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Aspectos Introdutórios da Auditoria Operacional pdf

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Aspectos Introdutórios da Auditoria Operacional 
 
DESCRIÇÃO 
Apresentação das bases conceituais da Estratégia e seus desdobramentos. Valor 
agregado e valor percebido pelo cliente. O controle de gestão sob a ótica de princípios 
norteadores do desempenho (4Es). A auditoria e suas particularidades. 
 
PROPÓSITO 
Compreender a conexão existente entre a Estratégia e a Auditoria, com destaque para 
a auditoria operacional, que é um dos instrumentos de controle de gestão e melhoria 
de desempenho, e sua contribuição para uma melhor visão sistêmica da organização, 
além da relevância das atividades de auditoria para a entrega de valor aos clientes de 
uma organização. 
 
Módulo 1 
Descrever a relação entre estratégia e seu desdobramento em planos organizacionais 
com as atividades de auditoria para controle de gestão 
Módulo 2 
Descrever as características da auditoria contábil e da auditoria operacional 
Módulo 3 
Identificar as principais características da auditoria operacional 
Módulo 4 
Comparar as auditorias interna e externa nas organizações 
 
INTRODUÇÃO 
Neste tema, conheceremos vários pontos que permeiam a auditoria operacional. 
Faremos, inicialmente, uma apresentação das bases conceituais da Estratégia e as 
diversas formas de planejamento (estratégico, tático e operacional), relacionando-as 
com o controle de gestão, dentro do ciclo PDCA. 
Veremos, também, a diferença entre o valor agregado e o valor percebido pelo cliente. 
Nesse contexto geral, conheceremos o conceito de governança, que direciona as ações 
de gestão e é controlada por princípios norteadores do desempenho (eficiência, eficácia, 
efetividade e economicidade). 
Para maior efetividade do controle de gestão, a auditoria se posiciona como um dos seus 
instrumentos mais relevantes, com diversas modalidades, que serão apresentadas de 
forma resumida. Dentre elas, a auditoria contábil e a auditoria operacional destacam-se 
como as mais utilizadas nas organizações. Você conhecerá essas modalidades com suas 
respectivas diferenças. 
De forma complementar, serão apresentadas as características específicas das 
auditorias operacional e de conformidade, com apresentação de pontos de confluência, 
os princípios que regem as auditorias, e as formas de realização de auditorias: por meios 
das auditorias interna, externa ou independente, com suas respectivas particularidades. 
 
MÓDULO 1 
 Descrever a relação entre Estratégia e seu desdobramento em planos organizacionais 
com as atividades de auditoria para controle de gestão. 
 
A ESTRATÉGIA DE UMA ORGANIZAÇÃO 
Apresentaremos brevemente a Estratégia da organização e sua operacionalização, para 
melhor compreensão do contexto de gestão em que se insere a Auditoria. 
 
ORIGEM DO TERMO “ESTRATÉGIA” 
Esta terminologia é proveniente da língua grega, a partir da junção dos termos stratos e 
agos, que significam multidão e chefia, respectivamente. 
 
Saiba mais 
Originalmente, estratégia era um conceito relacionado à liderança de um grupo de 
pessoas envolvidas em uma batalha, que seguiam as determinações de seu 
comandante. A partir dessa origem histórica, seu significado ampliou-se, contemplando, 
atualmente, em suas diversas abordagens, métodos ou ações planejadas e executadas 
para alcançar resultados. 
Esse conceito é usado nas organizações públicas e privadas para maior eficiência na 
aplicação de recursos e para atender aos objetivos organizacionais. 
DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIA 
A estratégia define diretrizes para formulação de iniciativas e processos organizacionais 
que contribuem para que a empresa atenda à sua missão, que é a finalidade de sua 
existência, com foco no alcance do cenário definido na visão de futuro, ou seja, aonde a 
organização quer chegar em um cenário de médio e longo prazo. 
 
Vamos contextualizar esses conceitos por meio de um exemplo prático, conforme 
observamos a figura a seguir: 
 
Figura 1 – Estratégia da Empresa Tokyo. 
 
A Estratégia dessa organização, para atender sua missão e visão, poderia comportar as 
seguintes diretrizes: 
 
Aprimoramento da cadeia de suprimentos; 
Contratações e aquisições diretas com o fornecedor de matéria-prima; 
Promoção de práticas sustentáveis; 
Operacionalização da estratégia 
 
A operacionalização da estratégia de uma organização é efetivada por meio de 
gerenciamento de projetos e processos de trabalho que entregam produtos e serviços 
aos seus clientes, conforme observamos na figura a seguir. 
 
Figura 2 – Operacionalização da estratégia. 
 
Vamos entender alguns conceitos: 
 
Projetos 
Referem-se a um conjunto de atividades interligadas entre si, com início e término 
definido, como, por exemplo, a campanha publicitária de divulgação de um novo 
perfume ou a implementação de um sistema de informação dentro da organização. 
 
Processos de trabalho 
Tratam de atividades desenvolvidas para entrega de produtos e serviços repetitivos. A 
venda de calçados em uma loja de departamentos é um exemplo de processo. Outro 
exemplo é o cadastramento de clientes de uma empresa financeira. 
 
PLANEJAMENTO E CONTROLE ORGANIZACIONAL 
O planejamento organizacional é um conjunto de atividades desenvolvidas por todos os 
membros de uma organização para que sejam alcançados seus objetivos, com maior 
eficiência na aplicação de recursos. 
A eficácia de resultados depende de um monitoramento contínuo e de ações corretivas 
para que se modifique o curso da ação em caso de falha de planejamento ou de 
execução. 
O planejamento organizacional é composto e classificado de três formas, conforme 
observamos a seguir: 
 
Figura 3 – Planejamento Organizacional. 
 
Agora, vamos entender melhor o papel de cada um dentro de uma organização: 
 
Planejamento estratégico 
O planejamento estratégico de uma organização estabelece objetivos organizacionais 
de longo prazo para atender sua missão e visão de futuro, a partir da análise de suas 
forças e fraquezas, diante das ameaças e das oportunidades que o cenário externo pode 
apresentar. Este planejamento tem como principal entrega o plano estratégico. 
 
Planejamento tático 
O planejamento tático, por sua vez, define normas, procedimentos e regras de negócios, 
que conjugadas com a alocação de recursos técnicos, materiais e financeiros, dentre 
outros, oferece condições para que seja operacionalizado o que foi definido no plano 
estratégico. Sua principal entrega é o plano tático. 
 
