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01 – agente ≠ a gente Sabe aquele espião do FBI que sempre aparece nos filmes de Hollywood? Ele é um AGENTE federal – agente (escrito junto). Já quando você quiser usar o “a gente” no lugar do “nós”, deve escrever separado – A GENTE. 02 – fasso Essa palavra simplesmente não existe. Nem “fasso”, nem “faso”. O correto é “FAÇO”, com “ç”. É uma flexão do verbo “fazer” – “eu faço”. 03 – mais ≠ mas O “mais” com “i” é igual o +. Ou seja, tem sempre o significado de quantidade (adição). Já o “mas” (sem “i”), é uma conjunção com significado de oposição ou restrição. Exemplos: – Quanto MAIS eu converso com o Pedro, MAIS eu fico apaixonada. – Quero ir à festa de sábado, MAS minha mãe não deixa. 04 – abençõe Deus te abençoe se você não coloca o ~ nessa palavra. É até normal confundir porque a palavra “bênção” leva o til, mas as flexões do verbo abençoar são sempre sem acento algum. Então o correto é ABENÇOE! 05 – concerteza Outra palavra que na verdade não existe. O correto é COM CERTEZA, escrito de forma separada e com a letra “m” e não “n”. COM CERTEZA você não vai mais errar essa, não é?! 06 – mim ajuda O porquê de muita gente usar o “mim ajuda” no lugar de “me ajuda” ninguém sabe. O que a gente sabe é que isso é um grande erro. ME ajuda. ME diga. ME faça um favor. ME. ME. ME! #Dica: MIM NÃO FAZ NADA! Parece brincadeira, mas lembre-se sempre dessa frase, que na verdade significa que nunca se usa o pronome “mim” antes de qualquer verbo. EU faço. EU vou. EU digo. EU beijo. Nada de mim! 07 – menas ≠ menos e meia ≠ meio Não importa qual seja a palavra que vem depois, o correto é usar sempre o “MENOS”. Ele é um advérbio que não sofre flexão de gênero, ou seja, nunca passa para o feminino. Assim, o correto é MENOS gente, MENOS pessoas, MENOS chances, MENOS ansiosa. MEIO também é uma palavra invariável quando usado como advérbio. MEIO = um pouco, mais ou menos. Já a palavra MEIA tem o sentido de metade (numeral). Olha os exemplos: “Fiquei MEIO triste porque minha amiga se esqueceu do meu niver” (meio triste = um pouco triste). “Vamos ao cinema às nove e meia da noite” (nove horas + meia hora = nove e meia). 08 – em baixo ≠ embaixo As duas formas de escrever existem, mas são usadas com significados diferentes. Geralmente, a forma que mais utilizamos é o EMBAIXO (junto), que funciona como advérbio – embaixo da mesa, embaixo do livro… Tem aquele significado de “sob alguma coisa”. Já o EM BAIXO (separado) é usado quando a palavra “baixo” tem sentido de adjetivo (contrário de alto). Ex: “Ela estava em baixo astral ontem”. 09 – as veses ÀS VEZES, você pode errar como essa expressão é escrita. Então lembre-se: ÀS VEZES tem crase no “A” e é escrito com “Z” e depois “S”. ÀS VEZES é bom dar uma conferida se você está escrevendo a palavra do jeito certo. 10 – excessão Essa você vai ter que decorar mesmo! EXCEÇÃO se escreve assim: primeiro com X, depois com C e então Ç no final. Decore X, C, Ç e só preencha com as outras letras E-X-C-E-Ç-Ã-O. 11 – nada haver ≠ nada a ver NADA A VER escrever NADA HAVER! A expressão correta é NADA A VER, que significa não “ter relação com”. Deixe o verbo “haver” longe desse tipo de frase. 12 – derrepente DE REPENTE! DE REPENTE! DE REPENTE! Pensa na pausa de um susto: DE…REPENTE! Essa expressão é uma locução adverbial que nunca se escreve junto. 13 – porisso POR ISSO a gente está explicando como é a grafia correta das palavras. Porque tem muita gente que ainda escreve por aí “porisso” (junto). E é errado! POR ISSO é sempre separado! 