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gestaoa ambiental artigo - atualizado por junior

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UNAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” 
 
 
 
 
 
 
Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTANCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NOS MUNICIPIOS 
 
 
 
 
 
ELAINE CRISTINA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMBIRA – PARANÁ 
2019 
 UNAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” 
 
 
 
 
 
 
Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTANCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NOS MUNICIPIOS 
 
 
 
 
 
ELAINE CRISTINA DA SILVA 
 
 
 
 Monografia apresentada como exigência parcial 
 para a conclusão do urso de Licenciatura em 
 Geografia da UNAR – Centro Universitário de 
 Araras “Dr.Edmundo Ulson”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMBIRA – PARANÁ 
2019 
 
 UNAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTANCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NOS MUNICIPIOS 
 
 
 
 
SILVA, Elaine Cristina 
 
 
RESUMO 
 
 
A preocupação com a questão ambiental vem sendo cada vez maior e urgente para a sociedade 
dependendo das relações do homem com a natureza e a forma que vem sendo utilizado os 
recursos naturais renováveis. Essa perspectiva aumenta conforme a humanidade interfere na 
natureza para a satisfação da necessidade, onde surgem os conflitos e tensões quanto ao uso da 
tecnologia existente. A responsabilidade pelas políticas ambientais esta concentrada nos órgãos 
federais e estaduais onde tem a finalidade de articular os órgãos e entidades responsáveis pela 
proteção e pela melhoria da qualidade Ambiental, com a resolução N.º237/97 do CONAMA - 
Conselho Nacional de Meio Ambiente, coloca os municípios como protagonistas para a gestão 
ambiental local, com a principal responsabilidade de fazer a avaliação dos impactos ambientais 
causados pelos empreendimentos, coordenar as ações e desenvolver em conjunto com a 
comunidade modelos diferentes de políticas públicas aprendendo com as experiências bem 
sucedidas para que de forma planejada construa um modelo de gestão onde possa controlar a 
degradação e a poluição ambiental. Devendo administrar o desenvolvimento sustentáveis onde 
pequenas atitudes fazem grandes mudanças. O objetivo deste trabalho é mostrar como esta a 
gestão ambiental no município de Cambira e como é possível melhorar. Esperamos que 
servidores e a comunidade em geral criem hábitos produzindo valores através de novas atitudes 
para um melhor meio ambiente. 
 
Palavra chave: Administração Municipal, Educação Ambiental, Degradação, Poluição ambiental. 
 
 
 
 UNAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A gestão ambiental municipal é uma gestão de conflitos, onde o gestor e a comunidade 
se reúnem para tomar decisões, colocando em praticas o principio de que as pessoas devem 
compartilhar com o município a responsabilidade pela conservação do meio ambiente. 
 O gestor público precisa desenvolver projetos com estratégicas de curto e longo prazo 
onde a comunidade compartilhe com responsabilidade e possamos juntos traduzir esse conceito 
sobre a realidade existente. A gestão ambiental deve ser um processo continuo onde todos 
crescem a partir da mudança na atitude pessoal, promovendo a sua auto-estima e valorizando a 
sua função social. Segundo Quintas (2005): 
 
“Há distintas formas de abordar problemas ambientais num processo 
educativo. O modo como é determinado e tratado o “tema é que define a 
concepção pedagógica e também o entendimento sobre a questão ambiental 
que estão em jogo na proposta”. 
 
 A mudança em direção à construção da sustentabilidade ambiental é um processo lento, 
repleto de avanços e recuo onde requer compromissos, acompanhamento e avaliações 
constantes. 
 Neste contexto, busca-se realizar um levantamento sobre a situação ambiental no 
município de Cambira com relação à Gestão e a política municipal do meio ambiente. 
 
