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Artigo Levantamento Quantitativo Liquens

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¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
Amanda Rodrigues ¹ᵃ, Bruna Kieling ¹ᵃ, Camila Krupp¹ᵃ, Gabriel Remião¹ᵇ, Lucas Péres¹ᵃ 
Professora: Mariane Paludette Dorneles 
Ecologia e Ambiente II – Ciências Biológicas 
Uniritter 
RESUMO 
O presente trabalho tem como principal objetivo à aproximação dos alunos do curso de Licenciatura em 
Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental com a produção científica. Foi proposto que os acadêmicos 
desenvolvessem um trabalho científico com enfoque em uma atividade de metodologia de campo. O grupo 
decidiu trabalhar com líquens, organismos caracterizados como associações simbióticas entre algas e fungos 
(Ahmadjian 1993). Escolhemos a metodologia de cálculo de densidade populacional baseando-se na técnica 
da parcela/transecto, a qual tem como objetivo levantar a densidade e porcentagem de espécies em um 
perímetro, além disso, os organismos serão classificados de acordo com as características de seu talo e o 
ambiente onde vivem. Os alunos se deslocaram até o município gaúcho de Maquiné - RS, a fins de ter um 
maior contato com espécies mais diversificadas presentes na floresta Estacional Semidecidual. Os principais 
motivos para a escolha do tema do trabalho foram a importância ecológica dos líquens e sua beleza cênica. 
Palavras-chave: Levantamento. Líquens. Maquiné. 
ABSTRACT 
This research has as main objective the approach of the students of the Degree in Biological Sciences and 
Environmental Engineering, of the scientific production and field research. It was adopted that the academics 
must developed a scientific work focusing on an activity field methodology. The group chooses to work with 
lichen, organisms characterized as symbolic substances between algae and fungi (Ahmadjian, 1993). We 
choose a method of population density calculation based on plot / project technique, which aims to survey the 
amount of species in a period, in addition, the items that are classified according to the characteristics of their 
stalk and environment where they live. Students moved to the city of Rio Grande do Sul states, Maquiné, to 
get greater contact with more diverse species present in the Semideciduous Seasonal forest. The main reasons 
for choosing the theme of the work were the ecological importance of lichens and their aesthetic beauty. 
Keywords: Data collection. Lichens. Maquiné. 
 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
1. INTRODUÇÃO 
Líquens são associações simbióticas 
entre algas e fungos que resultam em um 
talo (Ahmadjian 1993). Possuem uma 
grande diversidade de formas, tamanhos 
e tipos de relação que ocorrem nas cerca 
de 20 mil espécies de liquens 
conhecidas. Os componentes da 
simbiose liquênica recebem seus 
próprios nomes, organismos que 
realizarem a fotossíntese (algas), são 
chamadas de fotobiontes, enquanto os 
fungos constituem os micobiontes. 
Assim, pode-se dizer também que líquen 
é a união de um micobionte com um 
fotobionte (Spielman, A; 2006). O 
assunto sobre a simbiose liquênica é 
bastante polêmico, pesquisadores 
divergem ao definir se é um tipo de 
mutualismo (em que ambos os 
componentes se beneficiam da 
associação) ou um parasitismo 
controlado (em que o fungo usa o 
fotobionte para produzir alimento). Mas 
uma idéia simples para expressar o que é 
um líquen seria um fungo que cultiva 
fotobiontes entre as hifas de seu micélio 
(Goward et al. 1994, Marcelli 2006). 
 Tais organismos possuem uma enorme 
relevância ecológica, junto com 
cianobactérias e musgos, os líquens 
desempenham um grande papel de 
pioneiros na colonização dos substratos 
desprovidos de vida, “preparando o 
terreno” para que outras plantas e 
animais possam se instalar. Alguns 
povos, como os japoneses, por exemplo, 
utilizam determinados liquens para 
alimentação, mas isso raramente ocorre 
nos demais países. No Uruguai, uma 
espécie de líquen fruticoso foi usada para 
fins medicinais, Usnea densirostra 
(Taylor; Osorio, 1982). Os liquens têm 
diversos outros usos, especialmente na 
indústria, desde cosméticos até 
atividades antibióticas e antitumorais, 
mas estão sendo muito utilizados 
recentemente no monitoramento do 
aquecimento global e no 
biomonitoramento da qualidade do ar 
(van Herk et al. 2002). Desde a 
Revolução Industrial, liquenólogos 
europeus perceberam declínio de 
diversas populações liquênicas. Diversas 
espécies são sensíveis a vários poluentes, 
especialmente dióxido de enxofre (SO2), 
e acabam cedendo espaço para espécies 
mais competitivas, que se tornam 
dominantes em muitas paisagens 
urbanas. É o que ocorre, no Brasil, com 
Canoparmelia texana, esta espécie está 
sendo utilizada no mapeamento de 
metais pesados e de outros elementos 
químicos (Saiki et al. 2007). Em casos de 
níveis de poluição muito elevados, os 
 
