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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS 
EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS APLICADAS EM LABORATÓRIO CLÍNICO
Aluno(a): Gabrielle de Souza Arranhaga
	Trabalho de estudo dirigido da disciplina de LABORATÓRIO CLÍNICO E CONTROLE DE QUALIDADE (ARA0898/1002) para obtenção de nota, coordenado pela professora Ma. Laila R. A. Barbosa.
MANAUS-AM
2021
Introdução
Equipamentos e vidrarias aplicadas em laboratório clínico
EQUIPAMENTOS
Nos laboratórios químicos se faz o uso de diversos equipamentos, para que se faça uma melhor analise dos produtos utilizados no mesmo, são utilizados também descartáveis para um único uso, além destes também se usa mais equipamentos que visam à segurança.
A seguir, veremos uma variação dos equipamentos essenciais de um laboratório. 
1. Agitadores 
Os agitadores são utilizados para fazer a mistura e homogeneização de soluções, são diversos os tipos de agitadores que são modificados para tipos diferentes de soluções. 
1.1 Agitador magnético 
Utiliza-se uma barra magnética (popularmente conhecida como “peixinho”), dentro do recipiente que contém a solução a ser agitada, é através de campo magnético que mantém a barra magnética fixa ao fundo do recipiente, o mesmo realiza movimentos circulares que agitam e misturam a solução. Alguns equipamentos possuem aquecimento na placa agitadora, fazendo o aquecimento e a mistura da solução ao mesmo tempo. Figura SEQ Figura \* ARABIC 1 Mini agitador magnético
1.2 Agitador de Tubo
Os agitadores de tubo (figura 2) são úteis para fazer a mistura de soluções dentro dos recipientes menores, por exemplo, tubos de ensaio. Em sua estrutura é empregado um motor elétrico que produz movimentos rápidos transferidos ao tubo, que gira junto, assim fazendo a mistura. Existem várias velocidades.
 Figura SEQ Figura \* ARABIC 2 Agitador Vortex
1.3 Mesa Agitadora
A mesa agitadora (figura 3), embora também encontrada com várias velocidades, possui movimentos mais lentos que as agitadoras citadas anteriormente, sendo assim recomendada para mistura de tempo mais duradouro. É prática, pois é compatível com vários frascos e faz mais de uma mistura ao mesmo tempo. Encontra-se mesa agitadora com dois tipos de movimento: o orbital e linear.
 
 Figura 3 Mesa Agitadora
2. Autoclave
A autoclave é bastante popular nos laboratórios por ser uma forma segura e de baixo custo para se esterilizar matérias de um laboratório, matando diversas bactérias, vírus e fungos e que funciona segundo o principio de esterilização úmida, onde vapor sobre pressão é utilizado para esterilizar o material presente dentro da câmara. Ela é composta em grande parte dos modelos por: uma câmara de pressão e uma câmara interna, uma tampa ou porta, parafusos, bico de registro, válvula de segurança e uma chave comutadora. 
Na maioria das vezes funciona com energia elétrica, mas em casos de autoclaves maiores usa-se o vapor de uma caldeira externa, é necessário olhar o volume de água dentro da câmara, que não deve passar do suporte de metal próximo à câmara interna, logo em seguida introduzir o material que irá ser esterilizado, e fechar a tampa por igual nos manipuladores. Abrir o registro e ligar a chave comutadora no calor máximo e aguardar a saída de vapor no bico do registro, e em seguida fecha-lo novamente, depois de atingida a pressão necessária de trabalho, girar a chave comutadora para o calor médio e iniciar a contagem de tempo necessária, e depois de terminado esse tempo desligar completamente a comutadora, e quando o monômetro estiver em zero abrir a tampa e retirar os materiais ali dentro.
 A autoclave é dividida em dois grupos, autoclave vertical (figura 4) e autoclave horizontal (figura 5).
