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Núcleo de Prática Jurídica IV Aluno: Guilherme Guimarães Cavalcante Matricula: 201702456171 EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIARIA DO RIO DE JANEIRO – RJ. Processo N°xxxxxxxxxxxxxx. LEANDRO, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, cuja parte adversa é a Organizadora Núcleo de Concursos UFPR, também devidamente qualificada com seu representante, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu advogado infra-assinado, com endereço eletrônico xxxxxx, com base nos Artigos 41 e seguintes da lei 9.099/95, propor : RECURSO INOMINADO Esforçando-se para modificar a respeitada sentença nas páginas emitidas nestes autos, de acordo com a justificativa fática e legal apresentada a seguir. Por fim, pede a Vossa Excelência que o recurso seja devidamente admitido com efeito descentralizado e devidamente processado, seja tempestivamente e devidamente preparado, conforme prova em anexo, enviando aos colegiados desembargadores aposentados: Termos em que, Pede deferimento. Local / Data Advogado OAB/RJ xxxxx. RAZÕES DO RECURSO INOMINADO Recorrente: Leandro Recorrido: Organizadora Núcleo de Concursos UFPR JUIZO DE ORIGEM: 3ª Vara do Juizado Especial Federal da Seção Judiciaria da cidade do Rio de Janeiro - RJ PROCESSO ORIGINÁRIO N° xxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Tratava-se do recurso inominado do apelante contra a decisão de negar provimento ao pedido do autor e, de fato, embora o eminente juiz soubesse da decisão inquestionavelmente, a decisão foi atacada pela justa aplicação da lei e da jurisprudência dos fatos, e sua reforma foi uma medida necessária de justiça, conforme explicado abaixo. DA TEMPESTIVIDADE O recorrente esclarece que a interposição do presente recurso dentro do prazo atende integralmente ao disposto nos artigos 219, 224 e 42 da Lei 9.099/95 sobre contagem e prazos. DA SINTESE DOS FATOS Leandro, Instrutor de Policial Civil, morador do RJ, estuda há anos para o cargo de Delegado de Polícia, se inscreveu em 2020 para o cargo de Delegado da cidade do Paraná, com oferta de 365 vagas, com a Organizadora Núcleo de Concursos UFPR, as provas foram originalmente marcadas para o dia 05/05/2020, mas que em razão da pandemia do Coronavírus, foi adiada.A banca organizadora marcou uma nova para realização do certame, 19/01/2021, às 09:00h, algumas ações judiciais e extrajudiciais foram intentadas com o objetivo de adiar mais uma vez o certame, tendo em vista que nem vacina tínhamos e que exporia os candidatos em momento desnecessário, mas o concurso foi mantido pela banca organizadora.Leandro então, diante da aproximação da prova, intensificou os seus estudos, trocou plantões me seu trabalho, reservou aéreo e hospedagem, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) para ida em 18/01/2021 e retorno em 20/01/2022. Ocorre que a organizadora, no dia da realização do exame, às 06H42h, publicou em seu Instagram que as provas seriam adiadas, com data ainda a ser definida, em razão das medidas de segurança do coronavírus.Leandro então, propôs Ação Indenizatória proposta perante o III JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RJ, com pedido de indenização por danos materiais, no importe de R$ 3.500,00 face aos gatos com aéreo, hospedagem, locomoção e alimentação, todos devidamente comprovados, e indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 face aos transtornos ocasionados por pura falta de organização da empresa ré. A sentença julgou improcedente o pedido autoral. RAZÕES PARA REFORMA DA DECISÃO O julgamento deve ser reformado para garantir sua eficácia e imparcialidade no processo analítico. A tese central da sentença refere-se ao fato de o réu ter sofrido danos morais e materiais em preparação para a prova de 19 de janeiro de 2021. Aconteceu que a organizadora postou em seu Instagram às 06:42h do dia do exame que o exame seria adiado pois foi postado em uma rede não oficial sem nenhuma antecipação e simpatia pelos candidatos, a data não foi definida devido a medidas de segurança do coronavírus. Perante a aproximação do exame, os recorrentes intensificaram os estudos, mudaram de turma, reservaram passagens aéreas e alojamento para os respetivos exames. Sobre o mesmo assunto, o Código de Processo Civil trata com maior profundidade as sentenças, pois afirma explicitamente que deve enfrentar todos os argumentos levantados no processo. Portanto, a responsabilidade por danos e prejuízos do réu acima é objetiva e independe de dolo ou culpa do agente como prestador de serviço público. Dito isso, vale destacar a conduta lesiva da empresa ré, omissão até o dia da revisão, imprudência e negligência no concurso público. DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO O Estado do Rio de Janeiro, que deve ser responsabilizado por quaisquer créditos devidos pelos réus, deve estar no extremo passivo dessa exigência, pois presta serviços de preparação de provas para o cargo de Deputado Municipal do Paraná, oferecendo 365 vagas, fretadas. DOS PEDIDOS Pelo exposto, requer: a) A reforma do julgamento de mérito do recurso, condenando o réu ao pagamento de xxxxxxxx reais por danos morais e materiais, e 20% (vinte por cento) do valor da condenação, conforme artigo 85 do Código de Processo Civil {1 e 2 estipulados; b) A intimação do arguido pelo seu representante legal para responder no prazo legal; c) Declarar a responsabilidade subsidiaria do Município do Rio de Janeiro; d) aplicar a multa de 10% (dez por cento) prevista no art. 523, § 1º do Código de Processo Civil, em caso de atraso no pagamento do valor indenizatório; Nestes termos, Pede deferimento. Rio de Janeiro xx/xx/xx Advogado OAB/RJ xxx.xxx