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01 - AVALIAÇÃO..[1]

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AVALIAÇÃO 
FISIOTERAPÊUTICA 
Prof. Allan Keyser de Souza Raimundo 
Graduado em Fisioterapia pela UNOESTE/SP 
- 1995 
Esp. Fisioterapia Traumato-ortopédica e 
Reumatológica – UnB -2000 
Mestre em Ciências da Saúde / Biomecânica 
da Locomoção – UnB -2005 
DADOS OBTIDOS NA 
AVALIAÇÃO 
 Relatado: descrição dos sintomas que devem ser 
organizados; 
 Observado: Busca de sinais (geralmente os sintomas 
descritos anteriormente); 
• Observado pelo profissional que realiza a avaliação; 
• Observado anteriormente ou simultaneamente por outro 
profissional; 
 Mensurado:utilização de instrumentação apropriada para 
obtenção de dados objetivos; 
 Planejado:organizar as disfunções avaliadas para 
estabelecer prioridades no tratamento (traçar objetivos) 
Relatado 
 Identificação; 
 Anamnese; 
 Avaliação da dor; 
Observado 
 Exame físico: 
• Inspeção; 
• Palpação; 
• Sensibilidade 
• Testes especiais; 
• Avaliação visual da marcha e propriocepção; 
• Testes de retração; 
• AVDs 
 Relatórios médicos; 
 Exames complementares; 
Mensurado 
 Exame físico: 
• Estesiometria; 
• Perimetria; 
• Circumetria; 
• Goniometria; 
• Mapa muscular; 
• Avaliação instrumentada da marcha (cinética 
e cinemática), propriocepção e equilíbrio; 
 Exames complementares 
SINAIS E SINTOMAS 
 SINTOMAS:são 
relatados pelo 
paciente, sem valor 
absoluto: 
• Respiração curta 
 SINAIS: são 
observados 
diretamente pelo 
fisioterapêuta: 
• diminuição da 
frequência respiratória 
ANAMNESE 
Queixa Principal (QP) 
História da lesão: 
HMP 
HMA 
Tratamento prévio (clínico, cirúrgico, 
fisioterapêutico ou outros) 
Resultados dos mesmos 
AVALIAÇÃO DA DOR 
 História da dor (aguda, insidiosa, 
crônica) 
 Freqüência ( constante ou esporádica) 
 Intensidade; 
 Tipos de dor; 
 Fatores que agravam e que melhoram; 
 
 
HISTÓRIA DA DOR 
1. Onde surgiu a dor? Se é ou não 
irradiada? 
2. Quais são os movimentos ou 
atividades que causam dor? (não 
permita que o paciente os realize neste 
momento, para não desencadear os 
sintomas e prejudicar o restante da 
avaliação). 
3. Intensidade, duração e frequência da 
dor estão aumentando? 
4. A dor é constante, periódica, episódica 
(surge com alguns movimentos ou 
atividades) ou ocasional? 
5. Dor associa-se ao repouso, atividade, 
postura ou função visceral ? 
Tipo de dor 
1. Dor de nervo 
2. Dor óssea 
3. Dor vascular 
4. Dor muscular 
5. Dor fantasma 
Classificação da dor 
(funcionalidade) 
NIVEL1 :Dor após atividade específica 
NIVEL 2:Dor após a atividade específica que desaparece com o 
aquecimento 
NIVEL 3: dor durante e após atividade específica que não afeta o 
desempenho 
NIVEL 4:dor durante e após a atividade específica que afeta o 
desempenho 
NIVEL 5:dor com AVDs 
NIVEL 6:dor surda em repouso que não perturba o sono 
NIVEL 7:dor surda e constante que perturba o sono 
EXAME FÍSICO 
 Inspeção; 
 Palpação; 
 Sensibilidade/estesiometria; 
 Perimetria e circumetria; 
 Goniometria; 
 Força muscular; 
 Testes especiais; 
 Testes de retração; 
 Avaliação da marcha; 
 Avaliação da propriocepção; 
INSPEÇÃO 
 Utilizando o sentido da visão, a inspeção se inicia 
mesmo antes do começo da anamnese. Em geral se 
faz diretamente, sem uso de instrumentos. 
 
 
 A inspeção exige ambiente confortável com 
iluminação adequada, sendo o paciente examinado 
inteiramente, podendo estar despido ou coberto por 
lençol que será retirado ou coberto por partes, 
respeitando-se sempre o pudor. 
 
INSPEÇÃO 
 Durante a inspeção, compara-se cada área 
bilateralmente, observando-se qualquer indicação 
suspeita bem como o contorno da anatomia local. 
 
 Sua finalidade é obter informações sobre defeitos 
visíveis, déficits funcionais e anormalidades de 
alinhamento. 
 
Aspectos a serem 
considerados na Inspeção 
 FACE: atípica = normal - ansiedade - 
euforia - depressão 
 BIOTIPO: normolíneo, brevilíneo e 
longilíneo 
 MARCHA: uniformidade e simetria 
 POSTURA: ativa, passiva, antálgica 
 MOVIMENTAÇÃO: observar os 
movimentos básicos - simetria 
Aspectos a serem considerados 
na Inspeção 
 PELE E MUCOSAS: 
• Manchas ou Máculas 
• Pápulas e nódulos 
• Queratoses 
• Cicatrizes: lisa, plana, saliente ou deprimida, aderente, 
retrátil, etc. 
• Coloração 
• Ulcerações 
• Fístulas 
• Efusão 
• Abscesso(pús) 
• Hematoma 
• Edema 
• Alterações tróficas 
• Alterações tônicas 
Aspectos a serem considerados 
na Inspeção 
 PÊLOS: 
• Hipertricose 
• Hipotricose 
• Alopecia: cicatricial ou não 
• Madarose 
 ANÁLISE DA MARCHA 
 AVALIAÇÃO POSTURAL 
 TÓRAX 
 ABDÔMEN 
Inspeção 
 Trofismo; 
 Coloração; 
 Edema/derrame;(++++)? 
 Deformidade; 
 Cicatriz; 
 Ulcerações; 
 Condição de pele; 
 Marcha ; 
 Avaliação postural; 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
Prof. MSc Allan Keyser 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 POSTURA: Disposição relativa do corpo em 
qualquer momento, é um composto das 
posições das diferentes articulações do 
corpo. 
 
