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Fungos e Candidíase

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FUNGOS 
São m-o eucariontes, não armazenam amido e nem fazem fotossíntese. 
Podem ser unicelulares (leveduriforme) ou pluricelulares (filamentoso - absorve nutrientes do meio e se ramifica em 
direção aos nutrientes formando micela). 
Morfologia de levedura: unicelular, arredondados e se reproduzem por brotamento ou cissiparidade. 
- No hospedeiro humano está em levedura, quando vai invadir as células ocorre uma transição morfológica para 
filamentoso com formação de pseudohifas. 
- É a forma mais virulenta. 
Dimórficos: alteração da morfologia de acordo com a temperatura, torna-se levedura para ser infeccioso. 
- Candida albicans não é, pois é levedura, exceto quando quer invadir, mas essa transição é influenciada por 
fatores do hospedeiro. 
Infecções: 
- Micoses superficiais: propriamente dita ou cutânea 
- Micoses profundas 
- Micoses sistêmicas por fungos patogênicos: não precisa de fatores do hospedeiro para desenvolver a doença. 
- Dimórficos, como paracoco e histoplasmose. 
- Micoses sistêmicas por fungos oportunistas: naturalmente não provocam doenças sem que haja um 
oportunidade do hospedeiro, como imunossupressão, uso de antibióticos de amplo espectro. 
- Anamórfico, como candidíase e criptococose. 
As infecções sistêmicas são por inalação de partículas do fungo, geralmente acomete o pulmão. 
 
 
CÂNDIDA 
É constituído por cerca de 200 espécies, em que 58 são causadores de doenças (patógenos oportunistas). São 
leveduras com ausência de pigmento melanizado e carotenóide. 
A candida reproduz por brotamento produzindo blastoconídios. 
Forma celular variável 
Produzem hifas verdadeiras e pseudo-hifas (se desenvolve a partir do blastoconídios e pode formar outro ou se fechar), 
sendo classificada como pleomórfica, sendo muito bom na invasão. 
- A C. albicans e C. brasilienses produzem hifas verdadeiras e a C. glabrata não produz nem um dos dois, só 
produz blastoconídios, utiliza outros recursos para invasão. 
Onde encontramos? 
A candida pode ser encontrada na microbiota normal do ser humano e em animais homeotérmicos, ar, na água, objetos 
inanimados, endógena, cosmopolitas, componentes da flora habitual do corpo, faz parte da microbiota comensal do tubo 
digestivo, cavidade oral, uretra, vagina, trato respiratório. 
A micose se desenvolve, principalmente, em pacientes hospitalizados, HIV, diabéticos, usuários de próteses dentárias, 
uso de antineoplásicos e antibióticos. 
As espécies do gênero Candida vivem em equilíbrio dinâmico com o hospedeiro, sendo comensais. Porém, o equilíbrio é 
rompido, a Candida causa doenças, desde micoses superficiais até infecções sistêmicas, devido ao aumento de 
nutrientes e espaço. 
Porta de entrada 
Fonte de infecção é o próprio paciente. 
A endógena pode ser associada a danos na mucosa que podem ser invadidos pelos microorganismo da Candida. 
A exógena é adquirida por soluções contaminadas, nutrição parenteral, válvulas cardíacas e córnea. 
- Profissionais da saúde para paciente ou de paciente para paciente. 
Patogenia: 
- Adesão: adesinas e fímbrias 
 ENDÊMICA OPORTUNISTA 
PATÓGENO dimórficos menor virulência 
DISTRIBUIÇÃO restrita mundial 
HOSPEDEIRO imunocompetentes imunocomprometidos 
FONTE DE INFECÇÃO exógena-ambiental endógena-ambiental 
MORTALIDADE + sobrevida alta 
- Invasão: invasinas (proteases e lipases para digestão de proteínas e degradação da membrana, além de 
dificultar a atividade do SI) 
- Crescimento a 37º C 
- Transição morfológica 
- Formação de biofilme 
- Alteração de sua antigenicidade por switching (variação fenotípica) para escapar do SI. 
- Adaptação ao pH: depende do gene PHR1 (básico ou neutro) ou PHR2 (ácido). 
 
As manifestações clínicas, podem variar desde infecções mucocutâneas, cutâneas ou sistêmicas, dependendo do sítio 
anatômico acometido. 
O que determina a gravidade e profundidade da doença é a condição de base/estado imunológico do hospedeiro e não a 
virulência do fungo. 
Quanto maior for a profundidade dessa doença, maior será a taxa de mortalidade da mesma (principalmente se atingir 
corrente sanguínea), conseguindo se disseminar atingindo o fígado, baço, rins, coração e cérebro. 
 
