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Apostila - Avaliacao dos Sinais Vitais

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Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução 
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do 
autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
60 horas Atualização em Avaliação 
dos Sinais Vitais 
Nice Dias Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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autor (Artigo 29). 
Atualização em Avaliação 
dos Sinais Vitais 
Nice Dias Gonçalves 
60 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4 
1.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 4 
TEMPERATURA CORPORAL .................................................................................................... 6 
2.1 FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL ............................................. 6 
2.2 LOCAIS DE AFERIÇÃO ....................................................................................................... 8 
2.3 TIPOS DE TERMÔMETROS ................................................................................................ 8 
2.4 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA (MOZACHI, 
NELSON, 2011)............................................................................................................................ 9 
2.5 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO ..................................................................... 10 
PULSO ........................................................................................................................................... 11 
3.1 FATORES QUE INFLUENCIAM (POTTER; PERRY, 2010) ............................................. 11 
3.2 CARACTERÍSTICAS DO PULSO ARTERIAL .................................................................. 12 
3.2.1 Frequência e ritmo .......................................................................................................... 13 
3.2.2 Amplitude e contorno ..............................................................................................13 
3.3 TIPOS DE PULSOS.............................................................................................................. 14 
3.3.1 Pulso de Pequena amplitude ........................................................................................... 14 
3.3.2 Pulso de Grande Amplitude: ........................................................................................... 14 
3.3.3 Pulso de Duplo Pico: ...................................................................................................... 15 
3.4 LOCAIS DE AFERIÇÃO ..................................................................................................... 16 
3.5 VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA .......................................... 19 
3.6 TERMINOLOGIAS .............................................................................................................. 19 
3.7 MATERIAL UTILIZADO PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO (MOZACHI, NELSON, 
2011) ........................................................................................................................................... 19 
3.8 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO ..................................................................... 19 
RESPIRAÇÃO .............................................................................................................................. 21 
4.1 RITMOS RESPIRATÓRIOS ................................................................................................ 22 
PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................ 26 
5.1 ATORES QUE AFETAM ..................................................................................................... 27 
5.2 VARIAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL........................................................................... 28 
5.3 LOCAIS DE AFERIÇÃO ..................................................................................................... 29 
5.4 TIPOS DE MEDIDORES DE PRESSÃO ARTERIAL ........................................................ 29 
5.5 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
(MOZACHI, NELSON, 2011) .................................................................................................... 30 
5.6 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO ..................................................................... 31 
DOR ............................................................................................................................................... 32 
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 34 
AVALIAÇÃO ................................................................................................................................ 35 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 39 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
4 
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expressa do autor (Artigo 29). 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
A atenção especial aos sinais vitais foi estabelecida, desde a antiguidade, por Hipócrates, 
como um dos mais importantes dados do exame físico. Essas medidas são indicadores do 
estado de saúde, devido a sua importância elas são referidas como sinais vitais, porém, nos 
dias atuais, são frequentemente tratados com negligência. Os sinais vitais permitem 
diagnosticar doenças como hipertensão arterial, choque, entre outras, assim como 
monitorizar diariamente a evolução das doenças (SOUZA e MOZACHI, 2005). 
 
 
1.1 DEFINIÇÃO 
Os sinais vitais (SSVV) são indicadores do estado de saúde e da garantia das funções 
circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo. Podem servir como mecanismos de 
comunicação universal sobre o estado do paciente e da gravidade da doença. Esses 
parâmetros, medidos de forma seriada, contribuem para que o enfermeiro identifique os 
diagnósticos de enfermagem, avalie as intervenções implementadas e tome decisões sobre a 
resposta do paciente à terapêutica. 
As observações dos sinais vitais são algumas das ações mais comuns e frequentes 
que a equipe de enfermagem realiza em relação ao cuidado do cliente/paciente. Eles são 
indicadores do estado de saúde, pois revelam a eficácia das funções corporais circulatória, 
respiratória, renal e endócrina. 
São definidos como sinais vitais: Temperatura -T, Respiração –R, Pulsação –P, 
Pressão Arterial – PA e atualmente a Dor, que tem sido considerada como o 5º sinal vital, 
devido à sua importância e por seus parâmetros serem regulados por órgão vitais, revelando, 
assim, o estado de funcionamento deles (SANTOS e VIANA, 2008; MURTA et al., 2009). 
Unidade 01 - Introdução 
 
 
 
 
5 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente 
ou de identificar problemase avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. Como 
indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, 
respiratória, neural e endócrina do corpo. Os sinais vitais devem ser medidos (POTTER; 
PERRY, 2010): 
 Na admissão aos serviços de cuidados da saúde; 
 Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares; 
 No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de cuidado ou 
os padrões de prática do hospital; 
 Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico invasivo; 
 Antes, durante e após uma transfusão de sangue e hemoderivados; 
 Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as 
funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura; 
 Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas; 
 Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais; 
 Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física. 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
6 
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02 
TEMPERATURA CORPORAL 
 
 
 
 
O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as 
extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites de 
temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 21ºC e maior 
que 42ºC. Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte. 
Temperatura corpórea externa refere-se ao calor produzido pelo organismo para 
manter a homeostase corporal, tendo como centro de regulação da temperatura o hipotálamo. 
A temperatura do corpo humano varia entre 35,8 e 37,2ºC. Em média, consideram-se 
temperaturas normais: a oral de 37ºC, a axilar de 36,4ºC e a retal de 37,6ºC. (POTTER; 
PERRY, 2010). 
A termorregulação consiste em mecanismos fisiológicos ou comportamentais que 
regulam o equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, sendo o hipotálamo que controla 
a temperatura corporal do mesmo modo como um termostato funciona (POTTER; PERRY, 
2010). 
 
