtos para 
competir com o mercado. É aí que nasce a auditoria, como técnica para apuração da 
fidedignidade das demonstrações financeiras, o que proporcionou a segurança na 
tomada de decisões (CORDEIRO, 2013). 
Não existem pesquisas que indicam o surgimento da auditoria no Brasil, o que 
se sabe é que ela tem origem inglesa. Segundo Perez Junior (2004) e Attie (2010) 
apud Cordeiro (2013), o primeiro parecer de auditoria foi publicado em 1903. Assim 
as pesquisas conferem o início da Auditoria no Brasil, a abertura de filiais e 
subsidiárias de firmas estrangeiras; financiamento de empresas brasileiras por 
entidades internacionais; crescimento e diversificação das atividades econômicas das 
empresas brasileiras; e a evolução do mercado de capitais. 
Observe na figura 1, a linha do tempo, com os fatos mais importantes da história 
da auditoria no mundo e no Brasil. 
6 
 
Segundo Cordeiro (2013), existem dois tipos de auditoria, a externa e a interna. 
A auditoria externa refere-se a trabalhos executados por auditores independentes, são 
profissionais sem vínculo empregatício com a empresa, e que tem como principal 
objetivo as demonstrações contábeis. Já a auditoria interna refere-se a trabalhos 
executados por auditores internos, profissionais que possuem vínculo empregatício 
com a empresa, dessa forma, possuem mais tempo para se dedicar as atividades de 
revisão dos processos, e avaliar as operações contábeis, financeiras dentre outras. 
 
Figura 1. Linha do tempo sobre a Auditoria contábil, no mundo e no Brasil. 
 
Fonte: Rosário, 2010. 
 
 
1.3 Auditoria de Estoque 
 
A auditoria de estoque está baseada na Deliberação CVM nº 575 de 05 de 
junho de 2009, com a aprovação do pronunciamento técnico CPC 16 do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis que versa sobre estoques (GIACOMELLI, 2014). 
Segundo Attie (2010) e Franco e Marra (2001) os objetivos da auditoria de 
estoque são: 
Quadro 2. Objetivos da auditoria interna de estoque. 
Autor Objetivos 
Franco e 
Marra (2001) 
 Assegurar-se de que os estoques existem fisicamente e são de 
propriedade da empresa auditada; 
7 
 
 Determinar se os estoques são apropriados para sua finalidade e se tem 
condições de realização, ou seja, verificar se existem obsolescências, 
defeitos, má conservação etc.; 
 Examinar os critérios de avaliação e a adequação desses critérios, tendo 
em vista os princípios fundamentais de contabilidade e a correção dos 
cálculos. 
Attie (2010)  Determinar a eventualidade da existência de ônus pesando sobre os 
estoques ou parte deles, e qual a natureza do ônus; 
 Determinar se estão corretamente classificados no balanço patrimonial 
e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas. 
Fonte: Attie (2010) e Franco; Marra (2001). 
 
Attie (2010), traz outra discussão, em relação aos procedimentos que devem 
ser realizados durante a auditoria: 
 
 Exame físico – sendo a contagem de estoque de matérias-primas e 
materiais em consignação ou com terceiros; 
 Confirmação de estoque – que consiste em confirmar o estoque com 
terceiros, de terceiros e em consignação; 
 Exame documental – análise das notas fiscais por compra e pagamentos, 
de contratos de compra e venda, da apropriação de matérias primas e de mão de 
obra, de atas e assembleias. 
 Cálculos – soma do estoque, quantidades pelo preço da unidade, valor 
dos impostos e valor das despesas gerais; 
 Escrituração – análise da conta e razão dos produtos acabados, de 
importações em trânsito, das ordens de fabricação e follow-up das contagens físicas; 
 Investigação – análise detalhada dos documentos de compra, de ordens 
de fabricação em aberto, do registro perpétuo, do cut-off de compras e vendas; 
 Inquérito – analise da variação de saldo de estoque e da existência de 
produtos morosos ou obsoletos; 
 Registros auxiliares – análise do registro perpétuo de estoques e das 
ordens de produção/fabricação; 
 Correlação – análise do relacionamento das vendas com a baixa de 
estoques e das compras com os fornecedores; 
 Observação - classificar adequadamente as compras, observando os 
princípios da contabilidade e os estoques morosos ou obsoletos. 
8 
 
