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Responsabilidade do Concessionário e Instrumentos Administrativos

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Disc.: DIREITO ADMINISTRATIVO APLICADO Turma: 1019
Aluno: YASMIN BIANCA DOS SANTOS MACEDO Matr.: 201902276981
Prof.: PATRICIA DE VASCONCELLOS KNOLLER Nota: 3,00 pts.
5444611404 03/06/2022 10:37:23
 
 1. Ref.: 7630162
A respeito da responsabilidade do concessionário pelos danos causados a terceiros, é correto afirmar que
 
Nenhuma das alternativas está correta. 
 
os danos que resultem de atividade diretamente constitutiva do desempenho do serviço, ainda que realizado
de modo culposo, no caso de insolvência do concessionário, causam a responsabilidade subsidiária do poder
concedente.
os prejuízos de terceiros advindos de comportamento do concessionário, alheio à própria prestação do
serviço, são suportáveis pelo concedente, no caso de o concessionário estar insolvente.
só há que se falar em responsabilidade solidária do Estado no caso dos prejuízos de terceiros advindos de
comportamento do concessionário alheio à própria prestação do serviço e no caso de haver dolo ou culpa do
concedente ou do concessionário.
 
se o concessionário gera o serviço por sua conta, risco e perigos, responderá pelos prejuízos causados a
terceiros e ligados à prestação do serviço, tendo-se, todavia, para que tal responsabilidade seja instaurada,
de levar-se em conta, além da relação causal entre a atividade e o dano, o dolo ou a culpa da pessoa
jurídica.
Respondido em 03/06/2022 11:24:20
 
 2. Ref.: 7630542
Em relação à utilização de instrumentos administrativos colocados à disposição da Administração para intervenção
em propriedade privada, é correto afirmar:
 
A imposição administrativa para que o particular mantenha seu imóvel urbano limpo e roçado, ou ainda a
vedação para que o particular possa estar construindo acima de determinado número de pavimentos em
edifício urbano, caracterizará a limitação administrativa.
 
Quando a Administração faz uso transitório, remunerado ou gratuito, de bens particulares para a execução
de obras, atividades ou serviços públicos, ou de interesse público, estará se utilizando da requisição
administrativa.
A utilização de propriedade particular a fim de possibilitar a realização e conservação de serviços e obras
públicas, mediante indenização dos prejuízos efetivamente comprovados pelo particular proprietário, através
de imposição de um ônus real de uso, caracteriza a desapropriação.
 
Quando ocorre a imposição estatal ao particular, através de decreto administrativo, obrigando-o a um
compartilhamento da posse de seu imóvel, em nome do interesse público, em casos de utilidade pública,
estará a Administração se utilizando da desapropriação indireta.
Quando a Administração se utiliza de um bem móvel particular, em uma situação de especial interesse
público a ser tutelado de forma inevitável e premente, estará se utilizando da ocupação temporária.
Respondido em 03/06/2022 11:25:35
 
 3. Ref.: 7629865
(Cretella Jr/Adaptado) Considere que determinado Município declarou de utilidade pública, para fins de
desapropriação, um terreno particular. Algum tempo depois, ingressou em juízo com ação expropriatória, tendo
obtido a imissão provisória de posse. Três meses depois foi realizada a avaliação e somente após dez meses do
início da ação foi efetuado o depósito final do preço. Pergunta-se: desde quando devem ser computados os juros
compensatórios?
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630162.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630542.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7629865.');
 
A partir da declaração de utilidade pública.
A partir da propositura da ação.
A partir da data da avaliação. 
Nenhuma das respostas é correta, pois os juros compensatórios são devidos somente após o decurso de um
ano e dia, sem que haja efetuado o depósito do preço.
 
 A partir da imissão provisória da posse. 
Respondido em 03/06/2022 11:26:47
 
 4. Ref.: 7630015
Considere que tenha sido realizada uma regular desapropriação de um imóvel privado, por um determinado
Município da Federação, cuja finalidade era para a construção de uma Clínica da Família no local. Mais tarde, já
ultimada a desapropriação, o antigo proprietário do imóvel expropriado verificou que houve a transferência do
imóvel, sem qualquer formalidade, para o funcionamento de estabelecimento comercial de um certo vereador.
Inconformado com o ocorrido, o antigo proprietário expropriado vai em busca de orientação jurídica através de
consulta a um advogado. Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa com a orientação correta a ser
dada pelo advogado consultado:
 O antigo proprietário deve demandar judicialmente o Município, buscando reaver o imóvel de volta,
devolvendo o valor da indenização recebida, exercendo seu direito de preferência. 
A conduta do Município não é vedada pelo ordenamento jurídico, ainda que tenha havido uma tredestinação
do imóvel desapropriado.
Nenhuma das alternativas está correta.
A conduta do Estado não é passível de controle judicial, porque diz respeito ao mérito administrativo, o que é
vedado segundo nosso ordenamento jurídico.
 Não cabe reivindicar o imóvel judicialmente, restando ao antigo proprietário postular reparação pelos danos
materiais e morais suportados.
Respondido em 03/06/2022 11:30:33
 
 5. Ref.: 7630184
Acerca da atuação do Estado no domínio econômico, assinale a alternativa que apresenta erro:
O Estado não é inteiramente livre para intervir no domínio econômico.
O sistema da livre iniciativa significa que as atividades econômicas são, em regra, atribuídas aos
particulares.
 
