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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO JUAN DE SOUZA FIGUEIRÓ 2037428 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AVALIAÇÃO AP1 MACAÉ, 2022. Sumário 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................ 3 2.1 SWOT................................................................................................................................ 3 2.2 Forças de Porter ............................................................................................................. 4 2.3 Oceano Azul .................................................................................................................... 5 3 CONCLUSÃO.......................................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 8 2 1 INTRODUÇÃO O conceito de planejamento estratégico se refere a um processo sistêmico que permite definir o melhor caminho a ser seguido por uma organização, para atingir um ou mais objetivos, dentro de um contexto previamente analisado. Isso se faz analisando cenários, definindo metas e ações que permitirão chegar onde se deseja. Ele é um conceito básico da gestão e administração empresarial. A organização como um todo passa a ter uma visão mais clara de seus objetivos. Quando colocado no papel, o planejamento começa a ser algo tangível, os objetivos ficam mais definidos e saem apenas da teoria. Neste ilustre trabalho, iremos conhecer sobre três ferramentas de planejamento estratégico que auxiliam as organizações rumo ao sucesso. 3 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 SWOT O termo SWOT é a abreviação das palavras em inglês: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). A SWOT (FOFA), conhecida também pelo nome Análise FOFA ou FFOA no Brasil, é uma ferramenta que permite realizar análises de cenário ou de ambiente, seja ele interno ou externo. É um excelente complemento para o planejamento estratégico que foi criado entre as décadas de 1960 e 1970, por Albert Humphrey, professor da universidade de Stanford. A ferramenta começou a ganhar notoriedade mundial quando passou a ser citada por autores como Michael Porter e pelos materiais do Grupo BCG. As vantagens do uso dessa ferramenta são: Ter uma visão interna e externa do negócio; Identificar os elementos-chave para a gestão da empresa; Estabelecer prioridades de atuação e de decisões a serem tomadas; Ter um “diagnóstico” da saúde da empresa: os pontos positivos, os potenciais competitivos nos quais se pode investir para aumentar o crescimento e os principais pontos críticos e de falha; Definir posturas a fim de resolver ou minimizar os riscos e problemas levantados. O quadrante Strengths (Forças) – analisa o cenário interno e representa tudo aquilo que agrega valores e está sob o controle da organização, ou seja, as qualidades positivas da empresa. O quadrante Weaknesses (Fraquezas) – também analisa o cenário interno e, diferentemente das Forças, representa as fraquezas que estão sob o controle da organização, ou seja, os pontos que atrapalham e não trazem vantagens competitivas para a empresa. O quadrante Opportunities (Oportunidades) – são fatores externos, que não estão sob a influência da empresa, as oportunidades quando surgem acabam por trazer benefícios para a organização. Para compreendermos melhor o conceito de oportunidades, temos como exemplos a abertura de um novo ponto comercial, a contratação de um profissional altamente qualificado disponível, a descoberta de um novo mercado ainda pouco explorado. O quadrante e Threats (Ameaças) – as ameaças também não estão sob o controle da https://www.bcg.com/ 4 empresa, porém são fatores que podem prejudicar a corporação de algum modo, portanto, a análise aqui é relacionada com desvantagens competitivas. Um exemplo pode ser à entrada de uma grande empresa no segmento 2.2 Forças de Porter As 5 Forças de Porter são um framework de análise setorial que permite entender o nível de competitividade de um mercado. O modelo apresenta os atores envolvidos (concorrentes, fornecedores, compradores, novos entrantes e substitutos), como eles se relacionam e como influenciam o sucesso dos negócios. As 5 Forças de Porter são um framework de análise das forças competitivas que dinamizam um setor de negócios. São elas: Rivalidade Poder de barganha dos fornecedores; Poder de barganha dos compradores; Ameaça de novos entrantes; Ameaça de produtos ou serviços substitutos. O modelo entre concorrentes; foi criado em 1979 por Michael Porter, professor da Harvard Business School. As 5 Forças de Porter mostram que existem muitas outras forças além da rivalidade entre os concorrentes. Por isso, é importante adotar esse modelo para mapear todos os fatores setoriais que impactam na empresa. Ao identificar essas forças na indústria, a empresa pode se preparar para se defender ou influenciá-las a seu favor. A intenção é encontrar uma posição estratégica na indústria que fortaleça o negócio no cenário de competitividade. Portanto, a análise setorial é também um embasamento necessário para definir a estratégia competitiva da empresa, ou seja, como ela vai enfrentar as forças do mercado e definir seu posicionamento estratégico. A rivalidade entre os concorrentes tende a ser a primeira força que percebemos quando fazemos a análise externa. Os concorrentes geralmente estão na mira das empresas, porque têm grande influência na sua capacidade de atrair novos clientes e ganhar market share. O poder de barganha dos fornecedores determina o quanto a sua posição no mercado fica nas mãos de quem fornece matéria-prima e mercadorias. Dependendo da sua força no setor, os fornecedores podem aumentar os preços ou reduzir a https://rockcontent.com/br/blog/market-share/ 5 