Segundo Crepaldi e Crepaldi (2016), a observação do estoque é considerada 
um procedimento aceito pelas normas de Auditoria, ele ajuda os auditores a atingirem 
determinados objetivos, principalmente no que concerne a propriedade, quantidades, 
existência real e possibilidade de venda. Esta observação do estoque, quando bem-
feita, possibilita ao auditor a certeza de características físicas, qualitativas e 
quantitativas dos estoques. Assim, para controle interno do estoque, alguns 
procedimentos devem ser executados. 
No estoque, deve-se obter uma lista de bens e determinar-se (CREPALDI; 
CREPALDI, 2016. P. 661), ver quadro abaixo: 
 
a) o total está em conformidade com o saldo do balancete; e 
b) a lista baseia-se na contagem física do estoque. 
• Indagar sobre o método para realizar a contagem do estoque. 
• Caso a contagem física não tenha sido realizada até a data do balanço, indagar se: 
a) o sistema permanente de estoqueé utilizado e se são feitas comparações 
periódicas com as quantidades reais em estoque; e 
b) o sistema de custo integrado é utilizado e se, historicamente, ele tem 
disponibilizado informações confiáveis. 
• Discutir ajustes realizados resultantes da última contagem física do estoque. 
• Indagar sobre os procedimentos aplicados para controlar o corte e quaisquer 
movimentações no estoque. 
• Indagar sobre a base utilizada para avaliar cada categoria do estoque e, em particu lar, 
em relação à eliminação de lucros entre entidades do mesmo grupo. 
• Indagar se o estoque é avaliado pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de 
realização. 
• Considerar a consistência com a qual os métodos de avaliação de estoque foram 
aplicados, incluindo fatores, tais como material, mão de obra e gastos gerais. 
• Comparar os valores das principais categorias do estoque com os valores dos períodos 
anteriores e com os que foram previstos para o período corrente. Indagar sobre as 
principais variações e diferenças. 
• Comparar a movimentação do estoque com a dos períodos anteriores. 
• Indagar sobre o método utilizado para identificar estoque de giro lento e obsoleto e se 
esse estoque foi registrado pelo valor líquido de realização. 
• Indagar se algum estoque foi consignado à entidade e, caso tenha sido, se foram feitos 
ajustes para excluir essas mercadorias do estoque da entidade. 
• Indagar se algum estoque foi dado como garantia, ou armazenado em outros locais ou foi 
dado em consignação a outras partes, além de considerar se essas transações foram 
registradas de forma adequada. 
Fonte: CREPALDI; CREPALDI, 2016. 
 
Segundo Martins (2004), o auditor deverá considerar três pontos fundamentais 
para a auditoria de estoque, dos quais, vale citar: conhecer bem a área auditada, 
através do Manual de procedimentos, ou fazer perguntas aos responsáveis pelo setor, 
se necessário com uso de questionário; a partir de tais informações, deverá elaborar 
9 
 
um programa, estudá-lo e analisá-lo para possíveis modificações; aplicar testes de 
acordo foi estabelecido no programa e elaborar suas conclusões quando se sentir 
seguro, através de uma opinião bem fundamentada. 
O auditor, primeiramente aplica um questionário de controle interno, para 
verificar a existência desse controle na empresa, as respostas desse questionário 
serão analisadas e diante dos resultados serão aplicados os procedimentos de 
auditoria (GIACOMELLI, 2014). 
Esses procedimentos de auditoria possuem a função de assegurar a existência 
dos estoques físicos da empresa, determinar se são apropriados, verificar a existência 
de materiais obsoletos, e que estes estejam separados dos materiais correntes, fazer 
parte do balanço patrimonial, examinar os critérios de avaliação e adequar esses 
critérios aos princípios da contabilidade (SANTOS, 2005). 
Segundo Santos (2005), o auditor de estoque, precisa conhecer e entender os 
controles internos da empresa, para tomar posições, fazer as adequações de 
necessário. Precisa conhecer a confiabilidade desses controles, de modo a 
recomendar as melhorias cabíveis para atingir um sistema mais ágil, econômico e 
funcional. 
O auditor precisa se certificar de que os controles internos são seguidos e 
realizados adequadamente. Para tal, o auditor poderá utilizar testes de 
procedimentos, que são a possibilidade de elaborar um bom programa de trabalho 
para adequado as necessidades do controle interno (SANTOS, 2005). 
O controle interno deve ser revisado periodicamente pelo auditor, a fim de obter 
a confiabilidade para que possa determinar a extensão do seu trabalho, os 
procedimentos que serão utilizados e o tempo necessário para a realização do mesmo 
(SANTOS, 2005). 
Dentre os cuidados que o auditor precisa levar em consideração ao estoque, 
alguns itens merecem destaque, entre eles (ATTIE, 2018), como a contagem física de 
estoques; a avaliação dos estoques; a realização dos estoques; e o cut-off de 
contabilização. 
A contagem física é necessária para assegurar que o registro contábil reflita 
com propriedade a existência física. Geralmente essa contagem é responsabilidade 
da companhia, e o auditor é responsável pelo acompanhamento e pela observação 
(ATTIE, 2018). 
10 
 