 
2.1 FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL 
 Recém-nascido: mecanismos de controle de temperatura são imaturos. 
 Idoso: possui uma faixa de regulação mais estreita, temperatura oral normal em dias 
frios 35ºC, corporal 36ºC, deterioração dos mecanismos de controle. 
 Exercício: aumenta o metabolismo, atividade muscular (exercícios enérgicos de 
longo período) ex.: corrida delonga distância, podem elevar a temperatura corporal 
em até 41ºC temporariamente. 
Unidade 02 – Temperatura Corporal 
 
 
 
 
7 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 Nível hormonal: variações hormonais durante o ciclo menstrual. Quando o nível de 
progesterona está baixo, a temperatura da mulher se encontra mais baixa do que o 
valor basal até que ovulação ocorra aumentando o nível de progesterona subindo a 
temperatura para o nível basal ou superior. Ocorrem também na menopausa (“ondas 
de calor”) devido à instabilidade dos controles de vasodilatação e vasoconstrição. 
 Estresse: estresse físico ou emocional eleva a temperatura do corpo através de 
estímulos hormonal e neural. Aumento do metabolismo. 
 Ambiente: ambientes muito frio ou muito quentes influenciam na nossa regulação. 
Lactantes e idosos são mais afetados, pois seus mecanismos reguladores estão menos 
eficientes. 
 Febre ou pirexia: ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor 
acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento 
anormal da temperatura. Geralmente, uma febre não é perigosa se permanece abaixo 
de 39 ºC. Uma febre verdadeira resulta da alteração do ponto de ajuste hipotalâmico. 
Os padrões de febre diferem dependendo do pirógeno (POTTER; PERRY, 2010): 
 Febre sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 
ºC e com pouca flutuação; 
 Febre intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. 
A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h; 
 Febre remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal; 
 Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura 
aceitáveis. Períodos de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes 
duram mais de 24h. 
 Hipertermia: elevação da temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica, 
relacionada com a incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de 
reduzir sua produção. A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há 
produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem 
certas drogas anestésicas (POTTER; PERRY, 2010). 
 Hipotermia: redução da temperatura corporal para valores ↓35°C, classificada em 
acidental (primária) ou devido disfunção do centro regulador hipotalâmico 
(secundária). 
A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio sobrepuja a capacidade do 
organismo de produzir calor, causando hipotermia. A hipotermia é classificada por meio de 
mensurações da temperatura central em: (POTTER; PERRY, 2010): 
 Leve: 36-34 ºC; 
 Moderada: 34-30 ºC; 
 Grave:< 30 ºC. 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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2.2 LOCAIS DE AFERIÇÃO 
O local onde a temperatura é mensurada (oral, retal, axilar, membrana timpânica), é um fator 
que determina a temperatura do paciente (POTTER; PERRY, 2010). 
Oral: 37ºC - leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por fluidos, não 
indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente. 
Retal: 37,5ºC - maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos, 
risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes com doenças retal. 
Axilar: 36.5ºC - local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de 
mensuração. 
Timpânica: 37ºC - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir 
na leitura, contra indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva (POTTER; PERRY 
2009). 
VALORES NORMAIS E SUAS VARIAÇÕES 
Temperatura axilar 35.5ºC – 37.0ºC 
Temperatura bucal 36.0ºC – 37.4ºC 
Temperatura inguinal 35.5ºC – 37.0ºC 
Temperatura retal 36.0ºC – 38.0ºC 
Temperatura timpânica 36.0ºC – 38.2ºC 
Febrícula (Taxilar) 37.1ºC – 37.5ºC 
 
 
2.3 TIPOS DE TERMÔMETROS 
 
Unidade 02 – Temperatura Corporal 
 
 
 
 
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2.4 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA 
TEMPERATURA (MOZACHI, NELSON, 2011) 
 Bandeja 
 Termômetro 
 Algodão 
 Álcool 
 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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2.5 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO 
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento; 
2. Selecionar a via e os aparatoscorretos; 
3. Avaliar fatores que possam interferir na determinação da T (ambiente, atividade 
prévia do paciente); 
4. Cumprimente e explicar o procedimento ao paciente; 
5. Posicionar o paciente em posição confortável e adequada; 
6. Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool (haste para bulbo) antes e 
após a realização do procedimento; 
7. Certificar-se que a coluna de mercúrio está igual ou inferior a 35ºC; 
8. Retirar o termômetro após 5 min; 
9. Comparar o valor obtido com a temperatura basal e com a variação de T apresentada 
pelo paciente; 
10. Registrar corretamente o procedimento no prontuário. 
O paciente/cliente que apresenta alterações na temperatura, em relação ao seu 
aumento ou à sua diminuição, pode indicar ao técnico de enfermagem diversas situações não 
fisiológicas, como por exemplo: infecções, diversos tipos de choque e outros. Ao possuir 
esses dados, o cuidado de enfermagem pode ser realizado mais rapidamente para que se tente 
reestabelecer o padrão fisiológico do paciente/cliente. A temperatura, assim como o pulso, é 
essencial na monitorização fisiológica do paciente/cliente. 
 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
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03 
PULSO 
 
 
 
 
O exame do pulso arterial é muito importante na avaliação do sistema cardiocirculatório, 
pois pode fornecer informações valiosas sobre o estado funcional da circulação, a frequência 
e o ritmo cardíaco. 
A frequência da pulsação é numero de pulsações em 1min. De acordo com Porto e 
Viana (2010); Silva e Silva (2010) e Murta et al., (2009), o pulso é a contração e dilatação 
de uma artéria que corresponde aos batimentos cardíacos. Ele indica dados da estabilidade 
cardíaca do paciente e pode ser controlado com frequência por esse profissional. 
O pulso arterial deve ser palpado de maneira sistematizada, seguindo-se a sequência: 
artérias radiais, braquiais, carótidas, aorta, femorais, tibiais posteriores e dorsais dos pés, 
sempre que possível em ambientes aquecidos, para evitar vasoconstrição. Em alguns casos, 
pode-se também palpar as artérias poplíteas e pesquisar pulsações e sopros em outras 
regiões. Desses, o que mais representa fielmente o pulso aórtico central é o carotídeo. 
 
 
3.1 FATORES QUE INFLUENCIAM (POTTER; PERRY, 2010) 
 Exercício; 
 Temperatura; 
 Emoções; 
 Drogas; 
 Hemorragia; 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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 Mudanças posturais; 
 Distúrbios pulmonares. 
 
