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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DE INTERVENÇÃO – ESTÁGIO III HORTOLÂNDIA – SP 2020 CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DE INTERVENÇÃO – PREVENÇÃO Á VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. Relatório de estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância CEAD da Universidade Anhanguera Educacional UNIDERP como requisito obrigatório para o cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado III Coordenador do curso: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli. HORTOLÂNDIA – SP 2020 SUMÁRIO: INTRODUÇÃO: O Projeto Intervenção tem objetivo de intervir e proteger almejando juntamente com Assistente Social, um trabalho que está fundamentado na observação e intervenção no campo de estágio, é possível observar a importância do desenvolver-se e a oportunidade de conviver com atendimento especializado e gratuito as crianças e as adolescentes e seus familiares. Observamos a ausência de inclusão para as crianças e adolescente neste município, e assim surgindo um novo olhar da instituição para a melhoria na vida social, possibilitando também, trabalhar suas emoções e habilidades, o que contribui assim, para sua inserção social. Verificamos a necessidade de apresentar mudanças estruturais do Centro De Convivência Social Da Criança E Do Adolescente, e buscar meios de ampliar todo o processo de atendimento as crianças e adolescentes e assim incluir as famílias a estarem próximas aos seus dependentes de maneira lúdica e efetiva. E ainda considerando-se que as crianças e adolescentes que sofre violência apresenta dificuldades em assimilar conteúdos abstratos, faz-se necessário a utilização de material pedagógico, de artesanato e de estratégias metodológicas práticas para que essa pessoa desenvolva suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento. A determinação do valor desse fenômeno que vem aumentado a cada ano, violência contra as crianças e os adolescestes passou a ser conscientizado e ter uma atenção especial aos seus direitos e deveres no ano 2011, quando a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República passou a compartilhar, com outros Órgãos Públicos e a Mídia em geral. Um olhar mais atento sobre a quantidade de denúncias e a constatação das dificuldades com seus encaminhamentos pela rede de proteção e responsabilização mostraram, então, ser essencial estruturar uma ação pública articulando diversos atos para o enfrentamento desta realidade desse usuário e seus familiares. Abrangendo a relevância da gravidade dessa questão para o avanço na construção de uma sociedade que respeite e garanta os direitos de “Todos”, a Secretaria de Estado dos Direitos das crianças e adolescentes, iniciou-se um trabalho para coordenar e elaboração do Programa Estadual de Prevenção e Combate da Violência. O Projeto de Intervenção aqui sugerido “Prevenção á Violência na A finalidade de salvaguardar a criança e o adolescente e garantir a estes todos os direitos fundamentais é expressa em um conjunto de atuações sociais, públicas e privadas, que a Lei nº 8.069/90, denominada de Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), definiu como Política de Atendimento. Sendo o serviço social com atendimentos de serviço de média complexidade da proteção para Crianças e adolescentes. Considerando assim a formação acadêmica do curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro Educacional a Distância, indicando assim o reflexo da conjectura com a realidade do campo de estágio vivenciado. DESENVOLVIMENTO: O Assistente social é fundamental para melhor acessória dos usuários, esse projeto atua como principal articulador na identificação de possíveis violências justifica sua importância na medida em que com relato livre é essencial para que possamos compreender a situação de vulnerabilidade. A Assistente Social ajuda a abrir as portas para novos conhecimentos e possibilitou identificar o espaço de intervenção profissional, oferecendo assim total liberdade, para desenvolvimento do trabalho e possibilitando o avanço no estudo de todo o processo e do projeto realizado pela instituição. Como a fase de planejamento de uma intervenção é imprescindível para a garantia de consistência das estratégias propostas, a criança se expressa como qualquer ser humano: se o comportamento dela muda, algo pode estar errado, ela precisa ser acolhida e compreendida. Pais, familiares e responsável têm de rever a maneira como olham para a criança, parando de interpretar suas manifestações como comportamentos disfuncionais ou atitudes fantasiosas, recriminando-a por isso, após aproximação das questões relacionadas à violência contra crianças e adolescente, procuramos selecionar os principais problemas e estruturar suas causas, baseando-nos no Método de Planejamento Estratégico Situacional, cuja aplicação é aconselhada justamente em situações que dizem respeito a problemas de alta complexidade da realidade social, que possuem relações estreitas com outros fenômenos e que requerem um enfrentamento multissensorial para sua amenização. A violência não se restringe apenas à agressão física. Por definição, é a ação ou omissão, consciente ou não, que promove dor à criança e ao adolescente, física ou emocional. Podemos classificar os atos de violência das seguintes forma. É preciso estar atento aos sinais. Alguns são mais comuns e podem ajudar a identificar casos suspeitos de violência. · A criança era calma e de repente