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Revisão de Sinais Vitais e Exame Físico (profº. Caíque Jordan)_

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1
Resumo Curricular
Enfermeiro e licenciado em Enfermagem, mestre e doutor em Ciências da Saúde pela
Universidade Federal de Sergipe. Especialista em Saúde da Família pela Universidade de
Brasília. Especialista em Enfermagem do Trabalho e Saúde Ocupacional. Aprovado no
cargo de Professor do Magistério Superior do Departamento de Enfermagem da UFS-
Lagarto (1º lugar) e de Analista Judiciário - Apoio Especializado - Enfermagem (1º lugar)
do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-20). Enfermeiro - Área (2º lugar)
do Instituto Federal de Sergipe. Enfermeiro Assistencial da Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH) em Aracaju (HU-SE) e Salvador (HUPES). É professor de
pós-graduações lato sensu, cursos preparatórios para concurso e membro de grupos de
pesquisa certificados pelo CNPq.
2
Sinais Vitais
Modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente ou
de identificar problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção
Essas medidas indicam a 
eficiência das funções
CIRCULATÓRIA RESPIRATÓRIA
NEURAL ENDÓCRINA
Temperatura Corporal
Diferença entre a quantidade de calor produzida por processos do corpo e 
quantidade de calor perdida para o ambiente externo
Segundo Potter e Perry (2018), a faixa normal de temperatura é
considerada de 36 a 38 ºC. Essa faixa pode variar, a depender da literatura 
Locais onde a temperatura é 
mensurada:
oral retal artéria temporal
axilar
membrana 
timpânica
esôfago
bexigaartéria pulmonar
3
Fatores que afetam a temperatura
Idade Exercício Ambiente
Nível hormonal
Ritmo circadiano
(Horário do dia)
Estresse
Febre/Hipertermia e Hipotermia
Febre ou
Pirexia
Incapacidade dos mecanismos de perda de calor
acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor
resultando em ↑ anormal da temperatura
Hipertermia
promover perda de calor ou de ↓ sua produção
Temperatura corporal ↑, relacionada com a incapacidade
do organismo em
4
Febre/Hipertermia e Hipotermia
Hipertermia
Maligna
Condição hereditária de produção de calor
descontrolada
ocorre quando as pessoas suscetíveis recebem certas
substâncias anestésicas
Hipotermia
leve (34°C - 36°C); moderada (30°C - 34°C) e acentuada (<
30°C)
Perda de calor durante a exposição prolongada ao
frio
Variações nos padrões febris
Febre reincidente
caracteriza-se por períodos de temperatura normal, que 
duram dias, seguidos de elevações variáveis da temperatura
Febre contínua permanece elevada, com pouca flutuação
Febre intermitente
frequentemente apresenta ciclos entre períodos de 
temperaturas normais ou subnormais e picos de febre
Febre remitente
flutua vários graus, embora jamais alcance o normal entre as 
flutuações
5
1. (Pref. de Formiga-MG/CONSULPLAN/2020) A pirexia ou febre ocorre devido à
incapacidade dos mecanismos de perda de calor de acompanhar o ritmo de uma
produção excessiva de calor, resultando em um aumento anormal da temperatura
corporal. Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal caracterizam
a) Remitente.
b) Sustentada.
c) Recidivante.
d) Intermitente.
Mensuração de frequência de pulso 
Acima do osso temporal da cabeça, acima e lateral ao olhoTEMPORAL
Ao longo da extremidade medial do músculo
esternocleidomastoideo no pescoço
CARÓTIDA
4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média
esquerda (com estetoscópio)
APICAL
Sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubitalBRAQUIAL
Os locais utilizados para mensuração de frequência de pulso segundo Potter e
Perry (2013) são os seguintes:
6
Mensuração de frequência de pulso 
no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do
polegar
RADIAL
no lado ulnar do pulso do antebraçoULNAR
abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise
púbica e a espinha ilíaca anterossuperior
FEMORAL
atrás do joelho na fossa poplíteaPOPLÍTEO
lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial
TIBIAL 
POSTERIOR
ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos
tendões do dedo maior
ARTÉRIA 
DORSAL DO PÉ
2. (UFF/COSEAC/2019) Em relação à técnica correta de verificação do pulso sobre a
artéria pediosa, é correto afirmar que:
a) para precisão da técnica recomenda-se que o paciente esteja em decúbito
ventral.
