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Regras de Segurança no Laboratório de Cinesiologia

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Roteiros 
Cinesiologia
Manual de Estágio
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:
1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre 
próximo a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado, de 
forma a não se perder durante a execução.
2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do 
professor.
3. Observe a localização do material e dos equipamentos de emergência (chuveiro, 
lava-olhos etc.). 
4. Não trabalhe com sandálias, chinelos, sapatos abertos e com salto no laboratório.
5. Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar as aulas práticas laboratoriais. 
6. Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios. 
7. Utilizar avental branco, com mangas longas e abotoado. 
8. Utilizar vestimenta confortável para execução da prática. 
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Cinesiologia
Título da Aula: Membro superior
AULA 1
ROTEIRO 1
Complexo articular do ombro
O complexo do ombro é formado pelos ossos: úmero, escápula, clavícula e esterno; 
e compreende cinco articulações: glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular, 
escapulotorácica e subdeltoideana. A partir da posição anatômica é possível movimentar 
a articulação do ombro ao redor dos três eixos de movimento: medial-lateral, 
anteroposterior e longitudinal; o que caracteriza a articulação como triaxial ou com três 
graus de liberdade. 
O movimento de flexão apresenta amplitude de 180º, já o movimento de extensão 
apresenta amplitude de, aproximadamente, 50º. O movimento de abdução tem amplitude 
de 180º e a adução pode ocorrer com o braço à frente do corpo, com amplitude de, 
aproximadamente, 30º ou ocorrer com o braço atrás do corpo, situação na qual a amplitude 
é muito pequena. A amplitude de rotação externa é de 80º e a de rotação interna alcança 
95º, quando passamos o braço atrás do corpo.
Complexo articular do cotovelo e do antebraço
A articulação do cotovelo é formada por três ossos: úmero, rádio e ulna. Juntos, esses 
ossos formam duas articulações: a articulação umerorradial e a articulação umeroulnar. 
Elas permitem os movimentos de flexão e extensão, que ocorrem no plano sagital e ao 
redor do eixo medial-lateral. Por permitirem movimento somente ao redor de um eixo de 
rotação, são consideradas uniaxiais (ou monoaxiais).
Manual de Estágio
A articulação do antebraço é formada por dois ossos: o rádio e a ulna. Juntos, esses 
ossos formam duas articulações: a articulação radioulnar proximal e a radioulnar distal. Os 
movimentos existentes nessa região são os de pronação e de supinação.
A flexão do cotovelo tem amplitude ativa de 145º, já a extensão tem amplitude de 0º. 
O movimento de pronação (palma da mão voltada para baixo) tem amplitude de 85º e o 
movimento de supinação (palma da mão voltada para cima) tem amplitude de 85º. 
Complexo articular do punho e da mão
Os ossos envolvidos na articulação do punho são o rádio e os ossos do carpo. Na fileira 
proximal do carpo estão os ossos escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme; e na fileira 
distal estão localizados: trapézio, trapezoide, capitato e hamato. A ulna não se articula 
diretamente aos ossos do carpo. Existem duas articulações principais no punho: a articulação 
radiocarpal e a articulação mediocarpal. Também existe a articulação intercarpal, que 
permite união entre os ossos do carpo.
O esqueleto ósseo da mão é formado por cinco ossos dos metacarpos, cinco falanges 
proximais, quatro falanges médias e cinco falanges distais. Com exceção do polegar, 
que apresenta somente duas falanges, os demais dedos apresentam metacarpo, falange 
proximal, falange média e falange distal. As articulações existentes são as carpometacarpais, 
as metacarpofalângicas e as interfalângicas proximais e distais.
Os movimentos existentes no punho são o de flexão e extensão, com amplitude de 85º 
cada; e abdução e adução, com amplitudes de 15º e 45º, respectivamente.
Agora é a sua vez!
