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Apostila biossegurança e Bioética

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RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
Bioética e Biossegurança 
 
 Conceito- conjunto de ações que buscam minimizar, 
eliminar, prevenir e controlar riscos inerentes a 
atividades que possam comprometer a saúde humana, 
animal ou meio ambiente. 
Ex: atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços. 
 
Descarte 
Descanso 
EPI’S 
 
Ato de curar- Não se inicia com o homem 
Sumérios já possuíam ações direcionadas à saúde, em 
que o ato curativo se baseava na astrologia. 
Kottek afirma que se desprende de textos judaicos que 
existia a preocupação com a prevenção de 
enfermidades e danos causados pelo trabalho. 
No Antigo Egito, via-se necessidade de equilíbrio entre 
o físico e emocional, com dias de folga 
predeterminados, licença para cuidar de mães doentes 
e pensão em caso de invalidez. 
Uso de capacetes por soldados em guerra e também a 
associação de transmissibilidade de doença com 
contágio laborais. 
Havia atendimentos médicos perto dos locais de 
trabalho. 
Na Grécia e Roma os escravos que trabalhavam em 
locais menos salubres. As ideias de Pitágoras 
permitiam entender as doenças não como um fator 
sobrenatural, mas sim resultado de agentes da 
natureza. (desequilíbrio do universo) 
 
Roma- utilizavam bexigas de animais como máscaras 
para cobrir narinas e bocas, noção inicial de uso de 
equipamentos de proteção. 
Durante as letais epidemias, como peste negra, eram 
utilizados jalecos pretos e máscaras com bico de corvo 
(afastava o mal que era a doença), luvas... 
 
Com o êxodo rural foram criadas as cidades muradas 
que possuíam crescimento demográfico exacerbado 
dando origem a mazelas sanitárias. Então, começa a 
eclodir noção de existência de transmissibilidade da 
doença como causa de infecções, o que gerou a 
“quarentena”. 
No século XV e XVI- surge a síflis, difteria e malária. 
Então, medidas de isolamento são criadas, notificações 
de casos e hospitais especializados. 
Fracastoro- teoria do contagio, germes vivos ou 
sementes são responsáveis por contaminar pessoas 
saudáveis. 
 
 
Semmelewis observou que as infecções podiam ser 
transportadas por instrumental cirúrgico. Instituiu a 
lavagem de mãos e a antissepsia de mãos e 
instrumentais. 
Lister- Pai da cirurgia moderna, após o experimento de 
pasteur, baseou-se nisso e começou a limpeza de 
ferimentos, mãos, instrumental e vestes. Assim, houve 
redução de infecções pós-operatórias. 
Segunda revolução sanitária- A revolução terapêutica- 
Ehrlich produziu as bases científicas da imunologia e 
sintetizou uma série de substâncias que ajudaram no 
tratamento da síflis e inaugura a quimioterapia. 
1940- penicilina 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Século XX- número grande de conhecimento adquirido 
Doenças crônicas multifatoriais 
Vírus e príons 
Descoberta do DNA 
Novos medicamentos 
1970,80- muitas infecções ocorridas em laboratório, 
então chega no Brasil a biossegurança. 
Organização Mundial de Saúde conceituou a 
biossegurança como práticas de prevenção para o 
trabalho em laboratório com agentes patogênicos, e, 
além disto, classificou os riscos como biológicos, 
químicos, físicos, radioativos e ergonômicos 
 
Diante de avanços tecnológicos e científicos 
desencadeiam uma série de questionamentos éticos, 
sociais e legais. 
Armas biológicas- utilização bélica 
“O limite não é mais técnico e, sim, ético” - tal limite é 
estudado pela bioética 
 
 
• Aborto • Eutanásia • Células-tronco • Clonagem • 
Transplante de órgãos • Experimentação animal • 
Experimentação com humanos • Transgênicos • 
Fertilização in vitro • Barriga de aluguel. 
 
conjunto de ações e posturas morais adotadas por 
indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
Bioética e Biossegurança 
 
 o que é ética? - conjunto de ações e posturas que 
atuam como um norte para organização e condução 
das nossas vidas. 
Cada um terá seus valores e modo de pensar 
Ética muda e se aperfeiçoa constantemente. 
Origem na vivência da prática e nos valores de 
determinado grupo social 
Ética estuda os atos morais 
Característica histórica, localidade e vivência 
Consciente, livre e responsável- prudente 
O indivíduo aprende o que é o bem em sociedade 
Podemos agir de maneira consciente e prudente 
aplicando aquilo que conhecemos como bom e 
para o bem. 
Cultura influencia na tomada de decisão. 
ética é caráter 
se apoia na observação e na interpretação dos fatos do 
dia a dia com consciência, dosando emoção e razão 
para chegar a uma tomada de decisão. Considera 
valores subjetivos (valores pessoais) e objetivos 
(regras e normas) 
 moral é costumes, hábitos 
regras de convivência informais mas que são 
provenientes da própria sociedade 
moral está dentro da ética- costumes realizados 
baseados em valores éticos 
 