b) o profissional, com auxílio de um relógio, deve contar o número de pulsações por
minuto.
c) nesta região, o profissional deve usar o polegar para fazer a palpação do pulso.
d) habitualmente utiliza-se a artéria pediosa quando o pulso está filiforme.
e) não é necessário realizar a higienização das mãos.
7
3. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) A realização frequente do
controle dos sinais vitais fornece subsídios para o diagnóstico, tratamento e
acompanhamento do estado de saúde do paciente. As oscilações da pulsação,
verificadas através do controle de pulso, podem trazer informações significativas
sobre estado do paciente. Quanto à alterações do controle de pulso, a taquisfigmia,
refere-se à:
a) Frequência cardíaca abaixo do normal.
b) Pulso fino e taquicárdico.
c) Pulso fino.
d) Nenhuma das alternativas.
Respiração
Mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e 
o sangue e entre o sangue e as células. 
Durante a avaliação da Frequência Respiratória (FR), não se deve permitir 
que o paciente saiba, pois a consciência da avaliação pode alterar a 
frequência e profundidade deste parâmetro.
Vejamos alguns fatores que influenciam a característica da respiração:
8
Frequência respiratória normal, segundo a Organização 
Mundial da Saúde (OMS)
De 0 a 2 meses até 60 mrm
De 2 a 11 meses até 50 mrm
De 12 meses a 5 anos até 40 mrm
De 6 a 8 anos até 30 mrm
Acima de 8 anos até 20 mrm
Alterações da Frequência Respiratória
Bradipneia Apneia
Respiração de
Cheyne-Stokes
Taquipneia Hiperventilação
Respiração de
Kussmaul
Hiperpneia Hipoventilação
Respiração 
de Biot
9
Alterações da Frequência Respiratória
Alterações da Frequência Respiratória
10
4. (Pref. de Gurinhém-PB/CPCON-UEPB/2020) Em relação aos “sinais vitais normais
pediátricos” e sua relação com os sinais vitais normais do adulto; marque a
alternativa CORRETA.
a) Todos os sinais vitais de todas as crianças abaixo dos 15 anos são elevados,
menores mais que os dos adultos, incluindo: frequências respiratórias e cardíacas, a
presença de dor, a temperatura e a pressão arterial.
b) Os lactentes apresentam índices normais de frequência respiratória igual aos dos
adultos.
c) Apenas os lactentes apresentam índices normais mais elevados do que os adultos,
e a partir dos 12 meses de vida, esses sinais vitais ficam iguais aos padrões normais
dos adultos.
d) Os lactentes e as crianças menores a cinco anos apresentam frequências cardíaca
e respiratória, próprias para idade, porém mais elevadas que os adultos.
4. (Pref. de Gurinhém-PB/CPCON-UEPB/2020)
e) Todos os sinais vitais de todas as crianças abaixo dos 15 anos são diminuídos que
os dos adultos, a ser considerados: frequência cardíaca, respiratória, temperatura e
pressão arterial.
