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Historia da psicologia

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Deanne de Freitas Oliveira
�
História da Psicologia
Unidade I
� 1 – As bases filosóficas e fisiológicas da
psicologia cientifica
� O mundo psicológico entre os gregos, romanos e na Idade
Média
� O discurso da ciência moderna
� A psicologia fisiológica
�
História da Psicologia
Unidade II
� 2 – O surgimento da psicologia científica
� Wilhelm Wundt
� Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� William James e o funcionalismo norte-
americano e E. Thorndike e o Associacionismo.
�
História da Psicologia
Unidade III
� 3 – Principais sistemas psicológicos: Behaviorismo
� O Behaviorismo
� A Psicologia da Gestalt
� A Psicanálise
�
História da Psicologia
Unidade IV
� 4 – A “terceira força” em psicologia: teorias
fenomenológicas-existenciais e humanistas.
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� Teorias fenomenológicas-existenciais
� Teorias humanistas
� Desenvolvimentos atuais da Psicologia e o movimento
cognitivista
�
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
� BOCK, ANA MERCÊS BAHIA. Uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª. ED. SÃO 
Paulo: Saraiva, 2008.
� FIGUEIREDO, LUÍS CLÁUDIO. Matrizes do pensamento psicológico. 14ª. Ed.Petrópolis, 
RJ: Vozes, 2008.
� SCHULTZ, DUANE P.; SCHULTZ, SYDNEY ELLEN. História da psicologia moderna. São 
Paulo: Thompson Learning, 2007.
COMPLEMENTAR
� ANTUNES, M. A. M. A psicologia no Brasil. São Paulo: Unimarco Editora e Educ, 1999.
� FIGUEIREDO, LUÍS CLÁUDIO M. A invenção do psicológico: quatro séculos de 
subjetivação 1500 - 1900.7ª. Edição. São Paulo: Escuta: Educ., 2007. 
� HALL, C. S. & LINDZEY G. Teorias da personalidade. 4ª. Edição. Porto Alegre, Artmed, 
2000.
� HEIDEBREDER, E. Psicologias do século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1988. 
� JACÓ-VILELA, A.M., FERREIRA, A. A. L., PORTUGAL, T. (ORGS). História da Psicologia: 
rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007. 
�
P
l
a
n
o
d
e
a
u
l
a
Mês/dia
s
Conteúdo/Planejamento 
Fev
21
Diagnose da turma. Apresentação da disciplina e objetivos. Introdução ao tema. UNIDADE I – As bases
filosóficas e fisiológicas da psicologia científica
1.1 - O mundo psicológico entre os gregos, romanos e na Idade Média..
Atividade estruturada: Texto: “A evolução da ciência psicológica” pag 31 a 36 – In: Psicologias: uma
introdução ao estudo da psicologia. Bock, A. M. B; Furtado, O. e Teixeira, M. L. T. 13ª Ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
Mar 
07
1.2 - O discurso da ciência moderna.
Atividade estruturada: Texto: “A evolução da ciência psicológica” pag 37 a 40 – In: Psicologias: uma
introdução ao estudo da psicologia. Bock, A. M. B; Furtado, O. e Teixeira, M. L. T. 13ª Ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
Indicação de texto para leitura: Alma, corpo e a antiga civilização grega: as primeiras observações do
funcionamento cerebral e das atividades mentais. Psicol. Reflex. Crit. vol.24 no.4 Porto Alegre 2011
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722011000400021
Mar 
14
1.3 A Psicologia Fisiológica. Texto: Influencias fisiológicas sobre a psicologia. Pag. 56 a 74. In: História da
Psicologia Moderna. Schultz, D. P e Schultz, S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
UNIDADE II – O Surgimento da Psicologia Científica. 1.1 Wilhelm Wundt. Texto: A nova psicologia. Pag.
75 a 87 In: História da Psicologia Moderna. Schultz, D. P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
1.2 Edward Titchner e a Psicologia Estrutural. Texto: O Estruturalismo. Pag. 103 a 122. In: História da
Psicologia Moderna. Schultz, D. P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Mar
21
Semana Sócio Clinico Institucional
Mar
28
1.3 - William James e o Funcionalismo norte-americano e E. Thorndike e o Associacionismo. Texto: O
funcionalismo: desenvolvimento e fundação. Pag. 143 a 156. In: História da Psicologia Moderna. Schultz, D.
P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Texto: Edward Lee Thorndike (1874-1949) pag 218 a 222. In: História da Psicologia Moderna. Schultz, D. P e
Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Abr
04
1.3 - William James e o Funcionalismo norte-americano e E. Thorndike e o Associacionismo. Texto: O
funcionalismo: desenvolvimento e fundação. Pag. 143 a 156. In: História da Psicologia Moderna. Schultz, D.
P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Abr A1
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722011000400021
�
Mês/dias Conteúdo/Planejamento 
Abr
18
Entrega e vista de Prova. UNIDADE III – Principais Sistemas Psicológicos: Behaviorismo. 1.1 O Behaviorismo
Texto: O behaviorismo: o estudo do comportamento. Pag 45 a 58. In: Psicologias: uma introdução ao estudo da
psicologia. Bock, A. M. B; Furtado, O. e Teixeira, M. L. T. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003
Abr
25
1.2 A Psicologia da Gestalt. Texto: A gestalt: a psicologia da forma. Pag. 59 a 69 In: Psicologias: uma introdução
ao estudo da psicologia. Bock, A. M. B; Furtado, O. e Teixeira, M. L. T. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
Mai
02 
1.3 A Psicanálise. Texto: A psicanálise: Sigmund Freud. Pag. 70 a 84. In: Psicologias: uma introdução ao estudo 
da psicologia. Bock, A. M. B; Furtado, O. e Teixeira, M. L. T. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
Indicação de texto para resumo: A psicanálise: primórdios. Pag. 323 a 355. In: História da Psicologia Moderna. 
Schultz, D. P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Mai
09
UNIDADE IV – A “Terceira Força” em Psicologia: teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas.
Desenvolvimentos atuais da Psicologia. 1.1 Teorias fenomenológicas-existenciais - Texto: A fenomenologia
existencialista. Pag 326 a 335. In: A psicologia contemporânea. Foulquié. P e Deledalle, G. 4 ed. São Paulo:
Nacional, 1977.
Mai
16
1.2 Teorias humanistas. Texto: A psicologia Humanista: a terceira força. Pag. 392 a 399. In: História da 
Psicologia Moderna. Schultz, D. P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Mai
23
Luta Antimanicomial
Mai 
30 
1.3 Desenvolvimentos atuais da Psicologia e o movimento cognitivista. Texto: O movimento cognitivista. Pag. 
400 a 412. In: História da Psicologia Moderna. Schultz, D. P e Schultz, S. S. E. – 16ª Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.
Jun
06 
A 2
Jun
13
Vista de prova
Jun
20
Revisão
Jun
27
A 3
P
l
a
n
o
d
e
a
u
l
a
História da Psicologia
Estudar Psicologia é abrir a
mente, é ter a possibilidade
ímpar de desenvolver a
capacidade de compreensão
sobre o que se passa no mundo
subjetivo humano.
Subjetivo - sujeito
�
História da Psicologia
� História: do grego antigo ἱστορία, que significa pesquisa,
conhecimento advindo da investigação. É a ciência que estuda o
homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise
de processos e eventos ocorridos no passado.
� Psicologia: do grego Ψυχολογία, traduzido psykhologuía, de
ψυχή, psykhé, "psique", "alma", "mente" e λόγος, lógos, "palavra",
"razão" ou "estudo“. É a ciência que estuda o comportamento
(tudo que organismo faz) e os processos mentais (experiências
subjetivas inferidas pelo comportamento). O principal foco da
psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano, mas o
estudo do comportamento animal para fins de pesquisa e
correlação, na área da psicologia comparada, também
desempenha um papel importante (etologia).
�
�
História da Psicologia
�
História da Psicologia
Unidade I – As bases filosóficas e fisiológicas da 
psicologia cientifica
�O mundo psicológico entre os gregos, romanos
e na Idade Média
�O discurso da ciência moderna
�A psicologia fisiológica
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Bem antes... no antigo Egito, no
templo de Imhotep..
� Imohtep - (aquele que vem em
paz) 2655-2600 a.C
� identificado ao Deus da medicina
greco-romano Esculápio ou
Asclépio.
� Arquitetou a primeira pirâmide do
Egito (pirâmide de Sacara, com seis
enormes degraus que atinge
aproximadamente 62 metros.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�Imhotep escreveu textos médicos, e é
creditada a autoria do papiro de Edwin Smith, é
a única cópia de parte de um antigo livro
egípcio sobre traumada cirurgia. O mais antigo
escrito de literatura médica, e é o mais antigo
documento cirúrgico do mundo. É considerado
pelos grandes professores das ciências médicas
ocidentais como o berço do pensamento
analítico da medicina.