Figura 5. Autoclave Phoenix HorizontalFigura . Autoclave Vertical
2.1 Quais parâmetros podem ser usados para controle de qualidade de uma autoclave? 
3. Balança de precisão
As balanças são utilizadas para pesar massas e em um laboratório a balança de precisão é essencial, pois, como citada no nome da mesma, mede de forma precisa e sem erros, sendo útil principalmente quando de trata de soluções particuladas, mas também essencial para medir produtos químicos, realização de experimento científico e até para saber o peso de pequenos animais, sua função vária de acordo com os tipos de atividades realizadas. 
Podem ser classificadas em: precisão especial, fina, média e ordinária sendo a divisão mínima 0,001, e classificada também popularmente como: balança analítica e semianalítica, sendo a principal diferença entre elas são de que a balança analítica (figura 6) é muito mais sensível do que a semianalitica. 
Sendo a balança de precisão analítica muito sensível a qualquer tipo de força, necessita-se que haja alguns cuidados em seu manuseio, precisando estar em uma sala fechada sem ventos ou vibrações, e por isso para auxiliar usa-se em seu auxilio uma mesa antivibratória para balanças, além de que todas as escalas da balança precisam ser calibradas para garantir que esteja conforme a especificação. 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 6 Balança eletrônica analítica
4. Banho Maria Laboratorial
Banho Maria é utilizado para aquecer substâncias de forma indireta, e que por algum motivo não podem entrar em contado direto com o fogo, como por exemplo, substâncias inflamáveis. É um equipamento laboratorial robusto e confiável que possui um motor que permite a evaporização rápida, com um tanque interno de aço inoxidável muito fácil de limpar, para evitar a corrosão, e ainda uma caixa externa de metal resistente. 
No mercado encontram-se três modelos de banho Maria, que variam para tipos diferentes de processos. São eles:
4.1 Banho Maria Digital (figura 7) – desenvolvido para se ter um maior controle das substâncias sendo assim, como diz no nome da mesma, é digital e permite o controle da temperatura.
 
Figura Banho Maria digital 1110/220
4.2 Banho Maria ultratermostático (figura 8) – desenvolvido para ser usado em temperaturas mais baixas, que varia de -20º C á 100º C. 
Figura Banho Maria Ultra - Lactea cientifica
4.3 Banho Maria com agitação (figura 9) – usado em substâncias que precisam de aquecimento e agitação ao mesmo tempo, sua estrutura permite movimentar a matéria ali presente.
Figura 9 Banho Maria Dubnoff - com Agitação
5. Cabine de fluxo laminar
Tem como o objetivo proporcionar um ambiente limpo que permite a manipulação segura de materiais biológicos ou estéreis, e que em hipótese alguma devem ser contaminados ou contaminar o meio externo. Dentro dos laboratórios é utilizada na manipulação de meios de cultura de tecidos, óvulos e embriões, genética, preparo de soluções hipertônicas, preparo e analise de soluções estéreis entre outras análises e manipulações. Ela não é recomendada para a manipulação de materiais patogênicos. 
A cabine é feita de aço inoxidável, e na sua parte frontal existe um vidro de segurança que em alguns modelos pode ser aberto completamente, e em outros tem apenas a abertura para as mãos, possuem também uma lâmpada violeta germicida para esterilizar o interior e o conteúdo, que deve ser ligada 15 minutos antes do uso, e a parte principal é seu filtro HEPA. As mesmas são monitoradas e obedecem as normas de biossegurança da ABNT NBR 13700.
Há dois tipos de modelo de cabine laminar, que tem funções diferentes para o nível de segurança que se precisa no laboratório, são elas:
5.1 Cabine de Fluxo Laminar Horizontal (figura 10) 
Realiza 100% da renovação do ar e oferece proteção aos materiais a serem manipulados, o seu filtro HEPA fica na parede do fundo da cabine e direciona o ar filtrado de forma horizontal.
5.2 Cabine de Fluxo Laminar Vertical
Realiza 100% da circulação do ar, e oferece uma proteção tanto para o ambiente quando para o operador de possíveis agentes de risco. Seu filtro HEPA fica localizado na parte e direciona o ar filtrado para baixo, de forma vertical.
