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Unidade VI - Uso Racional e Reúso de Água

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Tratamento de Água
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Fernando Freitas de Oliveira
Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos
Uso Racional e Reúso de Água
• A Necessidade da Gestão dos Recursos Hídricos
• Gestão da Oferta
• Gestão da Demanda
 · Apresentar as bases para a discussão sobre o uso racional da água e 
a necessidade de adoção de procedimentos de reúso, que integram 
os mecanismos de gestão da demanda e da oferta de água, visando 
a preservação e o manejo sustentável dos recursos hídricos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Uso Racional e Reúso de Água
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Contextualização
Tomando como referência o crescimento da população mundial, que têm 
como principais consequências o aumento de consumo de recursos naturais e o 
lançamento de poluentes no ambiente, podemos projetar que os próximos anos 
serão marcados por uma crise hídrica mundial (já em curso em algumas regiões 
do mundo). 
Especialistas têm apontado que este problema é muito mais de gerenciamento do 
que realmente uma crise de escassez. Outros consideram um resultado de mudanças 
climáticas, problemas ambientais agravados, problemas socioeconômicos, ou um 
conjunto destes fatores.
Cada vez mais, temos escutado as palavras “reduzir, reciclar e reutilizar” como 
alternativas para minimizar principalmente os problemas com resíduos sólidos. 
Porém, estas ações também valem para a água, considerado um bem valioso e vital.
Já é bastante comum reutilizar a água para fins não potáveis, como lavagem de 
pisos, irrigação de áreas verdes, uso em descargas etc. Em alguns locais, como na 
Região Metropolitana de São Paulo, devido à crise hídrica, em muitas residências, a 
água gerada pela etapa de enxague em máquinas de lavar passou a ser armazenada 
para ser utilizada em uma outra lavagem posteriormente. Além disso, o avanço 
tecnológico vem permitindo remover uma série de poluentes dos esgotos domésticos 
ou industriais, possibilitando que estes efluentes sejam reaproveitados para diversos 
fins, incluindo o consumo potável. 
Você pode se imaginar consumindo uma água que foi descartada com dejetos 
pelo vaso sanitário ou pelo ralo do banheiro? Isto se chama Reúso Potável, e já é 
uma realidade em alguns países que enfrentam graves situações de escassez. 
Embora seja possível reciclar e reutilizar a água, é muito importante reduzir o 
consumo. Assim, cabe ainda uma mudança de comportamento nos diversos setores 
da sociedade, para adotar, cada vez mais, práticas que reduzam o consumo e evitem 
o desperdício, utilizando de forma sustentável o recurso hídrico hoje disponível.
8
9
A Necessidade da Gestão dos Recursos Hídricos
Segundo o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o desenvolvimento de 
recursos hídricos (UNESCO, 2016), a demanda de água crescerá cada vez mais 
nos próximos anos. A indústria e a manufatura, atualmente representam 4% da 
captação mundial e somente a manufatura tem previsão de um aumento de 400% 
no consumo de água. Dos empregos que constituem a mão de obra mundial 78% 
são dependentes da água. Porém, grande preocupação se concentra no setor da 
agricultura, que consiste em uma atividade com alto consumo de água (70% de toda 
água captada para consumo no mundo é destinada para a atividade agrícola). Uma 
vez que a população mundial segue crescendo de forma exponencial, aumentando 
a demanda por água, alimentos e outros bens de consumo, cada vez mais serão 
necessários mecanismos efetivos na gestão dos recursos hídricos, para controlar 
graves problemas de saúde pública, ambientais e econômicos.
 A escassez de água vem deixando de ser um problema exclusivo de regiões 
áridas e semiáridas, já que muitos locais antes considerados ricos em recursos 
hídricos, passaram a enfrentar dificuldades para atender às demandas excessiva-
mente elevadas.
O Brasil detêm uma das maiores reservas de água doce do mundo, em torno 
de 12% de todo o montante disponível. Porém, grande parte dos mananciais, 
aproximadamente 80%, se encontra na região Amazônica, onde residem somente 
5% da população (ALBUQUERQUE, 2012). Por outro lado, a região nordeste do 
país, com características de clima semiárido sofre frequentemente com a seca. E 
não só o sertão nordestino é que enfrenta o problema, vem sendo cada vez mais 
frequente a ocorrência de graves crises hídricas na região sudeste, que concentra 
41,7% da população brasileira (IBGE, 2016). 