�Imhotep extraía os remédios das plantas.
1 - As bases filosóficas e fisiológica da
psicologia cientifica
O mundo psicológico entre os gregos, romanos e na Idade Média
� A história da psicologia do ocidente tem por volta de dois milênios,
com início entre os gregos, no período anterior a era cristã.
� A história do pensamento humano entre os gregos no período de 700
a.C. até a dominação romana, véspera da era cristã.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Partenon – Grécia, sec. V a.C.
templo da deusa grega Atena.
� Povo mais evoluído da época,
criaram as primeira cidades
(pólis), riquezas, conquista de
territórios, escravagismo,
tributos, necessidade de
soluções práticas da arquitetura,
agricultura, social que fez
avanços na física, geometria,
política até o conceito de
democracia.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�A filosofia nasce na Grécia Antiga como uma
cosmologia, onde o objeto de reflexão é a
própria natureza (phýsis), na busca por
explicações acerca do mundo natural e
baseada essencialmente em causas naturais.
� É desta forma que os primeiros filósofos se
preocuparam em observar os fenômenos de
maneira ampla, na tentativa de identificar o
princípio ordenador da natureza (arkhé) e
expressá-lo em uma linguagem Racional.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� A característica central da explicação dada pelos
primeiros filósofos é o uso da noção de
causalidade.
� Com o intuito de evitar a regressão ao infinito em
busca da explicação causal, os primeiros filósofos
postularam a existência de um elemento primordial
o qual serviria de ponto de partida para todo o
processo.
� O primeiro a formular essa noção foi Tales de Mileto
(585 a.C.), que afirmou ser a água o elemento
primordial.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�A estreita relação existente entre a
filosofia e a arte da medicina
possibilitou algumas especulações
sobre a relação entre a mente e o
corpo na Grécia Antiga.
Cérebro - Centro da Razão
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
Hipócrates de Cós
(460 – 375 a.C.)
� Pai da medicina e um dos
principais médicos da
Antiguidade. Atribui-se a
autoria da chamada
Corpus hippocraticum ou
"Coleção Hipocrática".
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Hipócrates de Cós fundamentou a sua prática e a
sua forma de compreender o organismo humano,
incluindo a personalidade na teoria dos quatro
humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis
amarela e bílis negra) que, consoante às quantidades
relativas presentes no corpo, levariam a estados de
equilíbrio (eucrasia) ou de doença e dor (discrasia).
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Sangue – do coração,
� Fleuma ou pituita – sistema respiratório,
� Bílis amarela – fígado e
� Bílis negra – baço
Cada um destes humores, diferentes qualidades:
Sangue - quente e úmido – sanguíneo – artesão/alegre
Fleuma - fria e úmida – fleumático – racional/moderado
Bílis amarela - quente e seca – bilioso ou colérico - irritadiço
Bílis negra - fria e seca – melancólico - desanimado
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�No Corpus hippocraticum, o cérebro é
apontado como a sede do julgamento,
das emoções e de todas as atividades
do intelecto, assim como a causa dos
transtornos neurológicos, tais como
espasmos, convulsões e desordem da
inteligência.
Castro, F. S. ; Landeira-Fernandez, IJ. - Alma, corpo e a antiga civilização grega: as primeiras observações do
funcionamento cerebral e das atividades mentais - Psicologia: Reflexão e Crítica - vol.24 no.4 Porto Alegre 2011
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� A medicina grega se estabelece por volta do
século V a.C., sendo possível graças à nova
perspectiva adotada pela escola liderada por
Hipócrates.
Comparativamente:
� Joannes Wierus (1515-1588) é considerado o
pai da psiquiatria.
� A medicina passa a ser reconhecida como
ciência em 1800 e a psiquiatria começa a ter
credibilidade.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Esta evolução permitiu a atenção do espírito (filosofia e
arte).
� Platão e Aristóteles – compreender o espírito
conquistador grego: a filosofia especula sobre o homem e
sua interioridade.
� Filósofos gregos: surge a primeira tentativa de
sistematizar uma psicologia.
� Psyché – alma
� Logos – razão
� Estudo da alma
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Alma ou espírito era concebido como a parte imaterial
do ser humano e envolve o pensamento, os sentimentos
de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e
a percepção.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em
definir a relação do homem com o mundo pela
percepção.
� O mundo existe porque o homem o vê...
� Idealistas – a idéia forma o mundo
� O homem vê o mundo que já existe...
� Materialistas – a matéria que forma o mundo é dada
para a percepção.
�
O mundo psicológico 
entre os gregos, romanos e 
na Idade Média
Sócrates (469-399 a.C.)
Platão (427 - 347 a.C.)
Aristóteles (384-322 a.C.)
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Sócrates (469-399 a.C.) – consistência
da psicologia.
� Limite que separa o homem dos
animais.
� Razão – permite ao homem se
sobrepor aos instintos, base da
irracionalidade.
� Razão como peculiaridade humana
ou essência humana. Teorias da
consciência surgem deste ponto
inicial e sistematização filosófica.
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Platão (427 - 347 a.C.) - discípulo de
Sócrates, buscou definir o lugar da
razão no corpo.
� A cabeça - onde se encontra a alma.
� A medula – ligação da alma com o
corpo.
� A alma era separado do corpo e tinha
que ter um ponto de ligação.
� Na morte, a matéria desaparece e a
alma fica livre para ocupar outro corpo.
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Aristóteles (384-322 a.C.) –
discípulo de Platão. Postulou
que a alma e corpo (psiqué e
Eros) não podem ser
dissociados.
� Psyché seria o principio ativo
da vida. Tudo aquilo que
cresce, se reproduz e se
alimenta possui a sua psyché
ou alma.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�Os animais, os vegetais e o homem tem alma.
�Os vegetais tem alma vegetal que define a
função de alimentação e reprodução.
�Os animais tem a alma vegetal e a alma
sensitiva que tem a função de percepção e
movimento.
�O homem teria os dois níveis de alma e mais a
alma racional, que tem a função de pensar.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Estudou as diferenças entre a razão, a percepção e as
sensações.(Da anima: considerado o primeiro tratado
de psicologia)
� 2.300 anos antes do advento da psicologia Científica,
os gregos formularam duas “teorias”
� Platônica – imortalidade da alma e a concebida
separada do corpo
� Aristotélica: mortalidade da alma e sua relação de
pertencimento ao corpo.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Grécia
� Império Romano (inicio ano 27 a. C.)
� Idade Média (do século V ao XV, com a queda do
Império Romano, em 476, e termina em 1453 com a
Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos)
� Cristianismo (vence o politeísmo de Roma pela
conversão do Imperador Constantino I no ano de 313)
� Cruzadas (1096/1270 – expedições militares sob o poder
da igreja)
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�Pouco antes da era cristã, surge o Império Romano
que dominou a Grécia, parte da Europa e OrienteMédio.
�O Império romano inicia no ano 27 a.C.
�O primeiro imperador romano foi Otávio
Augusto, seu império era caracterizado pela
forma de governo autocrático.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Hinduísmo, budismo, cristianismo, judaísmo e
islamismo são cinco das maiores religiões do mundo.
� Ao longo dos anos, esses grupos religiosos
moldaram o curso da história e tiveram uma
profunda influência sobre a trajetória da raça
humana.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Surge o cristianismo, força religiosa que ultrapassa a
política.
� Mesmo com as invasões bárbaras (400 d.C.) que
levou a desorganização econômica e quebra dos
territórios, o cristianismo sobreviveu e se fortaleceu,
tornando-se a religião primordial da Idade Média.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� A psicologia no Império Romano é vinculado ao
conhecimento religioso, pois todo poder econômico e
político era monopolizado pela Igreja Católica,
inclusive a ciência/saber.
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Santo Agostinho (354-430) –
inspirado em Platão fez uma cisão
entre alma e corpo.
� A alma não era só a sede da razão,
mas a prova de uma manifestação
divina no homem.
� A alma era imortal por ser o
elemento que liga o homem a
Deus.
� Sendo a sede do pensamento, a
Igreja passa a se preocupar
também com a sua compreensão.
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� São Tomás de Aquino (1225-1274)
viveu no período de prenúncio da
ruptura da Igreja Católica, o
aparecimento do protestantismo
(transição do capitalismo com as
Revoluções Francesa e Industrial
na Inglaterra).
� A crise econômica e social leva ao
questionamento da Igreja e dos
conhecimentos produzidos por ela.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Foi preciso encontrar novas justificativas para a relação entre Deus e
o homem. São Tomas de Aquino buscou em Aristóteles a distinção
entre essência e existência.
� Considera que o homem em sua essência busca a perfeição por meio
de sua existência.