modo de se comportar em um grupo profissionalmente 
código de ética das profissões 
princípios deontológicos da ética em saúde 
1- autonomia pessoal e liberdade de consciência 
2- princípio da beneficência- procedimento que 
proporciona mais benefícios à saúde 
3- principio da não maleficência- opção que apresente 
menos risco para o paciente 
4-justiça e cidadania- Estado tem responsabilidade de 
promover direito a saúde 
5- pluralismo e democracia- decisões polêmicas 
referentes a bioética devem ser feitas por consenso e 
de forma democrática 
6- verdade com responsabilidade – paciente deve 
saber toda a verdade sobre seu estado de saúde, mas 
é necessário que ele seja preparado para receber a 
notícia. 
 
A ética em pesquisa clinica é essencial para proteger 
os direitos do participante de pesquisa, evitando 
exploração humana e assegurando que ele será 
tratado e não usado. 
 
 
1- Em meados da década de 1930, a 
sulfanilamida era fabricada nos Estados 
Unidos pela empresa Massengil. Vendia-se 
na forma de comprimidos e como pó para 
injetáveis, mas a empresa queria fabricar um 
xarope, porque a maior parte dos 
consumidores eram crianças. Para 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
desenvolver uma apresentação líquida teria 
que buscar um bom solvente, porque a 
sulfanilamida não dissolve em água. 
 
Em 1937, o químico Harold Watkins, 
empregado da Massengil, descobriu que a 
sulfanilamida se dissolvia bem em 
dietilenoglicol, uma substância de sabor 
doce, usada como umectante industrial e 
anticongelante. 
 
A nova formulação não foi testada para 
toxicidade. Naquela época a lei de alimentos 
e medicamentos não requeria estudos de 
segurança aos novos medicamentos. 
 
Como não havia lei que obrigava a realizar 
provas toxicológicas por isso não foi feito o 
estudo farmacológico da nova preparação de 
sulfanilamida. Watkins falhou em não 
observar que dietilenoglicol, usado como 
anticongelante, é um veneno fatal. 
 
Watkins preparou o xarope que continha 10% 
de sulfanilamida e 72% de dietilenoglicol, 
adicionou sabor framboesa e cor roxa para 
que não confundisse com outra bebida. A 
nova apresentação recebeu o nome de Elixir 
de Sulfanilamida. 
 
A Universidade de Chicago recebeu uma 
amostra do produto para avaliar a toxicidade 
em animais de laboratório, comprovou que 
era muito tóxico para os mamíferos. 
Massengil mandou um telegrama a mil 
farmacêuticos, vendedores e médicos sem 
dar muitas explicações. Limitou-se a solicitar 
a devolução do produto. 
 
“Harold Watkins, o químico que recomendou 
o uso de dietilenoglicol, reconheceu que 
havia cometido um grave erro e se suicidou.” 
 
2- Código de Nuremberg- em 1946 o tribunal de 
Nuremberg julgou vinte e três pessoas que 
foram consideradas criminosasde guerra 
pelos experimentos brutais realizados em 
seres humanos, Em 1947, foram divulgadas 
as sentenças: código de Nuremberg e sete 
acusados foram condenados a morte 
Pela primeira vez estabeleceu-se 
recomendação internacional sobre os 
aspectos éticos envolvidos na pesquisa em 
seres humanos. 
1- TCLE- termo de consentimento livre 
esclarecido 
2- O experimento deve produzir resultados 
vantajosos para sociedade que não 
possam ser buscados por outros 
métodos de estudo. 
3- O experimento deve ser baseado em 
resultados de experimentação em 
animais e no conhecimento da evolução 
da doença 
4- Evitar sofrimento e danos 
desnecessários 
5- Não devem ser conduzidos quando 
existem razões para poder ocorrer morte 
ou invalidez 
6- Grau de risco aceitável 
7- Tomar cuidados especiais para proteger 
o paciente do experimento 
8- Experimento conduzido por pessoas 
cientificamente qualificadas 
9- Participantes devem ter o direito de se 
retirar no decorrer do experimento 
10- O pesquisador deve estar preparado 
para suspender o procedimento em 
qualquer estágio. 
 