Figura 10 Cabine de fluxo Horizontal Telstar6. Centrífuga 
A centrífuga é um equipamento de laboratório utilizado para separar componentes de uma mistura com base em seu tamanho, viscosidade e a velocidade ao qual o rotor gira, ele funciona utilizando a força centrifuga (o nome centrífuga é uma derivação de “força centrífuga”) que acelere a decantação das substâncias, devido ao movimento giratório as partículas mais densas migram para longe do eixo de rotação e são arremessadas para a parte inferior do tubo, as células não sedimentam na mesma proporção, e depende muito da densidade delas e a velocidade da centrifugação. 
É encontrada em alguns modelos diferentes (figura 11), dependendo para que funcionalidade será usada no laboratório.
Ao usar uma centrifuga precisa manter alguns cuidados para evita acidentes e para que o processo seja feito da forma mais correta possível. Por isso segue-se as dicas:
· Manter o equipamento apoiado e fixo em apenas um local;
· Seguir as orientações do fabricante;
· É necessário balancear os tubos, que tem que ter sempre o mesmo peso pra cada lado, podendo preencher os tubos com água para que seja feito o balanceamento;
· Nunca abrir o aparelho enquanto estiver em funcionamento, isso pode dar danos;
· Nunca mover a centrifuga de lugar enquanto ela estiver em funcionamento.
	Seguindo essas dicas básicas é provável que não haja problemas com a manipulação do aparelho. E mesmo seguindo essas orientações, acidentes como a quebra dos tubos ainda acontecem e o aparelho é constantemente contaminado por derrames durante a centrifugação e deve-se ter uma rotina de limpeza que para um resultado melhor deve ocorrer logo após seu uso, em geral recomenda-se que faça a limpeza apenas com: água, detergente neutro, um pano úmido e um seco, e luvas. 
Para a limpeza da parte externa: primeiro certifique-se que o equipamento não está ligado à eletricidade e mantenha a tampa fechada, em seguida mergulhe o pano em uma água com detergente neutro e passe em toda área externa, depois com um pano seco enxugue a área externa até o equipamento ficar completamente seco.
Para limpeza da parte interna: primeiro retire o rotor e a câmara de centrifugação, que serão limpas separadamente, use também a água e o detergente neutro, e tire o excesso de água igual citado anteriormente, com cuidado especial para não danificar o motor.
Para limpeza do rotor e da câmara de centrifugação: limpe bem a câmara com o detergente e o pano macio, já o rotor é necessário que se limpe os adaptadores separadamente, com o sabão neutro e o pano tendo cuidado para não deixar água, pois tem que ficar completamente seco.
	Figura 11. 1 Modelos de rotor para centrífugas
 Figura 11. Centrifuga de bancada e refrigerada
7. Deionizador
O deionizador de água (figura 13) é utilizado pra remover cátions, ânions, metais pesados e componentes químicos que podem ser nocivos e contaminar a água, o equipamento é bastante utilizado em indústrias, laboratórios cosméticos e para abastecer autoclaves, sem contar que é um dos purificadores de água mais utilizados que existe por causa de seu custo baixo, sua capacidade de purificar a água de forma rápida e de maior reaproveito de água.
O seu funcionamento funciona com dois filtros, sendo que um deles funciona a partir de resinas de troca iônica, e controla a carga elétrica de íons na água que remove as impurezas como uma forme muito parecida com um imã que de carga positiva é atraída a outro de carga negativa; logo depois disso a água passa por um filtro de carvão ativado, e depois de passar por esses dois processos a água sai 95% purificada. 
Os modelos encontrados são geralmente feitos em PVC para durar mais tempo, e tem a capacidade de 50 á 100 litros de água.
 Figura Deionizador de água
 
8. Destilador
O Destilador de água é um equipamento muito utilizado na indústria química, farmacêutica e de análises clínicas entre outros tipos de processo precisa-se da purificação de água em laboratórios, utilizada principalmente em situações em se precisa que não haja nenhum elemento que possa contaminar a água. 
Em um destilador a água é levada a uma caldeira que aquece até seu ponto de ebulição, em seguida o vapor sofre um resfriamento e acontece a condensação e água volta mais uma vez ser líquido, durante esse processo a água deixa as impurezas para trás e o calor mata possíveis bactérias. Existem dois tipos de destilação que acontecem em laboratório.
