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Bruchura de Exercícios de Biofíca U E M _ D e p a r t a m e n t o d e F í s i c a C a m p u s U n i v e r s i t á r i o P r i n c i p a l A presente brochura contêm os exercícios representativos da Disciplina de Biofísica, os quais foram resolvidos de forma metódica pelos docentes que os compilaram. A brocura destina-se aos estudantes da Faculdade de Veterinária. Os autores acreitam que os estudantes que dominarem os exercícios aqui apresentados terão nas suas mãos, a chave para o sucesso nas avaliações da unidade curricular em causa. 1 Prefácio A presente brochura de exercícios resolvidos, foi produzida com o objectivo de ajudar de forma metodológica aos estudantes da Faculdade de veterinária na unidade curricular de Biofísica, como também aos assistentes que possam ser afectos para a sua leccionação. De modo propositado, esta brochura não apresenta a teoria relacionada com cada grupo de exercícios seleccionados. Para tal, é necessário que o estudante leia primeiro a teoria a aplicar em cada tema, para depois, individualmente ou em grupo de estudo, resolver os exercícios propotos. Depois compare a sua resolução com a apresentada nesta brochura, procurando compreender as diferenças entre a duas resoluçoes; se as soluções são ou não equivalentes e se existe um outro método alternativo que conduza à solução apresentada nesta bruochura. 2 Ficha # 1: Sistemas de unidades e Efeito de Escala em Sistemas Biológicos 1. (a) converter 30 pés para polegadas. (b) converter 12 m para pés. (c) Converter 7.5 polegadas para cm. 2. (a) quantas polegadas quadradas existem em 1 pé quadrado? (b) qual é o factor de conversão entre 1 pé cúbico e uma polegada cúbica? 3. Qual é a área de um circulo de 3.5 cm de diâmetro. Converter a área para m2. 4. Determine a área de uma sala com 14.5 pés de comprimento e 9.5 pés de largura em (a) pés quadrados, (b) polegadas quadradas e (c) m2. 5. (a) qual é o factor de conversão de mi/h para Km/h? (b) qual é o factor de conversão de mi/h para m/s? 6. Uma mulher de 5 pés e 0 polegadas de altura, pesa 110 lb. Quanto pesa outra mulher similar de 5 pés e 5 polegadas de altura? 7. Qual é o rácio entre o peso max que uma pessoa de 130 cm de altura pode levantar e o peso max que uma pessoa de 165cm de altura pode levantar? Assuma formas e estruturas semelhantes. Resolução Exercicío 1 Para a conversão devemos seguir a relação entre as escalas em causa. Deste modo: a) Como 1 pé (ft) corresponde a 12 polegadas (inch) então: 30 eés = 30 ft×12 inch = 360 incℎ 1 ft b) Converter 1º de metros para centimetros pois cm é a relação que nos permitirá passar para polegadas e depois usando a relação da alinea a passas para pés: 12 N = 1200 cN = 1200 cN×1 inch = 472.4 incℎ ⇒ 472.4 incℎ = 472 inch×1 ft = 39.4 ft 2.54 cN c) 7.5 incℎ = 7.5 inch×2.54 cN = 19.05 cN 1 inch 12 inch 3 1 2 Exercicíos 2 a) 1 ft ⟷ 12 incℎ ⟶ 1 incℎ ⟷ 12 ft deste modo 1 incℎ2 ↔ ( 1 ) ft2 = 1 ft2 b) 1 ft ⟷ 12 incℎ → 1 ft3 ⟷ 1728 incℎ3 12 144 Exercicíos 3 a) A = n ∗ r2 = n∗d2 = 3.14∗(3.5 cN)2 = 9.62 cN2 circuSo 4 4 b) 9.62 cN2 = 9.62 N 2 = 9.62 × 10–4 N2 10000 Exercicío 4 a) AcaSa = c × l = 14.5 ft × 9.5 ft = 137.75 ft2 b) 137.75 ft2 = 137.75 × 144 incℎ2 = 19836 incℎ2 c) 19836 incℎ2 = 19836 × (2.54)2 cN2 = 127973.9 cN2 Exercicío 5 a) 1 Ni/ℎ = 1.61 kN/ℎ b) 1 Ni/ℎ = 1.61 kN/ℎ = 1.61×1000 N = 0.447 N/S 3600 c Exercicío 6 A relação entre o peso de dois individous similares na forma é dada por: Pu = P × L3, onde L é o factor de escala, L = S F S l = 5.0 ft; lu = 5 ft e 5 incℎ = 5 ft + 5 12 ft = 5.42 ft → L = 5.42 ft = 1.084 5 ft Pu = 110 lb × (1.084)3 = 140.1 lb 4 Exercicío 7 O peso que um organismo pode levantar depende da força que este é capaz de exercer, força esta que é função da area da secção transversal do seu musculo. Assim, a relação entre o peso que dois organismos podem levantar é dada por: Pg,Sev = Pn,Sev × L 2 ⟹ Pg,Sev = L2 Pn,Sev Pg,Sev 165 cN 2 Pn,Sev = ( 130 cN ) = 1.61 5 Ficha # 2: Mecânica e Biomecânica 1. O tendão ilustrado na figura1 exerce uma força muscularde 67 N sobre o antebraço. O braço é colocado de tal modo que esta força faz um ângulo de 40⁰ com o antebraço. Encontre as componentes da forç amuscular (a) paralela ao antebraço (força estabilizadora) e (b) perpendicular ao antebraço (força desquilibradora). 2. Um bloco de 3 kg está em repouso sobre um plano inclinado de 30⁰ com a horizontal. (a) determine as forças normal e de atrito. (b) Sabendo que o bloco permanece em repouso, qual é o valor máximo do coeficiente de atrito entre o bloco e o plano? 