Caso willowbrook- 
Crianças com doenças mentais eram contaminadas 
com hepatite 
Caso tuskegee- testar síflis, já existia tratamento para 
síflis, mas queriam saber como a doença se 
comportava em homens negros 
 
CEP- comitê de ética e pesquisa, vinculado ao 
CONEP ( anvisa tbm participa verificando a parte 
sanitária)- inicio do estudo 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
 
Bioética e Biossegurança 
 
 Profissional da saúde está sujeito ao contato e 
acidentes com material biológico. Assim, é preciso 
conhecer o risco de contaminação, medidas 
preventivas e a profilaxia pós-exposição. 
Estudos mostram que os acidentes envolvendo sangue 
e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições 
mais frequentemente relatadas. 
Ferimentos com agulha e material perfurocortante são 
extremamente perigosos por passarem mais de 20 
patógenos, entre eles HIV, Hepatite B, Hepatite C 
 
 
Equipamento de proteção 
Treinamentos 
Foco 
Vacinas 
Gravidade 
Tamanho da lesão 
´presença e volume de sangue 
Condições clinicas do paciente 
Luva rasgar e sua pele integra exposta ao sangue 
do paciente 
Lavar as mãos e comunicar a chefia 
Se furar com agulha usada 
Lavar o ferimento, avaliação 
Exposição de mucosa 
Lavar exaustivamente com água ou solução salina 
fisiológica. 
Não há evidencia que o uso de antisséptico ou 
expressão do local de ferimento reduzam o risco de 
transmissão 
 Contra indicado 
Não deve fazer cortes 
Não deve ser empregado soluções irritantes 
Estabelecer o material biológico envolvido 
 
 
Tipo do acidente- perfurocortante, contato com 
mucosa, contato com pele 
Conhecimento da fonte- Fonte comprovadamente 
infectada ou exposta à situação de risco ou fonte com 
origem fora do ambiente de trabalho 
Fonte desconhecida 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
Possível uso de quimioprofilaxia 
Consentimento para realização de exames sorológicos 
Acompanhar o acidentado por seis meses 
Prevenção de transmissão secundária 
Suporte emocional devido estresse pós-acidente 
Relatar de imediato sintomas 
 Reforçar pratica de biossegurança e precauções 
básicas em serviço 
Notificar- CAT e Sinan 
Deve ser avaliado o potencial de transmissão de 
HIV, HBV, HCV com base nos seguintes critérios: 
Tipo de exposição 
Tipo e quantidade de fluido e tecido 
Status sorológico da fonte 
Status sorológico do acidentado 
Susceptibilidade do profissional exposto 
Exposições percutâneas 
Exposições em mucosa 
Exposição em pele não-íntegra 
Hepatite b e c- sangue é o fluido corpóreo que 
contém a mais alta de vhb 
HIV- sangue, líquidos orgânicos potencialmente 
infectados (sêmen, secreção vaginal, liquor e 
líquidos peritoneal, pleural, sinovial) 
Exposição de maior gravidade envolvem maior volume 
de sengue e maior inoculação viral 
Maior volume de sangue- 
Lesões profundas com material cortante 
Presença de sangue visível no instrumento 
Acidentes com agulhas previamente utilizadas 
Maior inoculação viral- 
Paciente- fonte com HIV em estágio avançado 
Infecção aguda pelo HIV 
 
Quando a fonte é conhecida- 
Status sorológico desconhecido- orientar o profissional 
acidentado sobre a importância da realização dos 
exames HBsAg, Anti-HBc, Anti-HCV e Anti- HIV 
Teste rápido para HIV 
Caso haja recusa ou impossibilidade de realizar os 
testes considerar o diagnóstico médico, sintomas e 
situação de risco 
Fonte desconhecida- 
Levar em conta a probabilidade clínica e 
epidemiológica de infecção pelo HIV, HCV e HBV 
Levar em consideração a prevalência de infecção 
naquela população. 
Verificar vacinação para hepatite B 
Comprovar imunidade através do Anti-HBs 
Realizar sorologia para Hepatite b e c e HIV 
 
Paciente-fonte HIV positivo- quimioprofilaxia anti-
retroviral e profilaxia pós exposição 
Paciente-fonte HIV negativo- não está indicada a 
quimioprofilaxia anti-retroviral 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Paciente fonte com situação sorológica desconhecida- 
deve-se obter consentimento para sorologia de HIV, 
HBV e HCV 
Paciente fonte desconhecido- avaliação dependendo 
da exposição 
PPE- deve ser iniciada o mais rápido possível, 
idealmente, nas duas horas após o acidente. Prazo 
máximo seja até 72 horas após o acidente 
Profilaxia para HIV 
Quimioprofilaxia básica- Zidovudina+ Lamivudina 
Quimioprofilaxia Expandida- AZT +3TC + indinavir ou 
nelfinavir 
Profilaxia HBV 
Pré-exposição- vacina (3 doses, testar a resposta da 
vacina) 
Pós-exposição- vacina e imuglobulina hiperimune para 
hepatite B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Não existe profilaxia pós-exposição contra HCV 
 
 
Bioética e Biossegurança 
 
 Classificação do risco- Incorpora ações que 
objetivam o reconhecimento ou a identificação dos 
agentes biológicos e a probabilidade do dano 
proveniente destes. 
Aspectos considerados na classificação do risco- 
Virulência 
Modo de transmissão 
Estabilidade 
Concentração e volume 
Origem do material potencialmente infeccioso 
Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes 
Dose infectante 
Tipo de ensaio 
Fatores referentes ao trabalhador 
 
Um dos critérios mais importantes. 
Taxa de fatalidade do agravo causado pelo agente 
patogênico, que pode vir a causar morte ou 
incapacidade a longo prazo 
Ex: tuberculose e encefalite viral- alta virulência 
Staphylococcus aureus- raramente causa doença 
fatal 
 
O conhecimento do modo de transmissão do agente 
biológico é de fundamental importância para aplicação 
de medidas que visem conter a disseminação de 
doenças, cada uma terá uma forma de controle 
diferente. 
 