 Postura correta: posição na qual mínimo 
estresse é aplicado em cada articulação. Na 
qual uma mínima atividade muscular é 
necessária para manter a posição. 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 ALINHAMENTO POSTURAL IDEAL (PERFIL) 
observado por uma linha vertical reta que passa: 
• Lobo da orelha; 
• Corpos das vértebras cervicais; 
• Ponta do ombro; 
• Linha média do tórax; 
• Corpos das vértebras lombares; 
• Ligeiramente posterior a articulação do quadril; 
• Ligeiramente anterior ao eixo da articulação do joelho; 
• Imediatamente atrás do maléolo lateral; 
FATORES QUE AFETAM A 
POSTURA CORRETA 
1. Configuração óssea 
2. Frouxidão ou retração capsulo-ligamentar 
3. Encurtamento muscular 
4. Retração fascial 
5. Tônus muscular; 
6. Ângulo pélvico (30º) 
7. Posição e mobilidade das articulações; 
8. Aferências e eferências nervosas 
Tipos corporais 
 ECTOMORFO (astênico): estrutura 
corporal delgada, proeminências ósseas 
visíveis. 
 MESOMORFO (atlético): estrutura 
corporal musculosa ou robusta. 
 ENDOMORFO (pícnico): composição 
corporal pesada ou gorda; 
 
Posição do pé 
 
 
Arqueamento ósseo 
FGV 2010 
CONCURSO - CEARÁ - 2001 
21. A 
CONCURSO - CEARÁ - 2001 
CONCURSO 
CONCURSO 
CONCURSO PREFEITURA DE ITAITUBA 
CONCURSO ESTADO DO PARÁ 
Palpação 
 Localização das estruturas; 
 Dor à movimentação; 
 Edema (cacifo); 
 Tônus; 
 Creptos articulares (instabilidade ou 
degeneração); 
 Condição da cicatriz (aderida, 
hipersensível, hiposensível, outros) 
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO 
OU CINESIOTERAPÊUTICO 
definição pela Associação Francesa de 
Normatização: 
 “ Evidenciação dos pontos fortes de 
elementos que podem ser observados para 
formular objetivos de evolução” 
Ou seja: 
 Dar um sentido ao conjunto de sintomas 
e sinais obtidos durante a avaliação 
“ os fisioterapêutas, em seu campo de ação, têm 
uma amplitude de iniciativa que os outros 
profissionais da saúde não têm. Eles mesmos 
podem decidir por esta ou aquela iniciativa, 
sugerir um ou outro método, o que os 
diferem TOTALMENTE dos outros 
profissionais da saúde” 
 
Decreto nº 96-879 de Outubro de 1996, relativo aos atos profissionais 
e ao exercício da profissão de fisioterapêuta na França 
Princípios de Palpação 
Allan Keyser 
Na palpação, deve-se verificar: 
1. Diferenças de tensão e textura dos tecidos; 
2. Diferenças na expesura dos tecidos; 
3. Anormalidades; 
4. Dor à palpação; 
5. Variação de temperatura; 
6. Pulsos, tremores e fasciculações; 
7. Estados patológicos dos tecidos; 
8. Ressecamento ou umidade dos tecidos; 
9. Sensibilidade anormal; 
Graduação da dor à palpação 
 Grau I: paciente queixa-se de dor; 
 Grau II : paciente queixa-se de dor e 
encolhe-se; 
 Grau III: paciente encolhe-se e afasta o 
segmento palpado; 
 Grau IV: paciente não permitirádor à 
palpação; 
Aspectos a serem considerados na 
Palpação 
 TEMPERATURA DA PELE 
 SENSIBILIDADE - DOR 
 TÔNUS MUSCULAR 
 EDEMA = C/ CACIFO - S/ CACIFO 
 LOCALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS; 
 DOR À MOVIMENTAÇÃO; 
 CREPTOS ARTICULARES (INSTABILIDADE 
OU DEGENERAÇÃO); 
 CONDIÇÃO DA CICATRIZ (ADERIDA, 
HIPERSENSÍVEL, HIPOSENSÍVEL, OUTROS) 
 
Aspectos a serem considerados na 
Palpação 
 NERVOS PERIFÉRICOS: 
• MMSS: 
• Radial 
• Ulnar 
• Mediano 
• MMII: 
• Ciático 
• Fibular 
• Tibial 
 
Aspectos a serem considerados na 
Palpação 
 PULSOS ARTERIAIS: 
 Fornece o estado funcional da circulação, 
a frequência e o rítmo cardíaco e a 
integridade da circulação para 
determinados territórios. 
 
PULSOS ARTERIAIS 
 
 ARTÉRIA RAIAL 
 ARTÉRIA BRAQUIAL 
 ARTÉRIA CARÓTIDA 
 ARTÉRIA FEMORAL 
 ARTÉRIA DORSAL DO PÉ 
 ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR 
OMBRO / Conexões 
 
• PALPAÇÃO ÓSSEA 
• Esterno; 
• Articulação esterno-clavicular; 
• Clavícula; 
• Escápula; 
• Úmero; 
• TECIDOS MOLES 
• Bainha rotatória; 
• Bolsas subacromial e subdeltoidiana 
• Axila; 
• N. radial (ramo profundo) 
• Músculos; 
 
COTOVELO 
 
• PALPAÇÃO ÓSSEA 
• Linhas 
supracondilianas 
medial e lateral; 
• Epicôndilos medial e 
lateral; 
• Olecrano e fossa 
olecraniana; 
• Cabeça do rádio; 
• Músculos; 
 
• TECIDOS MOLES 
• Ligamentos colateral 
medial e lateral 
• Bolsa olecraniana; 
• N. ulnar; 
• Artéria braquial; 
 
PUNHO E MÃO 
PALPAÇÃO ÓSSEA 
• Ossos do punho; 
• Processo estilóide do 
rádio; 
• Tabaqueira anatômica; 
• Tubérculo do rádio 
(tubperculo de LISTER); 
• Processo estilóide da 
ulna; 
• Metacarpos; 
• Articulações 
metacarpofalangeanas; 
• Falanges; 
• TECIDOS MOLES 
• N. mediano; 
• Artérias radial e 
ulnar; 
• Eminência tênar; 
• Eminência hipotênar; 
• Músculos; 
 
 
QUADRIL E PELVE: 
 
