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micoses oportunistas-convertido

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Fungos	na	maioria	saprófitas	e	não	são	considerados patogênicos devendo haver correlação da clínica / laboratório.
pacientes imunodeprimidos
Pacientes	com	comprometimento	das	barreiras	inatas	por
antibioticoterapia prolongada
Pacientes com	granulocitopenia prolongada.
MICOSES OPORTUNISTAS
PRINCIPAIS MICOSES OPORTUNISTAS
Candida sp: Candidíase
Aspergillus sp: Aspergilose
Fusarium sp: Fusariose
Candidíase
mais frequente infecção fúngica oportunista.
Candida albicans: comensal do tubo digestivo.
No seres humanos o habitat é a mucosa digestiva e por contiguidade a mucosa vaginal. Na pele se traduz por uma doença pré existente.
Principais espécies de Candida isoladas:
Candida albicans
Candida tropicalis
Candida parapsilosis
Candida glabrata
Candida krusei
Candida rugosa
Candida pseudotropicalis
Candida guillermondii
Patogenicidade
Somente as espécies capazes de crescer a 37oC são patogênicas ao homem
Formação de estruturas filamentosas (hifas e pseudo-hifas) que
impedem a fagocitose
Produção	de	metabólitos	capazes	de	desencadear
hipersensibilidades tipo I e IV
Imunossupressão	decorrente	da	grande	quantidade	de	manana circulante.
Produção de enzimas como lipase e proteinase
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Candidíase mucocutânea
Intertriginosa
Onicomicose
Mucosa Oral
Mucosa genito-urinária: Vulvovaginites e balanopostite
Mucocutânea crônica
Candidíase sistêmica ou visceral
Candidíase alérgica
axilares	e
-	Lesões	encontradas	nas	regiões	inframamárias, pregas suprapúbicas.
resultam frequentemente de vulvovaginites ou balanopostite, como também de exsudação excessiva e maceração em obesos, alcoólatras e diabéticos.
Eritematosas, úmidas com bordas mal definidas e escamosas.
Regiões interdigitais palmares e plantares: atividade ocupacional c/ exposição à água
Crianças	que usam fraldas
Candidíase Intertriginosa
Onicomicose
Infecções do tipo onyxis: modificações de origem infecciosa na própria lâmina ungueal. Quadro se inicia próximo a base da unha onde a queratina é mais mole. Modificação na coloração da unha.
Infecções do tipo perionyxis: tumefação inflamatória, purulenta da região da pele que circunda a unha.
Onicomicose
Candidíase Oral
até	formas
achados	variáveis	desde	quadros	localizados	(estomatites)
graves e generalizadas:
Candidíase pseudomembranosa: “sapinho”/ afta
Atrofia aguda: lesão secundária a um quadro de pseudomembranosa, caracterizando-se por eritema visível no dorso da língua.
Hiperplasia crônica ou leucoplásica: aparecimento de placas de coloração branca, fortemente aderidas à cavidade oral, principalmente na língua, bochechas e lábios, com forte aderência à mucosa.
-Queilites angular: “boqueira” – início por maceração no ângulo de junção
do lábio superior com o inferior
tfulvovaginites e balanospotite
Vulvovaginites: multiplicação das leveduras aumenta e provoca uma vaginite intensa e irritante, com descarga vaginal caseosa que pode ser acompanhada por uretrite e disúria, simulando infecção do trato urinário.
Balanopostite: início na glande podendo apresentar-se como um discreto eritema pruriginoso após relação sexual ou aparecimento de vesículas ou pústulas com conteúdo branco- cremoso
CANDIDÍASE SISTÊMICA OU tfISCERAL
	sintomatologia infecciosa localizada com disseminação via hematogênica a outros órgãos ou com origem exógena com disseminação (infusão de líquidos contaminados).
Sintomatologia	cardíaca,	digestiva,	respiratória,	hepática,
renal, ocular e do SNC.
lesões
ventrículo
Vasculite	com necrohemorrágicas	em esquerdo.