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CAMBIRA 
 
Cambira foi colonizada pela Companhia Melhoramento Norte do Paraná. A primeira 
atividade agrícola se deu em 1936 com plantação de café, cereais, cana e mandioca na Gleba 
Cambira, Em 1938 iniciou-se a abertura de lotes agrícolas na Gleba Dourados e posteriormente 
na região do distrito Bela Vista. Em função da fertilidade da terra roxa para o cultivo de café, ele 
foi o primeiro produto agrícola do município. O nome Cambira originou-se através de um cipó de 
flor lilás muito abundante na região. 
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O município de Cambira situa-se na Zona Central do Estado do Paraná, possui uma área 
de 164,51Km2 e uma população de 6.862 habitantes, sendo que 4.364 habitantes residentes na 
área urbana e 2.496 habitantes na zona rural, distribuídos nos seus distritos (IBGE, 2007). 
Criado através da Lei Estadual nº. 4338, de 25 de janeiro de 1961, e instalado em 22 de 
outubro do mesmo ano, foi separado da Comarca Apucarana. O Município é possuidor de 
conjugação hídrica com vários marcos, sendo então configurado na bacia hidrográfica do Rio Ivaí 
e Bacia hidrográfica do Rio do Pirapó, tendo como principais micro bacias: Ribeirão Dourados, 
Ribeirão Cambira, Ribeirão Marumbi, Ribeirão Itacolomy. Cambira não possui transporte coletivo 
urbano público, o mesmo é feito por empresas particulares e privadas. As vias rurais são quase 
na sua maioria não pavimentadas. Apesar disso, graças aos serviços de cascalhamento, a 
população rural faz o seu deslocamento e o transporte da produção agrícola que são 
fundamentais para a economia do município em qualquer época. 
 
GESTÃO ADMINISTRATIVA 
 
Desde que foi criada a Secretaria Municipal de Agricultura Meio Ambiente e Turismo no 
ano de 2002 não existe um orçamento específico para investimentos nas ações com o Meio 
Ambiente. As execuções fiscais e financeiras são inseridas como despesas na Secretaria 
Municipal da Agricultura e usada conforme a variante e a necessidade municipal. O município 
ainda não criou o Conselho e o Fundo Municipal de Meio Ambiente onde atrapalha o 
desenvolvimento da área. 
Considerando que é dever do município ter as ações de proteção, combate, fiscalização 
dos impactos gerados pelas atividades industriais e agrícolas; visando ter uma política ambiental, 
cuja, possa realizar e licenciar os empreendimentos; as quais, possam serem instaladas no 
município visando o desenvolvimento de trabalhos, priorizando à educação, e bem como 
conscientização ambiental. 
No entanto, após a Constituinte de 1988, as principais leis que regulamentam a questão 
ambiental no Brasil são: 
 Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989, alterando o Código Florestal; 
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 Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989, alterando a Política Nacional do Meio 
Ambiente; 
 Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre Agrotóxicos; 
 Lei nº 9.433/97, que institui o Plano Nacional de Recursos Hídricos; 
 
 Lei nº 9.605/98, que dispõe sobre as Sanções Penais e Administrativas. 
 Lei nº 9.984, de 17 de junho de 2000, que dispõe sobre a Criação da Agência 
Nacional da Águas – ANA. 
Mesmo com a legislação Federal vigente, os estados e principalmente o Paraná, estão 
cada vez fortalecendo e priorizando as necessidades com as implementações e atualizações nas 
legislações estaduais no que tange as doutrinas ambientais paralelamente com a educação sem 
ter diferenças de credo, etnia, sexo e cor. 
 
 
O QUE É MEIO AMBIENTE? 
 
 É uma pergunta que não se pode observar somente o local habitual, ou seja, é um fator 
amplo do conhecimento do que; onde e como fazer o meio ambiente ter identidade única com 
sustentabilidade e educaçãopara que o seres tenham mais longevidade de vida. Entretanto de 
acordo com a enciclopédia livre: 
[...] 
 
 “... o meio ambiente é o local onde vivem os seres humanos e 
outras espécies de animais e vegetais, fornecendo suporte para a 
manutenção da vida. Onde todos vivem em constante interação 
sempre funcionando em cadeia. Assim um dano sobre um rio acaba 
refletindo sobre toda a bacia hidrográfica...”. 
 
[...] 
 
 
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E para concluir o conceito e significado de meio ambiente, a Constituição Federal de 
acordo com o Artigo 225 ampara todos os ditames individuais e coletivos em relação ao meio 
natural e suas consequências, de acordo com o que segue: 
 
[...] 
 
Todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder 
público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras 
gerações. 
 
[...] 
 
O MEIO AMBIENTE E A GESTÃO PÚBLICA 
 
 Atualmente o meio ambiente vem sendo discutido em função da degradação da 
natureza e conseqüente na diminuição na qualidade de vida, tanto na área urbana como na área 
rural. Essa situação acontece pelo mau gerenciamento ambiental vindo do setor público e 
privado. 
 Para chegar à Gestão ambiental precisa passar por um processo de licenciamento, 
“uma obrigação legal previa a instalação de qualquer empreendimento ou atividade 
potencialmente poluidora” do meio ambiente e possui como uma das expressas características a 
participação social na tomada de decisão, por meio da realização de audiências públicas. As 
principais diretrizes para a execução do licenciamento Ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 
que dispõem sobre a Política Nacional do meio Ambiente e nas resoluções CONAMA 001/86 e 
237/97. 
 
DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE 
 
 Significa integrar numa mesma equação o desenvolvimento econômico e a preservação 
sustentável do meio ambiente. Cabendo ao poder público analisar e planejar o futuro da 
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sociedade buscando o desenvolvimento sustentável; o qual, possibilita uma gestão, o qual, 
deverá ter um planejamento socioeconômico ambiental. 
 
A GESTÃO AMBIENTAL NO MUNICIPIO DE CAMBIRA 
 
 Nos municípios pequenos o órgão responsável pelo meio ambiente está vinculado a 
outro departamento. No município de Cambira não é diferente a Secretaria de meio ambiente esta 
agregada à secretaria de agricultura, Turismo, fomento e projetos onde o secretario responde por 
esses departamentos. A gestão ambiental no município ainda é precária por falta de autonomia e 
profissionais capacitados para a realização dos serviços gerando conflitos. 
 
ASPECTOS AMBIENTAIS 
Preservação Ambiental e a Recuperação 
 
O município de Cambira por ter sido desvinculada do município de Apucarana e com a 
seu crescimento natural em relação ao desenvolvimento urbano; têm apresentados baixos sinais 
florestais, ou seja, algumas áreas verdes com matas ciliares, reservas legais; que foram mantidas 
em virtudes da rigidez das leis exigidas pelas legislações Federal e Estadual. 
Apesar do município ter a predominância econômica oriunda do meio agrícola, observa 
se que na área urbana as áreas verdes existentes são caracterizadas nas praças públicas. 
Diante dos estudos atuais, as matas ciliares recebem ênfase dentro da recuperação 
ambiental, pois, está definido pela Lei nº 4.771/65 (Código Florestal Brasileiro), cujo com a função 
ambiental com intuito maior na preservação das estabilidades e proteções geológicas dos solos e 
subsolos, da biodiversidade, da flexibilidade e crescimento com a manutenção da fauna e da 
flora; resultando no bem-estar das populações humanas. 
Desta forma, a mata ciliar é considerada uma área de preservação permanente, ou seja, 
deve ser respeitada conforme previsto em lei; a qual, deve ser observado a sua extensão 
específica, cuja, é variável de acordo com a largura dos rios, córregos, lagos, represas e 
nascentes, ou seja, para um ambiente equilibrado entre o natural e o construído, é importante 
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recuperar áreas de maior importância, como margens de corpos d’água, proporcionando os 
equilíbrios, além do controle e da disciplina do uso dos recursos naturais. 
 
Dentro do contexto, alguns dados demonstrados pelo setor responsável pelo setor da 
prefeitura Municipal; existem alguns programas de recuperação das matas ciliares; porém, não há 
cadastros ou números que quantifiquem e qualifiquem as áreas conforme previsto no Código 
Florestal vigente. 
 