 
Planejamento operacional 
Por fim, o planejamento operacional trata da execução de processos organizacionais, 
com base no que foi estipulado no plano tático, contribuindo, dessa forma, para o 
alinhamento de ações às diretrizes estratégicas. Tem como entrega o plano operacional. 
O planejamento organizacional é composto de atividades do plano estratégico, do plano 
tático e plano operacional, que, por sua vez, compõem o ciclo estratégico de uma 
organização. 
Para que as atividades de planejamento e execução sejam bem-sucedidas, com entrega 
de produtos e serviços de acordo com os requisitos definidos, dentro do prazo, a 
organização deve desenvolver atividades de controle e monitoramento para que 
possíveis falhas de planejamento ou execução sejam corrigidas. 
Nesse contexto, o controle de gestão contempla a execução de atividades de controle e 
monitoramento nas três formas de planejamento apresentadas. Portanto, uma 
organização pode efetuar mudanças de rumo no nível estratégico, tático ou operacional, 
caso seja necessário. 
O conjunto de etapas compostas por atividades de planejamento, execução, 
monitoramento e ação corretiva ficou conhecido como ciclo PDCA, graças aos esforços 
de pesquisas e disseminação empreendidos por Edward Deming, pesquisador norte-
americano considerado referência na área de qualidade. Esse instrumento foi aplicado, 
inicialmente, na melhoria da qualidade de produtos, mas pode ser aplicado em todas as 
formas de planejamento organizacional.Figura 4 – Ciclo Estratégico – PDCA 
 
O ciclo estratégico, composto pelas fases de formulação do plano estratégico, 
desdobramento em gerenciamento de projetos e processos organizacionais, controle de 
gestão e ações de melhorias encontra-se representado na figura. 
 
Vamos entender essas fases: 
 
Definição da estratégia 
É a etapa em que é desenvolvido o plano estratégico da organização. 
 
Desdobramento da estratégia 
Consiste no planejamento e execução de projetos e processos organizacionais que 
estejam alinhados à estratégia. 
 
Controle de gestão 
Nesta etapa, são monitorados o planejamento e execução dos projetos e processos, 
para fins de correção de ações durante a execução. De modo complementar, a auditoria, 
de forma sistemática e permanente, avalia os resultados dos projetos e processos para 
apresentar recomendações. 
Melhorias 
Com base nas recomendações da auditoria e dos resultados alcançados, os gestores 
desenvolvem iniciativas de melhorias. 
 
VALOR AGREGADO E DESEMPENHO COM FOCO NO CLIENTE 
O planejamento organizacional tem como objetivo a entrega de produtos e serviços que 
atendam às necessidades e expectativas dos clientes. Com base nesse planejamento, a 
organização apresenta resultados com valor agregado, que podem ter valor percebido 
diferente. 
 
Quais seriam as diferenças dessas duas abordagens de valor? 
 
VALOR AGREGADO 
Este conceito remete aos gastos decorrentes de custos e despesas na linha de produção, 
benefícios oferecidos, acrescidos da margem de lucro do fornecedor de produtos e 
serviços. Dessa forma, a organização planeja estabelecer um patamar de valor agregado 
a partir do conjunto de gastos que o cliente terá para dispor daquele produto ou serviço 
que, todavia, pode não corresponder às expectativas do cliente. 
Em diversas situações, ponderamos que um produto é muito caro, isto é, não vale a 
pena pagar aquela quantia. Ou nos deparamos com um produto com preço muito abaixo 
do que esperávamos. Nas duas situações, em tese, o valor agregado pela organização 
não encontra respaldo no primeiro momento da verdade, em que o cliente vislumbra o 
produto almejado. 
 
VALOR PERCEBIDO 
O valor percebido, por sua vez, refere-se à percepção de valor do cliente. Nesta 
condição, o cliente tem a percepção de que o gasto que ele terá na aquisição daquele 
produto compensa o que se paga. Assim, temos a aplicação do conceito de valor 
percebido, que é feito pelo cliente. 
Obviamente, essa percepção de valor varia de pessoa para pessoa e depende também 
dos esforços da organização em atender seu segmento de clientes. Na busca pela maior 
lucratividade, a organização precisa ter foco no cliente, para identificar suas demandas, 
em detrimento do foco no produto, que nem sempre contribui para que o planejamento 
do valor agregado resulte em valor percebido pelo cliente. 
 
GOVERNANÇA E GESTÃO 
As organizações devem atuar de acordo com o seu plano estratégico para atender às 
necessidades e expectativas de seus clientes, em relação a produtos e serviços com valor 
agregado. Entretanto, de que forma essas organizações, públicas ou privadas, podem 
ser direcionadas de forma a atender tais demandas? 
Por meio da governança, que é uma forma de direcionar a gestão na seleção de boas 
práticas que contribuam para a entrega de valor, respeitando-se os interesses das partes 
interessadas. 
Na concepção do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2015), entidade sem 
fins lucrativos, “governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais 
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos 
entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle, e 
demais partes interessadas”. 
De forma similar, a Administração Pública, por meio do Tribunal de Contas da União, 
que é o órgão que exerce controle externo dos órgãos e empresas públicas, incorporou 
o conceito de governança na administração pública como um conjunto de “mecanismos 
de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar 
a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de 
serviços de interesse da sociedade”. 
A governança deve ser o fio condutor da gestão, por meio de ações de direcionamento, 
monitoramento e avaliação que contribuem, mediante normativas, processos e 
estruturas organizacionais para a entrega de resultados para os seus clientes. 
Diante os conceitos apresentados, quais seriam as diferenças entre governança e 
gestão? 
 
Elencamos as diferenças existentes entre esses dois conceitos no quadro a seguir: 
 
 
 
Governança Gestão 
Indica os caminhos e os instrumentos de gestão. Planeja, executa e controla a gestão. 
O que deve ser feito. Executa o que deve ser feito. 
Voltada para definição de diretrizes. Voltada para a ação. 
Ciclo PDCA (diretrizes). Ciclo PDCA (ações). 
Quadro: Diferenças entre governança e gestão. Pedro Hikaru Oishi 
 
A governança define os rumos que devem ser seguidos na gestão, que, por sua vez, 
planeja, executa, monitora e executa ações corretivas para a entrega de resultados e o 
atendimento das diretrizes definidas pela governança. 
 
GESTÃO E CONTROLE 
A gestão da organização é realizada com base nos planejamentos estratégico, tático e 
operacional, que seguem as diretrizes definidas pela governança. Nesse contexto, 
devemos recordar que o ciclo PDCA se aplica às três formas de planejamento, conforme 
figura abaixo: 
 
Figura 5 – Controle de gestão 
 
Dessa forma, a organização planeja, executa, monitora e efetua ações corretivas. O 
controle de gestão contempla as fases de monitoramento e ações corretivas para o 
alcance dos objetivos organizacionais. Ele visa assegurar que as atividades da 
organização sejam realizadas de acordo com os princípios de: 
Eficiência 
A eficiência pode ser mensurada pela relação existente entre as entregas de produtos e 
serviços, atendidos determinados requisitos de qualidade, e os recursos consumidos em 
sua produção, em determinado espaço temporal. 
 