TRATAMENTO
Drogas antifúngicas: nistatina, anfotericina B, cetoconazol, itraconazol e fluconazol
Correção dos fatores predisponentes
Drogas antifúngicas via sistêmica: anfotericina B
Diagnóstico laboratorial
exame direto
Cultura
Tubo germinativo: C.albicans e C.dubliniensis
Assimilação de carboidratos
Colônias:
Verdes = C. albicans Azul = C. tropicalis Rosa = C. krusei
Branco = outras espécies
Chromoagar Candida®
Formação de clamidoconídeos, leveduras e pseudohifas
Produção de tubo germinativo
Candifast® (International Microbio)
Identificação e teste de sensibilidade
Gêneros: Candida, Trichosporon, Cryptococcus, Rhodotorula e
Saccharomyces
Único inóculo e leitura colorimétrica
Resultados em 24 a 72 horas (37oC)
Identificação
sensibilidade actidione
fermentação de 7 açúcares
hidrólise da uréia
Teste de Sensibilidade
sete antifúngicos: 1 concentração
www.int-microbio.com
API 20C AUX system® (BioMérieux) assimilação de açúcares
CANDIDÍASES ALÉRGICAS
	lesões cutâneas do tipo vesiculosas a lesões eczematóides nos espaços interdigitais das mãos e em outras partes do corpo
Tratamento: corticóides
Diagnóstico laboratorial: exame direto e a cultura são sempre
negativos
FUNGOS FILAMENTOSOS
Aspergillus sp
Aspergilose
Agente etiológico: Aspergillus sp.
Existem mais de 300 espécies (20 patogênicas ao homem e
animais)
São fungos cosmopolitas, presentes na natureza em restos orgânicos, solo, ar, diversos veículos líquidos, superfície de seres vivos
Grande	quantidade	de	conídeos	pequenos,	lisos	ou	rugosos
veiculados pelo ar
Aspergilose
Engloba várias doenças causadas por várias espécies de Aspergillus, localizando-se nos pulmões, globos oculares, válvulas cardíacas...
Lesões granulomatosas e necrozantes
Pulmões: lesões cavitárias, geralmente em cavernas pós- tuberculósicas.
Fenômenos alérgicos: bronquites, rinites, asma.
Principal via de transmissão: respiratória e causam além de processos infecciosos, doença através de mecanismos de hipersensibilidade e de toxicidade crônica, pela ingestão de metabólitos
Manifestações: aspergilose cutânea, otomicose aspergilar, onicomicose aspergilar, aspergiloma ou bola fúngica, aspergilose pulmonar invasiva, sinusite aspergilar, aspergilose imunoalérgica e micotoxicose
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Cutânea: resultante de traumatismo ou queimaduras. Lesões polimórficas com nódulos, pápulas, abcessos subcutâneos, granulomas e lesões necrosantes.
Otomicose: infecção secundária do conduto auditivo externo de pacientes com lesão eczematosa e uso de antimicrobianos e corticóides. A.brasiliensis seguido de A.fumigatus
Onicomicose: não são queratinofílicos mas em unhas traumatizadas, com lesões eczematozas, em pacientes com psoríase utilizam resíduos orgânicos como fonte nutricional.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Aspergiloma ou Bola Fúngica: Conídeos pequenos ao se instalarem na cavidade pulmonar encontram boas condições nutricionais e boa aeração.
Imunoalérgicas:
aspergilose broncopulmonar alérgica: formação de moldes mucosos com filamentos aspergilares (eosinofilia e aumento de IgE)
alveolite alérgica extrínseca: broncopneumopatias de repetição seguida de insuficiência respiratória por fibrose pulmonar. (inalação contínua de conídeos- ocupacional)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Micotoxicoses: intoxicação crônica por metabólitos ou micotoxinas. O gênero Aspergillus sp produz aflatoxinas capazes de causar quadros de intoxicação com sintomatologia hepática. Cereais contaminados
TRATAMENTO
Limpeza rigorosa (otomicoses), remoção cirúrgica das unhas, cirurgia e uso de antifúngicos (aspergilomas), remoção dos fatores predisponentes (imunoalergias e micotoxicoses)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sinusite
Diagnóstico micológico
Colheita em dias consecutivos ou alternados
Material	processado	para	histopatológico	(unhas,	biópsia)	e
exame direto: hifas regulares e septadas com conídeos
Determinação	da	espécie:	exame	microscópico	e
macroscópico (cultura)
Cultura em ágar Sab + cloranfenicol + cicloeximida, 25 a 30oC por 2 a 4 dias: colônias maduras com cabeças aspergilares bem montadas
Aspergillus fumigatus
Fase inicial: colônias algodonosas, coloração branca
Fase tardia: coloração cinza esverdeada e aspecto aveludado. Reverso: branco ou acastanhado
Microscopia:	conidióforo	liso,	incolor,	conídeos	globulosos
rugosos.