O auditor deve observar os seguintes aspectos no levantamento dos estoques 
(ATTIE, 2018, P. 454), ver quadro abaixo: 
 
a) revisão das instruções de contagens para determinar quais os métodos e critérios 
a serem seguidos pela companhia. 
b) observação da contagem física quanto à: 
• obediência do pessoal participante do inventário quanto às instruções de contagem; 
• inclusão de todos os itens de estoque; 
• constatação de que os estoques de propriedade de terceiros estão sendo incluídos da 
contagem; 
• existência de estoques considerados como morosos ou obsoletos, para posterior follow-
up quanto ao tratamento contábil a ser destinado a esses itens; e 
• correta emissão de etiquetas dos itens contados fisicamente; 
c) execução de testes de contagens para certificar-se da correta apuração dos 
estoques; 
d) solicitação do pedido de confirmação de estoques em poder de terceiros ou de 
terceiros em poder da companhia; e 
e) elaboração do cut-off de entradas, saídas e etiquetas. 
Fonte: Attie, 2018. 
 
Para avaliação dos estoques o auditor deve apurar se a base que a companhia 
utiliza é seguida e aplicada corretamente. Sendo que os critérios de avaliação aceitos 
são do preço médio, Fifo e Lifo, e que para efeitos locais, o critério geralmente utilizado 
é o do preço médio (ATTIE, 2018, P. 456). 
Geralmente, os estoques envolvem as contas de matérias-primas, produtos em 
processo, produtos acabados e materiais em trânsito ou importações em andamento. 
Para a realização dos estoques, o trabalho de auditoria deve cobrir (ATTIE, 2018, P. 
457), ver quadro abaixo: 
 
• observação do inventário físico quanto à existência de itens morosos ou obsoletos; 
• revisão dos registros perpétuos quanto à data de movimentação dos itens e obtenção de 
explicações para os itens julgados anormais; 
• discussão com a gerência da companhia ou pessoal qualificado para a determinação dos 
estoques consideráveis como morosos ou obsoletos; 
• para as matérias-primas: comparação com os preços de mercado e inclusão das matérias-
primas no consumo da produção subsequente; 
• para as matérias-primas: comparação com os preços de mercado e inclusão das matérias-
primas no consumo da produção subsequente; 
• para os produtos acabados: comparação com as tabelas de preços vigentes, diminuídos 
das despesas para vender e margem de lucro esperada; exame de mercado quanto à 
possibilidade de colocação dos produtores; e 
• para os produtos em processo: idem aos produtos acabados, incluídos os custos a incorrer 
para a elaboração do produto final. 
Fonte: Attie, 2018. 
 
11 
 
E por fim, “o cut-off visa identificar a correta contabilização das transações em 
seus períodos de competência” (ATTIE, 2018, P. 458). 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
 
Essa pesquisa possui o método de abordagem indutivo, que segundo Marconi 
e Lakatos (2003), é fundamentado na experiência, sem levar em consideração 
princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo as generalizações provêm de 
observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à 
elaboração de generalizações. 
Quanto à natureza, a pesquisa é do tipo aplicada, uma vez que objetiva gerar 
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. 
Do ponto de vista da abordagem, ele é de origem qualitativa visto que os dados 
coletados não poderão ser, mensurados. Em relação aos objetivos, possui caráter 
exploratório, pois possui a finalidade de obter mais conhecimento sobre o problema 
da pesquisa, para torná-lo claro ou a construir hipóteses. 
Quanto ao tipo de análise, a pesquisa é do tipo temática, uma vez que serão 
utilizadas frases, parágrafos e sentenças do entrevistado como unidadede análise 
(CAMPOS, et al, 2004). 
Em relação aos instrumentos e técnicas para a coleta de dados, é do tipo 
bibliográfica, e toma como base pesquisas já publicadas, constituído principalmente 
de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. 
Em resumo, esse trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa 
exploratória, com análise qualitativa dos dados. 
Como estratégia de pesquisa utilizou-se o estudo de caso, com o objetivo de 
entender melhor as práticas de auditoria nos estoques. 
O estudo de caso foi realizado em uma filial de uma grande empresa do 
segmento de lojas e departamentos situada na cidade de Barreiras-BA, sendo parte 
de um grupo de megalojas distribuídas por todo o Brasil. Essa megaloja oferece 
produtos nos setores de cama, mesa e banho, utilidades domésticas, decoração, 
eletroeletrônicos, televisão e áudio, telefonia e ferramentas, bem como peças de 
vestuário. 
12 
 