Projetos como a transposição do Rio São Francisco e a ideia de se transpor água do rio 
Amazonas são viáveis para atender, em longo prazo, à crescente demanda e as áreas que 
sofrem com a seca?
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Figura 1. Obras da transposição do Rio São Francisco, que objetiva reduzir os problemas da seca na região nordeste
Fonte: EBC (2015)
9
UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Para controlar o problema do crescimento da demanda por água, é comum 
importar água de bacias cada vez mais distantes, por meio de extensos dutos. De 
acordo com Hespanhol (2008), esta prática, iniciada pelos romanos há mais de 
dois mil anos, ainda persiste, resolvendo o problema da escassez de forma paliativa, 
e com o abastecimento de uma região em detrimento daquela onde a água é 
captada. Assim, projetos como a transposição do Rio São Francisco (Figura 1) e a 
ideia de se transpor água do rio Amazonas para o Nordeste, acabam sendo temas 
bastante polêmicos, principalmente quando se consideram os impactos ambientais 
negativos e a incerteza sobre a real eficiência deste tipo de projeto.
Existem outras formas de controle dos problemas de abastecimento público de 
água por meio de estratégias que aumentem a oferta e diminuam a demanda. Mas 
essas medidas dependem de investimentos em desenvolvimento tecnológico e da 
busca de soluções alternativas para reduzir o consumo, reduzir perdas e reutilizar 
a água. 
Gestão da Oferta
A Gestão da Oferta de Água consiste no conjunto de ações voltadas para o 
oferecimento de fontes alternativas de água com diferentes níveis de qualidade 
para atendimento das necessidades existentes. Essas necessidades, representam 
a demanda de água por um agente consumidor, que representa o volume 
consumido unitariamente(pode ser, por exemplo, uma pessoa, um equipamento 
ou um processo).
O consumo humano requer água potável, que consiste na água que atende 
ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria 2914/2011 do Ministério 
da Saúde. Já uma água não potável, ou de qualidade inferior é definida como a 
água não caracterizada como esgoto, porém inadequada para usos mais exigentes. 
Embora grande parte da demanda seja por água potável, uma parte dela pode ser 
suprida por água não potável, no caso de usos menos exigentes. Uma alternativa 
para reduzir o consumo  de água potável seria a utilização da  água de reúso, 
definida como água residuária que se encontra dentro dos padrões exigidos para sua 
utilização. Podendo ser utilizada para usos menos exigentes, tais como: irrigação 
de áreas verdes, uso em sistemas de resfriamento, lavagem de gases, paisagismo 
(ex: lagos artificiais), recarga de aquíferos, etc. A utilização de água de reúso para 
fins não potáveis permite reduzir o consumo da água potável e evitando a redução 
da sua oferta.
10
11
Importante!
Atendendo às demandas menos restritivas com águas consideradas de qualidade 
inferior, é possível liberar as águas de melhor qualidade para usos mais nobres, como o 
abastecimento doméstico. De acordo com a política de gestão de recursos hídricos para 
áreas carentes, proposta em 1958 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, 
“[...] a não ser que exista grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade deve 
ser utilizada para usos que toleram águas de qualidade inferior”. Sempre que possível, 
os efl uentes de processos industriais, os esgotos domésticos, as águas de drenagem 
de pátios e agrícola, além das águas salobras, devem ser consideradas como fontes 
alternativas para usos menos restritivos (HESPANHOL, 2008). 
Importante!
O Aproveitamento da Água de Chuva como Alternativa 
para o Aumento da Oferta
Uma alternativa bastante considerada para elevar a oferta de água, é a reservação 
e tratamento da água de chuva nos setores industrial, comercial e residencial. 
As indústrias, principalmente, apresentam condições favoráveis para a implementação 
de sistemas para aproveitamento de águas pluviais, uma vez que possuem grandes 
áreas de cobertura para captação e utilizam processos com elevado consumo 
de água.
Os sistemas de captação de água de chuva geralmente são instalados para captar 
a água que escoa pelos telhados de uma edificação (Figura 2). A qualidade da água 
de chuva pode ser influenciada pelas condições do meio por onde ela escoa ou 
por outras condições ambientais locais. Entretanto, de uma forma geral, essas 
águas apresentam qualidade elevada, e quando destinadas ao uso não potável, 
requerem apenas um tratamento simplificado ou podem ser utilizadas sem nenhum 
tratamento. Muitas vezes, apenas descartando os primeiros volumes de água que 
passam pelo telhado, já se pode obter uma água com qualidade para atender os 
diversos usos (TEIXEIRA et al., 2016).