Eficiência 
A eficiência pode ser mensurada pela relação existente entre as entregas de produtos e 
serviços, atendidos determinados requisitos de qualidade, e os recursos consumidos em 
sua produção, em determinado espaço temporal. 
 
Economicidade 
A economicidade refere-se à menor aplicação de recursos financeiros, técnicos ou 
materiais, dentre outros, na execução de uma atividade, dentro de padrões 
estabelecidos de qualidade. 
 
Efetividade 
O conceito de efetividade está relacionado com o impacto da entrega de produtos e 
serviços em cenário de médio e longo prazo. Verifica-se se os resultados alcançados 
perduram ao longo do tempo. Quanto maior o tempo de vida útil, maior a efetividade 
do resultado apresentado. 
 
O controle de gestão na organização pode ser realizado de duas formas: 
 
Monitoramento e ações corretivas durante a execução de uma atividade, de acordo com 
o ciclo PDCA (gestão); 
Avaliação do ciclo PDCA de um processo organizacional após sua execução (auditoria). 
 
A FUNÇÃO DA AUDITORIA NA ORGANIZAÇÃO 
Neste vídeo, o especialista Pedro Hikaru Oishi explicará e exemplificará a função da 
auditoria na organização. 
O ciclo PDCA apresenta uma etapa de monitoramento de atividades que pode ser feito 
nas três formas de planejamento organizacional. Nesta abordagem, a auditoria se insere 
como uma das atividades desenvolvidas para monitorar o planejamento e a execução. 
Todavia, deve-se diferenciar o monitoramento de atividades, que ocorre durante a 
execução da atividade, da função específica da auditoria, executada de forma 
concomitante ou após a execução dos processos de trabalho sem interferir diretamente 
no alcance de resultados. Essa atuação desvinculada da execução da atividade privilegia 
a segregação das funções de planejamento e execução da função de monitoramentoespecífico, proporcionado pela auditoria. 
Comentário 
Essa segregação é uma prática salutar de gestão para que determinada função não seja 
impregnada pelo viés cognitivo de outra função. Assim, quem executa não participa do 
controle e vice-versa. 
A auditoria se insere no ciclo PDCA para contribuir, de forma direta ou indireta, com o 
alcance de objetivos organizacionais, atendendo aos princípios de eficiência, eficácia, 
economicidade e efetividade. Para que sua colaboração traga melhores contribuições, 
não deve participar de atos de gestão. 
A auditoria é um processo de trabalho organizacional de avaliação sistemática das 
atividades desenvolvidas na organização para verificar se atendem ao que foi planejado. 
Sua origem etimológica é explicada por duas vertentes: audire, do latim, que remete à 
audição, e to audit, da língua inglesa, que é traduzida como “examinar”, “avaliar”. 
A auditoria tem o objetivo de aumentar o grau de confiança dos usuários nas 
demonstrações contábeis, nos relatórios financeiros e patrimoniais, atuando também 
na avaliação de conformidade e desempenho da organização. Para o desenvolvimento 
de suas atividades, atua no que é chamado de objeto da auditoria, que consiste na 
coletânea de documentos, registros financeiros, contábeis e patrimoniais que dão 
legitimidade aos atos da administração, de acordo com Franco e Marra (2011). Esse 
objeto é avaliado de acordo com critérios preestabelecidos. 
A partir desses critérios, os auditores analisam e coletam evidências que são 
encontradas para embasar a construção de suas conclusões e elaboração do relatório 
de auditoria. A identificação de evidências que sejam relevantes e confiáveis é 
denominada trabalho de asseguração, que pode ser realizado de duas formas: 
Asseguração razoável. 
Em um trabalho de asseguração razoável, o auditor analisa e aceita riscos de baixa 
probabilidade ou de baixo impacto para que não haja grande comprometimento na 
confiabilidade dos resultados. 
 
Asseguração limitada 
No trabalho de asseguração limitada, o auditor opta por aceitar um comprometimento 
maior dos resultados na confiabilidade dos mesmos, ao incorporar riscos maiores do 
que seriam aceitos no trabalho de asseguração razoável, porém aceitáveis nas condições 
específicas do trabalho de asseguração. 
A atuação dos profissionais de auditoria em trabalhos de asseguração é pautada pelas 
Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA), conforme NBC TA Estrutura Conceitual, definida 
pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 
 
As normas de asseguração encontram-se representadas na figura seguinte: 
 
Figura 6 – Normas de asseguração. 
 
MODALIDADES DE AUDITORIA 
As auditorias podem ser classificadas de diferentes formas. Contudo, apresentaremos 
uma classificação baseada na seguinte abordagem: 
 
AUDITORIA POR TIPO DE ORGANIZAÇÃO 
Auditoria governamental, auditoria privada. 
 
AUDITORIA PELA FORMA DE EXECUÇÃO 
Auditoria interna, auditoria externa. 
 
AUDITORIA PELA AMPLITUDE 
Auditoria geral, auditoria parcial. 
 
AUDITORIA POR MODALIDADE 
Auditoria contábil, auditoria financeira, auditoria operacional, auditoria de 
conformidade, auditoria tributária, auditoria de sistemas. 
 
A atuação das diversas modalidades de auditorias se insere no controle de gestão, 
juntamente com o monitoramento do gerenciamento de projetos e gerenciamento de 
processos, conforme observamos na figura a seguir. 
 
Figura 7 – Controle de gestão ‒ modalidades de auditoria. 
 
Vamos entender mais detalhadamente cada uma dessas modalidades de auditorias: 
 
MÓDULO 2 
 Descrever as características da auditoria contábil e da auditoria operacional 
 
AUDITORIA CONTÁBIL 
A auditoria contábil é uma das modalidades de auditoria apresentadas, conforme a 
figura 7, que tem o objetivo de analisar os registros contábeis decorrentes de atos e 
fatos administrativos para reduzir a probabilidade de ocorrência de fraudes e erros nos 
sistemas contábeis e financeiros. Sua atuação colabora para a identificação de falhas 
nos controles internosO foco desta modalidade deve-se à necessidade de efetuar o 
diagnóstico de uma organização quanto às questões orçamentárias, financeiras e 
patrimoniais, apresentado sob a forma de parecer, que deve ser produzido de forma 
independente. 
O trabalho desenvolvido pelos auditores deve seguir as normas definidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade e, no que couber, a legislação específica. 
Esta modalidade é conduzida, comumente, por uma equipe de auditoria formada por 
membros da organização e denominada, nesta circunstância, de auditoria interna. 
Os profissionais (auditores) que realizam esta modalidade de auditoria devem ter 
formação de nível superior em Ciências Contábeis e com registro regular no Conselho 
Regional de Contabilidade (CRC), existente em cada estado. 
 
