Aula 10 - Cinesiologia e Biomecânica dos Membros Superiores

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Cinesiologia e Biomecânica
Aula 10 - Cinesiologia e Biomecânica dos
Membros Superiores
INTRODUÇÃO
A grande capacidade manipulativa apresentada pelos seres humanos deve-se ao arranjo da cadeia de movimento dos
membros superiores. Tal compreensão deve ter início na cintura escapular e passar pelas articulações do ombro,
cotovelo, radioulnar, punho e mão, fazendo com que as combinações possíveis entre essas articulações permitam
maior capacidade funcional.
A região da cintura escapular é de fundamental importância para os movimentos da articulação do ombro. Quaisquer
restrições nos movimentos escapulares implicarão em sobrecarga funcional do ombro, predispondo ao risco lesivo.
A região do cotovelo, em função das três articulações ali identi�cadas, deve ser analisada em função do
posicionamento da articulação do radioulnar proximal interferindo no aproveitamento da força dos �exores da
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articulação do cotovelo.
Temos ainda a região do punho e mão, que atuam de maneira conjunta, visando o melhor aproveitamento das forças
geradas para os movimentos das articulações na região da mão. Vale destacar, como veremos nesta aula, que vários
músculos relacionados à região da mão estão localizados na região do antebraço.
OBJETIVOS
Descrever o comportamento cinemático e cinético das estruturas que constituem os membros superiores.
Reconhecer a importância da cintura escapular para integridade estrutural do esqueleto e funcional do ombro.
Diferenciar o aproveitamento da força muscular na articulação do cotovelo, em função do posicionamento da
articulação radioulnar.
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Complexo do ombro
A cintura escapular (CE) é formada por dois pares ósseos, que são: clavícula e escápula.
É em função da CE que ocorre maior condição de livre movimentação para os membros superiores, fazendo com que
os movimentos sejam mais amplos, e�cientes e cadenciados, graças a um conjunto de articulações e segmentos.
Como não existe uma comunicação direta entre o lado direito e o esquerdo da CE, ela é considerada um anel
incompleto, o que permite movimentos independentes para membros superiores direito e esquerdo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pectoral_girdle_front_diagram_pt.svg
Saiba mais
, Complexo do Ombro: Conjunto de articulações que envolvem a região da cintura escapular e a articulação glenoumeral.
Na prática, os membros superiores estão mais capacitados para realizar habilidades de manipulação, destreza e
coordenação motora �na, graças a uma série de combinações de movimentos articulares e ajustes neurais.
Para que possamos entender a CE, devemos iniciar pelas articulações esternoclavicular (EC) e acromioclavicular (AC).
Não esquecendo que a única articulação estrutural entre os membros superiores e o restante do esqueleto são as
articulações ECs.
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Articulação esternoclavicular
É classi�cada como articulação sinovial deslizante ou esferoidal modi�cada, com um disco �brocartilaginoso, sendo
suportada pelos ligamentos interclavicular, esternoclavicular e costoclavicular (o mais importante).
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gray325.png
A integridade postural da CE depende diretamente da tensão residual do sistema locomotor ativo, ou seja, dos
músculos que atuam sobre a região escapular.
Movimentos da EC
Plano Frontal
Plano Frontal: : 
• Elevação – a clavícula desliza para cima; 
• Depressão - a clavícula desliza para baixo.
Plano Transverso
Plano Frontal: : 
• Protração - a clavícula desliza para frente; 
• Retração - a clavícula desliza para trás.
Atenção
, Algumas literaturas descrevem ainda rotações de aproximadamente 50 graus em torno do seu eixo longo (rotação anterior e
posterior).
Articulação acromioclavicular (AC)
É classi�cada como articulação sinovial deslizante pequena e possui disco �brocartilaginoso.
• A articulação AC �ca sobre o topo da cabeça do úmero e pode restringir os movimentos do braço.
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• Essa articulação é reforçada por uma cápsula densa e tensão ligamentar, em especial do ligamento coracoclavicular.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shoulder_joint_anatomy_quiz.jpg
• Os movimentos na articulação EC são opostos aos movimentos na articulação AC para elevação, depressão,
protração e retração. Assim, quando a articulação EC faz uma elevação, a articulação AC faz uma depressão.