• PALPAÇÃO ÓSSEA 
• FACE ANTERIOR 
• Espinha Ilíaca 
Antero-Superior 
(EIAS) 
• Crista Ilíaca 
• Trocânter Maior 
• FACE POSTERIOR 
• Espinha Ilíaca 
Postero-Superior 
• Tuberosidade 
isquiática 
• Articulação sacro-
ilíaca 
 
• TECIDOS MOLES 
• Trígono Femoral 
• ligamento inguinal 
• artéria femoral 
• músculo Sartório 
• músculo Adutor 
Longo 
• bolsa trocanteriana 
• N. ciático 
• Nn cluneais 
 
 
JOELHO : PALPAÇÃO ÓSSEA 
 
• FACE MEDIAL 
• Platô tibial medial; 
• Tubérculo ou 
Tuberosidade 
Tibial; 
• Côndilo Femoral 
medial; 
• Tubérculo Adutor 
 
• FACE LATERAL 
• Platô tibial lateral; 
• Tubérculo Lateral 
da Tibia; 
• Côndilo Femoral 
lateral; 
• Epicôndilo femoral 
lateral; 
• cabeça da fíbula 
• PATELA E SULCO 
TROCLEAR 
 
• FACE ANTERIOR 
• Quadríceps; 
• tendão infra-patelar; 
• tendão quadricipital; 
• bolsas infa-patelar 
superficial e pré-patelar; 
• bolsa da pata de ganso 
(Pes anserine) 
• FACE MEDIAL 
• Menisco medial; 
• ligamento colateral 
medial; 
• músculos: Sartório, Grácil 
e Semitendinoso; 
 
• FACE LATERAL 
• Menisco lateral; 
• ligamento colateral 
lateral; 
• tendão do bíceps 
femoral; 
• trato iliotibial; 
• n. fibular comum; 
• FACE POSTERIOR 
• Fossa poplítea; 
• artéria poplítea; 
• músculo 
gastrocnêmio; 
 
JOELHO : TECIDOS MOLES 
 
TORNOZELO 
PALPAÇÃO ÓSSEA: 
 
• FACE MEDIAL 
• cabeça do 1° 
metatarseano e 
articulação 
metatarsofalangea
na 
• primeiro metatarso 
• cuneiforme 
• tubérculo escafóide 
• cabeça do tálus 
• maléolo medial 
• sustentáculo do 
tálus 
• tubérculo medial 
do tálus 
 
• FACE LATERAL 
• quinto metatarso e 
respectiva 
articulação 
metatarsofalangea
na 
• calcâneo 
• tubérculo fibular 
• maléolo lateral 
 
• FACE DORSAL 
• seio do tarso; 
• metatarseanos 2° ao 4° 
• REGIÃO POSTERIOR 
• calcâneo; 
• tubérculo medial do calcâneo; 
• FACE PLANTAR 
• ossos sesamóides 
• cabeça dos metatarseanos; 
 
TORNOZELO 
PALPAÇÃO ÓSSEA: 
 
TECIDOS MOLES: 
 
• Porção cefálica do 
1° metatarso; 
• Ligamento deltóide 
(colateral medial) 
• Tendão do tibial 
posterior; 
• Tendão do flexor 
longo dos dedos; 
• Artéria tibial posterior 
• Tendão do tibial 
anterior; 
• Tendão do extensor 
longo do hálux; 
• Tendão do extensor 
longo dos dedos; 
• Ligamento talofibular 
anterior; 
• Ligamento calcâneo 
fibular; 
• Ligamento talofibular 
posterior; 
• Tendões do fibular 
curto e longo; 
• Bolsa calcaneana; 
• Fáscia plantar 
 
CONCURSO PREFEITURA DE 
NITERÓI 
CONCURSO PREFEITURA DE 
NITERÓI 
CONCURSO 
CONCURSO PREFEITURA DE GUAJARA-MIRIM 
CONCURSO PREFEITURA DE SÃO LUIS 
CONCURSO PREFEITURA DE SÃO LUIS 
CONCURSO PREFEITURA DE SANTANA 
CONCURSO PREFEITURA DE CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM 
CONCURSO PREFEITURA DE CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM 
CONCURSO PREFEITURA DE CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM 
AVALIAÇÃO SENSORIAL 
 
 
 
 
 
 Prof. ALLAN KEYSER 
Importância da Avaliação 
Sensorial 
1. Relação entre a integridade sensorial e a 
realização de atividades funcionais sem ou com 
auxílio adaptativo ou de substituição; 
 
2. Base inicial para eleboração de programa de 
dessensibilização ou treinamento sensorial; 
 
3. Quantificar a necessidade ou não de instrução 
compensatória durante a reabilitação 
Importância da Avaliação 
Sensorial 
4 . Prevenir riscos, decorrentes de alteração sensorial, 
durante as modalidades terapêuticas; 
 
5 . Estipular programa terapêutico adequado; 
 
6 . Facilitar a determinação dos resultados da terapia; 
Sistema Sensorial 
 PROTOPÁTICO: proteção, captação de 
sensações desagradáveis (dor,etc...); 
 
 EPICRÍTICO: sensações discriminativas 
(localização de pontos, reconhecimento de 
objetos, alterações de temperatura) 
SISTEMA SENSORIAL 
 SUPERFICIAIS: exteroceptores (dor, temperatura, 
tato leve e pressão; 
 
 PROFUNDAS: Proprioceptores (posição do 
movimento ou CINESTESIA) 
 
 COMBINADAS: Receptores exteroceptivos e 
proprioceptivos – (esterognosia, sensação de dois 
pontos, vibração, barognosia, grafestesia, etc...) 
SISTEMA SENSORIAL 
 Sistema espinotalâmico ântero-lateral: 
estímulos de natureza lesiva , informações 
térmicas e nociceptivas (fibras lentas e de 
pequeno diâmetro) 
 
 Sistema coluna dorsal-leminisco medial: 
sensações discriminativas (fibras rápidas e 
de maior diâmetro) 
Receptores Sensoriais 
divisão segundo ESTÍMULO 
 Mecanorreceptores; 
 Termorreceptores; 
 Quimiorreceptores; 
 Nociceptores; 
 Fotoceptores; 
Tipos de receptores sensoriais 
 Receptores sensoriais cutâneos; 
 