Comentário 
O auditado pode acompanhar todo o processo de auditoria. O contador responsável por 
uma organização poderá auxiliar na disponibilização de informações requeridas. 
Todavia, deve-se ressaltar que a análise contábil precisa ser efetivada pelo auditor, que 
deve ser imparcial no exercício de suas atividades. A auditoria contábil é aplicável na 
administração pública e na iniciativa privada, com regramentos específicos. 
 
A realização dessa auditoria permite a redução de falhas e erros nos registros contábeis 
e a identificação de situações em que possam existir suspeitas de verbas mal aplicadas, 
sugerindo desvios de finalidade. De posse do resultado, o auditado pode tomar 
providências para sanar problemas, quando for o caso, ou certificar-se de sua real 
situação financeira, com respectivo desdobramento em registros contábeis legítimos. 
 
As funções contempladas pela Auditoria Contábil foram representadas na figura a 
seguir: 
 
Figura 8 ‒ Auditoria Contábil. 
 
Avaliação do patrimônio 
A avaliação das variações patrimoniais é verificada nos registros e demonstrações 
contábeis, decorrentes de fatos administrativos, que correspondem a transações que 
ocorrem dentro da organização com promoção de variações qualitativas ou 
quantitativas no patrimônio. 
Nesta avaliação, objetiva-se reduzir a probabilidade de ocorrência de fraudes e erros 
nos registros e demonstrações contábeis. A fraude é a alteração intencional dessas 
informações. O erro, por sua vez, refere-se a lançamento ou alteração não intencional 
de informação baseada na interpretação errônea de fatos administrativos, omissão ou 
lançamento realizado por falta de atenção. 
Verifica-se, também, a aderência do sistema contábil ao sistema financeiro da 
organização. 
 
Avaliação dos controles internos 
Os controles internos de uma organização, sob a ótica contábil, são processos de 
trabalho que visam a proteger o patrimônio de fraudes e erros. Nesse sentido, a 
auditoria contábil promove uma análise e avaliação do desempenho desses controles, 
cuja responsabilidade de criação e manutenção é da administração. 
Esta avaliação deve levar em consideração os seguintes fatores, que impactam nos 
controles internos: 
• Riscos nos processos; 
• Estrutura organizacional; 
• Funções administrativas; 
• Segregação de funções; 
• Complexidade dos processos organizacionais; 
• Sistemas de informação contábil. 
O gerenciamento de controles internos, sob a ótica de visão sistêmica da organização, 
contempla, além das informações contábeis e financeiras, todas aquelas que impactam 
no alcance de objetivos estratégicos, operacionais, de conformidade e de divulgação da 
organização. Essas questões serão tratadas no próximo módulo. 
 
Apresentação de recomendações 
Com base nas evidências encontradas no trabalho de auditoria, o auditor trabalha em 
suas conclusões, para apresentar recomendações, isto é, propostas de melhorias de 
processos organizacionais, no relatório de auditoria. 
 
As conclusões, baseadas na análise realizada, são expressas de forma objetiva, indicandoque a avaliação é sem ressalva, com ressalva ou abstendo-se de opinião. 
A auditoria contábil traz contribuições para maior alcance de resultados na organização 
ao conferir maior confiabilidade e transparência às informações contábeis, financeiras 
e referentes aos controles internos. 
 
Limitações 
Apesar de a auditoria contábil contribuir para o controle de gestão, de forma inequívoca, 
não pode ser avaliada como um instrumento imune a falhas. 
Em determinadas situações, a análise das variações patrimoniais pode indicar diferenças 
entre o que foi definido e o que foi constatado, porém, não é possível verificar as causas 
que ocasionaram essas diferenças. 
Constata-se um problema, sob a ótica contábil, todavia, sem que se vislumbre suas 
causas. Nesse tipo de situação, a auditoria operacional é que poderá trazer 
contribuições para a organização, por avaliar o grau de atendimento aos princípios de 
desempenho (4Es). 
 
AUDITORIA OPERACIONAL 
A auditoria operacional tem o objetivo de efetuar análise das informações relativas às 
diretrizes estratégicas, aos projetos e processos organizacionais, sob a ótica da 
eficiência, eficácia, efetividade e economicidade (4Es), a partir do confronto de seus 
resultados com os objetivos definidos nos planos estratégico, tático e operacional da 
organização. 
Na auditoria operacional, o auditor analisa, também, os indicadores de desempenho e 
metas que estiverem definidos nos planos organizacionais. Deve-se ressaltar que os 
registros e as demonstrações contábeis não fazem parte do escopo dessa modalidade 
de auditoria. 
 
Saiba mais 
A auditoria operacional é originária da expressão “performance audit”, adotada nos EUA 
e traduzida para “auditoria operacional”. Para alguns autores, é sinônimo de auditoria 
de desempenho e auditoria de gestão. Ela nasceu da necessidade de prestar 
informações mais detalhadas dos resultados apresentados por organizações da 
administração pública e da iniciativa privada, considerando-se as limitações existentes 
na auditoria realizada sob a ótica de informações financeiras. 
 
DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA CONTÁBIL E AUDITORIA OPERACIONAL 
As modalidades auditoria contábil e auditoria operacional apresentam diferenças 
relevantes, conforme observamos a seguir: 
 
 
Quadro: Comparativo entre auditoria contábil e auditoria operacional 
Pedro Hikaru Oishi, adaptado do TCU (2020) e de ARAÚJO (2001). 
 
Essas diferenças comprovam que existe um longo caminho a ser percorrido pelas 
organizações públicas e privadas para que uma auditoria possa integrar a abordagem 
essencialmente quantitativa-contábil com a forma de atuação da auditoria operacional, 
focada em resultados. 
Em sua origem, a auditoria operacional focou fortemente na abordagem de redução de 
custos, o que, teoricamente, contribuiria para maior eficiência. Entretanto, tal conduta 
não analisava projetos de inovações, que poderiam atender melhor às necessidades e 
expectativas de seus clientes. Nessa linha, sua atuação apresentava similaridade com a 
auditoria contábil, que não contempla questões diversas daquelas tratadas no âmbito 
patrimonial. 
 
Atenção 
Deve-se ressaltar que as modalidades auditoria contábil e auditoria operacional não são 
concorrentes, mas complementares ao atuarem sobre o mesmo objeto de análise. 
 
A auditoria operacional tem seu espectro limitado pelo grau de maturidade da 
organização em relação à adoção de boas práticas de governança e gestão. Ela atua de 
acordo com planejamento organizacional definido, que pode abarcar ou não indicadores 
e metas de desempenho no gerenciamento de projetos e processos. 
 