3. A figura2 ilustra o aparelho de tracção de Russel para a fixação do fémur. (a) calcule a força total Fa, exercida pelo aparelho sobre a perna, quando uma massa que pesa 8 lb é colocada na extremidade. (b) se a perna pesar 8 lb, qual é a força Fa+ Fg sobre perna? 4. Explique qual a importância do atrito para a vida e para a sociedade. 5. O antebraço na figura 3 é mantido sob o ângulo de 90⁰ em relação ao braço e uma massa que pesa 15 lb é segurada. Desprezando o peso do próprio antebraço, calule: (a) o torque provocado pela massa em relação à articulação do cotovelo (ponto O). (b) qual é o torque provocado pela força muscular Fm em relação ao mesmo ponto? (c) Qual é o valor de Fm ? 6. Repita o problema 5 assumindo, agora, que a mão e o antebraço pesam juntos 3 lb e que o centro de gravidade localiza-se a 6 polegadas de O. 7. Um objecto irregular repousa sobre duas balanças separadas de 7 pés uma da outra. A balança da esquerda marca 45 lb e da direita 25 lb (figura4). (a) Qual é o peso do objecto? (b) Determine a distância x que separa o ponto O do centro de gravidade. 8. A figura 5 mostra uma atleta a começar a realizar flexões. Ela pesa 125 lb, e o centro de gravidade localiza-se acima do ponto P, a 3 pés dos anterior e 2 pés do apoio posterior. Calcule as forças exercidas pelo chão sobre a atleta nas maos e nos pés? 9. Uma bala de 5 g desloca-se horizontalmente à 400 m/s. (Desprezea força de gravidade neste problema). (a) Qual é a energia cinética da bala? (b) A bala penetra 5 cm numa madeira, saindo noutro lado à 200 m/s. Qual é o trabalho realizado sobre a bala pela resistência da madeira? (c) Qual é a força de resistência média exercida sobre a bala? 6 10. Um animal de 200 kg corre a 5 m/s. Ao frear bruscamente, ele desliza durante 5 s até parar. Calcule: a) o coeficiente de atrito cinético entre as patas do animal e o chão. b) a distância que o animal percorre deslizando até parar. 11. Um cavalo compatas de 3 pés caminha à velocidade de 2 m/s. Qual é a velocidade de caminhada de uma girafa compatas de 4.5 pés de comprimento? 12. Um músculo bíceps exerce uma força de 600 N. A secção média deste músculo na região central tem 50 cm 2 e seus tendões, que estão presos a dois ossos, tem uma secção recta de 0.5 cm2. Ache a tensão em cada uma das secções 13. .Um corpo de 2 kg está inicialmente em repouso. Aplica-se uma forçade 10 N durante 10 s. Calcule a energia cinética adquirida pelo corpo e o trabalho realizado pela força. Figuras do exercicío 1, 3, 5, 7 e 8. 7 N Resolução Exercicío 1 (a) FparaS = FN · cos Y = 67 · cos 40° = 51.32 N (b) Por analogia, a força perpendicular será: Fperp = FN · s®n Y = 67 · s®n 40° = 43.07 N Exercicío 2 As equações de equilibrio de translação do corpo de acordo com o esquema de forças estão representadas no seguinte sistema: x: Fgs — Fat = 0 {y: FN — Fgy = 0 ⟹ { Ng sin 8 — Fat = 0 Fat = µ · FN FN — Ng cos 8 = 0 Ng sin 8 = Fat ⟹ { FN = Ng cos 8 (a) Substituidoos valores dos parâmetros nas expressões do sistema, obtemos: F = Ng · cos 8 = 3 · 10 · cos 30° = 30 · √3 = 15√3 N 2 8 Fat = Ng · sin 8 = 30 · sin 30° = 15 N (b) Fat,c,Nas = µc,Nas · FN ⟹ µc,Nas = Fat,c,Nax = 15 = √3 = 0.58 FN 15√3 3 Ou substituindo Fat por Fat = µ · FN no sistema de equações e resolvendo para µ obtemos: µc,Nas = Ng sin 8 = tan 8 = tan 30° = √3 = 0.58 Ng cos 8 3 Exercicío 3 { T1 = T2 = T3 = T4 = T5 (1) T1 = Fg (2) x: Fa − T2s − T3s = 0 (3) { y: T3y − T2y = 0 (4) Tomando em conta (1) e (2), aplicando em 3 e 4, obtem-se: { x: Fa − 2T2 cos 30° = 0 (5) y: T3 sin 30° − T2 sin 30° = 0 (6) Fa = 2F2 cos 30° = 2Fg cos 30° = 2 × 8 × √3 = 8√3 lb 2 FtotaSy = T1 = Fg = 8 lb FtotaS = JFtotaS s 2 + FtotaS y 2 = J(8√3) 2 + 82 = 16 lb No eixo x, tudo se mantém inalterável, FtotaS = 8√3 lb. No eixo y, para além de T5 que age para cima acua também Fg no sentido oposto, o que significa: T5 − Fg = 8 − 8 = 0 FtotaS = JFtotaS s 2 + FtotaS y 2 = FtotaS s FtotaS s = 13.5 lb 9 Exercicío 4 Aplicações da força de atrito (a) A Força de atrito é muito importante, pois se não existisse o atrito seria impossível realizar certas tarefas simples na sociedade como andar e/ou colocar um automóvel em movimento. Por exemplo, quando andamos, empurramos o chão para trás com os pés, e o chão por sua vez, exerce uma força de atrito, ao tentar andar, ficaríamos deslizando no chão sem sair do lugar, por exemplo, quando tentamos andar sobre o chão com sabão. (b) E por sua vez o motor dos automóveis coloca as rodas em rotação, que por sua vez, empurram o asfalto para trás, e a força de atrito entre o pneu e o asfalto impulsiona o carro para frente, produzindo o movimento. Se a força de atrito não existisse, as rodas girariam, mas o automóvel não sairia do lugar, etc. Exercicío 5 Na figura 3 estão representadas as forças que actua no