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1 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II CASO CLÍNICO Um homem de 35 anos, sadio, apresenta-se no pronto-socorro com história de diarreia há 3 dias. O paciente e sua esposa retornaram de um cruzeiro pelo Caribe e sua esposa também apresentou diarreia e no momento apresenta-se bem. Nega a presença de sangue ou muco nas fezes. Ele não está febril. Ao exame físico não apresenta icterícia e urina escura, mas suas membranas mucosas estão secas. O abdome está flácido e sem aumento de sensibilidade, apresentando ruídos hidroaéreos hiperativos. Após análise clínica, o médico recomendou hidratação, dieta alimentar e após 2 dias, o paciente não apresentou mais episódio de diarreia. - Defina diarreia. Tipos de diarreia? R: Diminuição da consistência das fezes (amolecidas ou aquosas) e aumento do número de evacuações. - Uma diarreia que permanece por até 14 dias = aguda ou autolimitada. - Uma diarreia que permanece por mais de 14 dias = persistente. - Uma diarreia que permanece por 1 mês ou mais = crônica. - Disenteria = quando há diarreia, porém, com a presença de muco e/ou sangue. DDA = doenças diarreicas agudas. - Qual tipo de patógeno está causando o quadro clínico de diarreia? Tem algum que você desconfiaria? R: Um vírus. - A maioria das diarreias agudas (DDA) são causadas por vírus, mas as mais graves são causadas por bactérias. - A maioria das diarreias relacionadas com situações socioeconômicas / saneamento básico são causadas por protozoários (por exemplo: Giardia e Entamoeba). - Em sua opinião, quem faria parte do grupo de risco, quando acometido pela diarreia? R: Crianças e idosos, principalmente. Pacientes imunodeficientes também. - Você acredita que seja realizado frequentemente exames laboratoriais para detectar o agente etiológico da diarreia? Justifique. R: Não, pois a maioria dos patógenos são conhecidos, que são os vírus e as diarreias passam sozinhas. - Em que situações é importante saber qual patógeno está causando a diarreia? R: Na diarreia não é comum a indicação de medicamentos, principalmente pelo fato de a maioria ser causada por vírus. Por esse motivo, em alguns casos, quando os sintomas são persistentes é preciso saber qual o patógeno e saber se é preciso o uso de antibióticos e qual. - O uso do antibiótico também pode piorar a diarreia, com a morte das bactérias que liberam toxinas, por isso não é muito indicado. - Como você acha que é o tratamento da diarreia? R: Principalmente hidratação. OBSERVE! - Tipos de patógenos; - Grupos alvos; - Transmissão; - Reservatórios do patógeno. 2 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II EXEMPLOS DE FATORES DESENCADEADORES DA DIARREIA - Viagens (diarreia do viajante); - Condições precárias de higiene; - Condições socioeconômicas precárias; - Mudanças de hábito (fast food); - Uso de antibióticos (pode desestruturar a microbiota – matar as “bactérias boas”, além de poder selecionar as bactérias resistentes; - Desastres naturais (furacões – por conta do alagamento, por exemplo: norovírus). - A porta de entrada dessa bactéria (assim como de todas as outras que causam doenças no sistema digestório) é oral. - pela BOCA pode entrar a bactéria ou as toxinas bacterianas → ESTÔMAGO → ENTERÓCITOS (no intestino delgado). - As bactérias que entram pela boca podem ficar somente aderidas aos enterócitos ou invadi-los e atuar dentro deles, em ambos os casos a função do enterócito ficará prejudicada. - As bactérias que entram pela boca podem produzir toxinas que vão invadir os enterócitos. - Existem também as bactérias que entram pela boca e vão causar problemas quando chegam ao estômago (por exemplo: Helicobacter pylori ou H. pylori). - Quando o que entra pela boca são as toxinas bacterianas, causa-se o que é chamado de intoxicação alimentar. - MORFOLOGIA / FATORES DE CRESCIMENTO: bacilo gram negativo / anaeróbio facultativo. - CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS: catalase positiva, lactose positiva, oxidase negativa. - FATORES DE VIRULÊNCIA: LPS, cápsula, flagelo, fímbria, intimina (adesina), invasivas, toxinas, etc. (depende do patótipo*), sistema de secreção de proteínas tipo III (conjunto de proteínas que facilita a atuação dos fatores de virulências). *Patótipo = termo utilizado para definir linhagens ou grupo de cepas que compartilham atributos de virulência. - SITOMATOLOGIA: diarreia, disenteria, colite hemorrágica (depende do patótipo). - INFORMAÇÕES ADICIONAIS: são microrganismos presentes na microbiota intestinal e são provenientes do meio externo (patogênico). CARACTERÍSTICAS GERAIS - Pertence à família Enterobacteriaceae. - Relação patógeno-hospedeiro: COMENSAL = microbiota intestinal residente – patógeno oportunista – pode causar doença (infecção endógena). PATOGÊNICA = causa doença sempre – diferentes patótipo (grupos). 