• Para que possamos estudar os movimentos da cintura escapular, devemos considerar que eles são caracterizados a
partir dos movimentos da escápula, com referência no ângulo inferior e borda medial da escápula.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:803_The_Scapula.jpg
Movimentos de escápula
Plano Transverso – Eixo Longitudinal
Protração ou abdução - Movimento de afastamento da borda medial da escápula da coluna
vertebral. Ocorre quando deslocamos os ombros para frente.
Retração ou adução - Movimento de aproximação da borda medial da escápula da coluna
vertebral. Ocorre quando deslocamos os ombros para trás.
Plano Frontal – Eixo Anteroposterior
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Rotação superior - Ângulo inferior da escápula gira para fora ou lateralmente. Ocorre quando
deslocamos os braços para cima.
Rotação inferior - Ângulo inferior da escápula gira para dentro ou medialmente. Ocorre
quando deslocamos os braços para baixo.
Plano Frontal (Translação - Não existe eixo de movimento)
Elevação - A escápula desliza para cima.
Depressão - A escápula desliza para baixo.
Atenção
, A clavícula funciona como um “braço móvel” para os movimentos da escápula, ou seja, sempre que movimentarmos as
escápulas, as clavículas também se movimentarão.
Articulação do ombro ou glenoumeral
É uma articulação sinovial de cabeça e cavidade (esferoide), sendo considerada a articulação de maior amplitude do
corpo humano. 
Sua constituição estrutural faz com que essa articulação apresente cápsula frouxa e suporte ligamentar limitado.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blausen_0797_ShoulderJoint.png
• A cavidade glenoide envolve aproximadamente 25% da cabeça umeral.
• Cabe a uma estrutura �brocartilaginosa, chamada lábio da glenoide, a responsabilidade por aumentar em
aproximadamente 75% a área de contato entre a cavidade e a cabeça do úmero.
• Além do lábio da glenoide, os tendões do manguito rotador (infra e supraespinhoso, subescapular e redondo menor)
auxiliam na �xação da cabeça do úmero à cavidade.
Vale destacar que a cápsula articular tem aproximadamente o dobro do volume da cabeça umeral, fazendo com que
esta �que frouxa. 
A artrocinemática do ombro permite identi�car que, junto aos movimentos de rotação, ocorre também a translação.
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Movimentação da articulação do ombro
(glenoumeral)
Plano Sagital – Eixo Laterolateral
Flexão - Deslocamento do segmento braço para frente. Grau de Amplitude de Movimento
(ADM) ±180°.
Extensão - Deslocamento do segmento braço para Posição Anatômica (PA). ADM ±180°.
Hiperextensão - Deslocamento do segmento braço para além da PA. ADM ±60°.
Plano Frontal – Eixo Anteroposterior
Abdução - Movimentotem início com o afastamento do segmento braço da linha média do
corpo. ADM ±180°.
Adução - Retorno do movimento de abdução até a PA. ADM ±180°.
Plano Transverso – Eixo Longitudinal
Rotação interna ou medial - Segmento braço gira medialmente ou para dentro. ADM ±105°.
Rotação externa ou lateral - Segmento braço gira lateralmente ou para fora. ADM ±45°.
Plano transverso - Eixo longitudinal (Posição inicial = braços paralelos ao solo no plano
frontal médio).
Flexão - Adução – Horizontal – Segmento braço desloca-se para frente. ADM ±135°.
Extensão - Abdução – Horizontal – Segmento braço desloca-se para trás. ADM ±45°.
Observações importantes:
→ Os movimentos combinados do complexo do ombro estão relacionados aos movimentos da escápula e da
articulação do ombro. Quando ocorrem simultaneamente são denominados ritmo escapuloumeral.
→ Nos primeiros 30° de abdução e 45°/60° de �exão da articulação do ombro, a escápula tende a permanecer estática.
A partir dessa amplitude de movimento, a escápula começa a movimentar-se, permitindo, assim, um ajuste da cintura
escapular e, consequentemente, a facilitação do movimento para a articulação do ombro.
→ À medida que o ombro abduz acima de 90°, o tubérculo maior na cabeça do úmero aproxima-se do arco
coracoacromial. A compressão dos tecidos moles começa a limitar uma abdução adicional. Em rotação interna, o
tubérculo maior do úmero faz contato com o acrômio.
→ Se o ombro é girado externamente, a abdução torna-se mais fácil, pois o tubérculo maior é movido para fora do arco.
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→ Dos 180° conseguidos para os movimentos de elevação (�exão e abdução) da articulação do ombro, 120° ocorrem
na articulação do ombro e 60° na rotação superior da escápula.
