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Biomecânica na Educação Física Escolar

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BIOMECÂNICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: QUAL A PROBLEMÁTICA ATUAL? 
 
Ewertton de Souza Bezerra1; Déborah de Araújo Farias1; Mateus Rossato1; João Otacílio 
Libardoni dos Santos1 
 
1Universidade Federal do Amazonas, Laboratório de Estudo do Desempenho Humano, 
Manaus-AM, Brasil. 
 
 
 
 
RESUMO: O objetivo do estudo foi analisar a aplicação da biomecânica no contexto 
escolar. Foram revisadas informações relacionadas às intervenções da biomecânica no 
contexto escolar através de artigos publicados nos bancos de dados eletrônicos Scielo 
Brasil e Periódicos CAPES, utilizando os unitermos: “parâmetros curriculares nacionais”, 
“estrutura curricular” e “educação física”. Os estudos mostram que a biomecânica no 
âmbito escolar é pouco estudada, sendo necessária a realização de pesquisas que 
aproximem o desenvolvimento dos seus conteúdos às disciplinas de fundamentação da 
área de educação física durante a graduação, servindo assim de subsídio para uma 
aplicação do mesmo na educação física escolar possibilitando ao aluno um melhor 
entendimento. 
Palavras-chave: parâmetros curriculares nacionais, estrutura curricular, educação física 
 