braço e antebraço, tendo o cotovelo (ponto O) como o ponto de rotação do sistema, a equação de equilibrio de rotação é: vFg — vFN = 0 ⟺ Fg ∙ bFg − FN ∙ bFN = 0 Fg ∙ bFg = FN ∙ bFN (1) Da equação (1) conclui-se que o torque da força muscular é numericamente igual ao da força de gravidade, deste modo, para determinar o vFN sem conhecer Fm podemos calcular o torque da Fg: vFN = FN ∙ bFN = Fg ∙ bFg vFN = 15 × 4.45(N) × 13 × 2.54 × 10–2(N) = 22.04 N ∙ N F = vFN = 22.04 N ∙ N = 575.5 N N bFN 1.5 × 2.54 × 10–2(N) 10 Exercicío 6 Vamos seguir o raciocinio do exercio anterior, mas neste caso sem despezar a força de gravidade que actua no antebraçao (Fg=3lb), veja a figura ao lado. vFg + vFg,b − vFN = 0 vFN = vFg + vFg,b vFN = Fg ∙ bFg + Fg,b ∙ bFg,b ‹ vFN = 6 × 4.45(N) × 13 × 2.54 × 10–2(N) + 15 × 4.45(N) × 13 × 2.54 × 10–2(N) vFN = 24.07 N ∙ N F = vFN = 24.07 N ∙ N = 631.8 N N bFN 1.5 × 2.54 × 10–2(N) Exercicío 7 A figura ao lado é o esquema simplificado da fig. 4 (corpo e duas balanças), em que estão representadas todas as forças que actuam sobre o corpo. O sistema de equações representa as equações de equilibrio estatito e de rotação do corpo, e reselvendo ese sistema enconramos a distância x (centro de gravidade). Nota: consideramos a balança a esquerda como ponto de rotação e NA e NBas reações dos apoios (balanças), cujos valores estão indicados na fig. 4. { NÆ + NB − Fg = 0 ⟺ { vÆ − vB + vFg = 0 NÆ + NB = Fg 0 − NB ∙ dB + Fg ∙ x = 0 FB = 45 + 25 Fg ∙ x = NB ∙ dB FB = 70 lb ⟺ { x = NB ∙ dB Fg x = 25lb ∙ 7eés = 2.5eés = 0.72 N 70lb NA x NB Fg { 11 Exercicío 8 Representemos o conjunto de forças que actuam sobre o atleta, a força de gravidade e as reações da superficie sobre os pés FR, p e sobre as mão FR,m. Escolhe-se um ponto que seja diferente do ponto em que se localiza o centro de gravidade pois a Força de gravidade já é conhecida veja a figura abaixo. FR,p + FR,N − Fg = 0 FR,p = −FR,N + Fg FR,p = 125 − FR,N { vFr,p − vFr,N + vFg = 0 ⟺ { 0 − FR,N ∙ 5 + Fg ∙ 3 = 0 { F = 125lb ∙ 3 ⟺ 5 FR,p = 125lb − 75lb FR,p = 50 lb ⟺ { FR,N = 75 lb ‹ { FR,N = 75 lb Exercicío 9 a) Ec,Æ = N∙v2 = 2 5∙10—3∙4002 = 400 J 2 b) De acordo com o teorema trabalho e enercia cinética: N ∙ vB 2 N ∙ vÆ 2 N ( 2 2 ) 5 ∙ 10–3 ( 2 2 ) WR = Ec,B − Ec,Æ = 2 − 2 = 2 vB − vÆ = 2 200 − 400 WR = −300 J c) Para qualquer que seja a natureza da força resultante o W define-se como sendo o produto da força pelo deslocamento ao longo do deslocamento: FR,p FR,m 3pés F 2pés g R,N 12 0 WR = Fat ∙ d ∙ cosY = −Fat ∙ d ; Y = 180° W = −F ∙ d ‹ F = − WR = − −300 = 600 N R at at d 5 ∙ 10–2 Exercicío 10 Usando o teorema trabalho energia cinética, W = N (v 2 − v 2) = 200 (0 − 52) = −2500 J R 2 B WR Æ = −Fat 2 ∙ d ‹ Fat = − WR d i) Calculando a distância d, pode-se calcular a Fat. O animal ao frear executa o MRUR, logo: (v2 − v2) d = ; onde a = 2a d = (0–25) = 12.5 N ou –2 (v − v0) = ∆t 0 − 5 5 = −1 N/S2 ii) d = v0 ∙ t + a∙t2 = 5 ∙ 5 − 2 1∙52 = 12.5 N 2 F = − WR WR WR 2500 { at d ‹ µNg = − d ‹ µ = − Ngd = 200 × 10 × 12.5 = 0.1 Fat = µNg Exercicío 11 Neste exercício é preciso reter que animais semelhantes quanto a forma e diferentes em tamanho caminhando à velocidades v e v´, onde v´ refere-se a velocidade do animal de maior porte, é válida a relação: vu = v√L, onde L é o factor de escala Assim l = 3 pés corresponde a comprimento de patas do cavalo e l´= 4.5 pés será o comprimento das patas da girafa. Logo teremos: lu L = l = 4.5 = 1.5 3 13 a) 0 ) vu = v√L = 2 (N/s) × √1.5 ≈ 2.46 N/s Exercicío 12 a = F 1 A1 a = F 2 A2 = 600 50 ∙ 10–4 = 600 0.5 ∙ 10–4 = 1.2 ∙ 105 N/N2 = 1.2 ∙ 107 N/N2 Exercicío 13 (v2–v2) W = F. d ∙ cosY = F ∙ ; Y = 0 2a a = v − v0 = v ; v = 0 ∆t ∆t 0 F = Na = N ∙ v ∆t ‹ v = F ∙ ∆t , logo N F ∙ ∆t 2 N (F ∙ ∆t)2 (10 ∙ 10)2 10000 W = F. F ∙ ∆t = N ∆t 2N = 2 ∙ 2 = 2 2500 J b) Para qualquer que seja a natureza da força resultante que actua sobre determinado objecto, o trabalho realizado sobre esse objecto vai ser igual à variação da sua energia cinética: W = Ec,f − Ec,i ; Ec,i = 0; logo Ec,f = W = 2500 J 2 ∙ ( 14 y Ficha # 3: Hidrostática, Hidrodinâmica e Biofísica dos sistemas respiratório e circulatório. 1. Calcule a pressão absoluta no fundo do mar a 150 m da superfície livre da água (ρ= 1.026 g/cm3). 2. A pressão sistólica de um paciente é 150 de mm Hg. Transforme esta pressão para o SI e para cm de H2O. 3. Calcule a massa de ar existente no seu anfiteatro, num dia em que o termómetro mostra 30°C, sabendo que este tem as seguintes dimensões (6×10×4) em metros. A densidade do ar em função da temperatura é: t(°C)/ρ(kg/m3): 0/1.30; 10/1.25; 20/1.20; 30/1.16 4. Um dique tem um orifício localizado a 4 m da superfície da água. Se a área do orifício for de 1.5 cm2, qual deve ser a força que um mecânico deve exercer para evitar a saída da água. 5. O plasma sanguíneo é administrado a um paciente por transfusão. Quando o saco é colocado a 1. 