FATOR ↑ FREQ. PULSO ↓ FREQ. PULSO 
Exercício Curta duração Atleta condicionado 
Temperatura Febre e calor Hipotermia 
Emoções 
Dor aguda e ansiedade ↑ 
estímulo simpático 
Dor intensa ↑ estímulo 
parassimpático 
Drogas 
Medicamentos 
cronotrópicos + 
(epinefrina) 
Medicamentos 
cronotrópicos –(digitálicos) 
Hemorragia ↑ atividade simpática 
Mudanças posturais Levantar e sentar Deitar-se 
Distúrbios pulmonares Precária oxigenação 
Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente as mais 
escolhidas são as artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma palpação mais fácil 
(POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
3.2 CARACTERÍSTICAS DO PULSO ARTERIAL 
As características do pulso arterial podem ser descritas em relação à frequência, ritmo, 
amplitude e contorno. 
 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
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3.2.1 Frequência e ritmo 
Em um adulto sadio em repouso, a frequência cardíaca encontra-se na maioria das vezes, 
entre 70 e 80 batimentos/min. Denomina-se taquicardia quando a frequência é igual ou maior 
que 100 e bradicardia quando é igual ou inferior a 60. 
A palpação dos pulsos arteriais também permite que se façam inferências sobre o ritmo 
cardíaco, ou seja, se esse é regular ou se há arritmias. Porém, frequências consideradas 
normais e sucessão regular do pulso não excluem arritmias cardíacas, o que pode ocorrer por 
diversos motivos, como: distúrbios na condução intraventricular do estímulo, como os 
bloqueios de ramo; extra-sístoles ventriculares bigeminadas resultando em contrações 
miocárdicas ineficazes para produzirem uma onda de pulso detectável; ritmo idioventricular 
acelerado; taquicardia atrial paroxística com bloqueio atrioventricular e ritmo funcional 
acelerado. Da mesma forma, o achado de frequência anormal ou irregularidade na sucessão 
dos pulsos são dados insuficientes para esclarecer o tipo ou significado clínico de 
determinada arritmia cardíaca, sendo necessários exames complementares para investigação 
das arritmias. 
É possível ocorrer dissociação entre a frequência cardíaca palpada pelo examinador no pulso 
arterial e pela ausculta cardíaca, num fenômeno denominado dissociação pulso-frequência. 
Isto pode ocorrer por batimentos (pulsos) não sentidos pelo examinador, pelo fato de serem 
fracos, em geral consequentes à taquiarritmias de ritmo irregular (fibrilação atrial mais 
comumente). 
 
3.2.2 Amplitude e contorno 
Os fatores que definem a amplitude e contorno do pulso arterial são: volume de ejeção do 
ventrículo esquerdo, velocidade de ejeção, complacência e capacidade do sistema arterial, 
ondas depressão que resultam do fluxo anterógrado do sangue e reflexo do pulso de pressão 
arterial que retorna da circulação periférica. O pulso normal pode ser representado pela 
figura: 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
A transmissão rápida da ejeção ventricular esquerda resulta em um pico na sístole precoce, 
que corresponde à onda de percussão, que é palpada. O segundo pico representa a representa 
a onda refletida pela periferia, chamada onda de refluxo, que normalmente não é palpada. À 
medida que a onda de pulso vai para a periferia, a porção ascendente torna-se mais 
espiculada, seguida pela onda dicrótica, mas o pulso geralmente demonstra um único pico 
evidente. 
Quando há maior rigidez dos vasos arteriais, como em idosos ou na aterosclerose, ou um 
aumento da resistência vascular periférica, a onda de pulso fica maior e mais rápida. 
Ao palpar o pulso arterial, deve-se sempre comparar o pulso de uma artéria com sua 
contralateral, buscando-se determinar se os pulsos são simétricos, ou seja, têm a mesma 
amplitude e contorno, ou são assimétricos. É possível encontrar os pulsos dos membros 
superiores reduzidos ou assimétricos em diversas situações: êmbolo arterial, trombose, na 
estenose aórtica supravalvar e na dissecção de aorta. Assimetria de pulsos poplíteos indica 
obstruções iliofemorais, enquanto pulsos finos em territórios radial, tibial posterior e pedioso 
indicam insuficiência arterial. Na coarctação de aorta os pulsos dos MMSS são amplos e os 
dos MMII são reduzidos. 
 
 
3.3 TIPOS DE PULSOS 
 
3.3.1 Pulso de Pequena amplitude 
É percebido como uma elevação pequena, um impacto suave, pulso parvus com pico mal 
definido, às vezes retardado, prolongado (tardus). Quando em uma única artéria, significa 
processo obstrutivonela localizado. Quando presente em todas as artérias, indica 
cardiopatia, como: estenose aórtica, estenose ou regurgitação mitral, comunicação interatrial 
ou interventricular, derrame pericárdico, pericardite constritiva, miocardiopatias restritivas 
e insuficiência circulatória. 
 
3.3.2 Pulso de Grande Amplitude: 
Esse tipo de pulso arterial normalmente está relacionado com o aumento do volume sistólico 
ou redução da resistência vascular periférica ou da distensibilidade arterial. É encontrado em 
estados hiperdinâmicos, fisiológicos patológicos. O exemplo mais importante é o pulso de 
Corrigan ou pulso em martelo d’água, encontrado na regurgitação aórtica. É reconhecido 
pela elevação muito rápida e de grande amplitude, seguida de descida também rápida (pulso 
colapsante). 
 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
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3.3.3 Pulso de Duplo Pico: 
É um tipo de pulso em que duas ondas são palpadas durante cada ciclo cardíaco. Quando 
essas duas ondas de pulso ocorrem na sístole, o pulso é denominado de bisferiens ou de 
bífido, se uma das ondas ocorre na sístole e outra na diástole, é denominado dicrótico: 
Pulso Bisferiens: as duas elevações acontecem antes de B2, o que pode ser percebido 
quando se palpa o pulso de modo simultâneo com a ausculta cardíaca. É encontrado em 
condições onde grande volume sistólico é ejetado rapidamente na aorta, sendo mais comum 
quando existe associação de regurgitação aórtica grave e estenose aórtica discreta, mas 
também regurgitação aórtica grave isolada. O primeiro pico corresponde a onda de 
percussão, relacionada com a ejeção de sangue na aorta, a depressão que se segue é 
decorrente do efeito Bernoulli nas paredes da aorta ascendente, causando redução súbita da 
pressão lateral. Essa redução se deve a ejeção rápida de sangue na aorta, o que significa que 
a contratilidade do VE é normal. Após a depressão do contorno do pulso arterial que reflete 
a redução da pressão, observa-se o segundo pico devido a onda maré (refletida). 
Pulso Bífido: A onda de percussão acentuada é também causada pela rápida ejeção 
de sangue na aorta, imediatamente ao se iniciar a sístole. O declínio do contorno do pulso, 
na mesossístole, coincide com o instante em que ocorre a obstrução ao fluxo de sangue 
causado pela estenose subvalvar. Esse declínio é seguido pela segunda onda refletida. 
Pulso Anacrótico: O duplo pico sistólico causado por entalhe acentuado no ramo 
ascendente da onda de pulso (entalhe anacrótico). Distingue-se do pulso bisferiens por ser 
um pulso de pequena amplitude, de elevação lenta. É reconhecido em alguns pacientes com 
estenose aórtica. 
Pulso Dicrótico: Há um pico na sístole e o segundo na diástole (onda dicrótica após 
B2). Pode acontecer em indivíduos normais com resistência periférica reduzida por 
condições como a febre. É também reconhecido na insuficiência circulatória devido a 
insuficiência cardíaca grave, choque hipovolêmico e tamponamento cardíaco em indivíduos 
jovens. 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
3.3.4 Pulso com Variação Rítmica da Amplitude 
Existem três tipos de pulso arterial em que esse fenômeno acontece, são denominados pulso 
paradoxal, alternante e bigeminal. 
Pulso Paradoxal: constitui um exagero da redução fisiológica da diminuição da 
pressão arterial sistólica durante a inspiração. É característico de tamponamento cardíaco, 
mas também pode ser detectado em pacientes com enfisema, asma, pericardite constritiva, 
embolia pulmonar, ICC, cardiopatias entre outros. 
Pulso alternante: os batimentos ocorrem a intervalos constantes mas com uma 
alternância regular do pico depressão de pulso. Ocorre em função de uma contração 
ventricular prematura e indica depressão grave da função do ventrículo. 
Pulso Bigeminal: é provocado por batimentos prematuros ventriculares, ocorrendo 
uma vez a cada dois batimentos. Após o batimento prematuro vem uma pausa 
compensatória, a qual é seguida por um pulso mais forte. O primeiro batimento, mais forte, 
se deve à contração ventricular em resposta ao ritmo sinusal e o segundo, mais fraco, ao 
ritmo ectópico. 
 