3 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Uma bactéria da microbiota só é favorável quando presente no seu habitat natural e quando a sua reprodução está em equilíbrio, nessa situação elas são benéficas, ou seja, só são boas para o organismos no local certo e sem excesso. - A E. coli comensal difere evolutivamente da E. coli patogênica e pode não apresentar em seu genoma os mesmos genes que codificam os fatores de virulência presentes nos diferentes patótipos. Esses genes são provenientes de plasmídeos bacterianos ou DNA bacteriano transferido por bacteriófagos. EXEMPLOS DE PATÓTIPOS DA Escherichia coli 1) EPEC – E. coli enteropatogênica 2) EHEC/STEC – E. coli enterohemorrágica / E. coli produtora da toxina Shiga 3) ETEC – E. coli enterotoxigênica 4) EIEC – E. coli enteroinvasora 5) EAEC – E. COLI enteroagregativa EPEC – E. coli enteropatogênica - Intestino delgado (ID). - EPEC adere à mucosa intestinal, através da adesão frouxa e forma microcolônias, através da fímbria BFP (bundle forming pillus e proteína EspA. - Fímbria – fator de virulência. - EPEC adere ao enterócito através da proteína intimina (adesão íntima/forte). - Proteína intimina – fator de virulência. - Com a destruição das microvilosidades, há um rearranjo do citoesqueleto, através de proteínas bacterianas secretadas no interior da célula humana (EspB, EspD, Tir), levando à formação de pedestais (quando o formato das microvilosidades é alterado, prejudicando a função das microvilosidades). - DIARREIA AUTOLIMITADA: a destruição das microvilosidades altera a absorção das moléculas, que permanecem no lúmen exercendo efeito osmótico sobre a água (fezes amolecidas pela diminuição da absorção da água). - Pode colonizar o intestino grosso também. 4 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II EHEC – E. coli enterohemorrágica / STEC – E. coli produtora da toxina Shiga - Cólon (intestino grosso – IG) e produção da toxina Shiga. - Adesão íntima, formação de pedestais e produção de toxina. - Toxina Shiga (Stx) do tipo A/B. - Toxina A/B: subunidade B (ligação ao receptor) e subunidade A (parte tóxica responsável por clivar RNAr da célula humana / interrupção da síntese proteica) – destruição celular. - Toxina pode atingir corrente sanguínea e causar SHU. - Dose infectante: 100 bactérias (bem baixa). - A maioria causa diarreia autolimitada. - A minoria causa sangramento no IG (colite hemorrágica). - Complicação: síndrome hemolítica urêmica/SHU (rim atingido pela toxina / insuficiência renal / sangue na urina. ETEC – E. coli enterotoxigênica - Intestino delgado. - Adesão celular através de CFs (fatores de colonização– exemplo: fímbrias). - Produção de toxinas LT (termolábeis) e toxina ST (termoestáveis). - Diarreia: toxinas levam a uma sinalização que promove maior abertura dos canais de cloro (saída de Cl- e consequentemente saída de Na+ e água / acúmulo de água, Cl- e Na+ no lúmen). EIEC (E. coli enteroinvasora) - Invasão e multiplicação nas células do cólon (intestino grosso). - Adesão – fímbrias. - Invasão – proteínas bacterianas Ipa, Ics, IpgG. - Permanece no vacúolo que a englobou. - Por ação de invasinas, lisa o vacúolo, atinge o citoplasma e se multiplica. - Reorganização de actina (proteínas) forma uma espécie de cauda que propele a bactéria para a célula adjacente. - Forma uma protusão e é endocitadas pela células adjacente e o ciclo continua. Dessa maneira, invade todo o epitélio sem se expor ao meio ambiente. - Causa destruição do epitélio e infiltrado inflamatório (diarreia), disenteria (semelhante à Shigella) e colite hemorrágica. EAEC (E. coli enteroagregativa) - Agregados bacterianos na superfície das células do intestino grosso, formando biofilme (padrão agregativo). 