14 – começei Está quase certo, não fosse o Ç. A regra do Ç é: não acompanhar as vogais E e I. Então é COMECEI, com o C normal mesmo! Erros de ortografia são comuns. Um erro ortográfico é um erro na forma correta de escrita de uma palavra, bem como no correto uso dos sinais de acentuação e sinais auxiliares da escrita. Os erros ortográficos ocorrem, principalmente, porque não existe uma correspondência direta entre todos os grafemas e fonemas da língua portuguesa, ou seja, entre todas as letras e os sons que elas podem representar. Um som pode ser representado por várias letras e uma letra pode representar diferentes sons. Confira os principais erros ortográficos do português: X ou CH A consoante x e o dígrafo ch são facilmente confundidos, uma vez que o x pode assumir o valor de ch no princípio e no meio das palavras. Palavras com x: · mexer (e não mecher); · puxar (e não puchar); · xingar (e não chingar); · enxergar (e não enchergar); · xícara (e não chícara). Palavras com ch: · encher (e não enxer); · pichar (e não pixar); · chuchu (e não xuxu); · chilique (e não xilique); · inchado (e não inxado). G ou J A troca entre j e g é comum, porque essas duas consoantes representam o mesmo fonema quando formam sílaba com a vogal i e com a vogal e. Assim, as sílabas ge/je e gi/ji são pronunciadas da mesma forma. Palavras com g: · bege (e não beje); · longe (e não lonje); · gesto (e não jesto); · exigir (e não exijir); · dirigir (e não dirijir). Palavras com j: · jeito (e não geito); · laje (e não lage); · ajeitar (e não ageitar); · jiboia (e não giboia); · canjica (e não cangica). S ou Z A dúvida na escrita de s ou z nas palavras ocorre quando a consoante s está posicionada entre duas vogais, assumindo o som /z/. Palavras com s: · atrasado (e não atrazado); · paralisar (e não paralizar); · pesquisa (e não pesquiza); · análise (e não análize); · quiseram (e não quizeram). Palavras com z: · prezado (e não presado); · azia (e não asia); · batizado (e não batisado); · gentileza (e não gentilesa); · deslize (e não deslise). S, SS, Ç ou C O uso de s, ss, ç ou c causa muitas dúvidas, porque todas essas opções podem representar o mesmo som: /s/. Palavras com s: · ansioso (e não ancioso); · descanso (e não descanço); · suspense (e não suspence); · subsídio (e não subcídio); · compreensão (e não compreenção). Palavras com ss: · excesso (e não exceço); · necessidade (e não nececidade); · permissão (e não permição); · impressão (e não impreção); · pressão (e não preção). Palavras com ç: · exceção (e não excessão); · cansaço (e não cansasso); · licença (e não licensa); · embaçado (e não embassado); · peça (e não pessa). Palavras com c: · você (e não voçê); · parece (e não pareçe); · gracinha (e não graçinha); · comecei (e não começei); · coceira (e não coçeira). I ou E Devido à proximidade de pronúncia existente entre a vogal i e a vogal e, o erro na escrita das duas vogais é frequente. Palavras com i: · digladiar (e não degladiar); · privilégio (e não previlégio); · incomodar (e não encomodar); · possui (e não possue); · contribui (e não contribue). Palavras com e: · empecilho (e não impecilho); · entrevista (e não intrevista); · periquito (e não piriquito); · desvio (e não disvio); · irrequieto (e não irriquieto). L ou R A troca entre a consoante r e a consoante l é um erro de articulação comum em diversas regiões do Brasil. Palavras com r: · cérebro (e não célebro); · cerebral (e não celebral); · cabeleireiro (e não cabeleileiro). Palavras com l: · pílula (e não pírula); · problema (e não probrema); · blusa (e não brusa). Acréscimo de letras A escrita de letras que não existem na palavra provoca, também, vários erros ortográficos. Isso ocorre, principalmente, perto de consoantes mudas, que deverão ser pronunciadas sem a inclusão de uma vogal. Exemplos de erros por acréscimo de letras: · advogado (e não adevogado); · beneficente (e não beneficiente); · amnésia (e não aminésia); · absurdo (e não abisurdo); · idolatrada (e não idrolatrada); · losango (e não losângulo); · asterisco (e não asterístico). Supressão de letras A não escrita de todas as letras que formam a palavra provoca, também, diversos erros ortográficos. Exemplos de erros por supressão de letras: · perturbar (e não pertubar); · prostração (e não prostação); · retrógrado (e não