 
3.4 LOCAIS DE AFERIÇÃO 
Os locais utilizados para mensuração da frequência de pulso são: (POTTER; PERRY, 2010). 
 Temporal: acima do osso temporal da cabeça, acima do e lateral ao olho; 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 Carótida: ao longo da extremidade medial do músculo esternocleido mastoideo no 
pescoço; 
 Apical: 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com 
estetoscópio); 
 Braquial: sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital; 
 Radial: no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar; 
 Ulnar: no lado ulnar do pulso do antebraço; 
 Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a 
espinha ilíaca anterossuperior; 
 Poplíteo: atrás do joelho na fossa poplítea; 
 Tibial posterior: lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial; 
 Artéria dorsal do pé: ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões 
do dedo maior. 
Uma avaliação do pulso radial inclui a medida de sua frequência, ritmo, força e 
igualdade. Ao auscultar o pulso apical, avalia-se apenas a frequência e o ritmo (POTTER; 
PERRY, 2010). 
Normalmente ocorre um intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. 
Um intervalo interrompido por um batimento precoce ou tardio, ou por um batimento 
perdido, indica um ritmo anormal ou disritmia (POTTER; PERRY, 2010). 
A força ou amplitude de um pulso reflete o volume de sangue ejetado contra a parede 
arterial a cada contração cardíaca e a condição do sistema vascular arterial levando ao local 
de pulsação. Pode ser fraca, forte, imperceptível ou limitada (POTTER; PERRY, 2010). 
O pulso de ambos os lados do sistema vascular periférico devem ser acessados para 
avaliar a sua igualdade, onde se comparam as suas características (POTTER; PERRY, 2010). 
O técnico de enfermagem deve possuir conhecimentos sobre os limites de 
normalidade do pulso para cada idade, pois assim saberá intervir em cada procedimento que 
o paciente/cliente necessitar. 
Para uma correta palpação dos pulsos, pode-se seguir tal roteiro: 
a. Usar a polpa digital do 2º e 3º dedo de uma das mãos. 
b. Evitar usar a polpa do polegar pela possibilidade da percepção do próprio pulso 
oriundo das artérias que irrigam esta extremidade. 
c. De início, deve-se procurar o pulso radial, pela maior facilidade e praticidade. 
Avaliar: 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 Frequência cardíaca – em 1 minu t o cons ecu t ivo ( ev i t a r pa lpa r po r 
poucos segundos e fazer multiplicações para estimativa em 1 minuto) 
 Regularidade – regular, irregularmente regular, irregularmente irregular 
 Formato da onda de pulso 
 
Avaliar simetria dos pulsos, palpando-osbilateralmente simultaneamente. 
d. Palpar os pulsos periféricos: temporal, braquial, radial, ulnar, poplíteo, tibial 
posterior e pedioso. 
e. Palpar os pulsos centrais: carotídeo e femoral. 
f. O pulso carotídeo é o que mais representa o pulso aórtico. 
g. Atentar para o formato do pulso normal: 
h. O pico é facilmente sentido, a incisura dicrótica raramente é percebida. 
i. Palpar simultaneamente pulso radial e femoral 
j. Palpar pulso simultaneamente à avaliação de pulso venoso jugular, ictuse ausculta 
cardíaca. 
 
 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
3.5 VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
Idade Frequência cardíaca (bpm) 
Lactente 
Infante (Toddler) 
Pré-escolar 
Escolar 
Adolescente 
Adulto 
120 - 160 
90 - 140 
80 - 110 
75 - 100 
60 - 90 
60 - 100 
 
 
3.6 TERMINOLOGIAS 
 Normocardia: frequência cardíaca normal; 
 Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal; 
 Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal; 
 Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico; 
 Raquisfigmia: pulso fino e taquicárdico. 
 
 
3.7 MATERIAL UTILIZADO PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO 
(MOZACHI, NELSON, 2011) 
 Relógio 
 
3.8 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO 
 Mãos previamente lavadas; 
 Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com 
o braço apoiado e com a palma da mão voltada para baixo; 
 Com os dois dedos (indicador e médio) da mão, localizar a artéria radial na face 
interna do punho, do lado do polegar; 
 Quando sentir a artéria, pressionar levemente contra o osso (rádio) e contar os 
batimentos durante um minuto inteiro; 
 Registrar os valores no prontuário. 
De acordo com estudos, a frequência cardíaca é avaliada pela sensação ondular 
palpada em artérias periféricas, produzida pelas contrações ventriculares em um minuto. No 
adulto, encontra-se normalmente na faixa de 60-100 batimentos por minuto. Conforme 
proposto, a observação, pelo enfermeiro, de aspectos comportamentais e fisiológicos é 
imprescindível para a identificação de alterações patológicas. Mesmo diante dos empecilhos 
verbais para uma ampla interpretação dos sintomas relatados pelo paciente, a análise de 
sinais fisiológicos associados, na forma de taquicardia, aumento da pressão arterial, 
taquipneia, palidez, sudorese ou alterações da tensão muscular pode ser sugestiva de 
respostas pós-operatórias inadequadas. 
 