� Introduz o ponto religioso ao afirmar que somente Deus seria capaz
de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Busca de
perfeição pelo homem seria busca de Deus.
� Encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja e
continua garantir para ela o monopólio do estudo do psiquismo.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Renascimento/Renascença/Renascentismo
(aproximadamente entre fins do séc. XIII e meados do séc.
XVII)
� Transformações radicais no mundo europeu.
� Mercantilismo descobre novas terras e enriquece.
� Do feudalismo ao capitalismo.
� A arte muda.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Leonardo da Vinci, 1478
Anunciação
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Sandro Botticelli, 1501
Nascimento de Vênus
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Michelangelo, 1513
Davi
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Maquiavel, 1513/1532
O príncipe – obra clássica política
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Copérnico, 1543 - heliocêntrico
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Galileu, 1610 – a queda dos corpos experiência da física 
moderna
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Avanços de conhecimento facilita o início da
sistematização do conhecimento científico – método
e regras básicas para a construção do conhecimento
cientifico.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� René Descartes (1596/1659), filósofo que contribui para
o avanço cientifico com a separação entre mente (alma,
espírito) e corpo.
�
O mundo psicológico entre os gregos, 
romanos e na Idade Média
� Dualismo cartesiano mente-corpo torna possível o
estudo do corpo humano morto, pois este pertencia a
Deus e era sagrado.
� O corpo foi aceito para ensino médico pelo papa
Clemente VII em 1536
Lição de anatomia do Dr. Tulp – Rembrandt: a 
dessacralização do corpo, 1632.
�
O discurso da ciência 
moderna
� Investigações empíricas – Antiguidade Clássica com
Tales de Mileto, Aristóteles etc.
� Método Científico (experiências) - Idade Média com
Bacon.
� Ciência moderna - Idade Moderna – na Revolução
cientifica entre os séculos XVI e XVII na Europa.
�
O discurso da ciência 
moderna
�Galileu Galilei (1564 – 1642) é o fundador da
ciência moderna e o teórico do método
científico e da autonomia da pesquisa
cientifica.
�Com ele a ciência busca além da essência e da
substânica das coisas, mas sim a função.
�
O discurso da ciência 
moderna
�A pergunta não é mais “O QUE É?”; mas
“COMO É?”.
�Tem-se o método claro, objetivo e
explicito: para a ciência dar resultados é
necessário geometrizar a natureza.
�Esta realidade é o que justifica o modelo
de ciência utilizada por Wundt mais a
frente.
�
O discurso da ciência 
modernaFísica
� A Revolução Científica é o limiar conveniente entre o
pensamento antigo e a física clássica.
� Nicolau Copérnico reviveu o modelo heliocêntrico do
sistema solar descrito por Aristarco de Samos. Foi
seguido pelo 1º modelo conhecido do movimento
planetário dado por Kepler no início do séc. XVII, que
propôs que os planetas seguiam órbitas elípticas, com o
Sol sendo um dos focos da elipse.
� Galileu Galilei (pai da moderna física) também fez uso
de experimentos para validar teorias físicas, um elemento
chave para o método científico.
�
O discurso da ciência 
moderna
� Química
A história da química moderna
pode ser traçada até a distinção da
química e da alquimia por Robert
Boyle no trabalho The Sceptical
Chymist (1661) e o importante
passo dado por Antoine Lavoisier
(Pai da química moderna) por meio
do reconhecimento do oxigênio e
da lei da conservação da matéria.
�
O discurso da ciência 
moderna• Isaac Newton (1642 – 1727), descobertas
durante o século XVII guiaram os estudos
da física pelos 200 anos seguintes.
� Francis Bacon (1561 - 1626), mostrou a
importância da experimentação para a
aquisição dos conhecimentos científicos.
�
O discurso da ciência 
moderna
� Louis Pasteur (1822 - 1895), primeiro cientista a
provar que seres invisíveis a olho nu
(microorganismos) são os responsáveis por muitas
doenças. Abriu caminho para o avanço da
microbiologia e da imunologia.
�
O discurso da ciência 
moderna
� O discurso da ciência moderna passa a ser a
experimentação por um método cientifico validado.
� Ciência – busca da verdade de um fenômeno.
� Investigação – busca de vestígios de um fenômeno.
�
A psicologia Fisiológica
� O papel do observador humano –
cinco décimos de segundo em
observações astronômicas.
� 1795 – Nevil Maskelyne observou
erro de intervalo entre ponto – estrela
– tempo e, isto aumentava.
� 1815 – Friedrich Wilhelm Bessel, erros
astronômicos são causados por
diferenças pessoais sem controle..
�
A psicologia Fisiológica
� A astronomia teve que levar em conta a natureza do
observador humano que podem influenciar as
observações.
� O observador humano tinha que ser considerado na
astronomia, por certo deveria ser considerado em todas as
ciências baseadas na observação.
� Locke (1632/1704) e Berkeley (1685/1753) Filósofos –
natureza subjetiva da observação, nem sempre há relação
ou correspondência exata entre o objeto e a percepção.
Bessel confirmou isso pela astronomia.
�
A psicologia Fisiológica
Isso obrigou a comunidade científica
a focar atenção no observador
humano.
Os cientistas passaram a investigar
os processos psicológicos da
sensação e da percepção pelos órgão
dos sentidos e seus mecanismos
fisiológicos.
Os primeiros fisiologistas iniciaram
o estudo da sensação, e a psicologia
estava prestes a surgir.
Homúnculo�
A psicologia Fisiológica
� A pesquisa fisiológica estimulou e
orientou a nova psicologia no final do
Século XIX.
� 1830 – fisiologia se torna uma disciplina de orientação
experimental com Johannes Muller (1801/1858).
� Teoria das energias específica dos nervos: excitação ou
estimulação de um nervo produz uma sensação
específica.
� Localizar funções no SN e delimitar mecanismos
receptores sensoriais da periferia do corpo.
�
A psicologia Fisiológica
� Marshall Hall (1790/1857)
Pioneiro na investigação do comportamento
reflexo. Vários níveis de comportamento
estão ligados a partes distintas do cérebro
e do SN.
Cérebro: movimento voluntário
Medula espinhal: movimento reflexo
Musculatura: movimento involuntário
Medula: movimento respiratório
�
A psicologia Fisiológica
� Jean Pierre Flourens (1794/1867)
� O cérebro controla os Processos Mentais
superiores (PMS), partes do
mesencéfalo controlam os reflexos
visuais e auditivos, o cerebelo a
coordenação e o bulbo raquidiano
controla as batidas do coração,
respiração e outras funções vitais.
�
A psicologia Fisiológica
Metade do Século XIX 
Introdução de duas abordagens experimentais para o
estudo do cérebro:
� Método clínico
� Estimulo elétrico
�
A psicologia Fisiológica
� Método clínico: Paul Broca (1824/1880) na França
estuda as funções mentais e sua localização
anatômica no cérebro e localiza a área motora
da fala que recebe seu nome.
�
A psicologia Fisiológica
Estimulo elétrico
� Gustav Fritsch (1838/1927)
� Exploraram o córtex cerebral com
Correntes elétricas fracas.
� Eduard Hitzig (1780/1849)
�
A psicologia Fisiológica
� Na metade do Século XIX a natureza elétrica dos
impulsos nervosos já era aceita como fato.
�
A psicologia Fisiológica
� Os sinais elétricos representam a linguagem da
mente, o meio pelo qual as células nervosas, os
blocos com os quais o cérebro é construído, se
comunicam umas com as outras a grandes
distâncias.
� 1791 – Luigi Galvani, biólogo italiano,
descobre a atividade elétrica em animais.
Demonstra que a contração dos músculos
é causada pela eletricidade produzida
pelas células musculares e não pelos
espíritos ou forças vitais como se acreditava na época.
�
A psicologia Fisiológica
� Santiago Ramon Y Cajal – (1852/1934), Espanha,
contemporâneo a Freud, demonstra a estrutura dos
neurônios em 1890, e ganha o Nobel de Medicina em
1906.
� Um axônio pode atingir
alguns metros.
� Um neurônio no cérebro
humano pode chegar a ter 40 
ramificações dendríticas.
� A confirmação conclusiva sobre a Fenda Sináptica 
so ocorre em 1955, Cajal já apontava o fato.
�
A psicologia Fisiológica
� Projeto para uma psicologia científica – 1895, de Freud, é
baseado nos achados de Cajal sobre a doutrina do
neurônio. (Kandel, 2009)
�
A psicologia Fisiológica
� Em 1936, Henry Dale e Otto Loewi ganharam o Nobel
de Fisiologia ou Medicina por terem demonstrado os
sinais enviados pelas sinapses entre os neurônios no
SNA que são transportados por transmissores químicos
específicos.
�
A psicologia Fisiológica
�Espírito mecânico domina a fisiologia e as
filosofia do século XIX.