retrógado); · propriedade (e não propiedade); · brincadeira (e não brincadera); · poliomielite (e não poliomelite). Troca na posição das letras Erros ortográficos derivados de trocas na posição das letras surgem em palavras maiores e mais complexas.Exemplos de erros por troca na posição das letras: · bicarbonato (e não bicabornato); · padrasto (e não padastro); · madrasta (e não madastra). · muçulmano (e não mulçumano); · meteorologia (e não metereologia); · entretido (e não entertido); · supérfluo (e não supérfulo). Extensão da nasalidade Alguns erros ortográficos surgem devido à extensão indevida do traço de nasalidade de uma sílaba para outra anterior ou posterior. Exemplos de erros por extensão da nasalidade: · mendigo (e não mendingo); · sobrancelha (e não sombrancelha); · bugiganga (e não bugingana); · identidade (e não indentidade); · reivindicar (e não reinvindicar). Junção de palavras separadas Diversas expressões de uso corrente são erradamente escritas de forma junta, quando na realidade deverão ser escritas de forma separada. Expressões que se escrevem separadas: · com certeza (e não concerteza); · de repente (e não derrepente) · por isso (e não porisso); · a partir de (e não apartir de); · de novo (e não denovo). Acentuação gráfica A falta de acentos gráficos ou a escrita indevida de um acento gráfico são considerados, também, erros ortográficos. A acentuação gráfica das palavras deverá ser sempre feita de acordo com as regras de acentuação do português. Palavras sem acento gráfico: · item (e não ítem); · coco (e não côco); · gratuito (e não gratuíto); · rubrica (e não rúbrica); · higiene (e não higiêne); · menu (e não menú); · raiz (e não raíz). Palavras com acento gráfico: · mantém (e não mantem); · papéis (e não papeis); · pólen (e não polen); · pôr (para distinguir de por); · pôde (para distinguir de pode); · têm (para distinguir de tem). Uso do hífen Desde a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, a escrita de palavras com hífen e sem hífen tem sido motivo de dúvidas para diversos falantes. Palavras com hífen: · segunda-feira (e não segunda feira); · bem-vindo (e não benvindo); · mal-humorado (e não mal humorado); · micro-ondas (e não microondas); · bem-te-vi (e não bem te vi). Palavras sem hífen: · dia a dia (e não dia-a-dia); · fim de semana (e não fim-de-semana); · à toa (e não à-toa); · autoestima (e não auto-estima); · antirrugas (e não anti-rugas). Parônimos e homônimos homófonos Devido à proximidade gráfica e fonética que as palavras parônimas e homônimas homófonas apresentam, é frequente que sejam usadas de forma errada. Muitas vezes, apesar de estarem bem escritas, são usadas de forma trocada, no contexto errado, originando o erro ortográfico. Palavras parônimas: · cumprimento e comprimento; · iminente e eminente; · tráfego e tráfico; · retificar e ratificar; · cavaleiro e cavalheiro; · estofar e estufar. Palavras homônimas homófonas: · mau e mal; · acento e assento; · houve e ouve; · alto e auto; · concerto e conserto; · trás e traz. ↳↓↑↪→→● quando usar "há" e "a" apareceu mais vezes no aplicativo do que no ano anterior. "Agora, estamos alcançando um público de menor escolaridade que não quer só aprender idiomas estrangeiros, mas tem problemas com português mesmo. E recebemos muitos recados, pelo aplicativo, de pessoas que estão aprendendo português ao estudar outra língua. 1. "Entre eu e você" O correto, segundo os especialistas, é usar "entre mim e você" ou "entre mim e ti". Depois de preposição, deve-se usar "mim" ou "ti". Por exemplo: Entre mim e você não há segredos. 2. "Mal" ou "mau" "Mal" é o oposto de "bem", enquanto que "mau" é o contrário de "bom". Na dúvida sobre qual usar? Os especialistas recomendam substituir o advérbio pelo seu oposto na frase e ver qual faz mais sentido. Por exemplo: Ela acordou de bom humor; Ela acordou de mau humor. 