Unidade 04 – Respiração 
 
 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
04 
RESPIRAÇÃO 
 
 
 
 
Outro sinal vital relevante é a respiração, mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases 
entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células, definida como a troca gasosa 
(oxigênio e gás carbônico) efetuada entre o organismo e o meio externo, verificada pelos 
movimentos respiratórios de inspiração e expiração (PORTO e VIANA, 2010; SANTOS e 
VIANA, 2008). 
Ao se verificar a respiração de qualquer cliente/paciente, o técnico de enfermagem 
consegue realizar assistência quando ocorre qualquer alteração, com cuidados simples, como 
a elevação da cabeceira do paciente em posição de Fowle (posição semi-sentada, 45º), com 
o objetivo de proporcionar uma melhor ventilação ao paciente, facilitando a realização da 
troca gasosa. Este mecanismo envolve (POTTER; PERRY, 2010): 
 Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões; 
 Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as 
hemácias; 
 Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles. 
Durante a avaliação da frequência respiratória, não se deve permitir que o paciente 
saiba, pois a consciência da avaliação pode alterar a frequência e profundidade deste 
parâmetro. Alguns fatores influenciam a característica da respiração (POTTER; PERRY, 
2010): 
 Exercício; 
 Dor aguda; 
 Ansiedade; 
 Tabagismo; 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 Posição corporal; 
 Medicações; 
 Lesão neurológica; 
 Função da hemoglobina. 
A avaliação dos valores de frequência respiratória é baseada na quantidade de 
ventilações apresentadas na pessoa durante um minuto. Tais valores são aceitáveis quando, 
no adulto, esses resultados se mostram na faixa de 14-18 movimentos respiratórios por 
minuto (mrpm) para homens e 16-20 (mrpm) para mulheres. 
 
 
4.1 RITMOS RESPIRATÓRIOS 
Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Diversas condições podem cursar com 
taquipnéia, tais como síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais, doenças 
intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade, etc. 
 
Hiperpnéia: aumento da frequência respiratória com ao aumento da amplitude dos 
movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose 
metabólica, febre, ansiedade. 
 
Bradipnéia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo 
de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de 
lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas. Pode preceder a parada 
respiratória. 
 
Apneia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo 
prolongado. Pacientes com síndrome da apnéia do sono podem permanecer sem respirar 
durante minutos, cursando com hipoxemia acentuada e riscos de arritmias cardíacas e morte. 
Indivíduos em apneia necessitam de suporte respiratório ou progredirão para óbito. 
Unidade 04 – Respiração 
 
 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 
Respiração suspirosa: entrecortada por suspiros freqüentes, promovendo 
desconforto e fadiga ao paciente. Origem relacionada a conflitos emocionais. 
 
As mensurações objetivas do estado respiratório incluem a frequência e a 
profundidade da respiração e o ritmo dos movimentos ventilatórios (POTTER; PERRY, 
2010). 
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Idade Frequência (irpm) 
Recém-nascido 
Lactente 
Criança pequena (2 anos) 
Criança 
Adolescente 
Adulto 
30-60 
30-50 
25-32 
20-30 
16-19 
12-20 
 
Alterações no padrão respiratório (POTTER; PERRY, 2010) 
Alteração Descrição 
Bradipneia FR é regular, porém anormalmente lenta (< 12 irpm). 
Taquipneia FR é regular, porém anormalmente rápida (> 20 irpm). 
Hiperpneia 
A respiração é difícil, com profundidade e frequência aumentadas (> 20 
irpm). Normalmente ocorre com o exercício. 
Apneia 
A respiração cessa durante vários segundos. Quando está para é 
persistente, resulta em retardo respiratório.Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Hiperventilação 
A frequência e a profundidade respiratórias aumentam. Algumas vezes 
ocorre hipocapnia. 
Hipoventilação 
FR é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação está deprimida. 
Algumas vezes ocorre hipercapnia. 
Respiração de 
Cheyne-Stokes 
A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares, 
caracterizadas pelas alternações de períodos de apneia e 
hiperventilação. 
O ciclo respiratório começa com respiração lenta e superficial que 
aumenta gradualmente a um frequência e profundidade anormais. 
O padrão se reverte, a respiração se torna lenta e superficial, chegando 
ao clímax com uma apneia antes do recomeço da respiração. 
Respiração de 
Kussmaul 
A respiração é anormalmente profunda, regular e de alta frequência. 
Respiração de 
Biot 
A respiração é anormalmente superficial para duas ou três respirações 
seguidas de um período irregular de apneia. 
 
Unidade 04 – Respiração 
 
 
 