A população da pesquisa corresponde à um único participante, o gerente da 
loja de departamentos, situada na cidade de Barreiras, Bahia. E a amostra da 
pesquisa foi de 100% (cem por cento), não probabilística por adesão, por 
intencionalidade, sendo abordado o gerente da loja de departamentos da cidade de 
Barreiras, Bahia. 
A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada, guiada 
por formulário com 10 perguntas com questões abertas e fechadas, de autoria das 
pesquisadoras, a decisão da entrevista ancorou-se em Manzini (2003), quando afirma 
que em uma perspectiva histórico-cultural (dialética), esta ferramenta possui 
perguntas designadas como explicativas ou causais, com o objetivo de determinar 
razões imediatas ou mediatas do fenômeno social, tem como uma de suas 
características a utilização de um roteiro previamente elaborado. 
Neste aspecto, a entrevista semiestruturada tem como característica 
questionamentos básicos que são apoiados em teorias e hipóteses que se relacionam 
ao tema da pesquisa, pois os questionamentos dão frutos a novas hipóteses surgidas 
a partir das respostas dos informantes e o seu foco principal seria colocado pelo 
investigador-entrevistador. 
É válido considerar que Rosa e Arnoldi (2008), orientam o uso da entrevista 
semiestruturada em casos nos quais o pesquisador precisa obter respostas mais 
profundas, para que os resultados do estudo sejam realmente atingidos de forma 
fidedigna. No caso em questão, entende-se que a história oral é em essência uma 
entrevista em profundidade, possibilita fuga do tema e, portanto, precisa de 
instrumentos de direcionamento do pesquisador frente ao entrevistado. 
Os dados foram coletados entre o período de julho a dezembro de 2018, e 
utiliza como instrumento, a entrevista, que foi realizada após a assinatura da Carta de 
Aceite e aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade São Francisco de 
Barreiras. 
Previamente, o participante foi abordado de maneira individual pelos 
pesquisadores, que irão se apresentar. Nesse momento, foi esclarecido sobre os 
objetivos da pesquisa e foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido, que foi assinado pelo mesmo. 
 
 
13 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
A pesquisa foi feita em uma empresa que é filial de uma grande rede de lojas 
de departamentos do Brasil, e é considerada a loja mais completa, está presente em 
15 estados com 114 megalojas físicas, e fornece diversos produtos, que vão desde 
cama, mesa e banho; utensílios domésticos; brinquedos; eletroeletrônicos; vestuário; 
tapetes e artigos de decoração; calçados; ferramentas; material escolar; tecidos; 
artigos de praia e de camping. A variedade de produtos atende o cliente da classe A 
à classe D e a variedade de produtos atende o cliente da classe A à classe D. 
A empresa pesquisada é uma loja do setor varejista, comercia artigos nacionais 
e importados no varejo e atacado. Foi fundada como uma pequena loja de atacado de 
tecidos em 1986 de apenas de apenas de 45 metros quadrados, após três anos foi 
construída sua sede própria, passou por várias expansões ao longo dos anos, e 
atualmente possui estrutura atual de 30 mil metros quadrados de área de vendas. 
Essa empresa tem como conceituação mercadológica serem centros de 
turismo, lazer e compras para a região onde estão inseridas. Para tanto, os 
estabelecimentos geralmente são construídos em rodovias de fluxo de veículos, 
possibilita maior visibilidade da loja, que possui arquitetura moderna, bem como 
grande tamanho de área física. Além dessa estrutura, a empresa também conta com 
praça de alimentação geralmente com redes de fast foods. 
O empresário também investiu em um robô para chamar e cativar a clientela 
em datas comemorativas. Quanto ao horário de atendimento, é bem amplo, pois 
funciona aos sábados, domingos e feriados, e estão situadas nas margens de 
rodovias, onde o tráfico de veículos é intenso aos fins de semana. A empresa também 
possui um cartão próprio e oferece diferentes maneiras de pagamento aos clientes. 
Ela está instalada em Barreiras, oeste da Bahia, localizada em um ponto 
estratégico nas margens da BR-242, situada a 3 (três) anos e 10 (dez) meses, e 
atualmente possui 80 (oitenta) colaboradores, dos quais 3 (três) trabalham 
diretamente e indiretamente no setor de estoque. 
Esses funcionários recebem regularmente treinamentos para atuarem nesse 
setor, dentre eles existem 2 (dois) conferentes e 1 (um) auxiliar. O treinamento é feito 
pela loja matriz e é passado para eles através de, um programa que ajuda os 
colaboradores, de forma online e virtual, ou seja, através de vídeo conferência por 
14 
 