11
5. (Pref. de Paulistana-PI/CRESCER Consultoria/2019) Como indicadores do estado
de saúde, os sinais vitais indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória,
neural e endócrina do corpo. Em relação aos sinais vitais, é incorreto afirmar que:
a) A alteração mais comum da pressão arterial é a hipertensão, que muitas vezes é
assintomática, sendo a principal fator por trás das mortes por acidente vascular
encefálico e é um fator contribuinte para o infarto agudo do miocárdio
b) Hipertermia é uma temperatura corporal elevada relacionada com a incapacidade
do organismo de promover perda de calor ou de reduzir sua produção.
c) Na respiração de Kussmaul a frequência e a profundidade respiratórias são
irregulares, caracterizadas pelas alternações de períodos de apneia e
hiperventilação.
d) O ritmo respiratório de Cheyne-Stokes se caracteriza por incursões respiratórias
cíclicas que se aprofundam até atingirem uma amplitude máxima; em seguida, os
movimentos diminuem gradativamente, podendo chegar à apneia.6. (Pref. de Barão de Cocais-MG/FADESP/2020) Sobre os sinais vitais, é incorreto
afirmar:
a) Os exercícios, as emoções, como ansiedade e estresse, e o uso de agasalhos
diminuem a dissipação de calor e, dessa forma, implicam no aumento da
temperatura.
b) Para mensurar a pressão arterial, é necessário certificar-se de que o paciente não
está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos nos últimos 60-90 minutos,
não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos, ou fumou até 30 minutos antes e
não está com as pernas cruzadas.
c) Em adultos, o pulso normal em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. Se
ele for irregular – muito rápido ou muito lento – o técnico de enfermagem deve
comunicar ao enfermeiro ou ao médico, pois pode ser sinal de doença
cardiovascular.
12
6. (Pref. de Barão de Cocais-MG/FADESP/2020)
d) Taquipeneia é a diminuição da frequência média nos movimentos respiratórios
que pode ser verificada contando-se, durante um minuto, o número de inspirações e
expirações.
Pressão Arterial
PA = DC x RVP
PRÉ-CARGA
- Retorno venoso
- Complacência ventricular
- Lei de Frank-Starling
PÓS-CARGA
- Diâmetro dos grandes vasos
- Abertura e comp. das valvas
- Resistência vascular
CONTRATILIDADE
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
DC = FC x VSE
*PA = Pressão Arterial;
FC = Frequência Cardíaca;
DC = Débito Cardíaco; 
VSE = Volume Sistólico
Ejetado
RVP = Resistência
Vascular Periférica; 
13
Pressão Arterial
Pressão
Arterial
Força exercida sobre a parede de uma artéria;
pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. 
Pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre.
Pressão 
Sistólica
Ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias
exerce uma pressão mínima.
Pressão 
Diastólica
Diferença entre as pressões sistólica e diastólica.
Pressão 
de Pulso
Pressão Arterial
alteração mais comum da PA
muitas vezes é assintomática
principal fator subjacente às mortes por acidente 
vascular encefálico
fator contribuinte para o infarto agudo do miocárdio
Hipertensão
Potter e Perry (2013) relatam que pressão arterial não é constante e muitos
fatores influenciam-na como, por exemplo: idade; estresse; etnia; sexo; ritmo
circadiano; medicações; atividade e peso; e tabagismo.
14
7. (Pref. de São José-SC/IESES/2019) Sobre os sinais vitais, verifique as assertivas e
assinale a opção correta.
I. Um adulto normocárdico possui uma frequência cardíaca de 60 a 100 batimentos
cardíacos por minuto.
II. A crise hipertensiva consiste no aumento repentino, de característica grave,
inapropriada e sintomática da pressão arterial em uma pessoa normotensa ou
hipertensa. É um quadro agudo grave que, se não controlado, pode provocar danos
severos aos vasos sanguíneos em pouco tempo.
III. A frequência respiratória é definida como o número de incursões respiratórias
realizadas por uma pessoa em um minuto. Este número de incursões tem variação
com a idade. Um adulto saudável faz em média 12 a 20 respirações por minuto
(rpm) enquanto uma criança menor de dois meses faz 35 a 60 rpm.
IV. A dor tem sido apontada como o quinto sinal vital.
7. (Pref. de São José-SC/IESES/2019)
a) Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
b) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
15
Procedimentos recomendados para a medição da PA
De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica, os
procedimentos recomendados para medição da PA são (SBC, 2016):
Preparo do paciente:
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em
ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis
dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.