 
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Material utilizado para verificação da Frequência Respiração (MOZACHI, Nelson, 
2011): 
1. Relógio 
2. Técnica: 
3. Mãos previamente lavadas; 
4. Reunir o material; 
5. Não deixar o paciente perceber que está observando seu movimento respiratório. 
Contar visualmente ou colocando-se a mão sobre o tórax (pegue o pulso do paciente 
como uma maneira de simular a tomada de pulso, mas na realidade olhe para o tórax 
do paciente para contar o numero de respirações durante um minuto); 
6. Contar quantas incursões respiratórias por minuto (irpm); 
7. Lavar as mãos; 
8. Registrar os valores no prontuário. 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
05 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
A temperatura, o pulso e a respiração são essenciais, assim como a pressão arterial, para a 
verificação dos sinais vitais. Denominam-se pressão arterial a força exercida pelo sangue 
circulante sobre as paredes das artérias, que depende da força de contração do coração, da 
quantidade de sangue circulante e da resistência das paredes dos vasos sanguíneos. O pico 
máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os 
ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou 
pressão diastólica. A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. 
A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros de mercúrio (mmHg) (POTTER; 
PERRY, 2010). 
Os valores da pressão arterial podem ser tecnicamente mensuráveis com o auxílio de 
esfignomanômetros e estetoscópios. Conforme consta na VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão Arterial, as medidas de PA, em pessoas a partir de 18 anos, são satisfatórias 
quando a pressão arterial sistólica (PAS), que demonstra a contração miocárdica, apresenta-
se em valores entre 130-139 mmHg e a pressão arterial diastólica (PAD), que representa o 
relaxamento cardíaco no enchimento de sangue pelo coração, oscila em até 85-89 mmHg. 
Segundo Portela e Correa (2007); Santos e Viana (2008), Porto e Viana (2010) e 
Silva e Silva (2010), essa pressão é obtida por meio de valores, como a pressão sistólica ou 
máxima (é o pico máximo da pressão devido à ejeção sanguínea), e pressão diastólica ou 
mínima (quando os ventrículos relaxam, o sangue permanece nas artérias exercendo uma 
pressão mínima contra as paredes arteriais em todos os momentos). 
Ao se realizar a aferição da pressão arterial, podem-se observar alterações 
fisiológicas correspondentes a cada situação que o individuo apresente. Algumas alterações 
levam ao aumento da pressão arterial e são comuns conforme o hábito de vida de cada 
pessoa, como o sedentarismo, o fumo, o uso contínuo do álcool, má alimentação, ansiedade, 
dor, entre outros. Ocorre com menor frequência, a sua diminuição como, por exemplo, em 
casos de desnutrição, de jejum prolongado, de calor excessivo, entre outros. Outro dado 
importante para o técnico de enfermagem, ao se verificar esse parâmetro, é perceber se o 
paciente/cliente está realizando a autoadministração de anti-hipertensivos, ou se necessita 
Unidade 05 – Pressão Arterial 
 
 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
iniciar o tratamento para hipertensão arterial, devendo, assim ser orientado a procurar um 
médico. 
A alteração mais comum da PA é a hipertensão, que muitas vezes é assintomática, 
sendo a principal fator por trás das mortes por acidente vascular encefálico e é um fator 
contribuinte para o infarto agudo do miocárdio (POTTER; PERRY, 2010). 
Ocorre hipotensão quando a pressão sistólica cai para 90 mmHg ou menos. Apesar 
de alguns adultos terem PA normalmente baixa, para a maioria das pessoas pode ser um 
achado anormal associado à doença. A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando uma 
pessoa normotensa apresenta sintomas e pressão baixa ao se mover para uma posição mais 
elevada (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
5.1 ATORES QUE AFETAM 
A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam-na como, por exemplo 
(POTTER; PERRY, 2010): 
 Idade; 
 Estresse; 
 Etnia; 
 Sexo; 
 Ritmo circadiano; 
 Medicações; 
 Atividade e peso; 
 Tabagismo. 
Os procedimentos de medida da pressão são simples e de fácil realização, contudo, 
nem sempre são realizados de forma adequada. Pode ser realizada pelo método indireto com 
técnica auscultatória com uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide 
devidamente calibrados, ou com técnica oscilométrica pelos aparelhos semiautomáticos 
digitais de braço validados estando também calibrados (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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5.2 VARIAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL 
CLASSIFICAÇÃO DA PA (> 18 anos) 
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006 (SBC, SBN, SBH) 
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
Ótima 120 80 
Normal 130 < 85 
Limítrofe 130 – 139 85 – 89 
 
HIPERTENSÃO 
Estágio I (leve) 140 – 159 90 – 99 
Estágio II (moderado) 160 – 179 100 – 109 
Estágio II (grave) ≥ 180 ≥ 110 
Sistólica isolada 140 90 
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o quadro hipertensivo. Quando 
as pressões sistólicas situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para 
classificação do estágio. 
 
 
Unidade 05 – Pressão Arterial 
 
 
 
 
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5.3 LOCAIS DE AFERIÇÃO5.4 TIPOS DE MEDIDORES DE PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
(ESFIGMOMANOMETRO) MISSOURI 
ANEROIDE - COM APOIO PARA MESA, 
INSTALAÇÃO EM PAREDES OU COM 
PEDESTAL SOBRE BASE COM RODÍZIOS 
DESLIZANTES DE BAIXO RUIDO. 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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5.5 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO 
ARTERIAL (MOZACHI, NELSON, 2011) 
 Esfigmomanômetro 
 Estetoscópio 
 Algodão com álcool 
 Caneta (é necessário em todos os procedimentos em que se vai anotar o valor no 
prontuário) 
 
 
APARELHO DE P.A. 
ESFIGMOMANÔMETRO ANERÓIDE - 
VERIFICADO E APROVADO PELO 
INMETRO - MANGUITO COM PERA 
EM PVC DE QUALIDADE SUPERIOR - 
DISPONIBILIDADE DE 
BRAÇADEIRAS EM NYLON OU 
ALGODÃO E COM FECHOS DE 
VELCRO. 
Unidade 05 – Pressão Arterial 
 
 
 
 
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5.6 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO 
1. Mãos previamente lavadas; 
2. Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; 
3. Ambiente calmo e agradável; 
4. Certifique-se de que o paciente não praticou atividade física, não fumou, não ingeriu 
bebida alcoólica, café, ou qualquer coisa que possa alterar o exame; 
5. Localizar a artéria braquial; 
6. Colocar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de 
borracha sobre a artéria braquial; 
7. Manter o braço relaxado na altura do coração; 
8. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para estimar 
o nível da pressão sistólica. (Método Palpatório); 
9. Colocar o estetoscópio no ouvido com a curva virada para cima; 
10. Posicionar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria na fossa antecubital; 
11. Inflar o manguito até ultrapassar 20 a 30 mmHg do nível estimado da pressão 
sistólica; 
12. Proceder a deflação (soltar o ar devagar); 
13. Aparecimento do primeiro som: valor da pressão sistólica; 
14. Desaparecimento do som: valor da pressão diastólica; 
15. Registrar os valores no prontuário. 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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06 
DOR 
 
 
 