qualidade do que oferecem e pressionar a rentabilidade das empresas ou elas aumentam o preço final ao consumidor, ou reduzem seus ganhos. Fornecedores sempre querem vender mais, com os menores custos e os preços mais altos. O poder de barganha dos compradores ou clientes é mais uma força que atua no setor e determina o seu nível de competitividade. Quanto maior for o poder de barganha dos clientes, mais eles podem pressionar os vendedores a baixarem o preço ou aumentarem a qualidade do seu produto. Os clientes sempre querem comprar mais, mas pagar menos. Assim, eles jogam os concorrentes uns contra os outros na disputa pelo mercado. Novos entrantes podem causar uma agitação no mercado. Eles chegam com força, novidades para mostrar, grandes investimentos e desejo de ganhar participação de mercado. Só que, para novos concorrentes entrarem no mercado, alguém vai ter que perder espaço. Essa ameaça que os novos entrantes representam para o setor, porém, depende da reação dos concorrentes atuais e das barreiras de entrada . A ameaça dos produtos substitutos mostra que você precisa ficar de olho também nas empresas de outros setores, que não vendem o mesmo produto que o seu setor. Porém, elas podem vender produtos que o substituem, ou seja, que atendem à mesma necessidade ou desempenham a mesma função que o seu produto e, nesse caso, podem impactar diretamente o seu negócio. 2.3 Oceano Azul A estratégia do oceano azul é uma estratégia de negócio que utiliza a criação de novos mercados para conceber uma vantagem competitiva, ao invés de seguir pelo caminho tradicional de superar a concorrência. Trata-se de inovar de formaradical, alterando os modelos de negócio. Esse conceito foi criado pelo sul-coreano W. Chan Kim e pela estadunidense Renée Mauborgne, representantes do The Blue Ocean Strategy Institute, localizado no Instituto Europeu de Administração de Empresas (Insead). 6 Na metáfora utilizada pelos pesquisadores, o oceano vermelho representa todos os setores existentes, ou seja, o espaço de mercado conhecido, onde as águas são manchadas pelo “sangue” derramado nas disputas entre empresas rivais. Por outro lado, o oceano azul representa todos os setores não existentes, ou seja, o mercado desconhecido, no qual é possível navegar sem preocupações. No oceano vermelho, o foco é superar a concorrência, seja por meio de custo, diferenciação ou enfoque, que são as três estratégias genéricas de Porter. Quanto mais o mercado fica concorrido, menor se torna a perspectiva de lucro e de crescimento. Já no oceano azul, o foco é desbravar mercados, ou seja, criar demanda, tornando a competição irrelevante. Dessa forma, a perspectiva de lucro e crescimento é muito maior. O oceano azul nasce a partir da observação de lacunas no oceano vermelho, embora seja possível, é claro, ir muito além das fronteiras setoriais existentes! Outro ponto importante: no livro, os próprios autores reconhecem que o oceano vermelho é importante e nunca deixará de existir. Todavia, é insustentável apenas construir novos negócios nos mesmos mercados sem que a oferta supere a demanda, gerando um colapso. A inovação de valor é a base da criação de novos mercados. No livro, Kim e Mauborgne a chamam de pedra angular da estratégia do oceano azul. De acordo com os pesquisadores, as empresas que estão no oceano vermelho adotam uma abordagem convencional, pois apenas jogam as regras do jogo. Por outro lado, empresas que estão no oceano vermelho adotam uma lógica estratégica diferente, chamada de inovação de valor, ou seja, elas criam as suas próprias regras após um cauteloso entendimento do que gera valor ao cliente. https://www.euax.com.br/2018/10/estrategia-competitiva/ 7 3 CONCLUSÃO Indubitavelmente, o planejamento estratégico utilizado dentro das organizações é de suma importância para o sucesso das mesmas, visto que, trata- se de metodologias que auxiliam a mapear o cenário sistêmico que ela está inserida, fomentando o banco de informações para tomarem decisões que a evidencie no mercado. Porém, como tudo na vida tem vantagens e desvantagens, que precisam ser colocadas em pauta, antes de serem utilizadas. No SWOT, por exemplo, suas vantagens são: Têm muito pouco ou nenhum custo e centra-se nos fatores mais importantes que podem afetar o negócio. Por outro lado, suas desvantagens são: apenas uma pequena etapa de todo o processo de planejamento e é difícil abordar fatores incertos ou que podem ser pontos fortes e ameaças ao mesmo tempo. Já nas 5 forças de Porter, as vantagens são: entender o nível de competitividade do mercado e conhecer forças além dos concorrentes. Em contrapartida, a desvantagem é que não é abordado outros assuntos, além de concorrentes, fornecedores, compradores, novos entrantes e substitutos . Por fim, o Oceano Azul tem como vantagem: auxiliar no crescimento da empresa e aumentar a visibilidade da marca. Embora, sua desvantagem é: mercados novos na grande maioria tem uma demanda pequena. Por conta disso, é preciso de estudo detalhado, para gastar energia de forma desnecessária. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.scopi.com.br/planejamento-estrategico/ Acessado em: 06.03.2022 https://www.consultoriaiso.org/o-que-significa-swot-e-o-que-ela-pode-fazer-pelo-seu- negocio/ Acessado em: 06.03.2022 https://rockcontent.com/br/blog/5-forcas-de-porter/ Acessado em: 06.03.2022 https://www.euax.com.br/2019/12/a-estrategia-do-oceano-azul/ Acessado em: 06.03.2022 https://www.questionpro.com/blog/pt-br/a-analise-swot/ Acessado em: 06.03.2022. https://blog.gs1br.org/estrategia-oceano-azul-o-que-e-e-qual-sua-importancia/ Acessado em: 06.03.2022 http://clubedefinancas.com.br/materias/5-forcas-de-porter/ Acessado em: 06.03.2022
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