5 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Induz o aumento da secreção de muco, formando um biofilme (diarreia persistente). - Mecanismo de patogenicidade não estão completamente esclarecidos. - Adesinas, toxinas e proteínas extracelulares. - Padrão agregativo: adesinas fimbriais, (AAF, tipo IV) e não fimbriais. - Dispersina (proteína): promove dispersão EAEC na mucosa, colaborando com o espalhamento da infecção. - Causa diarreia persistente por mais de 14 dias. SOROTIPO Typhi - Morfologia / fatores de crescimento: bacilo gram- / anaeróbio facultativo. - Características bioquímicas: catalase positiva, lactose positiva, H2S positivo e oxidase negativa. - Fatores de virulência: LPS, cápsula, flagelo, fímbria, ser intracelular facultativo (macrófagos). Sistema de secreção de proteínas tipo III – conjunto de proteínas que facilita a atuação dos fatores de virulências. - Sintomatologia: diarreia. - É um patógeno intracelular facultativo. PATOGÊNESE – SOROTIPO Typhimurium - Porta de entrada: via oral. - Estômago (dose infectante alta). - Íleo e cólon (adesão, por fímbrias, aos enterócitos ou células M, preferencialmente). - Proteínas bacterianas são secretadas para o interior da célula humana, ocorrendo rearranjo do citoesqueleto (actina), formando ruffes, contribuindo para a entrada da bactéria na célula. - A Salmonella permanece no vacúolo celular (SCV). - Por um processo de transcitose (endocitose e exocitose), a Salmonella atinge a lâmina própria e entra em contato com fagócitos. A chegada à lâmina própria também ocorre pela célula dendrítica e rompimento de junções celulares de aderência por proteínas bacterianas. - A desestabilização das junções celulares permite migração de polimorfonucleares (PMN) para o local. - A Salmonella fagocitada por macrófagos passa a residir e proliferar dentro do fagossomo – secreta proteínas bacterianas que induzem a morte celular – novos macrófagos são 6 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II recrutados, o que pode facilitar a disseminação bacteriana. - Raramente se observa infecção sistêmica, ficando a infecção restrita ao intestino. - Causa GASTROENTEROCOLITE = febre aguda inicial, cólica, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia com ou sem sangue, associada à inflamação no intestino grosso. - O trato intestinal do homem e de animais infectados constitui o principal reservatório de Salmonella, por isso, ao pôr os ovos, galinhas contaminadas podem transferir o parasito para a casca do ovo, que por sua vez é porosa e permite a penetração do agente. SOROTIPO Typhi – FEBRE TIFÓIDE - Infecção sistêmica causada exclusivamente pelo patógeno humano S. Typhi. 1 – Transmissão fecal-oral. 2 – Invasão da mucosa intestinal. 3 – Disseminação e persistência nos linfonodos, baço, fígado e medula óssea. 4 – Colonização da vesícula biliar com formação de biofilme nos cálculos biliares. - Algumas pessoas carreiam S. Typhi na vesícula biliar durante anos, liberando bactérias nas fezes. - Estudos recentes mostram que a bile induz a produção de um exopolissacarídeos (EPS) que facilita a formação de biofilme por S. Typhi nos cálculos biliares, promovendo a persistência crônica do microrganismo. - Os portadores não apresentam sintomas e são reservatórios da Salmonella, contribuindo para a propagação da doença, particularmente ente manipuladores de alimentos. 5 – reinfecção via excreção de bile. 6 – Excreção nas fezes e transmissão. - A febre tifóide é comum em crianças. - As manifestações clínicas envolvem febre prolongada, dor de cabeça, desconforto abdominal, diarreia ou constipação, danos no fígado, no baço, nos pulmões, no sistema nervoso central, etc. - O tratamento é com antibióticos por ser sistêmica e acompanhado de tratamento de suporte. - Profilaxia: vacinas – é uma proteção limitada, já que não é disponível no SUS. - Morfologia / fatores de crescimento: bacilo gram+ formador de endósporo / anaeróbio. - Características bioquímicas: não se aplica. - Fatores de virulência: adesinas e toxinas A e B (de ação local). - Sintomatologia: diarreia associada a antibióticos. - Complicação: colite pseudomembranosa. 7 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - É um microrganismo presenta na microbiota intestinal (5%) de indivíduos saudáveis e no meio ambiente. - É resistente a vários antibióticos. PATOGÊNESE - Na microbiota intestina é encontrado na forma vegetativa. - Em ambiente hospitalar (muito frequente) e na comunidade é encontrado na forma de esporos. - É resistente a vários antibióticos. - Na administração de clindamicina, por exemplo, ocorre a morte das bactérias não resistentes e os patógenos resistentes podem se proliferar a causar uma infecção. - A proliferação do C. difficile, produzindo adesinas e toxinas de ação local (íleo e cólon). - Enterotoxina: é a “toxina A”, recruta neutrófilos, estimulando a liberação de citocinas e possui efeito citopático (destrói as junções celulares que aumenta a permeabilidade da parede intestinal). - Citotoxina = é a “toxina B”, causa destruição do citoesqueleto celular, prejudicando a função celular. - Ambas as toxinas causam diarréia e podem evoluir para uma complicação de colite pseudomembranosa com diarreia abundante, cólica abdominal, febre e placa esbranquiçada no cólon. - O C. difficile não é restrito a pacientes