fica violenta ou era agitada e passa a se comportar com muita timidez e resguardo. O medo exagerado em determinadas situações também é outro indicador; · A menina ou menino com deficiência que antes era calma e afetiva começou a se agredir ou agredir as pessoas ao seu redor? Alerta vermelho! · Você percebeu que ela tem aparecido com lesões, roupas rasgadas ou sujas e arranhões? É preciso investigar, urgentemente; · E de repente a criança se descuida da higiene pessoal ou muda seus hábitos alimentares (come pouco ou come demais); passa a urinar sem controle, dia e noite (enurese) ou a fazer suas necessidades fisiológicas em lugares inadequados (encorpe-se); mudança no sono; erotização exagerada e fora do esperado para a idade. Todos são indícios de abuso; · Criança que começa a apresentar problemas na escola: a frequência se torna irregular; dificuldades de concentração e aprendizagem fora dos padrões normais; repentino isolamento social. Diante de dúvidas ou desconfianças, é essencial buscar ajuda profissional, acolher e proteger essa criança. O importante é estar atento e não desprezar qualquer mudança de comportamento. É o seu papel alertar, orientar, cuidar e, se a violência for comprovada, denunciar. Como o objetivo de oferecer um Projeto eixo estruturante a família, com a, Prevenção à Violência na Infância e Adolescência, centralizando no âmbito das ações desenvolvidas como espaço privilegiado de proteção e socialização. O objetivo especifica de intervenção com os profissionais envolvidos Assistente Social/Psicóloga/Pedagoga, realizações de Palestras, Acolhimentos em Grupos e Individuais, Roda de Conversas e os Doutores da Alegria focando na identificação de possíveis vítimas, orientação dos direitos, prevenção de violências á criança e o adolescente, podendo ter a oportunidade concreta da vivencia no exercício da profissão, o projeto foi se adequando conforme a necessidade de ação voltada às crianças e adolescentes, uma vez que estas podem contribuir par melhor qualidade de vidas desses usuários, garantindo a mesma, acesso aos seus diretos. Tem como objetivo trazendo a realidade de compreensão e orientação no apoiar e fortalecer as famílias no seu papel protetivo, prestar apoio e orientação aos cuidadores familiares alertando para Estatuto da Criança e do Adolescente. Das Disposições Preliminares Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integralà criança e ao adolescente. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um ano de idade. Art. 3º A criança e ao adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016). Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Prestando também apoio e fortalecimento às famílias no seu papel protetivo, a importância dos autocuidados; promover a capacitação e a descoberta de novos saberes sobre cuidados pessoais; identificando novas tecnologias de ajuda e autonomia no cotidiano das crianças e adolescentes e suas famílias. Identificando novas redes de apoio aos cuidadores familiares, mobilizando a família de origem, família ampliada, a família estendida, conforme o caso, os amigos os vizinhos e a comunidade para a facilitação de processos de convivência e cooperação para a superação das situações de isolamento social e das barreiras de inclusão social de cuidados e cuidadores. Promovendo a autonomia e a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes, prevenindo o abrigamento e a segregação dos usuários do serviço, assegurando o direito a convivência familiar e comunitária; Promovendo acesso a benefícios, programas de transferência de renda e outros serviços soco assistenciais, das demandas políticas públicas setoriais e do sistema de garantia de direitos. Atualmente o Centro De Convivência Social Da Criança E Do Adolescente, realizando atendimento a Na área de assistência social atua no serviço de fortalecimento de vínculos e convivência serviço de média complexidade da proteção especial para crianças e adolescente, seus familiares. O serviço tem como finalidade a promoção da autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida. Conta com uma equipe especifica e habilitada para a prestação dos serviços as crianças e adolescentes. Com o objetivo de prevenção e desenvolver ações, difundir os serviços que são ofertados na instituição garantindo o exercício da cidadania, através de atendimentos com psicólogo, a Violência na Infância, Adolescência Contra um tipo de violência social que se configuram na violência doméstica; uma violência delinquencial, na qual os usuários são vítimas. Público especifico: O Estatuto da Criança e do Adolescente proporciona um importante instrumento para que a sociedade e o Estado não permitam que crianças e adolescente sejam submetidos a todo e qualquer tipo humilhação em um cenário devastador, procurar e superar as formas de violência que anulam o seu crescimento e desenvolvimento social. · Prevenir, orientar o usuário para combater à Violência na Infância e Adolescência. · Conceituar a Violência na Infância e Adolescência; · Ressaltar a seriedade de denunciar o crime, prevenir agravos que possa desencadear a violência; · Identificar a consequência da violência sofrida com a vítima; PUBLICO ALVO: O público alvo da Centro De Convivência Social Da Criança E Do Adolescente, são todas as idades, vale ressaltar que dentro do projeto são crianças e adolescentes entre 0 ano a 18 anos. META A ATINGIR: Através do Projeto de Intervenção serão atendidas crianças e os adolescentes, garantir e prevenir os direitos dos