 
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liquens desaparecem totalmente, 
fenômeno conhecido como “deserto 
liquênico”. Deve-se notar que, no Brasil, 
Cryptothecia rubrocincta, uma espécie 
bastante comum nos ambientes meio 
sombreados a qual possui uma cor 
avermelhada ou rosada, tem uma fama 
recente como bioindicadora (Spielmann, 
A. 2006). Por isso a importância de 
estudar estes organismos, visto que eles 
atuam como ferramentas indicadoras de 
qualidade dos ambientes, o que pode 
levar à busca por soluções que 
minimizem impactos. Como objetivo 
principal do grupo, o levantamento das 
espécies de líquens dentro das parcelas, 
tinha como princípio caracterizar as 
espécies encontradas através da 
morfologia do talo (tecido 
macroscópico, “corpo dos líquens”) 
fazendo a porcentagem de ocorrências de 
tipos de talos, e tipos hálitos desses 
organismos. O enfoque não está na 
identificação de espécies, e levantar 
dados sobre as características 
morfológicas e habituais. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
A pesquisa trama a análise de densidade 
e ocorrências de líquens presentes numa 
determinada parcela da área do 
município de Maquiné - RS, na floresta 
Estacional Semidecidual. Sua relevância 
norteia enaltecer os tipos de talo e 
hábitos das espécies distribuídas nas 
parcelas aplicando ao uso de transecto, 
com isso estimar sua transcendência 
ecológica a partir do cálculo de 
densidade populacional baseando-se em 
suas ccaracterísticas, procurando 
facilitar o entendimento do porque da 
ocorrência desses organismo em tais 
áreas, já que são extremamente sensíveis 
ao meio ambiente, são um dos principais 
bioindicadores de poluição, podendo 
alertar sobre o monóxido de carbono e 
dióxido de enxofre atmosféricos. 
O levamento ecológico de líquens nos 
apresenta resultados sobre a influência 
antrópica, como por exemplo, quais 
características do ambiente favorecem, 
ou não, o desenvolvimento desses 
organismos. Estes seres simbiontes 
participam do grupo de espécies 
pioneiras no que tange o 
desenvolvimento da vida, de certa forma 
ter líquens em troncos de árvores, 
rochas, representa um preparo daquele 
meio para que demais seres se 
apropriem, como também alertam sobre 
as condições do mesmo. Tais 
características desses seres vivos, 
reafirmam a importância de entende-los 
para isto precisamos aprofundar os 
 
 
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conhecimentos nessa área, e esta foi a 
motivação do grupo para trabalhar com 
líquens. 
 
