Relatorio e termo de estagio

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
CONTROLE INTERNO APLICADO AO DEPARTAMENTO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – GO 
2020 
 
THAIS ALVES DO NASCIMENTO 
RA: D07IIE-9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
CONTROLE INTERNO APLICADO AO DEPARTAMENTO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado, apresentado 
como exigência para a conclusão do curso de Ciências 
Contábeis da UNIP – Universidade Paulista, sob 
orientação da coordenadora de curso Lilian Souza. 
 
 
 
 
 
Goiânia – GO 
2020 
 
SUMARIO 
 
1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.................................................................3 
 
1.1 RAZÃO SOCIAL...................................................................................................3 
 
1.2 RAMO DE ATIVIDADE.........................................................................................3 
 
1.3 ORIGEM E EVOLUÇÃO.......................................................................................3 
 
1.4 PRINCIPAIS CONCORRENTES ..........................................................................4 
 
1.5 MISSÃO E OBJETIVO DA EMPRESA.................................................................4 
 
1.6 ORGANOGRAMA GERAL DA ORGANIZAÇÃO..................................................5 
 
2 APRESENTAÇÃO DA ÁREA ONDE SERÃO REALIZADAS AS ATIVIDADES 
(ÁREA ESTAGIADA) .................................. …………………………….....…..…….....6 
 
2.1 DEPARTAMENTO DE PEÇAS......................……………………………………......6 
 
2.2 ORGANOGRAMA ................................................................................................6 
 
2.2.1 ORGANOGRAMA ESPECIFICO DO DEPARTAMENTO DE ESTOQUE ........7 
 
2.3 DESCRIÇÃO SUCINTA DAS FUNÇÕES CONTIDAS NO ORGANOGRAMA DO 
DEPARTAMENTO / SETOR ......................................................................................7 
 
3 DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA FUNÇÃO 
EXERCIDA .................................................................................................................8 
 
4 CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA ......................................................8 
 
4.1 SUGESTÃO DE MELHORIA ................................................................................9 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................11 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................12 
 
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1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
 
1.1 Razão Social 
Razão Social: Belcar Veículos Ltda 
Nome fantasia: Belcar Veículos 
CNPJ: 02.918.639/0001-86 
Endereço: Rua Recife, n° 305 QD.12 LT.67 Alto da Glória, Goiânia – Goiás, 
CEP 74.815.785 
 
1.2 Ramo de Atividade 
A Belcar Veículos atua no mercado automobilístico representando a 
marca Volkswagem no comércio e varejo de automóveis, camionetas e 
utilitários novos e seminovos, na comercialização de vendas de peças e 
acessórios e ainda na prestação de serviço. 
 
1.3 Origem e Evolução 
A empresa foi criada em meados de 1981, e atua no mercado a mais de 
30 anos. 
Os atuais sócios do Grupo Belcar Shirley Leal e Claudionor Rodrigues, 
após mudanças na direção da Govesa empresa, na qual ambos trabalharam 
por duas décadas, ele como vendedor, ela como telefonista e depois no 
crédito, logo ganharam confiança dos donos da empresa e assumiram postos 
de gerentes e diretores das áreas comercial e financeira, respectivamente, 
fizeram com que os dois deixassem a empresa. 
Cada um tinha planos diferentes para o futuro mas em 1993 se deparam 
com a oportunidade de adquirir metade da Belcar, que nessa época passava 
por um momento difícil na economia Brasileira. Naquela época a Belcar vendia 
apenas 15 veículos novos por mês, empresa estava quase falida, e mesmo 
sem o conhecimento do que iriam encontrar na empresa Shirley e Claudionor 
venderam tudo que tinham e juntaram o dinheiro parta efetivarem a compra de 
50% da empresa. 
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Com sabedoria e experiência adquirida por ambos, o grupo Belcar sob 
direção de Shirley e Claudionor não parou mais de crescer, em 1996, a nova 
Belcar inaugurava sua sede própria no Alto da Gloria, em 2007 abriram a 
Belcar Detran na Pio XII, em 2011 Espaço Premium, 2013 Belcar Portal, e 
expandiram os negócios entraram na área de motocicletas ao abrir duas 
revendas autorizadas da Yamaha, e em 2011 inaugurou a Asuka, 
concessionária de veículos Mitsubishi. Hoje mais de 20 anos depois a Belcar é 
umas das principais concessionárias da Volkswagen no Brasil. 
 
