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ESTUDOS COORTE 
Lista de exercícios 
 
1- Uma investigação realizada em banco de sangue de um hospital chegou aos seguintes 
resultados: entre 2 mil pessoas que receberam transfusão sanguínea, acompanhadas 
durante um ano, 200 contraíram hepatites. No grupo controle, de 5 mil pessoas que não 
receberam transfusão, acompanhadas igualmente durante idêntico período, apenas 5 
contraíram a doença. Arme a tabela 2x2 com os resultados (use os espaços vazios do 
quadro 1). Pergunta-se: 
Quadro 1 
 Desfecho/doença Desfecho/doença Total 
Exposição Sim Não 
Sim 200 1800 2000 
Não 5 4995 5000 
Total 205 6795 7000 
 
a) Trata-se de um estudo de coorte? Justifique a sua resposta. 
Sim é um estudo de coorte devido a que tem um grupo de pessoas para fazer a 
coorte e distribuir em expostas e não expostas à hepatite. 
 
b) Qual é o risco de uma pessoa contrair hepatite, tendo recebido transfusão de 
sangue? 
Para saber o risco de uma pessoa para contrair hepatite temos que fazer o calculo 
de Incidência dos Expostos: Casos novos/ população em risco, 
IE: 200/2000= 0,1 
 
c) Qual é o risco de uma pessoa contrair hepatite, entre o não expostos? 
Para saber o risco de uma pessoa não exposta temos que fazer o calculo de 
Incidência dos não expostos. IÊ: 5/5000: 0,001 
 
d) Quantas vezes é maior o risco de contrair hepatite entre expostos e não expostos 
a transfusão de sangue? 
Para saber quantas vezes é maior o risco de contrair hepatite entre os expostos e 
não expostos temos que fazer a ração de risco, 
 
RR: IE/IÊ: 0,1/0,001: 100 ele é 100 vezes maior do grupo controle comparado dos 
que receberam a transfusão. 
 
2- Para investigar a relação entre o uso de estrogênio após a menopausa e a ocorrência de 
doença coronariana (DC), um estudo acompanhou 32.317 enfermeiras, que haviam 
entrado na menopausa e que estavam inicialmente livres de DC, sendo obtido ao final de 
estudo um total de 105.786 pessoas-ano de observação. Entre os principais resultados, foi 
encontrado o seguinte: 
 
Tipo de uso Pessoas-ano Casos (DC) X *(IC 95%) 
Nunca usou 51.477 60 1,0 
Usou alguma vez 54.309 30 0,5 (0,3 – 0,7) 
Usa atualmente 29.922 11 0,3 (0,2 – 0,5) 
*Ajustada para idade 
 
a) Cite o nome da medida X e interprete o seu significado. 
O nome da medida X é a ração de taxa e para ele ser calculado a gente tem que 
fazer a taxa dos expostos sobre a taxa dos não expostos, indica a probabilidade de 
risco de obter a doença neste caso porque a população em estudo é dinâmica. 
b) Interprete os resultados da tabela acima. 
Para calcular o resultado deste estudo a gente tem que fazer uma tabelinha 2x2 
separada de doença coronária e os tipos de uso por ex; 
 D.C 
 SIM NÃO 
 Usa atualmente 29,922. 
 
 Nunca usou 51,477. 
Sendo assim a RE: 0,5 e o RÊ: 0,1. 
Entre as pessoas que nunca usaram não existe associação, em cambio, as pessoas 
que usaram alguma vez apresentam um intervalo de confiança entre o 3% e o 7% 
11 29911 
60 51417 
 
ultrapassando o 0,5 dando um valor de pouca confiança, por tanto, as pessoas que 
usam atualmente apresentam uma confiança maior devido a que o intervalo de 
confiança é do 3% entre 5% não ultrapassando o 0,3 dando como resultado uma 
maior confiança entre as pessoas que usaram alguma vez. 
c) A associação observada poderia ser explicada por algum confundimento? 
Exemplifique. 
Sim, pode ser explicada por viés de confundimento ou de informação já que o tipo de 
estudo é dinâmico, e o grupo de população em estudo esta classificada em nunca usou, 
usou alguma vez e usa atualmente que pode interferir para saber se a pessoa realmente 
usou a droga ou não, fator essencial para desencadear a doença ou se a pessoa realmente 
já teve a doença antes do inicio do estudo ou adquiriu no momento de que inicio o 
estudo. 
D) Porque o estudo incluiu apenas mulheres que tinham entrado na menopausa e que 
estavam inicialmente livres de doença (DC)? 
Porque para conformar a coorte, a pessoa já tem que ter a exposição de risco ; neste caso 
a menopausa sendo assim as pessoas participantes com maior risco em ter a doença pela 
idade. 
3- Em uma escola onde estudam 1200 crianças, após tratamento maciço contra parasitos 
intestinais, investigou-se a reinfestação por Entamoeba histolytica (amebíase intestinal) 
em relação ao uso de água encanada. As crianças foram acompanhadas, por seis meses, 
através de exame direto de fezes frescas. A aplicação de um questionário permitiu 
detectar, ao fim do período do estudo, que 400 crianças (33,3%) não faziam uso de água 
encanada. Foram detectadas, ao todo, 75 crianças portadoras de cistos de Entamoeba 
histolytica, sendo que, destas somente 30 não utilizavam água tratada. Pergunta-se: 
a) Com as informações apresentadas, monte a tabela de contingência (2x2) e avalie se 
existe associação entre acesso à água tratada e reinfestação por Entamoeba histolytica 
(amebíase intestinal). 
Quadro 2 
 Desfecho/doença Desfecho/doença Total 
Exposição Sim Não 
Sim 45 755 800 
Não 30 370 400 
Total 75 1125 1200 
 
 
b) Qual a medida de associação empregada? Justifique o uso da mesma neste estudo. 
Razão de incidência acumulada ou risco relativo foi utilizado já que a população é fechada 
ou fixa. 
 