3. METODOLOGIA 
Para obter resultados comparativos, 
sobre a morfologia, hábito, densidade e 
ocorrências de espécies de liquens da 
região de Maquiné/RS foram definidas 
três regiões para coleta de dados: Mata 
ciliar, mata de morro e área urbana. 
Utilizando a Técnica da divisão por 
parcelas/quadrantes e o cálculo de 
densidade e porcentagem (GARCIA, P; 
LOBO-FARIA,P 2007). Foi definida a 
área para as parcelas, sendo de 4m², e 
cada parcela dividindo-se em 4 
quadrantes de 2m² cada. Cada região de 
coleta, forneceu três pontos diferentes 
para montagem da parcela, sendo eles; 
Mata ciliar: pontos 1, 2 e 3; Mata de 
morro: pontos 4, 5 e 6; Área urbana: 
pontos 7, 8 e 9. E para que o grupo 
pudesse realizar os estudos de forma 
aleatória, as parcelas foram escolhidas 
por meio de sorteio utilizando marcações 
em pontos do GPS no programa GPS 
Essentials. Após definir o local, uma fita 
demarcou a área total, auxiliando na 
visualização do local onde as espécies 
seriam observadas. E com uma fita 
secundária, realizamos as divisões de 
quatro quadrantes dentro da parcela. 
Como regra para coleta de dados, 
definimos que seria considerado como 
pertencente à parcela, apenas substratos 
que partem do solo. Exemplo: um líquen 
no galho de um arbusto que passa por 
cima da parcela, será estudado apenas se 
o tronco do arbusto tiver origem dentro 
da parcela também. Caso o seu tronco 
tenha origem fora da parcela, nenhuma 
ramificação do arbusto será considerada. 
Para a coleta de dados da porcentagem e 
densidade, foram contabilizadas todas as 
espécies presentes em cada quadrante, 
resultando em um número total de 
espécie na parcela. Esses números foram 
utilizados para realização dos cálculos 
que permitem a mensuração da 
densidade e porcentagem de espécie por 
parcela. 
1) D= N ÷ A 
D: Densidade N: Número de 
espécies A:Área estudada 
2) P= N ÷ 100 % 
P: Porcentagem N: Número de 
espécies 
Para a coleta de dados sobre o que 
favorece a ocorrência de líquens, foram 
analisadas características bióticas e 
abióticas da parcela e seu entorno. Cada 
ponto das três áreas, têm sua descrição 
específica quanto à temperatura no 
 
 
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momento da coleta, umidade, 
luminosidade, composição do solo, 
vegetação próximo e dentro da parcela, 
as características de talo dos líquens para 
diferenciação das espécies e seu hábito. 
A partir do desenvolvimento da 
metodologia utilizada, juntamente com 
as anotações obtidas através da coleta de 
dados, foi possível chegar aos resultados 
descritos. E com isso respondidas as 
hipóteses criadas antes da aplicação em 
campo, como: Quais fatores favorecem a 
ocorrência de líquens nas parcelas? E 
quais não favorecem? Uma área de de 
mata nativa tem importância para esse 
tipo de organismo? Qual a diferença 
dessa área de áreas urbanas? 
 
4. RESULTADOS 
Características Morfológicas e 
Ambientas das espécies 
Um dos tipos mais simples tipos de talo, 
formado por filamentos frouxos e 
entrelaçados, é o talo Filamentoso, 
geralmente corticícola e comum em 
locais mais sombreados. Também 
encontramos talos Crostosos, 
apresentam uma estrutura dorsiventral, 
isto é, são geralmente achatados, é 
bastante aderido ao substrato, formando 
“crostas”, como o próprio nome diz. A 
razão disso é que os liquens de talo 
crostoso não apresentam córtex inferior, 
e as hifas da medula é que prendem o 
líquen. Essa diferenciação anatômica 
precisa ser vista ao microscópio. O 
próximo tipo de talo é Folioso apresenta 
estrutura dorsiventral, porém diferencia-
se do talo crostoso por ser geralmente 
menos aderido ao substrato e por poder 
apresentar um córtex inferior. 
Normalmente o talo é preso por 
estruturas próprias, como rizinas ou 
tomento. Liquens com talo folioso 
apresentam lobos (divisões mais ou 
menos arredondadas) ou lacínias 
(divisões mais alongadas) bem definidas. 
Além desses, podemos defini-los como 
talos Fruticosos são formados por 
ramos, que podem ser simples, 
divididos, cilíndricos ou achatados. O 
talo pode ser ereto, pendente ou 
prostrado e apresenta uma estrutura 
radial ou isolateral. Além disso, 
prendem-se ao substrato por um ou 
poucos pontos. O talo mais raro é 
definido como Esquamuloso e 
Dimórfico, o talo esquamuloso, como o 
próprio nome diz, é formado por 
pequenas escamas agregadas. Já o talo 
dimórfico combinação crostoso-
 