Capacidade de sobrevivência de um agente biológico 
no meio ambiente. Informação sobre sua resistência a 
luz solar, ultravioleta, temperaturas, umidade, 
exposição a desinfetante. 
 
Número de agentes biológicos patogênicos por unidade 
de volume. Quanto maior a concentração, maior o 
risco. Da mesma forma, quanto maior o volume, maior 
o risco. 
 
Origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou 
animal, infectado ou não) 
Localização geográfica (áreas endêmicas) 
 
Quando estão disponíveis o risco é drasticamente 
reduzido. 
 
Disponibilidade de tratamento eficaz, capaz de 
proporcionar cura ou contenção do agravamento da 
doença. Não dispensa uso de EPI/EPC. 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
Aponta o risco do agente patogênico a ser manipulado 
 
O tipo de ensaio pode potencializar o risco 
Ex: sonicação ou centrifugação 
 
Diretamente ligados as pessoas: 
Idade, sexo, fatores genéticos, estado imunológico, 
consumo de álcool, gravidez, lactação, uso de EPI... 
 
Perdas econômicas que possam gerarsua existência 
ou não no país 
Variações em função de fatores regionais 
 
Os agentes biológicos foram classificados de 1 a 4 
Os laboratórios são divididos respeitando os níveis de 
biossegurança (NB)- NB-1, NB-2, NB-3, NB-4 
Classes de risco
 
 
Classe 1- capacidade de causar doença no homem 
não foi reconhecida 
Classe 2- oferecem moderado risco individual e 
limitado risco coletivo. Existem medidas profiláticas e 
terapêuticas eficazes. 
Classe 3- alto risco individual e moderado para a 
comunidade, que possuem capacidade de transmissão 
por via respiratória e que causam patologias humanas 
ou animais, potencialmente letais, para as quais 
existem medidas de tratamento/ prevenção 
Classe 4- alto risco individual e para a comunidade, 
com grande poder de transmissibilidade por via 
respiratória ou transmissão desconhecida. Nem sempre 
está disponível um tratamento eficaz ou medidas de 
prevenção contra esses agentes. 
Classe de risco especial- alto risco de causar doença 
animal grave e de disseminação no meio ambiente de 
doença animal não existente no país. 
 
 
NB-1- nível básico de contenção, que se fundamenta 
na aplicação das boas práticas de laboratório, na 
utilização de equipamentos de proteção. 
NB-2- agente biológicos classe de risco 2, acesso ao 
laboratório restrito a profissionais da área. 
NB-3- agentes biológicos de classe de risco 3 
NB-4- agentes biológicos da classe 4 e classe especial. 
Sistema rigoroso de segurança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
Bioética e Biossegurança 
Bactérias desenvolvem mecanismos de resistência a 
antibióticos, então ocorre a necessidade de 
desenvolvimento tecnológico para combater as 
doenças 
- Impactos sobre as infecções adquiridas no hospital 
- Aumenta mortalidade dos pacientes internados em 
hospitais 
-Afetam os pacientes mais frágeis 
 
Risco- 
- Gravidade 
- Condição nutricional 
-Procedimento empregado 
-Tempo de internação 
OMS e anvisa possuem manuais e protocolos para 
minimizar as infecções nos hospitais 
Precaução padrão 
1- Lavagem de maõs 
2- Uso de luvas 
3- Uso de mascara, óculos e/ou avental 
4- Descarte adequado de perfurocortantes 
Cinco momentos de higienização das mãos 
1- Antes de tocar o paciente 
2- Antes de realizar algum procedimento 
3- Se você se expôs a fluidos corporais 
4- Após tocar o paciente 
5- Após tocarem algo do quarto 
Precaução por contato 
Indicada quando houver infecção por microrganismos 
multirresistentes 
1- Lavagem de mãos, luvas e avental- antes do 
contato com a paciente 
2- Acomodação- distância de um metro ou quarto 
isolado 
3- Equipamento individual- exclusivo 
4- Transporte coberto 
1- Uso de mascara pff2(N95) 
2- Em caso de transporte instruir o paciente para 
colocar máscara e etiqueta da tosse 
3- Distancia de um metro entre pacientes 
Objetivo- desenvolver e implantar a cultura e os 
métodos de prevenção das infecções relacionadas à 
assistência à saúde em suas unidades. 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
 
