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ESPONDILITE ANQUILOSANTE Definição: Deriva do grego – ankilos, que significa fusão articular, e spondylos, que significa vértebra. Definição: A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação que afeta os tecidos conjuntivos, caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões. Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas - inflamação e dor –, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta. Epidemiologia: Pode ocorrer em qualquer idade; Se manifesta mais freqüentemente no sexo masculino; Normalmente os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos); Incidência no Brasil: a proporção entre homens e mulheres é de 10:1. Etiologia: Causa desconhecida. A doença é cerca de 300 vezes mais frequente em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, quando comparadas com aquelas que não possuem esse marcador genético, denominado HLA-B27. Cerca de 90% dos pacientes brancos com espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos. Não é transmitida por contágio ou por transfusão sanguínea. Quadro clínico: Dor nas articulações sacroilíacas; Dor na coluna associadas à rigidez matinal (+ 3m) Dor em glúteos irradiada para parte posterior da coxa; Acometimento articular periférico nas grandes articulações (coxofemorais, nos joelhos, nos ombros e nos tornozelos); Acometimento da coluna dorsal e cervical, costovertebral e esterno-costal associado ao comprometimento da musculatura, levam a restrição respiratória; Quadro clínico: Fusão das vértebras e calcificação dos ligamentos espinais; Alguns pacientes se sentem doentes de uma forma geral - sentem-se cansados, perdem apetite e peso e podem ter anemia. Osteoporose; Quadro clínico: Postura do “esquiador” Quadro clínico: Outros órgãos afetados pela EA: Olhos; Coração; Pulmão; SNC; Pele; Intestino. DIAGNÓSTICO/EXAMES: O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas e no raio X da coluna e das articulações afetadas. Critérios de avaliação do diagnóstico: 1.Dor lombar, com mais de três meses de duração, não aliviada com o repouso; 2.Dor e rigidez na região torácica; 3.Limitação da expansibilidade torácica; 4.Limitação de movimento (flexão) da coluna lombar; 5.Historia ou evidencia de irite ou suas seqüelas. 6.Sacroileíte bilateral, característica da espondilite anquilosante. Raio x, tomografia computadorizada, ressonância magnética e a cintilografia. DIAGNÓSTICO/EXAMES: Testes específicos que auxiliam no diagnóstico: Distância mão-chão. DIAGNÓSTICO/EXAMES: Testes específicos que auxiliam no diagnóstico: Sinal de Schöeber; TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Antiinflamatórios; drogas anti-reumáticas: metatrexate e sufassalazina. TRATAMENTO Cirúrgico: Realizado em casos como: Fratura da coluna vertebral; Deformidade progressiva; Instabilidade de rotação; Estenose espinhal. Tratamento fisioterapêutico: Objetivos: Minimizar e evitar deformidades e incapacidades; Manter e aumentar a mobilidade do tronco e das articulações periféricas; Aumentar a força dos músculos do tronco e dos membros; Melhorar ou manter as condições respiratórias e o condicionamento físico; Melhorar a postura; Manter o melhor nível de capacidade funcional e psicossocial; Educar e orientar o paciente; Melhorar a qualidade de vida. AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Avaliação Física: Mobilidade da coluna; Envolvimento de articulações periféricas; Expansibilidade torácica; Avaliação Funcional: Transferências; Deambulação; Vestuário e higiene; Atividades do trabalho. Recursos terapêuticos: Termoterapia superficial; Eletroterapia; Massoterapia; Hidroterapia; Pompagem; Cinesioterapia: Exercícios Ativo, alongamento, exercícios de fortalecimento e resistência, exercícios respiratórios e conscientização postural. Recursos terapêuticos: Orientações: Comunicar a família e o paciente sobre a natureza e a evolução crônica da doença; Comunicar sobre a importância do aquecimento matinal e dos exercícios diários; Orientar o paciente a utilizar colchão firme e travesseiro baixo; Alertar sobre o hábito de fumar; Orientar sobre a importância de evitar posições viciosas e sobre a postura no trabalho; Aconselhar o paciente a evitar a obesidade; Orientar sobre as atividades esportivas; Alertar sobre a importância de proteger-se do frio e da umidade;
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