Procedimentos recomendados para a medição da PA
2. Certificar-se de que o paciente NÃO:
- está com a bexiga cheia;
- praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
- ingeriu bebidas alcoólicas, café́ ou alimentos;
- fumou nos 30 minutos anteriores.
3. Posicionamento:
- o paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão,
dorso recostado na cadeira e relaxado;
- o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada
para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
16
Procedimentos recomendados para a medição da PA
4. Medir a PA na posição de pe ́, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras
situações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada.
Etapas para a realização da medição
1. determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano;
2. selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;
3. colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
4. centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
Procedimentos recomendados para a medição da PA
5. estimar o nível da Pressão Arterial Sistólica (PAS) pela palpação do pulso radial;
6. palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma
do estetoscópio sem compressão excessiva;
7. inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido
pela palpação;
8. proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);
9. determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após,
aumentar ligeiramente a velocidade de deflação;
10. determinar a Pressão Arterial Diastólica (PAD) no desaparecimento dos sons
(fase V de Korotkoff);
17
Procedimentos recomendados para a medição da PA
11. auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
12. se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento
dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero;
13. realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto.
Medições adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito
diferentes. Caso julgue adequado, considere a media das medidas;
14. medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do
braço onde foi obtida a maior pressão como referencia;
15. informar o valor de PA obtido para o paciente; e
16. anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi
medida.
8. (UEPA/FADESP/2020) A verificação da pressão arterial é um procedimento feito
rotineiramente em pacientes internados para tratamento terapêutico. Para aferição
deste sinal vital, a técnica exige habilidade e conhecimento científico. Quanto à
qualidade dos sons de Korotkoff, gerados pelos batimentos cardíacos durante a
deflação do manguito, é correto afirmar que
a) o som de Korotkoff I representa um som baixo, fraco e pouco definido.
b) o som de Korotkoff II representa um som forte bem definido e curto.
c) o som de Korotkoff III surge mais nítido e intenso, com desaparecimento de sons
soprosos.
d) o som de Korotkoff IV desaparece por completo, não sendo mais audível.
18
9. (Pref. de Fraiburgo-SC/FEPESE/2019) Sinais Vitais são o conjunto de fenômenos
objetivos e subjetivos indicadores das condições de saúde de uma pessoa. Acerca da
verificação dos sinais vitais, é correto afirmar:
a) A dor não é considerada um sinal vital e deve ser avaliada apenas em situações
específicas.
b) A verificação do pulso periférico pode ser realizada utilizando o dedo indicador e
polegar, sendo que os locais de mais fácil verificação são os tibial posterior e
pedioso.
c) As medidas de registro da pressão arterial, pulso e frequência respiratória devem
ser respectivamente: mmH2O, mrpm e bpm.
d) A verificação de pulso e respiração em crianças de até 2 anos deve ser realizada
em 15 segundos e o resultado multiplicado por 4 para agilizar o procedimento.
e) Para a medida correta da pressão arterial, o braço deve ficar no nível do coração,
a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
10. (Pref. de Bombinhas-SC/FEPESE/2019) Durante um atendimento,ao verificar os
sinais vitais, identificou-se que o paciente J.A.M, de 56 anos, apresentava frequência
respiratória de 36 mpm, frequência cardíaca de 50 bpm, pressão arterial de 110×70
mmHg e temperatura axilar de 38°C. Você diria que este paciente está,
respectivamente:
a) taquipneico, taquicárdico, hipertenso e febril.
b) taquipneico, bradicárdico, normotenso e febril.
c) normopneico, taquicárdico, normotenso e febril.
d) taquipneico, taquicardico, hipotenso e febril.
e) normopneico, normocárdico, normotenso e afebril.