Estratégias 
1- Educação 
2- Feedback 
3- Medidas administrativas 
4- Educação do paciente 
5- Lembrete no local de trabalho 
6- Sanções administrativas e premiação 
7- Troca de produto utilizado 
8- Promoção do cuidado da pele dos profissionais 
de saúde 
9- Participação ativa no nível individual e 
institucional 
10- Melhora no clima de segurança institucional 
11- Reforço de eficácia 
12- Evitar superlotação 
Profissionais específicos 
Não manipulam perfurocortantes 
Esterilização- eliminação total dos micro-organismos e 
esporos podem ser utilizados métodos químicos e 
físicos 
Desinfecção- Eliminação parcial do número de micro-
organismos presentes no material. Feita por agentes 
químicos- desinfetantes 
Seco- estufa e forno- vaselina, óleo, aço inoxidável, 
pós( 160°) 
Úmido- autoclave (121°)- Risco físico 
Esteriliza por vapor 
Artigos- ex:bisturi 
Líquidos 
Vidraria 
Meio de cultura 
Curativos 
O teste Bowie & Dick é utilizado para verificar a 
presença de bolhas de ar e gases não 
condensáveis em autoclaves com bombas de 
vácuo. Esse método avalia se o ar foi removido das 
embalagens que devem ser esterilizadas e verifica a 
uniformidade da ação do vapor úmido no interior das 
embalagens. 
Óxido de etileno( gás) 
Usado puro ou diluído 
Efeitos nocivos- 
Teratogenicidade 
Neurotoxicidade 
Mutagenicidade 
Carcinogenicidade 
Glutaraldeído 
Esterilização e desinfecção de artigos críticos, 
instrumentos sensíveis ao calor 
Os materiais ficam imersos na solução 
Esterilizante(8 a 10h ) 
Formaldeído 
Alcóolica 8% e aquosa a 10% 
Esterilização:18 h 
Ozônio 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Desinfecção de água, titânio, aço inox, borracha... 
Raios gama- 
Locais de trabalho devem ser protegidos com vidro 
contendo chumbo 
 
 São testes destinados a segurança e controle dos 
processos de esterilização, devendo constituir-se em 
um procedimento de rotina 
Devem ser executados ao menos uma vez por semana 
Teste biológico 
É o de maior segurança, pois emprega organismos 
vivos em suspensão padronizada 
Objetivo de indicar a ausência de micro-organismos 
vivos 
Teste químico 
São usados diariamente, serve para verificar a 
temperatura do local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Bioética e Biossegurança 
 
Resolução 306/2004 da ANVISA de 7 de dezembro 
de 2004 
Resolução 358/2005 da CONAMA de 28 de março de 
2018 
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, 
revogada em 2018 para n°222. 
A resolução n°222 regulamenta as boas práticas de 
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde e 
acrescenta salão de beleza e estética 
°
Cuida do descarte de material hospitalar 
 
 
Hospitais, clinicas veterinárias, funerárias, tatuadores, 
homecare, salão de beleza. 
Seringa, agulha, gaze, touca, fezes, sangue, luva, 
máscara, pró-pé, plásticos, partes do corpo, placenta, 
ampolas, jaleco, garrote, papel toalha, urina, bisturi. 
CNEN- comissão nacional de energia nuclear- essa 
resolução não se aplica a fontes radioativas seladas 
Gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto 
de planejamentos de gestão, planejados e 
implementados a partir de bases científicas e técnicas, 
normativas e legais 
Todo gerador deve elaborar um plano de 
gerenciamento de resíduos PGRSS- Plano de 
gerenciamento de resíduo de serviços de saúde- 
baseado nas características dos resíduos gerados 
 
Manejo- ação de gerenciar os resíduos em seus 
aspectos intra e extra estabelecimento, desde a 
geração até a disposição final. 
Segregação- separação de materiais no momento e 
local de sua geração 
Acondicionamento- arrumação em condições e local 
determinados, embalar os resíduos segregados e deve 
ser combatível com a geração diária de cada tipo de 
resíduo. Baseado na NBR 9191/2000 da ABNT-> 
proíbe esvaziar ou reaproveitamento 
Os sacos devem estar contidos em recipientes de 
material lavável resistente, com tampa provida de 
abertura sem contato manual, com canto arredondado, 
resistente ao tombamento. 
Sala cirúrgica e de parto não precisa ter tampa 
Líquidos 
Acondicionados em recipientes compatíveis com o 
líquido armazenado. Resistentes, rígidos e estanques, 
com tampa rosqueada e vedante. 
Precisa ter identificação do grupo: 
 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Translado dos resíduos até o local destinado ao 
armazenamento temporário. Horários não coincidentes 
com material limpo ou fluxo de pessoas 
Devem ser constituído de material rígido, lavável, 
impermeável, provido detampa articulada, bordas 
arredondadas. E serem identificados como símbolo 
correspondente ao risco. Devem ter rodas revestidas 
para diminuir volume 
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser 
coletados por período superior a 24 horas de seu 
armazenamento, devem ser conservados sob 
refrigeração. 
O armazenamento de resíduos químicos deve atender 
à NBR 12235 da ABNT 
Consiste na modificação das características dos riscos 
inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o 
risco de contaminação, de acidentes ou de dano ao 
meio ambiente. Os sistemas para tratamento de 
resíduos de serviço de saúde devem ser objeto de 
licenciamento ambiental. 
Consiste na guarda de recipientes de resíduos até a 
realização da etapa da coleta externa 
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de 
resíduos(armazenamento externo) até a unidade de 
tratamento, utilizando-se técnicas que garantam a 
preservação das condições de acondicionamento e a 
integridade dos trabalhadores, devendo estar de 
acordo com as orientações dos órgãos de limpeza 
urbana. 
Consiste na disposição de resíduos no solo, 
previamente preparado para recebe-los de acordo com 
a resolução do CONAMA n°237/97 
 