5 m do braço, qual é pressão do plasma ao entrar na veia? Se a pressão na veia for de 12 mmHg, qual deve ser a altura mínima que o saco deve ter para que este possa fluir para a veia? A densidade do plasma a 37°C é de 1.03 g/cm3. Resp: 114 mmHg; 16 cm 6. Um manómetro de mercúrio é ligado a um balão, tal como mostra a figura1. a. Se a altura de dA for de 22cm, qual deverá ser a altura da coluna da direita dB, quando a pressão efectiva no balão é de 1.6×104Pa? Quais serão as novas alturas quando a pressão efectiva no balão passar para 3.2 ×104Pa? 7. A velocidade do sangue no centro do capilar é de 0.066 cm/s. O comprimento do capilar é de 0.10 cm e o seu raio é de 2×10-4cm. a. Qual o fluxo (em cm3/s) do sangue ao passar pelo capilar? b. Estime o número de capilares no corpo, sabendo que o fluxo através da aorta é 83 cm3/s. Resp: 4.14×10-9cm3/s; 2×1010 8. Experimentalmente verifica-se que a circulação de um fluído de densidade ρ e viscosidade η através de um tubo de raio r é lamelar (laminar) assim que o número de Reynolds for menor que 2000. A partir das constantes ρ e η do sangue, calcule o número de Reynolds quando o sangue circula pela aorta e por um capilar típico (Re = 2vNqr). Sugestão: consulte os valores típicos de vm nos vasos considerados. 9. Mostre que Re também pode ser definido por Re = 4Qq/nd5. 15 Figuras dos exercicíos 5 e 11. Fig. 1 Fig. 2 10. Determine a potência desenvolvida pelo coração de uma dulto normal em repouso? 11. Um bloco de alumínio de 2 kg de massa, completamente submerso em água, é pendurado por meio duma corda num dinamómetro (fig. 2). Qual é a leitura do dinamómetro? Resolução Exercicío 1 A pressão absoluta que se exerce em um ponto de um liquido é dada por: Pabc = PatN + q · g · ℎ Substituindo os dados em unidades do sistema internacional e considerando a PatN = 1.013 · 105Pa e g = 9.8 N/s2 Pabc = 1.013 · 105 + 1.026 × 103 · 9.8 · 150 Pabc = (1.013 + 15.098) · 105 = 1.61 × 106 Pa Exercicío 2 Usando a definição de pressão hidrostática, vamos determinar a pressão sistólica de 150 mm de Hg no S.I e depois determinar a pressão correspondente em cmH2O Pcic = qKg · g · h = 13.6 × 103 · 9.8 · 150 × 10–3 = 19992 Pa Pcic = qagua · g · hagua ‹ hagua = Pcic qagua · g 16 4m Æ Æ hagua = 19992Pa kg N = 2.04 Pa · N3 N = 204 cNH20 1000 N3 · 9.8 s2 Ou, converter de mmHg em Pa, uma vez que é conhecida a relação entre as duas unidades Pcic = 150 NNHg = 150NNHg × 133.3Pa = 19995 Pa 1NNHg Assim, converter do S.I para cmH2O, usando a seguinte relação 1cNH20 = 98.1 Pa Pcic = 19995Pa = 19995Pa × 1cNH20 = 203.8 Pa 98.1Pa Exercicío 3 A massa m de um corpo é: N = q · V, para a um anfiteatro de V= 6x10x4 m3 = 240 m3; qar = 1.16 kg/N3, logo: N = 1.16 · 240 = 278.4 kg Exercicío 4 No interior do dique ( a esquerda do orifício ) Ph = PatN + qgh (1) , a direita do orificio P = PatN. Se o mecanico não exercer pressãoo adicional na parte direita havera fuga de água, para que nao exista tal fuga, é necessario uma pressão total à a direita: Pu = PatN + F (2) onde F- é a força que o mecânico deve exercer para que não haja fuga. Deste modo: Ph = P, ¤ PatN + qgh = PatN + F , cancelando os termos iguais em ambos membros F = qgh ‹ F = qgh · A (3) Æ F = 1000 × 9.81 × 4 × 1.5 × 10–4 = 5.89 N Exercicío 5 a) P = qgh P = 1.013 × 103 × 9.81 × 1.5 = 1.5156 × 104 Pa 17 Æ B 2 cap 1.5156 × 104 P = 133.3 = 113.7 NNHg P 12×133.3 b) P = qgh ‹ hNin = qg = 1.013×103×9.81 = 0.158 N hNin = 15.8 cN Exercicío 6 a) PE = PD (a pressão a esquesda deve ser igual a pressão a direita) Par = Pef = 1.6 × 104Pa, PE = PatN + Par + Pef + qg · hÆ (1) PD = PatN + qg · hB (2) Igualando (1) e (2) PatN + Par + qg · hÆ = PatN + qg · hB hB = Par + qg · hÆ = qg 1.6 × 104 + 13.6 × 103 × 9.81 × 22 × 10–2 13.6 × 103 × 9.81 hB = 0.3399 N = 33.99 cN b) PE = PD e h, = du h, = du Æ Æ B B PatN + Pu + qg · hu = P + qg · hu ar Æ atN B Pu + qg · (h − X) = qg · (h + X) ¤ Pu + qgh − qgh = 2qg · X ar Æ B ar Æ B Pu + qg(h − h ) 3.2 × 104 + 13.6 × 103 × 9.81 × (22 − 34)10–2 X = ar Æ B = 2qg X = 0.0599 N = 5.99 cN du = hÆ − X = 22 − 6 = 16 cN du = hB + X = 34 + 6 = 40 cN 2 × 13.6 × 103 × 9.81 Exercicío 7 a) Qcap = Acap × v̄̄c̄āṗ; sendo v̄c̄āṗ = vNax e Acap = nr2 ‹ Q = nr2 × vNas = 3.14 × (2 ∗ 10–4)2 × 0.066 = 4.14 × 10–9 cN3/S b) Q cap = N cap 2 × Q ‹ N 2 = Qaorta = 83 cN3/c = 2 × 1010 caeilares aorta cap cap cap Qcap 4.14×10 —9cN3/c 18 e Exercicío 8 Calculemos Re usando as grandezas que a definem no sistema cgs: R = 2vNqr = 2 × 26.5 × 1.05 × 1 = 1391 e 5 