3. "Há ou "a" "Há", do verbo haver, indica passado e pode ser substituído por "faz". Por exemplo: Nos conhecemos há dez anos; Nos conhecemos faz dez anos. Mas o "a" faz referência à distância ou a um momento no futuro. Por exemplo: O hospital mais próximo fica a 15 quilômetros; As eleições presidenciais acontecerão daqui a alguns meses. 4. "Há muitos anos", "muitos anos atrás" ou "há muitos anos atrás" Usar "Há" e "atrás" na mesma frase é uma redundância, já que ambas indicam passado. O correto é usar um ou outro. Por exemplo: A erosão da encosta começou há muito tempo; O romance começou muito tempo atrás. Sim, isso quer dizer que a música Eu nasci há dez mil anos atrás, de Raul Seixas, está incorreta. 5. "Tem" ou "têm" Tanto "tem" como "têm" fazem parte da conjugação do verbo "ter" no presente. Mas o primeiro é usado no singular, e o segundo no plural. Por exemplo: Você tem medo de mudança; Eles têm medo de mudança. 6. "Para mim" ou "para eu" Os dois podem estar certos, mas, se você vai continuar a frase com um verbo, deve usar "para eu". Por exemplo: Mariana trouxe bolo para mim; Caio pediu para eu curtir as fotos dele. 7. "Impresso" ou "imprimido" A regra é simples: com os verbos "ser" e "estar", use "impresso". Por exemplo: Camisetas com o slogan do grupo foram impressas para a manifestação. Mas com os verbos "ter" e "haver", pode usar "imprimido". Por exemplo: Só quando cheguei ao trabalho percebi que tinha imprimido o documento errado. 8. "Vir", "Ver" e "Vier" A conjugação desses verbos pode causar confusão em algumas situações, como por exemplo no futuro do subjuntivo. O correto é, por exemplo, "quando você o vir", e não "quando você o ver". Já no caso do verbo "ir", a conjugação correta deste tempo verbal é "quando eu vier", e não "quando eu vir". 9. "Aquele" com ou sem crase Em vez de escrever "a aquele", "a aqueles", "a aquela", "a aquelas" e "a aquilo", use "àquele", "àqueles", "àquela", "àquelas" e "àquilo". Por exemplo: Maíra deu o número de telefone dela àquele rapaz 10. "Ao invés de" ou "em vez de" "Ao invés de" significa "ao contrário" e deve ser usado apenas para expressar oposição. Por exemplo: Ao invés de virar à direita, virei à esquerda. Já "em vez de" tem um significado mais abrangente e é usado principalmente como a expressão "no lugar de". Mas ele também pode ser usado para exprimir oposição. Por isso, os linguistas recomendam usar "em vez de" caso esteja na dúvida. Por exemplo: Em vez de ir de ônibus para a escola, fui de bicicleta. “Porque” / “Por que” Erro: Ninguém soube porque o diretor cancelou a reunião. Forma correta: Ninguém soube por que o diretor cancelou a reunião. Explicação: Porque é conjunção e tem a função de unir duas orações coordenadas. Por que é usado em frases interrogativas e, também, aparece nos casos em que puder ser substituído por “pelo qual” ou “por qual razão”. 25. “Este” / “Esse” / “Aquele” Erro: Na reunião, serão discutidos esses itens a seguir: Forma correta: Na reunião, serão discutidos estes itens a seguir: Explicação: Observe a regra: “Estes itens.” (Você ainda irá citar); “Esses itens.” (Você já citou). 26. “Exceção” / “Excessão” Erro: Para toda regra, há uma excessão. Forma correta: Para toda regra, há uma exceção. Explicação: O correto é exceção. Cuidado para não confundir com excesso. 57. “Senão” / “Se não” Erro: É melhor ele comparecer, se não irá perder a vaga. Forma correta: É melhor ele comparecer, senão irá perder a vaga. Explicação: Senão significa “caso contrário”. Se não é usado no sentido de condição. (Ex: Se não chover, poderemos sair.) https://instagram.com/comoescreve_?igshid=18f6uqhtkkzjh https://instagram.com/portuguesdicas?igshid=y846rhayj55c https://instagram.com/cursosaladim?igshid=vhfbiwnsprke 1) Depois de ditongos (duas vogais pertencentes à mesma sílaba): caixa, frouxo, deixar, queixa, paixão, faixa, desleixo, rouxinol, baixo, baixe la, eixo, abaixo. 