outros profissionais da loja matriz. Esse treinamento traz benefícios à matriz, pois 
economiza-se recursos humanos que seriam necessários a esse treinamento. A loja 
matriz programa os treinamentos, a serem realizados pelos colaboradores de 
diferentes setores, com o intuito de gerar profissionais totalmente qualificados para 
exercerem a função do seu setor, esses treinamentos são realizados por meio de 
vídeo aulas, e vídeo conferencia em tempo real entre a filial e a matriz. 
O treinamento é uma ferramenta essencial no setor de estoque, uma vez que 
através de um estoque atualizado, é possível evitar gastos e falta de espaço. A 
presença do treinamento para o setor de estoque na presente loja estudada, a coloca 
na frente de muitas outras. Pois, Mota (2012) em seu estudo sobre o controle de 
estoque nas organizações, percebeu que apenas 10% do pesquisados possuem esse 
tipo de treinamento, desse modo recomenda-se as empresas que façam treinamentos 
e capacitem seus funcionários, pois com essas inciativas quem mais ganha é a 
empresa. 
Segundo Da Silva e Cardoso (2017), precisam ocorrer treinamentos específicos 
que mostrem a importância dos controles de estoque na organização com um todo. 
Pois esses treinamentos podem resolver muitos problemas de falta de 
conscientização e atenção dos profissionais envolvidos, como por exemplo, erros de 
armazenagem, falha de digitação, problemas de comunicação e outros. Durante o 
treinamento é necessário a presença de um representante do setor de estoque, para 
direcionar o foco em um âmbito estratégico da organização. 
Para Corrêa, Gianesi e Caon (2009), as organizações precisam entender que 
o gerenciamento de estoque, serve para que se possa analisar sua realidade 
organizacional no mercado, uma vez que estoques organizados de forma estratégica, 
sem sobra de materiais desnecessários, sem que os mesmos faltem quando for 
preciso é o que chamamos de essência da gestão de estoques. Segundo Jardim 
(2014) para que os resultados esperados pelo treinamento de estoque sejam atingidos 
se faz necessário empenho por parte da direção, colaborando com a conscientização 
dos funcionários e responsáveis pela gestão de estoques e suprimento. 
A realização de auditoria nesta filial, parte do interesse da administração, com 
o intuitode padronizar todas as lojas e assim manter qualidade e maior eficiência em 
seus procedimentos internos. Essa motivação para a realização da auditoria corrobora 
com as ideias de Granato (2012), em que afirma que a auditoria se trata de uma 
avaliação periódica de qualquer atividade da organização, inclusive logística, pode e 
15 
 
deve ser aplicada no setor de estoque, com ações preventivas e corretivas, melhoria 
em processos pré-estabelecidos, pois essas ações impulsionam e estimulam a 
qualidade, ou seja, uma excelente ferramenta no controle de falhas e padronização 
dos processos. No entanto a visão de Granato (2012), é diferente a da empresa 
pesquisado, uma vez que ele afirma que a auditoria parte dos departamentos 
financeiros, contábeis e fiscais e no presente projeto parte do departamento 
administrativo. 
O foco da pesquisa é a auditoria de estoques em uma empresa do segmento 
de departamento e, portanto, será descrito a seguir as informações coletadas por meio 
de uma entrevista feita com o gerente da loja filial. 
Existem na loja matriz, os colaboradores de cada setor que possuem a função 
de fazer a aquisição de materiais, produtos e mercadorias novos, esses colaboradores 
viajam o Brasil a fora e acompanham os novos lançamentos em feiras e eventos de 
todo o mundo, desse modo, assim que esses colaboradores identificam novidades é 
proposta a parceria entre a loja e o fabricante, e logo depois é feito o pedido dos 
produtos. Essa mercadoria que chega segue um fluxograma (ver figura 02 mais a 
frente). 
O processo de aquisição de mercadoria, segue alguns procedimentos (Figura 
2), podem ser citados: recebimento via Centro de Distribuição (CD), sendo que a 
mercadoria já sai da matriz conferida e lacrada em uma carreta (não ocorre a 
conferencia para produtos item a item, a conferência é realizada apenas no lacre do 
transporte); após o recebimento a mercadoria é descarregada e armazenada; depois 
de armazenada na loja, os conferentes e auxiliares iniciam o processo de reposição 
que vai depender da necessidade da loja. 
 