 
ARBORIZAÇÃO URBANA 
 
 A arborização urbana de acordo com a Portaria IAP - instituto Ambiental do Paraná nº. 
121 de 10/07/2007, qual foi revogada, e posterior atualizada pela nº. 176/2007; sendo atualizada, 
passou algumas responsabilidades para o município, o qual podem expedir licenciamentos de 
algumas atividades, cujo, destaco o corte de árvores exóticas na seara urbana e expedir licenças 
de empreendimentos de baixo impacto poluidor, neste contexto observando alguns critérios; 
desta feita, o município de Cambira têm tendo a sua adequação com base na Lei Municipal de 
usos e ocupação do solo, parcelamento urbano e código de obras. 
O município de Cambira, embora está inserido no Bioma Mata Atlântico; apresentam 
poucas arborizações no setor urbano, onde as que ainda estão, estão com sua folhagem e caules 
prejudicados, além ainda de terem sido plantadas sem nenhum planejamento visual, ou seja, 
esqueceram que um dia o município iria desenvolver com o número de habitantes, empresas, 
população, veículos, e entre outros. 
Sendo assim, com a carência de um sistema de planejamento de plantio e remoção nos 
quadros de arborização urbanos, seja pela falta de estrutura ou pela capacidade técnico-
profissional; este fator tem gerado gravíssimos problemas a população local no que tange a 
saúde pública dificultando e prejudicando as condições climáticas e bem como o crescimento 
estrutural urbano, ou seja, árvores com bitolas avantajadas plantadas em locais que poderiam ter 
árvores com bitolas menores, e vice-versa. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1.1 RECICLAGEM DE LIXO 
 
De acordo com estudos, o Brasil tem produzido aproximadamente 100mil toneladas de 
lixo por dia; mesmo com o fortalecimento das conscientizações e rigidez das leis no que tange a 
utilização dos produtos reversos; têm reciclado menos de 5% dos resíduos urbanos, fator esse 
considerado baixo em comparação do material reciclado nos Estados Unidos e na Europa (40%). 
Todavia, de tudo que a população tem descartado no lixo, pelo menos 35% poderia ser 
reciclado ou reutilizado; e outros 35% transformado em adubo orgânico, ou seja, se todo 
habitante de forma racional e consciente descartasse seu resíduo de forma correta, poderia então 
reduzir as enchentes; poluições hídricas e do solo; reduções das poluições do ar e bem como 
privando a camada de ozônio, talvez amenizando o superaquecimento da Terra; o meio ambiente 
é sensível e atualmente é nítido as consequências das irresponsabilidade. 
Sendo assim, se cada um fazer a coleta seletiva e posterior encaminhar para à 
reciclagem poderá a reduzir o impacto; pois com as medidas racionais poderá evitar a produção 
de novos bens de consumo, economizando energia, impactos severos que corroboram de forma 
prejudicial com o meio ambiente. 
 Além disso, a reciclagem ainda contribui para a diminuição dos lixões e aterros 
sanitários; os quais são fontes de produção de gases de efeito estufa; com a manutenção do 
sistema de drenagem de águas pluviais, bocas de lobo, galerias, bueiros, limpeza de margens e 
remoção de materiais grosseiros do leito dos córregosé realizada por empregados com retro-
escavadeira, conforme as necessidades, e em dias subsequentes ocupam-se com a jardinagem e 
arborização do município. 
No município de Cambira, o sistema de limpeza pública é responsabilidade da Prefeitura 
Municipal, gerenciado pelo Departamento de Obras e Serviços Municipais 
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Com a gerência do setor responsável, a varrição das vias e praças públicas segue um 
sistema organizado, iniciando pela área central e praças e seguindo para os bairros. A coleta de 
resíduos são realizadas diariamente no centro, terça e quinta entre os bairros e quarta-feira no 
distrito de Sete de Maio; onde é utilizado um caminhão compactador de resíduos, o qual é 
operado para fazer a coleta. 
Atualmente os lixos coletados são depositados no aterro sanitário controlado; local ainda 
que devido a inconsciência populacional alguns detritos residuais acabam se misturando aos 
reciclados, ou seja, a prefeitura tem dificuldades em controlar o resíduo coletado, a tal dificuldade 
faz saber por não haver nenhuma cooperativa que possa contribuir na seleção e separação dos 
materiais. 
Devido ao crescimento urbano no que tange as construções civil, os entulhos da são 
recolhidos com caminhão caçamba e um trator Massey Fergusson e depositados em uma área 
particular cedida para o município. 
Nos contextos até aqui expostos, a reciclagem segundo Pereira diz o seguinte: 
 
