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comportamento e sociedade av 2

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AV 2 comportamento e sociedade 2021.2.docx
1. Antropologia é a designação comum a diferentes ciências cuja finalidade é descrever o ser humano e analisá-lo com base nas características biológicas e socioculturais dos diversos grupos em que se distribui, dando ênfase às diferenças e variações entre esses grupos. Uma destas ciências, a Antropologia Biológica, que tem por objeto a variação biológica do ser humano, tanto em seu desenvolvimento evolutivo quanto em sua expressão histórica e contemporânea, é também conhecida como Antropologia 
[Quebra de Moldagem do Texto]
a) Social 
b) Cultural 
c) Humana 
d) Física 
e) Comparada 
2. Ao final do Ano da França no Brasil, aconteceu na Bahia um encontro único entre a bossa nova brasileira e a música francesa, no show do cantor e compositor baiano radicado na França, Paulo Costa. O show se chama “Toulouse em Bossa” por conta da versão da música “Toulouse”, de Claude Nougaro, que é uma espécie de hino deles, tal como é para nós “Garota de Ipanema”, explica Paulo Costa. Nougaro é famoso na França e conhecido por suas versões de músicas brasileiras, como “O Que Será que Será” e “Berimbau”. 
Disponível em http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010. Adaptado. 
O que representam encontros como o ocorrido na Bahia em 2009 para o patrimônio cultural das sociedades brasileira e francesa? 
a) Ocasião para identificar qual das duas culturas é mais cosmopolita e deve ser difundida entre os demais países. 
b) Oportunidade de se apreciar a riqueza da diversidade cultural e a possibilidade de fazer dialogar culturas diferentes. 
c) Mostra das diferenças entre as duas culturas e o desconhecimento dos brasileiros em relação à cultura francesa. 
d) Demonstração da heterogeneidade das composições e da distância cultural entre os dois países. 
e) Tentativa de se evidenciar a semelhança linguística do francês e do português, com o intuito de unir as diferentes sociedades. 
3. O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão cuja planta se tornou doméstica na Índia. No restaurante, toda uma série de elementos tomada de empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem de um original romano. Lê notícias do dia impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha. 
LINTON, R. O homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins, 1959 (adaptado). 
A situação descrita é um exemplo de como os costumes resultam da: 
a) assimilação de valores de povos exóticos. 
b) experimentação de hábitos sociais variados. 
c) recuperação de heranças da Antiguidade Clássica. 
d) fusão de elementos de tradições culturais diferentes. 
e) valorização de comportamento de grupos privilegiados. 
4. Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais. 
GIDDENS. A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado). 
Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito demanda, simultaneamente, 
a) defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo. 
b) universalização de direitos e respeito à diversidade. 
c) segregação do território e estímulo ao autogoverno. 
d) políticas de compensação e homogeneização do idioma. 
e) padronização da cultura e repressão aos particularismos. 
5. A recuperação da herança cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor compreendê-lo historicamente. 
Com base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas: 
a) permanecem como reprodução dos valores e costumes africanos. 
b) perderam a relação com o seu passado histórico. 
c) derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira. 
d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual. 
e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus. 
6. Quanto ao “choque de civilizações”, é bom lembrar a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que – embora amasse muito seu pai – estava pronta a deixá-lo morrer, a sacrificá-lo por seu país. Quando o presidente Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como manifestação “normal” de patriotismo americano; vamos conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma menina árabe maometana pateticamente lendo para as câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava pelo Talibã – não é necessário pensar muito sobre qual teria sido a nossa reação. 
ZIZEK. S. Bem-vindo ao deserto do real. São Paulo: Bom Tempo. 2003. 
A situação imaginária proposta pelo autor explicita o desafio cultural do(a): 
a) prática da diplomacia. 
b) exercício da alteridade. 
c) expansão da democracia. 
d) universalização do progresso. 
7. Questão: 
TEXTO I 
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas Como “os brasis” ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro. 
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil a Construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.)Viagem incompleta a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo Senac, 2000 (adaptado) 
TEXTO II 
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão dispares quanto os tupinambas e os astecas. 
SILVA, K. W.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos, São Paulo: Contexto, 2005 
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da: 
a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado. 
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias. 
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados. 
d) transposição direta das Categorias originadas no imaginário medieval. 
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza. 
8. A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e essa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. 
GÂNGAVO, P M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado) 
A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada demonstra a: 
a) simplicidade da organização social das tribos brasileiras. 
b) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização. 
c) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena. 
d) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses. 
e)dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa. 
9. A Sociologia de Max Weber é considerada uma ciência compreensiva e explicativa. Na sua concepção, compete ao sociólogo compreender e interpretar a ação dos indivíduos, assim como os valores pelos quais os indivíduos compreendem suas próprias intenções pela introspecção ou pela interpretação da conduta de outros indivíduos.  
Sobre a sociologia compreensiva de Max Weber, é correto afirmar que  
a) segundo o método da sociologia compreensiva de Max Weber, há uma ênfase metodológica sobre a sociedade como a unidade inicial da explicação para se chegar a significados objetivos de ação social.  
b) na sociologia compreensiva de Max Weber, a primeira tarefa da sociologia é reformar a sociedade ou gerar algum tipo de teoria revolucionária. Weber herda efetivamente um ponto de vista sociológico compreensivo imputado à escola marxista. 
c) para Max Weber, a sociologia está voltada unicamente para a compreensão dos fenômenos sociais. Na sociologia compreensiva, o homem não consegue compreender as intenções dos outros em termos de suas intenções professadas.  
d) no método compreensivo de Weber, os fenômenos sociais são considerados como a simples expressão de causas exteriores que se impõem aos indivíduos. Weber define a sociologia compreensiva em termos de fatos sociais e não em termos de atividade ou ação.  
e) Max Weber entende por sociologia compreensiva uma ciência que se propõe a compreender a atividade social e, deste modo, explicar causalmente seu desenrolar e seus efeitos. Para explicar o mundo social, importa compreender também a ação dos seres humanos do ponto de vista do sentido e dos valores.  
10. O evolucionismo foi um dos conceitos que permaneceu por muitos anos em aspecto central de análise nos estudos antropológicos. Sobre esse conceito, assinale a alternativa correta. 
a) As sociedades contemporâneas, como um todo, são homogêneas culturalmente, e, por isso, os fundamentos teóricos do evolucionismo podem ser rejeitados. 
b) Só existe nas civilizações ocidentais, orientadas para fins e valores de mercado; tais costumes evolucionistas são definidos pelo investigador, não sendo situados lado a lado, de modo horizontal. 
c) O evolucionismo considera que os costumes têm uma substância comum, uma individualidade e, evidentemente, um fim. Mas o fim não é jamais discutido pelos teóricos do século XIX, porque é sempre encarado como a encarnação da sociedade branca, tecnológica e europeia onde viviam esses pesquisadores. 
d) O fato de que a cultura pode ser reificada no tempo e no espaço (por meio de sua projeção e materialização em objetos), o evolucionismo pode sobreviver à sociedade que a atualiza em um conjunto de práticas concretas e visíveis. 
e) Para os evolucionistas, é o contexto que vai permitir situar cada costume como uma ilustração crítica de momentos ou estágios socioculturais específicos, não afetando, contudo, a preponderância dos valores tradicionais. 
 