Figura 2 - Fluxograma do processo de aquisição de mercadoria pela loja de departamentos 
pesquisada na cidade de Barreiras, Bahia, Brasil. 
 
Fonte: Próprio autor, 2018. 
 
É importante observar como ponto positivo para que sejam evitadas perdas, 
perdas de vendas e fraudes o fato de a mercadoria já sair da loja matriz conferida, 
Recebimento Descarga Armazenamento
Reposição na 
loja
16 
 
uma vez que em muitas empresas a mercadoria sai da loja matriz e só é conferida no 
momento que chega na loja filial, o que abre brechas para perdas e fraudes. 
Segundo Tadeu et al (2010), a paralização da mercadoria para conferência, faz 
com que a mercadoria leve mais tempo para ser exposta na área de vendas, 
consequentemente ocasionado prováveis perdas de vendas, uma vez que quando o 
cliente não visualiza o produto, pode não perguntar sobre este e deixar de efetuar a 
compra. Desse modo, como a mercadoria não para nesse processo de conferencia, 
os produtos possuem uma maior rotatividade de vendas. 
Segundo Fiabani (2015), o processo de reposição e organização das 
mercadorias devem ocorrer de acordo com grupos, destinando-se preocupação com 
os prazos de vencimentos. Assim, os produtos que chagam primeiro devem sair 
primeiro, deve-se manter os produtos extremamente organizados, pois isso torna o 
processo mais ágil, evita perda de vendas e facilita a contagem no inventário de 
estoque. 
Segundo informações do gerente, a auditoria de estoque, é realizada pela 
equipe do estoque, os dois estoquistas conferentes e um auxiliar de estoque, 
juntamente com os colaboradores do administrativo, e se necessário, pode ser 
realizada via televisão (TV) ou através de câmeras como suporte auxiliar. Segundo 
Fiabani (2015), a auditoria de estoque garante a confiança e exatidão entre os 
registros físicos e contábeis dos materiais, esse controle é imprescindível, pois auxilia 
administradores no seu dia a dia, na tomada de decisões de forma correta, para a 
realização de ajustes necessários, visto que evita a ocorrência de falhas e prejuízos. 
Carvalho (2006), afirma que a auditoria de estoque necessita de uma minuciosa 
análise do auditor, evitando-se equívocos, uma vez que o controle dos produtos dos 
estoques são essências desde a produção até a venda final. No estoque são 
encontrados bens e produtos que serão utilizados para venda, processos produtivos 
e consumo, e desse modo, os itens dele, devem receber tratamento especial, pois irão 
refletir nos resultados da empresa. Os resultados da empresa podem ser negativos 
devido uma super ou subavaliação dos estoques. 
Com relação as contribuições da auditoria para a empresa, foram citados pelo 
gerente alguns benefícios da auditoria de estoque, dentre eles: padronização que 
segue as exigências da matriz; confiança e praticidade para o recebimento de cargas; 
e contribui para evitar e diminuir possíveis perdas. Como afirma Fiabani (2015), a 
auditoria de estoque auxilia na compreensão de procedimentos corretos, pois evita 
17 
 