Compete aos geradores de RSS: 
A elaboração de PGRSS ( plano de gerenciamento de 
resíduos de serviço de saúde) 
Manter cópia do PGRSS disponível para consulta 
Os serviços que geram rejeitos radioativos devem 
contar com profissionais devidamente registrados pela 
CNEN 
Grupo a1 
Culturas e estoques de microrganismos resíduos de 
fabricação de produtos biológicos 
Meios de cultura e instrumentais utilizado para 
transferência, inoculação ou mistura de culturas 
Resíduos de laboratórios de manipulação genética 
Estes resíduos devem ter tratamento prévio antes 
de deixar a unidade geradora 
se não houver descaracterização física das estruturas 
devem ser acondicionados em saco branco leitoso 
se houver descaracterização física das estruturas, 
podem ser acondicionados como resíduos do grupo D 
(recicláveis) 
Grupo A2 
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros 
resíduos provenientes de animais submetidos a 
processos e experimentação com inoculação de 
microrganismos. Devem ser submetidos a tratamento 
antes da disposição final 
Resíduos contendo microrganismos com alto nível de 
transmissibilidade- tratamento local para redução ou 
eliminação da carga microbiana, e posteriormente 
tratamento térmico por incineração 
Grupo A3 
Membros de seres humanos( fetos) 
Sepultamento em cemitério 
Tratamento térmico por incineração ou cremação 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Se forem encaminhados para o sistema de tratamento, 
devem ser acondicionados em saco vermelho e a 
inscrição ( peças anatômicas) 
Grupo A4 
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores 
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes 
contendo fezes, urina e secreções 
Peças anatômicas ( órgãos e tecidos ) e outros 
resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos 
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros 
resíduos provenientes de animais não submetidos a 
processos de experimentação com inoculação de 
microrganismos. 
Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento 
prévio, em locais licenciados para disposição de RSS. 
Acondicionamento em saco branco leitoso 
Grupo A5 
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais 
perfurocortantes e demais materiais resultantes da 
atenção à saúde de indivíduos ou animais com 
suspeita ou certeza de contaminação 
Devem ser encaminhados a sistema de incineração 
Acondicionamento em saco vermelho 
Grupo B 
Produtos químicos 
Deve ser observado: 
O estado da substancia ( sólidos são aterrados, 
líquidos não) 
Acondicionados de acordo com a compatibilidade 
química 
Embalagens não contaminadas- descarte igual grupo D 
Embalagens contaminadas- tratar de acordo com a 
substância de contaminação 
Resíduos químicos que não apresentam risco a saúde 
ou meio ambiente: 
Não necessitam de tratamento, podendo ser 
submetidos a reciclagem 
Resíduos sólidos quando não reciclados- sistema de 
disposição final licenciado 
Resíduos no estado líquido podem ser lançados na 
rede coletora de esgoto 
Grupo C 
Rejeitos radioativos devem ser segregados de acordo 
coma natureza física do material e o tempo necessário 
para atingir o limite de eliminação 
Os materiais perfurocortantes contaminados com 
radionuclídeos devem ser descartados separadamente 
com identificação- radioativo e perfurocortante 
Grupo D 
Reciclagem segue resolução do Conama n° 275/2001 
Azul- papel 
Vermelho- plástico 
Verde- vidro 
Amarelo- metal 
Marrom- orgânico 
Cinza- não reciclável 
Grupo E 
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados 
separadamente, no local de sua geração, em 
recipientes rígidos, resistentes e com tampa 
devidamente identificados 
Acondicionados e recolhidos pelos próprios agentes de 
atendimento ou por pessoa treinada para atividade 
As seringas e agulhas não necessitam de tratamento. 
Quando contaminadas com produtos químicos ou 
radioativos seguem tratamento de acordo com a 
contaminação 
Garantir as características originais de 
acondicionamento, sem abrir ou transferir conteúdo de 
uma embalagem para outra 
Resíduos grupo A não podem ser reutilizados ou 
reaproveitados 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Bioética e Biossegurança 
 