Em residências, a água de chuva pode substituir a água potável, sendo utilizada 
para fins não potáveis como, por exemplo, a lavagem de calçadas, pisos, automóveis, 
roupas, na descarga de vasos sanitários, entre outros. Na indústria, a água de 
chuva pode ser utilizada para a geração de vapor, em sistemas de refrigeração, na 
lavagem de pisos, equipamentos e ferramentas, em sanitários etc.
11
UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Exemplos de estudos realizados para avaliação do potencial de aproveitamento da água de 
chuva em processos industriais são apresentado nos artigos:
Águas pluviais: método de cálculo do reservatório e conceitos para um aproveitamento 
adequado (MIERZWA et al., 2007). 
https://goo.gl/nnKWDN
Análise de viabilidade técnica e econômica do uso de água de chuva em uma indústria 
metalmecânica na região metropolitana de Curitiba-PR (TEIXEIRA et al., 2016). Acesso em:
https://goo.gl/wBOFvx
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Os trabalhos de Mierzwa et al. (2007) e Teixeira et al. (2016), concluem que 
a demanda de água na indústria pode ser suprida por meio do armazenamento 
da água de chuva. Porém, esta alternativa está sujeita as alterações dos regimes 
pluviométricos. Além disso, os sistemas de armazenamento e distribuição da água 
de chuva são considerados viáveis economicamente. Dependendo da atividade e do 
porte da empresa, a economia de água de fontes tradicionais pode chegar a cerca 
de 50%, com um rápido tempo de amortização do investimento.
Figura 2. A reservação da água da chuva pode ser uma alternativa para o aumento da oferta doméstica e industrial
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Reúso
O termo Reúso pode ser definido como: o uso de água residuária (esgoto) ou 
água de qualidade inferior, tratada ou não.
De acordo com Mierzwa e Hespanhol (2005), “A prática do reúso é um dos 
componentes do gerenciamento de águas e efluentes e é um instrumento para a 
preservação dos recursos naturais e controle da poluição ambiental”. Principalmente, 
por ser uma alternativa para o aumento da oferta diante da crescente demanda 
por água.
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Dentre os benefícios do reúso de água, estão:
 · aumento do nível nutricional das populações mais pobres, por meio do 
aumento da produção de alimento;
 · aumento da disponibilidade de empregos e assentamentos populacionais em 
áreas que sofrem com a escassez;
 · redução de danos ao meio ambiente;
 · proteção dos mananciais;
 · redução da desertificação etc.
Embora esta prática envolva o uso de efluentes em aplicações como irrigação, 
uso industrial e fins urbanos não potáveis, algumas estratégias mais modernas 
em termos de gestão de recursos hídricos buscam utilizar técnicas avançadas de 
tratamento de água para tratar e reusar os esgotos já disponíveis nas próprias áreas 
urbanas, visando complementar o abastecimento público.
Dessa forma, temos então o conceito de reúso potável:
Reúso potável: uso, direto ou indireto, de esgoto ou de água de qualidade 
inferior, recuperados para abastecimento público.
O Reúso potável direto consiste no uso planejado de água de reúso, conduzido 
ao local de utilização, sem lançamento ou diluição prévia em corpos hídricos 
superficiais ou subterrâneos. Já o Reúso potável indireto é o uso de água residuária 
ou água de qualidade inferior, em sua forma diluída, após lançamento em corpos 
hídricos superficiais ou subterrâneos.
No Brasil, o reúso potável indireto é amplamente praticado, uma vez que 
o efluente produzido pelas estações de tratamento, ou mesmo o esgoto bruto, 
são lançados em corpos hídricos. Podemos citar o lançamento de efluentes de 
um município em um rio, que após a diluição pode ocorrer a captação para o 
tratamento e abastecimento de um outro município à jusante. Esse é o exemplo 
de um reúso potável indireto não planejado, ou seja, o uso incidental ou 
inconsciente do esgoto ou de água de qualidade inferior diluídos em um corpo 
hídrico (Um exemplo é ilustrado na Figura 3). Porém, é possível realizar o reúso 
potável indireto planejado, que consiste em um uso adequadamente concebido 
e disciplinado destes efluentes. Um exemplo é a utilização de esgoto tratado para 
recarga de aquíferos subterrâneos, já que o solo é considerado um atenuador 
ambiental de diversos poluentes.