MÓDULO 3 
 Identificar as principais características da auditoria operacional 
 
AUDITORIA OPERACIONAL 
As auditorias operacionais contribuem para o aprimoramento da gestão ao confrontar 
o planejamento das ações com os resultados alcançados. Nessa análise, são avaliados as 
diretrizes estratégicas, os projetos e processos organizacionais quanto ao alinhamento 
de gestão aos princípios de desempenho, eficiência, eficácia, efetividade e 
economicidade (4Es), conforme representado a seguir: 
Figura 9 – Auditoria Operacional 
 
Em uma auditoria operacional, pode-se priorizar um dos princípios de desempenho, 
todavia, a análise individualizada corre o risco de não corresponder à realidade existente 
na organização. Podemos concluir, por exemplo, que uma indústria apresenta maior 
eficiência na produção de artefatos de alumínio por dispor de um fornecedor de 
matéria-prima de baixo custo, contudo, sua produção não é eficaz por não atender às 
demandas requeridas por seus clientes, em função de tecnologia ultrapassada adotada 
na linha de produção. Nessa situação, a organização, provavelmente, perderá mercado 
se não atualizar seus equipamentos. Se o foco da auditoria operacional fosse somente a 
eficiência, o relatório de auditoria provavelmente apresentaria uma realidade 
distorcida. 
As atividades da auditoria operacional podem ser conduzidas pela equipe de auditoria 
interna ou por uma auditoria externa, entretanto, alcança maior efetividade quando 
desenvolvida pela auditoria interna, que atua de forma continuada. 
 
DIFERENÇAS ENTRE A AUDITORIA OPERACIONAL, AUDITORIA CONTÁBIL E AUDITORIA 
DE CONFORMIDADE 
Apesar de todas as modalidades de auditoria avaliarem o grau de alcance de resultados 
em relação ao planejado, constatamos, na auditoria operacional, determinadas 
peculiaridades que a diferenciam da auditoria contábil e da auditoria de conformidade. 
 
São elas: 
 
Auditoria operacional 
Tem como foco avaliar o processo de gestão estratégica e os respectivos 
desdobramentos em processos organizacionais, que são modelados para entrega de 
valor aos clientes. 
 
Auditoria contábil 
Averigua demonstrações financeiras e contábeis, quanto aos aspectos patrimoniais, 
essencialmente. 
 
Auditoria de conformidade 
Direciona seus esforços na verificação de aderência dos processos organizacionais às 
leis, normas, regulamentos e regras de negócios. 
 
Na auditoria operacional, a atuação da organização é monitorada e avaliada, com foco 
na entrega de resultados aos clientes (eficácia), que avaliam a percepção de valor dos 
produtos e serviços oferecidos (efetividade). De forma complementar, os preços 
resultantes do valor agregado na linha de produção devem ser compatíveis com o nicho 
de mercado que se quer atuar (economicidade). Nesse contexto, a menor aplicação de 
recursos por unidade produzida (eficiência) confere à organização maior fôlego 
financeiro para enfrentar a concorrência, contribuindo para a continuidade do negócio. 
REQUISITOS DE ANÁLISE DA AUDITORIA OPERACIONAL 
A auditoria operacional se posiciona como uma forma de controle de gestão, que é 
operacionalizada pela análise e avaliação dos esforços da organização em algumas 
questões. 
 
SÃO ESSAS QUESTÕES: 
• Definição da Estratégia (objetivos estratégicos); 
• Impacto e resultados alcançados na entrega de produtos e serviços; 
• Acompanhamento e recomendações quanto a atuação dos controles internos e 
do gerenciamento de riscos corporativos; 
• Monitoramento de processos organizacionais; 
• Estruturação de indicadores e metas de desempenho; 
• Construção do arcabouço normativo da organização; 
• Averiguação do desempenho dos mecanismos e recomendações de governança; 
• Análise da estrutura organizacional e respectiva matriz de responsabilidades 
quanto às contribuições na entrega de resultados; 
• Avaliação dos relatórios e informações institucionais quanto às questões de 
desempenho, transparência e prestação de contas. 
A auditoria operacional contribui para a avaliação do desempenho da organização 
em relação ao que foi planejado, culminando, dessa forma, na formalização de 
recomendações à gestão da organização que possam colaborar para maior entrega 
de valor, por meio de produtos e serviços. Nessa linha de trabalho, são observadosos princípios de desempenho aplicados aos processos organizacionais. 
 
PROCESSO DE TRABALHO DE AUDITORIA OPERACIONAL 
Apresentamos, neste tópico, um fluxograma simplificado de etapas a serem 
cumpridas para realização de uma auditoria operacional, conforme observamos na 
figura seguinte: 
Figura 10 ‒ Fluxograma de auditoria operacional 
 
Vamos entender detalhadamente essas etapas: 
 
APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA 
Antes do início efetivo dos trabalhos de auditoria, pode-se enviar uma proposta 
preliminar do escopo da auditoria operacional que apresente a equipe de auditoria, 
as áreas auditadas, o mapa de responsabilidades e processos organizacionais a 
serem avaliados para ciência prévia do auditado. 
 
COLETA DE DADOS 
Nesta etapa, são requisitadas informações e documentos produzidos na organização 
referentes aos seguintes instrumentos e ferramentas de gestão, com respectivos 
resultados, quando aplicáveis: plano estratégico, plano de gerenciamento de riscos, 
controles internos, organograma, funções e responsabilidades, cadeia de valor, 
relação de processos com indicadores e metas, relação de projetos com resultados, 
indicadores e metas, plano de desenvolvimento de pessoas, programação 
orçamentária, programa de contratações e aquisições, relação de sistemas de 
informação, resultados alcançados por processos, valor agregado e impacto de 
resultados dos processos finalísticos, valor agregado e impacto de resultados dos 
projetos. 
De forma complementar, a coleta de dados pode ser efetuada por meio de 
entrevistas, questionários, observação direta ou inspeção física, dentre outras 
formas. Caso seja necessário, pode-se aplicar métodos quantitativos para coleta e 
processamento de dados. 
 
DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E CRITÉRIOS 
Os objetivos específicos de cada auditoria operacional devem ser definidos de forma 
clara e concisa para apresentação ao auditado, considerando-se que esta auditoria 
não segue padrões normativos específicos como a auditoria contábil, situação em 
que o auditado conhece o processo de trabalho. 
 
ANÁLISE DOS DADOS 
A partir dos dados coletados, a equipe de auditoria pode iniciar sua análise, com 
base no objeto, critérios, evidências e forma de asseguração definida. 
 