�Os caminhos para formar o núcleo da fisiologia
no século XIX:
� materialismo,
� mecanicismo,
� empirismo,
� experimentação e
� medição.
... embasaram o modelo para a psicologia!
�
A psicologia Fisiológica
�Mapa sensorial do corpo – o cortex
somatossensorial, uma faixa do lobo parietal do
córtex cerebral, recebe as sensações táteis.
Wilder Penfield, em 1930, chamou essa mapa
transversal de homúnculo sensorial
�
A psicologia Fisiológica
� O início da fisiologia indica o tipo de técnica de
pesquisa e as descobertas que sustentavam uma
abordagem científica da investigação psicológica
da mente.
� Próximo passo: aplicar o método experimental a
mente.
� Chega-se ao momento de fazer experimentos e
quantificar o acesso para a mente, a vivência
subjetiva e mentalista da sensação.
�
A psicologia Fisiológica
�Já existia uma técnica para investigar o corpo.
�Essa mesma técnica será desenvolvida para
explorar a mente.
�A psicologia experimental está pronta para
iniciar.
�
A psicologia Fisiológica
� Os cientistas responsáveis pelas primeiras aplicações
do método experimental ao objeto de estudo da
psicologia são os alemães:
� Hermann von Helmholtz
� Ernst Weber
� Gustav Theodor Fechner
� Wilhelm Wundt
�
A psicologia Fisiológica
Hermann von Helmholtz (1821/1894)
Com a descoberta de Galvani, Helmholtz
descobre que os axônios das células nervosas
não geram eletricidade como subproduto de
sua atividade, mas como um meio de
produzir mensagens que são transportadas
ao longo de toda sua extensão.
Essas mensagem são utilizadas para enviar informação
sensorial sobre o mundo externo para a medula espinhal e o
cérebro e para transmitir os comandos do cérebro e da
medula espinhal para a ação dos músculos.
�
A psicologia Fisiológica
�Em 1859, ele capta a velocidade
com que essas mensagens
elétricas são conduzidas e
descobriu que a eletricidade
conduzida ao longo de um
axônio vivo é fundamentalmente
diferente do fluxo de energio em
um fio de cobre.
Condução nervosa, a visão colorida e a audição foi o
impacto da psicologia Sensorial (tempo de reação dos
nervos sensoriais de humanos, valorizando a Média, não
valorizando o aspecto psicológico)
�
A psicologia Fisiológica
� Ernst Weber (1795/1878)
Limiar (limite) de dois pontos para 
medir um S e a percepção pelo sujeito.
Variam no mesmo corpo do sujeito e de
um sujeito para outro na mesma parte
do corpo. 
A diferença apenas perceptível, a menor diferença entre 
pesos que podia ser detectado.
�
A psicologia Fisiológica
� Gustav Theodor Fechner (1801/1887)
A relação quantitativa entre uma
sensação mental e o corpo poderia ser
encontrada em um relação quantitativa entre uma sensação 
mental e um estimulo material.
�
A psicologia Fisiológica
n Wilhelm Wundt (1832/1920)
n Em meados do séc. XIX os métodos da
ciência natural investigavam fenômenos
mentais. Empirismo e a astrologia
acentuavam importância dos sentidos
apenas como funcionamento. A nova
ciência surge com Wundt na psicologia
como disciplina acadêmica em seu
laboratório em 1875.
n Investigou: sensação, percepção,
atenção, sentimento, reação e
associação: Princípios de psicologia
fisiológica.
�
História da Psicologia
Unidade II – O surgimento da psicologia 
científica
�Wilhelm Wundt
�Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
�William James e o funcionalismo norte-
americano e E. Thorndike e o Associacionismo.
�
2 – O surgimento da psicologia 
científica� Séc. XIX – avanço cientifico, crescimento da nova ordem
econômica (capitalismo) traz a industrialização e a
ciência deve respostas e soluções práticas no campo da
técnica.
�
2 – O surgimento da psicologia 
científica
� Feudalismo – produção para a subsistência,
principalmente na terra. Lugar social pelo nascimento,
imutável e hierarquizado. Razão submetida à fé. Social
inquestionável.
� Capitalismo – abastecimento de mercado, produção em
massa. Derrubou a nobreza e o clero de seus lugares.
Consumismo. Conhecimento independente da fé. Surge a
racionalidade para construção do conhecimento.
�
2 – O surgimento da psicologia 
científica
� Conhecimento como fruto da razão;
� Possibilidade de desvendar a natureza e suas leis
pela observação rigorosa e objetiva; método rigoroso
que não era mais aceito/estabelecido pelo dogma
religioso. A ciência (verdade de um fenômeno)
surge.
2 – O surgimento da psicologia científica
� Hegel (1770-1831) demonstra que
a história é importante para a
compreensão do homem.
� Darwin (1809-1882) Acaba com o
antropocentrismo e desperta o
mundo para o evolucionismo.
�
2 – O surgimento da psicologia 
científica� A noção de verdade conta com a ciência.
� A filosofia se adapta aos novos tempos.
� Surge o Positivismo de Auguste Comte, maior rigor científico
na construção do conhecimento da ciência humana.
�
2 – O surgimento da psicologia 
científica
� Em meados do séc. XIX surgem o problemas e temasda
psicologia, que eram estudados pela filosofia. Passa a ser
estudado também pela Fisiologia e pela Neurofisiologia.
� O Sistema Nervoso Central participa dos processos de
pensamento, percepção e sentimento.
�
2 – O surgimento da psicologia 
científica
� Filosófico
� Religioso 
� Científico
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� Alemão -1832 / 1920, filho de um pastor que viviam
em conflitos, formou-se me medicina e fixou-se me
fisiologia.
� Pensou em um psicologia experimental e
independente.
� Fundador da nova ciência da psicologia.
� 100 anos depois verificou-se erros
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
Wundt em seu laboratório
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� Sua psicologia se baseou nos métodos experimentais
das ciências naturais utilizadas pelos fisiologistas.
� Objeto de estudo da sua psicologia é a
CONSCIÊNCIA.
� Ele não concordava com a tese de que os elementos
da consciência são estáticos ligados mecanicamente
por associação.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� Consciência com capacidade auto-organizadora –
voluntarismo – volição – vontade (ato/capacidade
de desejar).
� Reconhecia o caráter básico dos elementos da
consciência – sem os elementos , nada haveria para a
mente organizar.
� Experiência imediata – sem interpretação
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� São as experiências imediatas/básicas (sem
interpretação) que formam a consciência ou os
elementos mentais que a mente organiza ativamente
ou sintetiza.
Introspecção – o método de estudo
� Ciência da experiência consciente, o método
psicológico deve envolver a observação dessa
experiência.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� Só a pessoa que vive a experiência pode
observá-la, por isso o método envolve a
introspecção (exame do próprio estado mental).
� Introspecção – baseado em Sócrates
� Controle experimental – baseado na ciência
� Introspecção na psicologia – vem da física,
relato da sensação consciente a partir de um S.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� Condições da introspecção (percepção interior):
1 – o observador deve ser capaz de determinar
quando o processo pode ser introduzido;
2 - ele deve estar em um estado de prontidão ou de
atenção concentrada
3 – deve ser possível repetir a observação várias
vezes e
4 – as condições experimentais devem ser passiveis
de variação em termos da manipulação controlada
dos estímulos.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� O relato introspectivo tratava principalmente dos
julgamentos conscientes do sujeito sobre tamanho,
intensidade, duração dos S, que eram baseados em
medidas objetivas que envolviam sofisticados
equipamentos de laboratório, como Tempo de
Reação.
� As mensurações objetivas recebiam inferências sobre
informações dos elementos e processos conscientes.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
Qual o objetivo da nova ciência?
1 – analisar os processos conscientes até chegar aos seus
elementos básicos;
2 – descobrir como esses elementos são sintetizados ou
organizados, e
3 – determinar as leis de conexões que governam a sua
organização.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
� A sensação é uma das formas elementares da 
experiência.
s Órgão sensorial
Cérebro
Considerava a mente e o corpo sistemas paralelos mas
não interatuantes. Como a mente não depende do
corpo, é possível estudá-la eficazmente em si mesmo.
?
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
Apercepção
a organização dos elementos da experiência consciente.
Experiências conscientes unificadas. A partir da síntese
dos componentes elementares da experiência é
criado algo novo.