 Conceito- organismo geneticamente modificado- 
OGM, cujo material genético tenha sido modificado por 
qualquer técnica de engenharia genética (sofisticado 
modo de alterar material genético) 
Ex: alimentos transgênicos 
Sempre houve uma seleção genética- frutos maiores, 
vacas que geram mais leite. Mas isso não é 
considerado engenharia genética 
 
 
Pega o gene que quer e coloca no outro alimento, 
proteína já era consumida. O problema é quando vira 
outro alimento, podendo causar mal 
Feitos para aumentar cadeia de produção alimentar, 
diminuir perdas e aumentar valor nutricional 
Precisa de uma legislação específica 
Queijo ( não é OGM)- uma enzima proveniente é a 
quimosina (não é OGM), ela é produzida por um 
microrganismo considerado OGM 
 
 
 
 
Produzida por OGM- bactéria que recebe gene gene 
da insulina, e o DNA da bactéria são combinados ao 
DNA-ligase e depois se multiplica 
 
 
°
Estabelece normas de segurança e mecanismos de 
fiscalização sobre organismos geneticamente 
modificados- OGM e seus derivados, tendo como 
diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de 
biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à 
saúde humana, animal e vegetal, e a observância do 
princípio da precaução para a proteção do meio 
ambiente 
 
Uso comercial (tudo aquilo que não se enquadra como 
pesquisa) ou de pesquisa. 
Art 2- As atividades e projetos que envolvam OGM e 
seus derivados, relacionados ao ensino com 
manipulação de organismos vivos, à pesquisa 
científica, ao desenvolvimento tecnológico e à 
produção industrial ficam restritos ao âmbito de 
entidades de direito público ou privado (apenas 
empresas podem) 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
1º Para os fins desta Lei, consideram-se atividades e 
projetos no âmbito de entidade os conduzidos em 
instalações próprias ou sob a responsabilidade 
administrativa, técnica ou científica da entidade. 
vedados a pessoas físicas em atuação autônoma e 
independente 
3º Os interessados deverão requerer autorização à 
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – 
CTNBio 
4º As organizações- devem exigir a apresentação de 
Certificado de Qualidade em Biossegurança, sob pena 
de se tornarem co-responsáveis pelos eventuais efeitos 
decorrentes 
 
 organismo: toda entidade biológica capaz de 
reproduzir ou transferir material genético 
 
ácido desoxirribonucléico - ADN, ácido ribonucléico 
- ARN: material genético que contém informaçõesdeterminantes dos caracteres hereditários 
moléculas de ADN/ARN recombinante: as moléculas 
manipuladas fora das células vivas mediante a 
modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou 
sintético e que possam multiplicar-se em uma célula 
viva 
engenharia genética: atividade de produção e 
manipulação de moléculas de ADN/ARN recombinante 
organismo geneticamente modificado - OGM: 
organismo cujo material genético – ADN/ARN tenha 
sido modificado por qualquer técnica de engenharia 
genética 
clonagem: processo de reprodução assexuada, 
produzida artificialmente, baseada em um único 
patrimônio genético, com ou sem utilização de técnicas 
de engenharia genética 
derivado de OGM: produto obtido de OGM e que não 
possua capacidade autônoma de replicação ou que 
não contenha forma viável de OGM 
célula germinal humana: célula-mãe responsável pela 
formação de gametas 
clonagem para fins reprodutivos: clonagem com a 
finalidade de obtenção de um indivíduo- plantas e 
animais apenas 
clonagem terapêutica: clonagem com a finalidade de 
produção de células-tronco 
células-tronco embrionárias: células de embrião que 
apresentam a capacidade de se transformar em células 
de qualquer tecido de um organismo 
Não se inclui na categoria de OGM o resultante de 
técnicas que impliquem a introdução direta, num 
organismo, de material hereditário não envolvam a 
utilização de moléculas de ADN/ARN recombinante ou 
OGM, inclusive fecundação in vitro 
Uma abelha modificada produz mel- o mel não é 
considerado OGM 
Esta lei não se aplica quando a modificação genética 
for obtida por meio das seguintes técnicas: 
I – mutagênese; 
 II – formação e utilização de células somáticas de 
hibridoma animal; 
III – fusão celular 
IV – auto clonagem de organismos não-patogênicos 
que se processe de maneira natural 
É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a 
utilização de células tronco embrionárias obtidas de 
embriões humanos produzidos por fertilização in vitro 
e não utilizados no respectivo procedimento. 
Condições: 
sejam embriões inviáveis ou embriões congelados há 
3 (três) anos ou mais 
Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos 
genitores.-> TCLE 
É vedada a comercialização do material biológico 
 