Serviço Social
1. Realizar as atividades em duplas.
2. Utilizando o Atlas de Anatomia e os modelos anatômicos sintéticos, localizar as 
seguintes proeminências ósseas palpáveis no seu parceiro (usar roupa apropriada para 
possibilitar a exposição dos membros superiores e da cintura escapular).
a. Escápula: acrômio, espinha da escápula, processo coracoide, fossa supraespinal, 
fossa infraespinal, ângulo superior, ângulo inferior, bordo medial e bordo lateral;
b. Úmero: tubérculo maior, tubérculo menor, sulco intertubercular, tuberosidade 
deltoidea, diáfise, capítulo, tróclea, fossa olecraniana, epicôndilo medial, epicôndilo 
lateral, crista supracondilar medial e crista supracondilar lateral;
c. Esterno: manúbrio, corpo e processo xifoide;
d. Clavícula: superfícies articulares das extremidades esternal e acromial;
e. Ulna: diáfise, processo do olecrano, cabeça e processo estiloide;
f. Rádio: cabeça, colo, diáfise, tubérculo de Lister e processo estiloide; 
g. Mão: oito ossos carpais, diáfises dos metacarpos, cabeças dos metacarpos 
e falanges.
3. Localizar as articulações esternoclavicular, acromioclavicular, glenoumeral, 
umeroulnar, umerorradial, radioulnar proximal, radioulnar distal, radiocarpal, 
metacarpofalangeana, interfalangeana proximal e interfalangeana distal; realizando todos 
os movimentos possíveis nas amplitudes normais, relacionando com os respectivos planos 
e eixos anatômicos.
Manual de Estágio
4. Com seu parceiro em decúbito ventral, realizar passivamente os movimentos da 
escápula sobre o gradil costal nas amplitudes normais de elevação, depressão, prostração, 
retração, rotação para cima e rotação para baixo.
5. Determinar os músculos que realizam os seguintes movimentos:
a. Flexão de ombro;
b. Extensão de ombro;
c. Abdução de ombro;
d. Adução de ombro;
e. Rotação medial de ombro;
f. Rotação lateral de ombro;
g. Elevação da cintura escapular;
h. Depressão da cintura escapular;
i. Protração da cintura escapular;
j. Retração da cintura escapular;
k. Rotação para cima da escápula;
l. Rotação para baixo da escápula;
m. Flexão de cotovelo;
n. Extensão de cotovelo;
o. Pronação do antebraço;
p. Supinação do antebraço;
Serviço Social
q. Flexão de punho;
r. Extensão de punho;
s. Desvio ulnar de punho;
t. Desvio lateral de punho.
6. Palpar e obter contrações isoladas dos seguintes músculos:
a. Serrátil anterior;
b. Trapézio (superior, médio e inferior);
c. Romboides;
d. Peitoral menor;
e. Deltoide (anterior, médio e posterior);
f. Supraespinal;
g. Infraespinal;
h. Redondo menor;
i. Redondo maior;
j. Bíceps braquial;
k. Tríceps braquial;
l. Coracobraquial;
m. Peitoral maior;
n. Latíssimo do dorso;
o. Braquial;
Manual de Estágio
p. Braquiorradial;
q. Pronador redondo;
r. Supinador;
s. Flexores do punho (flexor ulnar do carpo, flexor radial do carpo, flexor 
superficial dos dedos e flexor profundo dos dedos);
t. Extensores do punho (extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do 
carpo, extensor ulnar do carpo e extensor dos dedos).
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Cinesiologia
Título da Aula: Membro inferior
AULA 2
ROTEIRO 1
Complexo articular do quadril
A articulação do quadril é formada pelos ossos fêmur e ilíaco, sendo que esse é formado 
pela junção de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis. A partir da posição anatômica é possível 
movimentar a articulação do quadril ao redor dos três eixos de movimento – medial-
lateral, anteroposterior e longitudinal –, caracterizando a articulação como triaxial ou com 
três graus de liberdade.
A maior mobilidade de flexão do quadril ocorre com o joelho flexionado e é de 120º; já 
para a extensão, a maior mobilidade ocorre quando associada à extensão do joelho e sua 
amplitude é de 20º.
A amplitude de abdução é de 30º e, no caso da adução, essa deve ser associada à flexão 
ou à extensão do quadril porque na posição anatômica existe o contatodos membros 
inferiores entre si e sua amplitude máxima será de 30º.
O movimento de rotação lateral do quadril ocorre quando o trocânter maior do fêmur 
é dirigido para trás, atingindo uma amplitude de 60º; já a rotação medial ocorre quando o 
trocânter maior do fêmur é dirigido para frente com uma amplitude de 30º.
Complexo articular do joelho
A articulação do joelho é formada pelos ossos: fêmur, tíbia e patela que se articulam, 
formando duas articulações: femorotibial e patelofemoral. O joelho realiza os movimentos 
de flexão e extensão no plano sagital ao redor do eixo medial-lateral. As rotações medial 
Manual de Estágio
e lateral ocorrem no plano transversal e ao redor do eixo longitudinal somente quando o 
joelho está flexionado.