hospitalares, pois também pode ser encontrado na comunidade. - No ambiente hospitalar é de difícil eliminação, já que se mantém na forma de esporo. - O diagnóstico é feito através da detecção de toxina ou de genes codificadores de toxinas nas fezes. - O tratamento é feito com a pausa do antibiótico errado, hidratação, prescrever metronidazol, vancomicina e, em casos mais graves, pode ser necessário o transplante de fezes. - O objetivo do transplante de fezes é regular a microbiota fecal para o combate de infecções. - Morfologia / fatores de crescimento: bacilo curvo (vibrião) gram- / anaeróbio facultativo. - Características bioquímicas: fermentador, requer sal para o crescimento. - Fatores de virulência: LPS, flagelo, TCP, fímbria (adesão à célula epitelial e participa na ativação da toxina), toxina do tipo AB que atua na hipersecreção de eletrólitos e água, neuraminidase (modifica a superfície da célula para aumentar os locais de ligação da toxina). - Sintomatologia: diarreia. 8 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatrizde Paula | @plannedmed | MAD II - Já ocorreram 7 pandemias relacionadas a essa bactéria. - É predominante em ambiente aquático. - Não resiste ao suco gástrico. PATOGÊNESE - O sorogrupo O1 O139 pode ser assintomático ou apresentar diarreia autolimitada ou diarreia grave rapidamente fatal. - Outros sorotipos causam diarreia leve. - Cólera: à medida que ocorre a perda de fluido, as fezes se tornam incolores e inodoras, livres de proteínas e com muco (fezes de “água de arroz”). - A grande perda de fluido e eletrólitos pode levar a desidratação, câimbras musculares dolorosas, acidose metabólica (por perda de bicarbonato), hipocalemia (por perda de potássio) e choque hipovolêmico, o que resulta em arritmia cardíaca e insuficiência renal. - A infecção grave pode causar a perda de até um litro de fluido por hora. Essa perda enorme normalmente auxilia na eliminação do microrganismo. - O diagnóstico é feito por microscopias direta nas fezes, detecção de anticorpos anti toxina colérica e anti lipopolissacarídeos O1 e O139 ou cultivo bacteriano seguido de testes bioquímicos. - O tratamento é feito com reposição de fluidos e eletrólitos. - Morfologia / fatores de crescimento: espirilo gram- / macroaerófilo. - Características bioquímicas: urease +, catalase + e oxidase +. - Fatores de virulência: LPS (impede a neutralização pelos anticorpos), flagelo, adesinas e urease (degrada ureia em amônia e CO2). - Sintomatologia: gastrite. - Complicações: úlcera e até câncer. - O desafio dessa bactéria é se proteger do pH ácido, por isso causa destruição da mucosa gástrica. - Causa processo inflamatório. - Provoca gastrite aguda e crônica (com infiltrado de neutrófilos). - Úlcera péptica (intenso processo inflamatório). 9 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - A gastrite crônica pode levar à substituição da mucosa gástrica normal por tecido fibroso e proliferação se epitélio do tipo intestinal, o que aumenta muito o risco de câncer. - O diagnóstico é feito através de biópsia do tecido e cultura do organismo, depuração respiratória da ureia – o paciente deglute ureia marcada radioativamente, se o teste for positivo é porque há a presença de H. pylori - , por fezes (com a pesquisa de antígenos). - O tratamento é feito com o uso de antibióticos e omeprazol. - Morfologia / fatores de crescimento: estafilococo gram+ / anaeróbio facultativo. - Características bioquímicas: catalase+, coagulase+, beta-hemolítico. - Fatores de virulência: enterotoxina termoestável. - Sintomatologia: diarreia, dor abdominal e náuseas. - É um microrganismo presente na microbiota nasal permanente e transitória, podendo ser encontrado na pele, intestino e faringe. - Alimento não refrigerado permite a proliferação bacteriana e produção de toxina. - Aquecer o alimento em uma temperatura acima de 46ºC mata a bactéria. - Aquecer o alimento em uma temperatura acima de 100ºC inativa a toxina. DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS – DDA - O diagnóstico clínico envolve anamnese, exame físico e dados epidemiológicos. - O diagnóstico laboratorial é por exame direto (pesquisa do patógeno, antígeno ou anticorpo em amostra de fezes). Suspeita diagnóstica: clínica Confirmação diagnóstica: clínica + complementar + vínculo epidemiológico. - O tratamento envolve prevenir desidratação no domicílio, tratar a desidratação por via oral em unidade de saúde, tratar desidratação grave por via endovenosa em unidade hospitalar. - No caso de disenteria é preciso reidratar e depois iniciar o tratamento com antibióticos.
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