falhas, erros e perdas. Carvalho (2006), também corrobora com as ideias de Fiabina, 
quando afirma que o grande objetivo da auditoria de estoques é o apuramento de 
possíveis falhas, através da verificação do inventário físico da empresa, visto que 
gera, uma expectativa da geração de possíveis benefícios lucrativos futuros. Desse 
modo, é importante um controle periódico do setor de estoque nas empresas. 
Com relação ao controle interno no setor de estoque, o gerente informou que 
este é realizado pelos conferentes (que são também os estoquistas), estes 
diariamente emitem vários inventários para conferência de diversos setores, como por 
exemplo: cama, mesa e banho, eletrodomésticos, roupas, brinquedos. E desse modo, 
ocorre a conferência diariamente através desses inventários (que são chamados de 
inventários rotativos), em que se confere produtos negativos e extraviados. 
Segundo Almeida (2009) muitas empresas adotam por segurança a execução 
de contagens cíclicas, por meio de inventários rotativos, em que todos os itens e 
produtos são contatos várias vezes ao longo do ano. Esses inventários são 
importantes para as organizações, pois indica toda movimentação financeira, permite 
maior segurança e conferência de possíveis produtos negativos e extraviados. 
Essa conferência ocorre em duas etapas: a primeira etapa é realizada, assim 
que chega a carreta com as mercadorias, e caso ocorra a identificação de alguma 
avaria nos produtos, o responsável elabora um relatório dentro do prazo de dois dias 
uteis, e assim o Centro de Distribuição (CD) repõe esse produto na próxima carreta. 
Na sequência a segunda etapa é realizada no setor de bazar, onde ficam os objetos 
de risco, como vidros e porcelanas, caso algum colaborador quebre algo desse setor, 
é utilizada uma ficha chamada ficha 05, que é preenchida e logo após de preenchida 
é feito o descarte desse produto pela própria loja. 
Antes de iniciar a discussão acerca do controle interno, cabe aqui defini-lo, 
Almeida (2012) afirma que o controle interno de uma empresa pode ser caracterizado 
pela execução de um conjunto de tarefas e processos rotineiros, com o objetivo de 
melhorar a auxiliar a organização e gerenciamento dos negócios da empresa. 
Também é considerado todo meio pelo qual se destina a ser vigiado, controlado e 
fiscalizado pela organização. 
Segundo Da Silva (2008), o controle interno permite a segurança do controle 
existente sobre os estoques, é caracterizado com um sistema eficiente de registro de 
entradas e saídas de estoque, de forma rigorosa, com a realização de inventários 
18 
 
metódicos e verificações físicas frequentes. Assim, observa-se que a empresa 
pesquisada realiza o controle interno da forma correta. 
Segundo o gerente, a auditoria de estoque proporciona como custo benefício, 
maior segurança, evitaperdas, mantém o estoque atualizado, as fichas e os 
inventários, e desse modo, poupa tempo, e energia humana e elétrica. Características 
que também foram citadas nos estudos de Da Silva (2008), quando afirma que a 
auditoria de estoque garante a segurança do controle existente sobre os estoques, e 
de Stumm (2016) quando diz que a auditoria de estoque possibilita a acuracidade do 
estoque de mercadorias. 
Quanto aos impactos que a auditoria interna de estoque traz a empresa, o 
gerente apontou que o inventário é realizado de maneira correta, e segue as normas 
de padronização. Ele gera ao departamento de compras, uma melhor qualidade na 
logística. Desse modo, um inventário correto de compras aliado as necessidades da 
loja, evita compras em excesso e consequentemente, também evita a compra de 
produtos sem demanda e a ocupação excessiva de espaço no estoque, que poderia 
ser utilizado para outras finalidades. Observou-se que a auditoria interna de estoque 
contribui para uma melhor qualidade na logística da empresa, logo evita compras em 
excesso e ocupação do espaço do estoque sem necessidade. Estes aspectos 
positivos também foram citados por Rautmann (2012) quando afirma que a auditoria 
interna é ferramenta extraordinária para melhorar processos, reduzir custos e apontar 
falhas. 
Vicenzi e Silva (2015) afirmar que antigamente os estoques eram gerenciados 
manualmente, e por isso ocorriam muitas falhas, pois o controle era feito apenas de 
forma visual, e utilizava fichas. Podemos dizer que era um trabalho lento e de baixa 
segurança e precisão, cada produto tinha uma ficha descritiva com as informações 
necessárias, e ficavam situados no almoxarifado. Hoje em dia, diferentemente, a 
depender do tamanho da organização, os estoques são analisados mediante 
controles internos precisos e sistemas de tecnologias modernos e adequados, os 
quais garantem maior segurança, credibilidade e confiabilidade, o que evita falhas e 
perdas. 
O participante do estudo citou os furtos como principal motivo para a realização 
das auditorias, relatou ainda que a empresa possui alto risco de sofrer furtos, e por 
isso até para trocar de gerente são realizadas auditorias, exemplificou isso como um 
caso que ocorreu recentemente na empresa. Nas auditorias, são verificadas a parte 
19 
 