19
Dor: quinto sinal vital
• 5º sinal vital
• Classificação da dor
• Mensuração
• Avaliação
• PQRST
Finalidades do exame físico
• Coletar dados básicos sobre o estado de saúde.
• Validar dados subjetivos obtidos por meio da anamnese.
• Identificar e confirmar o diagnóstico de enfermagem.
• Tomar decisões clínicas relacionadas ao quadro.
• Avaliar os resultados dos cuidados implementados.
20
Tipos de exame físico
Exame Físico
PARA UM EXAME FÍSICO ABRANGENTE É UTILIZADO:
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
Visão - escrutínio atento, cuidadoso, primeiramente do indivíduo
como um todo e, em seguida, de cada sistema do corpo
Tato - avaliar textura, temperatura, umidade, local, vibração,
pulsação, rigidez, elasticidade, presença de nódulos ou massas e
crepitação
PERCUSSÃO
Golpear a pele do indivíduo com toques curtos e firmes para avaliar
estruturas subjacentes. Os golpes geram uma vibração palpável e
um som característico que mostra a localização, o tamanho e a
densidade do órgão subjacente
AUSCULTA
Ouvir sons produzidos pelo corpo. Podendo ser realizada com o
auxílio ou não de instrumental (estetoscópio)
21
11. (Pref. de Bombinhas-SC/FEPESE/2019) Dentre as ações do enfermeiro está a
realização do exame físico, que se torna essencial para contemplar a primeira etapa
do processo de enfermagem através do histórico de enfermagem.
Assinale a alternativa correta acerca do exame físico
a) As etapas propedêuticas do exame físico são: ausculta, palpação, percussão e
inspeção.
b) A escala de coma de Glasgow serve para avaliar a resposta neurológica de
pacientes sedados, sendo 10 pontos a pontuação máxima a ser atingida pelo
paciente de.
c) Dentre as alterações urinárias a serem investigadas é importante reconhecer as
alterações como a oligúria, poliúria e polaciúria que significam respectivamente,
aumento do volume urinário, diminuição do volume urinário e aumento da
frequência ao urinar.
11. (Pref. de Bombinhas-SC/FEPESE/2019)
d) Na ausculta pulmonar, os sibilios são tipos de sons nítidos e descontínuos
semelhantes ao friccionar dos cabelos.
e) Na ausculta cardíaca, a primeira bulha - B1- corresponde ao momento da diástole
(som advindo do fechamento das valvas mitral e tricúspide). Ela é seguida de um
pequeno silêncio (ejeção), menor que o período sistólico marcado pela segunda
bulha - B2.
22
Preparação para a Realização do Exame
▪ proporcionar privacidade ao paciente
▪ iluminação adequada
Ambiente
▪ organizado e prontamente disponível para utilização
Ex.: formulários, estetoscópio, termômetro,
esfigmomanômetro e manguito, abaixador de língua etc.
Equipamentos
▪ o conforto físico do cliente é vital para um exame
bem sucedido
Preparação 
Física
do Cliente
Inspeção geral
• Biotipo
• Nutrição
• Simetria
• Postura
• Antropometria
• Marcha
• Vestimenta
• Expressão facial
23
12. (Pref. de Cerquilho-SP/VUNESP/2019) O exame clínico é dividido em uma etapa
subjetiva (anamnese) e outra objetiva (exame físico). Sobre o exame clínico, é
correto afirmar:
a) a queixa principal caracteriza a sintomatologia em narrativa cronológica e de
forma clara.
b) a história médica é o motivo que levou o paciente a buscar o atendimento.
c) o exame físico deve ser realizado em ambiente próprio, com iluminação adequada
e equipamentos de proteção individual.
d) a inspeção bi manual é empregada principalmente na palpação glandular.
e) os recursos semiotécnicos compreendem o uso de materiais e equipamentos
específicos para exame dos pacientes.