 
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fruticoso ou escamoso-fruticoso. A parte 
fruticosa recebe o nome de talo 
secundário, pois nasce a partir da parte 
escamosa (talo primário). Também 
podemos classifica-los baseando-se no 
substrato onde está fixo o líquen, as 
espécies são bastante seletivas. Como 
exemplos temos os liquens que crescem 
sobre o córtex das árvores: cortícolas ou 
corticícolas; sobre rochas: saxícolas 
(saxon = rocha); sobre o solo: terrícolas; 
junto com musgos: muscícolas; sobre 
folhas: folícolas (Spielmann, A. 2006). 
Áreas de comparação: Mata Ciliar, 
Mata de Morro e Área Urbana 
Figura 1- Local Escolhido, Maquiné – RS. 
Figura 2 – Altitude do local escolhido. 
Figura 3 – Três áreas de comparação. A) Mata 
Ciliar, B) Mata de Morro C) Área Urbana. 
Mata Ciliar 
Figura 4 – Pontos da Mata Ciliar. 
A mata ciliar foi escolhida como umas 
das áreas de comparação devido sua 
proximidade com um curso d’água, 
Lagoa dos Quadros, para análisar quais 
fatores dentro desse ambiente que 
favoreceriam ou não a ocorrência de 
líquens. Através do programa de GPS 
descrito na metodologia foram sorteados 
os seguintes três pontos. 
 
 
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Ponto 1 – Figueira da Lagoa 
 Figura 5 – Quadrantes Ponto 1. 
Descrição do ponto: Local de coleta dos 
dados localizado à beira da Lagoa dos 
Quadros, solo irregular devido às 
grandes raízes de uma Figueira dentro da 
parcela, e muitas rochas de diversos 
tamanhos devido a erosão da água da 
lagoa, o que tornam um ambiente 
bastante atrativo para o desenvolvimento 
de várias espécies de fauna,flora e os 
líquens em estudo. Solo úmido pela 
proximidade à beira da lagoa, e uma 
luminosidade indireta, pois fica abaixo 
da copa das árvores. 
• Coordenadas: 
S29°41.993’W050°07.960’ 
• Distância entre o ponto e a 
margem: 8m60cm 
• Horário da coleta: 9:53h a.m. 
• Temperatura: 20°C 
• Umidade: 85% 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 12 
 
 Figura 6 – Sp.1. Figura 7 – Sp.2 
Figura 8 – Sp.3,4, 5. Figura 9 – Sp.6 
Figura 10 – Sp.8 e 7. Figura 11 – Sp.8e 7. 
Legenda: P = Ponto Q = Quadrante 
 
 
 
 
 
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Figura 12 – Sp.9. Figura 13 – Sp.6 e 10. 
Figura 14 – Sp.9 e 10. Figura 15 – Sp.9 e 10. 
 
 
 
 
 
 Figura 16 – Sp.6, 9 e 11. Figura 17 – Sp.9, 
10 e 12. 
Legenda: P = Ponto Q = Quadrante 
 
 
 
• Maior ocorrência: Sp.6, 9 e 10. 
•Menor ocorrência:Sp.2, 3, 4, 5, 
11 e 12. 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=12/4m² 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=3m² (três 
espécies por metro quadrado) 
 
 Gráficos 
 
Gráfico 1 – Porcentagem das características do 
talo. 
 
 
 
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Gráfico 2 – Porcentagem do Hábito. 
 
Gráfico 3 – Porcentagem das Ocorrências. 
Fatores que provavelmente favorecem a 
ocorrência de líquens foi a proximidade 
da lagoa, área com sombra e incidência 
solar moderada e a presença de 
substratos como árvores e muitas rochas. 
Não foram identificados fatores que 
possam desfavorecer a ocorrência de 
líquens nessa área. 
 
 
 Ponto 2 – Margem da Lagoa 
 
 
 
 
 
 
Figura 18 – Quadrantes Ponto 2. 
 
Descrição do ponto: Local de coleta à 
beira da Lagoa dos Quadros – RS, 
caracterizado como mata ciliar. Solo 
bastante úmido com algumas poças de 
água e pequenas rochas. Ambiente muito 
arborizado, também com vegetação 
rasteira e arbustiva. Local com 
predominância de luminosidade e 
umidade. 
 