externa, interna da loja por completo, em todos os setores, e quando o proprietário faz 
uma visita à loja, é realizada mais uma vistoria. 
Estes dados corroboram com o estudo de Marques (2016), quando afirma que 
atualmente as empresas enfrentam o desafio de mitigar os furtos causados por 
funcionários, essas perdas podem levar a empresa a não perenidade e ao 
desequilíbrio econômico. O gerente descreve ainda, que a maioria dos furtos por 
funcionários ocorre por desvios de ativos tangíveis ou intangíveis. Para ele, o meio de 
controle mais eficaz para os gestores descobrirem e evitarem esses furtos são os 
sistemas de segurança (câmeras de monitoramento e revista pessoal). No entanto, 
ele também sugere a realização de bons controles internos e auditorias. 
Attie (2000), também corrobora com esses dados ao escrever sobre os 
desfalques existentes nas empresas investigadas por auditores, classifica esses 
desfalques em temporários e permanentes. Marques (2016), afirma que dentre as 
principais formas de detectar as fraudes nas organizações a denúncia por colegas e 
atuação da auditoria interna, sendo a primeira forma mais ocorrente. No entanto, as 
empresas utilizam muito essa forma de auditoria para confirmar e tentar evitar os 
furtos, perdas e desfalques. 
Desse modo, pôde-se observar que a auditoria interna é uma ferramenta eficaz 
para controles dos furtos, perdas e desfalques. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Tento em vista o objetivo de conhecer as contribuições da auditoria interna de 
estoque utilizados em uma loja de departamentos como instrumento de controle e gestão 
de estoque, os resultados obtidos podem auxiliar como embasamento para que novos 
pesquisadores possam identificar as lacunas relacionadas a essa temática. A partir 
desse estudo foi possível obter um panorama geral da auditoria interna de estoque, com 
levantamento aspectos positivos principalmente no que concerne à redução de falhas, 
perdas e custos. 
Os dados coletados, mostram que a auditoria interna de estoque é uma 
ferramenta eficiente que garante custo benefício e qualidade na logística da empresa. 
20 
 
Suas características positivas, como evitar desfalques, foram altamente ressaltadas, 
mostrando importância. 
Observou-se que os treinamentos recebidos pelos funcionários do setor de 
estoque, contribuem para a formação de profissionais qualificados que garantem um 
estoque atualizado, evitando gastos desnecessários e falta de espaço. 
Registrou-se que o processo de aquisição de materiais pela loja segue um fluxo 
padronizado, por meio do recebimento, descarga, armazenamento e reposição na loja, 
realizado por funcionários capacitados e treinados. Esse fluxo evita perdas, perdas de 
vendas e fraudes. 
Foi possível observar que auditoria realizada pela filial garante a padronização 
entre as lojas, mantendo a qualidade e eficiência dos procedimentos internos. Na 
empresa pesquisada a auditoria de estoque é realizada mensalmente por dois 
estoquistas conferentes e um auxiliar de estoque, via televisão ou através de câmeras 
de monitoramento, o que proporciona maior transparência, segurança, confiabilidade 
e evita falhas e prejuízos. 
Dentre as práticas atuais de controle de estoque junto a loja de departamentos 
pesquisada, foi possível observar que são realizadas diariamente a emissão de 
inventários para conferências de diversos setores a produtos negativos e extraviados. 
Essa conferência ocorre em duas etapas, a primeira quando chega a carreta de 
produtos e a segunda no setor de bazar, proporciona ainda mais acuracidade no 
processo de conferência. 
Constatou-se ainda que a auditoria de estoque traz contribuições e impactos 
para a empresa pesquisada, dentre as contribuições pode-se citar o custo benefício, 
maior segurança, pois evita perdas, mantém o estoque, as fichas e os inventários 
atualizados, poupa tempo e energia humana e elétrica; dentre os impactos foram 
citados pelo gerente da empresa que a auditoria gera uma melhor qualidade na 
logística, evita compras em excesso e ocupação desnecessária de espaço no 
estoque. 
Os resultados obtidos não encerram as discussões acerca da auditoria de 
estoque, mesmo porque, esse não era o objetivo deste estudo, no entanto este estudo 
traz contribuições para estudos posteriores e para os interessados no assunto. 
 
 
21 
 
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