11. São diversos os teóricos, estudiosos, especialistas e autores da antropologia que têm se debruçado nos estudos relacionados à família, ao casamento e ao parentesco. Sobre esses temas, é correto afirmar que: 
a) A nossa herança cultural, desenvolvida por meio de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a agir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade. 
b) O clã é, geralmente, exogâmico, ou seja, o impulso sexual é orientado para pessoas fora do grupo de parentesco essencial. 
c) O relativismo cultural é considerado uma filosofia moral problemática, na medida em que implica sua autonegação. 
d) Quando vemos um costume diferente acabamos reconhecendo, pelo contraste, nosso próprio costume. 
e) A pesquisa etnográfica constitui-se do exercício do olhar (ver) e do escutar (ouvir), o que impõe ao pesquisador um deslocamento de sua própria cultura para se situar no interior do fenômeno por ele ou por ela observado, pela sua participação efetiva nas formas de sociabilidade, por meio das quais a realidade investigada lhe é apresentada. 
 
12. Durante o século XIX, tanto a sociologia quanto a antropologia surgem nos estudos sociais. Nos primeiros momentos da antropologia, ela apresenta, em sua composição e constituição, uma ideia formulada no seguinte critério: 
a) Os povos “primitivos” ou “selvagens” representam o passado dos “civilizados”. 
b) Hoje em dia, podem ser rejeitados os fundamentos teóricos do evolucionismo, mas não se deve esquecer que foram estes primeiros estudiosos os introdutores da pesquisa de campo, ou trabalho de campo, processo que ainda hoje norteia os métodos e técnicas de pesquisa antropológica. 
c) As religiões estão nas sociedades industriais estabelecidas em instituições próprias, sem conexão direta ou estreita com outras esferas da vida coletiva. 
d) Para os teóricos do evolucionismo, as sociedades humanas deviam ser comparadas entre si por meio de seus costumes, mas tais costumes são definidos pelo investigador e não são situados lado a lado, de modo horizontal. 
e) As sociedades humanas apresentam características estruturais universais. 
 
13. Antropologicamente, o conceito de etnocentrismo está ligado à valorização única de uma cultura. Esse conceito está relacionado ao: 
a) Darwinismo. 
b) Marxismo. 
c) Estruturalismo. 
d) Evolucionismo. 
e) Historicismo. 
 