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Figura 3. Cenário típico de reúso indireto não planejado
Fonte: Hespanhol, 2015b
Quanto ao reúso potável direto para o abastecimento público, a prática já foi 
estabelecida em diversos estados americanos, como a Califórnia, e em muitos outros 
países como a África do Sul, Austrália, Bélgica, Israel, Japão, Namíbia, Cingapura, 
e nestes locais não foram observados problemas de saúde pública associados à 
esta prática, uma vez que as técnicas empregadas no tratamento asseguram os 
parâmetros de potabilidade. 
De acordo com Hespanhol (2015a), os processos ou sistemas unitários que 
podem ser utilizados para compor sistemas avançados de tratamento para reúso, 
são basicamente os seguintes:
a) sistemas de membranas: capazes de removeros poluentes químicos 
tradicionais e emergentes, assim como organismos patogênicos de dimensões 
muitos pequenas. Porém, é necessário saber que tipo de poluentes estão 
presentes no efluente, para saber o tipo de membrana adequado para o 
tratamento. É possível empregar diferentes tipos de membranas associados, 
como a microfiltração e/ou ultrafiltração, seguidos de osmose reversa. A 
fim de remover inicialmente contaminantes particulados e em seguida 
contaminantes dissolvidos.
b) carvão biologicamente ativado: sistemas utilizados em tratamento avança-
do de água, principalmente para remover material orgânico (geralmente biode-
gradáveis), material não orgânico (compostos estáveis e de difícil degradação) 
e organismos patogênicos, contidos em águas superficiais ou subterrâneas. 
c) processos oxidativos avançados (POAs): envolvem a geração do radical 
livre hidroxila (OH°), um oxidante forte com maior capacidade de oxidação 
comparado a outras substâncias convencionais (oxigênio, ozônio e cloro). Os 
POAs são capazes de degradar substâncias que não podem ser degradadas 
pelos oxidantes convencionais. Dentre os diversos tipos de POAs, podemos 
citar como exemplo o tratamento fotoquímico, com o emprego da luz UV e 
do peróxido de hidrogênio (H2O2), associados.
14
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Na figura 4, são ilustrados dois exemplos de sistemas avançados para reúso potável.
No exemplo “a” da figura 4, o esgoto bruto passa inicialmente por dois sistemas 
de membranas filtrantes, o MBR (Biorreator de Membranas) utilizando membranas 
de ultrafiltração e a osmose reversa. Em seguida, passa por UV/H2O2, que 
constituem POAs e a água é então armazenada e certificada (verificação dos 
padrões de potabilidade). 
No exemplo “b” da figura 4, após o MBR, em substituição à osmose reversa, 
é utilizada a ozonização associada com carvão biologicamente ativado, seguida de 
um outro sistema de filtração por membrana, a nanofiltração. Então, o tratamento 
é finalizado com UV/H2O2. A água é armazenada e certificada.
A água de reúso direto pode ser encaminhada para a ETA, para mistura com 
água proveniente de sistemas convencionais de tratamento.
 
Figura 4. Exemplos de sistemas avançados para o reúso potável
Fonte: Hespanhol, 2015b
É extremamente importante que os sistemas de tratamento avançados aplicados 
ao reúso potável direto sejam bem controlados, reduzindo qualquer risco de se 
produzir uma água inadequada para o consumo. 
Embora por meio destas técnicas, seja possível atingir os padrões de potabilidade 
necessários para o reúso potável, é comum existir rejeição deste tipo de água 
para o consumo. De acordo com Hespanhol (2015a), esta rejeição está associada 
a aspectos culturais e psicológicos de nossa sociedade, que resultam em uma 
percepção negativa do consumo de água reciclada, além da falta de confiança na 
segurança dos sistemas que tratam a água residuária. Dessa forma, é necessário 
adotar estratégias de comunicação e de educação comunitária, principalmente 
demonstrando a eficiência dos métodos de tratamento adotados.
O condado de Orange ao sul da Califórnia, região que enfrenta uma constante crise hídrica, 
conta com um sistema composto por membranas fi ltrantes capaz de converter o esgoto 
água potável para o abastecimento da população. Veja no vídeo:
https://youtu.be/eGnt32-4CHw
Ex
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
A prática do reúso potável direto pode ser justificada diante dos seguintes fatores:
 · Em algumas regiões, os mananciais para abastecimento de água são cada vez 
mais raros, podendo ser distantes de área de abastecimento e/ou poluídos;
 · Atualmente, existem tecnologias avançadas (como, por exemplo, membra-
nas filtrantes) capazes de converter águas residuárias em água potável;
 · Muitas vezes, os custos econômico e ambiental envolvido na construção de 
longas adutoras para transporte de água pode superar os da implementação 
de técnicas de reúso;
 · O reúso potável indireto não planejado (como o exemplo do rio ilustrado na 
figura 3), amplamente praticado, pode representar um risco para a saúde, 
uma vez que uma série de poluentes emergentes passaram a integrar os 
esgotos lançados nos mananciais.