ELABORAÇÃO DA MATRIZ DE ACHADOS 
Com base nos critérios definidos, são levantadas informações que atestam o 
atendimento ou não desses critérios, que são agrupados para a construção da matriz 
de achados. 
 
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA 
A matriz de achados é avaliada pela equipe de auditoria para validação ou rejeição. 
Após esta atividade, é elaborado o relatório de auditoria com a matriz de achados 
final, com respectivas recomendações para a administração. 
 
AUDITORIA DE CONFORMIDADE 
Este tópico foi desenvolvido de acordo com o disposto no ISSAI 400 – Princípios 
Fundamentais de Auditoria de Conformidade, que tem o objetivo de apresentar 
diretrizes para a realização de auditorias de conformidade nas organizações, de 
forma quantitativa ou qualitativa. Essa norma é adotada na administração pública, 
mas sua implementação também pode ser realizada em organizações privadas. 
A auditoria de conformidade é uma análise realizada para verificar se determinado 
objeto de auditoria está em conformidade com as normas, isto é, a legislação 
vigente, regulamentações e demais normativas aplicáveis. Nessa análise e 
apresentação de relatório de auditoria, são verificados se os processos 
organizacionais estão de acordo com as normas que regem a auditada. 
 
Essa modalidade de auditoria encontra-se representada na figura a seguir: 
Figura 11 – Auditoria de Conformidade 
 
Vamos entender melhor. 
 
Características 
As auditorias de conformidade podem ser utilizadas para certificação, elaboração de 
relatórios ou ambas as opções. O relatório pode ser elaborado a partir de uma 
conclusão simples formulada em uma frase ou trabalhada a partir de 
particularidades inerentes à atividade de auditoria. 
Ao apresentar resultados relativos à conformidade das normas, promove 
transparência e prestação de contas, princípios da governança corporativa. 
Essa modalidade de auditoria pode ser realizada de forma combinada com outras 
modalidades, como a auditoria de demonstrações contábeis, com base na aderência 
das demonstrações à legislação vigente, por exemplo. Outra forma de auditoria 
combinada seria a realização com a auditoria operacional, situação em que a 
conformidade se alinha aos 4Es. Nesse contexto, deve-se analisar se o foco da 
auditoria é a conformidade ou o desempenho. 
 
 
Elementos 
A auditoria de conformidade apresenta elementos diferenciados que compõem o 
planejamento de auditoria. Enquadram-se nessa abordagem normas, critérios e o 
objeto da auditoria. 
 
Normas e critérios 
As normas são as variáveis mais relevantes nessa modalidade de auditoria por 
apresentarem critérios para execução da auditoria (definição do escopo). 
Compreendem o conjunto composto pela legislação vigente, regulamentações de 
atuação, códigos e normas internas da organização dentre outras. Os critérios, por 
sua vez, devem ser relevantes, compreensíveis e objetivos para que possam 
subsidiar a construção do escopo da auditoria. 
 
Objeto 
O objeto de auditoria está intrinsicamente ligado a uma declaração de 
conformidade, gerada a partir dos critérios, que, por sua vez, são originados das 
normas. O objeto pode ser explicitado de forma quantitativa ou qualitativa. 
 
Princípios 
De forma similar a todas as demais auditorias, a de conformidade segue princípios 
gerais, comuns a todas as modalidades, e específicos, referentes à conformidade. 
 
Apresentaremos, a seguir, os princípios específicos mais relevantes: 
 
ESCOPO DE AUDITORIA DEFINIDO PELOS AUDITORES 
O escopo de auditoria deve ser definido claramente de forma a delimitar os limites 
dos critérios de conformidade em relação ao objeto. 
 
COMPREENSÃO DA ORGANIZAÇÃO 
O auditor deve compreender a estrutura organizacional com seus diferentes níveis 
hierárquicos e o planejamento organizacional, para que seja definida a 
materialidade e a avaliação de riscos de não conformidade. 
COMPREENSÃO DO CONTROLE DE GESTÃO E DOS CONTROLES INTERNOS 
É necessário que os auditores analisem os processos organizacionais em relação ao 
controle de gestão e controles internos, para fins de delimitação da asseguração 
razoável de conformidade. 
 
MONITORAMENTO DE NÃO CONFORMIDADE 
Nos achados de não conformidade, o auditor deve avaliar a conveniência ou não de 
monitoramento para contribuir à redução de riscos negativos. 
 
AUDITORIA OPERACIONAL E AUDITORIA DE CONFORMIDADE 
A auditoria operacional tem foco no desempenho da organização, de acordo com o 
alinhamento de seus processos organizacionais aos princípios de eficiência, eficácia, 
efetividade e economicidade (4Es). Ocorre que, em muitas situações, a análise das 
informações efetuadas por essa modalidade acabam tendo uma intersecção com a 
auditoria de conformidade. 
As normas definidas para uma organização têm o propósito de direcionar as ações 
de gestão, de acordo com boas práticas de governança e gestão. Essas boas práticas 
vêm sendo construídas a partir das pesquisas acadêmicas e aplicações práticas nas 
organizações. 
Nessa linha de conduta, observamos que órgãos de regulamentação de atividades, 
organizações governamentais, dentre outras, editam normas que estejam alinhadas 
às citadas boas práticas, que, por sua vez, atendem aos mesmos princípios 
organizacionais de desempenho (4Es). 
Em uma avaliação mais acurada, conclui-se que a auditoria de conformidade pode 
ser integrada à auditoria operacional, sem prejuízo da atuação de cada uma delas, 
salvo nos casos em que o alinhamento às normas é imperativo e requisito primordial 
para a atuação de uma organização, quando se deve aplicar a auditoria de 
conformidade. 
 
MÓDULO 4 
 Comparar as auditorias interna e externa nas organizaçõesAUDITORIA INTERNA 
A auditoria interna é composta de atividades desenvolvidas por membros da 
organização que atuam de forma independente para avaliar informações contábeis, 
financeiras e operacionais, razão pela qual deve ser realizada por um grupo de 
trabalho multidisciplinar. Os resultados alcançados pela equipe são apresentados na 
forma de recomendações, que cooperam para o controle de gestão, agregando valor 
aos resultados organizacionais. 
É uma boa prática de governança a área de auditoria interna reportar-se à alta 
administração de uma organização, seja ela pública, seja ela da iniciativa privada. 
No bojo de suas competências, deve analisar os processos organizacionais, sistemas 
de informações, controles internos e gerenciamento de riscos para que a 
organização possa alcançar os objetivos definidos no seu planejamento. 
A auditoria interna atua de forma sistemática, programada e contínua nas 
organizações, colaborando com o controle de gestão por meio de recomendações 
de ações que visam a preservar a continuidade do negócio. Diferencia-se da 
auditoria externa, que é requerida para atuar de forma pontual em uma 
organização. 
A efetividade da auditoria interna depende de requisitos específicos, conforme 
disposto a seguir: 
 
COMPLETUDE 
A auditoria deve vislumbrar toda a organização para planejar e executar o programa 
de auditoria. 
 