Diferente do deionizador, o destilador não reaproveita 100% da água, para garantir uma quantidade boa de água destilada precisa de bastante água comum.
Figura 13 Destilador de água de laboratório
9. Estufas
9.1 Estufa de cultura bacteriológica
Esse modelo de estufa (figura 14) é muito utilizado em laboratórios de função patológica, análises clínicas, indústrias entre outros, e é ideal para o crescimento bacteriano, e de organismos unicelular e pluricelular, pois mantem a temperatura interna, que varia de 5º C á 70º, precisa e de forma constante. 
É composta por uma câmara de aço inox, o seu aquecimento ocorre pelas laterais, ela é controlada da área externa por microprocessador digital, ela possui várias tecnologias em seu contador eletrônico para auxiliar nas pesquisas microbiológicas, a porta é externa é de vidro para que se observe do lado de fora o crescimento e comportamento dos organismos. 
Figura Estufa de Cultura bacteriológica
9.2 Estufa de esterilização e secagem 
A função da estufa de esterilização e secagem (figura 15) é de exterminar qualquer possível contaminação em materiais do laboratório, ela funciona de forma contrária da autoclave, pois utiliza calor seco dentro da câmara, fazendo com que toda água lá dentro evapore e assim causando a desidratação das células, eliminando vírus, bactérias, e outros possíveis microrganismos, além de remover qualquer outro agente químico que poderia vim a prejudicar o uso do aparelho. Sua temperatura interna pode variar de 5º C á 100º C. 
Ela é formada por uma câmara de aço inox, uma (em alguns modelos duas) porta fechada com um trinco de pressão, dentro tem suportes para colocar as bandejas, e do lado de fora tem um contador eletrônico para regular a temperatura.
A temperatura precisa ser rigidamente monitorada e evitar ao máximo possível abrir a tampa ou tirar o material entes do tempo necessário, pois ao entrar em contato com o ar externo pode esfriar e acabar não fazendo a esterilização de forma adequada.
Figura Estufa de secagem e esterilização
10. Mufla
Pode-se dizer que a mufla, é mais popularmente conhecido como forno mufla (figura 16), também é uma espécie de estufa, pois isola a temperatura externa, mas diferente de outros tipos de estufa, ele atinge temperaturas muito elevadas que ultrapassam 1000º C, suas temperaturas variam de acordo com o modelo utilizado no laboratório.
É bastante utilizada em alguns procedimentos em laboratórios químicos e na insdutria alimentícia também, pois através de suas temperaturas altas se faz o processo da calcinação, que é um processo feito pra induzir a decomposição térmica, fazendo a remoção de frações voláteis. A mufla permite que sua câmara aqueça de forma rápida e também recupera o resfriamento de forma rápida, além de ser de baixo custo.
Uma mufla é composta apenas por uma câmara metálica, geralmente de aço inox, revestida por um material refratário, uma porta e um painel para controle de temperatura. Figura Mufla eletrônica, 100 ate 1200 C
11. Phmetro
O PHmetro tem como função realizar a medição de ph (potencial hidrogêonico) interna de uma amostra indicando a acidez, neutralidade ou alcalinidade de substâncias em geral, dessa maneira é possível saber se a substância está de forma ideal para sua utilização. É um equipamento recomendado para todo tipo de laboratório, principalmente para aqueles que envolvem controle de qualidade.
Ele funciona a partir de um eletrodo que ao entrar em contato com a substância líquida gera milivolts, que serão convertidos para a escala de ph. A escola funciona da seguinte forma: ela divididade 1 á 14, sendo que se o resultado for de 1 á 6 a substância está acida, 7 está neutra, e 8 á 14 está alcalina.
Precisa tomar cuidado com o eletrodo pois é parte mais importante do equipamento, e deve passar por limpeza e calibração periodicamente. 
Existem alguns tipos de diferentes de pHmetro, são eles: de bancada, portátil e digital.