c. Quantos casos de amebíase podem ser atribuídos ao uso da água não tratada? 
Para o calculo da quantidade de casos a gente faz a diferença de risco calculando 
primeiramente a incidência dos não expostos sobre a incidência dos expostos : DR: IÊ-
IE: 
IÊ: 45/800: 0,056 
IE: 30/400: 0,075 
DR: 0,075-0,056: 0,019 
A diferença de risco é de 0,019 por cada 100 e aprox. 2 crianças foram evitadas de 
desenvolver a doença, é dizer, 3% dos casos. 
d) A diferença entre os dois grupos é estatisticamente significativa? 
Não consigo saber isso porque preciso o valor de P e o intervalo de confiança. 
 
4- Lesão oxidativa de proteínas e lipídeos do cristalino parece ser um fator etiológico 
importante na catarata associada ao envelhecimento, e essa lesão parece ser, também, 
um importante fator de risco para a aterosclerose. Para testar a hipótese de que a 
presença de catarata é um marcador para doença coronariana, foi examinada a relação 
entre cirurgia de catarata e incidência de doença coronariana durante 10 anos de 
acompanhamento das mulheres que participaram do “Nurses Health Study” (American 
Journal of Epidemiology, 153(9): 875-881,2001). Na tabela que se segue, são apresentados 
alguns dos resultados deste estudo. 
Cirurgia de Catarata 
 Não Sim 
N° de casos de doença coronariana 833 54 
Pessoas-ano 662.878 11.405 
RR ajustado pela idade 1,0 2,57 
IC 95% 1,94 – 3,40 
Valor de p <0,0001 
 
 
 
a) Calcule o risco relativo bruto (não ajustado) com os dados da tabela. 
RRB: Incidência do exposto/ Incidência do não exposto 
RRB: 0,00447/0,0012: 3,76 
b) Interprete os resultados encontrados. 
As mulheres que usaram estrogênio alguma vez após a menopausa tiveram uma 
taxa de doença coronariana 50% menor do que as mulheres que nunca usaram, as 
mulheres que usam estrogênio atualmente apresentaram uma taxa de doença 
coronariana ainda menor cerca de 1/3 de que aqueles que nunca usaram. Em 
todas as comparações o intervalo de confiança de 95% da razão de taxas não 
abarcou o valor de 1, o que indica que esses resultados são estatisticamente 
significativos. 
c) Pela forma como a exposição foi medida, realização de cirurgia para catarata, 
mulheres com catarata não-tratada foram incluídas no grupo de não- expostas. 
Qual seria o efeito desse erro de classificação? 
O efeito desse erro pode ser a posição socioeconômica, poderia ser um fator de 
confundimento na associação entre uso de estrogênio e a incidência de doença 
coronariana, sendo assim que a posição econômica esta fortemente associada 
tanto ao uso de estrogênio como ao risco de doença coronariana.5- Com o objetivo de avaliar a associação entre fatores prognósticos e a 
recuperação da capacidade de deambulação, após cirurgia para correção de 
fratura de colo de fêmur, foi desenvolvido um estudo de coorte concorrente. 
Quinhentos pacientes com 50 anos ou mais, que sofreram cirurgia para correção 
de fratura de quadril, foram acompanhados após a alta por um ano por meio de 
consultas mensais no ambulatório do hospital. Quando o paciente não comparecia 
à consulta marcada, o mesmo era contatado por telefone. Apesar deste 
procedimento, 50 pacientes foram perdidos de observação. Os resultados para a 
variável intervalo de tempo entre a fratura e a cirurgia são apresentados na tabela 
a seguir: 
Associação entre intervalo de tempo entre a fratura e a cirurgia e a 
recuperação da capacidade de deambulação. 
Intervalo (horas) Risco Relativo* IC 95% p-valor 
48 hrs. ou mais 1 
<48 horas 4 2,6 – 6,1 0,01 
*Ajustado para idade, sexo, e outras características clínicas do paciente. 
a) Interprete todos os resultados apresentado na tabela supondo que eles tenham 
sido obtidos em um estudo igual a esse, porém onde não ocorreram perdas. 
Considerando que não ocorreram perdas de seguimento a probabilidade de recuperar 
a capacidade de deambulação em um ano, após a cirurgia é 4 vezes maior ao grupo 
que foi operado em até 48 horas após a fratura do que no grupo que for operado após 
este período. Os resultados foram ajustados para possíveis fatores de confundimento. 
A associação tem uma baixa probabilidade (p: 0,01) de ser explicada apenas pelo 
acaso, o que também pode ser concluído por meio do exame do intervalo de confiança 
de 95% que não inclui o valor 1 (não associação). 
b) A perda de pacientes poderia alterar a validade dos resultados apresentados na 
tabela? Justifique. 
Sim, a perda pode influenciar a validade do estudo se a probabilidade de 
desenvolvimento do desfecho entre os perdidos de observação for diferente da 
verificada entre os indivíduos que permanecem no estudo. O problema é maior se a 
perda se encontrar simultaneamente associada a exposição e ao desfecho. 
 
 
 
c) A associação observada poderia ser explicada por algum confundimento? 
Pode ser um fator de indicação, por exemplo, a indicação de um tratamento ou não estaria 
sendo determinada por características do paciente que pod5Reriam estar associadas ao 
desfecho e que seriam difíceis de capturar e ajustar durante a analise de dados.

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