MUCOCUTÂNEAS 
 
Orofaríngeas:​ localizadas ou generalizadas. 
Pode ser pseudomembranosa, candidíase, queilite angular e crônica. 
Pseudomembranosa: placas brancas, aderidas à mucosa, destacáveis (não é o tratamento), com limites nítidos e 
distribuição variável na mucosa jugal, região anterior da língua e palato mole. 
- Dificulta a deglutição. 
Eritematosa: lesão macular de coloração avermelhada, frequente em língua e palato. 
- Queimação. 
Estomatite protética: uso de próteses superiores por má higienização ou trauma por atrito, com superfície vermelha viva, 
aveludada a pedregosa, circunscrita ou difusa, ulcerada ou não. 
- Palato hiperemiado e doloroso, podem ter sintomas com dor, irritação ou ser assintomáticos. 
Candidíase leucoplásica: a hiperplásica crônica causa placas brancas, fortemente aderidas a cavidade oral, com 
contorno eritematoso das placas e frequentes na língua, bochecha e lábios. 
Queilite angular: hiperemia e fissuras na união da comissura labial. 
- Pode sangrar facilmente. 
Queilite candidosica: é secundária a pseudomembranosa ou queilite angular. Inflamação dos lábios que 
pode evoluir com fissuras, por costume de morder os lábios ou portadores de aparelho ortodônticos, por exemplo. 
Fatores de risco locais: dentadura (baixos níveis de O2, pH baixo e ambiente anaeróbico), alterações epiteliais 
endógenas (atrofia, hiperplasia e displasia), alterações quantitativas (xerostomia - alimentos, medicamentos, cafeína, 
álcool) ou qualitativas (ph, glicose) na saliva, microbiota comensal, hábito de fumar. 
- Saliva auxilia na digestão, manutenção do pH, defesa, lubrificação da mucosa oral.. 
- pH ácido facilita o biofilme e a multiplicação dos m-o. 
Fatores de risco sistêmicos: antibióticos, imunossupressores, diabetes, HIV, doenças malignas como leucemia. 
 
Esofágica: 
Nem sempre está associada a candidíase de orofaringe. 
Quase sempre associada a uma disfunção imune - oportunistas (associados com os fatores sistêmicos: uso de 
antibióticos, doenças endócrinas, desnutrição, alcoolismo, idade avançada, supressão farmacológica da produção de 
ácido gástrico e terapia com corticosteróides). 
Os sintomas são: dificuldade e dor ao engolir (perde bastante peso), refluxo gastroesofágico, náusea sem dor. 
É um marcador importante para a AIDS, tanto antes da terapia quanto depois. 
 
OBS: C dubliniensis é mais resistente ao fluconazol do que a C. albicans e são parecidas a identificação é por biologia 
molecular. 
 
Candidemia: 
Infecções por Cândida, com presença do m-p na corrente sanguínea em hospitais terciários. 
Desafio: problemas de diagnóstico e mortalidade. 
Porta de entrada para a corrente sanguínea: 
- Translocação do TGI (endógena- facilitada pela hipotensão que diminui o suprimento sanguíneo da parede do 
intestino deixando-a fragilizada, antibióticos, obstrução intestinal, drogas citotóxicas, alimentação parenteral) 
- Dispositivo médico invasivo (exógena) que faz a ponte entre o meio ambiente e o corpo. 
- UTI: antimicrobianos, quimioterapia, colonização prévia, nutrição parenteral, cirurgia, hemodiálise, idade, câncer, 
neutropenia, tempo de internação. 
OBS: C. auris capaz de causar infecção mortal e é resistente a medicamentos das 3 principais classes de antifúngicos. 
 
TRATAMENTO 
Orofaríngeas: Fluconazol e Nistatina em Suspensão Oral (gargarejo de 5ml, pode engolir) 
Esofágica: Fluconazol (oral, porém mais grave é endovenoso) 
Enxaguante oral Clorexidina: inibe adesão fúngica na cavidade oral 
É importante saber sobre as espécies de Candida, pois algumas delas apresentam espectros 
diferentes de resposta a algunos antifúngicos. 
 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico é feito a partir da análise clínica, cultura e identificação para traçar o perfil de susceptibilidade. 
DD: com úlceras, é citomegalovírus e herpes simples.Alterações bucais podem ser os primeiros sinais de alterações sistêmicas ou início da evolução de alguma enfermidade. 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (PCM) 
Micose endêmica: Doença infecciosa de evolução aguda, subaguda ou crônica, frequente em países da américa latina 
Agente etiológico P.s brasiliensis e P. lutzii 
25°C - forma filamentosa em colônias aveludadas, esbranquiçadas, com hifas contínuas e conídios (estrutura 
reprodutora). 
37°C - forma de levedura com brotamentos múltiplos birrefringentes com forma de orelhas de mickey mouse. 
Doença ocupacional: manejo do solo e vegetação, atividades agrícolas, jardinagem, solos ácidos (café, tabaco e 
algodão). 
Há influência hormonal, pois no citoplasma do fungo há receptores de 17-β-estradiol que ajudam na transformação de 
filamentoso (infectante) para levedura (patogênica), mas o estrogênio ao se ligar ao receptor inibe a transformação. 
 