Se vê a unidade do S e não a Cor + brilho + forma +
tamanho separadamente.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Wilhelm Wundt
Tópicos de pesquisa de Wundt em Leipzig
� Método psicofísico
� Aspectos psicológicos e fisiológicos da visão e 
audição
� Sensação e percepção
� Tempo de reação (astrônomo), cronometria da mente
com base na medida do tempo dos PM (cognição,
discriminação e vontade)
� Atenção e sentimento
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
Edward Bradford Titchener (1867/1927)
Inglês aluno de Wundt por 2 anos, alterou
os dados. Autocrático, dogmático,
vaidoso.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
Enquanto Wundt valorizava a consciência, a
organização/síntese dos PM pela percepção sendo
não mecânico, Titchner aceita o empirismo
associacionista e mecânico para abordar a estrutura
da mente/consciência.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
Descobrir a natureza da experiência da
consciência em partes separadas, sua
estrutura. Mudou o método introspectivo.
Criou o Estruturalismo, primeira escola
americana de pensamento no campo da
psicologia.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� Ressalta que o objeto de estudo da psicologia é a
consciência.
� A experiência consciente não deve confundir o PM
com o S ou com o objeto observado.
� O objeto da observação não deve ser descrito com a
linguagem cotidiana, mas sim em termos do
conteúdo consciente da experiência.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� Consciência é a soma das experiências em um dado
momento de tempo, e a mente é a soma das
experiências acumuladas ao longo da vida.
� Mente e consciência são realidades semelhantes,
mas, enquanto a consciência envolve PM que
ocorrem no momento, a mente envolve o acúmulo
total desses processos.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� Sua psicologia é pura ciência individualista, não se
preocupa com cura/tratamento de mentes enfermas
ou sociedades problemáticas.
� Seu propósito é descobrir fatos ou a estrutura da
mente, se opondo como diferente da psicologia
animal e da infância.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
O método de Estudo – Introspecção
� Todas as ciências dependem da observação da experiência 
consciente.
� Introspecção experimental sistemática (Kulpe) – relatos
detalhados, qualitativos e subjetivos das atividades
mentais do sujeito durante o ato da introspecção.
� Se opõe ao método wundtiano dos equipamentos e
medidas objetivas.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� Sensações e imagens formam a estrutura da 
consciência.
� A importância eram as partes, e não o todo na visão
de Wundt.
� A noção de mecanismo e pensamento mecanicista de
Titchner é forte no estruturalismo.
� Sujeito – máquina (visão galileniana e newtoniana)
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� Os sujeitos “maquinas” engoliam tubos até o
estômago (durante o dia) onde se colocava água
morna ou gelada para descrever sensações,
acarretava em vômitos.
� Registro de sensações no ato sexual, urinar e evacuar
dos alunos. O laboratório fica exposto como imoral.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
Os elementos da consciência
� As finalidades da psicologia:
1 – reduzir os processos conscientes aos seus componentes
mais simples ou básicos;
2 – determinar as leis mediante as quais esses elementos
se associam e
3 – conectar esses elementos às suas condições fisiológicas,
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
Propôs 3 estados elementares de consciência:
1 – sensações: os elementos básicos da percepção dos
objetos físicos do ambiente
2 – imagens: elemento de ideias, lembranças
Há: qualidade, intensidade, duração e nitidez
�
2 – O surgimento da psicologiacientífica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
3 – estados afetivos: afeto ou sentimento, elementos da
emoção, estado presente em experiências como amor, ódio
ou tristeza
Há: qualidade, intensidade e duração
� Dificuldade em lidar teoricamente com a questão do
afeto, que para Wundt, era o prazer-desprazer
�
2 – O surgimento da psicologia científica
Edward Titchner e a Psicologia Estrutural
� Inicio dos anos 20 – Psicologia Estrutural deixa
de ser adotado por Titchener e passa a abordar
como Psicologia Existencial.
� Controle da introspecção para a fenomenologia.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo 
americano e
Thorndike e o Associacionismo
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�Darwin (1809/1882) – “A origem das
espécies por meio da seleção natural”
(1859), o evolucionismo estimulou o
funcionalismo mental entre os homens
e o animais inferiores, procurou-se o
modo da mente individual e sua
diferença.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�Francis Galton (1822/1911) –
“Gênio hereditário”, 1869,
primo de Darwin, herança
mental e diferenças individuais,
eugenia.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� O principal interesse dos psicólogos funcionais era a
utilidade ou o propósito dos processos mentais para o
organismo vivo em suas permanentes tentativas de
adapta-se ao seu ambiente.
� Funcionalismo amplia nos EUA pelas características
sociais, econômicas e políticas A mentalidade da época era
evolução e atitude do funcionar.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�William James (1842/1910) –
Precursor da psicologia funcional.
�Questionado por seu interesse pela
telepatia, clarividência,
espiritualismo, comunicação com
os mortos e experiências mística.
�Aceitava fenômenos mentais e
psíquicos.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� James é contra a posição de Wundt sobre o alvo da ψ ser a
consciência e isolar seus elementos.
� James valoriza uma abordagem compatível com a nova
concepção funcional.
� O objetivo da ψ não é a descoberta dos elementos da
experiência, mas o estudo das pessoas vivas em sua
adaptação ao ambiente. A função da consciência é
orientar quanto aos fins exigidos pela sobrevivência. A
consciência é vital para as necessidades de seres
complexos em um ambiente complexo.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� Os processos mentais eram considerados atividades úteis e
funcionais de organismos vivos, em sua tentativa de se
manter adaptado ao seu mundo.
� O ser humano tem ação e
paixão, pensamento e razão.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�O intelecto opera sob as influências
fisiológicas do corpo, as crenças são
determinadas por fatores emocionais,
e a razão e a formação de conceitos são
afetadas pelos desejos e necessidades
do homem.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�Os seres humanos não são
inteiramente racionais.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� “A psicologia é a ciência da vida mental, tanto dos seus
fenômenos como de suas condições” (James, 1890, vol 1 p. 1)
� Fenômeno – objeto de estudo está presente na
experiência imediata
� Condições – importância do corpo (cérebro / mente)
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� A vida mental é uma unidade, uma experiência total que
muda. O ponto básico de sua concepção da consciência é
que esta flui como uma corrente. Fluxo de consciência.
� A consciência é cumulativa – um objeto em mais de uma 
situação.
� A mente é sensivelmente contínua, seletiva para operar a 
consciência de forma lógica 
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� A consciência tem uma utilidade biológica.
� O propósito ou função da consciência é capacitar
adaptação ao ambiente e permitir escolhas.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
Métodos da psicologia
Dificuldades e limites da introspecção.
Método experimental no campo da psicofísica, da
análise da percepção espacial e da memória, embora
não tenha usado muito.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
Método comparativo em psicologia
Funcionamento psicológico de diferentes grupos
animais crianças povos primitivos doentes mentais 
descobrir variações significativas e úteis na vida mental
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
A Teoria das Emoções
� Contribuição mais famosa de W. James 
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� Ex: Urso susto fuga
(emoção medo) (expressão corporal)
� Supunha-se que a experiência subjetiva de um
estado emocional precedesse a expressão ou ação
corporal / física.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� Ex: Urso f uga medo
(expressão corporal) (emoção medo)
� Inverteu: o despertar da resposta física precede o
surgimento da emoção ( medo, raiva, pesar, amor). O
sentimento das mudanças corporais no momento em que
elas ocorrem é a emoção
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� O funcionalismo se tornou a principal corrente da
psicologia americana.
� Mudança da estrutura para a função.
� Pesquisa sobre o comportamento animal na psicologia.
� Incorporou estudos sobre bebês, crianças, doentes
mentais.
� A psicologia funcionalista se fixa me 1930.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
Edward Lee Thorndike (1874/1949)
Importante pesquisador 
Americano no desenvolvimento da
Ψ animal.
Teoria objetiva e mecanicista da aprendizagem 
Comportamento Manifesto
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� A Ψ tem de estudar o comportamento e não
elementos mentais, consciência.
� A aprendizagem não tem termos subjetivos, mas 
sim conexões concretas entre S R
� (associação de idéias)
� Desenvolve a Lei do Efeito – 1898
� Criou uma abordagem experimental em associação
denominada Conexionismo
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� Segundo Thorndike, aprendizagem consiste na formação de ligações
(conexões) estímulo-resposta (E-R) que se originam a partir de
impulsos diretos para a ação, e não a partir da consciência ou de
ideias.
� Conexões fortalecidas - tenderão a se repetir, quando provocam
satisfação no animal (sujeito),
� Conexões enfraquecidas - tenderão a não se repetir quando
provocam desconforto no animal (sujeito).
� Esta conclusão deu origem à Lei do Efeito de Thorndike.