 Receptores sensoriais profundos; 
Receptores sensoriais cutâneos 
1. Terminações nervosas livres (dor) 
2. Terminações nos folículos pilosos (movimento 
mecânico e toque) 
3. Discos de Merkel (contato de objetos com a pele, 
tato de baixa intensidade e velocidade do tato) 
4. Terminações de Ruffini (tato e pressão, estados de 
deformação da pele) 
5. Bulbos terminais de Krause (tato e pressão) 
6. Corpúsculos de Meissner (tato discriminativo e 
reconhecimento de texturas) 
7. Corpúsculos de Pacini (tato profundo e pressão) 
Receptores Sensoriais 
Profundos 
 Receptores 
Músculotendíneos: 
1. Fuso muscular 
(posição do movi-
mento, aprendizado 
motor) 
2. Órgão Tendinoso de 
Golgi (OTG) (tensão 
intra muscular) 
3. Terminações nervosas 
livres (dor à pressão) 
4. Corpúsculos de Pacini 
(vibração e pressão 
profunda) 
 
 Receptores 
articulares: 
1. Terminações tipo Golgi 
(velocidade do 
movimento) 
2. Terminações nervosas 
livres 
3. Terminações de Ruffini 
(direção e velocidade 
dos movimentos) 
4. Terminações 
Paciniformes 
(movimentos 
articulares rápidos) 
Vias de Condução dos Estímulos Sensoriais 
SISTEMA COLUNA DORSAL LEMNISCO 
 
 
CRUZA O LADO OPOSTO DA 
MEDULAATRAVÉS DO LEMNISCO 
MEDIAL 
 
 
 
 TRONCO CEREBRAL E TÁLAMO 
 
 
 
SISTEMA ÂNTERO LATERAL 
 
 
CRUZA O LADO OPOSTO DA MEDULA 
ATRAVÉS DAS COLUNAS BRANCAS 
ANTERIOR E LATERAL 
 
 
 
TERMINAM EM TODOS OS NÍVEIS DO 
T. CEREBRAL E TÁLAMO 
SEGMENTOSSOMÁTICOS DO CORPO 
 
 
RAÍZES DORSAIS DOS NERVOS ESPINHAIS 
Características Específicas 
SISTEMA COLUNA DORSAL LEMNISCO 
1) Sensações táteis refinadas 
2) Sensações táteis que exigem 
transmissão de pequenas 
intensidades 
3) Sensações fásicas, do tipo 
sensações vibratórias 
4) Sensações que sinalizam 
movimento por sobre a pele 
5) Sensações de posição 
6) Sensações de pressão 
SISTEMA ÂNTERO LATERAL 
1) Dor 
2) Sensações térmicas: frio e calor 
3) Sensações grosseiras de tato e 
pressão 
4) Sensações de cócegas e prurido 
5) Sensações sexuais 
 
Informações Coletadas na 
avaliação sensorial 
 Tipo se sensação afetada; 
 Quantificação de envolvimento; 
 Graduação do envolvimento; 
 Localização dos danos sensoriais; 
Procedimentos da avaliação 
sensorial: 
1. APLICAÇÃO DO ESTÍMULO; 
 
2. RESPOSTA AO ESTÍMULO (paciente) 
Equipamentos 
 Alfinete de cabeça grande / palito de dente; 
 2 tubos de ensaio com/sem rolhas; 
 Pincel de pêlos ou pedaço de algodão ; 
 Alguns objetos com: chave, caneta, moedas, etc... 
 Pesos de mesmo tamanho porém com graduação 
diferente; 
 Amostra de tecidos com várias texturas; 
 Monofilamentos de Semmes Wenstein - 
ESTESIÔMETRO 
Testes de sensibilidade 
 Sensações superficiais: 
• Dor; 
• Temperatura; 
• Tato leve; 
• Pressão; 
 
Testes de sensibilidade 
 Sensações Profundas (propriocepção): 
• Sentido do movimento (sinestesia); 
• Sentido de posição; 
 
Testes de sensibilidade 
 Sensações combinadas: 
• Esterognosia; 
• Localização Tátil; 
• Discriminação entre dois pontos; 
• Estimulação bilateral simultânea; 
• Barognosia; 
• Grafestesia; 
• Vibração; 
• Reconhecimento da textura 
Avaliação de sensibilidade 
utilizando o ESTESIÔMETRO 
 Permite qualificação e quantificação no teste 
de sensibilidade tátil e de pressão; 
 Conjunto com 6 monofilamentos de náilon ; 
 Fornecem pressão variando de 0,005g até 
300g; 
 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
MUSCULAR 
 
 
Prof. MSc. ALLAN KEYSER 
Tônus Muscular 
 É o estado de tensão permanente do 
músculo, de origem reflexa. É a 
resistência muscular ao movimento 
passivo, sem interferência do controle 
voluntário. 
 Variações: 
• Hipertonia; 
• Hipotonia; 
• Flacidez; 
Hipertonia 
 Aumento do tônus muscular acima 
do nível normal de repouso. 
 Manifestações clínicas: 
• Espasticidade; 
• Rigidez; 
• Espasmos; 
1- Espasticidade ou hipertonia 
Piramidal 
 Observada nas lesões do sistema piramidal 
(sistema motor voluntário – neurônio motor 
central); 
 Decorrente da perda da inibição do sistema 
motor voluntário sobre o neurônio motor 
periférico; 
 Hiperatividade dos fusos neuromusculares; 
 Aumento na resistência ao movimento 
passivo brusco; 
 Características: 
• Eletiva: Predomínio de alguns grupos musculares 
(flexores de MMSS e extensores de MMII); 
• Elástica: após distensão muscular , há um retorno 
do mesmo a atitude anterior; 
• Sinal de canivete: resistência no início 
desaparecendo ou reduzindo com a continuidade 
do mesmo; 
• Associada a Hiperreflexia, sinal de Babinski, 
automatismo medular e sincinesias; 
1- Espasticidade ou hipertonia 
Piramidal 
2- Rigidez ou Hipertonia 
Extrapiramidal 
 Lesões do sistema extrapiramidal 
(paleoestriado), apresenta as seguintes 
características: 
• É plástica: igual intensidade e resistência em 
todos os sentidos e durante todo o 
movimento 
• É Global: acomete todos os grupos 
musculares indistintamente 
• Sinal de roda dentada ou cano de chumbo 
• Aumento dos reflexos posturais; 
 Apresenta 2 subdivisões: 
1. Rigidez de decorticação (lesões do tronco 
cerebral): postura e contração sustentada 
em flexão de tronco e MMII 
 