O movimento de flexão apresenta amplitude de 130º a 140º. Sua amplitude reduz para 
120º se o quadril estiver estendido devido ao aumento da tensão do músculo reto femoral 
e diminuição da ação dos isquiotibiais já encurtados pela extensão do quadril. Na posição 
ortostática, o joelho se encontra estendido, porém é considerado normal uma hiperextensão 
de até 10º. O movimento de rotação medial apresenta amplitude de 30º e a rotação lateral 
é de 40º.
Complexo articular do tornozelo e do pé
O tornozelo é formado por: tíbia, fíbula e tálus; enquanto o pé é formado pelos ossos do 
tarso, dos metatarsos e das falanges.
O tarso é formado pelos seguintes ossos: tálus, calcâneo, navicular, cuboide, cuneiforme 
medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral. O metatarso é formado por cinco ossos 
numerados de I a V de medial para lateral. O primeiro dedo chamado de hálux apresenta 
duas falanges: proximal e distal; já do II ao V dedo observamos três falanges: proximal, 
intermédia e distal. 
Além de duas articulações localizadas na perna, tibiofibular proximal e tibiofibular distal, 
o tornozelo apresenta a articulação talocrural. 
O retropé apresenta a articulação subtalar também chamada de talocalcânea 
que é formada pelos ossos tálus e calcâneo. No mediopé, observamos a articulação 
transversa do tarso, também conhecida como mediotarsal ou de Chopart, formada pelas 
articulações talonavicular e calcaneocuboide; articulação intertársica distal, formada pelas 
articulações cuneonavicular, cuboideonavicular e complexo articular intercuneiforme e 
cuneocuboidea. O antepé é formado pelas articulações tarsometatársicas, intermetatársicas, 
Serviço Social
metatarsofalangeanas e interfalangeanas. Cada dedo do pé apresenta três falanges 
(proximal, média e distal), portanto, duas articulações interfalangenas (proximal e distal); 
já o primeiro dedo (hálux) apresenta duas falanges (proximal e distal) e, portanto, somente 
uma articulação interfalangeana.
A articulação do tornozelo realiza os movimentos de dorsiflexão, com amplitude de 
movimento de 20º a 30º; e flexão plantar, com amplitude entre 30º e 50º.
O movimento de eversão do pé ocorre quando a planta do pé se dirige para fora e 
o movimento de inversão ocorre quando esta se dirige para dentro. Ambos ocorrem 
principalmente na articulação subtalar com pequenas participações das articulações do 
mediopé e do antepé. A mobilidade de inversão é quase o dobro da eversão.
Agora é a sua vez!
1. Realizar as atividades em duplas.
2. Utilizando o Atlas de Anatomia e os modelos anatômicos sintéticos, localizar as 
seguintes proeminências ósseas palpáveis no seu parceiro (usar roupa apropriada para 
possibilitar a exposição dos membros inferiores e da cintura pélvica).
a. Pelve: crista do ílio, espinha ilíaca anteroposterior, espinha ilíaca-póstero-
superior, tuberosidade do ísquio e sínfise púbica;
b. Fêmur: trocânter maior, côndilo femoral medial, côndilo femoral lateral, 
epicôndilo femoral medial, epicôndilo femoral lateral e linha articular tibiofemoral;
c. Tíbia: tuberosidade da tíbia, ligamento colateral medial e maléolo medial;
d. Fíbula: cabeça, ligamento colateral lateral e maléolo lateral;
Manual de Estágio
e. Patela;
f. Tálus: sustentáculo e tubérculo medial;
g. Navicular: tuberosidade; 
h. Cuboide;
i. Cuneiformes (medial, intermédio e lateral);
j. Metatarsos;
k. Tuberosidade do V metatarso;
l. Falanges proximal e distal.
3. Localizar as articulações do quadril, pelve, femorotibial, patelofemoral, tibiofibular 
proximal, tibiofibular distal, talocrural, metatarsofalangeana, interfalangeana proximal e 
interfalangeana distal; realizando todos os movimentos possíveis, relacionando com os 
respectivos planos e eixos anatômicos.