 
INTRODUÇÃO 
A biomecânica é uma disciplina que tem sua fundamentação nos primórdios 
das ciências naturais, porém no Brasil a mesma só começou a ser desenvolvida em 
1965 dentro das grades curriculares dos cursos de Educação Física (para maior 
revisão ler, Amadio& Serrão, 2004). 
Passados 47 anos ainda não parece claro como deve ser a estrutura de 
ensino desta disciplina na grade do curso de licenciatura em educação física como 
ressaltou LOBO DA COSTA & SANTIAGO (2007), talvez esta incerteza tenha 
reflexos no ensino desta disciplina como conteúdo da educação física escolar. Dois 
estudos (FREITAS & LOBO DA COSTA, 2000; CORREA & FREIRE, 2004) revelam 
de forma analítica que o PCN-2007 (Parâmetro Curriculares Nacionais) não 
apresenta de forma clara a relação entre as temáticas abordadas no conteúdo da 
educação física escolar e os da biomecânica. Mas antes de pensamos em uma 
problemática, deve-se refletir sobre a finalidade da educação física como conteúdo 
do ensino básico, para tal fim pode-se destacar Betti e Zuliani (2002) ao afirmarem 
que a educação física escolar como componente curricular deve introduzir e integrar 
o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, 
reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, 
das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em 
benefício da qualidade da vida. 
Hoje a estruturação da disciplina na formação superior deveria ser reflexo do 
desenvolvimento acadêmico-científico da área, focando a aplicação da mesma como 
objeto complementar de uma disciplina extremamente aplicada a educação física. 
Algumas questões da relação biomecânica e educação física são: Qual a relação 
entre o que é desenvolvido nas pesquisas e o que é aplicado no conteúdo das aulas 
de educação física, tanto no ensino superior quando esta é desenvolvida como 
disciplina de formação, como no ensino fundamental e médio, quando esta passa a 
fazer parte do conteúdo da educação física? Em que áreas da biomecânica estão 
enquadrados os estudos desenvolvidos com crianças e jovens em idade escolar no 
Brasil? E qual a aplicabilidade destes estudos no conteúdo fim da aula de educação 
física? Estas questões são extremamente pertinentes e nos reporta ao objetivo 
principal do referido ensaio que foi fazer um posicionamento baseado nas 
publicações das revistas cientificas nacionais para analisar a aplicação da 
biomecânica no contexto escolar. 
METODOLOGIA 
Para alcançar tal objetivo foi realizado um levantamento bibliográfico nas 
bases de dados eletrônicos Scielo Brasil e Periódicos CAPES, considerou-se 
apenas periódicos publicados na língua portuguesa, posteriormente estes foram 
classificados através do WEBQUALIS (www.qualis.capes.gov.br), instrumento 
disponibilizado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível 
Superior) que classifica os periódicos nacionais e internacionais através de 
identificadores. Estes recebem classificação seguindo o critério de ter um corpo 
editorial reconhecido, que haja avaliação pelos pares (pareceristasad hoc) e dotados 
de ISSN, sendo assim, os periódicos são divididos em oito extratos: A1, o mais 
elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C (CAPES, 2008). 
 As revistas selecionadas tiveram sua classificação através da área de 
educação física, embora as mesmas recebam classificação para as outras áreas da 
saúde também, portanto os periódicos consultados foram: Arquivos em movimento 
http://www.qualis.capes.gov.br/
(B4), Conexões (B4), Pensar a Prática (B2), Fisioterapia em Movimento (B2), 
Revista Brasileira de Ciência e Movimento (B2), Revista Mackenzie de Educação 
Física e Esporte (B4), Revista Paulista de Educação Física (B5), Revista Brasileira 
de Educação Física e Esporte (B2) e Revista Brasileira de Biomecânica (B3). 
Para a localização dos artigos foram utilizadas as seguintes palavras chaves: 
parâmetros curriculares nacionais, estrutura curricular, educação física, biomecânica, 
criança, escolar. Os resultados encontraram 48 artigos, destes apenas aqueles que 
expressavam alguma aplicação com a área escolar foram incluídos, ficando, 
portanto apenas 18 artigos. 
TÓPICOS DE DISCUSSÃO 
Retornemos a primeira questão levantada: Qual a relação entre o que é 
desenvolvido nas pesquisas na área da biomecânica e o que é aplicado no conteúdo 
das aulas de educação física, tanto no ensino superior quando esta área é 
desenvolvida como disciplina de formação, como no ensino fundamental e médio, 
quando esta é parte do conteúdo da educação física? 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) para a educação 
física escolar, abordam que o conhecimento da biomecânica deve ser relevante para 
o professor, quanto para o aluno (CORREA & FREIRE, 2004). Contudo, o mesmo 
não oferece referências suficientes que orientem o professor quanto a uma possível 
interação entre as duas áreas, tratando-as como universos distintos do 
conhecimento, quase sem interseções possíveis no âmbito escolar. A Biomecânica é 
tratada como um instrumento de análise de movimentos e posturas nos PCN, o que 
caracteriza uma visão incompleta da contribuição da mesma no âmbito da educação 
física escolar (FREITAS & LOBO DA COSTA, 2000). 
Esta situação pode ocorrer em virtude do processo de formação dos 
professores no ensino superior, um estudo realizado por Vilela Junior (1999) propicia 
uma reflexão sobre a inclusão da disciplina biomecânica nos currículos dos cursos 
de graduação em educação física, embora Corrêa e Freire (2004) destaquem que a 
biomecânica ainda seja encarada por muitos alunos e até mesmo por professores, 
dentro da própria universidade, como uma disciplina a ser estudada e compreendida 
por técnicos que lidam com o desporto de alto rendimento ou por profissionais que 
tenham profundo conhecimento de física e matemática. Esta dicotomia pode levar 
ao entendimento equivocado da aplicação da biomecânica por parte dos 
professores, já que a prática da educação física na escola, não deve enfatizar a 
aptidão física e o rendimento padronizado, mas sim, “apresentar uma concepção 
mais abrangente, que contemple todas as dimensões envolvidas em cada prática 
corporal” (BRASIL, 1997, p.27). Esta falta de relação no entendimento da disciplina 
no processo de formação dos professores da licenciatura pode ser um início da 
compreensão da falta de interação entre a biomecânica e os conteúdos abordados 
na educação física escolar. 
O elo entre a biomecânica e a educação física escolar pode ser observado 
através de componentes de natureza conceituais, procedimentais e atitudinais 
criados por Zabala (1998) (CORRÊA & FREIRE, 2004). Atualmente as necessidades 
de aplicação dos conteúdos da disciplina biomecânicanos programas da educação 
física escolar não mostram uma relação clara com o conteúdo desta na grade de 
disciplinas desenvolvidas no curso de educação física no nível superior. Ao analisar 
uma colocação de Corrêa e Freire (2004) que afirmam que a educação física escolar 
está centrada no movimento humano e este envolve princípios da mecânica e que 
compreender o movimento implica, com certeza, na compreensão de alguns 
princípios da biomecânica, sendo assim, esses conhecimentos devem ser 
significantes para os alunos, ou seja, só interessa a compreensão desses 
conhecimentos se houver uma aplicação à realidade do aluno. Portanto, se esta 
relação é necessária, por que não há aplicação da mesma? Parece que o professor 
não compreendeu a essência de ligação do conteúdo da disciplina quando esta foi 
desenvolvida na sua formação durante o nível superior ou o próprio professor 
responsável pela disciplina na Universidade ainda não percebeu esta necessidade 
de interação. Uma questão é pertinente, onde está a problematização dos conteúdos 
e sua aplicação? Possivelmente as formas de abordagem dos conteúdos da 
disciplina na graduação sejam muito mais voltadas aos conteúdos ligados ao 
bacharelado em educação física, do que mesmo aos desenvolvidos pela 
licenciatura. 
A segunda questão está relacionada com o enquadramento dos estudos 
desenvolvidos com crianças e jovens em idade escolar no Brasil relacionado às 
áreas temáticas da biomecânica? Antes da abordagem direta vale relembrar que a 
biomecânica possui quatro métodos próprios de investigação que interagem entre si 
para as observações nas diversas áreas de aplicação da biomecânica, como 
mostrou Bezerra e Serrão (2012), figura 1. Sendo que todos os métodos podem ser 
aplicados nos mais diversos temas do âmbito escolar (para maior revisão consultar, 
Corrêa e Freire, 2004). 
 