Posicionamento do Paciente
Vai depender da manobra que será realizada e das estruturas que serão 
analisadas;
Paciente deve ficar exposto o ↓ tempo possível durante a realização das 
manobras;
Não deve causar nenhum tipo de constrangimento ou desconforto;
Posições utilizadas: sentada, fowler, decúbito dorsal, litotômica, posição de 
Sims, decúbito ventral, decúbito lateral e genupeitoral.
24
Cabeça e Pescoço: Inspeção e Palpação
tamanho, simetria, presença de massas, nodos e pontos
dolorosos;
CRÂNIO
sujidade, presença de pediculose, características do cabelo,
áreas de depressão e pontos dolorosos;
COURO
CABELUDO
expressão, simetria e presença de manchas;FACE
realizar inspeção da acuidade visual, dos campos visuais, dos
movimentos extraoculares e das estruturas internas e
externas dos olhos.
OLHOS
INSPEÇÃO
inspeções estáticas e dinâmicas1
comparando a região torácica 
bilateralmente
2
forma, movimentos respiratórios, 
simetria, diâmetro anteroposterior
3
deformidades, posição da espinha, 
retração dos espaços intercostais
4
avaliar a frequência e ritmo5
PALPAÇÃO
examinar a presença de caroços 1
pulsações2
movimentos anormais e áreas 
dolorosas
3
mensurar a expansão torácica e 
profunda da respiração
4
frêmito táctil ou vocal5
Tórax: Inspeção, Palpação e Ausculta
25
Tórax: Inspeção, Palpação e Ausculta
AUSCULTA
Avaliar o movimento do ar;1
Detectar a presença de obstrução de vias respiratórias;2
Sons respiratórios normais
(Vesicular, broncovesicular e bronquial);
3
Sons adventícios ou anormais
(Crepitações, roncos, sibilos, e atrito pleural).
4
A ausculta deve seguir um padrão sistemático:
26
Avaliação do Sistema Cardiovascular
Inspeção e palpação simultaneamente
Forma do tórax e o ponto de impulso 
máximo (ictus cordis)
Seguir uma sequência ordenada
Iniciando na base do coração
Em direção ao ápice
Sistema Cardiovascular
ÁREA AÓRTICA
2º ESPAÇO INTERCOSTAL À 
DIREITA DO ESTERNO;
ÁREA PULMONAR
2º ESPAÇO INTERCOSTAL À
ESQUERDA DO ESTERNO;
ÁREA TRICÚSPIDE
METADE INFERIOR DO ESTERNO AO LONGO 
DA ÁREA PARAESTERNAL ESQUERDA;
ÁREA MITRAL OU APICAL
5º ESPAÇO INTERCOSTAL NA
LINHA HEMICLAVICULAR.FIGURA - Focos de ausculta cardíaca.
27
13. (FSERJ/CONSULPLAN/2020) A ausculta cardíaca faz parte do exame físico do
coração, sendo uma importante fonte de informação para o seu estudo clínico.
Através dela é possível detectar as bulhas cardíacas, ritmo e frequência, cliques ou
estalidos, sopros, ruídos de pericardite e atrito pericárdico. Dentre os principais
focos de ausculta cardíaca está o foco aórtico que se localiza no:
a) 2º espaço intercostal à direita.
b) 5º espaço intercostal à direita.
c) 2º espaço intercostal à esquerda.
d) 4º espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno
14. (Pref. de Campinas-SP/VUNESP/2019) A ausculta cardíaca é um dos
procedimentos executados pelo enfermeiro ao realizar o exame físico no adulto.
Para tal, deve ser realizada em áreas no tórax onde a audibilidade é melhor,
denominadas focos de ausculta, apresentados na figura a seguir.
Ao posicionar o estetoscópio sobre o ponto C, o enfermeiro estará auscultando
a) o foco tricúspide. c) a aorta. e) o foco mitral.
b) o foco pulmonar. d) o foco aórtico.