0.04 No S.I. Re = 2vNqr = 5 2 × 26.5 ∗ 10–2 × 1.05 ∗ 103 × 1 ∗ 10–2 4 ∗ 10–3 = 1391 Exercicío 9 R = qv̇̄d y (1) Q = A · v̇ ‹ v̇ = Q = 4Q (2) ; substituido a expressão (2) em (1): Æ nd2 Re = qv̇̄d = 4qQ c.q.d. y ndy Exercicío 10 Para um adulto normal em repouso/ sem exercícios físicos, temos: Q = 83 cN3 /s = 5 l/Nin = 5000 cN3 60 s A pressão media que mantém activo o sistema circulatório é e = 120+80 = 100 NNHg 2 P = W d t = F × t = F × v̇ = e × A × v̇ ‹ P = e × Q = 100 × 133.3 Pa × 83 ∗ (10–2)3 = 1106930 ∗ 10–6W = 1.1 W Exercicío 11 Na situação ilustrada na fig. 2 existirão três forças a actuarem sobre o bloco T (tensão no fio), impulsão (I) e a força de gravidade (Fg): m=2 kg 19 No ar Fg em equilíbrio, teremos por causa da baixa densidade do ar T ≡ Fg (leitura do dinamómetro). T + I — Fg = 0 ⟹ T = Fg — I Na água a leituta será: T = Ng — qS ∙ g. Vd Quando o objecto esta completamente submerso Vd = V0 onde V0 é o volume do objecto. Noutras circunstâncias Vd = kV0, k < 1 V = N ; q = q ; q = 2.7 g/cN3 0 q 0 T = Ng − qS ∙ g. N q0 T = Ng (1 − qS ) q0 T = 2 × 10 (1 − 1 ) = 12.6 N 2.7 20 2 Ficha #5: Termodinâmica e Bioenergética animal 1. Calcule a quantidade de calor, em joules e em kcal, necessária para elevar a temperatura de 650 g de água de 22 para 85 °C. 2. Qual a capacidade térmica de 350 g de uma panela de Alumínio? O calor específico do Al é de 899 J/(kg. °C). 3. Um radiador com superfície interior de 1.5 m2 de área, leva uma protecção de Alumínio (ε= 0.55). a) A que taxa a energia é emitida pelo radiador quando a temperatura é de 50 °C? b) A que taxa a energia é absorvida pelo radiador se a temperatura das paredes do quarto que contém o radiador é de 22°C? c) Qual a taxa total de energia que flui pelo radiador? 4. Durante uma transformação um sistema realiza trabalho igual a 700 J e absorve energia térmica igual a 1200 J. Calcule a variação da energia interna do sistema. 5. A Durante um processo adiabático a variação da energia interna do sistema é de -250 J. Qual o trabalho realizado durante esse processo? 6. Durante uma transformação isobárica à pressão de 1 atm, o volume do gás varia de 1 dm3 para 1.5 dm3, e o gás absorve 30 J de energia calorífica. Qual a variação da energia interna do sistema? 7. Um gás absorve 800 J de calor e realiza trabalho igual a 500 J enquanto ocorre a transformação AB ao longo do caminho 1. a. Qual a variação da energia interna do sistema? b. Na transformação BA pelo caminho 2, realiza-se trabalho sobre o gás numericamente igual a 300 J. Qual a eficiência do ciclo inteiro (ABA)? c. Qual a quantidade de calor libertado ao longo do caminho 2? 8. O rendimento de uma máquina é de 0.21. Para cada 1000 J de energia térmica absorvida, qual (a) o trabalho realizado e qual a energia libertada pela máquina? 9. Mostre que no ciclo de Carnott o calor libertado Q2 à temperatura T2 está relacionada como trabalho realizado pela máquina pela expressão: Q = T2×M T1–T2 21 Respostas Exercicío 1 A quantidade de calor Q é dada por: Q = c ∙ N ∙ ∆t (1) c é o calor especifico e para a água c = 1 caS = 4.186 J g℃ g℃ 1º caso: Q em joules Usar o calor especifico expresso em joules Q = 4.186 × 650× (85 − 22) = 171416.7 J ≈ 1.71 ∗ 105J 2º caso: Q em Kcal Considerando a relação de conversão entre calorias e joules, vamos usar o valor do calor do 1º caso para obter o calor em Kcal 1Kcal = 4.186 ∗ 103J ⟹ Q = 171416.7J × 1Kcal = 40.95 Kcal 4.186 ∗ 103J Ou, considerando o calor especifico em cal/gºC, calcular o calor usando a equação 1 Q = 1 × 650 × (85 — 22) = 40950cal = 40.95 ∗ 103cal = 40.95 Kcal Exercicío 2 C = c ∙ N = 899 J Kg℃ ∙ 350 ∗ 10–3Kg = 314.65 J/℃ A massa de 350 g foi convertida para o SI, de modo com que estivesse na mesma unidade com o calor especifico. Exercicío 3 A taxa de emissão de energia Ee ou de absorção Ea é dada por: E = sSaT4 (2) σ é a constante de Stefan-Boltzman e é igual a = 5.67 ∗ 10–8SI Como “σ” está em unidades do SI, no calculo da energia, a temperatura T obrigatoriamente deve estar na escala kelvin, cuja relação com a escala celsius é: T = t + 273℃ (3) a) Ee = sSaTe4 = 0.55 × 1.5 × 5.67 ∗ 10–8 × 3234 = 5.09 ∗ 102W = 509 W 22 a b) Ea = sSaTa4 = 0.55 × 1.5 × 5.67 ∗ 10–8 × 2954 = 3.543 ∗ 102 W = 354 W c) Et = sSa(Te4 — T4) = Ee — Ea = 509 W — 354 W = 155 W Exercicío 4 A variação da energia interna ∆U é descrita pela 1ª lei da termodinâmica ∆U = Q — W = 1200 — 700 = 500 J W > 0 se o sistema realiza trabalho (expansão) e W < 0 se há compreensão do sistema Q > 0 se o sistema absorve energia e Q < 0 se há emissão de energia Exercicío 5 Em um processo adiabático não há troca de energia em forma de calor, isto é: Q = 0 ⟹ ∆U = —W ⟺ W = —∆U = —(—250) = 250 J Se a energia