• Coordenadas: 
S29°41.976’W050°07.969’ 
• Distância entre o ponto e a 
margem: 8,40m 
• Horário: 10:48h a.m. 
• Temperatura: 21°C 
• Umidade: 56% 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 6 
 
 
 
 
 
 
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Legenda: P = Ponto Q = Quadrante 
• Maior ocorrência: Sp.13 e 14. 
• Menor ocorrência: Sp.15, 16, 17 
e 18. 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 6 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D=6/4m² 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=1,5m² (uma e 
meia espécies por metro 
quadrado) 
 
 
 
 
 
 
 
 Gráficos 
 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 4 – Porcentagem das 
características do talo. 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 5 – Porcentagem do Hábito. 
 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 6 – Porcentagem das Ocorrências. 
Figura 19 – Sp.13, 14, 15, 16 e 17. Figura 20 – Sp.13, 14, e 18. 
 
 
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Fatores que favoreceram a ocorrência de 
líquens foram as arvores na beira da 
lagoa, com seus galhos secos em 
decomposição foi um atrativo para 
espécies de líquens mais delicadas como 
os fruticosos e a ocorrência de uma 
espécie rara gelatinosa. Fatores que 
inibiam a ocorrência de líquens no solo, 
erosão da água da lagoa. 
Ponto 3 – Caminho à margem da 
Lagoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: localizado à 
beira da Lagoa dos Quadros – RS, 
caracterizado como mata ciliar. 
Ausência de árvores, arbustos e rochas 
na parcela. Solo menos úmido e coberto 
por vegetação rasteira, sua maioria 
plantas do gênero Trifolium. 
• Coordenadas: 
S29°41.990’W050°07.990’ 
• Distância entre o ponto e a 
margem: 54m 
• Horário: 11:20h a.m. 
• Temperatura: 21°C 
• Umidade: 85% 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 0 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=0 
A parcela não apresenta substratos 
favoráveis para o desenvolvimento 
de líquens. Ausência de líquens nesta 
parcela. 
 
Mata de Morro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A mata de morro foi escolhida como 
área de comparação por possuir uma 
mancha vegetal mais fechada, estar 
longe de cursos d’água e possui 
maior altitude. 
 
 
 
 
Figura 21 – Quadrantes ponto 3. 
Figura 22 – Pontos da Mata de Morro 
 
 
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Ponto 4 – Mata fechada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: Morro da 
Prainha de Maquiné, vegetação nativa 
fechada. Presença de arvores, matéria 
orgânica vegetal em decomposição e 
muitos fungos. Incidência solar 
moderada. 
• Coordenadas: 
S29°41.977’W050°08.393’ 
• Horário: 12:44h p.m. 
• Temperatura: 23°C 
• Umidade: 59% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 23 – Quadrantes ponto 4. 
Figura 24 – Sp.19. Figura 25 – Sp.19 
Figura 26 – Sp.20. Figura 27 – Sp.20. 
Figura 28 – Sp.20. Figura 29 – Sp.21 e 22. 
 
 
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• Maior ocorrência: Sp.20, 21 e 22. 
• Menor ocorrência: Sp.26. 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 8 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=8/4m² 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=2/m² (duas 
espécies por metro quadrado) 
 
Gráficos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 30 – Sp.21, 22 e 23 Figura 31 – Sp.24. 
Figura 32 – Sp.24 e 25. Figura 33 – Sp.22 e 25. 
Figura 34 – Sp.23 e 26. 
Legenda: 
P = Ponto 
Q = Quadrante 
 
Figura 29 – Sp.21 e 
22. 
Gráfico 7 – Porcentagem das características do Talo 
Gráfico 8 – Porcentagem do Hábito 
 
 
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Fatores que favoreceram a presença de 
líquens, vegetal lenhoso, o qual as 
espécies se aderem em seu cortéx 
(casca), apenas para fixação, sombra, 
umidade e matéria vegetal em 
decomposição. 
Ponto 5 – Clareira no Morro 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: incidência 
solar moderada, predominância de 
gramíneas. Substratos favoráveis árvores 
e rochas. 
• Coordenadas: 
S29°41.972’W050°08.337’ 
• Horário: 16:15h p.m. 
• Temperatura: 21°C 
• Umidade: 61% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 9 – Porcentagem de Ocorrências 
Figura 35 – Quadrantes ponto 5. 
Figura 36 – Sp.27. Figura 37 – Sp.27. 
Figura 38 – Sp.28. 
Figura 39 – Sp.29 e 30. 
 