 
A dor, ao lado da temperatura, pulso, respiração e pressão arterial, é considerada como o 5º 
sinal vital pela Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade 
Americana de Dor (APS) (PORTO e VIANA, 2010; BOTTEGA e FONTANA, 2012; 
SOUZA, 2012). 
Desde janeiro de 2000, a Joint Commission on Accreditation of Healthcare 
Organizations (JCAHO) - Comissão de Credenciamento e Classificação das Organizações 
de Cuidadores de Saúde - publicou norma que descreve a dor como quinto sinal vital. 
Portanto, ela deve ser sempre avaliada e registrada ao mesmo tempo em que são verificados 
os outros sinais vitais (PEDROSO e CELICH, 2006; FONTES e JAQUES, 2007; PORTO e 
VIANA, 2010). 
Vale ressaltar que a equipe de enfermagem é quem efetivamente convive mais tempo 
com cliente; dessa forma, faz-se necessário que saiba conhecer os sinais de dor para, assim, 
buscar intervir corretamente no seu alívio. A queixa de dor deve ser sempre valorizada e 
respeitada devido ao desconforto que manifesta (PEDROSO e CELICH, 2006). 
A dor é uma condição extremamente complexa. Não se trata apenas de uma forma 
de sensação, mas também de reações reflexas, aprendizado, memorização, respostas 
emocionais e comportamentais frente a uma situação dolorosa (PORTO, 2008; SILVA e 
SILVA, 2010). É uma das principais causas do sofrimento humano, suscitando 
incapacidades, comprometimento da qualidade de vida e imensuráveis repercussões 
psicossociais e econômicas, o que a torna um problema de saúde pública (BOTTEGA e 
FONTANA, 2010). 
A dor deve ser sistematicamente avaliada, levando-se em consideração as suas 
características semiológicas: localização, irradiação, qualidade ou caráter, intensidade, 
duração, evolução, relação com funções orgânicas, fatores desencadeantes ou agravantes, 
fatores atenuantes e manifestações concomitantes (PORTO, 2008). 
Unidade 06 – Dor 
 
 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Podemos citar alguns tipos de dor, são elas: aguda (protetora e rápida), crônica (dura 
mais de 6 meses, constante ou recorrente), episódica crônica (esporádica durante um período 
prolongado de tempo), oncológica, idiopática, dor por inferência de processo patológico. 
Podendo ainda ser classificada segundo sua localização em: superficial (cutânea), profunda 
(visceral), referida ou irradiada (POTTER; PERRY, 2013). 
No entanto, é importante considerar que temperatura, pulso, respiração e pressão 
arterial podem ser mensurados objetivamente por meio de instrumentos físicos, 
distinguindo-se da dor, que é inerentemente subjetiva, portanto, o relato do paciente é o 
indicador mais seguro da sua intensidade (SOUSA, 2002; FONTES e JAQUES, 2007; 
PORTO, 2008). 
Avaliar a dor e empenhar medidas para seu alívio, proporcionando conforto e bem 
estar ao sujeito, podem ser considerados como dispositivos capazes de promover a saúde 
durante a internação hospitalar ou em cuidados domiciliares (BOTTEGA e FONTANA, 
2010). 
A dor é avaliada por meio de escalas, vejamos algumas delas: 
 
Mesmo acontecendo iniciativas a partir de vários estudos, citados no trabalho de 
Fontes e Jaques (2007) e considerando-se a dor como 5º sinal vital nas instituições 
hospitalares, conceito este elaborado pela Sociedade Americana de Dor que já completou 
dez anos, a dor ainda não é prioridade para os pacientes internados. Em nosso cotidiano, 
observa-se o convívio dos profissionais com a dor do outro, resultando em uma negativa 
identificação e observação para possíveis tratamentos (FONTES e JAQUES, 2007). 
 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 
 
 
A aferição dos SSVV parece simples, mas pode interferir na evolução e desfecho do quadro 
clínico e cirúrgico dos pacientes. É uma atividade independente e rotineira da enfermagem, 
pois não requer aparelhagem específica e o seu produto é utilizado por todos os demais 
profissionais da equipe de saúde. 
Cabe à enfermagem o controle ou monitoração dos dados referentes aos sinais vitais, 
de modo que as alterações sejam comunicadas para realização das intervenções necessárias 
(PORTO e VIANA, 2010). 
A aferição de SSVV constitui em importante indicador de resultado do cuidado 
seguro, sendo seu efetivo controle influenciado por uma cultura organizacional de segurança 
ativa, que deve estar em consonância com a revisão dos processos de trabalho, da 
acessibilidade de materiais básicos e, especialmente, considerar os profissionais de saúde os 
principais parceiros da qualidade da assistência.
Avaliação 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
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Você precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu 
certificado. 
 
 
1. Na verificação dos sinais vitais, o cliente adulto jovem apresenta, em repouso, 
temperatura axilar de 36,4 °C, respiração de 18 respirações/minuto, pulso radial de 68 
batimentos/minuto, pressão sistólica de 135 mmHg e pressão diastólica de 85 mmHg. Ao 
analisar esses valores, é correto afirmar que o cliente apresenta-se 
a. Com hipertensão isolada grau 1. 
b. Com hipertensão de Korotkoff. 
c. Bradisfigmo. 
d. Normotérmico. 
 
2. Quanto a sinais vitais e cuidados de enfermagem, assinale a alternativa correta. 
a. O pulso é contado utilizando a polpa do dedo polegar no intervalo ideal de 15 
segundos. 
b. A verificação da pressão arterial permite saber a pressão diastólica, a sistólica e a 
pressão de pulso. 
c. Antes da verificação da frequência respiratória, o paciente deve ser avisado para que 
ele respire de forma mais natural e espontânea. 
d. A frequência cardíaca no adulto varia de 50 a 90 batimentos, sendo considerado 
taquicardia abaixo de 50 batimentos e bradicardia acima de 90 batimentos. 
 
3. Sobre os princípios que norteiam a verificação dos sinais vitais é correto afirmar que: 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
a. A frequência cardíaca diminui tipicamente quando uma pessoa passa da posição 
deitada para as posições sentada ou em pé. 
b. Em pacientes mais idosos, ocorre um aumento na elasticidade pulmonar, 
ocasionando diminuição da frequência respiratória. 
c. Na respiração de Kussmaul os movimentos respiratórios são anormalmente 
superficiais, irregulares, semelhantes à hipoventilação. 
d. A alteração de temperatura é instável durante a infância devido à imaturidade dos 
mecanismos fisiológicos e isso pode continuar até a puberdade. 
 