 
 
Figura pHmetro de bancada e digital, BIOVERA
Figura .1 pHmetro Digital - LAMA
12. Micropipetas
Funcionam como a pipeta, pelo sistema de vácuo, mas são ainda mais precisas e com capacidades muito menores de líquidos, com volumes de até um milésimo de milímetro. Por ser extremamente preciso, o volume de água necessário é configurado usando um volumetro. A pipeta é utilizada junto com uma ponteira descartável, que serve para o esvaziamento total do liquido, evitando qualquer possível desperdício de líquido.
Figura SEQ Figura \* ARABIC 31 Micropipeta
Há cuidados que se deve ter com as micropipetas, principalmente na sua limpeza, pois é um instrumento que está em contato direto com substâncias que podem também ser contaminantes. É considerada uma limpeza relativamente simples.
VIDRARIAS
As vidrarias são utilizadas por conta de sua transparência e resistência ao calor, e por ser um material de fácil manuseio e limpeza, são chamados de vidrarias porque como diz o nome são feitos de vidro cristal ou temperados, mais recentemente o plástico começou a ser usado na fabricação de vidrarias mais por motivos econômicos. Algumas vidrarias são feitas de material escurecido para evitar que as substâncias dentro dele tenham bastante contato com a luz. 
Existem alguns modelos de vidraria, com tamanhos e finalidades diferentes. 
1. Béquer (figura 19)
Utilizado para acomodar substâncias geralmente líquidas com ou sem reações químicas preparar soluções, misturas e aquecer líquidos,. Tem o formato cilíndrico e um fundo achatado, e tem um bico em sua forma superior para possível manuseio da substância. Não possuem uma exatidão de tamanho pois os modelos podem variar de tamanho.Figura SEQ Figura \* ARABIC 19 Béquer
 
2. Erlenmeyer (figura 20)
Utilizado também para preparar soluções, misturas e aquecer líquidos, também é conhecido como balão. É um frasco com um tubo na boca com a parte inferior em forma de um cone invertido, para evitar derramamento de soluções 
 
 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 20 Frasco Erlenmeyer Boca Larga De 300ml
3. Tubo de ensaio (figura 21)
Utilizado para efetuar reações químicas de pequena escala com um número menor de reagentes ao mesmo tempo. Seu formato é de um tubo cilíndrico e comprido, o diâmetro da sua abertura é de 1 e 2 cm, com comprimento que varia de 5 á 20 cm. 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 21 Tubos de Ensaio
4. Kitassato (figura 22)
Utilizado para filtração á vácuo que é um método de separação de misturas, ele é também utilizado para verificar a presença de umidade em gases. Geralmente é complementar do funil. Seu formato tem a boca mais larga que um Erlenmeyer, e com um duto faceado ao seu lado. 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 22 Kitassato
5. Proveta (figura 23)
É utilizada para medir o volume de substâncias líquidas, com uma função muito parecida com a das pipetas, mas com um manuseio mais fácil e com precisão menor. Seu formato é de um tubo cilíndrico que pode variar de tamanho de acordo com o modelo com uma abertura na parte exterior e uma base na parte inferior, o que permite que o instrumento fique em pé em cima da bancada. 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 23 Modelos de provetas
6. Almofariz e pestilo (figura 24)
São complementares e servem para moer e diminuir a quantidade sólida das amostras, o material de sua fabricação são porcelana ou vidro. O almofariz é onde se coloca a substância, é uma espécie de recipiente arredondado. O pestilo é de forma cilíndrica e arredondada em sua parte inferior, é ele quem faz o atrito e para a trituração da substância.
 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 24 Almofariz e pistilo. Foto: Studio 37 /
7. Funil 
1.1 Funil de vidro (figura 25)
É também conhecido como funil simples, é utilizado para a transferência e separação de substâncias em recipientes. Seu formato é de um bocal em forma de cone, e com outra ponta muito fina e cilíndrica por onde vai passar a substância.Figura SEQ Figura \* ARABIC 25 Funil de vidro comum
1.2 Funil de separação (figura 26)
Como citado no próprio nome esse modelo de funil é utilizado apenas para a separação de substâncias com densidades diferentes. Seu formato é de cone sobreposto por uma semiesfera, tem uma torneira em sua parte inferior, e um bocal na parte superior por onde passa a substância já separada.Figura SEQ Figura \* ARABIC 26 Funil de Separação
8. Balão de fundo redondo (figura 27)
Ele é mais apropriado e é muito utilizado em processos para destilação, sistemas de refluxo e evaporação a vácuo e preparo de soluções, para aquecer soluções e líquidos e também para realizar reações em que há desprendimento de gases, pois podem dissolver substâncias por meio de agitação. Seu formado é de um gargalo na sua forma superior e na forma inferior toda arredondada, que facilita o aquecimento uniforme de substancias. 