Para complementar seu estudo sobre o tema, leia o artigo:
“Reúso potável direto e o desafio dos poluentes emergentes” (HESPANHOL, 2015).
Disponível em: 
https://goo.gl/7N2SFa
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Gestão da Demanda
A Gestão da Demanda pela Água consiste no conjunto de ações voltadas para 
a otimização do uso nos pontos de consumo. Os planos de gestão de demanda são 
elaborados com base no Indicador de Consumo, que é a relação entre o volume 
de água consumido em um determinado período de tempo e o número de agentes 
consumidores desse mesmo período.
Um fator de elevação da demanda de água é o desperdício, caracterizado 
pela utilização da água em quantidade superior à necessária para o desempenho 
adequado da atividade consumidora.
Muitas vezes, o desperdício de água está relacionado à perda, ou seja, toda 
água que escapa do sistema antes de ser utilizada para uma atividade-fim. A perda 
pode ser por vazamentos visíveis, quando o volume perdido é perceptível a olho 
nu, podendo ser por escoamento ou gotejamento; ou por vazamentos invisíveis, 
não perceptíveis a olho nu, constatados por meio de indícios, como manchas de 
umidade em paredes/pisos, sons de escoamento de água, sistemas de recalque 
continuamente ligados, e constante entrada de água em reservatórios, entre outros. 
A perda por vazamento pode ser comparada em diferentes períodos ou em 
diferentes regiões por meio do Índice de perdas por vazamentos, definido pela 
relação entre o somatório das perdas diárias devidas a vazamentos e o consumo 
médio diário.
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Figura 5. Desperdício de água por vazamentos
Fonte: iStock/Getty Images
Redução do Desperdício nos Setores Socioeconômicos
As perdas antes que a água chegue ao consumidor final incluem os pontos 
de vazamento e as ligações clandestinas, que no Brasil totalizam 39% da água 
tratada (TREVIZAM, 2015). Além disso, o uso sustentável dos recursos hídricos 
também é afetado pelos hábitos do consumidor. Dentre algumas mudanças de 
hábitos domésticos, efetivas para o uso racional da água e melhor conservação dos 
recursos hídricos, podemos citar:
 · Diminuição do uso de substâncias poluentes e potencialmente tóxicas;
 · Destinação adequada dos resíduos sólidos;
 · Manter torneiras fechadas enquanto escova os dentes ou enquanto ensaboa 
louças;
 · Utilização de mangueiras com esguicho de jato regulável e travamento 
automático;
 · Evitar lançamento de gordura ou resíduos sólidos em ralos de pias;
 · Lavar carros somente quando houver necessidade, dando preferência 
à utilização de baldes e água de reuso (ciclos de lavagem de roupas ou 
coletadas de chuva);
 · Evitar lavagem de calçadas com água potável;
 · Ao efetuar limpezas de caixa d’água, armazenar a água da própria caixa em 
baldes para a limpeza; 
 · Ter atenção aos sinais de vazamentos, tais como: paredes manchadas; 
torneiras pingando; piso molhado, aumento repentino da conta de água, 
entre outros.
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Figura 6. A conservação dos recursos hídricos depende também da mudança de alguns hábitos domésticos. 
A lavagem frequente de calçadas com água potável é considerada uma prática que contribui para a redução 
da disponibilidade de água. Principalmente, em regiões que sofrem com problemas de escassez
Fonte:iStock/Getty Images
Em domicílio e edificações comerciais, a instalação de equipamentos hidráu-
licos economizadores de água, objetivam reduzir o consumo independente da 
ação do usuário ou da sua disposição em adotar práticas para redução do consumo 
de água. Esses aparelhos geralmente operam com vazões reduzidas e/ou evitam 
desperdícios com o mau fechamento de componentes convencionais. Exemplos 
dessas alternativas são as bacias ou vasos sanitários de volume reduzidos, as vál-
vulas de descarga com duplo acionamento (com opção de descarga com volumereduzido para dejetos líquidos e volume convencional para dejetos sólidos), tornei-
ras hidromecânicas com fechamento automático, torneiras acionadas por sensores 
infravermelho (que detectam a presença das mãos), chuveiros com hidromecânicos 
de fechamento automático ou com acionamento por pedal, entre outros. 
