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Atendimento às Emergências com Produtos AEPPBMODULO 2 PLANO DE ACAO EM EMERGENCIA COMUNICACAO E NOTIFICACAO

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MÓDULO 2 - PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA: COMUNICAÇÃO E NOTIFICAÇÃO
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
É importante que você entenda que sua instituição pode ser um dos órgãos de resposta e apoio à movimentação e operação envolvendo produtos perigosos na região territorial. Na maior parte das regiões brasileiras, esses produtos, com potencial de causar desastres, são pouco monitorados ao longo de seu processo, estoque, transporte e destinação final.
Todavia, esses produtos são essenciais para o bem-estar do ser humano e não deve ser sua intenção, como profissional de segurança pública, gerar pânico em relação aos produtos envolvidos no sinistro, pois esses produtos são essenciais para o país.
As rotinas de logística com produtos perigosos têm a implantação de programas de controle de frota, estoque e processos, porém a negligência, a imprudência e a imperícia podem gerar um acidente de dimensões ampliadas com consequências catastróficas. Prevenir essa situação não desejada deve ser o escopo dos planos de ação em emergência formulados pelo fabricante, embarcador, transportador e equipes de socorro e atendimento às ocorrências com produtos perigosos.
Neste módulo, você estudará sobre as principais organizações governamentais e não governamentais que você deve acionar e notificar na ocorrência de acidentes envolvendo produtos perigosos, segundo plano de ação em emergência em vigor para a região sinistrada.
OBJETIVOS DO MÓDULO
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de:
· Analisar a legislação ambiental;
· Reconhecer a importância de trabalhar em equipe com divisão de tarefas e manter-se atualizado.
ESTRUTURA DO MÓDULO
Este módulo é formado por 2 aulas:
· Aula 1 – Ação de controle inicial.
· Aula 2 – Acionamento e notificação.
AULA 1 – AÇÃO DE CONTROLE INICIAL
Nesta aula, você estudará as ações executadas pelos primeiros recursos operacionais envolvidos na operação de resposta com capacidade de agir para minimizar os efeitos dos produtos envolvidos.
1.1 AÇÃO INICIAL DO OPERADOR DE SEGURANÇA PÚBLICA
Entre as competências a serem desenvolvidas por você como profissional de segurança pública está a capacidade de responder à situação de crise e emergência. Isso envolve lidar com diversos fatores, tendências e atos inseguros e de incerteza.
Devido ao enfrentamento de ocorrências complexas, você deve estar preparado e capacitado para:
· Tomar as primeiras providências com o propósito de salvar vidas, defender o meio ambiente e proteger o patrimônio dos efeitos de vazamentos com produtos perigosos;
· Reconhecer os riscos existentes no cenário sinistrado;
· Mobilizar o socorro para intervenção do nível operacional e técnico;
· Controlar a área contaminada até a chegada das instituições convocadas para intervir no sinistro.
1.2 DADOS PARA O INÍCIO DA INTERVENÇÃO DO PRIMEIRO A CHEGAR AO LOCAL SINISTRADO
Ao registrar a chamada, é importante anotar dados, porque você ajudará a equipe a chegar ao local e orientar as pessoas para adoção dos primeiros cuidados na cena. Os dados abaixo serão conteúdos para a confecção de relatórios de trabalho, a saber:
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
Endereço do lugar, hora e condições climáticas do local do acidente;
Importante!
Regras-chave de segurança
É necessário você conhecer os procedimentos a serem utilizados pelos órgãos participantes empenhados na ocorrência. Seguem algumas regras que vão auxiliar na instalação dos serviços de resposta no local:
· Não se transforme em uma vítima;
· Não se precipite;
· Não decida sem conhecer a área de trabalho;
· Não toque; deguste ou respire vapores e nuvens da área sinistrada.
1.3 PRIMEIRO RESPONDEDOR
Se você for o primeiro respondedor a chegar ao local do acidente, com capacidade operativa, você deverá seguir algumas orientações que estão na Tarjeta de Campo (SCI).