 
Figura 1 – Métodos e campos de aplicação da biomecânica. 
Outra preocupação de grande relevância é a relação mobiliário escolar e 
medidas antropométricas, embora apenas dois estudos tenham sido observados, o 
primeiro foi desenvolvido por Ritter e Wiskow (2006) que investigaram a adequação 
do mobiliário escolar em relação a estatura de alunos do ensino médio, 89 escolares 
foram observados evidenciando que havia apenas um tipo de mobiliário escolar para 
todos os tipos de estaturas, concluindo que o mobiliário escolar era inadequado, em 
grande parte, para as dimensões corporais dos avaliados. Neste mesmo interesse 
Reis, Reis e Moro (2005) observaram o mobiliário escolar em relação a 
antropometria e ergonomia da postura sentada, concluindo que há adoção de 
apenas um modelo de mobiliário escolar, não atende as especificações 
ergonômicas, pois os padrões antropométricos destes indivíduos não são 
compatíveis, acarretando vários problemas posturais, dificuldades de atenção e 
patologias. 
Rosa Neto (1990) realizou avaliação postural em escolares de 1ª a 4ª séries 
com o simetógrafo, em 791 escolares entre 7 a 12 anos, e pode verificar que os 
índices de alterações estruturais eram elevados, embora o instrumento citado não 
esteja diretamente ligado as técnicas anteriormente relatadas, a analise estática 
realizada de forma qualitativa pode ser atribuída a biomecânica. Outro estudo no 
segmento escolar destaca que as alterações posturais de escolares em alunos de 5ª 
e 6ª séries podem acontecer devido a hábitos inadequados no transporte de mochila 
e pela permanência na posição sentada e que programas posturais educativos 
devem fazer parte da contextualização escolar (REGO & SCARTONI, 2008). 
Outro foco da educação física escolar é o aperfeiçoamento dos movimentos 
naturais e as analises dos padrões fundamentais destes movimentos. Esta deve ser 
uma preocupação emergente por parte do professor. Alguns estudos relacionam 
esta situação, Maforte et al. (2007) analisaram os padrões fundamentais de 
movimento como o saltar, correr, chutar, arremessar e receber em escolares de sete 
a nove anos de idade praticantes de educação física escolar, do 3º período do 
ensino infantil, 1ª e 2ª séries do ensino fundamental, utilizando filmadoras para 
posterior analise do padrão de movimento proposto no protocolo de McClenaghan e 
Gallahue (1985). A partir da analise os autores puderam perceber que o grupo do 3º 
série apresentou os componentes dos padrões de movimento no estágio elementar 
e o grupo da 1ª série encontrava-se em um processo de transição entre o estágio 
elementar e maduro, ficando o grupo da 2ª série com o padrão no estágio maduro. O 
que demonstra que ocorreu um retardo no desenvolvimento destas habilidades, já 
que as mesmas deveriam ter ocorrido até o seis anos como descrevem alguns 
modelos descritivos de desenvolvimento (GALLAHUE & OZMUN, 1998). 
Avelar et al. (1999) afirmam que existe uma relação entre o estado de 
amadurecimento do sistema nervoso e o processo de desenvolvimento da criança e 
a utilização de estratégias mecânicas durante os movimentos cotidianos. Seus 
estudos apontaram que mesmo sem ter o conhecimento dos princípios mecânicos, a 
criança os utiliza através de experiências vivenciadas pelo ato de brincar. 
Estas informações nos levam a refletir que o PCN poderia sugerir a estrutura 
cronológica de aplicação dos conteúdos e fornecer os instrumentos necessários 
para a avaliação da evolução de tais conteúdos e não meramente abordá-lo como 
conteúdo que compõe a área da biomecânica. 
Qual a importância de analises quantitativas dos movimentos naturais no 
meio escolar? Um estudo analisou estes aspectos quantitativos, Melo et al. (2008) 
fizeram um estudo com o intuito de analisar o salto vertical de crianças com idades 
entre quatro e doze anos. Os resultados mostraram que as crianças no estágio 
maduro coordenavam mais os movimentos corporais no momento da execução do 
movimento. Conhecendo a técnica do salto vertical, o professor de educação física 
poderá auxiliar seus alunos quanto ao aprendizado do movimento e melhoria deste, 
evitando sobrecargas desnecessárias nas articulações da coluna vertebral (lombar), 
quadril e joelho durante uma atividade lúdica. Mas até onde ocorre tal aplicação? 
Este é uma questão difícil de responder ainda, pois não há referência de nenhum 
estudo que tenha feito um levantamento junto aos professores da área escolar que 