Ações musculares na articulação do ombro
→ Acima de 90° de elevação da articulação do ombro, a força do manguito rotador (glossário) diminui, deixando a
articulação do ombro mais vulnerável às lesões.
→ As ações articulares mais fracas da articulação do ombro são os movimentos de rotação. Sendo a rotação externa
mais fraca do que a rotação interna.
→ Os músculos que agem na articulação do ombro e cintura escapular geralmente trabalham combinados, fazendo
com que seja difícil isolar um músculo especí�co em um exercício.
→ Um grupo muscular importante, que deve ser enfatizado em uma rotina de alongamento e de fortalecimento do
complexo do ombro, é o manguito rotador, já que esses músculos minimizam a instabilidade da articulação do ombro e
permitem realizar uma ampla variedade de movimentos.
Complexo de cotovelo
O complexo do cotovelo envolve dentro da mesma cápsula articular três articulações:
1
Umerorradial (UR)
2
Umeroulnar (UU) (UR)
2
Radioulnar Superior (proximal) (RUS)
Movimentos da articulação UU
Plano Sagital – Eixo Laterolateral:
Flexão (glossário) | Extensão (glossário)
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Articulação RUS
É a articulação entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna, onde ocorrem de maneira efetiva os movimentos da
articulação RUS.
Movimentação da articulação RUS
Plano Transverso – Eixo Longitudinal
Pronação (glossário) | Supinação (glossário)
ATENÇÃO!
, Na posição neutra ou semipronada o rádio e a ulna �cam próximos um do outro, mas em pronação completa o rádio cruza sobre
a ulna diagonalmente.
Ações musculares
→ O �exor puro da articulação UU é o músculo Braquial – monoarticular. A ação do Braquial não é in�uenciada pela
pronação e supinação RUS.
→ A contribuição do Bíceps Braquial com a �exão do cotovelo depende das posições das articulações do ombro e
radioulnar.
→ O Bíceps Braquial é mais efetivo como �exor na posição de supinação da RUS, quando a inserção no rádio não �ca
torcida. Sua contribuição pode ser aumentada se o ombro estiver ligeiramente estendido, na qual a inserção da cabeça
curta do Bíceps Braquial o torna tensionado.
→ O posicionamento da articulação RUS não interfere na participação da musculatura do Tríceps Braquial na extensão
do cotovelo, pois este se insere na Ulna.
→ O grupo muscular �exor é quase duas vezes mais forte do que os extensores, o que os torna melhores puxadores do
que empurradores.
→ A posição semipronada é a posição na qual a força máxima em �exão pode ser desenvolvida, seguida pela posição
supinada e por último a posição pronada.
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Articulação do punho e da mão
A mão é usada primariamente para atividades de manipulação que requeiram movimentos muito �nos, com amplas
variedades de postura entre mãos e dedos.
• São possíveis aproximadamente 58 movimentos combinados para as mãos.
• A articulação do punho é constituída pela articulação radiocárpica (RC) e intercárpica (IC).
O rádio articula com três ossos da primeira
�leira do carpo:
• Escafoide;
• Semilunar, e
• Piramidal.
A descrição dos movimentos do punho tem como base a articulação RC, que é classi�cada como sinovial, elipsoide,
permitindo o movimento de �exão, extensão, �exão-radial ou abdução e �exão-ulnar ou adução.
Movimento da articulação do punho
Plano Sagital – Eixo Laterolateral
Plano Sagital – Eixo laterolateral
Flexão: Segmento mão desloca-se para frente a partir da PA. ADM ±70° a 90°.
Extensão: Segmento mão desloca-se para trás a partir da PA. ADM ±70° a 80°.
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Plano Frontal – Eixo Anteroposterior
Plano Frontal – Eixo anteroposterior
Flexão-radial, desvio-radial ou abdução: Segmento mão desloca-se lateralmente a partir da
PA. ADM ± 30° a 40°.
Flexão-ulnar, desvio-ulnar ou adução: segmento mão desloca-se medialmente a partir da PA.
ADM ± 45°.
Atenção
, Quando o punho é �exionado, o movimento é iniciado pela articulação intercárpica (médio-cárpica), representando 60% da
amplitude de movimento. Os 40% restantes �cam por conta da articulação RC. Já o movimento de extensão apresenta o
comportamento inverso.