4. Determinar os músculos que realizam os seguintes movimentos:
a. Flexão de quadril;
b. Extensão de quadril;
c. Abdução de quadril;
d. Adução de quadril;
e. Rotação medial de quadril;
f. Rotação lateral de quadril;
g. Anteversão da pelve;
Serviço Social
h. Retroversão da pelve;
i. Inclinação da pelve;
j. Rotação da pelve;
k. Flexão de joelho;
l. Extensão de joelho;
m. Rotação medial de joelho;
n. Rotação lateral de joelho;
o. Dorsiflexão de tornozelo;
p. Flexão plantar de tornozelo;
q. Inversão do pé;
r. Eversão do pé.
5. Palpar e obter contrações isoladas dos seguintes músculos:
a. Iliopsoas;
b. Glúteo máximo;
c. Glúteo médio;
d. Isquiotibiais;
e. Tensor da fáscia lata;
f. Reto femoral;
g. Adutores de quadril;
h. Rotadores externos de quadril;
Manual de Estágio
i. Quadríceps femoral;
j. Gastrocnêmio;
k. Sóleo;
l. Fibular longo e fibular curto;
m. Tibial posterior;
n. Flexor longo dos dedos;
o. Flexor longo do hálux;
p. Tibial anterior;
q. Extensor longo do hálux;
r. Extensor longo dos dedos.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Cinesiologia
Título da Aula: Coluna vertebral
AULA 3
ROTEIRO 1
Coluna vertebral
Anatomicamente, a coluna vertebral pertence ao esqueleto axial, que é composto por: 
crânio, vértebras de todos os segmentos, costelas e esterno. Esse esqueleto axial é unido 
pelas articulações entre as costelas e o esterno e a articulação sacrilíaca, que envolve o 
sacro e o ílio.
Em sua composição, encontramos habitualmente 33 vértebras, separadas por discos 
intervertebrais justapostos (exceto em regiões específicas como a articulação atlanto-
occipital e as vértebras sacrais que são fundidas), que formam a coluna vertebral. Toda 
coluna, apoiada sobre o sacro em alinhamento vertical, forma quatro curvaturas fisiológicas, 
duas lordoses (cervical e lombar) e duas cifoses (torácica e sacral).
Os possíveis movimentos da coluna vertebral criados por somatória de pequenos 
movimentos entre vértebras adjacentes são: flexão-extensão, inclinação (flexão) lateral à 
esquerda e à direita e rotação axial. 
Cada porção vertebral possui diferentes amplitudes, em que a flexão e a extensão são 
maiores em vértebras cervicais e lombares e reduzidas em região torácica, uma vez que o 
gradil costal acaba por estabilizar as vértebras.
Inclinar o tronco para os lados é chamado de flexão lateral e ocorre no plano frontal. 
Ao comparar os segmentos vertebrais, a região torácica possui menor amplitude de flexão 
lateral de 9º, similar à articulação entre C3-C4, que realiza até 12º.
Quando analisamos a rotação, a cervical possui maior liberdade, porém, nesse caso, a 
região torácica permite maior movimento que a região lombar. 
Manual de Estágio
Agora é a sua vez!
1. Realizar as atividades em duplas.
2. Utilizando o Atlas de Anatomia e os modelos anatômicos sintéticos, localizar as 
seguintes proeminências ósseas palpáveis no seu parceiro (usar roupa apropriada para 
possibilitar a exposição da coluna vertebral).
a. Processo mastoide;
b. Osso occipital (linha nucal superior);
c. Protuberância occipital externa;
d. Côndilo da mandíbula;
e. Processo transverso do atlas;
f. Tubérculo posterior do atlas;
g. Processo espinhoso do áxis;
h. Processos transversos da terceira à sétima vértebras cervicais;
i. Processo espinhoso de C7;
j. Processos espinhosos das regiões torácica e lombar.
3. Palpar as curvaturas cervical, torácica e lombarno plano sagital em pé. Solicitar uma 
flexão anterior e uma extensão do tronco e verificar o que acontece com as curvaturas.
Serviço Social
4. Palpar os músculos abdominais durante as seguintes atividades:
a. Decúbito dorsal e elevar a cabeça;
b. Decúbito dorsal e elevar um membro inferior;
c. Tossir.
5. Palpar os músculos eretores da espinha durante as seguintes atividades:
a. Decúbito ventral e elevar o membro superior;
b. Decúbito ventral e elevar o membro inferior.