4. Os cinco sinais vitais incluem pressão arterial, pulso, respiração, temperatura e: 
a. Pressão venosa central 
b. Oximetria de pulso. 
c. Débito cardíaco 
d. Dor 
 
5. Considerando o procedimento de aferição de pressão arterial, leia as frases abaixo e 
a seguir assinale a alternativa correta. 
I. Posicionar o braço do paciente com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo 
ligeiramente fletido, na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou do 
quarto espaço intercostal). 
II. Expor o membro e palpar a artéria radial para determinar o posicionamento do 
manguito. 
III. A pressão diastólica (Fase V de Korotkoff) deve ser determinada, continuando a 
deflação, no desaparecimento do som. 
IV. O manguito deve ser adequado ao tamanho do braço, sendo colocado firmemente de 
2 a 3 centímetros acimada fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre 
a artéria. 
a. As frases I, II, III e IV estão corretas. 
b. Somente I, III e IV estão corretas. 
c. Somente I, II e IV estão corretas. 
d. Apenas a frase I está correta. 
 
Avaliação 
 
 
 
 
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6. Os sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da 
função corporal. É a expressão aplicada à verificação de temperatura, pulso, respiração e 
pressão arterial. A medida da temperatura, auxilia no diagnóstico, no tratamento e 
acompanhamento da evolução do paciente. Os locais para verificação da temperatura são: 
axilar, retal e oral. Na medida da temperatura por via oral, são indicados alguns cuidados, 
EXCETO: 
a. Após colocar o bulbo do termômetro sob a língua do paciente e solicitar que feche a 
boca, aguardar 3 a 5min para fazer a leitura. 
b. Antes de verificar a temperatura, certificar-se de que o paciente não ingeriu alimentos 
quentes ou gelados. 
c. Antes de verificar a temperatura, certificar-se do estado de consciência e orientação 
do paciente. 
d. A medida da temperatura por via oral é indicada para verificação de temperatura de 
recém-nascido. 
 
7. Na clínica pediátrica de um hospital público, ao verificar os sinais vitais de um 
lactente percebeu-se que ele apresentava taquipneia. Então, a frequência respiratória 
identificada nessa criança foi de: 
a. > 50 rpm. 
b. > 30 rpm. 
c. > 20 rpm. 
d. > 10 rpm. 
 
8. Rochinha, 75 anos, cor branca, viúvo, tem 4 filhos, analfabeto e aposentado, de 
religião católica. Procurou o serviço de emergência devido às dores generalizadas, cãibras e 
mal estar. Fumou durante os últimos 15 anos de sua vida, além de beber 1 dose de cachaça 
todos os dias antes do almoço e jantar. Apresenta-se com quadro clínico de: bradisfigmia, 
taquipneia e hipertermia, que significam: 
a. Pulso fino e taquicárdico, diminuição da frequência respiratória e temperatura acima 
do valor normal. 
b. Pulso com frequência normal, ausência de movimentos respiratórios e temperatura 
abaixo do valor normal. 
c. Pulso fino e bradicárdico, aumento da frequência respiratória e temperatura acima do 
valor normal. 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
d. Pulso fino e taquicárdico, aumento da frequência respiratória e temperatura acima do 
valor normal. 
 
9. O Esfigmomanômetro é o equipamento utilizado na verificação da pressão arterial e 
pode-se utilizara artéria braquial na aferição. O nome clínico para o som das batidas que 
você ouve é "sons de Korotkoff". Marque a alternativa correta de acordo com o primeiro 
som auscultado. 
a. Pressão arterial periastólica. 
b. Pressão arterial mediastólica. 
c. Pressão arterial medial. 
d. Pressão arterial sistólica. 
 
10. Sinais vitais são reflexos ou indícios de mudanças no estado do paciente. Eles 
indicam o estado físico do paciente e ajudam no seu diagnóstico e tratamento. O pulso é a 
expansão e a contração das artérias resultantes dos batimentos cardíacos. Segundo essa 
definição, os lugares onde se costumam mensurar o valor do pulso são: 
I. Artéria radial. 
II. Artéria poplítea. 
III. Artéria sublingual. 
IV. Artéria apical. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a. I, II e IV. 
b. III e IV. 
c. I e III. 
d. Todas as alternativas 
 
Referência 
 
 
 
 
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Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu 
conhecimento. 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
BOTTEGA, F H; FONTANA, R T. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de 
avaliação por enfermeiros de um hospital geral. Revista Texto Contexto Enfermagem, 
Florianópolis, abr-jun, p.284, 2010. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n2/09.pdf>. Acesso em: 30 maio 2012. 
FONTES, K B; JAQUES, A E. O papel da Enfermagem frente ao monitoramento da dor 
como 5º sinal vital. Revista Ciência CuidadoSaúde, v.6, n.2, p.481-87, 2007. 
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 3.ed. Curitiba: Editora Os 
Autores, 2011. 
MURTA, G F et al., Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizado deenfermagem. 5. 
ed., v.1, São Caetano do Sul: Difusão, 2009. 
SANTOS, V E P; VIANA, D L; Fundamentos e práticas para: estágio em Enfermagem. 3. 
ed. São Caetano do Sul: Yends, 2008. 
SILVA LF DA, MIRANDA AFA, SILVA FVF da et al. Sinais vitais e procedimentos de 
enfermagem no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Rev enferm UFPE on line. Recife, 
8(3):719-25, mar., 2014. 
SILVA, M T; SILVA, S R L.P. Tardelli. Manual de procedimentos para estágio em 
Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Martinari, 2010. 
SOUSA, F A E F. Dor: o quinto sinal vital. Revista Latino Americana de Enfermagem, 
10 (3), p. 446-7, maio/jun, 2002. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104- 
11692002000300020&script=sci_arttext>. Acesso em: 13 de abr. 2012 
SOUZA, V H S; MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 10. ed. Curitiba: 
Os autores, 2005. 
Avaliação dos Sinais Vitais 
 
 
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OLIVEIRA, A V de; OLIVEIRA, A V de. Sinais Vitais: investigando as concepções dos 
alunos do curso técnico de enfermagem. REVISTA CIÊNCIAS&IDEIAS. VOL.5, 
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PEDROSO, R A; CELICH, Kátia Lilian Sedrez. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o 
cuidar em enfermagem. Revista Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, abr/jun, 
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PORTELA, C R; CORREA, Gladis Tenenbojm. Manual de consulta para estágio em 
Enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2007. 
PORTO, A; VIANA, D L; Curso didático de Enfermagem. 6. ed. V.1. São Caetano do Sul: 
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PORTO, C C. Exame clínico bases para a prática médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008. 
TEIXEIRA C C, BOAVENTURA RP, SOUZA ACS, PARANAGUÁ TTB, BEZERRA 
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idoso. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Out-Dez; 24(4): 1071-8. 
 
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