2. Rigidez de descerebração (lesões do tronco 
cerebral): contração e postura sustentada de 
tronco e membros em extensão 
2- Rigidez ou Hipertonia 
Extrapiramidal 
3- Espasmo 
 Contração espontânea , involuntária e 
convulsiva de determinados grupos 
musculares ; 
 Quando vigorosos e dolorosos – 
CÃIMBRAS; 
 Apresentam diversas causas: lesões centrais 
(piramidais) até aumento de metabólitos; 
Hipotonia 
 Redução do tônus abaixo dos níveis normais 
em repouso; 
 Diminuição da resistência ao movimento 
passivo; 
 Reflexos de estiramento deprimidos; 
 Normalmente seguida de hiporefexia; 
 Perda da influência facilitatória sobre os 
motoneurônios , causada por lesão do 
cerebelo ou trato piramidais; 
Flacidez (choque) 
 Redução ou perda da condição tônica 
muscular , presente nas fases iniciais da 
lesão (estado de choque). 
Avaliação do Tônus 
 Pode ser influenciada por: 
1. Posição e interação dos reflexos tônicos; 
2. Estresse e ansiedade; 
3. Esforço/ movimento voluntário; 
4. Medicamentos; 
5. Estado do SNC 
Exploração do Tônus 
 Inspeção e posição do doente ao 
repouso; 
 Palpação; 
 Movimentação passiva rápida e lenta; 
 Controle do movimento voluntário, 
quando possível; 
1- Inspeção 
 Posição do paciente (largado, padrões 
anormais de postura, etc...) 
 Forma dos músculos (contorno 
muscular) pode indicar hipertonia 
2- Palpação 
 Realizada comparativamente entre um 
membro e outro ou grupos musculares 
proximais e distais; 
 Grau de enrijecimento muscular; 
3- Movimentação passiva 
1. Tônus normal: não há reação de 
resistência as variações de movimento, o 
membro se apresenta leve para o 
fisioterapeuta; 
2. Tônus aumentado: há sensação de 
resistência e dificuldade de movimentação 
com as variações do mesmo; 
3. Tônus diminuído: não há resistência e os 
membros aparentam pesados 
4- controle do movimento 
voluntário 
 Durante as atividades funcionais (sentar, 
levantar, etc...) 
 Movimentos segmentares isolados; 
Tabela de pontuação/graduação 
(O´Sullivan) 
0- resposta ausente (flacidez) 
1- resposta reduzida (hipotonia) 
2- resposta normal 
3- resposta exagerada (hipertonia leva a 
moderada) 
4- resposta sustentada (hipertonia grave) 
Tônus muscular (Escala de Ashworth): 
A escala é utilizada para avaliação de tônus e possui 
uma graduação da Flacidez(F) à Rigidez (5). 
 F- Flacidez 
 1- Nenhum aumento de tônus 
 2- Aumento leve do tônus 
 3- Aumento mais nítido do tônus , mas com 
movimentação fácil 
 4- Aumento considerável do tônus, com dificuldade 
para movimentar 
 5-Rigidez em flexão ou extensão 
 
Provas de Comprimento 
Muscular e Amplitude de 
Movimento 
 
 
Prof. Allan Keyser 
Objetivo 
 Determinar amplitude de comprimento 
articular: 
• Normal; 
• Limitada; 
• Excessiva; 
Noções importantes: 
 Movimento que aumenta a distância 
entre origem e inserção do músculo, 
alongando o músculo em direção oposta 
ao da contração; 
 
 O osso de origem deve ser colocado em 
posição fixa, enquanto que o de 
inserção será movido em alongamento; 
Considerações: 
 Músculo com comprimento excessivo: são 
fracos e sedem ao encurtamento dos 
músculos antagônicos; 
 Músculos encurtados: são fortes e mantêm 
músculos antagônicos em alongamento; 
 Estes desequilíbrios causaram alterações 
posturais importantes, de acordo com o grau 
de desequilíbrio; 
Amplitude de Movimento 
articular 
 Refere-se ao número de graus de 
movimento em uma articulação, ou o 
grau de liberdade da mesma; 
Amplitude de comprimento 
muscular 
 Também expressa a graduação 
(graus) do movimento articular, porém 
relacionando-se ao comprimento do 
músculo. 
Músculos Uni ou Biarticulares 
 Músculos Uniarticulares: amplitude de 
movimento articular = amplitude de 
comprimento muscular (normal, limitada 
ou excessiva); 
 Músculos Biarticulares: amplitude de 
comprimento muscular normal < 
amplitude de movimento total das 
articulações que o músculo atravessa; 
Mensuração de ADM, a partir de 
músculos biarticulares 
 Será necessário relaxar o músculo 
sobre uma articulação, para determinar 
a ADM completa da outra. 
 
Ex.: Reto femoral –flexão do quadril e 
extensão do joelho 
Princípios 
 ADM e ACM expressas em graus; 
 Músculo Uniarticular : se alonga por toda a 
ADM permitida pela articulação que ele 
cruza; 
 Músculo biarticular: não se alonga por toda a 
ADM das duas articulações, mas pode ser 
alongado sobre uma articulação, desde que 
não seja alongado sobre a outra; 
Flexores do quadril 
 Encurtamento dos flexores do quadril uni e 
biarticulares simultaneamente; 
 Encurtamento dos flexores do quadril 
biarticulares , uniarticulares normais; 
 Encurtamento dos flexores do quadril 
uniarticulares , biarticulares normais; 
 Encurtamento do sartório; 
 Encurtamento do tensor da fáscia lata 
 Comprimento excessivo dos flexores do 
quadril; 
 