2) Quando a primeira sílaba da palavra é EN: enxurrada, enxotar, enxugar, enxada, enxergar, enxofre, engraxar, enxaqueca, enxerto, enxame, enxoval Obs.: As palavras enchente e encher não seguem o mesmo processo, pois são derivadas de cheio. O mesmo acontece com encharcar, que vem de charco; enchapelar, derivada de chapéu; e enchiqueirar, que vem de chiqueiro. 3) Palavras de origem indígena ou africana e palavras inglesas aportuguesadas: xavante, xingar, xará, xampu, Xangai 4) Após a sílaba ME mexilhão,mexer, mexerica, mexerico, mexicano, remexer Exceção: mecha (de cabelo) IMPORTANTE: Há casos em que ocorrem palavras de mesmo som, mas com grafia e sentido diferentes. São as chamadas palavras homófanas. Veja alguns exemplos: - tacha (mancha, defeito ou pequeno prego) / taxa (imposto, tributo) - coxo (imperfeito, capenga) / cocho (vasilha para alimentar animais) - xeque (lance do jogo de xadrez) / cheque (ordem de pagamento) - broxa (pincel para pintura de parede) / brocha (pequeno prego) - xácara (narrativa popular em verso) / chácara (propriedade rural) - xá (título do antigo soberano do Irã) / chá (infusão, bebida) * Diante dos substantivos terminados em: -agem, -igem e -ugem: Exemplos: garagem vertigem viagem ferrugem fuligem... * Nas palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ígio, -ógio e –úgio: Exemplos: pedágio sacrilégio prodígio vestígio relógio refúgio Eis mais alguns vocábulos que também compartilham desse mesmo caso: apogeu gengiva monge geada laringe... Fazemos uso do “j” de acordo com os seguintes casos: * Mediante as formas verbais terminadas em -jar: Exemplos: relampejar viajar trovejar enferrujar esbravejar... * Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou ainda, exóticas: Exemplos: canjica manjericão jiboia jerico... * Nas palavras que derivam de outras também grafadas com “j”. Exemplos: cerveja – cervejaria laranja – laranjeira loja – lojista, lojinha... Quando usar S 1. Nas palavras derivadas de outra que seja escrita com S. Exemplos: · asinha - asa · atraso - atrasar · frasal - frase · paralisação - paralisar · pesado - peso 2. Nas palavras cujos sufixos indiquem nacionalidade, origem ou título (-ês, -esa), adjetivo (-ense, -oso, -osa) ou ocupação feminina (-isa). Exemplos: · português, portuguesa · camponês, camponesa · espalhafatoso - espalhafatosa · duquesa · poetisa 3. Depois de ditongo. Exemplos: · coisa · faisão · maisena · Neusa · repouso 4. Nas palavras que decorrem da conjugação dos verbos pôr e querer. Exemplos: · Eu pus. · Se eu pusesse. · Quando eu quiser. · Eles quiseram. · Se eu quisesse. Quando usar Z 1. Nas palavras derivadas de outra que seja escrita com Z. Exemplos: · deslize - deslizar · enraizado - raiz · gozo - gozar · realização - realizar · vizinhança - vizinho 2. Nas palavras cujos sufixos -ez, -eza formem substantivos abstratos a partir de adjetivos. Exemplos: · sensatez · timidez · dureza · grandeza · moleza 3. Nas palavras cujo sufixo -izar forme verbos. Exemplos: · atualizar · canalizar · economizar · eternizar · simbolizar 4. Nas palavras cujo sufixo -ização forme substantivos. Exemplos: · atualização · colonização · modernização · realização · utilização a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO: intento = intenção canto = canção exceto = exceção junto = junção b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER: deter = detenção reter = retenção conter = contenção manter = manutenção c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR: infrator = infração trator = tração redator = redação setor = seção d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO: introspectivo = introspecção relativo = relação ativo = ação intuitivo – intuição e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R: reeducar = reeducação importar = importação repartir = repartição fundir = fundição f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s: eleição traição Grupo 02 a) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR: pretender = pretensão, pretensa, pretensioso defender = defesa, defensivo