Tarjeta de Campo (SCI)
A tarjeta de campo é uma espécie de cartão que contém uma lista de procedimentos a serem realizados e que pode ficar na viatura. Trata-se de um guia que segue orientações do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), e que consiste nas ações que deverão ser realizadas pelo primeiro respondedor que chega com capacidade operacional na cena e assume o comando, visando organizar de forma rápida e eficiente a resposta ao incidente, e serve como um facilitador nos casos de transferência do comando.
Nota: Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta de gerenciamento, utilizada em incidentes, composta por um conjunto pré-estabelecido de procedimentos a serem adotados, com o objetivo de destinar os recursos disponíveis para as atividades que são prioritárias em uma ocorrência.
Os 8 passos a seguir se você é o primeiro a chegar à cena com capacidade operacional são:
Figura 16: Passos do primeiro respondedor
Fonte: SCD/EaD/Segen
Segue assim, alguns itens que devem ser levados em consideração ao realizar cada passo da Tarjeta de Campo.
Estabelecendo o Posto de Comando:
Avaliação da Situação
Estabelecimento do Perímetro de Segurança
Procedimentos para Transferência de Comando
Nota: O Posto de Comando (PC) é o local definido e sinalizado onde são desenvolvidas as atividades de administração e comando da operação. Deve ser facilmente localizável e mobilizável em caso de aumento ou surgimento de outros riscos.
Importante!
São importantes a aproximação e posicionamento dos profissionais e da equipe de trabalho a favor do vento em áreas mais elevadas, com águas escoando abaixo da cena, e o emprego de binóculos com vento pelas costas a uma distância não menor do que 100 metros do derramamento, vazamento, escape ou tombamento de produto.
AULA 1 – AÇÃO DE CONTROLE INICIAL
Nesta aula, você estudará as ações executadas pelos primeiros recursos operacionais envolvidos na operação de resposta com capacidade de agir para minimizar os efeitos dos produtos envolvidos.
1.1 AÇÃO INICIAL DO OPERADOR DE SEGURANÇA PÚBLICA
Entre as competências a serem desenvolvidas por você como profissional de segurança pública está a capacidade de responder à situação de crise e emergência. Isso envolve lidar com diversos fatores, tendências e atos inseguros e de incerteza.
Devido ao enfrentamento de ocorrências complexas, você deve estar preparado e capacitado para:
· Tomar as primeiras providências com o propósito de salvar vidas, defender o meio ambiente e proteger o patrimônio dos efeitos de vazamentos com produtos perigosos;
· Reconhecer os riscos existentes no cenário sinistrado;
· Mobilizar o socorro para intervenção do nível operacional e técnico;
· Controlar a área contaminada até a chegada das instituições convocadas para intervir no sinistro.
1.2 DADOS PARA O INÍCIO DA INTERVENÇÃO DO PRIMEIRO A CHEGAR AO LOCAL SINISTRADO
Ao registrar a chamada, é importante anotar dados, porque você ajudará a equipe a chegar ao local e orientar as pessoas para adoção dos primeiros cuidados na cena. Os dados abaixo serão conteúdos para a confecção de relatórios de trabalho, a saber:
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
Endereço do lugar, hora e condições climáticas do local do acidente;
Importante!
Regras-chave de segurança
É necessário você conhecer os procedimentos a serem utilizados pelos órgãos participantes empenhados na ocorrência. Seguem algumas regras que vão auxiliar na instalação dos serviços de resposta no local:
· Não se transforme em uma vítima;
· Não se precipite;
· Não decida sem conhecer a área de trabalho;
· Não toque; deguste ou respire vapores e nuvens da área sinistrada.
1.3 PRIMEIRO RESPONDEDOR
Se você for o primeiro respondedor a chegar ao local do acidente, com capacidade operativa, você deverá seguir algumas orientações que estão na Tarjeta de Campo (SCI).
Tarjeta de Campo (SCI)
A tarjeta de campo é uma espécie de cartão que contém uma lista de procedimentos a serem realizados e que pode ficar na viatura. Trata-se de um guia que segue orientações do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), e que consiste nas ações que deverão ser realizadas pelo primeiro respondedor que chega com capacidade operacional na cena e assume o comando, visando organizar de forma rápida e eficiente a respostaao incidente, e serve como um facilitador nos casos de transferência do comando.