1.4 Principais Concorrentes 
A empresa possui um concorrente direto que é o grupo Saga, que possui 
os mesmos produtos e atua no mercado desde 1972, e concorrentes indiretos 
que são as concessionárias de outras marcas como: Fiat, Honda, Ford e outros. 
 
1.5 Missão e objetivo da empresa 
Missão: Trabalhar sempre oferecendo produtos e serviços de qualidade, 
procurando soluções inovadoras através de estratégias e processos para uma 
melhoria contínua, para satisfazer e suprir as expectativas dos nossos clientes. 
Visão: Ser referência em nossa região, disponibilizando os melhores 
produtos e serviços, por meio do reconhecimento de nossos clientes, 
colaboradores e fornecedores. Buscando sempre a satisfação total do cliente 
com valorização e respeito ao ser humano. 
Valores: Ganhar a preferência do cliente. Segurança das pessoas acima 
de tudo. Pessoas respeitadas, comprometidas e realizadas. Excelência com 
simplicidade. Foco em resultados. Integridade com todos os públicos. 
Sustentabilidade econômica, social e ambiental. Respeito em tudo que tratamos 
e cumprimento das obrigações. 
Política de Qualidade: As empresas do Grupo Belcar assumem o 
compromisso com a eficácia de seu sistema de gestão, investindo no 
aperfeiçoamento profissional de seus colaboradores, na inovação tecnológica e 
na gestão de seus processos, a fim de assegurar a melhoria contínua dos 
serviços prestados garantindo satisfação total do cliente. 
 
 
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1.6 Organograma geral da organização 
 
 
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2 APRESENTAÇÃO DA ÁREA ONDE SERÃO REALIZADAS AS 
ATIVIDADES (ÁREA ESTAGIADA) 
 
2.1 Departamento de Peças 
 
2.2 Organograma 
 
 
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2.2.1 Organograma especifico do departamento de Estoque 
 
 
 
2.3 Descrição sucinta das funções contidas no organograma do departamento / 
Setor 
 
O departamento de Peças é dirigido pelo Superintendente Evandro 
Stanger, que realiza a supervisão do departamento como um todo, designa 
funções, toma decisões, administra o departamento visando lucratividade e 
produtividade, acompanhando todos os processos desde a compra de peças até 
a venda. 
O gerente de estoque supervisiona todo o funcionamento do estoque, 
desde o recebimento da mercadoria, a alocação, organização e outras. 
O auxiliar administrativo é responsável por dar entrada nas notas fiscais, 
e pelo auxilio na elaboração de planilhas gerenciais pertinentes ao estoque. 
Os estoquistas são responsáveis pelo recebimento da mercadoria, pela 
conferência, alocação das peças e expedição. 
 
 
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3 DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA 
FUNÇÃO EXERCIDA 
 
 A função exercida na empresa, é a de auxiliar administrativo, e as 
atividades realizadas são as seguintes: 
- Lançamento de notas fiscais entrada de mercadorias / serviços / e 
despesa, no sistema DR Soluções; 
- Auxilio nos relatórios gerenciais diversos, e demais atividades 
administrativas. 
 
4 CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA 
 
A Contabilidade é a ciência ou para alguns a técnica que tem por objeto o 
estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio das 
entidades. Através dela é fornecido o máximo de informações uteis para a 
tomada de decisões,tanto dentro quanto fora da empresa, estudando, 
registrando e controlando o patrimônio. 
A Auditoria é uma das técnicas próprias da contabilidade para realizar a 
confirmação da exatidão das demonstrações contábeis, possuindo por sua vez 
diversas formas de análise e cada uma delas com características especificas, 
uma delas é a auditoria para controles internos. 
O Controle Interno é definido pelo AICPA (American Institute of Certified 
Public Accountants), Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto 
Americano de Contadores Públicos Certificados, por meio de relatório especial 
da comissão de procedimentos de auditoria, como sendo o plano da organização 
e todos os métodos e medidas coordenados, aplicados a uma empresa, a fim de 
proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, 
promover a eficiência e estimular a obediência as diretrizes administrativas 
estabelecidas. 
A COSO (Comitee of Sponsoring Organizations of the Treadway 
Commission) define controle interno como “um processo levado a cabo pelo 
conselho da organização com o objetivo de proporcionar um grau de confiança 
razoável na concretização dos seguintes objetivos: 
 Eficácia e eficiência dos recursos; 
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 Cumprimento das Leis e normas estabelecidas. 
Assim, podemos dizer que com o controle interno na empresa executam-
se medidas sistemáticas para que o negócio seja conduzido de forma ordenada 
e eficiente, que os recursos e ativos sejam salvaguardados, e para que erros, 
fraudes e roubos sejam detectados. 
O objetivo especifico deste relatório é de relatar a experiência do 
acompanhamento de todo o funcionamento do departamento de estoque em 
uma empresa do ramo automobilístico destacando e testando os controles 
internos utilizados dentro do departamento de estoque. 
A empresa utiliza o sistema DR Soluções, um programa gerencial 
desenvolvido especialmente para concessionárias de automóveis e 
distribuidores de autopeças, onde são registradas todas as operações de 
mercadorias do estoque. Nele inserimos as informações de entradas e saídas 
de mercadorias, lançamento de notas fiscais, cadastro de peças, emissão de 
relatórios que subsidiam o inventário. 
De acordo com Viana (2002, p. 381 - 385), um inventário é uma contagem 
periódica dos materiais existentes para efeito de comparação com os estoques 
registrados e contabilizados em controle da empresa, a fim de se comprovar sua 
existência e exatidão. 
O Inventário do estoque na empresa é realizado mensalmente, e 
diariamente o gerente de estoque seleciona alguns estoquistas aletoriamente 
para que façam a contagem física das mercadorias. 
 