compreender = compreensão, compreensivo repreender = repreensão expandir = expansão fundir = fusão confundir = confusão b) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR: inverter = inversão converter = conversão perverter = perversão divertir = diversão c) Usa-se s após ditongo quando houver som de z: Creusa coisa maisena d) Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos: Luísa Heloísa Poetisa Profetisa Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z. e) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR: concorrer = concurso discorrer = discurso expelir = expulso, expulsão compelir = compulsório f) Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR: ele pôs ele quis ele usou g) Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE: frase tese crise osmose Exceções: deslize e gaze. h) Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA: horrorosa gostoso Exceção: gozo Grupo 03 a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s: Teresa = Teresinha Casa = casinha Mulher = mulherzinha Pão = pãozinho b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s: improviso = improvisar análise = analisar pesquisa = pesquisar terror = aterrorizar útil = utilizar economia = economizar c) As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade: Teresa Camponês Inglês Embriaguez Limpeza Grupo 04 a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS: exceder = excesso, excessivo conceder = concessão proceder = processo b) Os verbos terminados em PRIMIR terão palavras derivadas escritas com PRESS: imprimir = impressão deprimir = depressão comprimir = compressa c) Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS: progredir = progresso agredir = agressor, agressão, agressivo transgredir = transgressão, transgressor d) Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS: comprometer = compromisso prometer = promessa intrometer = intromissão remeter = remessa Grupo 05 a) Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR: Viajar = espero que eles viajem Encorajar = para que eles se encorajem Enferrujar = que não se enferrujem as portas b) Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA: loja = lojista canja = canjica sarja = sarjeta gorja = gorjeta c) Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani. Jiló Jibóia Jirau Grupo 06 a) Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO: pedágio sacrilégio prestígio relógio refúgio b) Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM: a viagem a coragem a ferrugem Exceções: pajem, lambujemc) Palavras iniciadas por ME serão escritas com x: Mexerica México Mexilhão Mexer Exceção: mecha de cabelosd) As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch: Enxada Enxerto Enxurrada Encher – provém de cheio Enchumaçar – provém de chumaçoe) Usa-s x após ditongo: ameixa caixa peixe Exceções: recauchutar, guache Escrevem-se com E: a) As pessoas do singular do presente do subjuntivo dos verbos terminados em “-OAR” e “-UAR”: Abençoar: abençoe, abençoes, abençoem; Magoar: magoe, magoes, magoem; Acentuar: acentue, acentues, acentuem; Atuar: atue, atues, atuem; Continuar: continue, continues, continuem; b) Os substantivos e adjetivos relacionados com substantivos em “-EIA”: Baleeiro (de baleia) – candeeiro (de candeia); Correame (de correia) – traqueano (de traqueia); c) Ditongos nasais (geralmente): Cães, pães, mãe, escrivães, alemães, pões, balões... A 2ª e a 3ª. pessoa do singular do presente do indicativo de verbos em “-UIR”: Possuir: possuis, possui; Influir: influis, influi; Contribuir: contribuis, contribui; b) O verbo CRIAR e vocábulos cognatos: criança, criador, cria, criado, crie, criamos; c) Os verbos em “-EAR” recebem um “i” nas formas rizotônicas(acento no radical): Passear: passeio, passeias, passeia, passeiam, passeie, passeiem; Frear: freio, freia, freie, freiem; Recear: receio, receia, receie, receiem. Obs.: Forma rizotônicas são as três pessoas do singular