ministram a disciplina educação física sobre os conteúdos aplicados na aula que 
tenha direta relação com a biomecânica. 
 A locomoção ainda é o grande foco da maioria das publicações, Mota et al. 
(2002) descreveram o comportamento das variáveis cinemáticas durante a marcha 
de crianças (oito a nove anos) com e sem mochila. Não houve diferenças nas 
variabilidades espaciais e temporais quando os sujeitos caminharam com e sem 
mochila. As diferenças significativas ocorreram para a velocidade, cadência, ângulo 
de inclinação de tronco e quadril quando na situação da marcha com mochila. Os 
autores sugerem que o maior valor do ângulo no quadril pode ser em conseqüência 
de uma postura compensatória do tronco. Em outro estudo David e Ávila (2001) 
focam que os padrões cinemáticos do andar não modificam em relação aos adultos 
na mesma situação, estes mesmos autores em 2004, evidenciaram que o padrão de 
deslocamento articular do membro inferior não modifica durante o processo na 
situação sem mochila, embora em alguns movimentos, principalmente no plano 
transverso e frontal, nota-se grande variabilidade das medidas nas crianças (6 a 10 
anos), devido provavelmente à pequena amplitude dos movimentos e à influência de 
erros experimentais, ficando difícil de estabelecer a variabilidade do movimento em 
si. 
 O ser humano está se movimentando a todo o momento, pois é uma forma do 
mesmo interagir e relacionar com o meio em que vive. Como foi apresentado acima, 
existem pesquisas aplicadas diretamente em crianças com o objetivo de verificar os 
movimentos fundamentais, mas se sabeque a aplicação destes métodos para o 
aperfeiçoamento desses movimentos, essenciais ao ser humano, são pouco 
utilizados no âmbito escolar. Será que o problema está com o interesse do professor 
em exercer sua verdadeira tarefa na escola? Ou os professores estão “fechando os 
olhos” para um problema tão evidente nas escolas? 
A atual formação dos professores pode não oferecer subsídios suficientes 
para que este possa observar, analisar e concluir para posteriormente modificar 
aspecto do movimento em todos os âmbitos escolares. Nesta perspectiva, por que 
não trazer o foco dado recentemente por Lobo da Costa (2008), onde a analise do 
movimento não deveria ser compreendido como uma ação isolada, através da 
observação dos resultados de uma técnica de investigação da biomecânica, mas 
sim como o produto multicasual e heterárquico, sem distinção entre o centro e 
periférico, aproveitando a relação com o que se traz da herança genética e das 
relações com o ambiente. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É de conhecimento geral que a biomecânica no âmbito escolar é pouco 
estudada e aplicada. O país possui vários grupos de pesquisas com linhas 
relacionadas à biomecânica, mas o foco no âmbito escolar é pequeno. O presente 
ensaio apresentou diversos questionamentos baseado nas pesquisas científicas 
com interação ou não dos distintos métodos de investigação, embora estes tenham 
focado a criança no contexto escolar, não se percebe uma preocupação em 
entender a relação que esta tem em seus diversos estágios com sua carga genética, 
como o meio em que vivem e até mesmo como esses aspectos podem influenciar na 
perspectiva causa-efeito do movimento final, seja ele o andar, saltar ou até mesmo 
aqueles que irão ser combinados para o gesto desportivo. 
Com isso, perpetua uma grande dúvida, por que a biomecânica não possui uma 
interação com a educação física escolar? A resposta desse problema pode estar na 
formação superior, pois o professor de educação física não consegue relacionar o 
conteúdo da biomecânica nas aulas. Por fim, precisa-se entender melhor a 
complexa interação dos sistemas no comportamento motor durante a realização do 
movimento, desenvolver estratégias de aplicação do conteúdo da biomecânica no 
ensino superior e melhor focar como o professor irá aplicar este conhecimento na 
aula de educação física. Mas um caminho é claro, os grupos de pesquisa em 
biomecânica no Brasil que possuem vínculos com a educação física precisam 
evoluir para aproximar o conteúdo desenvolvido nas pesquisas, daquele 
desenvolvido nas disciplinas de fundamentação da área nas grades do curso de 
nível superior em educação física, com a aplicação deste junto ao plano de aula 
desenvolvido na escola, fazendo assim que o aluno tenha um melhor entendimento, 
até mesmo na perspectiva interdisciplinar. 
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