4.1 Sugestão de Melhoria 
 
Controle nada mais é de maneira geral o ato de controlar, fiscalizar, 
verificar, inspecionar, dominar alguma coisa. O Grupo Belcar possui processos 
rigorosos de controle para salvaguardar seus ativos. 
No estoque notei um processo muito sensível e que requer atenção 
especial. As peças vendidas para oficina são requisitadas em O.S (Ordem de 
Serviço), e algumas vezes ocorre uma troca de O.S, quando ocorre tal evento o 
vendedor realiza a devolução do item no sistema, porem acontece da mercadoria 
não retornar ao estoque, o que causa divergência no inventário, e um retrabalho, 
visto que o gerente tem que ir atrás do item. Quando o vendedor realiza a 
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devolução da mercadoria no sistema, o estoque recebe uma requisição 
informando sobre a operação, porém a mercadoria não é alocada de imediato, e 
isso pode alterar o inventário físico. 
Sugere-se que a empresa invista em aprimorar o sistema de controle dos 
estoques no que tange a devolução das peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O controle interno dentro de uma organização é de suma importância para 
o seu bom gerenciamento. 
Através do estágio realizado tive a oportunidade de vivenciar os 
processos do departamento de estoque e correlaciona-los com a teoria, pois 
para uma gestão saudável e confiável que está inserida no ambiente empresarial 
altamente competitivo e dinâmico sendo capaz de trazer ganhos e evitar 
desperdícios, prevenir fraudes e erros, além de identificar falhas, observamos 
que torna-se necessária a existência e manutenção dos controle internos 
organizados e flexíveis. Nesse sentido percebemos a importância dos controles 
internos para a boa manutenção empresarial, o Grupo Belcar mantém processos 
rigorosos de controle para salvaguardar seus ativos. 
Os gestores precisam estar atentos às mudanças internas e externas do 
ambiente organizacional, buscando uma maior flexibilidade, velocidade, 
inovação e integração para atuar em um cenário em constante mudança. Neste 
processo podem ser utilizados diferentes mecanismos de controle, formais ou 
não formais, dando preferência aqueles condizentes com a cultura, estratégia e 
estrutura da organização (Anthony; Govindarajan, 2002). 
 
 
 
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
VISCONTI, Paulo, NEVES, das, S. Contabilidade Básica - 17ª ed. São 
Paulo; SARAIVA, 2017. 
IUDÍCIBUS, (Coord.), S.D.E. A. Contabilidade Introdutória, 12ª ed. 
São Paulo; Atlas, 2019. 
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil: Normas de 
Auditoria procedimentos e papéis de trabalho, programas de Auditoria, 
Relatórios de Auditoria. 4º Edição Atualizada, São Paulo, 2011. 
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria, 
Teoria e Prática. 2º Ed., São Paulo: Atlas, 1997. 
SOUZA, Benedito Felipe; PEREIRA, Anísio Candido. Auditoria 
Contábil. Abordagem Prática e Operacional. São Paulo: Atlas, 2006. 
ANTHONY, R.N; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de Controle 
Gerencial. São Paulo; Atlas, 2002. 
VIANA, João José. Administração de materiais. São Paulo: Atlas, 2002