A vantagem econômica obtida na substituição de componentes convencionais 
por economizadores, depende das condições locais. Assim, é necessário antes 
da implementação uma avaliação de custo-benefício, considerando, inclusive, a 
necessidade de obras civis e mão de obra. 
Quanto às especificações técnicas dos sistemas economizadores, devem ser 
escolhidas, considerando os seguintes fatores: pressão hidráulica disponível nos 
pontos de utilização; conforto do usuário; higiene; atividade do usuário; risco de 
contaminação; facilidade de manutenção; facilidade de instalação, suscetibilidade 
ao vandalismo e vantagem técnico-econômica.
Na indústria, a água é considerada um elemento essencial, uma vez que é utilizada 
para a geração de energia, para aquecimento ou resfriamento em um processo, 
no transporte de contaminantes, e como a própria matéria-prima (ex. produção 
de bebidas, produtos de higiene e limpeza doméstica, cosméticos, alimentos 
e medicamentos). Desta forma, de um modo geral a demanda por produtos 
industrializados está relacionada ao aumento do consumo de água na indústria. 
Porém, a quantidade de água utilizada depende do ramo de atividade industrial e 
sua capacidade de produção. 
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Diante do desafio de redução no consumo de água, o setor industrial vem 
adotando estratégias, que envolvem mudanças de procedimentos operacionais, 
treinamento e conscientização de operadores, ajustes dos métodos de produção, 
substituição de equipamentos e processos que envolvem um alto consumo de água 
e utilização de fontes alternativas como água da chuva (MIERZWA; HESPANHOL, 
2005; MIERZWA et al., 2007).
Figura 7. Consumo de água na indústria
Fonte: iStock/Getty Images
Imprescindível para o abastecimento mundial de alimentos, a irrigação é a 
atividade humana que mais consome água (cerca de 70% da água doce captada 
nos mananciais). Esta característica da irrigação tem incentivado pesquisadores 
a procurar alternativas para reduzir o consumo, uma vez que a produção de 
alimentos precisa crescer para atender ao crescimento populacional e, ao mesmo 
tempo, as mudanças climáticas podem agravar o problema de escassez de água 
em regiões agrícolas. 
Como grande parte dos sistemas de irrigação desperdiça água, alguns grupos 
de pesquisa de diferentes instituições vêm desenvolvendo tecnologias que podem 
diminuir o consumo atual em mais de 30%. Alguns projetos de pesquisa já resultaram 
em patentes e seguem para tornarem-se produtos comerciais. 
Figura 8. Consumo de água na agricultura
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Importante!
A Embrapa desenvolveu um sensor que pode ser instalado entre as raízes das plantas 
para medir a tensão da água na terra, isto é, a força com que a umidade é retida pelas 
partículas do solo. Dessa forma, o sensor indica a necessidade ou não de irrigação, 
podendo ser utilizado para automatizar o processo. Além disso, o equipamento se 
destaca pelo uso de materiais de baixo custo, como vidro e cerâmica, pela simplicidade 
e por não sofrer interferência de fatores como temperatura, salinidade, densidade do 
solo e presença de substâncias ferromagnéticas. Além deste, outros sistemas vêm sendo 
desenvolvidos com a mesma finalidade.
Você Sabia?
Figura 9. Sensor diédrico desenvolvido pela Embrapa
Fonte: Embrapa (2016)
Programas de Conservação e uso Racional da Água
De acordo com o manual técnico “Conservação e Reúso da Água em Edificações” 
(ANA; FIESP; SINDUSCON-SP, 2005). O conjunto de ações voltadas para a gestão 
da oferta e da demanda de água em edificações é denominado de Programa de 
Conservação de Água (PCA), que implica na otimização do consumo de água a 
partir da otimização do uso (gestão da demanda). O PCA consiste basicamente 
na implementação de sistemas para medição do consumo de água na edificação; 
realização de uma auditoria do consumo com levantamento dos dados de medições; 
elaboração de um diagnóstico com indicação dos fatores que elevam o consumo; 
elaboração de um plano com medidas de intervenção; e por fim, avaliar o resultados 
das medidas adotadas em termos de redução do consumo (Figura 10).