Nota: Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta de gerenciamento, utilizada em incidentes, composta por um conjunto pré-estabelecido de procedimentos a serem adotados, com o objetivo de destinar os recursos disponíveis para as atividades que são prioritárias em uma ocorrência.
Os 8 passos a seguir se você é o primeiro a chegar à cena com capacidade operacional são:
Figura 16: Passos do primeiro respondedor
Fonte: SCD/EaD/Segen
Segue assim, alguns itens que devem ser levados em consideração ao realizar cada passo da Tarjeta de Campo.
Estabelecendo o Posto de Comando:
Avaliação da Situação
Estabelecimento do Perímetro de Segurança
Procedimentos para Transferência de Comando
Nota: O Posto de Comando (PC) é o local definido e sinalizado onde são desenvolvidas as atividades de administração e comando da operação. Deve ser facilmente localizável e mobilizável em caso de aumento ou surgimento de outros riscos.
Importante!
São importantes a aproximação e posicionamento dos profissionais e da equipe de trabalho a favor do vento em áreas mais elevadas, com águas escoando abaixo da cena, e o emprego de binóculos com vento pelas costas a uma distância não menor do que 100 metros do derramamento, vazamento, escape ou tombamento de produto.
AULA 2 - ACIONAMENTO E NOTIFICAÇÃO
Nesta aula, você estudará as técnicas de acionamento e notificação de fabricantes, transportadores, embarcadores e usuários de produtos perigosos, a fim de identificar os recursos locais para o atendimento da emergência.
2.1 O CONTEXTO REGIONAL E OS ACIDENTES DE TRÂNSITO
As unidades federativas do Brasil pouco conhecem dos potenciais causadores de desastres em seus territórios. A fabricação, a manipulação, o transporte e o armazenamento de produtos biológicos, físico-nucleares e químicos pouco são monitorados pelos órgãos responsáveis, contando apenas com a sorte para que os incidentes rotineiros não se transformem em acidentes ampliados.
Os “Produtos Químicos” constituem um elemento importante na estrutura econômica de qualquer país industrializado, pois se trata de uma atividade necessária à viabilidade de produção de diversos setores, pois não há atividade ou setor produtivo que não utilize, em seus processos ou produtos finais, algum insumo de origem química. Portanto, o conhecimento sobre tais produtos é de fundamental importância a todos os que estão envolvidos com a segurança de vidas, meio ambiente e bens, pois eles estão dentro das residências através de produtos de limpeza, inseticidas, gases de cozinha.
Nos estabelecimentos comerciais, estão presentes nas lojas de tintas e solventes, fertilizantes e pesticidas, casa de fogos de artifícios, farmácias e supermercados, revendas de gás de cozinha e postos de combustíveis. Encontram-se também nas pequenas e grandes indústrias dos mais variados setores sob as formas de matéria prima e produto acabado, nos laboratórios de produtos químicos, indústrias farmacêuticas.
Estima-se que existam cerca de 20 milhões de formulações químicas no mundo, sendo que, destas, aproximadamente 1 milhão representam substâncias ou produtos perigosos, dos quais somente 800 possuem estudos sobre seus efeitos na saúde ocupacional do homem, segundo dados da ONU de 1998. Este número expressivo de produtos químicos vem potencializar o risco de ocorrência de acidentes que causem danos à saúde, ao meio ambiente e ao patrimônio, podendo até atingir dimensões catastróficas.
Um acidente envolvendo Produtos Perigosos (PP) não pode ser encarado como um acidente comum, como por exemplo, um simples acidente de trânsito, pois enquanto este atinge um número restrito de pessoas, aquele pode atingir uma quantidade maior que, com o transcorrer do tempo na emergência, poderá aumentar ainda mais sua proporção, podendo atingir comunidades inteiras.
Deve-se levar em consideração ainda que, além das conseqüências naturais do acidente envolvendo produtos perigosos, tais como incêndio, explosão ou vazamento, associa-se o efeito da combinação ou reação do produto com o ar, água e resíduos sólidos, que podem resultar em danos para a saúde humana (mortos e feridos) e para o meio ambiente (contaminação do ar, solo e água).