INDEPENDÊNCIA 
Atuação de forma independente de influências, com vinculação direta à Alta 
Administração da organização. 
 
ATUAÇÃO INTERNA 
A atuação da auditoria interna colhe benefícios por dispor de colaboradores que 
atuam na mesma organização, isto é, sua composição com membros internos 
permite uma melhor compreensão das atividades requeridas para o controle de 
gestão. 
 
AVALIAÇÃO DE RISCOS 
A avaliação da gestão, baseada em riscos, reduz a probabilidade e o impacto de 
ocorrências de riscos negativos e maximiza a de riscos positivos. 
 
AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS 
A atuação da auditoria nos controles internos possibilita o alcance de resultados 
alinhados com os 4Es. 
 
CUMPRIMENTO DO PLANEJAMENTO 
O monitoramento constante dos planos estratégico, tático e operacional possibilita 
melhor controle dos processos de gestão. 
 
AUDITORIA EXTERNA 
A auditoria externa, ou auditoria independente, nasceu da necessidade de 
averiguação das informações contábeis apresentadas pelas organizações no intuito 
de conferir maior confiança e credibilidade. Ela é conduzida por um auditor ou por 
um grupo de auditores que não apresenta vínculo com a organização auditada. 
Sua atuação é pautada na análise de informações, com o objetivo de comprovar a 
inexistência de fraudes e erros que impactem significativamente as demonstrações 
contábeis disponibilizadas. O resultado da auditoria externa é materializado na 
forma de opiniões. Diverge da atuação da auditoria interna, que auxilia na gestão da 
organização. 
 
A utilização dessa modalidade de auditoria, em decorrência de regulamentações e 
da legislação vigente, é obrigatória para as seguintes organizações: 
• Instituições financeiras; 
• Fundos de pensão; 
• Seguradoras; 
• Companhias abertas, nos termos da Lei 6.404/1976; 
• Empresas de grande porte, nos termos da Lei 11.638/2007. 
Além das questões normativas, outros fatores relevantes impelem a organização a 
contratar uma auditoria externa, conforme disposto a seguir: 
• Atendimento aos princípios de transparência e prestação de contas; 
• Visão imparcial das demonstrações contábeis; 
• Reestruturação da organização (fusão, cisão, incorporação); 
• Maior confiabilidade na organização; 
• Entidades regidas por mecanismos de governança que exijam maior controle de 
gestão, demandado por seus proprietários. 
 
A auditoria externa é realizada com base na auditoria das demonstrações contábeis e 
abarca as seguintes questões: 
• Análise de conformidade das demonstrações contábeis com os relatórios 
financeiros; 
• Ciência da administração e do órgão de governança a respeito de suas 
responsabilidades por ocasião da auditoria; 
• Segurança razoável de demonstrações contábeis livres de distorções; 
• Baixo risco de auditoria decorrente de evidências; 
 
PRINCÍPIOS DE AUDITORIA 
A atuação da auditoria operacional, assim como das demais modalidades de auditoria, 
é pautada em princípios definidos na norma NBR ISO 19011:2018, que trata da auditoria 
de sistemas de gestão, conforme apresentado na figura a seguir: 
 
Figura 12 – Princípios de auditoria 
Vamos entender melhor cada um desses princípios: 
 
INTEGRIDADE 
Os profissionais que atuam em uma auditoria devem desenvolver suas atividades com 
ética, honestidade, responsabilidade, imparcialidade. A atuação deve ser realizada 
somente se tiverem competência para tal. Devem, também, ter sensibilidade para 
discernir questões que possam influenciar o seu julgamento. 
 
APRESENTAÇÃO JUSTA 
Todos os achados, conclusões, relatórios e recomendações devem ser reportados com 
veracidade e precisão, incluindo-se, também, possíveis divergências ocorridas com o 
auditado. 
 
CUIDADO PROFISSIONAL 
Os auditores devem corresponder à confiança depositada por todas as partes 
interessadas no processo de auditoria, optando pela forma mais ponderada de 
condução em diligências ou julgamento. 
 
CONFIDENCIALIDADE 
As informações coletadas em um processo de auditoria devem ser protegidas de uso 
indevido por parte do auditor ou do cliente da auditoria. Discrição e proteção devem 
prevalecer no tratamento de dados sensíveis, em conformidade com a Lei Geral de 
Proteção de Dados (LGPD). 
 
INDEPENDÊNCIA 
A independência na atuação dos auditores deve delinear os trabalhos de auditoria, de 
forma a evitar decisões parciais e conflitos de interesse, mesmo que sejam realizados 
em auditoria interna. As conclusões, achados e relatórios devem ser baseados, 
exclusivamente, nas evidências de auditoria. 
 
ABORDAGEM POR EVIDÊNCIAS 
A auditoria deve ser realizada por meio de um processo organizacional que inspire 
confiança em função de sua sistematização. As evidências de auditoria devem ser 
coletadas por amostras do universo a ser auditado, considerando-se a limitação de 
recursos e de tempo. 
 
ABORDAGEM POR RISCOS 
Uma abordagem baseada em riscos que podem ocorrer nos processos organizacionais 
impacta, de forma significativa, o planejamento e execução da auditoria, com seus 
respectivos achados e conclusões, que influenciam diretamente no alcance de 
resultados dos objetivos organizacionais. 
 
PROCESSO DE TRABALHO DA AUDITORIA INTERNA 
O planejamento da auditoria interna deve contemplar, nos termos da norma NBC TI 01, 
os alguns fatores. 
 
SÃO ESSES FATORES: 
• Conhecimento da estratégia da organização; 
• Conhecimento dos instrumentos de gerenciamento de riscos e dos controles 
internos da organização; 
• Conhecimento do sistema contábil; 
• Alinhamento da auditoria com a política de gerenciamento de riscos da 
organização; 
• Trabalho desenvolvido por profissionais da área contábil; 
• Gerenciamento dos riscos no processo de auditoria; 
• Histórico de auditorias anteriores realizadas com objeto similar; 
• Coleta de necessidades e expectativas do auditado. 
 
Com base na internalização dos fatores citados pela equipe de auditoria interna, o 
planejamento tem alguns objetivos. 
 