e a 3ª. pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do subjuntivo. d) Os verbos MEDIAR (INTERMEDIAR), ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR (grupo de verbos que formam o vocábulo “MÁRIO”) recebem um “e” nas formas rizotônicas: Ansiar: anseio, anseias, anseia, anseiam, asseie, asseiem; Odiar: odeio, odeias, odeia, odeiam, odeie, odeiem; Intermediar: intermedeio, intermedeia, intermedeiam. Regra Geral A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em "Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não deve aparecer encostado em prefixos: · pré-história · anti-higiênico · sub-hepático · super-homem Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA. Anti-inflamatório neoliberalismo Supra-auricular extraoficial Arqui-inimigo semicírculo sub-bibliotecário superintendente Quanto ao "R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada: suprarrenal (supra+renal) ultrassonografia (ultra+sonografia) minissaia antisséptico contrarregra megassaia Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum. · Sub-reino · ab-rogar · sob-roda ATENÇÃO! Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais, SEPARA. super-requintado super-realista inter-resistente CONTINUAMOS A USAR O HÍFEN Depois dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“: Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente , Vizo-rei Depois de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO. pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore pró-africano, pró-europeu, pós-graduação Depois de "pan-", "circum-", quando juntos de vogais. Pan-americano, circum-escola OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”. NOTA: Veja como fica estranha a pronúncia se não usarmos o hífen: Exesposa, sotapiloto, panamericano, vicesuplente, circumescola. ATENÇÃO! Não se usa o hífen após os prefixos “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO) Coordenar reedição preestabelecer Coordenação refazer preexistir Coordenador reescrever prever Coobrigar relembrar Cooperação reutilização Cooperativa reelaborar O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma palavra de cada prefixo. Quando bater a dúvida numa palavra, compare-a à palavra que você já sabe e escreva-a duas vezes: numa você usa o hífen, na outra não. Qual a certa? Confie na sua memória! Uma delas vai te parecer mais familiar. REGRA GERAL (Resumindo) Letras iguais, separa com hífen(-). Letras diferentes, junta. O “H” não tem personalidade. Separa (-). O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados. Mas não se juntam com consoantes. Dominar as regras de acentuação gráfica é um dos principais pontos para considerar o nível de escrita, o que pode fazer bastante diferença em um vestibular, se você tiver dúvidas. Depois da reforma ortográfica de 2008, algumas regras mudaram e, apesar de terem se passado mais de 10 anos, ainda causam certa confusão ― tanto que é bem comum vermos palavras escritas ainda na forma antiga. Então, para que você fique craque nas regras de acentuação gráfica segundo a nova ortografia, fizemos este artigo especial! Acompanhe. O que é acentuação gráfica? Em todos os idiomas, as palavras têm uma acentuação que define qual é a sílaba tônica (sílaba mais forte, o ponto culminante da palavra) e as sílabas átonas (mais fracas, de pouca força no vocábulo). Nas línguas ocidentais, em especial, esses acentos podem aparecer de forma prosódica e/ou gráfica. No caso de idiomas como o Inglês e o Alemão, não existe nenhum sinal que indique a sílaba tônica, ou seja, a ênfase é dada na expressão natural de um vocábulo com duas ou mais sílabas. Já nas línguas latinas, como Português, Espanhol, Italiano e Francês, boa parte das palavras tem indicações de qual é a sílaba tônica — por meio de acentos abertos ou fechados. Além disso, sobretudo em outros idiomas, os acentos gráficos podem ser utilizados para indicar como alguns fonemas são pronunciados. Por