O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por representarem risco para a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, é submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pelo regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução Resolução nº 5848/2019/DG/ANTT/MI e alterações, complementado pelas Instruções Complementares aprovadas pela Resolução ANTT nº 420/04 e suas alterações, sem prejuízo do disposto nas normas específicas de cada produto.
Tem-se assim que, por apresentarem risco à saúde, meio ambiente e patrimônio, o transporte rodoviário de produtos perigosos precisa ser feito por pessoas capacitadas e treinadas, no mínimo, com o curso MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos), exigência essa para conduzir veículos que transportem esse tipo de material.
2.2 ÓRGÃOS ENVOLVIDOS NAS AÇÕES
A lista de instituições e órgãos apresentados na figura a seguir faz parte de uma estrutura ideal para o controle do processo e movimentação de produtos perigosos, baseada na experiência regional. Você deve ficar atento se os órgãos oferecem subsídios para a execução do plano.
Saiba mais
Importante!
Telefones de acionamento:
Polícia Militar.....190;
Polícia Rodoviária Federal.....191;
Pronto-Socorro.....192;
Bombeiros.....193;
Polícia Federal.....194;
Companhia de água.....195;
Defesa Civil.....199.
Veja as funções a serem exercidas na resposta aos acidentes ambientais:
Figura 17: Respostas aos acidentes ambientais
Fonte: Hauser & Clousing, 1988 (adaptado).
2.3 LEGISLAÇÃO E NORMAS DE CONSULTA
A partir dos diversos acidentes de grande porte ocorridos no período pós-guerra, a ONU, em 1957, criou uma comissão que elaborou uma relação de 2.130 produtos químicos considerados como perigosos e definiu um número de identificação para cada um deles, sendo adotado pela comunidade internacional.
O Brasil, como um dos signatários daquele organismo internacional, trouxe para o seu arcabouço legislativo as recomendações e classificações editadas pelo organismo, porém, isso não ocorreu de forma imediata. Apenas em 1983, a exemplo do que ocorreu com a ONU, após a ocorrência de dois acidentes marcantes, o do Pó da China no Rio de Janeiro e do incêndio na composição ferroviária, em Pojuca, Bahia, o Ministério dos Transportes editou o Decreto nº 88.821/83, disciplinando o transporte de produtos perigosos, individualizando a responsabilidade de cada envolvido e definindo suas atribuições. Em 1988 a legislação foi substituída pelo Decreto n° 96.044, que estabeleceu o Regulamento para o Transporte Rodoviário de produtos perigosos, sendo regulamentado pela Portaria n° 291, de 31/05/88, também daquele Ministério.
Em 05/06/2001 foi publicada a Lei Federal Nº 10.233/01, passando à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a atribuição de estabelecer padrões e normas técnicas complementares relativas às operações de transporte terrestre de produtos perigosos. Consequentemente, em 12/02/2004 o órgão publicou a Resolução Nº 420/04, estabelecendo a nova relação dos produtos perigosos e os seus números de identificação ONU, quantidades isentas, classes de risco, grupos de embalagens e provisões especiais, substituindo ainda algumas Portarias do Ministério do Transporte.
Ao lado desses dispositivos legais dos Poderes Legislativo e Executivo nacional, são encontradas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), registradas no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que são aplicadas para a fiscalização do transporte dos produtos químicos.
Ainda no âmbito federal, em 1996, foi publicado o Decreto n°1.797, que colocou em execução o “Acordo de Alcance Parcial para Facilitação do Transporte de produtos perigososentre os Países Integrantes do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)”, firmados pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Segue abaixo a relação das legislações, nas suas várias esferas territoriais, que regulamentam o transporte rodoviário de produtos perigosos são:
 MERCOSUL.
· Decreto Nº 1.797, de 25/01/96 – Dispões sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial para facilitação do Transporte de produtos perigosos, entre o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
· Decreto Nº 2.866, de 08/02/98 – Aprova o regime de infrações e sanções aplicáveis ao transporte terrestre de produtos perigosos.