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Si
st
em
a 
de
 G
es
tã
o
Auditoria do consumo
Edi�cação com medição do 
consumo de água
Implantar sistema de medição e 
monitorar por 30 dias
Diagnóstico do Consumo
Plano de Intervenção
Não
Sim
 
Progama de 
conservação de água 
em edi�cações 
existentes
• análise técnico-econômica preliminar
• gestão da demanda
- campanhas de sensibilização;
- correção de vazamentos;
- instalação de tecnologias economizadoras;
• análise do consumo histórico
• cálculo do indicador de consumo
• diagnóstico preliminar
• levantamento do edifício/usuários
Avaliação do 
impacto de 
redução
Figura 10. Etapas de um Programa de Conservação de Água (PCA) para edifi cações 
As principais vantagens que podem ser obtidas com a implementação de um 
PCA são:
 · aumento da disponibilidade de água;
 · benefício financeiro gerado pela redução do consumo de água;
 · economia criada pela redução dos efluentes gerados;
 · consequente economia de outros insumos como energia e produtos químicos;
 · redução de custos operacionais e de manutenção dos sistemas hidráulicos e 
equipamentos da edificação;
 · agregação de valor ao “produto” no caso de edificações comerciais;
 · melhoria da visão da organização na sociedade – responsabilidade social.
Algumas instituições, incluindo companhias de saneamento, desenvolvem 
programas com foco no uso racional da água. Esses programas buscam 
principalmente mudanças tecnológicas e culturais direcionadas a ações de combate 
ao desperdício. Dentre as estratégias utilizadas, estão:
 · As campanhas educativas, que atuam como uma forma de comunicação 
com os consumidores, a fim de indicar as formas mais adequados para a 
utilização racional da água;
 · Capacitação de funcionários; 
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
 · Ações com foco na rápida identificação e reparo de vazamentos;
 · A substituição de equipamentos convencionais por outros mais econômicos;
 · Desenvolvimento de estudos de reaproveitamento da água.
Exemplos Mundiais de Práticas para o Combate à Escassez
Alguns países, enfrentam situações tão severas de escassez de água, que o uso de 
tecnologias e programas de gerenciamento dos recursos hídricos são considerados 
vitais. Dentre eles, a Austrália e Israel, que estão em regiões desérticas, e Cingapura 
que está situada em uma ilha no oceano Índico, praticamente sem reservas de água. 
Aqui, serão apresentadas algumas estratégias adotadas para contornar o problema:
Austrália:
 · Em várias cidades do país foram construídas usinas de dessalinização, que 
transformam a água do mar em potável;
 · Foram realizados altos investimento em infraestrutura, o que ajudou a 
combater vazamentos e a economizar água.
 · As residências contam com uma torneira que fornece água de reúso, que 
pode ser utilizada na limpeza da casa, lavagem de roupas e outras atividades 
em que se consiga evitar o emprego de água potável.
China:
 · Foi criada uma agenda especial para os recursos hídricos, distribuindo ações 
integradas por todas as camadas de governo;
 · O governo incentivou também a criação de cisternas em várias cidades;
 · Desde 1960, é realizada a transferência de água entre rios do Sul para o 
Norte, com estações de bombeamento em diversas regiões.
Japão:
 · É realizado o racionamento de água em determinados horários, porém, esta 
decisão só ocorre quando não há economia voluntária de água pela população;
 · Foram realizados investimentos para captação de chuva e reaproveitamento 
da água residual, além de combate a vazamentos para reduzir perdas deágua para o consumo;
 · A indústria japonesa, conhecida pelos avanços tecnológicos, desenvolveu 
torneiras, chuveiros e vasos sanitários que diminuem o consumo.
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Israel:
 · São aplicadas leis severas para o desperdício de água e existe um controle 
rígido de perdas;
 · O tratamento e reúso são vitais para o país: 91% do esgoto é coletado e 80% 
dele é tratado e reutilizado;
 · Uso de técnica (desenvolvida em Israel) que abastece a área agrícola com 
irrigação por gotejamento;
 · O país conta com as maiores usinas do mundo para a dessalinização de água 
do mar. 
Cingapura:
 · A disponibilidade de recursos financeiros e infraestrutura permite a imple-
mentação de sistemas de captação de água de chuva, sistemas de dessali-
nização de água do mar, combate a vazamentos e campanhas para o uso 
racional dos recursos hídricos;
 · Há um programa local que incentiva à compra de produtos que reduzem o 
consumo de água, sinalizados por etiquetas de eficiência hídrica.
Importante!