 O Estado tanto atua como regulador da ordem econômica, como, ante certos pressupostos, também exerce
atividades econômicas.
O liberalismo econômico atual sofre mitigações ditadas pelo princípio da justiça social.
 No sistema liberal capitalista, o Estado só tem atuação reguladora, cabendo aos particulares explorar o setor
econômico.
Respondido em 03/06/2022 11:11:40
 
 6. Ref.: 7630139
(TJE-PI/Adaptado) Quanto à concessão e à permissão de serviço público, é correto afirmar:
 
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630015.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630184.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630139.');
A concessão decorre de ato unilateral discricionário e a permissão de acordo de vontades vinculado,
dispensada, nesta última hipótese, a licitação. 
É vedada por lei a concessão de serviço público quando se tratar de serviço próprio do Estado ou que vise a
prestação de atividade de essencial interesse público.
Encampação é o nome que se dá à rescisão bilateral da concessão, quando justificada pelo interesse público,
fazendo o concessionário jus ao ressarcimento de eventuais prejuízos.
 Em qualquer caso de extinção da concessão é cabível a incorporação dos bens do concessionário necessários
ao serviço público, pelo poder concedente, com ou sem indenização.
O objeto da permissão é a transferência da titularidade e a execução de serviço público ao particular, a título
oneroso, mas por conta e risco do poder concedente e do permissionário.
 
Respondido em 03/06/2022 11:20:04
 
 7. Ref.: 7630446
Considere que o Governador de determinado estado da federação solicita parecer à sua Procuradoria, indagando
sobre a possibilidade de extinção de uma servidão administrativa que não apresenta mais interesse público. O
pedido decorre de dúvida do Governador em razão de que a servidão administrativa tem natureza jurídica de
direito real, sendo uma de suas características a perpetuidade. Quais as informações relevantes que devem
constar no parecer apresentado pela Procuradoria em resposta à consulta do Governador?
A servidão não poderá ser extinta sem antes ser indenizado o particular proprietário do bem sobre o qual foi
constituída a servidão, que obrigatoriamente experimenta algum prejuízo pela utilização perpétua do seu
bem, que está à disposição do interesse público.
 A servidão não poderá ser extinta, tratando-se de forma de intervenção estatal perpétua, que deve ficar para
sempre a serviçodo interesse público, uma vez que foi definitivamente incorporada ao patrimônio público.
 Apesar da perpetuidade, a servidão poderá ser extinta sobrevindo novo interesse público, mas esta não se
desconstituirá apenas pelo não uso, sendo necessário procedimento formal no RGI.
A servidão poderá ser extinta a qualquer momento, apesar da perpetuidade, mediante ato de declaração
discricionária do Governador nesse sentido, sem maiores formalidades.
Nenhuma das alterna�vas contém a orientação correta a ser dada ao Governador.
Respondido em 03/06/2022 11:37:09
 
 8. Ref.: 7630349
Considere que determinada empresa concessionária, após firmar contrato com o Município do Rio de Janeiro,
apresente problemas financeiros e se veja obrigada a pedir recuperação judicial, obtendo o seu deferimento.
Nessas condições e considerando o efeito para a concessão de serviço público, assinale a alternativa correta.
O concedente deverá rescindir a concessão, motivando o ocorrido.
 O concedente deverá promover a alteração unilateral do contrato de concessão.
 O concedente deverá promover a rescisão judicial do contrato, já que a situação já estava previamente
judicializada com a recuperação judicial.
Nenhuma das respostas está correta considerando-se o posicionamento dos tribunais a respeito.
Se a concessionária informar o fato ao concedente, não ensejará deste nenhuma providência específica, pois
houve o deferimento pelo poder Judiciário.
Respondido em 03/06/2022 11:10:20
 
 9. Ref.: 7629887
(Cretella Jr/Adaptado) Quanto ao tema do serviço público, assinale a alternativa correta. Nas concessões de
serviço público, a regra da exceptio non adimpleti contractus não deve ser aplicada porque
 
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630446.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7630349.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7629887.');
o serviço público, nesse caso, obedece à imprevisibilidade dos contratos.
 o serviço público é informado pelo princípio da continuidade.
a concessão é ato de liberalidade.
concedente e concessionário estão nas mesmas condições jurídicas.
A concessão é ato de gestão.
Respondido em 03/06/2022 11:02:34
 
 10. Ref.: 7629915
Considere que determinado Município tombou um imóvel particular, por meio de regular procedimento, a fim de
ver preservado seu valor histórico e cultural. Inconformado, o proprietário do imóvel ajuizou ação em face do
Município, alegando que pretendia dar outra destinação econômica ao imóvel, incompatível com o tombamento e
para a qual já possuía, inclusive, alvará. De acordo com a situação hipotética, com base no ordenamento jurídico
em vigor e com o entendimento dos tribunais acerca da matéria, pode-se afirmar que cabe ao proprietário alegar e
pleitear judicialmente
indenização por desapossamento administrativo, comprovada a restrição parcial sobre o bem imóvel,
cumulada com juros compensatórios.
 desapropriação indireta do imóvel, em virtude das limitações administrativas impostas à conservação do
bem.
isenção de tributos municipais, ema vez que o tombamento não justifica a imposição de indenização.
 indenização pelos prejuízos causados ou permuta de seu imóvel com outro bem de propriedade do Município,
ou a ser desapropriado, onde o particular possa realizar o seu empreendimento.
indenização pelos prejuízos financeiros anormais, comprovados e decorrentes da restrição administrativa
imposta ao imóvel.
Respondido em 03/06/2022 11:36:43
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7629915.');

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