interna diminui ∆U < 0, o sistema realiza trabalho sobre a vizinhança W > 0. Exercicío 6 Converter as unidades da pressão e do volume para o SI P = 1atN = 1.013 ∗ 105Pa ∆V = (1.5 — 1)dN3 = 0.5dN3 = 0.5 ∙ 10–3N3∗ = 5 ∙ 10–4N3 Sendo P=const (Processo isobárico), o trabalho é: W = P ∙ ∆V, sendo ∆V > 0 ⟹ W > 0 O gás absorve energia calorífica Q > 0 ⟹ Q = 30 J ∆U = Q — W = Q — P ∙ ∆V = 30 − 1.013 ∙ 105 ∙ 5 ∙ 10–4 = −20.6 J *1dN = 10–1N ⟹ 1dN3 = (10–1N)3 = 10–3N–3 Exercicío 7 Q > 0 ⟹ Q = 800 J; W > 0 ⟹ WÆB = 500 J a. ∆UÆB = QÆB — WÆB = 800 — 500 = 300 J b. Na transformação BA, o gás comprimi-se, isto é, diminui o seu volume de VB para VA, logo: WBÆ < 0 (Vf < Vi ↔ VÆ < VB); ⟹ WBÆ = —300 J 5 = Wtot = WÆB + WBÆ = 500 — 300 1 Q1 Q1 800 = 4 = 0.25 23 T c. 5 = Mtot = Q1+Q2 = 1 — Q2 ⟹ Q2 = (1 — 5) ∙ Q1 = (1 − 0.25) ∙ 800 = 600 J Q1 Q1 Q1 Exercicío 8 5 = 0.21; Q1 > 0 → Q1 = 1000 J 5 = W Q1 ⟹ W = Q1 ∙ 5 = 1000 × 0.21 = 210 J W = Q1 − Q2 ⟹ Q2 = Q1 — W = 1000 — 210 = 790 J Exercicío 9 no ciclo de Carnott, a eficiência é dada por: 5 = 1 — T2 (1) ou 5 = W = Q1 — Q2 (2) T1 Q1 Q1 Igualando as equações da eficiência 1 e 2, tem-se: W = 1 — T2 → Q = W = T1 ∙ W (3) Q1 T1 1 (1 — T2 ) 1 T1 − T2 Sendo W = Q1 − Q2 → Q1 = W + Q2 (4) Igualando as equações de Q1 3 e 4, tem-se: W + Q2 = T1 ∙ W T1 − T2 ⟹ Q2 Q2 = W ( T1 T1 — T2 = W ∙ T2 T1 − T2 — 1) = W ( T1 — T1 + T2 ) T1 — T2 24 Ficha # 6 parte 1: Electricidade, Magnétismo e Electrobiologia 1. (a) Qual é a massa de um grupo de protões comum a carga total de 1 C? (b) qual a carga total de 1kg de protões? 2. Qual é a magnitude e direcção da força resultante sobre a carga q3=5 C exercida por q1 e q2? (b) Qual é o campo eléctrico no ponto P como resultado da presença de q1 e q2? 3. Um bastão de vidro após ser friccionado num pano de seda adquire uma carga+3×10-10C. Quantos electrões foram transferidos do vidro para o pano de seda? 4. (a) Qual a magnitude e a direcção da força total sobre a carga q2=10C exercida por q1 e q3 na figura do problema anterior? (b) qual o campo eléctrico no ponto P devido a presença de q1 e q3? 5. (a) Qual a magnitude e direcção da força total sobre q3 exercida por q1 e q2? (b) qual o campo eléctrico no ponto P causado por q1 e q2? (a) Qual o potencial a 3m de distância de uma carga q1 = +15µC? (b) Acarga q=+3C encontra-se inicialmente a 3m de q1. Qual o trabalho realizado sobre q pelo campo eléctrico quando q é movida para 5 m de q1? 6. Apartir dos dados do problema #3, calcule: (a) A energia potencial da carga q3. (b) O potencial no ponto P devido a acção de q1 e q2. 7. Determine a intensidade, direcção es entido do campo eléctrico no centro de um quadrado de lado L =5.0 cm.Considere que nos vértices do quadrado estão fixadas as seguintes cargas: canto superior esquerdo (cse) +q; (csd) -2q; (cie) -q e (cid) +2q. q=1×10-8C Resolução Exercicio 1 R: (a) A massa de um protão cuja carga qp=1.602x10 -19C é mp=1.673x10 -27kg, deste modo, para saber qual é a massa de carga 1C devemos saber quantos protões n constituem essa carga: Q = n ∙ qp ⟹ n = Q qp ⟹ n = 1C 1.602 ∗ 10–19C = 6.24 ∗ 1018 N = n ∙ Np ⟹ N = 6.24 ∗ 1018 × 1.673 ∗ 10–27kg = 1,04 ∗ 10–8kg (b) seguindo o raciocinio anterior, teremos: 25 q∙Q F N = n ∙ Np ⟹ n = N Np ⟹ n = 1kg 1.673 ∗ 10–27C = 5.98 ∗ 1026 Exercicio 2 Q = n ∙ qp ⟹ Q = 5.98 ∗ 1026 × 1.602 ∗ 10–19C = 9.6 ∗ 107C Q 3 ∗ 10–10C 9 Q = n ∙ e ⟹ n = e ⟹ n = 1.602 ∗ 10–19C = 1.9 ∗ 10 electrões Exercicio 3 a) A força é uma grande vectorial, a sua resultante é dada pela soma geométrica dos vectores envolvidos. As cargas eléctricas q1 e q2 criam sobre q3 as forças eléctricas F13 e F23 cujos módulos são determinados pela lei de Coulomb e suas direções estão representadas na figura. Assim, pela lei de Coulomb Fe = K ∙ r2 , tem-se: F = K q1 ∙ q3 = 9 ∗ 109 ∙ 20 ∙ 5 = 56.26 ∗ 109N 13 r132 42 F = K q2 ∙ q3 = 9 ∗ 109 ∙ 10 ∙ 5 = 50 ∗ 109N 23 r232 32 Nota: F13 e F23 têm a mesma direção e sentido, logo FR sobre q3 será a soma dos seus módulos. FR = F13 + F23 = 56.26 ∗ 109N + 50 ∗ 109N = 106.26 ∗ 109 = 1.06 ∗ 1011N b) O campo eléctrico num dado é definido como: E = q FR 1.06 ∗ 1011 10 N ER = q3 = 5 = 2.12 ∗ 10 /C 26 3 | 9 11 Exercicio 4 Res: (a) seguir o raciocinio do exércicio anterior mas considerando que o ponto P está em q2 F = K q1 ∙ q2 = 9 ∗ 109 ∙ 20 ∙ 10 = 18 ∗ 1011N 12 r122 12 F = K q2 ∙ q3 = 9 ∗ 109 ∙ 10 ∙ 5 = 5 ∗ 1010N 32 r232 32 Nota: F12 e F32 têm a mesma direção mas sentido opostos (são anti-paralelos), logo FR sobre q2 será a diferença entre seus módulos. FR = |F12 − F32| = (180 − 5) ∗ 1010N = 175 ∗ 1010N = 1.75 ∗ 1012N (b) O campo eléctrico também pode ser calculado através da acção de cada uma das cargas q1 e q3 sobre q2: E = |E − E | = |K q1 q 20 5 175 N − K = K ∙ | − | = 9 ∗ 10 ∙ = 1.75 ∗ 10 R 12 32 Ou r12 2 r23 2 12 32 9 C FR 1.75 ∗ 1012 11 N ER = q2 = 10 = 1.75 ∗ 10 /C Exercicio 5 27 5 (a) F13 = |K q1 ∙q3| = 9 ∗ 109 ∙ 5∙3 = 15 ∗ 109N r132 32 F = |K q2 ∙ q3 | = 9 ∗ 109 ∙ 8 ∙ 3 = 6 ∗ 109N 23 r232 62 As forças F13 e F23 têm direções diferentes, desse modo a força resultante é dada pela regra do paralelogramo FR = JF132 + F232 + 2 ∙ F13 ∙ F23 ∙ cos 8 θ é o ângulo formado entre F13 e F23 : 8 + α = 180°; α = 60° → 8 = 120° FR = ƒ(152 + 62) ∗ 1018 + 2 ∙ 15 ∗ 109 ∙ 6 ∗ 109 ∙ cos 120 = 13.07 ∗ 109N = 1.3 ∗ 1010 N (b) E = FR = 1.3∗10 10 = 4.3 ∗ 109 N R q3 3 C Exercicio 6 (a) V = K ∙ q1 = 9 ∗ 109 ∙ 15∗10 —6 = 4.5 ∗ 104 V r 3 (b) W = q(VÆ − VB) = q (K ∙ q1 − K ∙ q1) rA rB 1 1 9 –6 1 1 4 W = Kqq1 ( rÆ − rB ) = 9 ∗ 10 ∙ 3 ∙ 15 ∗ 10 ( − ) = 5.4 ∗ 10 J 3 Exercicio 7 (a) A energia potencial U é um dado ponto é a soma algébrica de cada uma das conribuições das cargas que criam o campo eléctrico em dado ponto: U = U13 + U23 = K q1 ∙q3 + K q2 ∙q3 = Kq3 ( q1 + q2 ) = 9 ∗ 109 ∙ 5 (20 + 10) = 3.75 ∗1011 J r13 r23 r13 r23 4 3 (b) O potencial eléctrico é uma grandeza escalar, a sua resultante é soma algébrica dos potenciais criados por cada carga (se a carga é negativa irá criar um potencial negativo e na soma devemos considerar esse sinal) V = V + V = K q1 + K q2 9 20 + 10 ) = 7.5 ∗ 1010 V R 13 23 r13 r23 = 9 ∗ 10 ( 4 3 28 2 ) R L Exercicio 8 ER = ƒ(E13)2 + (E24)2 E = E — E = K q3 — K q1 = K (2q − q) =K q 13 3 1 r2 r2 r2 r2 E = E − E = K q4 − K q2 = K q 24 4 2 r2 r2 r2 E13 = E24 = E = K q r2 Todas as cargas se encontram a mesma distância r do ponto P e pelo teorema de Pitagoras: J 2 L 2 L√2 r = ( ) + ( ) = 2 2 2 O campo resultante ER será dado pela regra do paralelogramo, mas tendo em conta que E13 e E24 são perpendiculares entre si, teremos: ER = ƒ(E13 )2 + (E24 )2 = ƒE2 + E2 = E√2 = K q√2 r2 E = K q√2 = K q√2 = 2Kq √2 = 2 · 9 × 109 · 10–8 · √2 R r2 ( L√2 2 L2 (5×10—2)2 E = 1.01 × 105 N C 29 e Ficha # 6 parte 2: Circuitos Eléctricos e Potencial de Nersnt 1. Uma carga de 75C passa por um fio em 120s. (a) Calcule a corrente no fio durante esse intervalo de tempo. (b) Quantos electrões passaram pelo fio durante esse intervalo de tempo? 2. Demonstre que para a faixa linear da dependência térmica da condutibilidade de carne fresca, a razão k/k0=1.66 se a diferença de temperatura for de 30°C. Sugestão: procure no texto o valor do coeficiente térmico b. 3. Uma bateria normalmente tem uma pequena resistência interna. Tem sido indicada pelo resistor r. Se a fem da bateria for de 3.0V, r=0.5fi e R=5fi, qual a diferença de potencial entre os terminais da bateria? 4. O circuito da figura do exercício anterior tem 0.5A quando R = 10 fi e uma corrente de 0.27A quando R = 20 fi. Encontre (a) a resistência interna da bateria r e (b) a fem ε da bateria 5. Se a membrana celular fosse permeável para iões orgânicos negativos A-, no líquido intra- celular, qual seria o potencial de Nernst devido a esses iões (considere cintr=147mMol/l e cextr=44mMol/l)? 6. Suponha que a concentração intra-celular de Cl fosse 0.025 mol/l. Qual seria a concentração extracelular se o potencial de Nernst correspondente fosse de -72 mV? 7. Demonstre que a expressão VNRST = 2,3 kT log (C1) pode ser expressa por VNRST = RT ln (C1) Ze C2 ZF C2 onde R = kNÆ e F = eNÆ - é o número de Faraday. Resolução Exercício 1 (a) A corrente eléctrica define-se como sendo a carga eléctrica que atravessa um determinado resistor pelo intervalo de tempo correspondente a essa passagem: I = Q = 75 = 0.625 A t 120 (b) Q = n|q | ⟹ n = Q |qe| 75 1.6∗10—19 = 4.69 ∗ 1020electrões n – é o número de electrões transferidos. = 30 s 3 1 s Exercício 2 A dependência da conddutibilidade eléctrica k em relação a temperatura é: k = k0(1 + b∆t) onde: b na carne é b=0.022º C-1 entre 20 a 60 °C, a razão entre as condutibilidades será: k = 1 + b∆t = 1 + 0.022 × 30 = 1.66 k0 Exercício 3 Analisando o circuito abaixo representado, conclui-se que a lei de Ohm para este caso é: I = R+r A soma das forças electromotrizes (fonte de tensão) numa malha é igual às quedas de tensão ao longo do contorno. Vamos considerar um contorno horário de modo que o valor da força electromotriz seja positivo: s = Ir + IR = I(r + R) ⟹ I = s R + r = 3 0.5 + 5 = 3 A 5.5 A diferença de potencial entre b e a pode ser calculada como V = Vba = R × I = 5 × 3 5.5 = 2.73 V Ou simplesmente, V = s — Ir = 3 — 5.5 × 0.5 = 2.73 V Exercício 4 O circuito é o mesmo do exercício 4, variando apenas os dados: I1=0.5 A para R1=10 Ω e I2=0.27 A para R2=20 Ω; podemos determinar ε e r aplicando a lei de Ohm ao circuito: I = s R1+r e I2 = R2+r Estas equações podem ser