� O fortalecimento dessas conexões ocorre com a prática (lei do uso) e
o enfraquecimento ou esquecimento das mesmas ocorre quando a
prática sofre descontinuidade (lei do desuso). Esta conclusão deu
origem à Lei do Exercício de Thorndike.�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� O associacionismo é mais um princípio do que uma
escola, onde o comportamento aprendido é o resultado
das associações de simples sensações e ideias em
complexos mentais. Se desenvolveu como sistema a partir
do empirismo, foi fundado pelo médico David Hartley no
século XVIII. Hartley foi muito influenciado por Newton e
Locke, ele postulava a existência de ações vibratórias no
sistema nervoso, que correspondem às ideias e imagens,
onde as vibrações mais intensas seriam as sensações e as
menos intensas as ideias.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�Nas últimas décadas do século XIX a associação de
ideias foi gradualmente substituída pela associação
de estímulos e reações (respostas). Ebbinghaus foi o
primeiro psicólogo a realizar um estudo
inteiramente empírico da associação, ou
aprendizagem, ele demonstrou a possibilidade de
obtenção de resultados ordenados por meio de um
cuidadoso controle dos dados objetivos, mesmo
tratando-se de funções tão complexas e variáveis
como a aprendizagem e a memória humana.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� O conexionismo de Thorndike oferece vasta
aplicação do associacionismo aos
problemas Ψ, ele não se considerava um
sistematizador, mas funcionalista, em sua
ênfase sobre os aspectos utilitários da
psicologia. A Ψ era para ele o estudo das
conexões ou vínculos S – R.
� Para Thorndike os processos
comportamentais são quantificáveis, se
alguma coisa existe, existe em certa
quantidade, e se existe em certa quantidade
então pode ser medido.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
�O associacionismo compartilha com o
funcionalismo o método já que ambos procuram
relacionar fenômenos, procurando entre eles
relações funcionais, o associacionismo pode ser
considerado um tipo especial de funcionalismo,
onde em geral os associacionistas tendem a
limitar-se estudar a vida do organismo
individual, enquanto os funcionalistas estudam a
adaptação numa escala de tempo evolucionário.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� Abordou satisfação, contrariedade e desconforto dos
animais experimentais – termos mais mentalistas e não
tão comportamentalistas.
� Sua abordagem é de natureza mecanicista S-R.
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� Adotou medidas quantitativas de aprendizagem –
registro do nº de comportamentos errados. (tentativa e
erro)
�
�
2 – O surgimento da psicologia científica
William James e o funcionalismo americano e 
Thorndike e o Associacionismo
� 1930 reexaminou a Lei do Efeito em um amplo programa
de pesquisa com humanos.
� As investigações sobre aprendizagem humana e animal
estão entre as mais importantes da história da psicologia.
� Sua obra é um marco no Associacionismo, e o espírito
objetivo como conduziu suas pesquisas é uma relevante
contribuição para o comportamentalismo.
�
História da Psicologia
Unidade III – Principais sistemas
psicológicos
�O Behaviorismo
�A Psicologia da Gestalt
�A Psicanálise
�
Unidade III – Principais sistemas
psicológicos
Behaviorismo
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Psicologia como ramo da filosofia alma
� Psicologia científica sem alma, mensurar e observar
(mais médica que psicológica)
Após Wundt, a base da psicologia cientifica é constituída em 
três escolas
Associacionismo Estruturalismo Funcionalismo
Thorndike Titchener W. James
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Substituída no Séc. XX por novas teorias
Behaviorismo Gestalt Psicanálise
Watson Werthaimer Freud
(1913) Kohler (1900)
Kofka
(1911)
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� John Broadus Watson (1878-1958) 
Os antecedentes do movimento 
Comportamentalista influenciaram
na construção de uma nova escola
de pensamento para a psicologia.
Americano, pobre, mãe religiosa,
pai ateu, alcoólatra, violento e não fiel. O pai foge com 
outra mulher e nunca voltou, fato que o marca o resto da 
vida e, quando adulto e rico, se recursa receber o pai.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
�Descrito como delinquente, preguiçoso,
ambicioso, insubordinado, nada estudioso,
briguento e preso 2 vezes. Queria ser religioso.
Interessa-se por Ψ, sofria de ataques de ansiedade
e fobia ao escuro. Casou com uma aluna. Na
universidade, como doutor aborda a maturação
biológica e psicológica do rato branco; sua
preferência por animais.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Nada bom em introspecção, que talvez o tenha
direcionado para Ψ comportamental objetiva.
� Como chefe e professor, era obstinado, ambicioso e
extremamente dedicado, chegava a exaustão por medo de
perder o controle; mas bem visto pelos alunos.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Desejava que seu comportamentalismo fosse percebido
como prático, além do laboratório, no mundo real.
� 1918 – após a 1ª guerra mundial, fez pesquisas com bebês
humanos.
� Sua carreira na universidade acaba por ter uma caso com
sua assistente.
� Vai trabalhar em publicidade e consegue algum sucesso.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Acreditava que pessoas são como máquinas; seu
comportamento de consumo pode ser previsto e
controlado:
� Na frente de um consumidor, coloque um S emocional
fundamental ou condicional:
Medo – raiva branda – afeto – amor necessidade psicológica 
– hábito profundo
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Tornar consumidores insatisfeitos com o produtos que
tinham e gerar o desejo de novos bens.
(capitalismo/consumismo).
Pioneiro em:
Endossos por celebridades a produtos, manipulação de
motivos, emoções e necessidades humanas, recurso a
necessidades e temores básicos,
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Livro “Behaviorism” (1925/1930), descrevia seu programa
para melhoria da sociedade.
� “Psycological Care of the infant and child” (1928),
apresenta um sistema regulador e não permissivo de
criação de filhos quanto ao comportamento. (de uma frieza
afetiva!!!!)
� Seus dois filhos, um se suicidou e o outro tentou suicídio.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Sua esposa morre antes dele, não se recuperou do fato,
passa a beber e trabalhar compulsivamente.
� Quando ao final da vida é homenageado, se recusa
comparecer, pede ao filho mais velho representar, pois
tinha medo de não se controlar e chorar, o que não ficaria
bem para um apóstolo do controle do comportamento.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Métodos do comportamentalismo
� Observação, com e sem uso de instrumentos; auto
explicativo.
� Método de testes objetivos e os resultados com
tratamento de amostras de comportamento e não
de medidas de qualidade mentais.
� Método do relato verbal de coisas tangíveis, não
introspectivamente.
� Método do reflexo condicionado. (com Pavlov)
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Todo comportamento pode ser reduzido aos elementos S –
R.
� No comportamentalismo, o sujeito passa a ser observado
pelo experimentador.
� Os experimentadores estabelecem condições
experimentais e observam os sujeitos responderem a elas.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� O objeto de estudo do comportamentalismo
� O instinto
� A aprendizagem
� A emoção
� O pensamento
O objeto de estudo da psicologia tem de ser itens do
comportamento:movimentos musculares
secreções glandulares
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� A psicologia como ciência do comportamento só deve
tratar de atos passiveis de descrição objetiva em termos de
estimulo e resposta, formação de hábito ou integração de
hábito.
� Todo comportamento humano e animal pode ser descrito
dessa maneira sem o recurso a conceitos e à terminologia
mentalistas.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Mediante o estudo objetivo do comportamento, a Ψ
comportamentalista pode alcançar seu objetivo de prever
a resposta dado o estímulo, bem como de prever o
estimulo antecedente, dada a resposta. O comportamento
humano e animal pode ser eficazmente previsto, e
controlado, pela sua redução ao nível de estimulo e
resposta.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
�O comportamentalismo se ocupa do
comportamento geral do organismo total.
�Os atos mais complexos que sejam, são passíveis
de redução a respostas glandulares ou motoras de
nível inferior.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� As respostas são classificadas como:
1 – aprendidas ou não-aprendidas
leis da aprendizagem inatas
2 – explícitas ou implícitas
movimentos viscerais
manifestações observáveis secreções e impulsos
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� O comportamentalismo se ocupa do comportamento do
organismo inteiro com relação ao seu ambiente.
� Caixa Misteriosa (o cérebro) para Watson era inacessível e
ele tinha pouco interesse pelo funcionamento cortical.
� Acreditava que o comportamento envolvia o organismo
total. Não podendo se restringir ao SN.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Instinto
� Watson aceita os instintos no comportamento
inicialmente.
� Descreve 11 instintos
� 1925 – recusa o conceito de instinto, todos os
aspectos do comportamento humano que parecem
instintivos são respostas socialmente
condicionadas.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
�Com a concepção de que a aprendizagem é a chave
da compreensão do desenvolvimento do
comportamento, Watson se tornou um
ambientalista radical.
�Recusou admitir a existência de capacidades,
temperamentos ou talentos herdados de qualquer
espécie.
�Tudo era treinamento na infância
�O ambiente é fator importante.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Aprendizagem
� O adulto é apenas um produto do condicionamento
na infância.
� O condicionamento passa a ser o principal método
de pesquisa dos comportamentalistas, deixando de
lado a introspecção.
�Não reconheceu o reforço e recompensa de Pavlov.
� Aprendizagem: repetição, frequência e recentidade
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Emoção
� Emoção são somente respostas corporais a estímulos
específicos.