Articulação carpometacárpica (CMC)
É a articulação entre os ossos do carpo e os cinco metacarpos. Ela proporciona a maioria dos movimentos do polegar
e a minoria dos movimentos dos outros quatro dedos.
A articulação CMC do polegar é uma articulação selar entre o trapézio e o primeiro metacarpo, permitindo o movimento
de �exão e extensão (50° a 80°), abdução e adução (40° a 80°) e rotação externa e interna (10° a 15°).
O polegar pode tocar cada um dos dedos no movimento de oposição e é muito importante em tarefas de garra e
preensão.
Articulação metacarpofalangiana (MCF) e a
articulação interfalângicas (IF)
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Articulação metacarpofalangiana (MCF)
É a articulação entre a parte distal dos metacarpos e as falanges.
As articulações MCF do 2o ao 5o dedo são classi�cadas como sinovial do tipo condilar, permitindo o movimento de
�exão e extensão — abdução e adução.
Articulação interfalângicas (IF)
É a articulação entre as falanges.
Subdivide-se em interfalângicas proximais e distais, com exceção do polegar.
Observações importantes:
Existem três razões principais para as pessoas condicionarem a região da mão, a saber:
ATIVIDADES
1. Observe uma pessoa, com a região dorsal nua, no plano frontal posterior. Faça uma marcação nos ângulos inferiores
das escápulas direita e esquerda. Agora peça que a pessoa faça uma elevação completa dos membros superiores,
aproximando as mãos sobre a cabeça e volte a fazer uma nova marcação no local em que os ângulos inferiores das
escápulas agora se encontram. O que você percebeu?
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Resposta Correta
2. Para uma carga relativamente pesada, realize o movimento de �exão da articulação do cotovelo, em duas condições:
1) Com a articulação radioulnar proximal supinada;
2) Com a articulação radioulnar pronada.
O que você percebeu?
Resposta Correta
QUESTÕES PARA A AULA
1. Durante uma conversa, um pro�ssional de Educação Física e um pro�ssional de Fisioterapia discutem sobre o
complexo do ombro. Dentre as a�rmativas abaixo, a única VERDADEIRA é:
a) A articulação do ombro é muito estável, tendo forte suporte ligamentar.
b) O movimento de elevação do ombro é acompanhado por rotação inferior da cintura escapular.
c) Os músculos do manguito rotados são responsáveis por minimizar a instabilidade na articulação do ombro.
d) Os movimentos da cintura escapular são caracterizados pelos deslocamentos das clavículas.
e) A maior estabilidade funcional dos ombros ocorre com os braços acima de 90°.
Justi�cativa
2. O fortalecimento dos músculos da região do cotovelo é fundamental para as tarefas do dia a dia. Sendo CORRETO
a�rmar que:
a) O músculo bíceps braquial é mais efetivo com a articulação radioulnar pronada.
b) O músculo braquiorradial é mais efetivo com a articulação radioulnar supinada.
c) O músculo tríceps braquial é mais efetivo com a articulação radioulnar supinada.
d) O músculo braquial é mais efetivo com a articulação radioulnar pronada.
e) Os músculos �exores do cotovelo são mais efetivos com a articulação radioulnar na posição semipronada.
Justi�cativa
3. O complexo superior é constituído por um conjunto de articulações, começando na cintura escapular e acabando na
região da mão. Sobre o complexo superior é CORRETO a�rmar que:
a) Os movimentos da cintura escapular direita e esquerda ocorrem simultaneamente.
b) A cápsula articular do ombro envolve de maneira �rme a cabeça umeral.
c) A articulação do cotovelo apresenta baixa capacidade para assimilar cargas tensivas.
d) Os movimentos da articulação do punho são caracterizados pela união da ulna ao carpo.
e) A articulação carpometacárpica do polegar permite que o polegar faça o movimento de oposição aos outros 4 dedos.
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Justi�cativa
Glossário
MANGUITO ROTADOR
Conjunto formado pelos músculos Supra e Infraespinhal + Redondo Menor + Subescapular, responsável por minimizar a
instabilidade funcional da articulação do ombro.
FLEXÃO
Deslocamento do segmento antebraço para frente. ADM ±150°.
EXTENSÃO
É o alinhamento do segmento antebraço e braço. ADM ±150°.
PRONAÇÃO
Rádio cruza sobre a ulna. ADM ±150°.
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SUPINAÇÃO
Partindo da posição pronada, o rádio retorna à PA. ADM ±150°.