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Ultrassonografia de joelho Exame de imagem que tem como objetivo a avaliação de lesão de partes moles — microanatomia fibrilar de tendões e ligamentos, padrão peniforme dos músculos e padrão fascicular dos nervos. Desvantagem → limitado diagnóstico de lesões intra-articulares (janela acústica restrita). Indicações: − Ruptura de ligamentos; − Lesões musculares; − Cistos; − Espessamento de líquido sinovial/bursites − Vasos sanguíneos (com doppler) OBS: deve-se utilizar um transdutor linear de alta frequência para evitar anisotropia — atenuação tecidual devido a uma irregularidade da superfície. Principais estruturas avaliadas: Compartimento anterior: − Região suprapatelar → tendão do quadríceps femoral, bolsa suprapatelar e fibras do reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio. Transdutor na longitudinal: Transdutor na transversal: − Região infrapatelar → ligamento patelar e bolsa adiposa infrapatelar. Compartimento medial → músculos da “pata de ganso” — sartório, grácil e semitendíneo — e ligamento colateral medial. − Setas brancas: pata de ganso Fêmur Vasto intermédio Vasto medial Vasto lateral Reto femoral − Seta azul: fêmur − Seta rosa: tíbia − Seta verde: ligamento colateral medial − Verde: menisco medial Compartimento lateral → ligamento colateral lateral e trato íliotibial. Verde: trato íliotibial LCL: ligamento colateral lateral Compartimento posterior → músculo semimembranáceo, músculos gastrocnêmios, artéria poplítea e veia poplítea. TC de joelho Exame de imagem reservado para estudos nas quais a radiografia for duvidosa, permitindo avaliar lesões traumáticas e identificar lesões ósseos. Principais indicações: − Identificações de fraturas; − Localização de fragmentos ósseos e calcificações; − Identificação de tumores; − Artrografia OBS: para identificar a lateralidade do joelho, pode-se analisar o trato íliotibial, que está localizado na porção lateral. E, em caso de cortes mais posteriores, podemos observar a localização da fíbula, que sempre está para lateral. TC de joelho — plano sagital janela óssea: TC de joelho — plano sagital janela de partes moles: Artéria poplítea Semimembranáceo Gastrocnêmio medial Tíbia Fêmur Semimembranáceo Gastrocnêmio medial Ligamento patelar Tendão do quadríceps Gordura infrapatelar (de hoffa) TC de joelho — plano coronal janela óssea: TC de joelho esquerdo — plano coronal janela óssea: 1. Fossa intercondilar; 2. Côndilo medial 3. Tubérculo intercondilar medial; 4. Tíbia 5. Côndilo lateral; 6. Tubérculo intercondilar lateral; 7. Platô tibial; 8. Cabeça da fíbula. TC de joelho — plano coronal: TC de joelho — plano axial janela de partes moles: TC de joelho direito — plano axial janela de partes moles: OBS: artrograma é um exame para obtenção de imagens de articulações ou qualquer outro espaço revestido por membrana sinovial, como bolsas sinoviais e bainhas tendíneas, após a injeção de contraste na área de estudo. Artrograma — plano sagital: Vasto medial Vasto lateral Côndilo lateral do fêmur direito Côndilo medial do fêmur direito Tibial anterior Trato íliotibial Base da patela Ápice da patela Fêmur Vasto lateral Vasto medial Sartório Grácil Semimembranáceo eo Semitendíneo Bíceps femoral Gastrocnêmio medial Gastrocnêmio lateral Bíceps femoral Ligamento cruzado anterior Cartilagem articular Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Artrograma — plano sagital: Mensuração da TAGT Avalia a instabilidade femoro-patelar, a partir da escola de duas imagens de TC, uma que passe pelo arco romano ou fossa intercondilar, para visualização do sulco troclear, e outra que seja visível o ponto mais elevado da tuberosidade anterior da tíbia. Posteriormente, deve-se sobrepor as imagens e traçar três linhas: 1. Linha que tangencie a margem posterior dos côndilos femorais; 2. Linha perpendicular, a primeira que passa pelo sulco troclear (GT); 3. Linha perpendicular, a primeira que passa pela tuberosidade anterior da tíbia (TA). A distância entre a segunda e a terceira linha deve ser superior a 4 mm e inferior a 14 mm, com o joelho fletido a 30° e com o joelho estendido essa distância deve ser inferior a 20 mm. Ressonância magnética de joelho Indicações: − Avaliação de ligamentos, meniscos e cartilagens; − Avaliação das bursas e do líquido articular; − Anormalidades na medula óssea (tumores e infecções); − Lesões traumáticas; − Fraturas por estresse. Ponderações: Revisão anatômica do joelho: Trato íliotibial E Ligamento colateral tibial E Menisco medial Menisco lateral Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Ligamento transverso do joelho Ligamento colateral tibial Ligamento colateral fibular RM de joelho — plano sagital, ponderação T1 RM de joelho — plano sagital, ponderação T1 RM de joelho — plano sagital, ponderação T2 FATSAT RM de joelho esquerdo— plano coronal, ponderação T1 OBS: para diferenciar no exame de imagem o ligamento cruzado anterior do ligamento cruzado posterior, deve-se lembrar que o anterior tem origem no côndilo lateral, enquanto o posterior tem origem no côndilo medial. RM de joelho direito — plano coronal, ponderação T1 Tendão do quadríceps Ligamento patelar Bursa infrapatelar Bursa infrapatelar Ligamento patelar Patela Fêmur Ligamento cruzado posterior Bursa suprapatelar Ligamento cruzado posterior Gordura infrapatelar Bursa suprapatelar Semi- membranáceo Bursa suprapatelar Artéria poplítea Gastrocnêmio medial Poplíteo Semi- membranáceo Artéria poplítea Gastrocnêmio lateral Veia poplítea Nervo tibial Ligamento cruzado anterior Menisco lateral Menisco medial Bíceps femoral LCL Nervo isquiático Semitendíneo Semi- membranáceo Artéria poplítea Veia poplítea Gastrocnêmio medial Gastrocnêmio lateral Bíceps femoral DICA: para descobrir qual o lado lateral e qual o lado medial do joelho, basta analisar qual lado tem mais tecido subcutâneo, tendo em vista que o lado medial tem mais subcutâneo. Além disso, a pata de ganso (sartório, grácil e semitendíneo) também fica localizada na porção medial. RM de joelho direito — plano axial, ponderação T1
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