reescritas na forma que se segue: a ε r b R 31 { s = I1 × (R1 + r) Igualando as duas equações reduzimos o sistema a uma incognita r e depois s = I2 × (R2 + r) de calcular o valor de r, este valor pode ser substituido em qualquer das duas equações para calcular o valor de s: I1 × (R1 + r) = I2 × (R2 + r) ⟹ I1R1 — I2R2 = r(I2 — I1) r = I1R1 — I2R2 = 0.5 × 10 — 0.27 × 20 = 1.74 Ω (I2 — I1) 0.27 — 0.5 Logo teremos: s = I1 × (R1 + r) = 0.5 × (10 + 1.74) = 5.87 V Exercício 5 O potencial de Nersnt pode ser determinado pelas seguintes expressões: VNercnt = V2 — V1 = 2.3 kT log (C1) ou V = V − V Ze C2 = kT C1 Nercnt 2 1 Ze ln ( C2 ) Onde: C1 é a concentração extra-celular, C2 é a concentração intra-celular e Z a valência do ião. Usando a segunda fórmula, assumindo que T=310 K e considerando que a razão esta temperatura: kT = 26.7 NV e VNercnt = —26.7 × ln ( 44 ) = —26.7 × (—1.206) = 32.2 NV 147 Exercício 6 O raciocínio a usar é o mesmo que o do exercicío anterior. Para variar, vamos usar a primeira fórmula (empregando o log em vez de ln): V = 2.3 kT C1 Nercnt Ze log ( C2 ) a 32 N a Substituindo os parâmetros conhecidos teremos: −72NV = —2.3 × 26.7mV × log(C1/0.025) ⟹ 72 = log(C /0.025) ⇔ log(C /0.025) = 1.1724 2.3 × 26.7 1 1 Para isolar C1 podemos aplicar a seguinte propriendade dos logaritmos: loga b = x ⟹ b = as e teremos: C1 = 0.025 × 101.1724 = 0.372 Nol/l As unidades de C1 têm que ser as mesmas de C2, ou seja, C1 estará expresso em mol/l. Exercício 6 Dada a expressão do potencial de Nersnt: VNercnt = 2.3 kT log (C1) (1) Ze C2 Para mostrar que (1) é equivalente a VNercnt = RT ln ( C1) (2) ZF C2 Sabendo que as relações entre R e k , e F e e são: R = kNÆ e F = eNÆ, vamos isolar k e e: k = R A ; e = F NA (3) Substituindo (3) em (1) e simplificando temos: RT V = 2.3 NA log (C1) = 2.3 RT log (C1) (4) Nercnt FZ C2 NA FZ C2 Aplicando a propriedade de mudança de base de logaritmos (log b = logc b ) sobre 4, tem-se: logc a 33 C2 VNercnt = 2.3 RT ln ( C1) FZ ln(10) ⇒ VNercnt = RT ln (C1) c.q.d FZ C2 34 r2 de 0.55 cm2. Sug: P I = Ficha # 7: Ondas 1. Qual é o intervalo de comprimentos de onda do som audível para humanos? Sug: Use 340 m/s como sendo a velocidade do som no ar a pressão normal (1 atm) e temperatura de 20 °C. 2. A intensidade de um avião à jacto é de 100 W/m2 a uma distância de 30 m. Qual é a intensidade e o nível do som a 5 km do avião? r2 Sug: I2 = I1 × 1 ; Ir = 10 log (I/I0) 2 e I0 = 10–12 W/N2 3. Uma onda sonora no ar (ρ= 1.29 kg/m3) tem um som audível de 120 dB. Determine: a. A amplitude máxima da onda de variação de pressão. b. A força exercida sobre um tímpano 2 0 (2qv) e F = P0S 4. Um morcego, ao procurar seu alimento, emite ondas ultra-sónicas de 104 W/m2 e, quando captura seu alimento, a intensidade da onda é reduzida para 3×103W/m2. a. Qual é o nível do som? b. Qual é a amplitude da variação da pressão P0 dessas ondas? 5. A amplitude de pressão do som é de 0.04 N/m2 a distânciade 12 m da fonte. Qual é a amplitude de pressão da onda a 150 m da fonte? Resp: 0.0032 6. Qual é o comprimento de onda na águada luz vermelha cujocomprimento de onda no ar é de 650 nm. Sugestão: Use o facto a frequência f não se alterar ao passar de um meio para outro e a velocidade v depende do indice de refração do meio do comprimento de onda λ. (vi = c/ni; vi = hif) Resp: 488 nm Resolução Exercicio 1 fmin = 20Hz; hNas = v × TNas = v fNin = 340 = 17 N 20 fmax = 20000Hz hNin = v fNax = 340 20000 = 1,7 ∗ 10–2m Logo, hNin ≤ h ≤ hNas ou 0.017 ≤ hNas ≤ 17 N 35 2qv Exercicio 2 r1 2 r1 2 ( )2 2 I2 = I1 × r22 = I1 × ( r2 ) = 100 ×30/5000 = 0.0036 W/N ( ) 3.6 ∗ 10–3 ( 9) ( ( ) ) Ir = 10log I2/I0 = 10 log ( 10–12 ) = 10 log 3.6 ∗ 10 = 10 log 3.6 + 9 = 95.6 db Exercicio 3 p2 ( Ir) ( 120 ) I = 0 ; onde: Ir = 10log(I/I0) ⟹ I = I0 × 10 10 = 10–12 × 10 10 = 1 W/N2 Deste modo: e0 = ƒ2qvI = √2 × 1.29 × 340 × 1 = 29.6 Pa F = e0S = 29.6(Pa) × 0.55 × (10–2N)2 = 1.628 × 10–3N Exercicio 4 Ir_procura = 10log(I1/I0) = 10 log(104/10–12) = 10 × 16 × 1 = 160 dB Ir_captura = 10log(I2/I0) = 10 log(3 × 103/10–12) = 10 × 15 × log 3 = 71.6 dB e0,procura = ƒ2qvI1 = ƒ2 × 1.29 × 340 × 104 ≈ 2962 Pa e0,captura = ƒ2qvI2 = ƒ2 × 1.29 × 340 × 3 × 103 ≈ 1622 Pa Exercicio 5 I = I × r12 ⟹ I2 = r12 e I = p0,i 2 ⟹ I2 = p0,2 2 2 1 r2 2 I1 r22 i 2qv I1 p0,12 Comparando as duas expressões conclui-se que: e0,2 = e0,1 r1 =0.04× 12 =0.0032 N/N2 r2 150 Exercicio 6 Sendo a relação entre a velocidade da luz em um meio vi e o seu indice de refração ni dada por: vi = c segue que v1 = n2 ni v2 n1 36 Uma vez que vi = hi × f e f é constanta em qualquer meio, então: ß1 = n2 ⟹ h2 = ß1×n1 = 650×1 ≈ 489 nN ß2 n1 n2 1.33
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