VIRULÊNCIA: 
Componentes da parede celular rica em quitina e polissacarídeos (glucanos). 
Regulação da transição dimórfica: ↓B1,3 glucano (filamentoso) e ↑A1,3 glucano (levedura) - relacionado com a virulência, 
por escapar facilmente do SI diminuindo o estímulo a RIA e produção de TNF alfa. 
Fator hormonal 
Quantidade de galactomanana e glicoproteínas (GP-43 é reconhecida como antígeno e produz colagenases e elastina 
para adesão do fungo na membrana). 
 
TRANSMISSÃO: m-o no solo > manejo > disperso no ar > inalado > alvéolo > transformação para levedura > fagocitose 
por M0 locais > alterações no hospedeiro ou fungo levam a doença. 
- Gênero, idade, tabagismo, álcool.. 
 
EVOLUÇÃO 
Quando o parasita entra em contato com o hospedeiro humano é determinada “pcm infecção” que pode: 
regredir espontaneamente, evoluir para pcm doença ou permanecer em latência. 
Determinantes: fungo (virulência, tamanho do inóculo) e hospedeiro (status imunitário, estado nutricional, alcoolismo, 
tabagismo, confecção, drogas imunossupressoras). 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
PCM-infecção: pacientes com reação intradérmica positiva ou raio x com lesões cicatriciais no pulmão 
PCM-doença: forma aguda subaguda (1- tipo juvenil) ou crônica (2- adulto). 
1. Geralmente não há acometimento pulmonar, apresenta febre, perda de peso, linfadenomegalia, manifestações 
digestivas, hepatoesplenomegalia, envolvimento osteoarticular e lesões cutâneas devido ao enfartamento de 
linfonodos. 
a. Menos frequente, curso rápido, afeta baço, fígado, gânglios linfáticos e medula óssea. 
2. Envolvimento pulmonar, com progressão lenta, diagnóstico tardio, lesões frequentes na pele ao redor da boca e 
nariz, laringe e mucosa labial. 
a. Unifocal: 1 órgão (pulmão - tosse, dispneia progressiva, emagrecimento, astenia). 
b. Multifocal: lesões cutâneas e/ou mucosas e comprometimento pulmonar. 
i. Lesões na cavidade oral: granulações finas e pontilhado hemorrágico. 
ii. Lesões cutâneas: lesões ulceradas, infiltrativas, verrucosas. 
3. Forma residual ou sequelar: não tem doença em atividade, ocorre de acordo com o período de tratamento e tipo 
de acometimento, é resultado da reparação cicatricial da lesão após tratamento com alterações anatômicas e 
funcionais. 
a. Microstomia (encurtamento da boca): dificuldade na fala, alimentos e higienização. 
b. Estreitamento laríngeo, insuficiência renal e da adrenal (doença de Addison). 
DIAGNÓSTICO: 
Exame de microscopia direta (brotamentos múltiplos em forma de MM), HP, sorodiagnóstico e cultura. 
 
TRATAMENTO: 
Azólicos: itraconazol, cetoconazol e fluconazol. 
Anfotericina B (graves ou refratárias) 
 