� Um estímulo (perigo) produz
mudanças corporais internas
e as respostas manifestas e aprendidas apropriadas.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
�A emoção é uma forma de comportamento
implícito em que as respostas internas se
evidenciam, até certo ponto, como manifestações
físicas como o rubor ou aumentos na pulsação e
na respiração.
�Alegou que as emoções podem ser entendidas
simplesmente em termos da situação objetiva de
estímulo, da resposta corporal manifesta e das
mudanças fisiológicas internas.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Propôs 3 emoções fundamentais nos bebês:
� Medo – produzido por sons fortes e falta de apoio
� Raiva – gerada pelo impedimento corporal
� Amor – gerado pelas caricias e embalos
Essas emoções não são aprendidas e todas as outras emoções
são derivações dessas três e são condicionadas
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Pensamento
� O pensamento era considerado intangível, algo
especialmente mental e sem equivalente físico.
� Watson destaca que o pensamento, como tosos
outros aspectos do funcionamento humano, tem
de ser um comportamento sensório-motor de
alguma espécie.
� O comportamento do pensamento envolve reações
ou movimentos implícitos de fala.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� O pensamento verbal pode ser reduzido a uma fala
subvocal que envolve os mesmos hábitos musculares
aprendidos para a fala manifesta.
� Pensar é falar silenciosamente para si mesmo.
� Os músculos da laringe (caixa de voz)
e língua são os pontos focais
desse comportamento implícito.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Inicialmente considerava a laringe como o órgão do
pensamento e sugeria que o pensamento é mediado
por gestos.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Neocomportamentalistas
Burrhus Frederick Skinner (1904 – 1990)
Considerou a vida um produto de reforços passados. 
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Behaviorismo Radical de Skinner (1945), por meio
da análise experimental do comportamento.
Sua base esta no
COMPORTAMENTO
OPERANTE
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Comportamento Respondente ou Reflexo
� É o comportamento usualmente chamado de não
voluntário e inclui respostar eliciadas por estímulos
antecedentes do ambiente.
� Salivação
� Contração pupilar
� Arrepio na pele
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� Esses comportamento reflexos ou respondentes são
interações S-R (ambiente-sujeito) incondicionadas,
onde os S do ambiente geram respostas no
organismo independente de aprendizagem.
� Em 1930 Skinner começou estudar o
comportamento respondente que o direcionou ao
comportamento operante.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Comportamento Operante
� Abrange um amplo leque de atividades humanas.
Este comportamento opera sobre o mundo.
R1
S R2
R3
R4
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
No caso do comportamento operante, o que propicia a
aprendizagem dos comportamentos é a ação do
organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a
satisfação de alguma necessidade, a aprendizagem esta
na relação entre uma ação e seu efeito.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� O Comportamento Operante pode ser representado R
S
� R – pressionar a barra
� S – (stimuli) estimulo reforçador, a água
� O estimulo reforçador é chamado de REFORÇO.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
� REFORÇAMENTO – toda consequência seguida de
uma resposta altera a probabilidade futura de
ocorrer essa resposta.
� Positivo: aumenta a probabilidade de resposta,
pode ser primário (agua, alimento, afeto), os
secundário (pareados) e generalizado (dinheiro).
�Negativo: aumenta a probabilidade de remoção ou
atenua, ocorre esquiva, fuga, extinção e punição.
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
Controle de estímulos
� O ambiente exerce função sobre o organismo, isso é
controle de estímulos, ou seja, o comportamento está sob
controle de estímulos.
� Discriminação: entre dois S, um propiciará a
resposta e o outro não.
� Generalização: entre S parecidos há resposta
�
Unidade III – Principais sistemas 
psicológicos Behaviorismo
�
Unidade III – Principais sistemas
psicológicos
A Psicologia da Gestalt
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
Forma ou Configuração
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
Marx Wertheimer (1880/1943)
� Wolfgang Kohler (1887/1967)
Kurt Koffka (1886/1941)
Baseados nos estudos psicofísicos que relacionados a forma e
sua percepção, construíram a base de uma teoria
eminentemente psicológica.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
�Iniciaram seus estudos pelapercepção e sensação
do movimento.
�Compreender os processos psicológicos
envolvidos na ilusão de ótica, quando o estimulo
físico é percebido pelo sujeito como uma forma
diferente da que ele tem na realidade.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� A percepção é o ponto de partida e o centro desta
teoria.
� Experimentos com percepção fez questionar o
principio do Behaviorismo (relação de causa e
efeito entre o estimulo e a resposta).
� Para a Gestalt, entre o S e a R há o processo de
percepção.
� O que o sujeito percebe e como percebe são dado s
importantes para a compreensão do
comportamento humano.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� Behaviorismo e Gestalt chamam a atenção sobre seu objeto
na psicologia: o comportamento.
� A Gestalt considera que o comportamento deriva de
aspectos mais globais, levando em consideração as
condições que alteram a percepção do estimulo. A parte
está sempre relacionada ao todo. (Teoria do isomorfismo –
unidade no universo)
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� Parte de um objeto é visto com tendência a
restauração do equilíbrio da forma,
garantindo o entendimento do que é
percebido.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
Princípios Gestaltistas da Organização Perceptiva
Apresentados por Wertheimer em 1923
Os objetos são percebidos da mesma maneira como se
percebe o movimento aparente, ou seja, como totalidades
unificadas, e não como aglomeração de sensações
individuais.
Os princípios são essencialmente leis ou regras de como se
organiza o mundo perceptivo.
Uma premissa básica de principio é que a organização
perceptiva ocorre instantaneamente sempre ao receber um
estimulo de diferente forma ou padrão.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� Parte do campo perceptivo se combinam, unindo-se para
formar estruturas que são distintas do fundo.
� A organização perceptiva é espontânea e inevitável
sempre ao perceber o mundo ao redor.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
O cérebro é um sistema dinâmico em que todos
os elementos que estejam ativos em um dado
momento interagem entre si; elementos
semelhantes ou próximos uns dos outros tendem
a se combinar e, elementos distanciados ou
diferentes não tendem a se combinar.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� Proximidade
� Continuidade
� Semelhança
� Complementação
� Simplicidade
� Figura - fundo
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� A Gestalt encontra nos fenômenos perceptivos as
condições para a compreensão do
comportamento humano. A maneira como se
percebe um determinado estimulo irá
desencadear o comportamento.
� Alguns comportamento guardam relações
estreitas com os S físicos, e outras, são
completamente diferentes do esperado por “se
entender” o ambiente de forma diferente da
realidade.
�
�
�
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� Os elementos percebidos devem ter um equilíbrio,
simetria, estabilidade e simplicidade, caso contrario,
não há boa forma.
� Qual linha é maior e menor? a ou b?
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� A busca da boa forma permite a relação figura-
fundo.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
A Psicologia da Gestalt
� O comportamento é determinado pela percepção do
estimulo e estará submetido a Lei da Boa-Forma. O
conjunto de estímulos determinantes do
comportamento é denominado meio ou meio
ambiental.
Meio geográfico Meio comportamental
físico interação sujeito e meio
condição da percepção
�
Unidade III – Principais sistemas
psicológicos
Psicanálise
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
� Análise da psiquê inconsciente
Sigismund Shlomo Freud – 1856 / 1939
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
Médico vienense, neurologista – 1881
Propôs a leitura dos processos ocultos
do psiquismo humano (fantasias,
sonhos, esquecimentos, interioridade,
atos falhos
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
� Qual a causa dos pacientes esquecerem tantos fatos
de sua vida interior e exterior?
� O esquecido é algo penoso em seu significado!
� Livre discurso das ideias do pc – vergonha,
embaraçado, desajeitado...
� Resistência
� Repressão
� Inconsciente
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
1ª Tópica do Aparelho psíquico
� 1900 – A interpretação dos sonhos
� Inconsciente
�Consciente
�Pré-consciente
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
Sexualidade Infantil
� A repressão ocorre sobre temas sexuais, principalmente
na infância
� Descoberta da sexualidade no centro da vida psíquica
infantil
� Desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo
Libido Zonas erógenas
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
� Processo de desenvolvimento psicossexual ou 
psicoafetivo em fases:
� Oral
� Anal
� Fálica
� Latência
� Genital
Édipo - Complexo de Édipo
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
Alguns conceitos importantes
� Realidade psíquica
� Funcionamento psíquico: 
Econômico - Topográfico - Dinâmico
� Pulsão: tensão e busca
� Sintoma: resultado de um conflito psíquico, encobre
um conflito, substitui a satisfação do desejo.
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
2ª Tópica do Aparelho 
Psíquico – 1923
� Id
� Ego
� Super ego
�
Unidade III – Principais sistemas psicológicos 
Psicanálise
Mecanismos de defesa (inc)
Defesa é a operação em que o ego exclui da
consciência os conteúdos indesejados e protege o
EGO.