Aspergillus brasiliensis
Utilizado na indústria para produção de ácidocítrico e outros
ácidos orgânicos
Homem: otites
Fase inicial: textura algodonosa, branca ou amarela e após formação das cabeças aspergilares radiadas apresentam-se pretas com textura aeronosa de grânulos grandes. Amadurecem em 3-4 dias
Microscopia: conidióforo hialino ao castanho com paredes lisas e espessas. Conídeos globosos, castanhos escuros, lisos
Aspergillus brasiliensis
Verso da cultura
Pele queimada com contaminação
CLIMA TROPICAL
Aspergillus brasiliensis
Cabeça aspergilar
CLIMA TROPICAL
Aspergillus flavus (aflatoxinas)
Utilizado na indústria para produção de enzimas proteolíticas
Colônias com crescimento rápido (2-3dias) depois da formação de cabeças aspergilares radiais ou em coluna, textura arenosa de grãos grandes e coloração amarelo-esverdeada (verso), branco ou cinza (reverso)
Microscopia: conidióforo incolor, mais ou menos rugoso com conídeos globulosos, lisos ou rugosos
Diagnóstico sorológico confirma aspergilomas e	alergias
Aspergillus flavus
Verso da cultura
Corpos de frutificação do A. flavus
CLIMA TROPICAL
FUSARIOSE
Saprófita de solo, água e plantas.
Considerado por anos como contaminante.
Primeiros achados em pacientes com queimaduras (1959).
Podem ser classificadas como hialo-hifomicoses
Manifestações clínicas
Acometimento superficial: pacientes imunocompetentes e imunodeprimidos.
Quadros invasivos: apenas pacientes imunodeprimidos.
Principais quadros clínicos: ceratites, micetomas, comprometimentos ungueais, formas cutãneas e fusariose disseminada.
Manifestações clínicas
CERATITES:
Mais frequente.
Acomete principalmente agricultores, jovens com história de traumatismo acidental da córnea.
Contaminação por conídeos de Fusarium sp.
Uso indiscriminado de colírios com corticóides.
Manifestações clínicas
MICETOMAS
25% de micetomas de grãos brancos: Fusarium sp
Nódulo subcutâneo	fechado no pé, não aderente, que fistuliza liberando líquido serosanguinolento viscoso.
ONICOMICOSES
São raras e superficiais
Manifestações clínicas
CUTÂNEA
Pele queimada e úlceras: 3º lugar das infecções
DISSEMINADA
Estão mais frequentes em pacientes imunodeprimidos
Fatais.
Lesões múltiplas e necróticas da pele
Órgãos alvo: pulmão, rins, olhos, fígado, baço....
Hemoculturas positivas diferenciando de aspergilose.
Tratamento
B	0,15%,	natamicina,	clotrimazol	1%,	fluconazol
Cutânea
-	Anfotericina tópico e oral
fluconazol,
12 semanas no mínimo de tratamento.
Micetomas
Excisão cirúrgica da lesão ou amputação dos membros
Onicomicoses
Antifúngicos	tópicos	ou	sistêmicos:	itraconazol,
terbinafina
Remoção da unha
Colonização da pele
Antissepsia local e conduta expectorante
Diagnóstico Laboratorial
(fungo
-	Diagnóstico	micológico	e	histopatológico contaminante).
Exame direto
-	KOH 10-40%:
Imprints
Esfregaços ou cortes histopatológicos (patologistas)
Estruturas filamentosas hialinas, septadas, irregulares A presença de conídeos indica contaminação.
Diagnóstico Laboratorial
Cultura
Temperatura ambiente, 2 a 4 dias
Colônias de textura algodonosa branca, com passar do tempo ficam cinza, rósea ou violeta (ágar batata), pigmentação mais intensa no centro da colônia.
Diagnóstico Laboratorial
Micromorfologia
Colônias	fiálides	perpendiculares	aos	filamentos	fúngicos,
solitárias (monofiálides) ou ramificadas (polifiálides).
-macrofiálidoconídeos hialinos, multisseptados, fusiformes ou em forma de meia lua ou canoa.
Microfiálidoconídeos	hialinos,	ovóides	ou	cilindricos, asseptados, isolados ou em cadeia.

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