Embora o Brasil seja considerado um país com recursos hídricos em abundância, é 
fundamental o uso racional de água para que este bem permaneça disponível. O reúso 
para fi ns não potáveis em locais como a Região Metropolitana de São Paulo já pode ser 
considerado como um “dever” do cidadão. 
Em algumas regiões do mundo, já é bastante noticiada a necessidade da prática de 
reúso para fi ns potáveis. É possível que em algum momento seja necessário adotar o 
reúso direto potável no Brasil? 
Dentre as estratégias adotadas pelos países que enfrentam constantemente crises 
hídricas, quais seriam viáveis para o Brasil adotar?
Trocando ideias...
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Água na Indústria
MIERZWA, J. C. HESPANHOL, I. Água na Indústria. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
 Vídeos
Do Vaso Sanitário para a Torneira
https://youtu.be/eGnt32-4CHw
Projetos de Água de Reúso
https://youtu.be/TSdVtubZIzU
 Leitura
Reúso potável direto e o desafio dos poluentes emergentes
HESPANHOL, I. Reúso potável direto e o desafio dos poluentes emergentes. Revista 
USP, n. 106, p. 79-94, 2015.
https://goo.gl/qjUDIv
Veja soluções de seis países para vencer a falta de água e o desperdício
https://goo.gl/Jy41c6
Consumo racional de água exige mudança de hábitos culturais
https://goo.gl/eCR0TN
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Referências
ALBUQUERQUE, C. R. Distribuição farta, mas desigual. Uso Racional de Água. 
A Lavoura, n. 690, p. 57-59, 2012.
ANA – Agência Nacional das águas. Superintendência de Conservação de Água 
e Solo; FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; SindusCon-
SP - Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo; COMASP 
- Comitê de Meio Ambiente do SindusCon-SP. Conservação e reúso da água 
em edificações. 2005. Acesso em: 25/10/206. Disponível em: http://www.
fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/conservacao-e-reuso-de-aguas-em-
edificacoes-2005/
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.914 de 12 de dezembro de 2011.
CARVALHO, E. Veja soluções de seis países para vencer a falta de água e o 
desperdício. 
Estação seca se aproxima e já causa preocupação. G1 mostra ações de governos 
que enfrentam a seca constantemente. G1. Natureza. 24/05/2015. Acesso em: 
13/10/2016. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/05/
veja-solucoes-de-seis-paises-para-vencer-falta-de-agua-e-o-desperdicio.html
HESPANHOL, I. A inexorabilidade do reúso potável direto. Artigos Técnicos. 
Revista DAE, jan.-abr., 2015a. 
HESPANHOL, I. Reúso potável direto e o desafio dos poluentes emergentes. 
Revista USP, n. 106, p. 79-94, 2015b. 
HESPANHOL, I. Um novo paradigma para a gestão de recursos hídricos. 
Estudo Avançados, v. 22, n. 63, p. 131-158, 2008.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. População. 
Projeção da população do Brasil e das unidades da federação. Acesso em: 10/11/2016.
Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>.
MIERZWA, J. C. HESPANHOL, I. Água na Indústria. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2005.
MIERZWA, J. C.; HESPANHOL, I.; SILVA, M. C. C.; RODRIGUES, L. D. B. Águas 
pluviais: método de cálculo do reservatório e conceitos para um aproveitamento 
adequado. REGA, v. 4, n. 1, p. 29-37, 2007.
TEIXEIRA, C. A.; ZATTONI, G. T.; NAGALLI, A.; FREIRA, F. B.; TEIXEIRA, S. 
H. C. Análise de viabilidade técnica e econômica do uso de água de chuva em 
uma indústria metalmecânica na região metropolitana de Curitiba-PR. Gestão 
& Produção, São Carlos, fev., 2016.
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UNIDADE Uso Racional e Reúso de Água
TREVISAM, K. Brasil fica na 20ª posição em ranking internacional de 
perda de água. G1, Menos é Mais, Crise da Água. 30/03/2015. Acesso em: 
14/11/2016. Disponível em: < http://g1.globo.com/economia/crise-da-agua/
noticia/2015/03/brasil-fica-na-20-posicao-em-ranking-internacional-de-perda-de-
agua.html>.
UNESCO. Programa das Nações Unidas para a Avaliação Mundial dos 
Recursos Hídricos.
Gabinete do Programa de Avaliação Global da Água. Divisão de Ciências 
Hídricas. Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos 
Recursos Hídricos 2016. Água e Emprego. Resumo Executivo. UNESCO, 
Colombella, Perugia, Itália, 2016. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/
images/0024/002440/244040por.pdf
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Outros materiais