6. Determinar os músculos que realizam os seguintes movimentos:
a. Flexão do tronco;
b. Extensão do tronco;
c. Inclinação do tronco;
d. Rotação do tronco.
7. Palpar o movimento do tórax durante a respiração normal e profunda e observar o 
aumento dos diâmetros da caixa torácica.
 
Manual de Estágio
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Cinesiologia
Título da Aula: Análise cinesiológica 
de exercícios
AULA 4
ROTEIRO 1
Análise cinesiológica de exercícios
O movimento pode ser descrito como uma combinação de dois deslocamentos: rotação 
e translação. A rotação descreve uma trajetória circular ao redor de um eixo central 
localizado na articulação. A translação descreve um movimento linear em que cada ponto 
do corpo percorre trajetórias paralelas e retilíneas em uma mesma direção. O movimento 
corporal normalmente combina translação e rotação.
Os movimentos osteocinemáticos (movimentos dos ossos) são realizados nos três planos 
anatômicos que dividem a massa do corpo em três dimensões: sagital, frontal e transversal. 
O plano sagital (ou anteroposterior) divide o corpo em metades direita e esquerda. O plano 
frontal (ou coronal) divide o corpo em metades anterior e posterior. O plano transversal (ou 
horizontal) divide o corpo em metades superior e inferior.
Os exercícios resistidos são exercícios ativos nos quais uma contração muscular dinâmica 
ou estática é resistida por uma força externa (manual ou mecânica) e podem ser realizados 
de três formas: isométrica, isotônica e isocinética.
O exercício isométrico é aquele no qual o músculo se contrai, porém não existe movimento 
articular e o comprimento do músculo permanece inalterado. O exercício isotônico é aquele 
no qual existe a contração muscular juntamente com o movimento articular. Existem dois 
tipos de exercício isotônico: concêntrico e excêntrico.
O exercício isotônico concêntrico ocorre quando a força interna é maior que a força 
externa e, dessa forma, o músculo sofre um encurtamento. No exercício isotônico excêntrico, 
a força externa ultrapassa a força interna e o comprimento do músculo se torna maior.
Serviço Social
Devemos finalizar observando que os exercícios também podem ser definidos em 
relação ao tipo de cadeia cinética que ocorrem e, para tal, utilizam-se duas cadeias: aberta 
e fechada.
Os exercícios em cadeia cinética aberta envolvem movimentos nos quais o segmento 
distal da cadeia fica livre para se mover no espaço. Já na cadeia cinética fechada, os 
movimentos ocorrem sobre um segmento distal fixo ou estabilizados sobre uma superfície 
de suporte.
Agora é a sua vez!
1. Realizar as atividades em grupos de quatro alunos.
2. Considerando os conceitos estudados sobre cadeia cinética, descreva um exercício 
em cadeia aberta e outro em cadeia fechada (analisando os movimentos articulares, planos 
e eixos anatômicos, respectivos) para:
a. Membros superiores;
b. Membros inferiores;
c. Tronco.
3. Realizar a análise cinesiológica das seguintes atividades funcionais, descrevendo os 
movimentos articulares, planos anatômicos, eixos articulares, músculo ou grupo muscular 
primário responsável pelo movimento ou pela manutenção de uma posição e o tipo de 
contração que ocorre (excêntrica, concêntrica ou isométrica).
Manual de Estágio
a. Indivíduo sentado em uma cadeira de rodas e realizando elevação do corpo 
apoiado nos braços da cadeira (analisar os membros superiores);
b. Levantar uma caixa da largura dos ombros do solo e guardá-la em uma 
prateleira na altura dos ombros (analisar membros superiores e inferiores);
c. Impulsionar uma cadeira de rodas manual (analisar membros superiores);
d. Pegar um alimento com garfo em um prato à frente e levá-lo à boca (analisar 
membros superiores);
e. Subir uma escada (analisar os membros inferiores);
f. Permanecer em apoio unipodal (analisar os membros inferiores e o tronco);
g. Partindo da posição anatômica, ficar sob a ponta dos pés e retornar à posição 
anatômica (analisar membros inferiores);
h. Girar a maçaneta de uma porta (analisar os membros superiores);
i. Partindo do decúbito dorsal, realizar um exercício de ponte com apenas um 
membro inferior apoiado ao solo e retornar à posição inicial (analisar membros inferiores 
e tronco);
j. Sentar-se em uma cadeira sem braços de apoio e levantar-se dela (analisar 
membros inferiores e tronco).

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