14. Segundo Lévi-Strauss o que diferencia o homem dos outros animais? 
a) A cultura e o trabalho 
b) O trabalho e a experiência 
c) A linguagem e a comunicação 
d) A experiência e a filosofia 
e) A filosofia e a linguagem 
15. Leia as afirmativas a seguir: 
I. O etnocentrismo é uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. 
II. A soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) As duas afirmativas são verdadeiras 
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa. 
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa. 
d) As duas afirmativas são falsas. 
 
16. Segundo dados do portal do governo de Roraima (2002), 46,37% do território do Estado são áreas indígenas e a população indígena é de aproximadamente 46.106 sujeitos divididos em 8 povos indígenas. Nesse contexto, o conhecimento antropológico no âmbito do trabalho social com famílias indígenas torna-se fundamental, visto que permite: 
a) compreender que, mesmo diante da diferença, o trabalho social com indígenas deve ser de cunho universalista, construindo uma política de assistência social assimilacionista 
b) entender o respeito à diferença como expressão do princípio de equidade e evidenciá-lo no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades específicas, respeitando a diversidade e construindo uma política de assistência social culturalmente adequada 
c) entender diversidade como expressão da desigualdade e buscar minimizá-la no atendimento aos indivíduos construindo uma política de assistência social universal 
d) compreender que o princípio da equidade somente pode ser alcançado quando sujeitos culturalmente diversos são atendidos de maneira igualitária, construindo uma política de assistência social universal 
 
17. A questão da alteridade no debate sobre direitos humanos foi abordada por Rita Laura Segato (2006), que defende um “desejo ético” a guiar o desdobramento das categorias jurídicas no “movimento de expansão” dos direitos universais. O deslocamento antropológico para a perspectiva do outro, numa prática disciplinar renovada, traria soluções à tensão entre dimensões locais e globais de caracterização dos sujeitos. Já Marlise Rosa (2016), a partir do estudo de caso da Lei Muwaji, expõe uma incompatibilidade entre a diversidade cultural dos povos indígenas e os direitos humanos, culminando na criminalização daqueles. Com base nos dois artigos, o olhar antropológico sobre a alteridade deve contribuir para: 
a) criar possibilidades pedagógicas com base num discurso hegemônico 
b) legitimar o poder tutelar e a intervenção do Estadosobre minorias étnicas 
c) garantir a soberania e de integridade da cultura local independente de noções universais 
d) contemplar a diversidade cultural através da disponibilidade a outras sensibilidades 
 
18. As antropólogas Cláudia Fonseca e Andrea Cardarello, em seu artigo “Direitos dos mais e menos humanos” (Horizontes Antropológicos, 1999), atentam para as consequências inesperadas dos processos de constituição de categorias semânticas para a reivindicação de direitos. A despeito do potencial ganho na proteção de determinados grupos sociais, ao se priorizar uma categoria em detrimento de outra, acabam por produzir novas formas de exclusão. Do ponto de vista dos dispositivos discursivos, é possível afirmar que esse processo:
 
a) fundamenta-se num campo de conflito de interpretações que traduz as demandas de minorias sociais para a promoção de políticas públicas 
b) expressa lutas simbólicas pautadas em sistemas de classificação, que permeiam relações de poder 
c) permite a apropriação da noção de “direitos humanos” por diversos atores políticos, promovendo a harmonia social e o bem comum 
d) supera os desafios advindos da diversidade cultural e de contextos e, assim, evidencia as bases universais da natureza humana 
 
19. No contexto dos fluxos migratórios internacionais, o Brasil passou, progressivamente nos últimos 30 anos, da posição de emissor de imigrantes para a de polo de atração de novos imigrantes. Esses fluxos ocorrem no âmbito da globalização, que apresenta fronteiras, por um lado abertas para livre circulação de tecnologias, bens e capitais e, de outro, fechadas para a circulação de pessoas migrantes. Nesse sentido, segundo Patarra (2006), a globalização demandaria políticas de migração de tipo: 
a) controle migratório 
b) gestão migratória 
c) integração étnica 
d) assimilação dos imigrantes 
 
20. Uma das questões caras à antropologia, no que se refere à organização social, é o estudo do parentesco. Para Lévi-Strauss (1982), o parentesco é: 
a) um sistema de reprodução biológico gerador de possibilidades ou impossibilidades de casamentos, de geração de filhos, a partir do qual se definem direitos, privilégios e obrigações 
b) um sistema de reprodução social gerador de possibilidades ou impossibilidades de alianças sociais , relações matrimoniais , de consanguinidade e de filiação, bem como definidor de direitos, privilégios e obrigações 
c) o nome dado exclusivamente às relações entre pai, mãe e filhos e que define os direitos, os privilégios e as obrigações entre esses 
d) uma nomenclatura dada às relações abstratas entre pessoas que se designam como família e que estabelecem entre si direitos, obrigações e privilégios

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