Teste para comprimento dos 
Isquiotibiais 
 Isquiotibiais uniarticulares (cabeça curta 
do bíceps); 
 Isquiotibiais biarticulares (elevação da 
perna extendida); 
 Comprimento normal ou excessivo dos 
Isquiotibiais biarticulares; 
Flexibilidade da coluna e comprimento 
dos isquiotibiais (sentado com 
inclinação para frente) 
 VARIAÇÕES: 
• Isquiotibiais e coluna normais; 
• Isquiotibiais e coluna mais flexíveis;/ 
• Isquiotibiais com comprimento excessivo e 
coluna lombar retraída; 
• Isquiotibiais retraídos e coluna flexível; 
• Isquitibiais retraídos e coluna superior 
excessivamente flexível; 
Isquiotibiais e coluna normais 
Isquiotibiais retraídos e coluna 
flexível 
Isquiotibiais com comprimento 
excessivo e coluna lombar 
retraída 
Comprimento normal da coluna 
soperior. Lombar, isquiotibiais e 
gastrocnêmio encurtados 
Contratura dos músculos da 
coluna lombar e paralisia dos 
MMII 
Coluna vertebral 
 Flexão da coluna torácica; 
 Flexão das colunas cervicais e lombar; 
 Extensão da coluna torácica; 
 Extensão da coluna cervical; 
 Extensão da coluna lombar; 
Flexores plantares 
 Flexor plantar uniarticular; 
 Flexores plantares biarticulares; 
Cintura escapular e ombro 
 Comprimento de peitoral maior; 
 Comprimento de peitoral menor; 
 Redondo maior, grande dorsal; 
rombóides; 
 Comprimento dos rotadores mediais 
(internos); 
 Comprimento dos rotadores laterais; 
Amplitude de movimento 
(ADM) 
• Quantidade de movimento de uma 
articulação; 
• Mensurada em graus; 
Qualidade da Flexibilidade 
 Elasticidade, que é a capacidade de músculos e 
tendões que cruzam a articulação, em 
aumentarem e diminuírem o seu comprimento 
em função do movimento solicitado. 
 
 Plasticidade, que é o grau de deformidade 
temporária que estruturas musculares e 
articulares sofrem durante a execução de 
determinado movimento. 
 
Finalidades da Avaliação da 
ADM 
 
 Identificar o grau de perda 
 Determinar a perda funcional 
 Avaliar e reavaliar o paciente após o tratamento 
 Quantificar os parâmetros obtidos 
 Fins de pesquisa 
 Determinar presença ou ausência de disfunção; 
 Estabelecer um diagnóstico; 
 Desenvolver objetivos de tratamento; 
 Avaliação da evolução do tratamento; 
 Modificar o tratamento; 
 Motivar o paciente; 
 Pesquisar e demonstrar a eficácia de 
determinados tratamentos; 
 Fabricação de órteses ; 
Informações da medida articular 
Fatores que interferem na 
ADM 
• Confiabilidade das mensurações do ângulo articular. 
• Idade; 
• Sexo; 
• Ocupação ou atividade; 
• Estruturas articulares; 
• ADM ativa; 
• ADM passiva; 
Sensação final 
• Limitação de um a ADM promovida por um 
determinado tipo de estrutura, gerando uma 
sensação característica. 
• Sensação final normal (fisiológica) 
• Sensação final anormal (patológica) 
 
Contra-indicações da 
avaliação da ADM 
1. Luxação ou fratura não consolidada; 
2. PO imediato, desde que a movimentação 
coloque em risco a cirurgia ou a 
cicatrização; 
3. Suspeita de miosite ossificante ou 
calcificação ectópica 
Cuidados para a realização da 
avaliação da ADM 
1. Presença de processo infeccioso ou inflamatório 
articular ou peri-articular; 
2. Osteoporose severa; 
3. Pacientes sob ação de medicamentos analgésico 
ou relaxante muscular; 
4. Hipermobilidade; 
5. Condições dolorosas agravadas pela dor; 
6. Suspeita de anquilose óssea; 
7. Fraturas recém consolidadas; 
Instrumentos Utilizados para 
medir a ADM 
 Goniômetro 
 Dinamômetro Isocinético 
 Fotogrametria 
 Fitas métricas 
 Fleximetro 
 
FGV 2010 
CONCURSO PÚBLICO 
PREFEITURA DE TUCURUÍ 
CONCURSO PÚBLICO 
TESTES DE FORÇA 
MUSCULAR 
 
 
Prof. MSc Allan Keyser 
Teste de força manual 
 Avaliação da função e da força de 
músculos individuais e/ou em grupos 
musculares, através da execução do 
movimento contra a ação da gravidade 
ou de uma resistência imposta. 
Objetivos dos testes 
musculares manuais 
1. Estabelecer base para reeducação 
muscular e/ou exercícios 
2. Determinar grau de funcionalidade 
3. Determinar a necessidade de 
aditamentos ortóticos 
4. Complementação do diagnóstico 
5. Parâmetros de evolução do tratamento 
e prognóstico 
Terminologias 
1. Força muscular 
2. Torque 
3. Endurance muscular 
4. Fadiga muscular 
5. Trabalho/treinamento excessivo 
6. Insuficiência ativa 
7. Amplitude de trabalho muscular 
8. Contração isométrica 
9. Contração concêntrica 
10. Contração excêntrica 
11. Contração isocinética 
CONSIDERAÇÕES 
 FORÇA MUSCULAR: quantidade máxima de tensão 
ou força que um músculo ou grupo muscular 
consegue exercer em um esforço máximo 
 
 TORQUE: tendência de uma força em girar uma 
alavanca ao redor de um eixo. 
 
 ENDURANCE: capacidade de um músculo ou grupo 
muscular de realizar contrações repetidas contra 
uma resistência ou de manter uma contração 
isométrica por um período de tempo. 
CONSIDERAÇÕES 
 TRABALHO EXCESSIVO 
 
 AMPLITUDE DE TRABALHO MUSCULAR 
 
 INSUFICIÊNCIA ATIVA: Quando um músculo que 
trabalha em mais de articulações exerce movimento 
em todas as articulações e se encurta ao ponto de 
não mais exercer tensão. 
CONCURSO 
13 - Torque pode ser definido como: 
a) o efeito de uma força que tende a causar a rotação 
ao redor de um eixo; 
b) o efeito de uma força que causa a traslação ao redor 
de um plano; 
c) a resultante das forças obtida através de um movimento 
espiral; 
d) a resultante das forças obtida através de vários 
movimentos rotacionais; 
e) o efeito resultante de uma força maior que a força 
inicial. 
CONCURSO 
14 - Em relação aos efeitos do alongamento muscular 
pode-se afirmar que 
a) quanto menor for o comprimento do músculo, maior 
será sua capacidade de produzir tensão, até um determinado 
limite; 
b) quanto maior for o comprimento do músculo, maior será sua 
capacidade de produzir tensão, até um determinado limite; 
c) comprimento e tensão musculares não podem ser 
relacionados; 
d) comprimento e tensão musculares não são propriedades 
musculares; 
e) o alongamento diminui o efeito do torque. 
Classificação funcional 
dos músculos 
 Agonista 
 Antagonista 
 Sinergista 
–Neutralizadores / oponentes 
–Conjuntos 
–Fixadores / estabilizadores 
 