 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
Fica proibido: 
I – implementação de projeto relativo a OGM sem a 
manutenção de registro de seu acompanhamento 
individual 
II – engenharia genética em organismo vivo ou o 
manejo in vitro de ADN/ARN natural ou recombinante 
 III – engenharia genética em célula germinal humana, 
zigoto humano e embrião humano; 
IV – clonagem humana; 
V- destruição ou descarte no meio ambiente de OGM e 
seus derivados 
VII – a utilização, a comercialização, o registro, o 
patenteamento e o licenciamento de tecnologias 
genéticas de restrição do uso. 
Um resultado de OGM não pode ter capacidade de 
reprodução 
Conselho Nacional de Biossegurança-> Fiscalizar o 
uso de OGM 
fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa 
dos órgãos e entidades federais 
analisar, a pedido da CTNBio, quanto aos aspectos da 
conveniência e oportunidade socioeconômicas e do 
interesse nacional, os pedidos de liberação para uso 
comercial de OGM e seus derivados 
avocar e decidir, em última e definitiva instância, com 
base em manifestação da CTNBio 
prestar apoio técnico e de assessoramento ao Governo 
Federal na formulação e no estabelecimento de 
normas técnicas de segurança e de pareceres técnicos 
referentes à autorização para atividades que envolvam 
pesquisa e uso comercial de OGM e seus derivados 
será constituída por 27 cidadãos brasileiros de 
reconhecida competência técnica, de notória atuação e 
saber científicos, com grau acadêmico de doutor 
12 (doze) especialistas de notório saber científico e 
técnico, em efetivo exercício profissional, sendo: 
 • a)3 da área de saúde humana; 
• b) 3 da área animal; 
• c)3 da área vegetal; 
 • d)3 da área de meio ambiente 
Toda instituição que utilizar técnicas e métodos de 
engenharia genética ou realizar pesquisas com OGM e 
seus derivados deverá criar uma Comissão Interna de 
Biossegurança - CIBio, além de indicar um técnico 
principal responsável para cada projeto específico. 
A CIBio mantém os trabalhadores informados e notifica 
a CTNBio e órgãos e entidades de registro e 
fiscalização 
 Utilizar embrião humano em desacordo com o que 
dispõe o art. 5º desta Lei.-> Pena – detenção, de 1 
(um) a 3 (três) anos, e multa 
Praticar engenharia genética em célula germinal 
humana, zigoto humano ou embrião humano-> Pena – 
reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Realizar clonagem humana.-> Pena – reclusão, de 2 
(dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
Liberar ou descartar OGM no meio ambiente-> Pena – 
reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa 
Utilizar, comercializar, registrar, patentear e licenciar 
tecnologias genéticas de restrição do uso:-> Pena – 
reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
Produzir, armazenar, transportar, comercializar, 
importar ou exportar OGM ou seus derivados, sem 
autorização-> – reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e 
multa 
 
Estabelece o gerenciamento de resíduos sólidos, 
coleta seletiva, reciclagem, reutilização, área 
contaminada etc. 
 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
destinação final ambientalmente adequada: 
destinação de resíduos que inclui a reutilização, a 
reciclagem, a compostagem, a recuperação 
disposição final ambientalmente adequada: 
distribuição ordenada de rejeitos em aterros 
O desenvolvimento sustentável; 
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida 
dos produtos; 
O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e 
reciclável como um bem econômico e de valor social, 
gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
Redução do volume e da periculosidade dos resíduos 
perigosos; 
 Incentivo a indústria da reciclagem; 
Redução do volume e da periculosidade dos resíduos 
perigosos 
 
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve 
ser observada a seguinte ordem de prioridade: não 
geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento 
dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente 
adequada dos rejeitos. 
- quanto à origem: • a) resíduos domiciliares: os 
originários de atividades domésticas em residências 
urbanas; 
 • b) resíduos de limpeza urbana: os originários da 
varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e 
outros serviços de limpeza urbana; 
 • c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas 
alíneas “a” e “b”; 
• d) resíduos de estabelecimentos comerciais e 
prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, 
excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e 
“j”; 
• e) resíduos dos serviços públicos de saneamento 
básico: os gerados nessas atividades, excetuados os 
referidos na alínea “c” 
• f) resíduos industriais: os gerados nos processos 
produtivos e instalações industriais; 
• g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos 
serviços de saúde, conforme definido em regulamento 
ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama 
e do SNVS; 
• h) resíduos da construção civil: os gerados nas 
construções, reformas, reparos e demolições de obras 
de construção civil, incluídos os resultantes da 
preparação e escavação de terrenos para obras civis; 
• i) resíduos agros silvo pastoris: os gerados nas 
atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os 
relacionados a insumos utilizados nessas atividades; 
• j) resíduos de serviços de transportes: os originários 
de portos, aeroportos, terminais alfandegários, 
rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; 
 • k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de 
pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; 
resíduos perigosos: 
resíduos não perigosos: 
 sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, 
com vigência por prazoindeterminado e horizonte de 
20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) 
anos. 
Pontos abordados no plano: Diagnóstico, cenário, 
metas de redução, reutilização e reciclagem, 
RAYANNA CECILIA FREIRE DE MORAES 
 @FISIO.EM.RESUMOS 
 
aproveitamento energético, metas para a eliminação e 
recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à 
emancipação econômica de catadores de materiais 
reutilizáveis e recicláveis

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