 “A reciclagem é resultado de uma série de atividades, da qual materiais que se 
tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, sendo coletados, separados e 
processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, 
feitos anteriormente com matéria-prima virgem.” (Pereira, 1996, p.17) 
 
Os galhos e folhas resultados das podas e varrição das vias são triturados e levados ao 
viveiro municipal para fazer compostagem e utilizado para plantação de árvores nativas. Sendo 
assim, segundo Lima diz o seguinte: 
 
“ O ato ou ação de transformar os resíduos orgânicos, através de processos 
físicos, químicos e biológicos, em uma matéria biogênica mais estável e resistente 
à ação das espécies consumidoras”. 
 
RESIDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE 
 
Gerados em consequência do serviço prestado da assistência médica, sanitária ou 
estabelecimento congênere, podendo então, serem provenientes de farmácias hospitais, 
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unidades ambulatoriais de saúde, clinicas e consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de 
analises clinicas e patológicas, instituições de ensino e pesquisa médica bancos de sangue e 
clínicas veterinárias. 
O resíduo hospitalar do centro de saúde é coletado pela empresa Servioeste Soluções 
Ambientais, o qual, é encaminhado com a destinação correta seguindo o plano de gerenciamento 
residual. 
A Servioeste soluções ambientais esta devidamente licenciada e apta a realizar as 
coletas e realizar a disposição final dos resíduos gerados por este setor municipal de saúde. 
A empresa têm utilizado carros de pequeno porte para coleta interna do município, e 
caminhões devidamente adaptados a coleta no transporte rodoviário. 
 A coleta é feita quinzenalmente adotando-se com rotas e periodicidades semanais 
igualitárias. 
 
GESTÃO DAS ÁGUAS NO MUNICIPIO DE CAMBIRA 
 
A Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos 
Hídricos e criou o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. A Lei Estadual nº 12.726 de 26 de 
novembro de 1999 segue os mesmos pressupostos. 
Entre seus principais objetivos estão o de assegurar à atual e as futuras gerações a 
necessária disponibilidade de água com qualidade e quantidade adequada para seu uso. 
Sendo assim o município não dispõe de uma lei própria para os cuidados necessários 
com os recursos hídricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 
Conclui-se então que os governantes tem a obrigação de todo e qualquer processo, ou 
seja, faz jus e necessário ter um compromisso com a formação de valores de sustentabilidade; 
para tal deverá ter a capacitação técnico-profissional e a rigidez na fiscalização das execuções de 
qualquer atividade em que for realizada na jurisdição municipal, estadual e federal. 
O papel dos governantes como principal fonte de atuação direta para à execução de 
projetos poderá contribuir para mediação na transmissão de um conhecimento necessário para 
que os funcionários capacitados, valorizados juntos com a população adquiram uma base sólida 
no entendimento na necessidade legal do meio ambiente coletivo e individual; da 
interdependência dos problemas e soluções, tendo a importância da responsabilidade de cada 
um para construir uma sociedade com pensamentos similares, mais equitativa e ambientalmente 
sustentável. 
O real crescimento no que tange a seara ambiental, fará parte uma contextualização de 
forma ampla, rígida e acima de tudo consciente; com visões integradoras que descentralizadas no 
intuito do desenvolvimento, viabilizando o estimulo das diversidades existentes com as relações 
dos indivíduos-natureza; reduzindo os fatores dos riscos ambientais globais com relações 
ambientais e o seu desenvolvimento. 
A racionalidade ambiental, nas suas diversas possibilidades, será um precursor para à 
população repensar as suas práticas sociais e individuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 UNAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
http://www.bunge.com.br/sustentabilidade/2009/port/download/Bunge_IAP_Conscientizacao_ambiental.pdf 
acessado em 18/10/2019. 
 
http://blogierb.blogspot.com/2007/10/lixo-como-fonte-de-renda-dos-lixes.html acessado em 03/11/2019 
modelo de gestão acessado em 12/11/2019 
http://www.bunge.com.br/sustentabilidade/2009/port/download/Bunge_IAP_Conscientizacao_ambiental.pdf
http://blogierb.blogspot.com/2007/10/lixo-como-fonte-de-renda-dos-lixes.html

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