 
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• Maior ocorrência: Sp. 27. 
• Menor ocorrência: Sp.28, 29, 34, 
35 e 36. 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 10 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=10/4m² 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=2,5/m² (duas 
e meia espécies por metro 
quadrado) 
 
Gráficos 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 10 – Porcentagem das característicasdo Talo 
Figura 40 – Sp.27, 30, 31 e 32. Figura 41 – Sp.27, 30, 31, 32 e 33. 
Figura 42 – Sp.27, 30, 31, 32 e 33. Figura 43 – Sp.31 e 32. 
Figura 44 – Sp.27, 32 e 34. Figura 45 – Sp.35. 
Figura 46 – Sp.27, 31 e 36 Figura 47 – Sp.27. 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que favoreceram a ocorrência de 
líquens nesse ponto, quantidade de 
matéria orgânica vegetal em 
decomposição, substratos relevantes 
como árvores e rochas. 
 
 
 
 
 
Ponto 6 – Área de campo no morro 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: Total 
incidência solar no local, área de campo, 
predominância de vegetação herbácea, 
rasteira e arbustiva. Fonte de substrato 
viável rochas. 
• Coordenadas: 
S29°41.979’W050°08.327’ 
• Horário: 16:53h p.m. 
• Temperatura: 19°C 
• Umidade: 57% 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico11 – Porcentagem do Hábito 
Gráfico 12 – Porcentagem de Ocorrências 
Figura 48 – Quadrantes ponto 6. 
Figura 49 – Sp.37. Figura 50 – Sp.38 e 39. 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Maior ocorrência: Sp. 39. 
• Menor ocorrência: Sp.37. 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 5 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=5/4m² 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=2,5/m² (duas 
espécies por metro quadrado) 
Figura 51 – Sp.39 e 40. Figura 52 – Sp.39. 
Figura 53 – Sp.39, 40 3 41. Figura 54 – Sp.39 e 41. 
Figura 55 – Sp.39 e 40. Figura 56 – Sp.37, 39 e 40. 
Figura 57 – Sp.38 e 39. Figura 58 – Sp.39 e 40. 
Figura 59 – Sp.38, 39 e 41. Figura 60 – Sp.39, 40 e 41. 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que favoreceram a presença de 
líquens na parcela, substrato rochoso. 
 
 
 
Área Urbana 
 
 
 
 
 
 
A área urbana foi escolhida para fazer 
um comparativo de áreas naturas e áreas 
com ação antrópica. 
Ponto 7 – Praça Urbana 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: Praça urbana. 
Ausência de árvores, arbustos e rochas 
na parcela. 
• Coordenadas: 
S29°40.654’W050°12.365’ 
• Horário: 18:46h p.m. 
• Temperatura: 17°C 
• Umidade: 66% 
Gráfico 13 – Porcentagem das características do Talo 
Gráfico14 – Porcentagem do Hábito 
Gráfico 15 – Porcentagem de Ocorrências 
Figura 62 – Quadrantes ponto 7. 
Figura 61 – Área Urbana. 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=0 
A parcela não apresenta substratos 
favoráveis para o desenvolvimento de 
líquens. Influências antrópica negativa 
no local, apenas vegetação rasteira 
devido a manutenção da praça. 
Ponto 8 – Igreja da Cidade 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: Total 
incidência solar no local, área de campo, 
predominância de vegetação herbácea, 
rasteira e arbustiva. Fonte de substrato 
viável rochas. 
• Coordenadas: 
S29°40.595’W050°12.386’ 
• Horário: 19h p.m. 
• Temperatura: 17°C 
• Umidade: 70% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Maior ocorrência: Sp. 42. 
• Menor ocorrência: Sp.43 e 44. 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 4 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=4/4m² 
Figura 63 – Quadrantes ponto 8. 
Figura 64 – Sp.42 e 43. Figura 65 – Sp.42 e 44. 
Figura 66 – Sp.45. 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=1/m² (uma 
espécie por metro quadrado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que favoreceu a ocorrência de líquen 
na parcela foi a presença de uma arvore 
como substrato. 
Ponto 9 – Área Residencial 
 
 
 
 
 