� Recalque - supressão da realidade
� Formação reativa – atitudes exageradas opostas
� Regressão – retorno a etapas anteriores
� Projeção – joga para fora de si, no mundo
� Racionalização – argumento intelectual convincente
sobre os aspectos angustiantes.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia
�Teorias fenomenológicas-existenciais
�Teorias humanistas
�Desenvolvimentos atuais da Psicologia e o
movimento cognitivista
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
Teorias fenomenológicas-existenciais
Edmond Husserl (1859 / 1938)
Matemático
Seu encontro com
Brentano o
direciona para a
filosofia e psicologia
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
Fenomenologia
¢ Do grego phanenomonologia, estudo do que é
percebido pelos sentidos ou pela consciência
Brilhante, faísca, luz que ilumina
phaino Fresta, abertura por onde se vê
Fenótipo, o que se manifesta
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� A fenomenologia propõe um novo modo de ver a
psicologia.
� Desvincula de aspectos meramente científicos (voltados
para parâmetros que buscam enquadrar a experiência do
humano em uma racionalidade específica) a
fenomenologia contribuir com um novo olhar, que inclui
todas as experiências humanas a partir de uma ideia de
homem em relação.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� No olhar fenomenológico o homem é um ser-no-mundo.
Essa relação permite que o homem vá recriando esse
mundo e sendo recriado por ele.
� Na perspectiva fenomenológica, a psicologia vê o homem
como um ser em permanente construção. Não há lugar
para classificações patológicas que aprisionam o homem
em comportamentos e atitudes.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciaise humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
�O foco da intervenção se centra na visão do
homem como um conjunto de possibilidades que
ele próprio como sujeito vai atualizar no decorrer
da sua existência e a partir da vivência intencional
da consciência.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
�Na perspectiva fenomenológica a
psicologia vê o conhecimento
como algo decorrente de uma
vivência anterior.
�As verdades não são dadas como
prontas e acabadas e o enfoque se
dá na descrição dos fenômenos tal
como se apresentam à consciência
do sujeito.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
As psicologias
fenomenológicas existenciais
fazem parte da chamada
psicologia humanista, que
nasce em oposição à
orientação mecanicista e
reducionista da psicologia
tradicional, tendo sido
denominada de “terceira
força” em psicologia.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� Se contrapõe à concepção positivista de mundo, e àquelas
que acreditam num determinismo psíquico, vem as
psicologias fenomenológicas existenciais perguntar-se pelo
sujeito na possibilidade do vir-a-ser. Seus fundamentos
filosóficos estão calcados na fenomenologia husserliana e
no existencialismo
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� O existencialismo, outra matriz das Psicologias
fenomenológicas existenciais, trata da existência humana,
refletindo sobre ela e considerando-a em seu aspecto
particular, individual e concreto. Essa individualidade é
uma proposta do homem assumir-se totalmente, ou seja,
tornar-se senhor das suas atitudes, da sua maneira de ser,
do conhecer-se profundamente.
�
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� E isso nada mais é do que um conhecer-se na relação ao
mundo e consigo próprio, de modo que possa dar
respostas diferenciadas entre suas necessidades e as
exigências que vêm de fora.
� Para o existencialismo primeiro existimos e depois
definimos nossa essência.
� Definimos nossa essência a partir de nossos atos.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
� Atos são para os existencialistas, escolhas. Todo
ato/escolha é no sentido de confirmar ou não a condição
pré-existencial que determinou a sua inserção no mundo.
� Cada ato se confirma nas escolhas efetuadas.
� Cada escolha implica em “nadificar” outras
possibilidades.
�
Unidade IV – A “terceira força” em psicologia: 
teorias fenomenológicas-existenciais e humanistas. 
Desenvolvimentos atuais da Psicologia.
A concepção de homem traz a ideia de um sujeito e
não objeto da intervenção terapêutica.
um sujeito: (Moreira, 1994)
mundano(o homem se faz na relação que estabelece com o
mundo e os outros homens, resgatando sua historicidade),
autônomo (o arquiteto de sua própria existência, capaz de
exercer em plenitude suas potencialidades)
responsável (uma vez que o homem é aquilo que faz e
encontra-se de certa forma contingenciado por sua situação
existencial).
�
Unidade IV – A “terceira força” em 
psicologia: humanistas.
� A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando
força nos anos 60 e 70, como uma reação às ideias
psicológicas pré-existentes - o behaviorismo e a psicanálise
- embora não quisesse revisá-las ou adaptá-las, mas dar
uma nova contribuição à psicologia.
�� O movimento humanista teve forte influência dasfilosofias existenciais e da fenomenologia. As
convicções/certezas começam a ruir no séc XX, quando a
razão entra em crise na corrida armamentista, poucos
avanços tecnológicos e diminuição da desigualdade social
no mundo. O existencialismo tem o homem como ponto
de partida nos processos de reflexão e a fenomenologia, a
consciência do ser sobre algo, a investigação da
experiência consciente: o fenômeno. Com Heidegger,
filósofo fenomenológico, há um retorno à teoria do
conhecimento e das questões ontológicas. O ser e a
existência do todo passa a ser a questão central.
Unidade IV – A “terceira força” em 
psicologia: humanistas.
�
O existencialismo fenomenológico, enquanto método apreendido pelo movimento
humanista, se pauta em três questões:
� Redução fenomenológica - recurso para chegar ao fenômeno em sua essência,
considerando a totalidade e visando a incorporação de uma atitude crítica perante
o cotidiano. A concordância entre a intuição, que ocorre na imediatez da vivência,
e a significação se faz essencial para a aproximação da realidade observada. A
busca pela essência do sintoma permite recapitulação da realidade total, pois
somente ela consente o conhecimento dos fatos.
� Intencionalidade - Atribuição de sentido do fenômeno, onde a consciência e o
objeto, o sujeito e o mundo estão unificados. Quando esta fusão ocorre, a
totalidade é apreendida e a decisão torna-se um processo consciente e libertador.
O sujeito pensante e o objeto pensado tornam-se uno. A intencionalidade só surge
após a compreensão da realidade, obtida, por sua vez, pela redução
fenomenológica.
� Subjetividade e intersubjetividade - O encontro entre a própria subjetividade e a
do outro é chamado de intersubjetividade. É ela que, via pluralidade de
constituições de vários sujeitos, dá sentido ao mundo. O acoplamento entre a
intra-intersubjetividade é a única forma de efetivação de uma comunicação
verdadeira, que faculta a chegada à essência.
�� A teoria humanista tem como principais teóricos:� Abraham Maslow (1908-1970) 
� Americano, foi considerado o pai espiritual do
movimento humanista.
� Abandona o comportamentalismo, abraçado no
início de sua carreira, por passar a acreditar na
tendência inata que cada pessoa traz em si para se
tornar auto-realizadora. Este seria o nível mais alto
da existência humana, onde a realização do potencial
de cada indivíduo seria conquistada. A existência de
níveis a serem satisfeitos foi proposta por ele pela
hierarquia das necessidades. Estas necessidades
seriam inatas e deveriam obedecer a uma ordem de
saciação. A grande novidade trazida por Maslow,
para a psicologia, foi os estudo de pessoas,
consideradas por ele, saudáveis, as quais formulou
suas teorias.
Unidade IV – A “terceira força” em 
psicologia: humanistas.
�
�
� Carl Rogers (1902-1987)
Americano, teve o seu trabalho pautado no
valor do indivíduo desde o início. Diferente de
Maslow, sua visão vem do tratamento de
indivíduos emocionalmente perturbados. Rogers
trabalhou com o conceito semelhante ao da auto-realização de Maslow: a
existência de uma única motivação avassaladora que se configura na
tendência inata que cada pessoa tem de atualizar as capacidades e
potenciais do eu, a tendência atualizante. Também defendeu a ideia de
autoconceito como sendo um padrão organizado e consistente de
características percebidas em cada um desde a infância. Na medida em que
se acumulam novas experiências, este conceito pode ser reforçado ou ser
substituído por novos. Experiências infantis podem ajudar ou prejudicar a
auto-atualização, ainda que esta seja inerente ao homem, mas, de forma
alguma, não podem ser consideradas determinantes.
�
� A capacidade humana de alterar consciente e racionalmente seus
pensamentos e comportamentos indesejáveis fornece ao presente um
grande peso na formação da personalidade do indivíduo. Para ele, os
indivíduos bem ajustados psicologicamente têm autoconceitos
realistas, sendo a angústia psicológica advinda do impasse ou
desarmonia entre o autoconceito real (o que se é de fato) e o ideal para
si (o que se deseja ser). Por isso, Rogers defendia que o cliente deveria
determinar o

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