Fatores que afetam a força 
1. Idade 
2. Sexo 
3. Tipo de contração 
4. Comprimento do músculo 
5. Velocidade de contração 
6. Treinamento prévio 
7. Posição articular 
8. Temperatura 
9. Fadiga 
10. Períodos do dia 
 
Avaliação manual da força 
muscular 
TESTE INDIVIDUAL 
X 
TESTE EM GRUPO 
POSICIONAMENTO DA 
ARTICULAÇÃO 
 Posição articular de coaptação total 
(travada) 
 Posição articular de impactação parcial 
Princípios gerais 
 Conhecimento anatômico, cinesiológico 
e biomecânico 
 Compensação dos movimentos de 
substituição 
 Habilidade na aplicação da resistência 
 Experiência no conhecimento dos 
variáveis graus de força 
Procedimentos de avaliação 
1. Explicação e orientação 
2. Posição do paciente 
3. Estabilização do segmento 
4. Aplicação da resistência 
 
Obs.: testa-se primeiro a forçanormal 
(membro não afetado) 
GRADUAÇÃO 
 3 fatores básicos são levados em 
consideração: 
 
– O peso do membro ou segmento distal com um efeito 
mínimo da gravidade sobre o eixo móvel; 
 
– O peso do membro mais a gravidade sobre o membro ou 
segmento; 
 
– O peso do membro ou do segmento mais a gravidade mais 
uma resistência manual 
GRADUAÇÃO 
 O sistema de graduação baseia-se nos 
seguintes fatores: 
1. A quantidade de resistência aplicada manualmente é que 
determina a força; 
2. A capacidade de um músculo ou grupo muscular de 
movimentar uma parte através de uma ADM completa 
também determina força; 
3. A evidência da presença ou ausência de uma contração à 
palpação ou à observação, também determina força muscular; 
4. Os graus são obtidos com base nos efeitos da gravidade e na 
resistência manual. 
Precauções para aplicação dos 
testes de força manual 
1. Inflamação 
2. Dor 
3. Histórico de problemas 
cardiovasculares 
4. Cirurgia abdominal ou herniação 
abdominal 
5. Influencia da fadiga 
6. Trabalho excessivo prejudicial 
FGV 2010 
FGV 2010 
12 - Para realizar o teste funcional de força muscular dos 
músculos gastrocnêmios e solear simultaneamente, para os 
graus 3, 4 e 5, o examinador solicita ao paciente para 
permanecer na seguinte posição: 
 
 
a) deitado em decúbito dorsal, com flexão de perna sobre coxa, 
com resistência imposta no pé; 
b) deitado em decúbito lateral com alinhamento longitudinal de 
perna e coxa, e resistência imposta na parte posterior do 
calcanhar; 
c) sentado com a perna pendente e resistência imposta na parte 
posterior do calcanhar; 
d) de pé, apoiando as mãos discretamente em uma mesa, com 
extensão de perna sobre coxa e com o outro membro inferior 
sem apoio no solo; 
e) de pé, apoiando as mãos discretamente em uma mesa, com 
semiflexão de perna sobre coxa, com o outro membro inferior 
apoiado no solo. 
CONCURSO PREFEITURA DE SANTANA 
CONCURSO PREFEITURA DE VÁRZEA PAULISTA 
CONCURSO PREFEITURA DE VÁRZEA PAULISTA 
CONCURSO PARANÁ 
FGV 
TESTES ESPECIAIS E 
FUNCIONAIS 
Prof. Allan Keyser de Souza Raimundo 
Fisioterapeuta – UNOESTE/SP – 1995 
Especialista em Fisioterapia Traumato-ortopédica e Reumatológica – 
UnB/DF – 2000 
Mestre em Ciências da Saúde – UnB/DF – BIOMECÂNICA DA 
LOCOMOÇÃO - 2005 
Autor do livro: Guia Prático de Testes Especiais e Funcionais do 
Aparelho Locomotor - 2005 
 
Definição 
 Movimentos ou posicionamentos específicos, 
realizados passiva ou ativamente, que 
tentam reproduzir ou caracterizar uma 
determinada sintomatologia, presente em 
algumas patologias. 
 
 Os testes são baseados na função das 
articulações, músculos, tendões, ligamentos 
e nervos. 
 Os testes são positivos, ou um sinal está presente, 
quando o procedimento reproduz a queixa ou o sintoma 
do paciente. 
 
 Se os mesmos causarem dor ou sintomas diferentes, 
apesar de significativo o achado, o resultado não será 
positivo para o que o teste propôs. 
 
 Um achado subjetivo, quando compatível com um 
resultado de um teste, torna-se um achado objetivo. 
 Durante a realização dos testes, o examinador 
deve usar técnicas que anulem a tendência 
humana de exagerar. 
 
 O examinador deve realizar muitos testes para 
que o paciente não saiba que função tecidual 
específica está sendo testada. 
 
 A interpretação e análise dos procedimentos do 
exame dependem não apenas da confiabilidade 
e validade dessas medidas mas também da 
sensibilidade e especificidade dos sinais 
evocados pelos procedimentos de teste. 
 
 Com o tempo e a exposição de uma 
enormidade de patologias ortopédicas, os 
examinadores desenvolvem uma perícia e 
exatidão necessária para interpretar o resultado 
dos testes. 
 Testes de grande confiabilidade; 
 
 Testes de menor confiabilidade, ou uma maior 
associação com outras sintomatologias; 
 Fatores que podem influenciar a 
positividade dos testes: 
 
• Restrição de ADM; 
• Déficit de força; 
• Associação de patologias; 
• Insegurança na realização do teste; 
• Conhecimento dos procedimentos por parte do 
paciente; 
 
 Ombro : inúmeros testes e maior margem de 
erros 
 Joelho : testes difíceis de serem realizados 
porém maior confiabilidade nos resultados 
 Coluna : menor variação sintomatológica apesar 
da grande quantidade de testes 
 Demais articulações: pouca quantidade de 
testes 
OMBRO 
 Cabeça longa do bíceps: 
1. YERGASON 
2. SPEED (PALM UP TEST) 
3. ROTAÇÃO PASSIVA DO OMBRO (TESTE DO 
ESTALIDO ; TESTE DO LIGAMENTO TRANSVERSO 
UMERAL) 
4. ABBOTT-SAUNDES 
5. LUDINGTON 
 