 
Local de coleta dos dados: Total 
incidência solar no local, área residencial 
com predominância de vegetação 
gramínea, rasteira e apenas uma fonte de 
substrato viável, uma árvore 
• Coordenadas: 
S29°40.595’W050°12.386’ 
• Horário: 19h15 p.m. 
• Temperatura: 17°C 
• Umidade: 62% 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 16 – Porcentagem das características do Talo 
Gráfico17 – Porcentagem do Hábito 
Gráfico 18 – Porcentagem de Ocorrências 
Figura 67 – Quadrantes ponto 9. 
Figura 68 – Sp.46 e 47. Figura 69 – Sp.46 e 48. 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
• Maior ocorrência: Sp. 46. 
• Menor ocorrência: Sp.47 e 48. 
• Número de espécies com 
ocorrência na parcela (4 m²): 3 
• Densidade da parcela (4m²): 
• D(densidade)= n (número de 
espécies) ÷ a(área) 
• D=3/4m² 
• Densidade da parcela, quanto ao 
talo dos liquens: D=0,75/m² 
(espécies por metro quadrado). 
 
O que favoreceu a ocorrência de 
líquen foi a presença de uma 
arvore. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 19 – Porcentagem das características do Talo 
Gráfico 20 – Porcentagem do Hábito 
Gráfico 21 – Porcentagem de Ocorrências 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
5. CONCLUSÃO 
Concluímos o presente trabalho 
percebendo o quanto os líquens são 
importante e quanto carecem de estudo 
mais aprofundamos, pois podem servir 
como bioindicadores e auxiliar o ser 
humano em suas atividades que buscam 
equilibrar os ecossistemas. Nas áreas de 
mata ciliar e mata nativa houve maior 
ocorrência de espécies, acreditamos que 
seja justamente pela baixa ação do ser 
humano nesses ambientes, já que não há 
veículos transitando ou usinas e 
indústrias. Nessas áreas também 
encontramos substratos viáveis para a 
adesão dos líquens, o que resultou em 
uma grande massa de líquens tanto em 
árvores como em rochas. A umidade, a 
incidência de sol moderada, meteria 
vegetal em decomposição e substratos 
viáveis foram os maiores fatores 
favorecendo a existência dessas 
espécies. Já nas áreas antrópicas houve 
uma alta queda no número de espécies 
encontradas e as espécies ficaram 
limitadas a talos crostosos e foliosos. 
Nas áreas urbanas os liquens 
permaneciam quase sempre aderidos a 
arvores. Acreditamos que essa 
diminuição aconteceu devido a poluição 
e a degradação de ambientes naturais, o 
que ocorre em grande escala em áreas 
urbanas. Toda via o grupo conclui que os 
líquens são muito importantes para 
passarem despercebidos pelos cientistas, 
além de sua beleza eles podem servir de 
grande ajuda para melhorias nos 
ecossistemas, precisamos cada vez maisaprimorar as técnicas sobre esse 
organismos e aumentar o número de 
pesquisas nessa área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¹) Centro Universitário Ritter dos Reis ᵃ) Ciências Biológicas ᵇ) Engenharia Ambiental 
 
DENSIDADE POR PARCELAS, CLASSIFICAÇÃO DO TALO E HÁBITOS DE LÍQUENS NA 
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, MAQUINÉ RIO GRANDE SO SUL, 2019 
 
6. REFERÊNCIAS 
• Líquens. PEREIRA, E. et al, 
2002. 
• Biologia. MENDONÇA, V. 
2013 
• Fundos Liquenizados. 
SIELMANN et al, 2006. 
• Musgos, Fungos e Líquens. 
Disponível em: 
<https://books.google.com.br/bo
oks?id=1kqtVeeSbpsC&pg=PA
70&lpg=PA70&dq=cryptothecia
+sp+onde+encontrar&source=bl
&ots=G3MZmeMWOh&sig=A
CfU3U30RToWR6Liw9b6ETD
JQsdx5A6AAA&hl=pt-
BR&sa=X&ved=2ahUKEwjX6
oe2197lAhVAIbkGHUIeDgQQ
6AEwEXoECAkQAg#v=onepa
ge&q=cryptothecia%20sp%20o
nde%20encontrar&f=false> Ac
esso em: 09 de novembro de 
2019. 
 
• Disponível em: 
<http://www.fzb.rs.gov.br/uploa
d/20140328113718ih63_2_p193
_212.pdf> Acesso em: 09 de 
setembro de 2019. 
 
• Disponível em: 
<https://sites.google.com/site/flo
rafotografada/8-musgos-liquens-
e-fungos> Acesso em 09 de 
setembro de 2019.