28
Abdome: Inspeção, Ausculta, Percussão e Palpação
Regiões do abdome:
1 - Hipocôndrio direito
2 - Epigástrio
3 - Hipocôndrio esquerdo
4 - Flanco direito
5 - Mesogástrio
6 - Flanco esquerdo
7 - Fossa ilíaca direita
8 - Hipogástrio
9 - Fossa ilíaca esquerda
15. (TJ-SC/FGV/2018) Durante um exame de palpação abdominal, o paciente se
queixou de dor na região representada, na figura abaixo, pelo número 3.
Essa área corresponde à seguinte região:
a) hipocôndrio esquerdo;
b) epigástrica esquerda;
c) fossa ilíaca esquerda;
d) flanco esquerdo;
e) hipogástrica esquerda.
29
sons abdominais
borborigmos: sons audíveis sem a 
utilização de estetoscópio
ruídos hidroaéreos: movimento de ar e 
líquidos dentro do intestino audíveis com 
o estetoscópio. Podem ser normaisou 
ausentes e hiperativos ou hipoativos
Ausculta
objetivo → avaliar a distensão
abdominal, ascite ou massas na região 
abdominal
manobras de percussão direta e
indireta, no sentido horário
podem ser encontrados sons
timpânicos, hipertimpânicos,
maciços e submaciços
Percussão
Palpação
Objetivo → detectar massas, 
formas e consistência de órgãos
Superficial: para detectar áreas de 
sensibilidade abdominal, distensão 
ou massa
Manobras de compressão e
Descompressão brusca, o teste 
será positivo quando houver dor
Profunda: para delinear os órgãos 
abdominais e detectar perda óbvia 
de massa
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Palpação
Palpação do Baço
Paciente: decúbito lateral 
esquerdo
padrão normal → órgão não é
palpado sendo possível apenas na
presença de esplenomegalia
Palpação do Fígado
Paciente: decúbito dorsal / profissional: à 
direita
pode ou não ser palpado, normal quando 
palpado → macio e com superfície lisa, 
com seu limite inferior entre 2 ou 3 cm 
abaixo do rebordo costal
Sinal de Rovsing
FIGURA – Sinal de Rovsing.
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Sinal de Murphy:
Palpação do hipocôndrio direito → algia evidencia quadro de colecistite.
Sinal de Blumberg
FIGURA – Sinal de Blumberg.
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16. (IF-TO/IF-TO/2019) Leia a situação hipotética a seguir: R.S.G, 19 anos, sexo
masculino, chega à unidade de pronto atendimento referindo mal-estar, perda de
apetite, vômitos e dor abdominal em região periumbilical, iniciada há 24 horas. Na
consulta com o enfermeiro, este, ao examinar seu cliente, realiza a palpação do
quadrante inferior esquerdo do abdômen do cliente que resultou em dor no
quadrante inferior direito. Analise as afirmativas a seguir:
I. Na palpação abdominal, o enfermeiro pesquisou o sinal de Rosving, que sugere a
hipótese de inflamação peritoneal por apendicite aguda.
II. Após terminar o exame físico, a próxima fase do processo de enfermagem é o
planejamento de enfermagem.
III. Na semiologia abdominal, o enfermeiro deverá, sequencialmente, realizar:
inspeção, ausculta, palpação e percussão.
IV. Algumas intervenções de enfermagem para este caso são aliviar a dor, monitorar
sinais vitais, controlar náuseas e vômitos e monitorar balanço hídrico.
16. (IF-TO/IF-TO/2019)
V. Considerando a possibilidade de ser um caso de apendicite, o enfermeiro deverá
providenciar o material para realizar enema, iniciando a preparação pré-operatória,
antes de o cliente ser encaminhado para unidade hospitalar.
Das afirmativas anteriores:
a) Apenas I e IV estão corretas.
b) Apenas II, III, e V estão corretas.
c) Apenas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas IV e V estão corretas.
e) Todas estão corretas.
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