CRIPTOCOCOSE 
Fungos primários com hifas mais largas, sem septos e com angulação de 90°. 
GLOMEROMYCOTA: 
CG: hifas asseptadas, estruturas reprodutivas (esporos), se alimentam de matéria orgânica em decomposição. 
MUCORMICOSES: 
Infecções causadas por fungos mucorales que são oportunistas. 
- Imunocomprometidos (neutropênicos- neutrófilos fagocitam hifas), diabéticos (acidose). 
Agente etiológico: ubíquos (clima quente e úmido), saprófitas e matéria orgânica em decomposição. 
Modo de transmissão: inalação dos esporos, implantação traumática, ingestão de alimentos contaminados, 
contaminação de feridas operatórias. 
ETIOPATOGÊNESE: termotolerantes, esporos dormentes suportam extremos de temperatura, predileção por indivíduos 
cetoácidos. 
- Cetoacidose: pH ácido leva à liberação e Fe no meio, fungos possuem sideróforos que captam o Fe e facilita seu 
crescimento. 
- Diminuição de neutrófilo: responsável por fagocitar esse m-o. 
CONDIÇÕES DE RISCO/PATOGENIA: 
Diabetes mellitus descontrolada/cetoacidose estimulam o desenvolvimento dos mucorales devido ao pH ácido e [glicose] 
elevada. 
- Soro do paciente sadio inibe o desenvolvimento de mucorales pelo fator sérico fungistático, já o soro do paciente 
diabético diminui a atividade fungistática pelo pH está ácido. 
Doenças hematológicas malignas: falha na defesa imunológica - neutropenia. 
Insuficiência renal, imunossupressão, transplante de órgãos, traumas, queimaduras, corticóides, antibióticos de amplo 
espectro. 
Infecção TGI: desnutrição, úlceras gástricas e intestinais e diabetes. 
RINOCEREBRAL: 
Da cavidade oral, faringe e seios paranasais se estende por contiguidade por vasos e nn. para nariz, olhos, cérebro e 
meninges. 
Sintomas: obstrução nasal, descarga nasal sanguinolenta e odor, dor e tumefação facial ou cefaléia, distúrbios visuais e 
drenagem de material necrótico. 
Sinusite, celulite pré orbitária e abscesso cerebral. 
Seio maxilar: aumento de volume intra oral do rebordo alveolar superior ou palato, úlcera do palato pode evoluir ficando 
enegrecida e necrótica, destruição tecidual maciça. 
- RG: opacidade dos seios associadas ao apagamento das paredes ósseas sinusais. 
MUCORMICOSE CUTÂNEA: 
Afeta imunocompetentes ou comprometidos. 
Trauma com lesão preexistente com por material hospitalar contaminado, queimadura, cateter. 
Resposta inflamatória purulenta, abscesso, edema, necrose tecidual 
Disseminação por vasos linfáticos e sanguíneos, extensão do tecido ósseo. 
 
MUCORMICOSE PULMONAR 
Em neutropênicos 
Quadro clínico: lesões nodulares, envolvimento lobular, lesões cavitárias. Sem sinais específicos. 
Bronquite ou pneumonia: tosse com expectoração, dispneia, febre e dor torácica. 
 
TRATAMENTOS: controle da doença base, cirurgia e remoção mecânica dos focos de necrose, antifúngicos 
(anfotericina B). 
 
DIAGNÓSTICO: imagem, pesquisa direta em fluido, HP (define a doença mas não o agente, com hifas hialina, largas e 
ramificação em ângulo de 90°, cenocíticas), cultura. 
 
CRYPTOCOCCUS SPP 
Fungo de levedura, com cápsula de mucopolissacarídeo (principal fator de virulência). 
Não é dimórfico. 
Cápsula é o fator de virulência e tem como principal constituinte o GXM. 
- Aumenta de tamanho dificultando a fagocitose (CO2, pH alcalino e íons Fe), evade ou retarda a resposta imune, 
resistência a antifúngicos. 
- Leveduras esféricas, globosas que se dividem por brotamento. 
- Outros FV: produção de melanina, crescimento a 37°C, proteases, lipases e superóxido dismutases, biofilme. 
Habitat e fonte de infecção: fezes de aves (pombo) e solo. 
Transmissão: inalação, transplante de órgãos, inoculação traumática, via oral (pH ácido e lisozima inativam). 
- Não faz parte da microbiota humana. 
C. Gatti: regiões tropicais e subtropicais, causa doença em imunocompetentes (patogênico). 
- Mais virulento, atrasa mais a RI. 
C. neoformans: doença em imunocomprometidos (oportunista). 
Transmissão: inalado > alvéolo > m0 fagocitam > disseminação por vias linfáticas ou hematogênicas. 
Cavalo de tróia: se aproveitam dos monócitos para atravessar do sangue para o alvéolo. 
 
Manifestações clínicas: pode desenvolver pneumonia, lesões cutâneas, meningoencefalite ou disseminar para meninge, 
pele e osso. 
 
Meningoencefalite: ocorre isolada com com acometimento pulmonar. 
- Imunodeprimidos mais sintomáticos (evidente) que imunocompetentes. 
- Criptococomas: massas fúngicas que se desenvolvemno cérebro em forma de abscesso. 
Comprometimento pulmonar: evolução assintomática ou com tosse, febre, hemoptise, sudorese noturna, perda de peso. 
Lesões orais: relativamente raras, com úlceras crateriformes que não cicatrizam e macias a palpação, placas 
eritematosas papilares friáveis, pode disseminar para tecidos de glândulas salivares. 
Diagnóstico: pesquisa direta, cultura, biópsia, HP. 
Tratamento: depende do sítio de infecção e imunidade. 
- Formulações de anfotericina B (boa absorção no SNC) 
- Meningoencefalite: anfotericina B, fluconazol, itraconazol.

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