 Síndrome do impacto: 
1. NEER; 
2. NEER MODIFICADO; 
3. HAWKINS e KENNEDY 
4. JOBE (INFLAMAÇÃO DO SUPRA ESPINHOSO) 
 
 Luxação ou instabilidade gleno-umeral 
• ANTERIOR 
1. APREENSÃO PARA DESLOCAMENTO – 
CRANK TEST 
2. GAVETA – DRAWER TEST 
3. TRANSLAÇÃO – LOAD AND SHIFT TEST 
4. FEAGIN 
5. SINAL DE SULCO – GAVETA INFERIOR 
• POSTERIOR: 
1. JERK TEST – DESLOCAMENTO POSTERIOR 
 LABIO GLENOIDAL OU ART. AC: 
1. O`BRIEN 
2. ADUÇÃO HORIZONTAL FORÇADA 
 LESÃO DE MANGUITO ROTADOR 
1. APLEY – COÇAR DE APLEY 
2. SINAL DE CODMAN – QUEDA DO BRAÇO 
3. ARCO DOLOROSO 
 TESTES CURINGA 
1. YOCUN (manguito rot.,bursite, lesão de AC, 
lesão de labio glenoidal) 
2. DUGAS (Cab. Longa do bíceps, luzação GU) 
3. MANOBRA DE MAZION (manguito rot.,bursite, 
lesão de AC, lesão de labio glenoidal) 
 
 
 
 TESTES PARA MUSCULOS 
ESPECÍFICOS 
1. PATTE – INFRA ESPINHAL 
2. LIFT OFF TEST - SUBESCAPULAR 
 SINDROME DO DESFILADEIRO : 
1. ADSON 
2. MANOBRA DE HALSTED 
3. MANOBRA DE ALLEN 
4. TESTE DA HIPERABDUÇÃO 
5. ROOS 
6. WHRIGHT 
COTOVELO 
 COZEN – cotovelo de tenista 
 Cotovelo de golfista 
 Estresse em varo\valgo – instabilidade do 
cotovelo 
 MILL – (epicondilite lateral) 
 TINEL – neurite ulnar 
PUNHO, MÃO E DEDOS 
 PHALEN 
 PHALEN INVERSO 
 Teste de torcer (STC ou epicondilite lateral) 
 TINEL – neurite mediano 
 WATSON – instabilidade do escafóide 
 FINKELSTEIN – D´Quervain 
 TESTE DE ALLEN – perfusão a. Ulnar e radial 
 BUNNEL-LITTLER ( Contratura das art. 
Interfalangeana) 
 SINAL DE FROMENT (teste da folha) – neurite ulnar 
QUADRIL 
 INFLAMAÇÃO SACRO-ILÍACA: 
1. PATRICK (FABERE) 
2. COMPRESSÃO ILÍACA 
3. SINAL DE GAESLEN 
4. LEWIN-GAESLEN 
5. TESTE DE ABERTURA (ESTIRAMENTO) 
6. LAGUERRE (patrick ativo) 
7. YOMAN 
8. ÁPICE SACRO 
 
 
QUADRIL 
 
 SINAL DE ALLIS (comprimento do MI) 
 ELY – quadríceps 
 LACAMBRE – (comprimento do MI) 
 BIGORNA – fraturas em MI 
 TRENDELEMBURG 
 OBER – abdutores 
 THOMAS e THOMAS MODIFICADO 
 
JOELHO 
 PATELA 
1. APREENSÃO PARA DESLOCAMENTO DA PATELA 
2. SINAL DE CLARKE – COMPREENSÃO PATELAR 
3. TESTE DE WALDRON – TESTE DO RANGIDO 
4. RECHAÇO PATELAR – SINAL DE TECLA 
 
 MENISCO 
1. COMPRESSÃO DE APLEY 
2. McMURRAY 
3. TESTE DE BRAGARD 
4. TESTE DE PAYER 
 
 
JOELHO 
 LCA: 
1. LACHMANN 
2. GAVETA ANTERIOR 
3. PIVOT-SHIFT 
4. JERK TEST 
 
 
JOELHO 
 ESTRESSE VARO\VALGO – LCM e LCL 
 GAVETA POSTERIOR – LCP 
 TESTE RECURVATO (SINAL DA GRAVIDADE) – 
LCP 
 
JOELHO 
TORNOZELO e PÉ 
 SINAL DE HOMAN 
 ESTABILIDADE MEDIAL E LATERAL 
 GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR 
 STRUNSKY 
 THOMPSON 
 SINAL DE TINEL 
COLUNA CERVICAL 
 INSUFICIÊNCIA VERTEBRO-BASILAR: 
1. TESTE DE DEKLEYN 
2. MANOBRA DE HALLPIKE 
3. TESTE DE HAUTANT 
 COMPRESSÃO DE RAIZ NERVOSA: 
1. DISTRAÇÃO CERVICAL – TRAÇÃO CERVICAL 
2. COMPRESSÃO CERVICAL 
3. COMPRESSÃO FORAMINAL 
4. COMPRESSÃO DE JACKSON 
5. COMPRESSÃO CERVICAL MÁXIMA 
COLUNA CERVICAL 
 MANOBRA DE O´DONOGUE – distensão muscular 
 DEPRESSÃO DO OMBRO – inflamação plexual 
 SOTTO-HALL – Inflamação meníngea 
 KERNIG – inflamação meníngea 
 SINAL DE LINDNER – inflamação meníngea 
COLUNA CERVICAL 
COLUNA LOMBAR 
 LOMBOCIATALGIA: 
1. TESTE DE BECHTEREW 
2. LASEGUE 
3. SINAL DE LASEGUE 
4. REBOTE DE LASEGUE 
5. SENTAR DELASEGUE 
6. SINAL DE TURYN 
7. SINAL DE SICARD 
8. SINAL DE BRAGARD 
 SINAL DE BONNET – síndrome do piriforme 
 TESTE DE NACHLAS – disfunção lombo-sacra ou 
inflamação sacro-ilíaca 
 ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA – 
lombosacralgia ou lombociatalgia 
 MILGRAN – pressão intra-tecal 
 HOOVER – simular teste de elevação ou milgran 
 
COLUNA LOMBAR

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