isso, a maneira como se utilizam acentos gráficos diferencia de idioma para idioma. Podemos concluir que acentuação gráfica, de forma geral, é a representação escrita por meio de sinais que distinguem as sílabas tônicas das sílabas átonas, ao mesmo tempo em que determinam a característica da pronúncia de cada fonema. Em português, a acentuação gráfica ainda carrega mais uma função: diferencias palavras homófonas (que têm a mesma pronúncia) ― o que chamamos de acento diferencial. Aqui, cabe uma observação: com o novo acordo ortográfico, algumas dessas palavras perderam esse tipo de acento. Confira quais são os acentos utilizados na Língua Portuguesa: · acento agudo (´): destaca uma sílaba tônica com vogal longa e aberta; · acento grave (`): indica a ocorrência de crase; · acento circunflexo (^): destaca uma sílaba tônica com som fechado; · til (~): indica vogais nasalizadas, como os ditongos ão, ãos, ões e a forma isolada ã. Atenção! O trema ( ¨ ), que ainda é utilizado em idiomas românicos, germânicos e em espanhol, deixou de existir na Língua Portuguesa. De qualquer forma, não é um acento gráfico. Regras de acentuação gráfica: nova ortografia Agora que você já entendeu o que é acentuação gráfica e suas funções na escrita de uma palavra, vamos ver como são as regras de acentuação segundo a nova ortografia para que você acerte sempre daqui em diante! Acentuação gráfica em palavras oxítonas Nas palavras oxítonas e monossílabos tônicos (que também são oxítonos) nada mudou. Utilizam-se os acentos agudo e circunflexo sobre as vogais A, E e O, independentemente se estão no singular, no plural ou têm terminações em M, N ou NS. Exemplos: · avô; · curió; · jiló; · mantém; · Maringá; · parabéns; · você. No caso das vogais I e U, o acento agudo somente é empregado se estiverem sozinhas na sílaba, ou seja, se forem hiatos. Do contrário, não há acentuação. Exemplos: · Carandiru; · Jaú; · quati; · tatu; · Tatuí. Os ditongos abertos ÉI(S), ÉU(S), ÓI(S) também continuam acentuados. Exemplos: · anéis; · chapéu; · girassóis; · papéis. Acentuação gráfica em palavras paroxítonas As palavras paroxítonas sofreram algumas alterações de acentuação com a reforma ortográfica. Vamos conferi-las. Devem ser acentuadas Todas as palavras paroxítonas cuja última sílaba tiver as seguintes terminações: L, N, R, X, I(S), U(S), PS, Ã(S), ÃO(S), UM(UNS). Vejamos alguns exemplos: · álbum; · amável; · oásis; · pneumotórax; · pólen; · tônus; · ímã; · órfão. Palavras terminadas em ditongo oral (com ou sem S no final). Exemplos: · jóquei; · túneis; · vácuo; · distúrbio; · amônia. Não devem ser acentuadas Paroxítonas terminadas em ditongos abertos não devem ser acentuadas. Exemplos: · apoia; · Arimateia; · colmeia; · geleia; · ideia; · jiboia; · joia. As letras I e U tônicas também perderam o acento em palavras paroxítonas, quando aparecem sozinhas depois de ditongos ou quando a sílaba seguinte começar com NH ou com Z. Exemplos: · bocaiuva; · feiura; · rainha. Palavras com vogal dupla perderam acento. Exemplos: · abençoo; · enjoo; · veem; · magoo; · perdoo. Acentuação gráfica em palavras proparoxítonas Aqui também não há novidade, todas as palavras proparoxítonas continuam acentuadas. · áspero; · hermenêutico; · esférico; · pândego · dúvida. Acento diferencial Antes do da reforma ortográfica, as palavras homófonas que levassem acento diferencialpara evitar que fossem confundidas, como é o caso de “para” (preposição)/”pára” (forma verbal de parar) ou “pêlo” (substantivo)/”pelo” (forma verbal de pelar). Para sua alegria, agora ficou tudo muito mais fácil, já que caiu o acento diferencial da maioria dessas palavras. No entanto, a exceção é: · verbo pôr, que mantém o acento circunflexo para se diferenciar da preposição por. · forma verbal pôde (pretérito do verbo poder) para se diferenciar da forma verbal pode (presente do mesmo verbo). Observação: o acento diferencial é facultativo para a palavra fôrma/forma.