usuários, estimulando a denúncia e identificando possíveis vítimas, encaminhando para os órgãos competentes, conscientizando as famílias e os cuidadores de caráter a cobrir a ação de possíveis abusadores. METODOLOGIA: Os aspectos metodológicos adotados incluem para as ações aqui propostas para serem concretizadas de um modo em que possa ser suficiente, se faz imprescindível, que seja capaz de nortear, esclarecer e consentir a formulação de modo delineado do projeto em que almejamos no seu desenvolvimento. Realizamos a acolhida das crianças e adolescentes e seus familiares conforme demanda apresentada, estimulando a compreensão da criança e adolescente para a melhora do seu desempenho em relação aos tratamentos oferecidos através das orientações e informações pertinentes, para termos a percepção de como estão sendo assistida no âmbito familiar, no intuito do estreitamento de vínculos afetivos e a melhora na qualidade de vida. Os atendimentos individuais são realizados orientações, informações e encaminhamentos com as crianças e adolescentes e seus familiares conforme necessário atendimento grupal é realizado através de oficinas dividido por faixa etária com temas pertinentes e conforme demanda apresentada. Arte terapia com os familiares com intuito de sensibilizar e desenvolve suas potencialidades e habilidades trazendo a oportunidade de geração de renda ou complementação da mesma, realização de visitas domiciliares da equipe psicossocial aos familiares das crianças e adolescentes. Encaminhar o adolescente aprendiz para o mercado de trabalho após análise de perfil da vaga solicitada pela empresa. Reuniões mensais com a equipe técnica para discussões de casos e traçar novas estratégias de atendimentos conforme demanda. Para viabilizar de forma concreta, a fim de alcançar os objetivos e metas serão feitos; um desenvolvimento com as crianças e os adolescentes, familiares e cuidadores de forma inicial como acolhimento em grupo, conquistando sua confiança, conversas individuais com a Assistente Social Colocando filmes educativos, visitas dos Doutores da Alegria com temas voltada contra a violência infantil e sobre várias formas de violências, como identificar, prevenir, evitar tais abusos e conduzir a família e cuidadores para os órgãos competentes, totalizando doze encontro. RECURSOS HUMANOS: · PARCERIA OU INSTITUIÇÕES APOIADORA: · Prefeitura Municipal de Hortolândia; · CRAS (Centro de Referência Assistência Social; · CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social; · Doações Insumos; · Secretaria de inclusão e desenvolvimento social; · AVALIAÇÃO: · A avaliação se dará por meio envio de relatório técnico de monitoramento e avaliação mensal entrego a secretaria de inclusão e desenvolvimento social de Hortolândia Fortalecimento de vínculos familiares Inserção social, diminuição de prática de isolamento, número de encaminhamento para o sistema de garantia de direitos. · Quantidades de acesso aos direitos da pessoa com deficiência, aumento da qualidade de vida da pessoa com deficiência, suas famílias e cuidadores, aumento da autonomia, redução dos agravos decorrentes de situações violadoras de direitos, diminuição da sobrecarga dos cuidadores. · As demandas são todos os atendimentos feitos pelo Assistente Social, sendo encaminhamentos aos serviços, orientações, atendimento as demandas espontâneas dos usuários, busca ativa e atendimento individualizado. Abordando atividades socioeducativas, a participação dos assistidos nas atividades lúdicas, o conteúdo das disciplinas são avaliados com trabalhos ao máximo a reterem todo ensinamento possível. · Oportunidade de se socializarcom as crianças e o adolescente no convívio diário, me dando a oportunidade de fazer uma atuação como futura profissional da área, o acompanhamento das famílias como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. · CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: Atividades Proposta e condições de acesso irão atender crianças e adolescente, com capacidade de atendimento de até 20 usuários dividindo em 2 grupos de 10 usuários serão desenvolvidos nos meses de 27 e março e 03 de de 2019. Cronograma de meses e horário MESES DIAS ATIVIDADE HORÁRIO Agosto 14 Palestra e reunião para constituir os temas proposto 10hs ás 11hs Agosto 21 Palestra com a Psicóloga e Pedagoga 11hs às 12hs Agosto 26 Preparação e divisão dos grupos 09hs às 10hs Agosto 30 Reunião e monitoramento do projeto Setembro 03 Divisão dos grupos e atendimento para aquisição de conhecimento do projeto 13hs ás 14hs Setembro 09 Reunião com a Assistente Social e a Psicóloga e Pedagoga 11hs às 12hs Setembro 11 Reunião para decidir o espaço e horários para execução dos temas 13hs às 14hs · BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA: Pereira , B. S., Lopes, L. C., & Gomes , T. C. (s.d.). Violência contra Pessoas com Deficiência. É quaseinvisível, mas existe. Disponível em violência e deficiência: http://violenciaedeficiencia.sedpcd.sp.gov.br. Acessado em 03/10/2019. VIDIGAL, M. S. (25 de 09 de 2014). Violência e abuso contra crianças com deficiência: como agi. Disponível em MOVIMENTO DOWN: http://www.movimentodown.org.br. Acessado em 06/10/2019 BRASIL. ECA. 1990 (15 DE 05 DE 2012). Lei n°8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ACESSADO 07/10/2019. BRASIL. LOAS. 1993. (08 DE 12 DE 1993). Lei n°8.745, de 07 de Dezembro de 1993. LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL. Acessado em 04/10/2019.
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