· Portaria MT Nº 22/01, de 19/01/01 – Aprova as instruções para a Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no MERCOSUL.
FederalFEFEDERAL
· Decreto-Lei Nº 2.063, de 06 de outubro de 1983 – Dispõe sobre multas a serem aplicadas por infrações à regulamentação para a execução do serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos e dá outras providências.
· Decreto Nº 96.044, de 18/05/1988 – Aprovou o Regulamento para o Transporte Rodoviário de produtos perigosos (RTPP) e dá outras providências.
· Resolução Nº 91, de 04/05/98 – Dispões sobre os Cursos de Treinamento Específico e Complementar para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos.
· Lei Nº 9.611, de 19/02/1998 – Dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas e dá outras providências.
· Lei Nº 9.605, de fevereiro de 1998 – Dispões sobre as sanções penais e administrativas derivadas de conduta e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.
· Decreto Nº 4.097, de 23 de janeiro de 2002 – Alterou a redação dos art. 7 e 19 dos Regulamentos para os Transportes Rodoviário e Ferroviário de Produtos Perigosos, aprovados pelos Decretos 9.6044/88 e 9.8973/90.
· Portaria MT Nº 349, de 04 de junho de 2002 – Aprovou as Instruções para a Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Âmbito Nacional.
· Resolução ANTT N º 420/2004 – Aprovou as instruções complementares ao RTPP.
· 
LEGISLAÇÕES ESECIAIS
· Resolução CNEN NE - 5.0113/88 – estabelece padrões de segurança que proporciona nível aceitável de controle dos riscos de radiação, criticalidade e térmico para pessoas, propriedades e meio ambiente associados ao transporte de material radioativo que se baseiam nos Regulations for the Safe Transport of Radioactive Material (TS-R-1 (ST-1 Revisado)), da IAEA , Viena (2000).
· Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019 – Aprova o Regulamento de produtos controlados.
· Regulamentos Técnicos do INMETRO – normas expedidas pelo órgão que especifica procedimentos e critérios para o Certificado de Capacitação de Tanques conforme a sua destinação de utilização, para-choques traseiros etc.
Normas Técnicas (ABNT) 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. As Normas Brasileiras (NBR) são o conjunto de especificações que normalizam procedimentos, terminologia etc. e tem como objetivo padronizar as exigências para o transporte de produtos perigosos, tais como identificação do produto, equipamentos de proteção individual para avaliação e fuga (EPI), conjunto de equipamentos para situações de emergência, envelope para o transporte, ficha de emergência, símbolos de risco e manuseio, entre outros.
As normas não são obrigatórias, exceto quando há uma previsão legal. No que tange a produtos perigosos, o Decreto Nº 96.044 e a Resolução N º 420/2004 adotam várias Normas Brasileiras, tornando-as dessa forma obrigatórias. Dentre elas, pode-se citar:
· NBR-7.500/2004 – Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Materiais.
· NBR-7.501/2003 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Terminologia.
· NBR-7.503/2003 – Ficha de Emergência para o Transporte de Produtos Perigosos.
· NBR-7.504/2004 – Envelope para Transporte de Produtos Perigosos – Características e Dimensões.
· NBR-8.285/2000 – Preenchimento da Ficha de Emergência para o Transporte de Produtos Perigosos.
· NBR-9.734/2003 – Conjunto de Equipamentos de Proteção Individual para Avaliação de Emergência e Fuga no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
· NBR-9.735/2003 – Conjunto de Equipamentos para Emergência no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
· NBR-10.271/2003 – Conjunto de Equipamentos para Emergência no Transporte Rodoviário de Ácido Fluorídrico.
· NBR-12.710/2000 – Proteção contra Incêndio por Extintores, no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
· NBR-12.982/2004 – Desgaseificação de Tanque Rodoviário para Transporte de Produto Perigoso – Classe de Risco 3 – Líquidos Inflamáveis.
· NBR-13.095/1998 – Instalação e Fixação de Extintores de Incêndio para Carga no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
· NBR-14.064/2003 – Atendimento a Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
· NBR-14.095/2003 – Área de Estacionamento para Veículos Rodoviários de Transporte de Produtos Perigosos.

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