Figura SEQ Figura \* ARABIC 27 Balão de fundo redondo
9. Balão de fundo chato (figura 28)
É utilizado para a mesma função do balão de fundo redondo, porém seu formato achatado na parte inferior facilita que seja apoiando em uma superfície sem que corra o risco de desequilibrar. Figura SEQ Figura \* ARABIC 28 Balão de fundo chato
10. Pitetas
1.3 Pipeta Graduada (figura 29)
É utilizado para medir de forma precisa, e transferir volumes menores de líquidos e funciona pelo sistema de vácuo. Seu formato é de um tubo fino e alongado, com as medidas gravadas em seu exterior.Figura SEQ Figura \* ARABIC 29 Modelos de pipetas graduadas
1.4 Pipeta volumétrica
Tem a mesma utilização da pipeta graduada, porém tem uma precisão maior e é capaz de fazer a sucção de variados volumes de líquido. 
.Figura SEQ Figura \* ARABIC 30 Modelos de pipetas volumétricas
11. Cuidados e Limpezas que se deve ter com vidrarias
Primeiro deve ter em mente para realizar a limpeza de vidrarias é saber quais os tipos de substâncias que foi usada nas mesmas, isso porque existem métodos diferentes, produtos e tipos de limpeza específica para as soluções químicas utilizadas, mas o ideal é que se lave a vidraria logo após seu uso; e pra quem deseja uma limpeza mais rigorosa requer que se use solução sulfocrômica ou outra solução própria e após a lavagem do material com estas soluções lavar com água comum, e ainda em seguida lavar com água deionizada ou destilada.
Um cuidado que se deve ter é evitar a secagem com panos ou toalhas, se deve evitar porque pequenas fibras podem contaminar a vidraria, prejudicando seus usos futuros. Quando precisa utilizar uma vidraria que esteja secando naturalmente precisa-se que se lava ela de duas a três vezes com acetona.
Alguns materiais de limpeza de vidrarias já foram citados anteriormente nesse trabalho
REFERENCIAS
 
MATERIAIS e equipamentos de laboratório. In: Materiais e equipamentos de laboratório. [S. l.]: Info Escola, 2016. Disponível em: https://www.infoescola.com/quimica/material-de-laboratorio/. Acesso em: 14 nov. 2021.
CENTRÍFUGA de laboratório - tipos de centrífuga, definição e uso. [S. l.]: Sp labor, 2021. Disponível em: https://www.splabor.com.br/blog/centrifuga-2. Acesso em: 18 nov. 2021.
CENTRIFUGA de laboratório indispensável para sua rotina. In: Centrifuga de laboratório indispensável para sua rotina. Brasil: Sp labor, 2021. Disponível em: https://www.splabor.com.br/blog/centrifuga-2/centrifugas-de-laboratorio-indispensaveis-em-sua-rotina-laboratorial/. Acesso em: 14 nov. 2021.
DEIONIZADOR para laboratório. In: Saiba como utilizar um deionizador para laboratório. Brasil: Prolab, 19 jun. 2019. Disponívelem: https://www.prolab.com.br/blog/blog/saiba-como-utilizar-um-deionizador-para-laboratorio/. Acesso em: 17 nov. 2021.
PROCESSO de destilação. In: Conheça as funções e como funciona o processo de um destilador de água. Brasil: Prolab, 25 set. 2018. Disponível em: tps://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/conheca-as-funcoes-e-como-funciona-o-processo-de-um-destilador-de-agua/. Acesso em: 17 nov. 2021.
VIDRARIAS de laboratório. In: FOGAÇA, Jennifer. Vidrarias de laboratório. Brasil, 2018. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm. Acesso em: 16 nov. 2021.

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