OS PRINCIPAIS OBJETIVOS SÃO: 
• Realização de exame independente e eficaz; 
• Identificação de fontes de fraudes e erros; 
• Definição do escopo de auditoria; 
• Monitoramento do escopo e tempo de auditoria; 
• Identificação de pontos críticos que impactam na avaliação; 
• Alocação de equipe especializada para o processo de trabalho de auditoria; 
• Definição do volume de informações a serem analisadas. O processo de trabalho 
simplificado da auditoria interna encontra-se representado na Figura 13 
(Fluxograma da auditoria interna). 
Forma de seleção de informações 
Refere-se à etapade selecionar as fontes de informações requeridas para a auditoria 
interna. 
 
SELEÇÃO TOTAL 
Quando o universo de informações não for muito grande para a análise da equipe de 
auditoria, opta-se pela seleção de todos os dados. 
 
SELEÇÃO POR AMOSTRAGEM 
Em caso de grande quantidade de informações, podem ser utilizadas técnicas de 
amostragem estatística do universo a ser analisado. 
EXAMES E INVESTIGAÇÕES 
Tratam-se de procedimentos que permitem a coleta de informações que vão subsidiar 
a elaboração das recomendações à organização. 
 
TESTES DE OBSERVÂNCIA 
Têm o objetivo de averiguar a eficácia dos controles internos. Nesses testes, são 
inspecionados registros contábeis, documentos e ativos tangíveis. 
 
TESTES SUBSTANTIVOS 
Caracterizam-se pela coleta de evidências, observação de processos organizacionais e 
averiguação de informações com organizações e pessoas. 
 
Relatório da auditoria interna 
A auditoria interna apresenta seus resultados por meio de um relatório, redigido de 
forma objetiva e imparcial, que contém recomendações à organização. 
Tal relatório deve elencar os seguintes pontos: 
• Objetivo e escopo da auditoria; 
• Metodologia e processo de trabalho utilizado; 
• Limitações da auditoria; 
• Relação de fatos e evidências constatadas; 
• Riscos vinculados aos fatos levantados; 
• Conclusões e recomendações. 
Apresentamos uma representação simplificada das etapas que podem compor a 
realização de uma auditoria interna, conforme observado a seguir: 
Figura 13 – Fluxograma da auditoria interna 
PROCESSO DE TRABALHO DA AUDITORIA EXTERNA 
A auditoria externa atua em conformidade com normas de auditoria, tendo como 
diretrizes os objetivos gerais do auditor independente, nos termos da norma NBC TA 
200 (R1), objeto deste tópico. 
O auditor independente, que atua na auditoria externa, deve atender aos seguintes 
objetivos: 
• Segurança razoável de demonstrações contábeis livre de distorções 
relevantes e em conformidade com relatórios financeiros; 
• Apresentação de relatórios sobre demonstrações contábeis, de acordo com 
as normas contábeis; 
• Comunicação de acordo com as normas contábeis; 
• Abstenção de opinião, em caso de impossibilidade de emissão de opinião 
com ressalva ou caso não seja possível a obtenção de segurança razoável. 
Na condução dos trabalhos, o auditor deve seguir os princípios comuns às 
auditorias, nos termos da norma NBR ISO 19011:2018, similares aos princípios 
de ética do Código de Ética Profissional do Contabilista, conforme disposto a 
seguir: 
• Integridade; 
• Objetividade; 
• Competência e zelo profissional; 
• Confidencialidade; 
• Comportamento profissional. 
 
DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIAS INTERNA E EXTERNA 
As duas modalidades de auditoria atuam de forma diferenciada na organização. 
A auditoria interna tem o objetivo de colaborar para melhorias na gestão, enquanto a 
auditoria externa preocupa-se com a confiabilidade das demonstrações contábeis, 
geradas em conformidade com os relatórios financeiros. 
Podemos destacar as principais diferenças existentes no quadro abaixo: 
 
Quadro: Diferenças entre auditoria interna e auditoria externa. 
Pedro Hikaru Oishi, adaptado de CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme 
Simões, 2016. 
 
A auditoria externa planeja e executa seu trabalho para fins de identificação de fraudes 
e erros que possam impactar nas demonstrações contábeis. A auditoria interna, por sua 
vez, opera para auxiliar a administração no trabalho de prevenção de fraudes e erros. 
A atuação das auditorias interna e externa complementam-se, em função de focos 
diferenciados de atuação. A auditoria interna contribui para a melhoria do desempenho 
organizacional, enquanto a auditoria externa colabora para melhoria dos registros 
contábeis, ao efetivar o teste e a validação dos dados. 
 
CONCLUSÃO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Compreendemos as diretrizes estratégicas que regem uma organização. A partir delas, 
constatamos que é necessária a implementação de um planejamento organizacional nas 
esferas estratégica, tática e operacional. Esse planejamento alinha-se ao ciclo PDCA de 
Deming. 
 
Com base nesse planejamento, a organização entrega produtos e serviços, no intuito de 
ter seu valor percebido pelo cliente. Nessa linha de trabalho, a governança se posiciona 
como instrumento de direcionamento da gestão. 
Para o alcance de resultados, a organização deve implementar um controle de gestão 
que contemple a auditoria operacional, que proporciona uma análise de desempenho 
de projetos e processos organizacionais de acordo com os princípios de eficiência, 
eficácia, efetividade e economicidade. 
Tivemos oportunidade de conhecer as auditorias contábil e operacional com suas 
respectivas diferenças. Com relação à primeira, foram apresentadas suas 
particularidades e pontos de similaridade com a auditoria de conformidade. 
Por fim, vislumbramos as auditorias interna e externa, com suas particularidades e 
diferenças. 
 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 19011/2018: diretrizes 
para auditorias de sistemas de gestão. Rio de Janeiro, 2018. 
ARAÚJO, I. P. S. Introdução à auditoria operacional. Rio de Janeiro: FGV, 2001. 
CFC ‒ CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TI 01: da auditoria interna. Brasília: 
CFC, 2016. 
CFC ‒ CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 200 (R1): objetivos gerais do 
auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com as normas de 
auditoria. Brasília: CFC, 2016. 
IBGC ‒ INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Código das melhores 
práticas de governança corporativa. Brasil, 2015. Consultado em meio eletrônico em: 9 
mar. 2021. 
TCU ‒ TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Manual de auditoria operacional. Brasília: TCU, 
Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2020. 
TCU, Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a órgãos 
e entidades da administração pública, Versão 2. Brasília: TCU, Secretaria de 
Planejamento, Governança e Gestão, 2014. Consultado em meio eletrônico em: 9 mar. 
2021. 
 
EXPLORE+ 
Acesse o site do Conselho Federal de Contabilidade e pesquise pelas Normas Brasileiras 
de Contabilidade para maior compreensão das normas de auditoria interna e auditoria 
independente; 
Visite o site do Tribunal de Contas da União e pesquise sobre Governança Pública; 
Busque as Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP), também no site do 
Tribunal de Contas da União. 
 
CONTEUDISTA 
Pedro Hikaru Oishi

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